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Inovação é chave para o desenvolvimento

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Academic year: 2022

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PROGRAMA OFICIAL

Armando Monteiro

PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Inovação é chave para o desenvolvimento

O Brasil precisa redobrar os esforços e intensificar o ritmo da inovação. Na vi- são da indústria, a agenda da inovação é fundamental para o desenvolvimento sustentável do Brasil. O Mapa Estratégico da Indústria, que traduz a visão dos empresários sobre o Brasil até 2015, considera a inovação um dos pilares do desenvolvimento econômico e social e fator preponderante para a elevação da competitividade das empresas.

A adoção de novas tecnologias se tornou imperiosa frente ao acirramento da concorrência mundial e à maior pressão do consumidor por produtos de maior conteúdo técnico, melhor design e qualidade. Esse quadro exige que as em- presas promovam uma contínua absorção de novas tecnologias em produtos e processos, buscando a melhoria dos padrões de desempenho que lhes ga- rantirá a sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo.

A desigual distribuição regional do sistema brasileiro de inovação e a alocação de recursos proporcional à infra-estrutura existente de ciência e tecnologia têm motivado a concentração de investimentos para esta finalidade. A valorização do desenvolvimento regional é fundamental na agenda da política industrial e tecnológica. Uma política voltada para essa questão parte da compreensão de que é preciso distribuir, em termos espaciais, de forma mais equilibrada, o de- senvolvimento. Para tanto, é fundamental estimular a cultura da inovação em todo o país e propiciar a aproximação dos atores envolvidos.

Nesse contexto, a TECNOLÓGICA 2008 - Feira da Indústria, Tecnologia e Ino- vação e o INOVA 2008 – IV Seminário de Gestão da Inovação Tecnológica no Nordeste são iniciativas que respondem ao desafio da mobilização do setor em- presarial nordestino em torno do tema inovação. Esses eventos dão continuida- de ao esforço protagonizado pela CNI de realização dos Congressos Nacionais da Inovação na Indústria, promovendo agora o debate regional sobre o tema e divulgando os mecanismos de acesso aos novos instrumentos de promoção da inovação. Aspectos fundamentais, como a construção de uma agenda do Nordeste para C&T&I e a regionalização da PDP, entre outros, fazem parte da programação do INOVA 2008.

Ampliar o investimento em P&D&I e potencializar o parque industrial regional por meio do fortalecimento da cultura de inovação tecnológica são as principais metas dos eventos. A CNI cumprimenta a Federação das Indústrias do Estado do Ceará pela iniciativa e convida os empresários da indústria, comércio, servi- ços, instituições de C&T, pesquisadores, agências de fomento e fornecedores do setor industrial a participar, trocar experiências e descobrir oportunidades de cooperação visando à inovação, cujos resultados, por certo, serão altamente benéficos para o desenvolvimento do Nordeste.

(2)

PROGRAMA OFICIAL

Roberto Macedo

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ – FIEC

Senhores Participantes,

A iniciativa de promover a Feira da Indústria, Tecnologia e Inovação - TECNO- LÓGICA 2008 associada ao IV Seminário de Gestão da Inovação Tecnológica no Nordeste – INOVA surgiu com o objetivo de propiciar ações concretas de divulgação, comercialização e transferência de tecnologia contribuindo para ampliar o investimento em P,D&I e potencializar o parque industrial, através do fortalecimento da cultura de inovação tecnológica.

Ao apresentar a idéia de promover esses eventos recebi o apoio entusiasmado do Presidente da CNI, Dr. Armando Monteiro, do Secretário da Ciência e Tec- nologia do Ceará, Prof. René Barreira e do Ministro da Ciência e Tecnologia, Dr. Sérgio Resende, que presidiu a solenidade de lançamento, em Fortaleza, apoios que asseguraram as condições institucionais necessárias para sua con- cretização.

A realização ficou a cargo da Federação das Indústrias do Estado do Ceará -FIEC e da Confederação Nacional da Indústria - CNI, através do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará - INDI, entidade integrante desta Federação, do Parque de Desenvolvimento Tecnológico – PADETEC, e promoção da Dinâmica Eventos.

A TECNOLÓGICA foi desenvolvida para ser uma feira com exposições de insti- tuições que fomentam e financiam tecnologia e inovação, empresas inovadoras, incubadas e fornecedores do segmento industrial.

Já o seminário INOVA 2008, traz na Sessão de Abertura o convidado internacional, Dr. Ji Oh Song, Vice-Presidente Mundial da Samsung, empresa de ponta em tecnologia, que abordará o em sua Conferência o tema: “Novas Tecnologias Transformam a Produtividade”. Além disto, destacam-se os painéis:

“Construção da agenda Nordeste para Ciência, Tecnologia e Inovação” e “Como acessar financiamentos e subvenções para a inovação de empresas”, Os demais painéis complementam a programação sempre abordando temas importantes para o desenvolvimento industrial, agroindustrial e de serviços correlatos.

Junto com a Feira acontece a rodada de negócios entre pesquisadores, institui- ções de pesquisas, empreendedores e empresários com potencial para investir, além de agentes financiadores, para que possam ser viabilizados novos negó- cios, concretizando parcerias ou fazendo “joint ventures”.

Finalizando, espero que a TECNOLÓGICA 2008 e o IV INOVA, efetivamente contribuam para aumentar a capacidade inovativa das empresas, fator indispen- sável para a maior competitividade das empresas nacionais.

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PROGRAMA OFICIAL

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS ÀS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS

REALIZAÇÃO:

• Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC • Confederação Nacional da Indústria - CNI

PROMOÇÃO:

• Dinâmica Eventos COORDENAÇÃO TÉCNICA:

• Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará – INDI

• Parque de Desenvolvimento Tecnológico do Ceará – PADETEC PATROCÍNIO:

• Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas - SEBRAE • Banco Nacional de Desenvolvimento e Econômico Social - BNDES • Banco do Nordeste do Brasil – BNB

APOIO:

• Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT

• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq • Governo do Estado do Ceará

• Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará – SECITECE • Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNCAP • Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI

• Instituto Euvaldo Lodi – IEL

• Centro Internacional de Negócios do Ceará – CIN • PETROBRÁS

• Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial – ABDI

• Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – ABINEE

• Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica – ABIPTI • Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos • Inovadores – ANPROTEC

• Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE

• Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras – ANPEI

• Movimento Brasil Competitivo - MBC • Centro Industrial do Ceará – CIC

• Associação de Jovens Empresários do Ceará – AJE PARCEIRO DE MÍDIA

• O POVO

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REGISTRAMOS A PARTICIPAÇÃO DAS SEGUINTES ENTIDADES NA DIVULGAÇÃO DO EVENTO, ATRAVÉS DE PROMOÇÃO ENTRE OS ASOCIADOS :

• Todas as Federações de Indústrias do País

• Sindicatos - Sinduscon, Sindtêxtil, Sindembalagens, Sindsorvetes, Unigráfica, Sindroupas e Sindquímica

COMISSÃO TÉCNICA

• Sr. Jurandir Marães Picanço Júnior - INDI • Prof. Dr. Afrânio Aragão Craveiro - PADETEC • M. S. Francisco Férrer Bezerra - INDI

• M. S. Ary Marques Silva - PADETEC • M. S. Tecia Vieira Carvalho - PADETEC • Prof. Dr. Augusto Guimarães - FUNCAP • Prof. Dr. André Herzog - SECITECE • Sra. Adriana Kellen Carvalho - IEL

• Sra.Thaís Silva Campêllo Alencar – DINÂMICA EVENTOS PROGRAMA OFICIAL

(5)

Programação

...06

Inova 2008 ...06

Cursos ...08

Tecnológica 2008 ...08

Rodada de Negócios ...08

Trabalhos Técnicos ...09

Informações Gerais ...30

Mapa do evento ...32

Lista de Expositores ...33

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06/08/2008

14h – Painel 1 – Construção da Agenda Nordeste para Ciência, Tecnologia e Ino- vação

Presidente da Mesa: Pedro Rafael Lapa – Diretor de Gestão do Desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil – BNB

Painelista: Antônio Carlos Filgueira Gal- vão – Diretor do Centro de Gestão e Estu- dos Estratégicos – CGEE

Debatedores:

- Aristides Monteiro Neto – Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco – SECTMA/PE - Francisco de Assis Benevides Gadelha – Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba - FIEP

- Francisco Ariosto Holanda – Deputado Federal

16h – Painel 2 – O Brasil que Inova

Presidente da Mesa: - Guilherme Henrique Pereira - Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ci- ência Tecnologia e Inovação – MCT

Painelistas:

- Gustavo Zevallos – Sócio-Diretor da Mo- nitor São Paulo

- Naldo Medeiros Dantas – Gerente Inova- ção e GC – DHO da Votorantim Celulose e Papel

- Antônio Carlos Petersen Xavier – Geren- te de Gestão Estratégica da Inovação da BRASKEM

Debatedores:

- Lenardo José Saraiva de Castro – Presi- dente do Instituto Titan

- Teresa Lenice Mota – Secretária Adjunta de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará

PROGRAMAÇÃO

Programação

*

INOVA 2008 – IV SEMINÁRIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO NORDESTE

18h – Intervalo para visitação à Tecnoló- gica 2008

19h – Sessão de Abertura

Conferência de Abertura – Novas Tecno- logias Transformam a Produtividade Conferencista: Dr. Ji Oh Song

Vice-Presidente Mundial da Samsung 07/08/2008

14h – Painel 3 – A Inovação Tornando as Empresas Competitivas:

- Programa SENAI de Inovação - Inovação na PETROBRAS

Presidente da Mesa: Jorge Parente Frota Júnior – Vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI e Membro do Conselho Nacional da Ciência e Tecnologia do MCT

Painelistas:

- Representante do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI DN - Fernando Baratelli Júnior - Gerente de Informação Técnica e Propriedade Inte- lectual da Petrobrás

Debatedores:

- Benjamin Sicsú - Vice-Presidente de No- vos Negócios para a América Latina da Sa- msung e Diretor da Associação Brasileira da Indústria de Eletro-Eletrônico - ABINEE - Daniel Gurgel – Coordenador de Tecnolo- gia do SENAI / CE

16h – Painel 4 – A Política de Desenvolvi- mento Produtivo e a Regionalização Presidente da Mesa: Francisco José Lima Matos – Diretor da Federação das Indústrias do Estado do Ceará e do Instituto Euvaldo Lodi - IEL

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PROGRAMA OFICIAL Painelista:

- Maria Luisa Leal – Diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI

Debatedores:

- João Carlos Ferraz – Diretor de Planeja- mento do Banco Nacional do Desenvolvi- mento Econômico e Social - BNDES

- Guilherme Henrique Pereira - Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação – MCT

- Paulo Fontana – Superintendente da Su- perintendência do Desenvolvimento do Nor- deste - SUDENE

- José Sydrião de Alencar Júnior – Superin- tendente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE / Banco do Nordeste do Brasil – BNB

- Rafael Lucchesi – Diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria - CNI 18h – Intervalo para visitação à Tecnoló- gica 2008

19h – Painel 5 – Como Acessar Financia- mentos e Subvenções para a Inovação nas Empresas

Presidente da Mesa: René Teixeira Barreira – Secretário da Ciência Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará – SECITECE Moderador: Guilherme Henrique Pereira - Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência Tecno- logia e Inovação – MCT

Painelista:

- Cláudio Leite Gastal – Presidente do Movimento Brasil Competitivo - MBC

“Gestão da Inovação”

Debatedores:

- Reinaldo Dias Ferraz de Souza - Coorde- nador Geral de Serviços Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tec- nologia - MCT

“Plano de Ação 2007-2010, Ciência, Tecno- logia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional e o Programa Nacional de Sensibi- lização e Mobilização para a Inovação - Pró- Inova”

- Maria Luisa Leal – Diretora da Agência Brasi- leira de Desenvolvimento Industrial – ABDI

“Política de Desenvolvimento Produtivo e Portal Inovação”

- Alexandre Cabral – Coordenação Institu- cional da Financiadora de Estudos e Proje- tos - FINEP

- Jackson Max Furtunato Maia – Coordena- dor de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Aplicações – COAPD - CNPq

- Flávia Campos Kickinger – Gerente do De- partamento de Programas e Políticas - DEP- PO do BNDES

“Instrumentos de Apoio à Inovação”

- Laércio de Matos Ferreira - Consultor da Coordenadoria de Estudos da Indústria e Serviços do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE / Banco do Nordeste do Brasil - BNB

08/08/2008

14h – Painel 6 – Segurança Jurídica dos Mecanismos de Fomento à Inovação nas Empresas

Presidente da Mesa: Maria Ângela do Rego Barros - Presidente da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras – ANPEI e Geren- te de Suporte Estratégico Motorola Industrial Painelista: Alexandre Stamford da Silva – Integrante da Coordenação Nacional do FORTEC e do NIT da Universidade Fede- ral de Pernambuco

Debatedores:

- Ubiratan Aguiar – Ministro do Tribunal de Contas da União – TCU

- Rafael Ramalho Dubeux – Advogado da Controladoria Geral da União - CGU

- Reinaldo Dias Ferraz de Souza – Coorde- nador Geral de Serviços Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tec- nologia – MCT

- Francisco Baltazar Neto – Diretor-Presi- dente da Fotosensores

- Antônio Roberto Lins de Macedo – Diretor da Armtec

(8)

16h – Painel 7 – A Inovação na Pequena Empresa

Presidente da Mesa: Ary Plonski - Presi- dente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovado- res - ANPROTEC

Painelistas: Paulo Okamoto – Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa – SEBRAE

Debatedores:

- Tarcísio Pequeno – Presidente da Funda- ção Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FUNCAP

- Carlos Antônio de Morais Cruz – Superin- tendente do SEBRAE/CE

- Afrânio Aragão Craveiro - Superintendente do Parque de Desenvolvimento Tecnológico - PADETEC

- Alexandre Cabral Craveiro – Diretor da Polymar

18h – Intervalo para visitação à Tecnoló- gica 2008

19h – Sessão de encerramento Conferência de Encerramento –

“Popularizar a Inovação, Uma Necessidade Brasileira”

Conferencista: Rodrigo Costa da Rocha Loures – Presidente da Federação das In- dústrias do Estado do Paraná e Presiden- te da Nutrimental

CURSOS:

06/08/2008

14h – Gestão de Projetos d e Inovação Tec- nológica

Coordenador: Francisco Férrer Bezerra - INDI Palestrante: Dr. João Pratagil - NUTEC 07/08/2008

14h – Elaboração de Projetos de Inovação Coordenador: Francisco Férrer Bezerra - INDIPalestrante: Paulo Varela Sendin

ADETEC

08/08/2008

14h - A Propriedade Industrial Associada às Inovações Tecnológicas

Coordenadora: Lúcia Abreu - IEL

Palestrante: Dra. Diana Jungmann, MSc, PhD – IEL NACIONAL

PALESTRA SYNAPSIS:

07/08/2008

15h – Nota Fiscal Eletrônica: Obrigação ou Oportunidade?

Palestrante: Pablo Vicuña - Gerente De- sarrollo- PaperlessChile

CONCURSO DE TRABALHOS TÉCNICOS Concurso para publicação e apresentação de trabalhos técnicos com foco em produ- tos e processos tecnologicamente diferen- ciados, considerados importantes para o desenvolvimento industrial, agroindustrial e serviços correlatos (certificação, metrolo- gia, análise laboratorial e outros). Os traba- lhos foram selecionados por uma comissão técnica composta de profissionais da área acadêmica, da área empresarial e da área de pesquisa. Os melhores trabalhos serão apresentados durante o evento e o vencedor receberá na sessão de encerramento o Tro- féu Inova 2008 e 01 notebook.

* A apresentação dos pôsteres selecionados será realizada no pavilhão B do Centro de Convenções do Ceará.

TECNOLÓGICA 2008 – Feira da Indústria, Tecnologia e Inovação

Feira com exposição das instituições e em- presas que fomentam e financiam a inova- ção tecnológica. Aberta diariamente para visitação de 14h às 20h, com encerramento das atividades às 21h.

RODADAS DE NEGÓCIOS

Encontros de negócios agendados entre pesquisadores, instituições de pesquisas e empreendedores com seus produtos e pro- cessos inovadores, e empresários com po- tencial para investir, concretizar parcerias ou fazer “joint ventures”, além de financiadores que possam viabilizar estes novos negócios.

A Rodada de Negócios acontecerá nos dias 07 e 08 de agosto, de 14h às 18h, nas salas B2 e B3. Os interessados em participar de- verão se dirigir ao balcão de atendimento do Centro Internacional de Negócios no estande da FIEC/CNI.

PROGRAMAçãO

(9)

TRAbALhOs seLeCIOnAdOs

Tema Autores Instituição

1 Caroteinóide Amarelo do Caju Antônio Genésio Vasconcelos

Neto Embrapa Agroindústria

Tropical

2 Chave Fusível com Religamento

Automático Valdiberto de Castro Carvalho Coelce

3 Manga Desidratada por Osmose e

Secagem em Estufa Manoel Alves de Souza Neto;

Janice Ribeiro Lima; Men de Sá Moreira de Souza Filho.

Embrapa Agroindústria Tropical

4 Consultoria de Preparação para

Certificação em Qualidade Antônio Genésio Vasconcelos

Neto Embrapa Agroindústria

Tropical

5 O Corte Certo nas Bobinas de Aço

Jose Aélio Silveira Junior;

Plácido Rogerio Pinheiro;

Antonio Clécio Fontelles Tomaz

ESMALTEC / UNIFOR / UECE

6

Desenvolvimento de Produtos Biotecnológicos à Base de Água de Coco em Pó (ACP) para a Saúde Humana e Animal

Cristiane Clemente De Mello Salgueiro; José Ferreira Nunes

ACP Biotecnologia/

UECE

7 Desenvolvimento de um Sistema de

Propulsão para ROV Mauro Cabral; Márcio Freitas;

André Souza; Antônio Carvalho; Ricardo Colares

UNIFOR /ARMTEC

8 Desenvolvimento do Braço Robótico

João Barbosa, Antonio Carvalho, Ricardo Colares,

Diego Oliveira, João Alves. UNIFOR /ARMTEC

9 Detector de Falhas em Conexões e Isoladores para Sistemas de

Distribuição Energizados. Valdiberto de Castro Carvalho Coelce

10

Elaboração de Projetos de Crédito de Carbono a Partir do Reflorestamento de Áreas Degradadas.

Joselito Brilhante Silva;

Antônio Genésio Vasconcelos

Neto. Embrapa Agroindústria

Tropical

11 Estudo de Tintas de Impressão Sublimática na Indústria Serigráfica

Germana Pinheiro de Macedo; José Herculano

Ferreira FortScreen

12

Eficácia do Nanogel de Alecrim Pimenta (Lippia Sidoides) na Redução da Placa Bacteriana e Gengivite: Um Ensaio Clínico Controlado Randomizado.

Marco Antonio Botelho, Danusa Montenegro, Dinalva Queiroz, Rinaldo dos Santos, Wagner Ruela, Ronaldo Ruela, Haroldo de Paula.

Angra Tecnologia

& Inovação / UFC / Farmácia Evidence / CEFET – CE / FUNORTE

13 Medição da Corrente de Fuga em Isoladores Poliméricos na Tensão de 72,5kv

Antonio Themoteo Varela;

Claudio Marques Medeiros;

Luiz Francisco Coutinho;

Agamenon Gois; Italo Jader Batista; Fernando Gomes.

CEFET-CE / COELCE

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Tema Autores Instituição 14

Projeto de Mecanização de

Processos de Fabricação de Placas de Revestimento de Móveis, a Base de Endocarpo do Coco

Paulo Hyder da Silva

Andrade SENAI /CE

15 Mudas de Bananeira e de Cana- de-Açúcar de Alto Valor Agregado Obtidas por Micropropagação

Roberto Caracas de Araújo Lima; Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho.

BioClone / Embrapa Agroindústria Tropical

16 Obtenção de Caixas de Distribuição de Energia a Base de Pó de Fibra de Coco

Micael Bezerra Cavalcante, Daniel Thomazini e Maria

Virginia Gelfuso UNIFOR

17 Óleo Ecológico Para Transformadores

José O. B. Carioca, Paulo C. M. Carvalho, Raimundo G. C. Corrêa, Luiz G.

Coelho Jr., Rosa F. A. Abreu, Francisco A. B. Bernardo, Francisco N. C. Branco.

UFC / Coelce

18

Processo e Aparelho de Evaporação por Distribuição Uniforme de

Temperatura e Convecção Forçada, com Recuperação de Fluídos Voláteis por Condensação.

José Ailton Leão Barboza Desidratec

19

Processo para Obtenção de Néctar Misto de Frutas Adicionados de Extratos Ginkgo Biloba e Panax Ginseng

Paulo Henrique Machado de Sousa; Afonso Mota Ramos;

Geraldo Arraes Maia; Edy Sousa de Brito.

UFC / UFV / Embrapa Agroindústria Tropical

20 Projeto de Vídeo e Iluminação Submarino

Samuel Miranda, André Souza, Antonio Carvalho, Antônio Macedo, Francisco Neris.

UNIFOR / ARMTEC

21 Seqüenciador de Ordens de Produção em Máquina Litográfica.

Francisco Regis Abreu Gomes; Bruno de Athayde

Prata UFC

22 Sistema de Gestão e Manejo da Arborização Urbana

FRÓES LIMA, Carlos Alberto, BORGIANNI, Ricardo B, CARVALHO, Tiago Sousa, Sérgio A.

KNBS / Coelce

23 Sistema de Microcogeração em Ciclo Brayton Utilizando Turbocompressores

João B. F. Duarte, Carlos A.

M. de Holanda. UNIFOR / UFC

24 Sistema de Religamento & Corte de Unidades Consumidoras com Tecnologia Bluetooth

FRÓES LIMA, Carlos A NAVAS, José R P

CARVALHO, Tiago Dalton Swain Conselvan; André S.

Fonseca Sobrinho;

Jerry Jakson Eloy Santos.

KNBS TRABALHOS SELECIONADOS

(11)

Tema Autores Instituição 25 Tecnologia de Processamento da

Carne Ovinocaprina

Joselito Brilhante Silva; Antônio Genésio Vasconcelos Neto; Ronaldo Pontes Dias.

Embrapa Agroindústria Tropical

26

Utensílio Eletro Portátil para o Gelar Imediato de Latas de

Bebidas Carlos Antonio Pontes

Barreto Engenheiro

Autônomo

27

Utilização de Computação Fluido Dinâmica para Melhorar o Desempenho dos Fornos de Padaria.

J. C. A. Alcócer, F. C. Ribeiro UNIFOR / UFC

TRABALHOS SELECIONADOS

(12)

1 - Caroteinóide Amarelo do Caju Antônio Genésio Vasconcelos Neto

A cajucultura está presente no Ceará desde a colonização do Brasil. No entanto, somente por volta da década de 1970 foi que ela passou a ser explorada economicamente de forma mais organizada e estruturada. Dois foram seus principais produtos comercializados na época, que eram a Amêndoa de Castanha de Caju (ACC) e o Líquido de Castanha de Caju (LCC). O cajueiro possui três principais ca- racterísticas que favoreceram sua estabilização em solo cearense, que foram: a excelente adaptação à cultura do tipo sequeiro, ou seja, não necessita de irrigação, bastando a água vinda das chuvas para sua sustentabilidade; é uma espécie que apresenta forte capacidade de geração de riquezas devido ao seu baixo custo de manutenção e alto valor agregado dos produtos dele derivados, destacando-se a amêndoa; é um importante fator de retenção do homem ao campo, evitando o êxodo rural indiscrimina- do, que contribui para o adensamento populacional nas grandes cidades e o aumento da classe pobre nas mesmas. Outro ponto que merece destaque é a geração de empregos. Assim, somente no estado do Ceará, estima-se que a cajucultura seja responsável por 30.000 (trinta mil) empregos diretos e em torno de 100.000 (cem mil) empregos indiretos, dados fornecidos pelo Sindicato dos Produtores de Caju do Estado do Ceará – SINCAJU. Esses empregos se devem à grande área dedicada ao cultivo do cajueiro que, no Ceará, segundo FIBGE; MAA/Embrapa, a área é de 351.787 ha.Com relação à Amên- doa do Caju, ela tem seu mercado mundial garantido. No entanto, um grande problema na cajucultura diz respeito ao pedúnculo, que é pseudo-fruto do caju que é a parte comumente vendida como fruta.

Devido à vários fatores, mas, principalmente à sua alta perecibilidade, existe atualmente um desperdí- cio de 90% de todo o pedúnculo produzido. Assim, os produtores sempre procuram uma forma de be- neficiamento deste pedúnculo com o intuito de agregar valor ao mesmo e reduzir os altos desperdícios.

Um dos beneficiamentos mais utilizados é a extração de suco e a fabricação de cajuína, que é uma bebida não alcoólica, típica do Nordeste brasileiro. Além disso, outras formas de beneficiamento são o aproveitamento do bagaço para a fabricação de biscoitos, pães, snacks, bolos com alto teor de fibras e sua utilização na composição da ração para gados e aves.Recentemente a Embrapa Agroindústria Tropical percebeu uma outra forma de beneficiamento do bagaço da extração de suco do pedúnculo de caju, que seria sua utilização para obtenção de um corante natural. Essa pesquisa surgiu da percepção cada vez mais crescente, por parte do mercado internacional, da substituição dos corantes artificiais por corantes naturais. A função dos corantes é “colorir” os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência tem um papel importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. No entanto, várias pesquisas mostram que além de existirem limites para o uso de corantes naturais, alguns deles passaram a ser proibidos, principalmente no continente europeu, após a publicação de estudos do Codex Alimentarius, órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS). Um dos corante proibidos, por exemplo, foi o amarelo sólido. Isso apresenta uma grande oportunidade de inserção e aceitação por parte do mercado de um corante amarelo e natural. A partir dessa informação, verificou-se que o bagaço do pedúnculo do caju que sobrava quando da extração de sucos poderia ser uma ótima matéria-prima para a obtenção do carotenóide amarelo do caju. Ou seja, o que antes era resíduo passa a ser essencial para a extração de mais um produto, o que veio a agregar mais valor ao pedúnculo que ainda possui um alto índice de desperdício. Dessa forma, com o intuito de difundir o uso desse corante no mercado, a Embrapa Agroindústria Tropical tornou esta tecnologia disponível para incubação através do seu Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica e à Transferência de Tecnologia – PROETA. Atualmente, após submissão em processo público de seleção, a empresa Cajuína Sabor Tropical tem sido capacitada e atuada junto com profissionais da Embrapa Agroindústria Tropical para a inserção desse produto no mercado. Portanto, através de uma iniciativa, encontra-se soluções para dois problemas: o desperdício do pedúnculo do caju e a necessidade de uso de corantes naturais.

Palavras-chave: Corante, Carotenóide Amarelo, Proeta, Caju TRABALHOS SELECIONADOS

(13)

TRABALHOS SELECIONADOS

2 - Chave Fusível com Religamento Automático Valdiberto de Castro Carvalho

Estudos estatísticos mostram que cerca de 90% dos defeitos ocorridos em ramais e sub-ramais de alimentadores são transitórios, ou seja, são eliminados espontaneamente sem a necessidade de inter- venção da manutenção. Por isso a utilização de dispositivos dotados de religamento automático oferece ganhos significativos ao sistema de distribuição de energia elétrica e conseqüentemente um ganho nos índices de qualidade como DEC e FEC. A chave fusível com religamento automático foi desenvolvida para ser utilizada nos sistemas aéreos de distribuição (15 kV). É composta de dois cartuchos porta- fusíveis, colocados em paralelo e fixados em uma base comum. Um dos cartuchos fica normalmente fechado e o segundo normalmente aberto. Caso ocorra uma falta, o primeiro fusível irá queimar e após 30 segundos o segundo fusível será acionado automaticamente, religando a fase sob falta. Se o defeito for transitório, o sistema será restabelecido em 30 segundos. Se a falta for permanente, o segundo fusível irá se romper, abrindo o circuito e a chave irá “arrear” como se fosse um cartucho porta-fusível convencional, indicando que os dois fusíveis operaram. Trata-se de um dispositivo de religamento au- tomático de baixo custo podendo ser utilizado nas chaves para porta-fusíveis convencionais de 25kV, não necessitando de nenhuma obra adicional para sua instalação.

Palavras-chave: defeito, religamento, porta-fusíveis e chave fusível.

3 - Conservação de Manga por Métodos Combinados

Manoel Alves de Souza Neto| Janice Ribeiro Lima | Men de Sá Moreira de Souza Filho

A pré-secagem por osmose, seguida de secagem com ar quente, é um processo que tem sido utili- zado na produção de frutas desidratadas, apresentando-se como uma excelente possibilidade para o aproveitamento de frutas tropicais. A desidratação osmótica é uma importante tecnologia que permite tanto a remoção de água do produto quanto a modificação de suas propriedades pela incorporação de solutos desejados. A técnica consiste na imersão do alimento sólido, inteiro ou em pedaços, em soluções aquosas concentradas de açúcares ou sais, levando à remoção de água do alimento para a solução e uma transferência simultânea de soluto da solução para o alimento. A desidratação osmótica, em geral, não fornece um produto com umidade suficientemente baixa para ser considerado estável em prateleira, o qual deve sofrer processo complementar (geralmente por métodos de secagem a ar, vácuo ou liofilização) para se obter produtos estáveis. A secagem a ar quente, em particular, é um processo antigo para preservar alimentos, no qual o sólido a ser seco é exposto a uma corrente de ar quente que flui continuamente e, assim, a umidade é removida. Esse processo dá origem a produtos desidratados que podem ter uma vida de prateleira longa. A desidratação osmótica como pré-tratamento contribui para a obtenção de produtos desidratados de melhor qualidade, uma vez que a qualidade de um pro- duto desidratado de forma convencional é drasticamente reduzida em comparação ao alimento original, em termos de sabor e textura, principalmente.. A manga (Mangifera indica L.), apresenta grandes pos- sibilidades de industrialização, mas ainda não é devidamente explorada. A viabilização do aproveita- mento racional da manga é extremamente importante para o Brasil, um grande produtor mundial dessa fruta. A desidratação osmótica com complementação de secagem em estufa é apresentada como uma alternativa para um melhor aproveitamento dessa fruta, diminuindo as perdas pós-colheita existentes e agregando valor ao produto. O produto de manga obtido de acordo com o processo proposto pode ser armazenado a temperatura ambiente (28°C), permanecendo estável por 120 dias.

Palavras-chave: frutas desidratadas, desidratação osmótica, conservação, aproveitamento.

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4 - Consultoria de Preparação para Certificação em Qualidade Antônio Genésio Vasconcelos Neto

Atualmente, devido às transformações pelas quais passa o mercado mundial vêm forçando a cria- ção de novas regras de comportamento de todos os setores produtivos que queiram se manter compe- titivos. Notadamente as empresas e instituições de pesquisa voltadas para as áreas de alimentos pro- cessados e in natura vêm incorporando conceitos inovadores, como “Boas Práticas Agrícolas”, “Boas Práticas de Fabricação”, “Produção Integrada de Frutas”, “Produção Mais Limpa” e “Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle”. A Embrapa Agroindústria Tropical tem estabelecido parcerias e imple- mentado programas de pesquisa e desenvolvimento, visando à geração de tecnologias e processos adequados às exigências do mercado. O resultado será transferido a agroindustriais interessados em atender às novas regras, garantindo a comercialização de produtos brasileiros de qualidade no merca- do externo. A Europa, principal consumidora de frutos tropicais, já sinaliza com restrições à importação de produtos sem sustentabilidade ambiental, ou que não possibilitem uma eficaz rastreabilidade. Para tanto, já criou um sistema próprio de certificação, o Eurep Gap, que envolve não só o processo pro- dutivo, como também a responsabilidade social do produtor, verificando, inclusive, não-conformidades como a exploração de mão-de-obra infantil.

Os projetos de Produção Integrada de Frutas (PIF) buscam exatamente viabilizar um sistema de produção voltado para a agregação de valor e obtenção de produtos certificados, uma vez que são dois itens importantes na pauta de exportação brasileira. A Embrapa Agroindústria Tropical elaborou as normas técnicas específicas do programa, e os manuais de monitoramento de pragas e doenças e de Boas Práticas Agropecuárias para o caju e melão. A Embrapa Agroindústria Tropical constituiu - juntamente com associações de produtores e instituições públicas e privadas - a comissão técnica que elaborou as Normas Técnicas Específicas do programa. A mesma comissão também formulou a grade de agroquímicos e os cadernos de campo e pós-colheita. Além disso, colaboraram também para a expansão do PIF a Delegacia Federal de Agricultura do RN, a Universidade Federal do Ceará e a Embrapa Semi-Árido. Os técnicos da Embrapa já fizeram o levantamento dos agrotóxicos utilizados na região e permitidos nas culturas do melão e do caju pelos países importadores e elaboraram dois manuais para reconhecimento, monitoramento e controle de pragas e doenças.

No entanto, os produtores, principalmente os pequenos, encontram algumas restrições para ade- quações de suas propriedades aos diversos tipos de certificações exigidos pelos mercados, princi- palmente externo. Dentre elas pode ser citada a falta de conhecimento específico sobre quais são, exatamente, todas as exigências e adequações que devem se submeter para que possam ser certifica- dos. Além disso, outro fator comprometedor e restringente à certificação encontra-se no alto custo de auditoria adotado pelas certificadoras. Assim, com o intuito de facilitar a certificação para os produtores (independentemente do porte) a Embrapa Agroindústria Tropical, disponibilizou através do seu Progra- ma de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica e à Transferência de Tec- nologia – PROETA, a transferência do conhecimento e capacitação nas regras exigidas pelos manuais de certificação. Atualmente, após submissão em processo público de seleção, a empresa Plantagri tem se capacitado, pela Embrapa Agroindústria Tropical e outros parceiros, nessas normas para estar apta a prestar consultoria nessa área. Com isso, a Plantagri pretende prestar consultoria específica aos produtores que desejam ser certificados em algumas das normas PIF, Global Gap, ISO 22000 e Orgâ- nicos. Assim, o produtor passará por um período de preparação junto com a Plantagri, se adequando às normas de certificação para que só se submeta às certificadoras quando esteja devidamente preparada para tal. Consequentemente haverá uma diminuição considerável dos valores cobrados pelas certifica- doras, pois diminuirão consideravelmente as visitas e despesas para a certificação das propriedades.

Espera-se que, com isso, um maior número de produtores possam ser certificados.

Palavras-chave: Certificações, Proeta, Produtores Certificados, PIF, TRABALHOS SELECIONADOS

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5 - O Corte Certo nas Bobinas de Aço

Jose Aélio Silveira Junior | Plácido Rogério Pinheiro | Antonio Clécio Fontelles Tomaz

Nas indústrias, os problemas de corte e seleção de bobinas em estoque ocupam um lugar de des- taque no que diz respeito ao desperdício de matéria-prima. No planejamento da produção de vários segmentos industriais, o objetivo é minimizar os efeitos negativos gerados por desperdício de materiais igualmente relevantes no planejamento de operações logísticas como armazenagem, movimentação e transporte, objetivando a movimentação de espaços ociosos. Surge uma pressão econômica para fabricar alguns produtos finais antecipadamente a fim de minimizar a perda e os custos de preparação, respeitando a capacidade disponível em cada período do horizonte de planejamento. Entretanto, os custos de estoque resultantes levam a uma pressão oposta: retardar a produção. Deparamos com um compromisso entre adiantar ou não a produção de certos lotes de produtos finais (aumentando os custos de estoque, mas possibilitando um vantajoso lucro, gerando melhores padrões de corte e dimi- nuindo a quantidade de períodos em que há produção). Dados os comprimentos ótimos necessários para atender a demanda, é indispensável conhecer: quais as bobinas devem ser selecionadas em es- toque tal que se possa cortar com o menor excedente de bobinas conseqüentemente, menor custo com transporte e movimentação de bobinas. Para justificar a necessidade do estoque de bobinas devem ser considerados alguns fatores: Transporte lento entre a siderurgia e a fábrica devido às dificuldades no transporte das bobinas. Deve-se aos grandes volumes das bobinas, estoque mínimo de segurança para evitar parada de produção por falta de matéria-prima e disponibilidade de área fabril para armaze- nagem. A logística interna (transporte entre estoque até as máquinas de corte) deve ser considerada, o que torna inevitável o empilhamento das bobinas. Após a seleção das bobinas em estoque, o operador dos transportadores deve realizar as movimentações de deslocamento do estoque das bobinas para a máquina de corte (slitter). Se bobina selecionada encontra-se em posição de difícil acesso, dificulta a operação de retirada das bobinas selecionadas.

No ramo metal-mecânico, as bobinas de aço são identificadas pelo seu peso, largura, espessura e teor de carbono na liga do aço (inox, carbono e galvanizado). A demanda é composta por tiras de es- pecificações determinadas (largura, espessura e tipo de aço) que devem ser cortadas de uma bobina do estoque. Uma bobina é desenrolada para obtenção das bobinas intermediárias. Após o corte, as bobinas são “rebobinadas” pela própria máquina slitter, dando origem às tiras.

A bobina cortada poderá seguir dois caminhos: armazenada no estoque das bobinas já cortadas ou direcionada a produção onde sofrerão um segundo corte na máquina blanqueadeira. Quando estoca- da em média por dois meses e de volta a produção, produz uma perda aproximada de 1% do total da bobina, provocada por fatores externos como oxidação. Apresenta-se uma ferramenta (software) obje- tivando a otimização, de corte (guilhotina) em bobinas de aço, cujo objetivo é minimizar as perdas em matéria-prima, os excessos de produção e o tempo com a logística interna (transporte e movimentação de bobinas).

Palavras - chaves: Bobinas de Aço, Estoque, Logística, Guilhotina.

TRABALHOS SELECIONADOS

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6- Desenvolvimento de Produtos Biotecnológicos à Base de Água de Coco em Pó (Acp) para a Saúde Humana e Animal

Cristiane Clemente De Mello Salgueiro; José Ferreira Nunes

A procura por novos materiais é uma constante na área médico-farmacêutica. O bioproduto água de coco em pó (ACP) insere-se nesse contexto como alternativa por ser um material bioativo, rico em carboidratos, minerais, aminoácidos, proteínas, vitaminas e hormônios de crescimento, apresentando condições ideais para ser aplicado em vários produtos biotecnológicos para a saúde humana e animal, bem como do agronegócio do coco. O bioproduto (ACP) poderá ser utilizado principalmente como:

meio diluente e de conservação de células, tecidos e órgãos; alimento funcional: reidratante, repositor eletrolítico, repositor energético, “blends” com frutas tropicais, probiótico; cosmecêutico; cicatrizante;

biomaterial nanotecnológico. Os meios de conservação de células, tecidos e órgãos à base de ACP aumentam a viabilidade das estruturas celulares e o tempo de conservação das mesmas. Os “blends”

à base de água de coco em pó com frutas são um categoria de alimento funcional, totalmente natural, sem conservantes nem aditivos, que promoverá a saúde e bem estar tanto de atletas profissionais como da população em geral. Com a utilização do bioproduto (ACP) como cicatrizante, reduz-se o custo dos produtos terapêuticos, aumentando a eficiência e reduzindo assim o tempo do tratamento.

Preenche ainda uma lacuna de mercado onde outros produtos terapêuticos não logram êxito no trata- mento, como por exemplo, em indivíduos diabéticos. O bioproduto (ACP), como solução sol-gel, entra na formação de nanopartículas (ferritas), além de dispersar nanotubos de carbono.

Palavras-chave: água de coco em pó, bioproduto, saúde humana, saúde animal, agronegócio.

7 - Desenvolvimento de um Sistema de Propulsão para ROV

Mauro Cabral | Márcio Freitas | André Souza | Antônio Carvalho | Ricardo Colares

Veículo de operação remota – ROV – são sistemas operados à distância que desempenham diver- sas atividades em estruturas submarinas. Entre estas atividades podemos citar: abrir e fechar válvulas em tubulações submersas, realizar inspeção em cascos de navios e risers,duto vertical que conecta um trecho da tubulação submarina à plataforma, coletar amostras no fundo do mar, resgatar objetos que se desprenderam de plataformas entre outros. A maioria dos ROV’s são projetados para desempenhar uma função específica, determinando, assim, suas características físicas e estruturais. Mas, em geral, todos os ROV’s possuem alguns sistemas básicos como: Flutuadores para dar estabilidade, sistema de propulsão para garantir a movimentação e manobrabilidade, sistema de iluminação e visualização por câmeras de vídeo, e umbilical por onde são transmitidos energia e sinal. A maioria dos ROV’s possuem também um manipulador mecânico para realização de trabalhos diversos. A presente pesquisa tem por objetivo projetar e montar um sistema de propulsão para um mini-ROV que está sendo desenvolvido em uma parceria entre a Universidade de Fortaleza – UNIFOR e a empresa ARMTEC Tecnologia em Robótica, com apoio da Financiadora de Projetos – FINEP. O projeto que foi batizado com o nome SAMBA (Submarino de Avaliação de Estruturas Marítimas, Fluviais e Meio Ambiente Brasileiro) está em fase de desenvolvimento.

Palavras-chaves: ROV, thruster, Inspeção submarina.

TRABALHOS SELECIONADOS

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8- Desenvolvimento do Braço Robótico

João Barbosa | Antonio Carvalho | Ricardo Colares | Diego Oliveira | João Alves.

Veículo de operação remota – ROV consiste de um sistema dotado de braço mecânico e câmeras de vídeo, que podem ser operados do convés de uma embarcação por meio de um umbilical, para realizar atividades submarinas, auxiliando ou até mesmo substituindo o mergulhador, uma vez que, geralmente, o serviço deste profissional é insalubre e de alto risco, sem levar em consideração a falta de confiabilidade nos resultados quando se trata de inspeção de equipamentos submarinos. Os ROVs podem ser utilizados tanto para inspeção de sistemas submarinos, como cascos de navios, quanto para avaliação da fauna e flora aquática.

A Universidade de Fortaleza – UNIFOR em parceria com a empresa ARMTEC

Tecnologia em Robótica, e com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), está atualmente desenvolvendo um mini-ROV para ser aplicado tanto na manutenção e reparos de estrutu- ras submarinas, como na avaliação de meio ambiente aquático, conhecido pelo projeto SAMBA – Sub- marino de Avaliação de Estruturas Marítimas, Fluviais e Meio Ambiente Brasileiro Automatizado.

O objetivo do presente trabalho de pesquisa é projetar e montar um braço robótico para ser utilizado no ROV do projeto SAMBA.

Palavras-chave: ROV(do inglês “remotely operated veihicle”), Braço Robótico, Automação.

9 - Detector de Falhas em Conexões e Isoladores para Sistemas de Distribuição Energizados Valdiberto de Castro Carvalho

Os isoladores utilizados no sistema de distribuição tanto de suspensão quanto os de pino, são ele- mentos essenciais para que o nível de isolamento da rede seja mantido. Qualquer falha em um destes elementos resulta em falhas do isolamento e conseqüentemente um curto-circuito a terra e muito pro- vavelmente o desarme dos equipamentos de proteção (religador, seccionalizador, fusíveis etc.) o que, obviamente, causa muitos transtornos para os clientes e para as distribuidoras de energia elétrica.

As principais falhas ocorridas em isoladores são quebra por vandalismo, poluição e pequenos furos que dificilmente são detectados através de inspeção visual. Emendas e jumpers são pontos potencial- mente passíveis de defeito, pois ao longo do tempo sua capacidade de condução da corrente elétrica diminui, dando origem a pontos quentes, por efeito joule que é proporcional ao quadrado da corrente.

No processo de aquecimento e resfriamento destas conexões ocorre um afrouxamento da emenda e com isso um acentuado aumento da resistência de contato e a formação de descargas parciais no interior da emenda, processo esse que geralmente culmina com o rompimento do condutor. O equi- pamento desenvolvido permite verificar em campo com o alimentador energizado se um isolador de suspensão pertencente a uma determinada cadeia está com defeito. Funcionamento do equipamento:

Em uma cadeia de suspensão onde existirem três isoladores, esta cadeia fica submetida a uma tensão elétrica da ordem de 7,96kV que é a tensão fase terra no sistema de 13,8kV. Neste caso, cada isola- dor fica submetido a uma tensão elétrica de aproximadamente 2,65kV. Se estes isoladores estiverem com sua capacidade de isolamento íntegra, o equipamento irá indicar. Descrição e funcionamento do equipamento: O equipamento é composto por duas pontas de prova que são colocadas em uma vara de manobra. O operador conduz o equipamento através da vara de manobra até a cadeia de isoladores que se deseja testar. Os isoladores da cadeia são testados um a um através das pontas de prova que entram em contato com as extremidades de cada isolador. Caso a tensão elétrica no isolador esteja dentro do valor esperado (2,6kV) o equipamento enviará um sinal para o operador avisando que o iso- lador está em bom estado. Se o isolador estiver defeituoso (furado ou muito poluído) o equipamento enviará um sinal avisando que o isolador sob teste está danificado. Funcionamento do equipamento: As pontas de prova do equipamento captam a tensão no isolador. O valor da tensão aciona um relé que ao ser fechado aciona um sistema de rádio-transmissão, este envia para o operador possuidor de um re- ceptor de rádio que recebe os sinais enviados pelo transmissor. O receptor irá indicar automaticamente se o isolador encontra-se defeituoso ou não através de sinais sonoro e luminoso.

Palavras-chave: Isoladores, distribuição, curto-circuito e proteção.

TRABALHOS SELECIONADOS

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10- Elaboração de Projetos de Crédito de Carbono a Partir do Reflorestamento de Áreas Degradadas.

Joselito brilhante silva | Antônio Genésio Vasconcelos neto

O Protocolo de Quioto foi criado em 1997 durante a Terceira Conferência das nações Unidas sobre Mudanças Cli- máticas (COP 3), realizada na cidade de Quioto, Japão. O acordo internacional foi assinado por representantes de mais de 160 países como complemento à Conferência das nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento – eCO 92, realizada em 1992 na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo do Protocolo é reduzir a concentração dos gases causadores do efeito estufa (Gee) na atmosfera. Por isso, os países industrializados se comprometeram a reduzir as emissões de Gee em 5.2% em relação aos níveis de 1990, durante o período de 2008 e 2012. Os países integrantes da Convenção devem seguir os compromissos de redução do protocolo, com exceção dos países em processo de transição para uma economia de mercado. Para os países em desenvolvimento, como o brasil, o protocolo não prevê compromissos de reduções de Gee. O principal papel dos países em desenvolvimento é diminuir as emissões a partir de fontes limpas de energia e atuar como sumidouro de dióxido de carbono (CO2) através das florestas. A entrada do Protocolo em vigor foi possível devido a ratificação de no mínimo 55 partes da convenção, sendo que as partes ratificaram representam pelo menos 55% das emissões totais de CO2 em 1990. no brasil o Protocolo de Quioto foi ratificado em 19 de junho de 2002 e foi sancionado pelo presidente Fernando henrique Cardoso em 23 de julho do mesmo ano. Para que um projeto se encaixe dentro das regras do Mecanismo de desenvolvimento Limpo (MdL), ele precisa ou absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência energética). Projetos de reflorestamento são ainda muito difíceis de receber a aprovação das nações Unidas. dos cerca de 900 projetos aprova- dos pela OnU até o início de 2008, apenas um tratava do reflorestamento. A área deve ter no mínimo três mil hectares e é preciso provar que a mesma estava degradada de 1989 até hoje. Além disso, são critérios fundamentais para a elegi- bilidade do projeto a contribuição para o desenvolvimento sustentável local e a adicionalidade. Um projeto é considerado

‘adicional’ quando traz a sua implementação traz benefícios que não ocorreriam se o mesmo não existisse. Ou seja, no caso de reflorestamentos já ocorridos, o projeto não apresenta a adicionalidade, pois o reflorestamento já existia na ausência do projeto. Para submeter um projeto à OnU, será preciso contar com a ajuda de consultorias especializadas, que irão desenvolver toda a metodologia e acompanhar o processo de aprovação, que inicia junto à Autoridade nacional designada, que no brasil é a Comissão Interministerial de Mudanças do Clima. O mercado de carbono possui um critério que se chama adicionalidade, segundo este, um projeto precisa: ou absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência energética). Assim, no caso de conservação florestal, não há adicionalidade pois, sem o projeto, a absorção do CO2 já ocorreria naturalmente. Mas esta possibilidade está sendo amplamente discutida, e já existem algumas bolsas de participação voluntária que negociam estes créditos, fora do mercado vinculado ao Protocolo de Quioto. A quantificação é feita com base em cálculos, os quais demonstram a quantidade de dióxido de carbono a ser removida ou a quantidade de gases do efeito estufa que deixará de ser lançada na atmosfera com a efetivação de um projeto. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. essa medida internacional foi criada com o objetivo de medir o potencial de aque- cimento global (GWP – Global Warmig Potencial) de cada um dos seis gases causadores do efeito estufa. Por exemplo, o metano possui um GWP de 23, pois seu potencial causador do efeito estufa é 23 vezes mais poderoso que o CO2. O mercado de carbono funciona sob as regras do Protocolo de Quioto, onde existem mecanismos de flexibilização para auxiliar na redução das emissões de gases do efeito estufa. Um destes mecanismos é o Mecanismo de desenvolvimento Limpo (MdL) - único que integra os países em desenvolvimento ao mercado de carbono. Os outros dois mecanismos estabelecidos pelo Protocolo de Quioto são: - Implementação Conjunta, realizado entre países desenvolvidos, podendo envolver economias em transição; - Mercado de emissões, somente entre países desenvolvidos, onde um país que tenha reduzido as suas emissões a níveis abaixo da meta pode vender esse “excesso” para outro país, sendo os dois integrantes da Convenção. este mercado funciona através da comercialização de certificados de emissão de gases do efeito estufa em bolsas de valores, fundos ou através de brokers, onde os países desenvolvidos, que tem que cumprir compromissos de redução da emissão desses gases, podem comprar créditos derivados dos mecanismos de flexibilização. esse processo de compra e venda de créditos se dá a partir de projetos, que podem ser ligados a reflorestamentos, ao desenvolvimento de energias alternativas, eficiência energética, controle de emissões e outros. Aproveitando as oportunidades que se configu- ram para os negócios sustentáveis e do emergente mercado de crédito de carbono a empresa Carbononeutro.Ce surge apostando na valorização das atividades de seqüestro florestal de carbono, devido a sua importância para a restauração dos ecossistemas naturais do estado do Ceará. Além de representar para as indústrias locais a oportunidade de neutra- lizar as emissões de carbono e a promoção de um marketing de produção limpa aos seus produtos. A Carbononeutro.

Ce, é uma empresa incubada pela eMbRAPA, que desenvolve projetos que utilizam a tecnologia de macropropagação de espécies nativas florestais da Mata Atlântica cearense, para a recuperação dos ecossistemas degradados. Os ecossistemas identificados são justamente aqueles que apresentam baixa capacidade de regeneração e que mais precisam do favoreci- mento humano para a sua recuperação.

Palavras - chaves: Credito de Carbono, Protocolo de Quioto, eCO 92, Mercado de Carbono.

TRAbALhOs seLeCIOnAdOs

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11- Estudo de Tintas de Impressão Sublimática na Indústria Serigráfica

Germana Pinheiro de Macedo | José herculano Ferreira

Atualmente com a crescente busca de processos mais econômicos e produções com reduzidas quantidades de resíduos, novas tecnologias são desenvolvidas no setor têxtil. dentro do setor o processo de estamparia pelo processo de silk – screen utilizando transfer ou sublimação, onde se estampa o desenho em um papel que posteriormente é transferido para determinados tecidos através de altas temperaturas tem ganhado grandes proporções gerando grandes movimentações dentro do nosso estado no setor de confecções. embora seja um processo bastante eficiente alguns problemas ocorrem e alguns resíduos tem sido gerados como o papel oriundo da transferência. Logo, dentro deste contexto a indústria de tintas serigráficas sempre busca tecnologias inovado- ras e aplicações mais práticas que visam reduzir custos e aumentar a produtividade lançando assim no mercado uma tinta de impressão direta com efeito e rendimento semelhante ao transfer sublimático. O trabalho teve como objetivo realizar um estudo comparativo entre os diversos aspectos relacionados a tintas sublimáticas e tintas de impressão direta utilizando corantes específicos realizando assim estudos como produtividade, rendimento de cores, fixação no substrato, custo, redução de resíduos etc.

Palavras-chave: tinta,serigrafia,impressão.

12 - Eficácia do Nanogel de Alecrim Pimenta (Lippia Sidoides) na Redução da Placa Bacteriana e Gen- givite: Um Ensaio Clínico Controlado Randomizado.

Marco Antonio botelho | danusa Montenegro | dinalva Queiroz | Rinaldo dos santos | Wagner Ruela | Ronaldo Ruela | haroldo de Paula.

doenças bucais como a cárie e a gengivite são importantes problemas de saúde pública. no brasil, a gengi- vite e a cárie dental apresentam uma elevada incidência e prevalência, além de provocarem impacto social pela interferência na qualidade de vida dos indivíduos afetados, principalmente em comunidades de baixo poder aqui- sitivo. A microbiota oral, em particular bactérias do grupo streptococcus mutans, são intimamente relacionados à formação de biofilme bacteriano. Conseqüentemente, uma redução do número de s. mutans, pode contribuir na prevenção e controle destas doenças. Atualmente fitoterápicos com ação antibacteriana e anti-inflamatória podem exercer inibição no crescimento de bactérias que fazem parte do biofilme dentário humano. Além disso, são de baixo custo e culturalmente aceitos pelas comunidades de baixo poder aquisitivo. Foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego comparando a eficácia de um nanogel à base do óleo essencial de alecrim pimenta (Lippia sidoides) a 0,5% comparando com um nanogel de clorexidina a 0,12% como tratamento de padrão-ouro.

Após consentimento livre e pós-esclarecido, foram randomizados 31 indivíduos em uma das clínicas da Faculdade FUnORTe nos grupos de tratamento. Tratamento foi realizado em forma de aplicação supervisionada durante 30 segundos, duas vezes ao dia durante 7 dias. Foram realizados exames clínicos avaliando o índice de placa (IP), índice gengival (IG) e índice de sangramento gengival (IsG) antes, 7 e 30 dias após tratamento. Os 31 participantes do estudo tinham idade média de 29.7 anos; 42.2% eram do sexo masculino. A redução do IP foi de 1.82 a 0.51 no grupo do nanogel de alecrim pimenta, de 1.44 a 0.98 no grupo do gel com fluoreto de sódio e de 1.57 a 0.43 no grupo de clorexidina (todos p<0.001) antes e 30 dias após o primeiro dia de tratamento. Isso corresponde a uma redução relativa do IP de 67%, 52% e 75%, respectivamente. O IG foi reduzido de 1.57 a 0.41 (alecrim pimenta), de 1.52 a 0.45 (naF) e de 1.62 a 0.41 (clorexidina, todos p<0.001) que corresponde a uma redução relativa entre 70.4% e 74.7% antes e 30 dias após o primeiro de dia tratamento. A redução do IsG foi de 0.67 a 0.32 (alecrim pimenta), de 0.55 a 0.3 (naF) e de 0.61 a 0.3, (todos p<0.001) o que corresponde a uma redução relativa de 52%, 44% e 50%, respectivamente. não houve diferença estatisticamente significante no efeito de redução dos índices entre as três soluções. efeitos colaterais foram raros e leves. Os resultados mostraram que o nanogéis testados foram eficazes em reduzir os índices avaliados após o primeiro dia de tratamento. As subs- tâncias naturais representam uma alternativa custo-efetivo para controle de doenças bucais em comunidades de baixo poder aquisitivo.

Palavras - Chave: nanogel, Alecrim pimenta, naF, saúde bucal

TRAbALhOs seLeCIOnAdOs

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13 - Medição da Corrente de Fuga em Isoladores Poliméricos na Tensão de 72,5kv

Antonio Themoteo Varela| Claudio Marques Medeiros | Luiz Francisco Coutinho | Agamenon Góis | Italo Jader Batista | Fernando Gomes.

Os isoladores poliméricos classe 72,5kV usados nas Linhas de Transmissão da COELCE, apresentaram com o decorrer do tempo problemas relativos à diminuição do seu nível de isolamento. Em virtude da grande incidência de defeitos difíceis de serem detectados mediante inspeções visuais, constatou-se que a maioria destes defeitos originou-se em conseqüência da degradação dos isoladores causados pela ação de poluentes existentes na atmosfera, tais como, água, poeira, maresia e outras partículas em suspensão que aderem ao corpo destes isoladores.Considerando que os materiais empregados na fabricação de isoladores poliméricos tipo EPDM, silicone e resina sicloalifatica, materiais considerados hidrofóbicos, chegou-se à conclusão por meio de ensaios laboratoriais no LACTEC -Instituto Tecnológico para o Desenvolvimento, que os referidos iso- ladores perdem sua hidrofobicidade com o decorrer do tempo pela ação dos agentes poluentes.Em decorrên- cia dos problemas supracitados, concluiu-se que os processos de intervenções de manutenções que envolvam isoladores poliméricos em Linhas de Transmissão energizada, tornam-se potencialmente perigosos, quando as condições de isolamento dos mesmos não são conhecidas. A maneira mais segura de detectar se é possível ou não a execução de serviços próximo a uma cadeia de isoladores poliméricos é pela medição da corrente de fuga dos isoladores em relação à terra, que de acordo com estudo publicado pelo CIER - Comisión de In- tergración Energética Regional, este valor não deve ultrapassar 40mA e que a partir deste valor não devem ser executados serviços com a rede energizada (Linha Viva). Partindo destas condições, surgiu a necessidade do desenvolvimento de um equipamento para efetuar leituras de corrente de fuga, antes das intervenções nas Linhas de Transmissão da COELCE. Neste trabalho foi desenvolvido um medidor de corrente de fuga que pos- sibilita a leitura remota, preservando as características de isolação da vara de manobra utilizada para acoplar o dispositivo à linha de distribuição, bem como permite a leitura do valor da corrente a uma distância segura.

Palavras-chave: (corrente, fuga, isoladores, poliméricos)

14 - Projeto de Mecanização de Processos de Fabricação de Placas de Revestimento de Móveis, a Base de Endocarpo do Coco

Paulo Hyder da Silva Andrade

O artigo apresenta um Projeto com foco na inovação de um elemento da cadeia produtiva do coco em regiões do Ceará, que balizou uma grande articulação com demais atores sociais para incentivo ao desenvolvimento sócio- econômico e ao resgate da cultura do coco, tendo como base as experiências no aproveitamento desses resíduos e suas novas formas de utilização como incentivo à economia sustentável, ao desenvolvimento tecnológico e ao protagonismo social. O trabalho foi realizado em duas perspectivas, sendo no Ambiente Interno – Modernização do Processo da Empresa Ecoce e no Ambiente Externo – Diagnóstico e identificação dos elementos da cadeia produtiva do coco na região, favorecendo a atividade a qual a empresa parceira estava inserida, bem como in- centivo para o resgate da atividade, com vistas a articular a cadeia na qual a empresa parceira estava inserida.

O trabalho desenvolvido articulou-se com 5 (cinco) Municípios da Região e outros Órgãos Governamentais e/ou Não-Governamentais, envolvendo, prioritariamente, Atores Locais (Produtores, Distribuidores, Indústria, Comércio, Artesãos e Instituições dos Municípios) para Diagnóstico Local; Treinamentos de pessoas, como estímulo e sensi- bilização da comunidade para a importância do coco (Gestão empreendedora, Extração e tratamento do Endocar- po, Artesanato e Alimentos a base de Coco).Tratou-se de um projeto aprovado pelo Programa SENAI Inovação, patrocinado pelo SENAI Nacional, que objetiva promover P&D&I nos Estados, em parceria com empresas para o desenvolvimento de processos e produtos inovadores. Os impactos ambientais, econômicos, tecnológicos, políti- co-sociais, culturais e físico-territoriais são conseqüências da formatação de um modelo de desenvolvimento que associa Inovação Tecnológica, Arranjos Produtivos Locais (APL’s), Inclusão Social e Desenvolvimento. Sendo o foco a Modernização da empresa ECOCE, após conclusão do projeto, constatou-se que a empresa pulou a cadeia produtiva, já produzindo seus próprios móveis projetados, dentre eles móveis revestidos com as Placas a base de Endocarpo do Coco; utilizando-se da identidade visual definida no projeto, principalmente da Logomarca proposta, tendo uma loja específica com materiais e produtos revestidos com as Placas, dentre eles adornos e os móveis (a exposição contempla produtos fabricados pela própria empresa, como também em parceria com designers e outras empresas), denominada O BRASIL COMEÇA AQUI. Mesmo com todo esse crescimento, o empresário está às vias de exportar seus produtos, fechando um negócio com as Placas de Revestimento com empresários da Europa, o que conseqüentemente necessitando terceirizar, através de facções, sua produção de placas.

Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentável. Inovação Tecnológica. Cadeia Produtiva do coco.

TRABALHOS SELECIONADOS

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15- Mudas de Bananeira e de Cana-De-Açúcar de Alto Valor Agregado Obtidas por Micropropagação

Roberto Caracas de Araújo Lima | Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho

A micropropagação tem sido praticada amplamente para a produção de mudas em larga escala, em especial para culturas, como a bananeira e a cana-de-açúcar, cuja expressiva produção e exportação requerem material propagativo de identidade genética garantida e de alta qualidade. Para plantios co- merciais recomenda-se a utilização de mudas micropropagadas ao invés daquelas obtidas pelos méto- dos convencionais de propagação. As mudas produzidas em laboratório apresentam várias vantagens, tais como: alta qualidade fitossanitária, isto é, estão livres de pragas e de doenças; grande uniformi- dade; maior sobrevivência no campo; desenvolvimento mais rápido nos estádios iniciais; maior vigor;

maior facilidade de transporte e nos tratos culturais; precocidade; florescimento antecipado; permite a programação das colheitas e maior produtividade. A muda micropropagada é um produto diferenciado, devido à certificação, alta qualidade genética e fitossanitária, que proporcionam ganhos principalmente em produtividade, lucratividade, facilidade de transporte e redução no uso de agroquímicos. Apesar de todas essas vantagens, a muda micropropagada ainda apresenta como principal entrave para seu uso mais amplo, o custo final da muda. As mudas produzidas em laboratório, atualmente, são obtidas pelos métodos convencionais de micropropagação, nos quais a mão-de-obra representa aproximadamente de 60 a 70% do custo final da muda. Sendo assim, a produção de mudas em biorreatores apresenta-se como uma inovação viável para a redução destes custos. Os biorreatores de imersão temporária são os que apresentam os melhores resultados para a produção de mudas de cana-de-açúcar e bananeira, além de morango, abacaxi, orquídeas, bromélias e muitas outras espécies. As principais razões da redução de custo com o uso de biorreator devem-se ao uso de meio líquido, menor número de frascos e mão-de-obra. Com esta técnica pode-se reduzir o custo unitário à metade por muda produzida. Isto permitiria disponibilizar para o mercado mudas de alto valor agregado a preços mais competitivos, vi- sando atender a crescente demanda por mudas micropropagadas.

Palavras-chave: Biorreatores, micropropagação, inovação.

TRABALHOS SELECIONADOS

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16 - Obtenção de Caixas de Distribuição de Energia a Base de Pó de Fibra de Coco Micael Bezerra Cavalcante | Daniel Thomazini | Maria Virginia Gelfuso

Neste estudo são apresentados os métodos de confecção de caixas de distribuição de energia elétrica a base de material compósito constituído de pó de fibra de coco disperso em matriz polimé- rica. As amostras foram submetidas a ensaios de tração e de isolamento elétrico cujos valores foram comparados com amostras do material que compõem as caixas comerciais, uma blenda polimérica denominada Noryl. Embora os valores de propriedades elétricas e mecânicas tenham sido inferiores aos obtidos para o Noryl, os resultados são adequados para a aplicação do material compósito como caixas de distribuição de energia. Atualmente, as caixas para medidores de distribuição de energia elétrica, são constituídas essencialmente por materiais poliméricos (NORYL) ou metálicos. O Noryl é uma blenda polimérica amorfa, com baixa absorção de água. Por outro lado os materiais metálicos são susceptíveis à ação da água,

mas também têm excelentes propriedades mecânicas e são muito mais baratos que o Noryl. Neste contexto, há uma tendência mundial na substituição de produtos por outros que contribuam no sentido de serem amigáveis ao meio ambiente de tal modo que é desejável: utilizar matéria-prima não polui- dora, biodegradável; abundante na região; eliminar a geração de resíduos orgânicos e; obter produtos com desempenho adequado, apresentando resistência à corrosão. A fibra da casca do coco já vem sendo utilizada na agricultura e na indústria. Por sua vez, existe o pó da fibra da casca do cocoa, que é considerado um rejeito e que possui propriedades importantes podendo trazer vantagens para pro- dução das caixas. A fibra pode ser usada na confecção de diversos produtos de utilidade para a agri- cultura, indústria e construção civil, em substituição a outras fibras naturais e sintéticas. Assim como a fibra o pó da casca de coco verde também pode ser utilizado na confecção de artesanato, compondo uma massa moldável que pode originar uma grande gama de produtos. Numa iniciativa da EMBRAPA foi criada uma cooperativa, a COOBCOCO, em Fortaleza, que vem comercializando estes insumos na região permitindo que seja originada uma cadeia produtiva de produtos confeccionados deste material.

Deste modo, este trabalho está inserido em dois segmentos muito significativos do desenvolvimento tecnológico: em primeiro lugar, a matéria-prima que será utilizada não agride o meio ambiente e, em segundo lugar, tem uma forte componente social, já que permitirá o desenvolvimento de novos for- necedores locais utilizando um produto que é abundante naregião, gerando empregos e agregando valor a toda a rede de produção de coco.Assim, neste trabalho foram produzidas caixas de distribui- ção de energia para medidores monofásicos de baixa tensão constituídas de pó de fibra de coco em matriz deresina de poliéster pelo método de moldagem por pressão. A essas caixas, tanto do material compósito como do Noryl, foram realizados testes de isolamento elétrico e resistência mecânica. Nos ensaios de isolamento elétrico pode ser observado que depois de um minuto de aplicação de 5kV, a resistência elétrica da foi reduzida em aproximadamente 14%. Após a estabilização da resistência, os dois materiais apresentaram valores muito altos de isolamento, mostrando-se viáveis para esse tipo de aplicação, pois teve apenas uma pequena diferença das resistências entre as amostras de pó de fibra de coco e a de Noryl. As dimensões dos corpos de prova para os ensaios de tração e as especificações da execução do ensaio, obedeceram a norma ASTM D 638 - 03. A velocidade de tração no ensaio foi de 5,0 mm/min. A resistência mecânica do compósito foi em média de 9,382 MPa, enquanto que a do Noryl foi de aproximadamente 54 MPa que é uma resistência muito boa em relação a polímeros dúcteis. Des- ta forma, o material a base de pó de coco se mostra capaz de atender as especificações de aplicação em caixas de distribuição de energia elétrica, mostrando de forma viável o uso deste rejeito.

Palavras-Chave: Fibra de coco, compósito, Noryl.

TRABALHOS SELECIONADOS

Referências

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