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Modelo de seleção das startups ILAB e ACATE

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Academic year: 2021

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MODELO DE SELEÇÃO DAS STARTUPS ILAB E ACATE

Bruna Pagliosa

RESUMO: O tema em destaque é o estudo sobre Startups, cujo problema consiste na identificação dos critérios de seleção do processo de seleção de ideias que podem se tornar Startups do Laboratório de Inovação e Empreendedorismo - iLAB, um dos “braços” da inovação da Universidade do Sul de Santa Catarina na unidade de Palhoça/SC – UNISUL e da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia – ACATE. Para desenvolver o estudo, utilizou-se a pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem. Dentre os resultados obtidos pode observar-se semelhanças de seleção das Startups - os quesitos de seleção e uma das diferenças é a de que os critérios do iLAB são mais subjetivos e os, da ACATE, mais objetivos ao que se atribui pela diferença de finalidade dessas instituições.

Palavras-chave: Criatividade e Inovação. Startups. Seleção. Editais 1 INTRODUÇÃO

As empresas, hoje em dia, devem estabelecer uma relação de inovação, de maneira a fazer frente à dinamicidade do mercado e às exigências dos consumidores. Para que haja resposta a isso precisam ter, dentre muitos outros aspectos, capacidade de inovação, dedicação e interesse.

Devido à grande competitividade no mercado, é recomendável que as empresas tenham uma visão abrangente daquele, sempre dispostas a apostarem na criação e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, com o objetivo de satisfazer as necessidades do mercado. Para tanto, devem constantemente monitorar e avaliar as tendências mercadológicas, a fim de se anteciparem na busca de novas oportunidades. Além disso, as empresas precisam ter processos flexíveis, compartilhados e adaptáveis, para permitir a criatividade e inovação. Um modelo de negócio que detém essas características são as Startups. Conforme informações da Associação Brasileira de Startups (2016), as Startups, no Brasil, estão crescendo cada vez mais e tiveram um resultado no segundo semestre de 2015, apontando ao aumento no número de empreendedores de 18,5% em todo o país. (SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL, 2016).

Artigo apresentado como trabalho de conclusão do curso de graduação em Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Administração.

 Acadêmica do Curso de Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina. E-mail: brunapagliosa@live.com

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Startup é um tipo de empresa em busca de um modelo de negócio de crescimento rápido que gere valor em curto prazo. A Startup trabalha com um grupo de pessoas, a fim de realizar um planejamento antes de colocar em prática o plano de negócio. (GITAHY, 2016).

Esse modelo de empresa geralmente nasce e se desenvolve em incubadoras, realizado através de empreendedores selecionados ao desenvolvimento de projetos inovadores. Uma incubadora pode ter origem de várias formas, através de uma fundação, empresa ou como objetivo de um convênio estabelecido entre instituições. Seu processo de incubação de empresas de base tecnológica é responsável pela criação do ambiente de novos produtos e à abertura de um novo mercado. (STAINSACK, 1998; ROSA, 1998).

As Startups têm como características a inovação, a qual é, no entendimento de Crafters (2016), algo novo e diferente para o mercado, gerando uma vantagem competitiva; além disso, esse tipo de organização requer a persistência do empreendedor para se adaptar aos novos desafios, acreditando sempre no potencial do seu negócio e conhecer bem o mercado de atuação; vem como uma equipe de trabalho qualificada e há um planejamento que permite à empresa se posicionar da melhor maneira no seu ambiente interno e externo, tendo alcance de forma diferenciada e inovadora na conquista das metas e dos objetivos.

Para começar uma Startup, é necessário que seja identificado o problema que está influenciando determinado grupo de pessoas ou empresas; em seguida, o empreendedor deve analisar e levantar ideias criativas e inovadoras que proverão soluções àquela situação. (ACADEMIA UOL HOST, 2015).

Dentre as diversas ferramentas de planejar uma Startup, tem-se o modelo Canvas que, conforme a ENDEAVOR BRASIL (2014), é uma ferramenta para o melhor desempenho do negócio no mercado, que permite “uma visão objetiva do todo, possível entender seu potencial e planejar melhor como atingir o seu público alvo e obter o retorno financeiro desejado. ”

Nesse sentido, é coerente expressar que a gestão de Startups deve contemplar um bom sistema a fim de que sejam entendidas as necessidades, transformações na economia, na tecnologia e no estilo de vida das pessoas que refletem no mercado.

A partir das premissas apresentadas sobre o tema deste artigo, apresenta-se o problema, que consiste na identificação dos critérios de seleção do processo de seleção de ideias que podem se tornar Startups do Laboratório de Inovação e Empreendedorismo (iLAB), um dos “braços” de inovação da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) na unidade de Palhoça e da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE). E, ao final do estudo, a pergunta a ser respondida é: “Quais as diferenças e semelhanças no processo seletivo

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de hospedagem dessas organizações e as técnicas de planejamento utilizadas nas instituições apontadas? ”

Considera-se que a relevância do estudo está embasada em dois aspectos. O primeiro, porque o tema é incipiente no Brasil, cujo assunto é abordado basicamente em artigos e reportagens de instituições e meios de comunicação. E o segundo aspecto é o fato de o estudo deixar uma base de informações para futuras pesquisas.

O objetivo geral do estudo é a identificação das diferenças e semelhanças do processo de seleção de Startups acolhidas pelo iLAB e ACATE. Tendo como suporte os seguintes objetivos específicos: a) descrever o processo seletivo de ideias da iLAB; b) descrever o processo seletivo de ideias da ACATE; c) comparar os processos seletivos de ideias; d) apontar as diferenças e semelhanças entre os processos de seleção.

Após a apresentação do tema do problema e objetivo do estudo, a seguir é desenvolvida sua fundamentação teórica.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este item é constituído por um conjunto de fundamentos relevantes ao desenvolvimento da pesquisa descritiva, abordando aspectos relativos ao empreendedorismo, Startups e criatividade e inovação.

2.1 EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo é a iniciativa de implantar novos negócios e ideias para o mercado ou mudanças já existentes, envolvendo inovação e criatividade, entretanto ser empreendedor é produzir novas ideias através da semelhança entre criatividade e inovação. (SERVIÇO DE APOIO À MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NACIONAL, 2017).

Os empreendedores têm uma visão ampla do mercado, analisando e direcionando metas e objetivos para cada planejamento proposto. As mudanças tecnológicas estão exigindo cada vez mais do empreendedor, fazendo com que ambos trabalhem juntos, pois para ser um empreendedor é necessário ter agilidade e conhecimentos, uma mente aberta, angariar informações sempre atualizadas, tendo um amplo conhecimento de tudo que está acontecendo no mercado, quais as suas mudanças, economia, fluxos, demanda, análise do mercado

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competitivo, produtos, entre outros; isso faz com que os empresários busquem meios diferentes e inovadores para um melhor futuro (DORNELAS, 2008).

O empreendedor tem de ter habilidade para desenvolver soluções diante do problema, analisar qual a melhor forma para colocar em prática o que está sendo proposto na organização. Sendo assim, Dornelas (2008, p. 23) define que “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. É afirmado também, conforme a fonte supracitada, que no “[...] empreendedorismo encontra-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor”:

a) Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;

b) Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive;

c) Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar.

Nessa perspectiva, percebe-se que as atividades empreendedoras são geradoras de inovações, situação que pode ser visualizada no pensamento de Dornelas (2008, p. 23) quando declara que:

[...] o empreendedorismo envolve o processo de criação de algo novo [...], requer a devoção, o comprometimento de tempo e o esforço necessário para fazer a empresa crescer. E que riscos calculados sejam assumidos e decisões críticas tomadas; é preciso ousadia e ânimo apesar de falhas e erros.

Esses ideais se correlacionam com a visão de Drucker (2003, p. 33), ao afirmar que o “espírito empreendedor é, portando, uma característica distinta, seja de um indivíduo ou de uma instituição”. E, o mesmo autor completa o pensamento, apontando que para se tornar um empreendedor deve tomar-se decisões exatas e objetivas e saber se comportar empreendedoramente, sendo que “[...] o empreendimento é um comportamento e não um traço de personalidade e suas bases são o conceituo e a teoria e não a intuição”.

Na literatura são encontradas diversas conceituações de empreendedorismo; dentre elas, selecionou-se a concepção de Drucker (2003, p. 36) na qual consta:

o empreendedor vê a mudança como norma e como sendo sadia. Geralmente, ele não provoca a mudança por si mesmo. Mas, e isto defini o empreendedor e o empreendimento, o empreendedor sempre está buscando a mudança, reage a ela e a explora como sendo uma oportunidade.

Ao abordar esse tema, Drucker (2003) cita algumas práticas administrativas que são aplicadas dentro da organização, para poder orientar os empreendedores e direcioná-los ao

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melhor caminho a ser tomado, estudando a empresa e analisando as oportunidades e melhorias. As empresas empreendedoras buscam pessoas que têm um pensamento empreendedor e que estejam em busca de melhorias e inovação no mercado.

Diante disso, segundo Drucker (2003, p. 217-219), são indicadas as práticas a serem aplicadas dentro de uma empresa para que tenha espírito empreendedor; para tanto se faz necessário:

1) Enfocar a visão administrativa em oportunidades, ou seja, [...] os administradores tendem a não ver as oportunidades.

2) A cada seis meses ela proporciona um encontro de dois dias para todos os executivos encarregados das divisões, mercados e principais linhas de produto. 3) Realizada uma sessão informal, mas programada e bem preparada, na qual um membro da alta administração se reúne com o pessoal júnior de pesquisa.

Esta visão é fortalecida por Tonholo e Pires (2006, p. 25) ao afirmarem que “a criação de cultura voltada ao empreendedorismo é de vital importância à difusão de inovações tecnológicas”.

O empreendedor que decide seguir a carreira de empresário deve ter ambição para que possa executar planos e criar produtos de alta qualidade, contribuindo com o melhor desempenho econômico do país e à sociedade, alcançando sucesso nas inovações e tecnologias e criatividades. (ESTEVES; SILVA; BITTENCOURT; COSTA, 2014).

No próximo item são apresentados aspectos relativos ao modelo de empresas denominado Startups.

2.2 STARTUPS

As startups surgiram entre 1996 e 2001 no Vale do Silício, localizado no Estado da Carolina do Norte nos Estados Unidos, com a ajuda tecnológica e da globalização. Compreendidas como sendo uma forma nova de empreender, elas têm sido cada vez mais utilizadas no mundo dos negócios. No Brasil, elas surgem no começo do século XXI, havendo crescimento a partir do ano de 2010, apresentando-se como estrutura mais adequada de empresa. A Startup se caracteriza por ser um dos estágios iniciais de empreendimento, e este sistema é temporário, pois ou o negócio é sustentável e evolui ou fracassa. Diante disso, quando as Startups estão preparadas, elas podem se tornar grandes multinacionais e, também, de pequeno ou médio porte, pois elas são implantadas para serem hábeis, ganhar escala e alto retorno. (GITAHY, 2016).

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O programa startup no Brasil foi criado em 2012, em favor do empreendedorismo de base tecnológica; diante disso, as Startups cumprem a função de continuamente revitalizar o mercado, mas, ao mesmo tempo, precisam de um ambiente propício a fim de que possam ser desenvolvidas e obter sucesso. (PROGRAMA..., 2017).

As Startups, na visão de Pesce (2012), são instituições que abrigam tipos de empresas que despertam dos organizadores melhorias à sustentabilidade e ao cidadão. A instituição que escolhe determinada empresa, depois de ser passada por alguns testes, é realizada uma reunião com os empreendedores em que serão desenvolvidas atividades e tarefas individualmente e em grupos, através de debates e reuniões semanais, possibilitando à Startup a análise e melhorias que podem ser realizadas, para que a empresa tenha bom desempenho, verificando seu mercado, pontos fortes e fracos, quais seus clientes e analisando o produto. As Startups são um modelo de empresas que estão iniciando ou queiram melhorar no mercado, mostrando cada vez mais que o empreendedor está voltado à criação de novos produtos e serviços ou melhorar o produto já existente; ou seja, o empreendedor está sempre envolvido nas questões de inovações e criatividade daquele determinado produto e serviço a ser realizado, podendo ser aplicado tanto em empresas de pequeno, médio e grande porte. Sendo assim, Spina (2013) define que “Startup é um conjunto de práticas à criação de novos negócios de forma ágil, com baixos custos e orientada ao desejo dos clientes”.

Tendo em vista o desenvolvimento de futuras empresas de sucesso, a empresa deve analisar o tempo que está despendendo na produção de seus produtos, reduzindo o tempo de criação e aumentando a qualidade e desempenho daqueles, como também de seus funcionários. (RIES, 2012).

“Uma das características mais importantes de uma Startup está em sua capacidade de ganhar escala rapidamente, ou seja, de ter seus produtos utilizados por um número grande de pessoas em pouco tempo”; [...] outra característica muito importante é o ambiente de incertezas, no qual a empresa está inserida, isto é, no início da fase inicial muitos elementos de negócios estão ainda incertos e pouco definidos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS, 2017).

Diante disso, a Associação Brasileira de Startups (2017) define e diferencia a Startup por meio de algumas características relacionadas a seguir:

a) Inovação - é um produto ou serviço novo para o mercado e se destina como elementos de diferenciação.

b) Escalabilidade - é um modelo de negócio em que pode ser atingido, rapidamente, grande número de usuários a custos relativamente baixos.

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c) Repetibilidade - é um modelo de negócio que deve ser possível replicar ou reproduzir a experiência do produto ou serviço.

d) Flexibilidade e rapidez - nada mais é que a capacidade de uma Startup atender e se adaptar rapidamente à demanda do mercado.

O modelo de negócio Startup requer pessoas com conhecimento na área, que se dedicarão ao máximo para um bom desempenho e sucesso da empresa, sabendo encarar o dia a dia para poder ter um bom relacionamento com a cultura empreendedora e do colaborador. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS, 2017).

Em relação ao conhecimento e desenvolvimento de melhorias das Startups, o empreendedor sempre deve estar atento às inovações do mercado, descobrindo o que é desejado por ele e testando novos produtos para possível aceitação naquele, ou seja, toda Startup é baseada na criação de um negócio inovador e, também, na reinvenção de algo que já existe.

O próximo item a ser desenvolvido é referente às fases de desenvolvimento das Startups.

2.3 FASES DE DESENVOLVIMENTO DAS STARTUPS

A Startup é o resultado de muitas ideias e inovações agregadas durante meses e de muito planejamento, a fim de que ao ser colocado em prática tenha as mínimas condições de se estabelecer no mercado, sendo capaz de apresentar um modelo de negócio sustentável, sabendo em qual momento está a Startup, conseguindo atrair clientes e investidores. (KALIL, 2016).

O processo de criação de uma Startup consiste em várias fases, tais como: criatividade, processo de incubação, regeneração da ideia e evolução e implementação.

A primeira fase - criatividade - é o aprendizado, o acúmulo de conhecimentos e experiências obtidas; os empreendedores são estimulados a pensar sobre o problema a ser resolvido e sobre seus possíveis clientes; a segunda fase - processo de incubação - é o momento em que os empreendedores buscam e analisam melhor forma aos futuros negócios; a terceira fase - a regeneração da ideia - é toda dedicação dispensada pelo empreendedor para poder colocar em prática a sua ideia e; a quarta fase - evolução e implementação - é o momento em que o empreendedor mostra capacidade na escolha das ideias mais promissoras, podendo discuti-las, analisá-las e as selecionar. (BARROCA, 2012).

Para Dortas (2015), as fases da Startup são momentos em que será identificada em qual “maturidade” estão alguns desafios que serão enfrentados durante a incubação da empresa, de cada fase e analisadas as prioridades a serem estabelecidas no auxílio do crescimento daquela.

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As fases da startup é o resultado de muitas ideias desenvolvidas e nutridas durante um período de muito planejamento, para que quando seja colocado em prática tenha as condições necessárias ao seu estabelecimento no mercado, exigindo muita dedicação e conhecimento ao desenvolvimento da startup; por isso o apoio dos mentores, conselheiros é essencial, pois é o momento em que poderão compartilhar suas experiências com os empreendedores e ampliar o conhecimento e a visão, para que não haja desvio das suas próprias ideias. (CICLO..., 2016).

No entendimento de Barroca (2012, p 23), “o grande objetivo do empreendedor consiste em identificar as oportunidades e transformá-las num negócio rentável, que gere retorno econômico”; sendo assim, para se ter sucesso, o [...] empreendedor deve encontrar respostas e saber como está o produto ou serviço para aquele determinado mercado, sabendo quais os canais de distribuição ideais e disponíveis, se há concorrência, se o mercado está em crescimento ou em declínio e se há pessoas suficientes nesse mercado, que deem sustentabilidade ao negócio.

2.3.1 Aceleradoras e Incubadoras

Aceleradoras e Incubadoras contêm algumas características e objetivos diferentes no suporte às empresas; assim, as aceleradoras estão voltadas a empresas que tenham um potencial de crescimento mais acelerado, que trazem conceitos inovadores, sendo lideradas por empreendedores ou investidores experientes, tendo investimento próprio para o próprio financiamento, virando sócias das startups, com duração de um ano, sendo selecionadas por meio de edital específico, ou seja, as instituições são responsáveis pelo processo de aceleração das startups; já, as incubadoras são vinculadas normalmente a universidades, centro de pesquisas, parques tecnológicos que oferecem serviços de apoio em atividades de marketing, assessoria de imprensa e elaboração no plano de negócios na busca de pequenas empresas, por meio de investimentos públicos e, normalmente, varia o período de tempo entre um ano e meio a dois anos e, no final, é considerada um empresa graduada. (ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, 2017; SERVIÇO DE APOIO À MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NACIONAL, 2015).

As Aceleradoras e Incubadoras devem ser analisadas pelo empreendedor, se ele quer um lucro rápido ou se deseja construir uma base sólida e com todos os requisitos. “Essas diferenças vão variar com o tempo que cada produto demanda e o planejamento de cada empresa”, sendo assim, ajudará no “crescimento de pequenas empresas que estão iniciando,

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dando suporte ao empreendedor e fomentando o crescimento dos negócios”. (BEESTART, 2017; W INCORPORAÇÕES, 2017)

A seguir, no quadro 1, Matos (2013), apresenta as diferenças entre Incubadoras e Aceleradoras:

Quadro 1 - Diferenças entre incubadoras e aceleradoras.

Fonte: Matos (2013).

Diante disso, BeeStart (2017) afirma que as Aceleradoras e Incubadoras são:

Grandes investidores que podem auxiliar ne gestão, desenvolvimento, administração, recursos entre muitos outros aspectos de que sua empresa pode precisar. [...] as incubadoras iniciaram no Brasil na década de 80, apresentando uma grande estrutura que possui a finalidade de criar, desenvolver e abrigar empresas principalmente na área de ciência tecnológica; [...] os projetos podem ser desenvolvidos a partir de uma pessoa física e se a empresa já existente será pessoa jurídica, representando o grupo empresarial com um desenvolvimento de base tecnológica. Já, as aceleradoras visam lucros e são empresas constituídas por empresários e empreendedores de sucesso que pretendem investir na sua ideia, para obter um lucro rápido, atingindo um público maior.

Finalizando o assunto sobre as diferenças entre Aceleradoras e Incubadoras, no próximo item será abordado o Modelo de Negócio de uma Startup.

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Um modelo de negócio chamado Business Model Generation (BMG), que significa “Geração de modelo de negócio”, criado pelos autores Alexander Osterwalder e Yves Pigneur (2010), surgiu para pessoas visionárias, revolucionárias que queiram desafiar antigos negócios e também novas empresas do futuro. Esse modelo de gestão ficou conhecido como Canvas e apresenta a base da criação de uma empresa, proporciona e capta valor e como ela gera receitas. (KALLÁS, 2012).

Canvas é um processo genérico para ajudar a criar modelos de negócios inovadores, unindo conceitos, técnicas e ferramentas na Geração de Modelo de Negócio, que se comunicam e descrevem as principais partes de um negócio, sendo seu principal objetivo extrair as propostas de valor que atendem e potencializam o projeto do novo negócio, produto ou serviço, antes da implantação. (KALLÁS, 2012).

Para Santos (2010), um modelo de negócio é como a empresa gera e captura valor do mercado, isto é, a busca pelo melhor modelo de negócio é contínua e não algo que nasce definido. O sistema Canvas envolve nove elementos, são eles: o segmento de clientes, proposição de valor, canais, relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos-chave, atividades-chave, parcerias-chave e estrutura de custos.

Figura 1 - Business Model Generation: inovação em modelos de negócios.

Fonte: Adaptado de Osterwalder e Pigneur (2011).

Para que uma ideia se transforme em um negócio de sucesso, é preciso entregar valor aos clientes, gerando um resultado esperado pela organização; com isso, é alocado à ferramenta Canvas, que tem como objetivo definir e descobrir a maneira de estruturar as atividades necessárias para gerar valor aos seus clientes e lucro ao negócio, definindo, através

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de um mapa visual, a representação resumida dos principais elementos constitutivos da organização. (IDEIA NO AR, 2015).

O modelo de negócio é muito importante na determinação de seu planejamento, processos e controles. Uma das ferramentas de gestão mais utilizadas pela startup é o modelo “Canvas”, conhecido como “quadro de modelo de negócios”. Ele pode ser utilizado para descrever, criar ou até mesmo mudar um modelo de negócios, sendo dividido por quatro etapas: como, o que, para quem e quanto, ajudando o empreendedor a responder perguntas essenciais antes de começar seu negócio e sendo apresentado como um elemento visual. (BORGES, 2017).

Conforme está ilustrado na figura 2, o modelo de negócio criado por Osterwalder e Pigneur (2011) é a base para uma ferramenta útil conhecida como “Quadro de Modelo de Negócios”.

Figura 2 – Quadro de modelo de negócios: para criar, recriar e inovar.

Fonte: SERVIÇO DE APOIO À MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NACIONAL (2015).

O modelo de negócio Canvas pode estar ajudando na fase de análise da oportunidade, uma etapa que ocorre antes do plano de negócio, sendo muito importante no processo do empreendedor, pois, sendo aplicado o sistema Canvas e complementando a análise com uma pesquisa de mercado, ajudará o empreendedor a decidir o seu plano de negócio de maneira simples e completa. (DORNELAS, BIM, FREITAS, USHIKUBO, 2017).

Para Spada (2017), os empreendedores devem ter um conhecimento específico sobre o seu Modelo de Negócio para poder identificar nichos de mercado de alto potencial, que buscam diferenciais competitivos às empresas através da inovação, “[...] tornando uma

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ferramenta presente no dia a dia de gestores e empreendedores [...]” tendo como principais fatores a “necessidade crescente de as empresas buscarem formas de se diferenciar e se reinventar frente ao mercado, na ausência de ferramentas que possibilitam a inovação e a visualização do negócio e a atenção das empresas para o seu Modelo de Negócio.”

Diante disso, Dornelas, Bim, Freitas, Ushikubo (2017) afirmam que o modelo de negócio é “constituído visualmente de maneira cíclica, ou seja, o próprio modelo de negócio evolui a partir de uma concepção simples [...]; concluindo o modelo Canvas, o empreendedor terá uma análise da empresa e a partir daí poderá estar realizando a pesquisa primária com o seu público-alvo e, em seguida, estará pronto para poder desenvolver seu plano de negócio.

Na sequência, abordaremos aspectos sobre a criatividade e a inovação para o sucesso das empresas.

2.5 CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO

Criatividade nada mais é que a iniciativa à inovação; o homem está cada vez mais produzindo ideias, respostas e soluções diante do problema, fazendo com que tenhamos necessidades ou objetivos que nos motivem, [...] “é o ato de renovar, introduzir novidade; [...] inovação tem praticamente o mesmo significado de criatividade. ” (SERAFIM, 2011, p. 21).

“A inovação, no meio empresarial, é o objetivo final, é o resultado da introdução de algum elemento com certo grau de novidade capaz de criar valor econômico”; sendo assim, Serafim (2011, p. 23; 45) aponta alguns aspectos de como funciona a inovação:

A inovação é uma estratégia competitiva poderosa. Um dos seus aspectos mais relevantes é o de que o cliente deve estar sempre no foco do processo de inovação. É para seus clientes que a organização busca, inicialmente, criar valor. Se trabalharmos perto de nossos clientes, entendendo suas necessidades e expectativas, descobrindo suas preferências, processando tudo com imaginação e criatividade, desenvolveremos soluções que atenderão aos consumidores, aumentando seu grau de satisfação e lealdade para com nossa marca e ofertas. Assim, inovação é um meio de satisfazer e fidelizar clientes.

No entendimento de Mattos e Guimarães, (2012, p. 35), a “inovação tornou-se a “religião” industrial a partir das últimas décadas do século XX. O mundo empresarial a vê como a chave para lucros e fatias de mercado crescentes”.

Criatividade e inovação são elementos básicos da cultura organizacional, tendo um crescimento muito grande na “Era da Informação”, fazendo com que as empresas possam ter uma visão do presente pelo olhar do futuro; neste caso, a criatividade contribui à geração de novas ideias e à inovação, sendo responsável pelo surgimento de novos produtos, serviços e

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tecnologias, estando sempre por trás de todo processo de inovação, isto é, criatividade é o ato de criar e ter habilidades de gerar ideias originais e úteis, solucionando problemas e visualizando algo diferente no dia a dia; já, a inovação é o pensamento voltado a coisas novas e valiosas. (SILVA, 2009).

Na figura 3, apresenta-se o processo da concepção de novos produtos na perspectiva da inovação, conforme Queiroz (1999 apud MATTOS; GUIMARÃES, 2012 p. 37):

Figura 3 – Concepção de novos produtos

Fonte: Queiroz (1999 apud MATTOS; GUIMARÃES, 2012, p. 12).

Na percepção de Hashimoto (2013, p. 110), “[...] existem diferenças entre criatividade, inovação e empreendedorismo, sendo que uma coisa é ter uma boa ideia, outra, é dar uma aplicação útil e outra, é transformá-la em negócio lucrativo, [...] sendo que inovar é muito confuso às empresas, pois muitos ainda se confundem com o processo criativo e por que não é de qualquer tipo de inovação que as empresas precisam ”, assim, as empresas precisam de inovação empreendedora, de resultados que consigam alcançar o sucesso, “[...] que surge e cresce sem grande alarde, além da busca deliberada e organizada por mudanças e da análise conjuntural das oportunidades que as mudanças podem oferecer para a inovação econômica e social.”

No entendimento de Rocha (2009, p. 78), “inovar requer mudar alguma coisa, assumir riscos, trocar o hoje pelo amanhã e, por mexer com os hábitos, implica resistência e incompreensão das pessoas empreendedoras”, ou seja, [...] para que uma empresa adote o sistema de inovação deve definir estratégias claras e não apenas os investimentos, como os

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métodos de gestão que serão utilizados, podendo surgir de iniciativas individuais de pessoas criativas e motivadas, estando sempre interligadas à criatividade e inovação.

2.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DAS STARTUPS

Para uma empresa entrar no processo das Startups, alguns critérios devem ser seguidos, os quais serão avaliados entre os gestores.

Segundo Oliveira (2016), os critérios de seleção, avaliados por uma equipe, são de 11 métodos, que serão analisados um a um a fim de verificar se o empreendedor tem capacidade e competência para entrar numa startup.

Tudo começa com o preparo e controle do plano de negócio, que é o estudo e domínio do assunto, saber o seu funcionamento e quais os investimentos; além disso, deve ser considerada a empatia pessoal e habilidades de comunicação, que é ter um ótimo desempenho e boa dinâmica na comunicação e boa apresentação, como também são consideradas as experiências e resultados anteriores, que nada mais é que a experiência já adquirida na área, podendo deixar clara na sua apresentação e proposta já entregues, agregando-as ao novo empreendimento. (OLIVEIRA, 2016).

Diante disso, deve levar-se em consideração a humildade e vontade de aprender, demonstrar-se motivado, interessado no negócio, tendo capacidade de entrega e comprometimento, ou seja, ser objetivo naquilo que interessa e comprometido com suas tarefas, tendo um relacionamento e recomendações excelentes naquilo que faz, mostrando aos empreendedores com boas recomendações e a tendência de indicações de próximos, principalmente, dos investidores, deixando ampla a rede de contatos e a busca de mais opções no mercado. (OLIVEIRA, 2016).

Além disso, tem-se a composição e complementaridade do time com as competências principais que uma empresa deve ter, que é a técnica, financeira e vendas, apresentando as responsabilidades de cada setor e como funciona para não haver risco maior quando investir numa empresa nascente; diante disso, deve haver liderança e trabalho em equipe, coordenados por um dos sócios, divisão das tarefas e responsabilidades, tanto aos sócios como às pessoas constitutivas do quadro empresarial; através dessa organização, há uma cultura e perfil dos que vêm sendo muito insistentes nas empresas, pois são os valores que norteiam as decisões e as relações entre as pessoas numa empresa. (OLIVEIRA, 2016).

Conforme Oliveira (2016), tem-se a distribuição societária que seria a apresentação dos percentuais de cada sócio e a educação e capacitação, que é a atualização nas redes sociais,

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deixando o mais claro possível as especializações, conhecimentos, habilidades, dentre outros aspectos.

Na sequência, expõem-se os procedimentos metodológicos seguidos no desenvolvimento do estudo.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A elaboração deste artigo foi orientada por meio de um conjunto de métodos e técnicas de pesquisa, apresentados a seguir.

No que se refere aos objetivos, o estudo é desenvolvido por uma pesquisa exploratória, seguida de uma descritiva de abordagem qualitativa.

A pesquisa exploratória é aquela que “procura explicar e discutir um tema ou um problema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos, etc.; busca conhecer e analisar contribuições científicas sobre determinado tema”, de acordo com Martins e Lintz, (2013, p. 15). Para a construção deste artigo, utilizou-se como fontes livros e artigos físicos e virtuais, como também conteúdo de sites de associações e instituições voltadas ao tema.

A pesquisa descritiva, no entendimento de Gil (2008, p. 28), “tem por objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. [...].” Neste estudo, o procedimento se concretiza pela busca, apresentação e comparação de variáveis entre os editais de seleção de ideias, que podem se tornar startups de duas instituições com atividades-fim distintas: o iLAB e ACATE. A abordagem da pesquisa é qualitativa. Nesse sentido, Marconi e Lakatos (2008, p. 269) expõem que “a metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo as questões muito particulares”. Isso ocorre neste estudo, à medida que o procedimento de pesquisa se volta à interpretação específica de dados comparativos entre os editais das duas instituições.

Por último, utiliza-se a técnica de pesquisa de observação participante, indicada por Gil (2008, p. 103); neste tipo de pesquisa há “participação real do conhecimento na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação determinada”. Dessa forma, “o observador assume, pelo menos até certo ponto, o papel de um membro do grupo”. Por isso, o autor define a observação participante “como a técnica pela qual se chega ao conhecimento da vida de um grupo a partir do interior dele mesmo”. A premissa do conceito foi praticada, já que a

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pesquisadora realizou 10 horas de atividades no iLAB no período de setembro de 2017 a março de 2018 e, na ACATE, 10 horas no período de outubro a dezembro de 2017.

Ao concluir as questões relativas à metodologia, dar-se-á início à apresentação e análise dos dados.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Neste item, tem-se por objetivo a apresentação e análise dos dados coletados do programa iLAB e ACATE; em estudo a comparação dos editais do processo de seleção de Startup para indicar as semelhanças e diferenças contidas nos editais de cada uma das organizações.

Cumpre destacar que, como o edital da ACATE 2018 não foi publicado até o momento do desenvolvimento desta etapa da pesquisa, utilizou-se o edital do ano de 2017.

4.1 LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO (iLAB)

O iLAB é um espaço inovador, marcando a inauguração do Laboratório de Inovação e Empreendedorismo Unisul em 2015, localizado no Bloco A da Unidade Pedra Branca. Geraldo Campos, coordenador do curso, teve a iniciativa de criar o TCC Startup, que são conhecimentos aplicados e problemas reais de startup, tendo como ideia o desenvolvimento de um Laboratório de Inovação e Empreendedorismo local que passasse, a partir daí, a ajudar os empreendedores a continuarem o desenvolvimento de seus projetos com eficiência e inovação no negócio, sendo conhecido como iLAB (CAMPOS, 2018).

O Espaço iLAB é de referência do desenvolvimento de competências e perfis para a inovação e empreendedorismo, com o objetivo de gerar, desenvolver e validar ideias de novos negócios/startups (ILAB..., 2015).

O projeto funciona como “incubação de empresas, geração de ideias, pós-incubação, que atendam as empresas já atuantes no mercado e a criação de um ambiente de aprendizagem”, tendo como objetivo o desenvolvimento de competências à Inovação e Empreendedorismo e como estratégia o desenvolvimento de negócios pautados na Inovação, Tecnologia e Negócios de Impacto. (CAVALHEIRO, 2016).

(17)

A Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) foi inaugurada em 1986 na Cidade da Grande Florianópolis, com o objetivo de desenvolvimento no setor de tecnologia. Com o tempo, a ACATE tornou-se uma das principais interlocutoras das empresas de tecnologia em Santa Catarina e, com o seu crescimento, passou a atuar com associados em todas as regiões do Estado, principalmente nos polos de Blumenau, Joinville e Florianópolis e por todo o Brasil (ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE TECNOLOGIA, 2018).

Segundo as informações da Associação Catarinense de Tecnologia (2018), a Associação “é uma entidade sem fins lucrativos, além disso foi declarada como utilidade pública em âmbito municipal e estadual”.

Diante disso, a Associação Catarinense de Tecnologia (2018) nos afirma que os empreendimentos associados à ACATE são especializadas no desenvolvimento de hardware, software e serviços para diversas áreas.

A ACATE objetiva atrair cada vez mais empresas inovadoras para o ambiente, com propósito de promover negócios e trocas de experiências entre as empresas, proporcionando-lhes associação à entidade, acesso de valores especiais para alugar o local da startup, linhas de financiamento, fundo de investimento parceiros, cursos e capacitações, eventos, programas de consultoria, vários tipos de convênios e variedades de serviços oferecidos pelo programa. (ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE TECNOLOGIA, 2018).

Segue abaixo os quadros, de comparação entre o Edital Campus Universitário da Grande Florianópolis N° 1/2018 – Startups e Negócios de Impacto - iLAB / UNISUL e o Edital Startup – Chamada 01/2017 da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE).

Quadro 2 – Processo de Seleção das Startups iLAB e ACATE.

iLAB ACATE

PROCESSO DE SELEÇÃO

PROCESSO DE SELEÇÃO Recebimento de Propostas de Startup Descrição do Projeto

Análise das Propostas Entrevista

Divulgação dos startups selecionadas para a etapa de Pitich1

de Ideias de Negócios Inovadores Banca final de avaliação do Modelo de Negócio Pitich de Ideias de Negócios Inovadores e Entrevista com os

Empreendedores selecionados

1 Pitich - é uma “apresentação sumária de 3 a 5 minutos com objetivo de despertar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo seu negócio, assim, deve conter apenas as informações essenciais e diferenciadas”. (ENDEAVOR, 2012)

(18)

O concorrente terá 5 minutos para apresentar a sua ideia para a banca de mentores

Divulgação final das Startups selecionadas Solicitação de recursos

Divulgação da avaliação dos recursos

Assinatura Contrato de Ingresso ao Sistema de Startup - UNISUL e Início das Atividades

Fonte: Universidade do Sul de Santa Catarina (2018) e Associação Catarinense de Tecnologia (2017).

Pode observar-se que na primeira etapa de seleção das ideias de negócio, o edital do iLAB apresenta 9 (nove) itens e o da ACATE, 3 (três). Percebe-se que na primeira instituição esta parte do processo é mais detalhado, enquanto o da segunda, mais genérico.

Quadro 3 - Critérios do Processo de Seleção nas Startups iLAB e ACATE.

iLAB ACATE

CRITÉRIOS DO PROCESSO DE SELEÇÃO

CRITÉRIOS DO PROCESSO DE SELEÇÃO

VARIÁVEIS QUESITOS Etapas Nota Peso

Perfil Empreendedor

* Comunicação Interpessoal; * visão do futuro; * Espirito Empreendedor; * Alinhamento com a cultura do

iLAB UNISUL Descrição do Projeto 0,0 a 10,0 3

Potencial para inovação e

empreendedorismo

* O problema está claro e

representa um desafio; * Segmento de Mercado/Clientes/Sociedade Entrevista 0,0 a 10,0 3 Proposta de Inovação e Empreendedorismo * Produto/Serviço; * Inovação Incremental; * Impacto;

* Proposta de Valor. Banca Final 0,0 a 10,0 4

Conhecimento Técnico e de Gestão

* Competência de gestão; * Competências técnicas

Para avançar a etapa seguinte é necessário a média mínima de 7,0

Fonte: Universidade do Sul de Santa Catarina (2018) e Associação Catarinense de Tecnologia (2017).

Nota-se que, muito embora nesta etapa do processo de seleção ambas as Instituições trabalham com 4 variáveis, o iLAB trabalha com mais quesitos, de forma mais subjetiva, enquanto que a ACATE, com quesitos mais objetivos e quantitativos.

Quadro 4 – Atividades desenvolvidas pelas Startups iLAB e ACATE.

iLAB ACATE

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS SELECIONADOS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS SELECIONADOS

(19)

Os selecionados têm 1 (um) ano para

desenvolver as atividades: Dados do empreendedor: nome, e-mail, endereço, CPF, RG.

Desenvolver e Modelagem de Negócios;

Elaboração do Plano de Negócio; Dados da empresa: Razão social, nome fantasia, telefones, endereço, CNPJ, área de atuação, site e CEP/cidade.

MVP (Mínimo Produto Variável)2 e

Prototipagem3;

Desenvolvimento de Clientes, Aderência de Mercado e Ganho de Escala;

Tecnologia: Detalhe do produto e/ ou serviço; Identificação da oportunidade; quais os problemas a serem resolvidos; quais os diferenciais do produto / serviço; quais os benefícios e resultados entregues; comente sobre o atual estágio de desenvolvimento; comente sobre o potencial de escalabilidade do produto / serviço;

Pivotagem4 e Fit do Negócio junto ao

mercado;

Mercado: Quais os mercados e segmentos em que atua ou pretende atuar; breve comentário sobre os

concorrentes e potenciais concorrentes; fazer uma estratégia de aquisição de clientes (preço de venda e poder de compra);

Estruturação, Formalização e Constituição da Empresa (CNPJ);

Capital: Abordas as necessidades de investimentos financeiros fixos e de capital de giro, especificando a origem dos recursos e prazo de retorno do

investimento. 10 horas / semestrais de participação em

eventos;

Gestão: Caso a empresa já esteja estabelecida, informar a forma societária e de capitalização;

selecionar as áreas que possuem necessidade de apoio. 2 horas / semanas para reuniões de

orientação com o Mentor na modalidade presencial;

Motivações: Motivação do empreendedor; qual a sua expectativa com o MIDI Tecnológico? O que você espera do processo de incubação?

Pitchs bimensais sobre a evolução da

startup; INCUBAÇÃO

Participação junto a banca de investimentos

e geração de networking. Processo de incubação

Mini currículo dos Consultores do MIDI Tecnológico Mini currículo da Equipe do MIDI Tecnológico Fonte: Universidade do Sul de Santa Catarina (2018) e Associação Catarinense de Tecnologia (2017).

Nas atividades a serem desenvolvidas pelos selecionados são notadas algumas diferenças. O iLAB se limita a apontar as atividades sem descrevê-las e as da ACATE são expostas de forma descritiva.

2 MVP – é a apresentação de um “produto com as mínimas características necessárias para ele ser inserido no mercado”. (RIBEIRO JR., 2016).

3 Prototipagem – é para o “processo de produção. São a partir das etapas pilotos, as primeiras peças, que é possível saber o rumo que a coleção vai tomar”. (Garcia, 2015).

4 Pivotagem – “é quando o empreendedor decide mudar o plano de negócio depois de ter testado uma estratégia e não ter obtido resultados esperados”. (QUAL..., 2013).

(20)

Além das informações do processo seletivo, destaca-se que, em ambas as instituições, a “hospedagem” das startups é 1 ano e, no processo iLAB, não há custo; já, na ACATE, há o custo de R$ 550,00 (Quinhentos e cinquenta Reais) por incubação.

5 CONCLUSÕES

A partir dos resultados da pesquisa e considerando a pergunta do problema do estudo, constatou-se que há, sim, semelhanças e diferenças no processo seletivo e nas atividades que os selecionados devem desenvolver.

As semelhanças acontecem nas etapas da seleção das startups, porém há a diferença dos critérios; no iLAB, são mais subjetivos, enquanto na ACATE são mais objetivos.

Em relação ao desenvolvimento de atividades das startups selecionadas, os itens anunciados nos editais permitem inferir que os do iLAB são mais genéricos e os da ACATE mais explicativos.

Talvez, essas diferenças estejam embasadas pela natureza da atividade-fim das organizações, já que o iLAB é área de uma Universidade, cuja finalidade é fomentar o conhecimento, e a ACATE seja articuladora de um setor econômico do Estado de Santa Catarina, o tecnológico.

Além das considerações finais apresentadas, é preciso destacar dois aspectos importantes desta pesquisa. As dificuldades de realizá-la e as recomendações que ela nos permite fazer para futuros estudos.

No iLAB, deparamo-nos com a dificuldade de acessar algumas informações e de obter maior convivência com algumas atividades, já que a maioria delas é centrada no gestor, além de ele possuir um quadro bastante reduzido de pessoas no atendimento de todas as demandas.

Em relação à ACATE, tivemos de trabalhar com o edital do ano de 2017 e não o de 2018.

Deixamos este estudo como sugestão para futuras pesquisas, sendo que a partir dele, seja enfocada a sobrevivência ou não das startups depois que elas deixam a hospedagem do iLAB e da ACATE e como seriam desenvolvidas; assim como, a realização de pesquisas, avaliando o modelo de gestão das startups das instituições pesquisadas.

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Referências

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