• Nenhum resultado encontrado

Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Instituto Politécnico da Guarda – IPGym e Escola de Natação (Guarda)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Instituto Politécnico da Guarda – IPGym e Escola de Natação (Guarda)"

Copied!
150
0
0

Texto

(1)

IPG

Polytechnic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Ana Cristina Silva Ferreira

(2)

1

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Ana Cristina Silva Ferreira

Julho 2015

(3)

2

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Instituto Politécnico da Guarda

Ana Cristina Silva Ferreira

Relatório para obtenção do grau de licenciado em Desporto

(4)

i

Ficha de Identificação do Estágio Curricular

Nome do Discente: Ana Cristina Silva Ferreira Número do Aluno:5007691

Curso: Desporto

Grau: Obtenção da Licenciatura em Desporto

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Diretor ESECD: Professor Doutor Pedro José Arrifano Tadeu Diretora do Curso: Professora Doutora Carolina Vila-Chã Docente Coordenador Estágio: Professor Doutor Mário Costa

Grau Académico: Doutoramento em Ciências do Desporto

Entidade Acolhedora

Instituição acolhedora de Estágio: Instituto Politécnico da Guarda – IPGym e Escola

de Natação

Endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro nº50, 6300-559 Guarda Telefone: +351271220100

Email:ipg@ipg.pt

Tutor de Estágio: Maria João Pires Vaz Cardoso da Silva

Grau Académico: Licenciatura em Ensino Básico com variante em Educação

Física

Data de Inicio: 01 de Outubro de 2014 Data de Finalização: 06 de Junho de 2015

(5)

ii

Agradecimentos

De uma forma geral, agradeço a todas as pessoas que directa ou indirectamente contribuíram para a realização e bom funcionamento do meu estágio, pela colaboração, disponibilidade e apoio prestados.

Em primeiro lugar, um sincero agradecimento ao Professor Doutor Mário Costa e à Professora Maria João Silva por toda a disponibilidade, empenho, críticas e sugestões, demonstrados ao longo da realização do meu estágio curricular e por me terem proporcionado momentos valiosos de aprendizagem.

A todos os docentes do curso Desporto da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, em especial à Professora Natalina Casanova e Professora Bernardete Jorge por toda a dedicação, empenho, carinho e por se terem mostrado desde sempre disponíveis e prontas a ajudar.

Aos meus pais, irmãs e a toda a minha família, um agradecimento muito especial e cheio de carinho pela paciência, por todos os esforços que fizeram para que fosse possível concluir a minha licenciatura e por serem os melhores do mundo.

Ao André Pereira, por todo o apoio, dedicação, carinho, e motivação que me deu nos momentos em que me fui abaixo. Um muito obrigado por estares sempre presente.

Às minhas amigas Joana Branco, Raquel Demétrio, Vanessa Cruz e Miriam Ribeiro, e aos meus amigos e colegas de estágio Débora Marques, Daniel Fonseca e Ricardo Martins por terem acompanhado este meu percurso, pela ajuda, força e compreensão, e por estarem presentes nos bons e maus momentos.

Para finalizar, agradeço á cidade da Guarda por me ter proporcionado momentos únicos e por me ter dado a conhecer pessoas que ficarão para sempre gravadas no meu coração, e ao Instituto Politécnico da Guarda, por me proporcionar toda uma aprendizagem polivalente e uma excelente formação.

(6)

iii

Resumo

O presente documento tem como objetivo refletir sobre todas as vivências que decorreram ao longo do Estágio Curricular em Exercício Físico e Bem-Estar, que teve lugar no Instituto Politécnico da Guarda, situado na cidade da Guarda, sob a orientação do Professor Doutor Mário Costa, ao longo do ano lectivo 2014/2015. O estágio foi desenvolvido no IPGym e Escola de Natação.

O Estágio insere-se no plano de formação e obtenção da licenciatura em Desporto com o objetivo de consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo do mesmo, ao qual requer a elaboração de um relatório que documente todo o processo de formação, reflectindo sobre as três áreas de intervenção: atividades de grupo; sala de exercício; atividades aquáticas. O estágio curricular foi organizado em três fases de desenvolvimento: (1) Fase de integração e planeamento, que passa pelo conhecimento da dinâmica do funcionamento da instituição; (2) Fase de intervenção, na qual existe uma participação autónoma na leccionação das aulas e sessões de treino e uma observação periódica de sessões orientadas por profissionais; (3) Fase de conclusão e avaliação, onde se pretende avaliar a congruência entre os objetivos definidos e atingidos e reflectir sobre a pertinência das metodologias e recursos utilizados através da elaboração do relatório final de estágio.

O estágio teve duração de 440,5 horas (de contacto), que foram distribuídas semanalmente de segunda a sexta-feira durante o ano letivo.

A concretização do estágio curricular, proporcionou grandes momentos de aprendizagem e possibilitou a transferência de conhecimentos e experiências. Adquiri e aperfeiçoei diversas competências nas diferentes áreas de intervenção, nomeadamente no que diz respeito à aquisição de novos modelos de ensino, capacidade de seleção dos métodos e técnicas de ensino mais adequados, saber-estar enquanto instrutor/monitor, à prescrição adequada do exercício tendo em conta os objetivos dos clientes, e ainda desenvolvi autonomia, responsabilidade e criatividade.

(7)

iv

Palavras-Chave: Atividades de academia; Atividades aquáticas; Prescrição do

(8)

v

Índice Geral

Agradecimentos ... ii

Resumo ... iii

Índice Geral ... v

Índice de Figuras ... vii

Índice de Tabelas ... viii

Lista de Siglas ... ix

Introdução ... 1

Parte I.Caracterização e Análise da Entidade Acolhedora ... 4

1.1 Recursos Humanos ... 5

1.2 Recursos Físicos ... 6

1.3 Recursos Materiais ... 8

Parte II.Objetivos e Planeamento do Estágio ... 13

2.1 Áreas de Intervenção... 13

2.2 Objetivos do Estágio ... 16

2.2.1 Objetivos Gerais ... 16

2.2.2 Objetivos Específicos... 16

2.3 Horário Semanal e Calendarização Anual de Estágio ... 18

Parte III.Atividades Desenvolvidas ... 22

3.1 Atividades de Grupo ... 23

3.1.1 Planeamento e Periodização ... 26

3.2 Sala de Exercício ... 28

(9)

vi

3.3 Atividades Aquáticas ... 32

3.4 Avaliações aos Utentes ... 40

3.4.1 Conclusão dos Resultados das Avaliações ... 45

3.5 Projetos e Eventos Formativos ... 46

3.5.1 Projeto “Hidrosolidária” ... 46

3.5.2 Eventos Formativos ... 49

IV. Reflexão Final ... 52

V. Referências Bibliográficas ... 55

(10)

vii

Índice de Figuras

Fig. 1 Brasão da Cidade da Guarda 1 ... 4

Fig. 2 Instituto Politécnico da Guarda 2 ... 5

Fig. 3 Organograma do IPGym e Escola de Natação ... 6

Fig. 4 Sala de Fitness ………..…………..7

Fig. 5 Sala de Dança ………...………. 7

Fig. 6 Sala de Cárdio e Musculação ……… 7

Fig. 7 Balneários ………...……7

Fig. 8 Gabinete de Estagiários ………..…7

Fig. 9 Espaço Outdoor ………..…7

Fig. 10 Tanque de Aprendizagem ……….8

Fig. 11 Receção ……….………..….8

Fig. 12 Balneários ……….………..…..8

Fig. 13 Balneário de Monitores ……….………..…….8

Fig. 14 Gabinete de Monitores ……….………..……..8

Fig. 15 Sala de Observação ……….………...……..8

Fig. 16 Representação das áreas de intervenção ……….……….…. 13

Fig. 17 Desenvolvimento do estágio - Fases de Intervenção ……….…22

Fig. 18 Cartaz de promoção da Hidrosolidária …….……….….47

Fig. 19 Decoração do espaço ……….……….…49

(11)

viii

Índice de Tabelas

Tabela 1 Recursos materiais disponíveis na sala de musculação ... 9

Tabela 2 Recursos materiais disponíveis na sala de dança ... 9

Tabela 3 Recursos materiais disponíveis na piscina ... 10

Tabela 4 Horário semanal inicial de estágio ... 188

Tabela 5 Horário semanal final de estágio ... 199

Tabela 6 Calendário anual de estágio ... 2020

Tabela 7 Horário das atividades de grupo ……….………….24

Tabela 8 Periodização das aulas de Aerolocal ……….………...27

Tabela 9 Periodização das aulas de GAP ……….………..28

Tabela 10 Horário da sala de exercício ……….……….29

Tabela 11 Macrociclo de treino de hipertrofia ……….……..32

Tabela 12 Horário semanal das atividades aquáticas do 1ºsemestre ……….…….33

Tabela 13 Horário semanal das atividades aquáticas do 2º semestre ……….……34

Tabela 14 Periodização das aulas de A.M.A ……….…….35

Tabela 15 Periodização das aulas nível I, II e III ……….………..37

Tabela 16 Periodização da sessão de hidroginástica ……….………….39

Tabela 17 Avaliação inicial do Cliente 1 ……….……….…..40

Tabela 18 Avaliação inicial e final do Cliente 2……… 42

Tabela 19 Avaliação inicial e final do Cliente 3 ………43

Tabela 20 Avaliação inicial e final do Cliente 4 ………44

(12)

ix

Lista de Siglas

A.M.A – Adaptação ao Meio Aquático; GAP – Glúteos, abdominais e pernas; IPG – Instituto Politécnico da Guarda;

ESECD – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto; ESTH - Escola Superior de Turismo e Hotelaria;

ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão; ESS - Escola Superior de Saúde;

GFUC – Guia de Funcionamento da Unidade Curricular; FITT – Frequência, Intensidade, Tipo e Tempo;

ACSM - American College of Sports Medicine;

LDPAF – Laboratório de Desporto e Promoção da Atividade Física; FC – Frequência Cardíaca.

(13)

1

Introdução

O estágio é uma unidade curricular que nos dá a possibilidade de colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos ao longo da nossa licenciatura. Permite-nos vivenciar no dia-a-dia a teoria, fornecendo-nos uma visão real de um ambiente profissional. Este torna-se fundamental para completar a nossa formação académica uma vez que nos coloca muito perto da nossa futura realidade, de maneira que possamos absorver melhor os conhecimentos, desenvolver capacidade de transferência de conhecimentos de diversas áreas, podendo reflectir e confirmar sobre a nossa escolha.

O IPG foi a instituição escolhida para realizar o meu estágio. O que me motivou na escolha deste local foi, a possibilidade de poder participar ativamente em três áreas distintas (Atividades de grupo, Sala de exercício e Atividades aquáticas). Adicionalmente, o facto de já conhecer as instalações e os recursos materiais que esta possui e nos disponibiliza, o agradável ambiente que é possível estabelecer entre docentes e discentes, o contacto próximo entre os restantes alunos estagiários desta mesma instituição, foram pontos a favor e a considerar na minha decisão final. Todo o processo esteve subjacente a um plano prévio e suportado pela assinatura de uma convenção de estágio (Anexo1).

As tarefas inicialmente propostas foram sendo realizadas no decorrer do estágio e passaram por leccionar aulas de A.M.A (Adaptação ao Meio Aquático), na Escola de Natação, e ainda natação nível I, II, e III, que diz respeito ao ensino das técnicas de nado. Ainda inserido no âmbito da Escola de Natação, foi-me proposto lecionar as sessões de hidroginástica.

Relativamente à minha intervenção nas aulas de grupo na sala de dança, fiquei responsável por assumir as aulas de Aerolocal, que se assumem como aulas com componente aeróbica e componente localizada. Nesta área de intervenção assumi ainda as sessões de GAP (Glúteos, abdominais e pernas.

Na sala de musculação foram desenvolvidas actividades de avaliação e prescrição do exercício físico.

(14)

2 A generalidade das tarefas manteve-se ao longo do ano lectivo, de maneira a explorar e dominar cada uma das áreas e modalidades lecionadas.

A elaboração do Relatório de Estágio em causa, tem por objetivo dar a conhecer as principais motivações com a realização do estágio, expor todas as atividades desenvolvidas enquanto aluna estagiária nesta instituição e ainda, realizar uma análise crítica acerca de todo o trabalho desenvolvido e da pertinência das metodologias usadas no decorrer do estágio.

A estrutura do mesmo encontra-se definida pelas seguintes partes:

 Parte I – Caracterização e Análise da Entidade Acolhedora;

 Parte II – Objetivos e Planeamento do Estágio;

 Parte III – Atividades Desenvolvidas;

(15)

3

arte I.

Caracterização e Análise da

Entidade Acolhedora

(16)

4

I. Caracterização e Análise da Entidade Acolhedora

O estágio curricular decorreu na cidade mais alta de Portugal. O distrito da Guarda encontra-se localizado, maioritariamente, na Beira Interior e é constituído por três freguesias urbanas. O concelho da Guarda tem cerca de 717,88 km² de área e 44.264 habitantes.

A entidade acolhedora foi o Instituto Politécnico da

Guarda, situado na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro nº50. O projecto de implementar o ensino superior na Guarda remonta para a década de 70, contudo as atividades letivas só tiveram início a partir de 1986. O IPG integra uma unidade orgânica de investigação, unidades funcionais de apoio à actividade académica e de serviços à comunidade académica. Desenvolve ainda atividades em vários domínios da investigação e da transferência e valorização do conhecimento científico e tecnológico. Assim sendo, o IPG desempenha um importante papel não só na qualificação de recursos humanos mas também no que diz respeito ao desenvolvimento económico, social, científico e cultural da região da Guarda.2

Relativamente à estrutura orgânica do IPG, esta é composta por: Conselho Geral; Presidente; Conselho de Gestão; Conselho Superior de Coordenação; Conselho para a Avaliação e Qualidade e Provedor do Estudante. O IPG integra ainda quatro escolas, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), Escola Superior de Saúde (ESS) Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH) e Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD).

1

Figura retirada da seguinte fonte:

https://www.google.pt/search?q=brasao+da+guarda&newwindow=1&biw=1093&bih=498&tb m=isch&source=lnms&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAWoVChMIjpGEyIPYxgIVBQUsCh17nQcw &dpr=1.25#imgrc=dL7DJs6gq1LTaM%3A

2

Caracterização retirada da seguinte fonte:

http://portal.ipg.pt/webapps/portal/frameset.jsp?tab_tab_group_id=_15_1

Fig. 1 Brasão da Cidade da Guarda 1

(17)

5

Fig. 2 Instituto Politécnico da Guarda 3

1.1 Recursos Humanos

Os Recursos Humanos presentes no IPG e referentes às áreas de intervenção sobre as quais decorreu o presente estágio, IPGym e Escola de Natação, encontram-se organizados de acordo com as principais funções de cada órgão responsável e são caracterizados da seguinte forma:

 Diretor Técnico do IPGym;

 Diretores Técnicos da Escola de Natação;

 Docentes Responsáveis pela Sala de Musculação e Aulas de Grupo;

 Docentes Responsáveis pelas Aulas de Natação – Monitores;

 Estagiários.

As funções transcritas nos pontos acima são apresentadas e organizadas na figura 3 sobre a forma de organograma da equipa do IPGym e Escola de Natação.

3

Figura retirada da seguinte fonte:

https://www.google.pt/search?q=instituto+politecnico+da+guarda&newwindow=1&rlz=1C1TE UA_enPT502PT502&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAgQ_AUoAmoVChMI -NbYxvzmxgIV5KzbCh3_MANA&biw=1093&bih=498#imgrc=eui7F0PIHomdvM%3A

(18)

6

1.2 Recursos Físicos

Das escolas que o Instituto Politécnico da Guarda integra, o Estágio Curricular em Exercício Físico e Bem-Estar realizou-se na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto. A ESECD possui um vasto conjunto de recursos físicos, dos quais faz parte o IPGym, onde se integra e realiza o meu estágio.

Assim sendo, os espaços físicos que constituem o IPGym são os seguintes:

 Sala de Fitness (fig. 4);

 Sala de Dança (fig.5);

 Sala de Cárdio e Musculação (fig.6);

 Balneários Masculinos e Femininos (fig.7);

 Gabinete de Estagiários (fig.8);

 Espaço Outdoor (fig.9).

(19)

7 No que diz respeito aos recursos disponíveis na Escola de Natação do IPG, à

responsabilidade do Gabinete de Formação, Cultura e Desporto, podemos encontrar:

 Tanque de Aprendizagem (fig.10);

 Receção (fig.11);

 Balneários Masculinos, Femininos e de Monitores (fig.12 e 13);

 Gabinete de Monitores (fig.14);

Fig. 4 Sala de Fitness (Fonte: Própria) Fig. 5 Sala de Dança (Fonte: Própria)

Fig. 6 Sala de Cárdio e Musculação (Fonte: Própria)

Fig. 7 Balneários (Fonte: Própria)

(20)

8

 Sala de Observação (fig.15).

1.3 Recursos Materiais

O Instituto possui um conjunto alargado de recursos materiais disponíveis tanto para uso dos monitores como para uso dos clientes internos e externos. Os recursos existentes na Sala de Musculação, Sala de Dança e nas Piscinas serão, representados nas tabelas 1,2 e 3, respectivamente.

Fig. 10 Tanque de Aprendizagem (Fonte: Própria) Fig. 11 Receção (Fonte: Própria)

Fig. 12 Balneários (Fonte: Própria) Fig. 13 Balneário de Monitores (Fonte: Própria)

(21)

9

Tabela 1 Recursos materiais disponíveis na sala de musculação Sala De Musculação

Material Quantidade Material Quantidade

Máquinas de Adutores, abdutores e Glúteos

2 Halteres de 2Kg 2

Máquina de Adutores 1 Halteres de 3Kg 2

Leg Press 1 Halteres de 4Kg 2

Leg Extension 1 Halteres de 5 Kg 3

Mesa de Isquiotibiais 1 Halteres de 8Kg 1

Máquina de Lombares 1 Halteres de 9Kg 1

Máquina de Abdominais 2 Halteres de 10Kg 2

Máquina de Tricipite Sural 1 Halteres de 15Kg 3

Cadeira de Abdominais 1 Halteres de 17.5Kg 2

Banco de Lombares 1 Halteres de 20Kg 3

Barra Guiada 1 Halteres de 22.5Kg 2

Puxador Alto 1 Halteres de 25Kg 2

Remada Horizontal 1 Halteres de 27.5Kg 2

Máquina de Glúteos 1 Discos de 1/2Kg 7

Máquina Multifuncional de Cabos

1 Discos de 1Kg 6

Press Militar 1 Discos de 1.75Kg 4

Press de Peito 1 Discos de 2Kg 9

Passadeira 2 Discos de 2.5Kg 4

Banco Scott Discos de 3Kg 8

Peck Deck 1 Discos de 4Kg 11

Supino Plano 1 Discos de 5Kg 9

Supino Inclinado 1 Discos de 7.5Kg 6

Base de Apoio Discos de 10Kg 6

Máquinda de Remos 2 Discos de 20Kg 4

Bicicleta 4 Barra em Z 1

Máquina de Steps 2 Barra Olímpica 5

Halteres de 1Kg 2

Tabela 2 Recursos materiais disponíveis na sala de dança

Sala De Dança

Material Quantidade Material Quantidade

Steps 29 Caneleiras de 1Kg 16

Minitrampolim 1 Caneleiras de 2Kg 14

Bozu 1 Elásticos de Baixa

Resistência

6

Tobu 1 Elásticos de Alta

Resistência

8

Bolas Medicinais de 2Kg 6 TRX 1

Bolas Medicinais de 5Kg 2 Kettlebell de 5Kg 1

Barras 25 Kettlebell de 8Kg 2

(22)

10

Barra com peso de 5Kg 10 Kettlebell de 16Kg 1

Tapetes de Fitness 30 Kettlebell de 20Kg 1

Cordas de Fitness 2 Vipr de 4Kg 1

Fitball 14 Vipr de 8Kg 1

Power Bag 10Kg 1 Vipr de 12Kg 1

Halteres de 0.5Kg 12 Bolas Insufláveis 7

Halteres de 1Kg 16 Stroops 1 Halteres de 1.5Kg 6 Discos de 1.25Kg 50 Halteres de 2Kg 8 Discos de 2.5Kg 50 Halteres de 2.5Kg 3 Discos de 5Kg 50 Halteres de 3Kg 8 Anilhas 50 Escadas 2 Palcos 3

Tabela 3 Recursos materiais disponíveis na piscina

Piscina

Material Quantidade Material Quantidade

Cesto de Basquetebol 2 Halter Gim Redondo 40

Balizas 2 Tapete Furado 5

Rolo Vermelho 1 Aqua Hands 40

Rolo Amarelo 1 Batata Frita Redonda 30

Rede de Voleibol 1 Jogo de Fita Slalom 1

Jogo do Galo /Peças 1/9 Puzzle Flutuante

Multiformas

2

Arcos Grandes 20 Figuras Flutuantes 22

Cinto de Resistência/Esponja 5 Halter Gim Cristal 40

Cinto de Resistência/plástico 5 Bolas Medicinais

Golfinho (1.3Kg e 5Kg)

15

Bolas Grandes/Golfinho 5 Tapete de Hidro 2

Bola Mikasa 1 Tunel de Arcos 1

Bolas Pequenas 28 Círculos Submergíveis

com números

5

Argolas de Fundo 34 Círculos Submergíveis

com letras

5

Pranchas Peixes 8 Bóia Salva-vidas em

plástico

1

Pranchas Aqua-trainer 6 Vara Salva-vidas 1

Halter Octogonal 20 Pistas 3

Paus para Halteres 30 Pau Monitor 1

Jogo de 5 Paus de profundidade

4 Marquesa 1

Jogo de Ring 35 Caixa de Primeiros

Socorros

1

Pullboy Monoblok 38 Carro Enrolador de

Pistas

1

Discos Numerados 20 Estante em PVC para

Material

(23)

11

Conetores Flexibean 26 Robot de Limpeza 1

Fixadores para tapetes flutuantes

5 Cesto de Plástico 2

Ovnis 30 Armário em PVC para

Batatas Fritas

1

Tapete flutuante 5

De uma forma geral, os materiais disponíveis correspondem às necessidades dos utentes.

Na piscina, o material solicitado mais frequentemente, como é o caso de placas, pullboys, esparguetes e arcos, existem em grande quantidade e encontram-se em boas condições. Na sala de exercício, existe grande variedade de máquinas de musculação (embora consideradas antigas) possibilitam o treino de todos os grupos musculares. Existe também uma grande variedade de halteres e discos, ainda que estes existam em pouca quantidade. Quanto aos recursos disponíveis na sala de dança, como existe uma grande aderência às aulas de grupo, por vezes o material torna-se escasso.

(24)

12

arte II.

Objetivos e Planeamento do

Estágio

(25)

13

II. Objetivos e Planeamento do Estágio

O Estágio Curricular é componente da estrutura curricular do curso superior e objetiva a prática dos conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso. Para que este flua da melhor forma possível e se realize de acordo com as nossas espectativas, é necessário que se organize e estruture previamente um conjunto de parâmetros a seguir e se estabeleçam objetivos e metas a atingir.

2.1 Áreas de Intervenção

No âmbito da licenciatura de Desporto, o presente estágio decorreu no IPGym, pertencente à ESECD e ainda na Piscina do IPG, espaço este, gerido pelo Gabinete de Formação, Cultura e Desporto, abrangendo assim três áreas distintas de intervenção: Sala de Exercício; Atividade de Grupo e Atividades Aquáticas. Desta forma, foi possível abordar diversas modalidades e realizar várias tarefas nas diferentes áreas, tal como mostra a figura abaixo, e adquirir um conjunto mais alargado de experiências e conhecimentos em todas elas.

(26)

14 Relativamente à minha participação e intervenção no projeto IPGym, referente à sala de exercício e musculação, passou numa fase inicial de integração, pelo conhecimento e envolvimento com o espaço e recursos materiais, e ainda por uma primeira interacção com os clientes de modo a conhecer os seus principais objectivos e motivações. Numa segunda fase, na fase de intervenção, a minha participação tornou-se mais ativa e autónoma, de maneira que comecei por realizar testes e avaliações periódicas aos clientes, prescrever e/ou reajustar sessões de treino, corrigir erros técnicos e auxiliar sempre que me solicitaram, bem como garantir o bom funcionamento do espaço fazendo cumprir as normas de segurança do mesmo.

No que diz respeito às atividades de grupo, durante o ano lectivo o Instituto disponibilizou para a prática de atividade física, aulas de Aerolocal, GAP, Zumba Fitness, Zumba Kids, Pump, Circuito/Localizada, Treino Funcional, Step, Zumba Step, Step Atlético e HIIT. No decorrer dos dois semestres letivos de estágio, mantive as tarefas que me foram inicialmente atribuídas fixas, isto é, lecionei unicamente as aulas de Aerolocal e GAP durante todo o estágio. Aerolocal é uma modalidade de alta intensidade que engloba movimentos rítmicos e dinâmicos dirigidos a vários grupos musculares, capaz de melhorar o desempenho cardiovascular e provocar um elevado gasto calórico, podendo conjugar com partes da aula dedicadas à realização de exercícios dirigidos a um músculo ou grupo muscular específico. GAP, assim como o seu nome indica, é uma modalidade que se destina exclusivamente à realização de exercícios orientados para Glúteos, Abdominais e Pernas, que visa fortalecer e tonificar estas regiões. Nesta área, a fase de integração compreendeu apenas a identificação da população alvo e a identificação do melhor método para leccionar este tipo de aulas, não passou por qualquer observação de profissionais, visto que juntamente com a estagiária Débora Marques, as sessões de grupo foram imediatamente assumidas de forma autónoma. De modo a identificar e corrigirmos os nossos erros, as aulas de grupo foram assumidas alternadamente de acordo com o conteúdo/coreografia abordados, realizando ora papel de instrutor, ora acompanhando a actividade como sombra e criar um conjunto de críticas construtivas de maneira a melhorar a participação de cada uma.

Por fim, outra área onde me deram a possibilidade de intervir foi na Piscina. Aqui, leccionei as aulas de A.M.A, que se destinam a crianças e a adultos que estejam

(27)

15 num primeiro contacto com a água. São aulas de caráter lúdico e que têm como objetivo a aquisição de habilidades aquáticas básicas (p.e. equilíbrio, respiração, propulsão e manipulações) fundamentais para a evolução do fenómeno de prontidão aquática. Assumi ainda as aulas de Natação Nível I, destinadas ao ensino e aperfeiçoamento das técnicas de nado de crol e de costas, aulas de Natação Nível II, destinadas ao ensino e aperfeiçoamento das técnicas de nado de bruços e mariposa, e Natação Nível III, para aperfeiçoamento das técnicas de nado alternadas (crol e costas) e das técnicas de nado simultâneas (bruços e mariposa). Intervi também nas aulas de natação para adultos Nível I e II, que se destinam à população adulta e têm por objetivo o aperfeiçoamento das técnicas de nado de crol e costas e a aprendizagem das técnicas de bruços e mariposa, respectivamente. Por último, leccionei também as aulas de Hidroginástica, modalidade esta que integra o exercício aeróbio na água e permite benefícios no âmbito da prevenção, da reabilitação, e do treino desportivo. A fase de integração, nesta área, passou por observar as aulas dos docentes, construir relatórios de observação dessas mesmas aulas, ajudar na organização e distribuição do material e intervir, pertinentemente, na correção dos diferentes gestos técnicos. Na Hidroginástica, além de observar a parte fundamental da aula, fiquei responsável por conduzir o aquecimento e o retorno à calma. Numa segunda fase do estágio, fase de intervenção, assumi de forma autónoma todas as turmas que me foram atribuídas até à data de conclusão deste.

(28)

16

2.2 Objetivos do Estágio

Previamente à realização do estágio curricular, foram estabelecidos um conjunto de objectivos e metas que pretendi que fossem alcançados. Estes encontram-se divididos em objetivos gerais e objetivos específicos e serão apresentados de seguida, sendo que este último grupo de objetivos encontra-se definido de forma exclusiva para cada uma das áreas de intervenção.

2.2.1 Objetivos Gerais

 Aplicar os conhecimentos e competências teórico-práticas adquiridos ao longo da formação académica;

 Adquirir novos modelos de aprendizagem e aperfeiçoar competências de acordo com o que nos é exigido pela realidade de intervenção;

 Adquirir competências para uma futura intervenção profissional qualificada;

 Desenvolver autonomia, responsabilidade e criatividade;

 Desenvolver capacidade crítica em relação à intervenção e reajustar no sentido de melhorar;

 Afinar conhecimentos relativos às normas de segurança dos diferentes espaços.

2.2.2 Objetivos Específicos

Sala de Exercício

 Manter o bom funcionamento do espaço através do cumprimento das normas de segurança;

 Abordar e interagir com os clientes de forma autónoma;  Avaliar e prescrever sessões de treino;

 Estruturar um plano de treino considerando os objectivos de cada cliente;  Ser capaz de corrigir e identificar os erros técnicos em cada execução;

(29)

17  Saber realizar as ajudas aos clientes sempre que estes a solicitem;

 Realizar uma sessão de treino e reajusta-la de acordo com imprevistos.

Atividades de Grupo

 Estabelecer relações entre as modalidades de fitness e as demais áreas do conhecimento de modo a ampliá-la;

 Saber transmitir e como transmitir feedbacks durante uma aula de grupo;  Trabalhar com a improvisação dirigida e espontânea;

 Estruturar um plano de aula que vá ao encontro dos objetivos da turma;

 Ser capaz de reajustar um plano de aula de acordo com os imprevistos da sessão (número de alunos e recursos materiais disponíveis).

Atividades Aquáticas

 Aprender a lidar com todas as faixas etárias num ambiente diferente do meio terrestre;

 Estruturar e planear aulas adequadas aos diferentes programas aquáticos;

 Dominar critérios fundamentais ao desenvolvimento e correcção das diferentes técnicas de nado;

 Dinamizar as aulas de modo a torna-las cativantes e motivadoras;  Intervir nos diferentes programas aquáticos.

(30)

18

2.3 Horário Semanal e Calendarização Anual de Estágio

A unidade curricular de estágio, como definido no GFUC(ModeloPED.007.02), terá de ter no mínimo uma duração de 486 (quatrocentas e oitenta e seis) horas totais, sendo 420 (quatrocentas e vinte) horas de contacto, distribuídas ao longo do ano letivo. O horário semanal do estagiário terá de ter no mínimo 10,5 horas na entidade acolhedora.

O presente estágio decorreu de segunda a sexta-feira, nas instalações do IPG, tendo o horário semanal sofrido alterações ao longo dos dois semestres letivos, devido à sobreposição do horário de unidades curriculares ao horário de estágio; ao elevado número de horas semanais sem necessidade de estarem presentes no local de estágio todos os estagiários, entre outros motivos. Inicialmente o horário semanal (tabela 4) encontrava-se estipulado e com as horas semanais distribuídas da seguinte forma pelas diferentes áreas de intervenção, perfazendo um total de 12h45min (doze horas e quarenta e cinco minutos) por semana:

 Para a sala de exercício e musculação, estariam dispensadas quatro horas e trinta minutos por semana;

 Para as atividades de grupo, duas horas e quinze minutos por semana;

 Para as atividades aquáticas, seis horas por semana.

Tabela 4 Horário semanal inicial de estágio

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

11.30h – 13.00h Sala de Exercício Inscrições e Avaliações 15.00h – 18.00h Sala de Exercício 18.00h – 18.15h A.M.A Turma 8 Nível I Turma 21 18.15h – 18.30h 18.30h – 18.45h Aula de Grupo Aerolocal 18.45h – 19.00h A.M.A Turma 10 Nível II Turma 23 19.00h – 19.15h 19.15h – 19.30h Aula de Aula de

(31)

19 19.30h – 19.45h Grupo GAP Nível III Turma 12 Grupo Aerolocal Hidroginás- Tica Turma 5 19.45h – 20.00h 20.00h – 20.15h 20.15h – 21.00h Hidroginás- tica Turma 13 Adultos Nível II Turma 7

Com as alterações que ocorreram em certos momentos do estágio, que podem ser observadas também a partir do calendário anual de atividades exibido na tabela 6, o horário semanal final de estágio encontra-se representado na tabela 5, e as 13h (treze horas) totais semanais distribuídas da seguinte maneira:

 Sala de exercício: oito horas por semana;

 Atividades de grupo: duas horas por semana;

 Atividades aquáticas: três horas por semana.

Tabela 5 Horário semanal final de estágio

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

09.00h – 13.00h Sala de Exercício Avaliações 15.00h – 18.00h Sala de Exercício 18.00h – 18.15h Nível I Turma 21 18.15h – 18.30h 18.30h – 18.45h 18.45h – 19.00h Nível II Turma 23 19.00h – 19.15h Aula de Grupo GAP Aula de Grupo Aerolocal 19.15h – 19.30h 19.30h – 19.45h Hidroginás- Tica Turma 5 19.45h – 20.00h 20.00h – 20.15h 20.15h – 21.00h Nível III Turma 12

O calendário anual de atividades, apresentado em baixo, tem como objetivo dar a conhecer as tarefas realizadas, a distribuição destas e as alterações sofridas ao longo do ano letivo. Conforme representado, o horário inicial manteve-se inalterado nos cinco primeiros meses de estágio. A partir do dia 3 de março de 2015, as atividades aquáticas

(32)

20 planeadas para a terça-feira saíram do meu horário semanal, uma vez que era a estagiária com mais horas semanais e não era necessária a presença de todos os estagiários na piscina devido ao reduzido número de turmas neste dia. Assim se manteve até 9 de abril de 2015, data em que o horário de sexta-feira dedicado à sala de exercício e musculação, foi transferido para a quinta-feira das 9.00h às 13.00h, devido à ocupação do ginásio na sexta-feira de manhã pela turma de 2ºano de Desporto.

Tabela 6 Calendário anual de estágio

IPGym – Atividades de grupo Atividades Aquáticas IPGym – Sala de Musculação IPGym - Sala de Musculação e Aulas de Grupo Sala de Musculação e Atividades Aquáticas Feriados Nacionais/ Férias Calendário Estágio 2014/2015

Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

(33)

21

arte III.

Atividades Desenvolvidas

P

(34)

22

III. Atividades Desenvolvidas

Neste ponto serão descritas todas as atividades desenvolvidas ao longo da Unidade Curricular de Estágio em Exercício Físico e Bem-Estar. O desenvolvimento do estágio seguiu a ordem estabelecida no GFUC(ModeloPED.007.02), em que a fase de integração serviu essencialmente para traçar e definir as atividades a realizar no decorrer do estágio, e a fase de intervenção foi a principal fase onde se desenvolveram e implementaram todas as atividades anteriormente definidas.

Fig. 17 Desenvolvimento do estágio - Fases de Intervenção (Fonte: Própria)

As atividades de estágio desenvolvidas durante o ano letivo foram realizadas e serão definidas nas três áreas de intervenção distintas: (1) Atividades de Grupo, (2) Sala de Exercício e (3) Atividades Aquáticas, que abrange o ensino das técnicas de nado e as sessões de hidroginástica.

(35)

23

3.1 Atividades de Grupo

Na actualidade, o Fitness encontra-se como uma das formas de prática de exercício físico mais em voga, devido às diferentes e motivantes atividades que nos disponibiliza. As preocupações com a estética, o reconhecimento da importância da actividade física regular para a obtenção de ganhos em termos de saúde e qualidade de vida e a interacção social têm influenciado diversos indivíduos na procura de academias, ginásios e/ou health clubs (Moutão, 2005).

As atividades de grupo no IPGym foram contempladas por diversas modalidades. Enquanto aluna estagiária nesta instituição fiquei responsável por assegurar as aulas de Aerolocal e GAP durante toda a unidade curricular de estágio na respectiva área.

Sumariamente, podemos definir Aerolocal, uma variante da modalidade de aeróbica, como "uma atividade física realizada em grupo, que tem o seu ritmo determinado pela música escolhida pelo instrutor, com o principal objetivo de desenvolver a capacidade aeróbica do indivíduo. É reconhecida como um atividade física rítmica, que utiliza os grandes grupos musculares mantendo uma intensidade adequada por um período prolongado." (Paulo Akiau, 1994). A modalidade de Aeróbica tende a melhorar as condições cardiorrespiratórias e circulatórias devido à realização de exercícios aeróbicos. Este fator é determinante de uma menor possibilidade de acidentes vasculares ou qualquer tipo de enfermidade do coração. Os exercícios localizados são facultativos, mas quando realizados devem ser trabalhados os grupos musculares mais importantes. O principal objetivo da componente localizada numa aula de aeróbica é o fortalecimento geral e definição da musculatura esquelética. Nas aulas de Aerolocal, com o intuito de tornar as aulas menos monótonas lecionei também algumas sessões de step.

Relativamente a GAP, são sessões de localizada que trabalham exclusivamente os grupos musculares glúteos, abdominais e pernas. Os exercícios localizados são

(36)

24 utilizados para manter e desenvolver a força e a resistência de um determinado músculo ou grupo muscular, neste caso, dos glúteos, abdominais e pernas.

No primeiro semestre letivo, as aulas de Aerolocal realizaram-se duas vezes por semana (segunda-feira e quarta-feira) com uma duração de 45min (quarenta e cinco minutos) por sessão. Já no segundo semestre, esta modalidade apenas se realizou uma vez por semana (quarta-feira) mantendo a duração da sessão. Quanto à modalidade de GAP, esta manteve-se inalterada ao longo dos dois semestres, sendo lecionada apenas uma vez por semana (segunda-feira) com duração da sessão de 45min (quarenta e cinco minutos). Na sua totalidade, em termos de aulas de grupo, lecionei 29 aulas de Aerolocal e 12 de GAP. O horário das sessões de Aerolocal e Gap, encontra-se representado na tabela 7.

Tabela 7 Horário das atividades de grupo

1º Semestre Letivo 2º Semestre Letivo Segunda-feira Quarta-feira Segunda-feira Quarta-feira 18.30h–19.15h Aerolocal

19.15h-20.00h GAP Aerolocal GAP Aerolocal

Na fase inicial do estágio (fase de integração e planeamento), não passei por qualquer fase de observação de um profissional e desde o primeiro momento assumi ativa e autonomamente, juntamente com a estagiária Débora Marques, as aulas de grupo quer de Aerolocal, quer de GAP. Desta forma, as aulas eram asseguradas alternadamente e quando não assumia a aula como instrutora ativa, realizava papel de sombra de forma a identificar possíveis erros que estivéssemos a cometer e também para fornecer feedbacks à colega estagiária para que assim pudéssemos melhorar o desempenho de ambas nesta área.

Visto não termos passado por uma fase de observação, surgiram inicialmente questões e dúvidas relativamente à estrutura de aula e métodos/montagem coreográfica

(37)

25 mais adequadas a utilizar em ambas as modalidades. Em consequência, foi definida uma estrutura de aula e a metodologia a usar em cada uma das sessões.

Assim, a estrutura das aulas de grupo, orientou-se da seguinte forma:

- Aquecimento: Realização de exercícios com o objetivo de preparar o organismo para a fase seguinte, reduzindo assim o risco de lesões. Esta fase deverá ter uma duração entre 8 a 10 minutos (Ceragiolo, 2008);

- Parte fundamental: Tem como finalidade o desenvolvimento do sistema cardio-respiratório e/ou músculo-esquelético, cujos exercícios devem ser contínuos durante um período de 20 a 30 minutos (ACSM, 1991, citada por Franco & Santos, 1999);

- Relaxamento/Retorno à calma: realização de exercícios específicos de controlo da respiração e flexibilidade dos grupos musculares visados durante a sessão, com duração entre 5 a 10 minutos (Franco & Batista, 1998).

Relativamente à metodologia/montagem coreográfica, nas aulas de aerolocal a técnica de montagem seguiu essencialmente o método da adição, método este que consiste na adição gradual dos passos à sequência/coreografia após a sua exercitação isolada e assimilação (See, 1995; Barbosa e Queirós, 2000; Colado e Moreno, 2001, citado por Barbosa e Queirós, 2012). Quanto às sessões de GAP, como estas se caracterizam por uma componente mais localizada cujo principal objetivo se focou na resistência muscular, foram planeadas a partir de um método de montagem livre cujos exercícios eram repetidos entre 15 a 30 vezes e realizadas 2 a 3 séries.

O modelo de plano de aula para as atividades de grupo foi elaborado com base nos itens apresentados anteriormente, sendo possível observar um exemplar de plano de aula de Aerolocal e plano de aula de GAP nos anexos 2 e 3, respectivamente.

Para além de leccionar as modalidades referidas, uma outra atividade que mantive na área, foi a observação de sessões de grupo orientadas por colegas de estágio, uma vez que não tinha a possibilidade de assistir a sessões orientados por profissionais, como refere o GFUC(ModeloPED.07.02). Nos dois primeiros meses da fase de intervenção do estágio curricular foram realizadas oito observações, após este período, as observações passaram a ser realizadas uma vez por mês. De maneira a produzir o

(38)

26 relatório das observações efetuadas, foi adaptada uma ficha de intervenção pedagógica da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. A ficha de observação encontra-se dividida em 8 parâmetros que retratam o início da aula, plano e domínio da aula, gestão e organização da aula, comunicação, disposição dos alunos e do instrutor de controlo, instrução, clima e fim de aula (Anexo4).

A observação das aulas de grupo e resultantes relatórios de observações efetuadas tiveram como intuito comparar e refletir sobre comportamentos e posturas mais adequadas a ter como instrutor de fitness e líder da classe e posterior correção dos erros cometidos.

Na sua globalidade, as tarefas realizadas na referida área, mantiveram-se ao longo de todo o ano letivo.

3.1.1 Planeamento e Periodização

Segundo Mineva (2001), planeamento do treino é o processo de sistematizar os conteúdos de treino segundo os objetivos da preparação física.

O plano e periodização geral das aulas de grupo foi organizado num macrociclo direcionado aos objetivos traçados a longo prazo.

O planeamento das aulas de Aerolocal foi estabelecido para 9 meses, em que nos primeiros quatro meses a componente aeróbia retratou 70% do treino e a componente localizada 30%, optando por um método de treino contínuo uma vez que se trata de uma fase de conhecimento e identificação do nível da turma e de uma fase de iniciação/adaptação cuja intensidade do exercício rondou o baixo/médio. Segundo Wilmore e Costill (1998) citado por Michel Santos, o treino contínuo baseia-se em exercícios tipicamente aeróbios, também chamados de exercícios cíclicos, cuja duração é prolongada com intensidade baixa, moderada ou alta (50 a 85% do VO2 máx.) em ritmo cadenciado, provocando uma melhoria no transporte de oxigênio até ao nível celular desenvolvendo a resistência aeróbia. Desta forma, este método torna-se particularmente adequado para alunos iniciantes em atividade física e promove a

(39)

27 redução de gordura corporal por meio do considerável gasto energético, sendo este o principal objetivo dos alunos que praticaram este tipo de aulas. Nos restantes 5 meses do macrociclo, optei por uma componente aeróbia de 80%, componente localizada de 20% e um método contínuo e intervalado. O treino intervalado, que se fundamenta no trabalho intermitente, na intensidade e tempo de duração dos exercícios, menor volume e maior intensidade, serviu para aumentar a intensidade das sessões de Aerolocal, possibilitando assim a melhoria da capacidade energética dos músculos ativos (Ribeiro 1992, citado por Michel Santos). Na tabela a baixo, encontra-se representado o macrociclo das aulas de Aerolocal.

Tabela 8 Periodização das aulas de Aerolocal

Aerolocal

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Semanas Segto. Aeróbio 70% 80% Segto. Localizado 30% 20%

Métodos Contínuo Contínuo e Intervalado

Relativamente à modalidade de GAP, o macrociclo foi estabelecido também para 9 meses e seguiu os mesmos parâmetros da periodização das aulas de Aerolocal. Assim sendo, nos primeiros quatro meses a componente aeróbia localizou-se no 20% e a componente localizada nos 80% e segundo o método de treino contínuo. Nos restantes meses do calendário, a componente aeróbia manteve-se nos 20% e a componente localizada 80%, num treino contínuo e intervalado, como mostra a figura a baixo.

(40)

28

Tabela 9 Periodização das aulas de GAP

GAP

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Semanas Segto. Aeróbio 20% 20% Segto. Localizado 80% 80%

Métodos Contínuo Contínuo e Intervalado

3.2 Sala de Exercício

No decorrer do meu estágio no Ginásio do IPGym, fui constantemente solicitada por utentes que demonstraram necessidade de um acompanhamento mais personalizado que contasse com a prescrição dos exercícios físicos tendo por base um objetivo a alcançar. Esses objetivos passaram pela redução da massa gorda, hipertrofia muscular, tonificação e definição muscular, aumento e melhoria da força-resistência. Torna-se então, deste modo, fundamental compreender os fundamentos do treino da força.

Surgem ainda muitas dificuldades na definição do conceito de força. A força geral manifesta-se pela ação de todos os grupos musculares, independentemente da modalidade desportiva, enquanto a força específica manifesta-se através da ação de grupos musculares diretamente implícitos na modalidade desportiva (Weineck, 2002).

Podemos, assim, apresentar três principais formas de força: força máxima, força velocidade e força resistência (Harre, 1976, Martin, 1977, Frey, 1977) citados por Weineck (2002). A força-resistência, à qual darei principal destaque, é de acordo com Harre (1976), citado por Weineck (2002), a capacidade que o organismo tem de se opor ao cansaço para um esforço de longa duração.

Respetivamente ao meu horário na sala de exercício, este compreendia 7h (sete horas) semanais, distribuídas por quarta e sexta-feira, no primeiro semestre letivo. Já no

(41)

29 segundo semestre, dedicava igualmente 7h (sete horas) semanais, sendo estas distribuídas por quarta e quinta-feira, como mostra a tabela 10. As atividades de quarta-feira foram fundamentalmente de monitorização do ginásio e prescrição de sessões de treino e às quintas e sextas-feiras as tarefas basearam-se essencialmente na realização de avaliações a clientes e organização de documentos. Foram realizadas ao longo do estágio 54 sessões de prescrição do exercício físico.

Tabela 10 Horário da sala de exercício

1º Semestre Letivo 2º Semestre Letivo Quarta-feira Sexta-feira Quarta-feira Quinta-feira

09.00h-13.00h AV AV

15.00h-18.00h PST PST

(PST) – Prescrição de Sessões de Treino; (AV) - Avaliações

Tal como nas atividades de grupo, na sala de exercício e musculação também assumimos autonomamente o comando do ginásio desde o início do estágio curricular, não passando por qualquer fase de acompanhamento ou observação de profissionais.

As principais atividades desenvolvidas na sala de exercício foram: (1) Acompanhamento a clientes no ginásio; (2) Prescrição de sessões de treino; (3) Gestão e organização do espaço; (4) Gestão e organização de documentos, (5) Observações e (6) Avaliações. Estas tarefas serão de seguida descritas de forma particular e detalhada.

(1) Acompanhamento a clientes no ginásio: A sala de exercício ficou marcada este ano letivo por uma forte afluência de utentes, maioritariamente alunos que sentiam a necessidade de um acompanhamento atento e corretivo pela falta de experiencia e/ou conhecimento na área. Desta forma, a minha função enquanto estagiária era dar o devido acompanhamento aos clientes no sentido de corrigir erros técnicos e posturas em determinados exercícios, auxiliar na execução de exercícios de musculação e fornecer feedbacks

(42)

30 positivos com o intuito de motivar e cativar os clientes à prática regular de exercício físico.

(2) Prescrição de sessões de treino: A grande maioria dos novos clientes que nos procuraram na sala de exercício, não adquiriam qualquer plano de treino e tinham objetivos muito específicos. Assim sendo, enquanto monitores foi nosso dever reunir um conjunto de características do cliente (anamnese e avaliação da aptidão física) e prescrever sessões de treino dinâmicas e motivadoras que obedecessem aos princípios FITT (frequência, intensidade, tipo e tempo) e fossem ao encontro do seu objetivo.

(3) Gestão e organização do espaço: Aqui, a minha função centrou-se em chamar a atenção e alertar os clientes para que colocassem o material no seu devido local após a sua utilização, como também alertar para o uso de toalha e fazer cumprir as normas de utilização e segurança do espaço. Nos momentos em que a sala de exercício se encontrava lotada, era também nossa função encaminhar alguns clientes para outras salas propondo-lhes um outro tipo de treino e podendo assim disponibilizar-lhes um maior número de recursos. No final do meu turno, tinha a responsabilidade de percorrer a sala e arrumar e organizar o material que se encontrava espalhado. Esporadicamente, era realizada uma arrumação e organização das gavetas e prateleiras.

(4) Gestão e organização de documentos: Esta tarefa era realizada maioritariamente às quintas/sextas-feiras, pois neste horário existiam poucos ou nenhuns clientes presentes na sala de exercício, havendo disponibilidade para organizar as fichas dos clientes por ordem alfabética na capa dos clientes, verificar os pagamentos mensais em falta, organizar as marcações de avaliações e as fichas de registo das avaliações e organizar os planos de treino dos clientes.

(5) Avaliações: De maneira a conhecer as características morfológicas e fisiológicas dos nossos clientes para posteriormente prescrever um plano de treino adequado ao sujeito, era realizada uma avaliação inicial seguindo o

(43)

31 Protocolo de Avaliação Física Inicial do Laboratório de Desporto e Promoção de Atividade Física (LDPAF) do IPGym (Anexo 5), este mesmo protocolo foi utilizado para realizar as avaliações aos clientes da aulas de grupo. As avaliações eram realizadas no LDPAF e pretendiam avaliar as questões de saúde através de um questionário (Parq&you), identificar os fatores de risco, avaliação da composição corporal através da estatura, peso e medição de pregas e perímetros. Numa fase mais avançada, era realizada uma avaliação final dos parâmetros analisados na primeira fase, com o intuito de comparar e verificar se existiram melhorias após a aplicação do plano de treino, e deste modo comprovar a eficácia da prescrição.

(6) Observações: Durante a fase de intervenção, de acordo com o regulamentado no GFUC (ModeloPED007.02), foram realizadas 10 observações de treino em sala de exercício nos dois primeiros meses. Após este período, foram realizadas uma observação por mês até à data de conclusão do estágio. As observações na sala de exercício foram realizadas aos colegas de estágio e o relatório de observação foi realizado com base numa adaptação da ficha de intervenção pedagógica em sessões de treino da Escola Superior de Desporto de Rio Maior (Anexo 6). A ficha adaptada de observação em causa contém 8 itens que se referem ao início da aula, plano e domínio da sessão, gestão e organização da sessão, comunicação com o(s) cliente(s), disposição do(s) cliente(s) e do instrutor de controlo, instrução, clima e fim de aula.

3.2.1 Planeamento e Periodização

Relativamente ao planeamento das sessões de treino na sala de exercício, podemos definir planeamento e periodização do treino como sendo a “organização dos meios e métodos de treino de forma lógica como meio para alcançar os resultados desejados” (Badillo,2001).

A periodização do treino envolve a manipulação das variáveis do treino como: a escolha dos exercícios, número de séries, repetições de cada série, intervalo entre as

(44)

32 séries, métodos de treino, velocidade de execução e tipos de força. (Fleck, 2006). Abrange ainda a construção de ciclos de performance, onde deve existir uma fase inicial de adaptação anatómica, que representa sensivelmente as quatro primeiras semanas onde predomina o volume sobre a intensidade, há uma adaptação articular, muscular e tendinosa ao treino e uma adaptação cardiorrespiratória. Após a fase de adaptação segue-se a fase específica onde se vai focar na melhora da força, hipertrofia, definição muscular ou transição para que ocorra o repouso ativo, consoante o objetivo do cliente. Na tabela representada de seguida, podemos observar um macrociclo para o treino de hipertrofia e definição muscular.

Tabela 11 Macrociclo de treino de hipertrofia

Macrociclo

Cliente 1 Objetivo: Hipertrofia e Tonificação muscular Método de Treino: Pirâmide Invertida

Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Semanas

Fase AA H1 T H2 T M T DM1 T DM2

AA- Adaptação Anatómica; H- Hipertrofia; T- Transição; M- Treino Misto; DM- Definição Muscular;

3.3 Atividades Aquáticas

As atividades aquáticas têm evoluído de maneira satisfatória sendo hoje uma das modalidades mais praticadas em academias e clubes, visto trazerem inúmeros benefícios a nível físico, psicológico e social. A nível físico existe a possibilidade de realizar movimentos sem causar impacto às articulações e tendões, há estimulação de toda a musculatura e manutenção do tónus muscular, efeitos benéficos sobre o sistema respiratório e cardiovascular, recuperação de enfermidades, entre outros. A nível psicológico há tendência a aumentar a auto-estima, alívio dos níveis de stress e maior disposição para enfrentar as atividades quotidianas. A nível social, existe possibilidade de favorecimento das relações interpessoais e consequente aumento dos laços de amizade, interesse em compartilhar experiências e ideais, entre outros.

(45)

33 Na área de intervenção em questão, as atividades desenvolvidas no primeiro semestre letivo passaram pela observação e posterior lecionação das aulas de A.M.A, ensino e aperfeiçoamento das técnicas de nado (natação nível I, II e II) e ainda das sessões de hidroginástica. As observações das sessões aquáticas, foram realizadas segundo uma ficha modelo de “Gestão do Tempo de Aula” (Anexo 7). Esta ficha de registo é organizada em 5 categorias (instrução, organização, transição, tempo de empenhamento motor específico e tempo de empenhamento motor não especifico) às quais teriam de se fazer corresponder o comportamento e a duração do comportamento.

Quanto à carga horária semanal das atividades aquáticas, representaram 9h (nove horas) do horário semanal total, em que todas as aulas tiveram duração de 45min (quarenta e cinco minutos) e foram distribuídas por terça e quinta-feira, da seguinte maneira:

Tabela 12 Horário semanal das atividades aquáticas do 1ºsemestre

1º Semestre Letivo Terça-feira Quinta-feira 18.00h-18.45h A.M.A Nível I

18.45h-19.30h A.M.A Nível II

19.30h-20.15h Nível III Hidroginástica

20.15h-21.00h Hidroginástica Nível III

Relativamente às aulas de nível III e hidroginástica de terça-feira, estas nunca foram lecionadas devido à falta de alunos inscritos nas turmas.

No segundo semestre letivo, houve redução da carga horário uma vez que era a estagiária com maior número de horas semanais e as atividades realizadas foram exclusivamente de lecionação das aulas de nível I, nível II, nível II e hidroginástica.

(46)

34

Tabela 13 Horário semanal das atividades aquáticas do 2º semestre

2º Semestre Letivo Quinta-feira 18.00h-18.45h Nível I 18.45h-19.30h Nível II 19.30h-20.15h Hidroginástica 20.15h-21.00h Nível III

De seguida, serão descritas detalhadamente as tarefas realizadas, bem como o planeamento e periodização das aulas em cada uma das atividades.

A.M.A (adaptação ao meio aquático): O conceito de adaptação ao meio aquático constitui a primeira fase de formação do nadador, segundo Campaniço (1989), é o processo que envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo na água, com base nos objectivos de cinco domínios: equilíbrio, respiração, imersão, propulsão e salto. Segundo Barbosa et. al (2012) “O equilíbrio tem a ver com o jogo de forças mecânicas (impulsão e peso) que possam afectar a estabilidade do aluno quer na posição vertical, quer na horizontal (ventral e dorsal) ou na alteração da mesma (rotações). A respiração reporta aos mecanismos mecânicos e fisiológicos que subjazem aos actos de inspiração e expiração com as vias respiratórias (neste caso boca e nariz) imersas ou emersas. A propulsão reporta para mais um jogo entre outras duas forças mecânicas (forças propulsivas e de arrasto) e em que medida a soma destas induz a translação do corpo. As manipulações consistem em manter uma relação de interacção entre o aluno e um ou vários objectos, permitindo explorá-lo(s) e, simultaneamente, explorar todas as suas possibilidades (Moreno e Sanmartín, 1998)”. A.M.A é um conjunto de condutas motoras, elaboradas pelo sujeito, em resposta a situações variadas e dominadas pela presença da água.

(47)

35 Na fase de integração e planeamento, apenas participei nas aulas de A.M.A como ajudante e observadora, onde a minha função era auxiliar a monitora na preparação do material para a realização da aula e ajudar na organização das tarefas e dos alunos no decorrer da aula. Esta fase serviu essencialmente para me adaptar à turma e conhecer e identificar as metodologias de ensino.

Na fase de intervenção, lecionei e planeei 8 aulas abordando progressivamente os conteúdos de adaptação ao meio aquático (equilíbrio, respiração, propulsão e manipulação), como mostra a tabela 14, implementando nos planos de aula uma componente lúdica, uma vez que a turma era composta por crianças. Na periodização das aulas de A.M.A os conteúdos não devem ser nunca abordados de forma isolada. Um exemplo de plano de aula de A.M.A pode ser observado no anexo 8.

Tabela 14 Periodização das aulas de A.M.A

A avaliação das habilidades aquáticas dos alunos também constou no programa de atividades desenvolvidas. As avaliações foram realizadas com o principal objetivo de identificar as maiores dificuldades dos alunos numa fase inicial e comparar as evidências de melhoria com os resultados obtidos numa fase final. As fichas de avaliação foram elaboradas pelas alunas estagiárias da

A.M.A

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Semanas

Conteúdos

Métodos Instrução Direta

Equilíbrio

Propulsão Respiração

(48)

36 escola de natação do IPG e contem parâmetros rápida e fácil identificação, aos quais só temos de assinalar se o avaliado executa, executa com dificuldade ou não executa (Anexo9).

Relativamente à metodologia de ensino, adotei o estilo de instrução direta que segundo Sidentop (1991), citado por Barbosa et. al (2012) é um estilo comando centrado no professor e caracteriza-se por este definir de forma muito precisa as tarefas e as competências que aluno deve de executar. Ou seja, cabe ao professor definir e ter um papel central na pré-interacção, durante a interacção e no pós-interacção.

Natação nível I, II e III: A natação pura é uma das atividades no domínio desportivo às quais se tem dado uma maior atenção no que diz respeito à compreensão dos seus pressupostos científicos e didáctico-metodológicos. Este facto deve-se à necessidade de identificar e compreender os fatores determinantes para o rendimento, relacionado com o processo de ensino-aprendizagem, bem como com as características cíclicas e fechadas que apresenta a modalidade, na qual a apropriação das respectivas técnicas implica a exercitação e repetição sistemática. Esta característica pode redundar numa das principais ameaças ao processo de ensino-aprendizagem da modalidade (Barbosa et.al, 2012).

Numa fase inicial de integração, as tarefas realizadas foram essencialmente de observação das aulas lecionadas pelo monitor, onde este me pedia para intervir em alguns momentos da aula, propondo exercícios ou identificando erros técnicos.

Na fase de intervenção, as turmas foram-me passadas com o dever de as assumir e lecionar autonomamente. Os três níveis de natação tiveram por base o mesmo objetivo, o ensino e aperfeiçoamento das técnicas de nado alternadas e/ou simultâneas, assim sendo, o mesmo modelo de plano de aula (Anexo 10) foi aplicado a todos. No decorrer desta fase lecionei 21 aulas de nível I, 20 aulas de nível II e 11 aulas de nível III.

(49)

37 Para além da leccionação das aulas, uma outra tarefa realizada no âmbito do ensino das técnicas foi a avaliação das habilidades aquáticas dos alunos. A avaliação realizou-se em dois momentos distintos, um momento inicial e um momento final, e teve como principal objetivo identificar as principais dificuldades dos alunos no primeiro momento e comparar as evidências de melhoria com os resultados do segundo momento de avaliação, como já referido anteriormente. A ficha de avaliação referente ao ensino das técnicas, está disponível no anexo 11.

O planeamento e periodização deste tipo de aulas, teve por base o referido por Barbosa et. al (2012) na revista digital EFDeportes, que refere que o ensino das técnicas alternadas e simultâneas se inicia com uma abordagem particularmente focada nas questões do equilíbrio, acção dos membros inferiores, ciclo respiratório, braçada unilateral, técnica completa e aperfeiçoamento. Contudo, é necessário sublinhar a importância da breve exercitação analítica de cada uma destas acções, mas que rapidamente será integrada nas acções segmentares entretanto adquiridas.

Tabela 15 Periodização das aulas nível I, II e III

Nível I/Nível II/Nível III

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Semanas

Conteúdos

Equilíbrio, ação dos MI e ciclo

respiratório Braçada unilateral e técnica completa

Métodos Analítico-Sintético (Misto)

Quanto ao modelo de ensino das técnicas de nado fundamenta-se num método analítico-sintético, também conhecido por método misto. Segundo Barbosa et. al. (2010), aqui verifica-se um incremento gradual das acções segmentares (das mais simples para as mais complexas do ponto de vista das

(…)

Aperfeiçoame nto da técnica

(50)

38 trajectórias a realizar e da coordenação inter-segmentar) até se atingir o movimento global.

Hidroginástica: As atividades aquáticas têm sido indicadas como uma forma eficaz de exercício para populações em condições especiais de saúde devido às propriedades da água tais como a flutuação proporcionada pelo empuxo que reduz o peso corporal a ser sustentado, pela maior viscosidade da água que aumenta a força de arrasto e consequentemente a resistência ao movimento (Wilder; Brenam, 1993; Quin; Sedory; Fischer, 1994; Grenn; Cable; Elms, 1990, citado por Bento, 2012). Devido à sua natureza dinâmica e de ampla demanda corporal e psíquica, a hidroginástica pode servir de base para uma variedade de desenvolvimentos que de alguma forma se vinculam na qualidade de vida do seu praticante.

Assim como nas restantes modalidades das atividades aquáticas, a fase de integração foi essencialmente de observação das aulas orientadas pelo monitor. Neste período, realizei papel de sombra, colocando-me no cais oposto da piscina ia repetindo e assimilando os movimentos e exercícios realizados pelo instrutor. Tive ainda a oportunidade de orientar o aquecimento e o relaxamento com base em alguns conhecimentos nas sessões terrestres. Esta fase foi deveras importante, tendo em conta que esta modalidade de grupo é praticada em condições diferentes da que me encontrava habituada e os tempos de execução dos exercícios diferem dos tempos terrestres. Neste sentido, considero ter adquirido um vasto conjunto de conhecimentos e experiências na fase de observação.

Após a fase de integração e no momento em que me senti preparada, assumi as sessões de hidroginástica de forma autónoma, ativa, motivadora e entusiasta. Foram leccionadas ao longo do ano 23 sessões da modalidade. De todas as atividades desenvolvidas durante o meu estágio curricular, esta foi a que mais interesse e gosto me despertou. O planeamento das sessões de hidroginástica seguiu a estrutura das aulas de grupo: Aquecimento; Parte fundamental (condicionamento cardiorrespiratório e condicionamento

Referências

Documentos relacionados

Como sugestão: inversão de papéis sociais de sexo no meio acadêmico - estudo das mulheres em carreiras “masculinas” e homens em carreiras “femininas”; estudo

a ) As Câmaras de Vereadores foram fortemente influenciadas pela Constitui ção Federal e Estadual na elabora ção das leis org â nicas municipais , em muitos casos as reproduzindo.. b)

RESUMO Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural Universidade Federal de Santa Maria POLÍTICAS PÚBLICAS E DIVERSIDADE NA AGRICULTURA FAMILIAR: UM ESTUDO

Figura 3 - Distribuição da população com febre aguda numa área endêmica de dengue, segundo as definições de caso suspeito, confirmado e a classificação de gravidade,

Para isso, esse estudo foi feito, para que uma forma atrativa de ensino de oscilações forçadas e ressonância aos alunos seja encontrada.... Essa proposta consiste em

Assim abordar os aspectos positivos e negativos que uma nova tecnologia ou um novo recurso podem trazer, abordar o assunto sobre personalização (método utilizado na internet para

Considerando-se os valores sem ICMS o tempo de retorno será aumentado aproximadamente na mesma proporção da alíquota do imposto; - item 9: potencial por ajuste tarifário - utilizar

De lá para cá, houve mais de duzentos atendimentos e cada vez mais se estabelece a estrutura interdisciplinar entre os projetos envolvidos no NIAC, através