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Seminário. Normas Contábeis Aplicadas ao Terceiro Setor. Outubro Elaborado por: Fernando César Rinaldi

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(1)

Seminário

Normas Contábeis

Aplicadas ao

Terceiro Setor

A reprodução total ou parcial,

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(Lei n. 9610)

TODOS OS DIREITOS

RESERVADOS:

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

TOTAL OU PARCIAL DESTA

APOSTILA, DE QUALQUER

FORMA OU POR QUALQUER

MEIO.

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO

ARTIGO 184.

Elaborado por:

Fernando César Rinaldi

O conteúdo desta apostila é de inteira

responsabilidade do autor (a).

(2)

Programa:

1. Características do terceiro setor;

2. Regulamentações relacionadas como terceiro setor 3. Normas Brasileiras de Contabilidade:

3.1. NBC TG: Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis;

3.2. NBC T 10: Aspectos contábeis específicos; 3.3. NBC T 10.4: Fundações;

3.4. NBC T 10.19: Entidades sem fins lucrativos;

3.5. NBC TG 07: Subvenção e assistência governamentais;

4. Aspectos contábeis aplicados ao Terceiro Setor: escrituração, plano de contas e controles;

5. Projetos Sociais: conceito e contabilização; 6. Gratuidades: conceito e contabilização;

7. Demonstrações Contábeis: balanço patrimonial, demonstração de resultados, demonstração do fluxo de caixa, demonstração das mutações do patrimônio e notas explicativas.

8. Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS): exigências contábeis

Evolução contábil

Historicamente, a Contabilidade evoluiu em função das

necessidades

dos usuários

Atualmente, os

negócios envolvem

avaliação: Desempenho, retorno, riscos, rentabilidade; Gestão do negócio;

Transparência das operações; Prestação de contas;

Sustentabilidade do negócio; Responsabilidade social.

São práticas essenciais ao

terceiro setor

, que utiliza

recursos

externos

para manter suas operações, como: subvenções, doações e contribuições.

(3)

Aspectos conceituais, estruturais e de

classificação do Terceiro Setor

O

Terceiro Setor

é formado pelas Organizações não Governamentais, denominadas Instituições de Interesse Social, sendo classificadas como:

Sem fins lucrativos

: recebem contribuições ou doações para realizar suas atividades, mas não fazem filantropia;

Sem fins lucrativos e filantrópicas

(*)

:

independente de receberem contribuições ou doações para realizarem suas atividades, concedem no todo ou em parte, gratuidades na realização dos serviços.

Essas Instituições realizam serviços e atividades para a população, que na maioria dos casos, são de responsabilidade do Estado.

(*) Devem possuir a

certificação das entidades beneficentes

de assistência social

, conforme Lei 12.101/09 e Decreto 7.237/10

(4)

Decreto 7.237/10

Art. 1° A

certificação das entidades beneficentes de

assistência social

será concedida às pessoas jurídicas de direito privado,

sem fins lucrativos

, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de

assistência social, saúde

ou

educação

. Art. 2° Para obter a certificação as entidades deverão obedecer ao princípio da

universalidade do atendimento

, sendo

vedado

dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados

ou

a

categoria profissional

, e às demais exigências da Lei no 12.101, de 2009, e deste Decreto.

Terceiro Setor

(Continuação):

Essas instituições trabalham para realizar

atividades sociais

, com objetivo de proporcionar

melhorias na qualidade de vida da

sociedade

, através de atendimento médico, eventos culturais, campanhas educacionais, entre tantas outras atividades. Entre as instituições, podemos citar:

• Entidades de caráter beneficente, filantrópico e caritativo; • Entidades de assistência a saúde;

• Entidades religiosas;

• Entidades de caráter educacional, cultural, instrutivo, científico, artístico e literário;

• Entidades de caráter recreativo e esportivo;

(5)

O

Primeiro Setor

refere-se ao

Estado

, na esfera Federal, Estadual e Municipal, envolvendo as empresas públicas e demais órgãos públicos. Entende-se que o objetivo desse setor é a realização do

bem comum

, na finalidade de

garantir serviços essenciais

a coletividade

, como:

educação, saúde, assistência

social

, etc.

De acordo com o

artigo 1º

da Constituição Federal de 1988, diz que “a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em

Estado

Democrático de Direito

e tem como fundamentos:

I. a soberania; II. a cidadania;

III. a dignidade da pessoa humana”;

Continuação do 1° Setor

Ainda, de acordo com o artigo 3º da Constituição Federal, “

constituem objetivos fundamentais

da República Federativa do Brasil:

I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; II. garantir o desenvolvimento nacional;

III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV. promover o

bem de todos

, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

Segundo o artigo 6º ”

são direitos sociais

: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos

(6)

O

Segundo Setor

é composto pelas

empresas privadas

, que atuam na área Industrial, Comercial ou Serviços, com objetivo de gerar retorno aos investidores/ proprietários. Esse setor é responsável pela geração de recursos para o

financiamento

do primeiro setor, através do pagamento de impostos, taxas e contribuições.

O

Terceiro Setor

é formado pelas Entidades de Interesse Social, que surgiram para

preencher o espaço

que o Estado deixou aberto, principalmente, na área de educação, saúde e assistência social. O

objetivo institucional

das Entidades de Interesse Social é

promover algum tipo de mudança

na sociedade,

através

de ações sociais

, que envolvem: diminuição da fome, diminuição do analfabetismo, aumentar o número de pessoas com acesso à educação formal, trabalho voluntário, inclusão social, etc.

Estado Mercado

Terceiro Setor

Entidades que fazem a integração entre Estado e o Mercado: Sistema S: Sesi, Sesc, Sebrae, Senac, Senai, Sest

Partidos políticos

Entidades que fazem a integração entre Mercado e Terceiro Setor: Sindicados, Associações Profissionais, Cooperativas

Entidades que fazem a integração entre Estado/Mercado e Comunidade:

Associações, Fundações, ONG´s, Movimentos sociais organizados.

(7)

O

Terceiro Setor

, composto pelas Entidades de Interesse Social, apresenta as seguintes

características básicas

:

a. Desenvolvimento de ações voltadas para o

bem-estar comum

da comunidade;

b. Finalidades

não lucrativas

;

c. Personalidade jurídica

adequada para fins sociais

;

d. Atividade é financiada através de

subvencões

do Primeiro Setor (Estado), do Segundo Setor (Empresas privadas) e

contribuições

de particulares;

e. Resultados (superávit) devem ser aplicados na

própria atividade

; f. Através do cumprimento de requisitos específicos, é fomentado por

renúncia fiscal

do Estado.

Aspectos formais de constituição e

funcionamento de organizações

(8)

De acordo com o Art. 44, da Lei 10.406/02. São pessoas jurídicas de direito privado:

I.

as associações;

II. as sociedades; III.

as fundações;

IV. as organizações religiosas; V. os partidos políticos.

As Associações e as Fundações

promovem algum tipo de

mudança

na sociedade,

através de ações sociais

Associações (Lei 10.406/02):

Art. 53 Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I. a denominação, os fins e a sede da associação;

II. os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III. os direitos e deveres dos associados;

IV. as fontes de recursos para sua manutenção;

V. o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos;

VI. as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.

VII. a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.

Arts. 59. Compete privativamente à assembléia geral: I. destituir os administradores;

(9)

Fundações (Lei 10.406/02):

Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres,

especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.

Requisitos para constituição de uma Fundação: a) Existência de um instituidor (fundador)

b) Uma dotação patrimonial de um bem livre

c) Um ato de instituição (uma escritura, um testamento ou uma lei) d) Um estatuto que irá regulamentar o funcionamento

e) A aprovação da escritura e dos estatutos pelo representante do Ministério Público

f) O registro da escritura de instituição e dotação no cartório de registro civil das pessoas jurídicas.

A

Gestão

institucional das Entidades de Interesse Social,

envolve

: a) Cumprimento dos aspectos legais

institucionais internos

(Lei

10.406/02);

b) Cumprimento das

exigências legais

dos órgãos governamentais

(Ministério da Justiça, Ministério Público Estadual, Conselhos Municipais, CNAS/CEBAS); c)

Imunidade ou isenção de tributos

, como forma de redução de

despesas (deve atender uma série de requisitos específicos de cada Lei, para conseguir imunidade/isenção sobre as operações da entidade. Exceto PIS/PASEP, que será de 1% sobre a folha de pagamento);

d) Estruturação da contabilidade, não apenas como exigência legal, mas como

instrumento de avaliação e controle

, para auxiliar a elaboração dos relatórios financeiros de

prestação de contas

dos projetos

;

(10)

Normas Brasileiras de

Contabilidade

Etapas da Contabilidade

1ª Etapa

Registro das Transações

• Lançamento contábil • Registro contábil • Débito e crédito • Documentos • Livro caixa • Livro diário • Balancetes Balanço patrimonial; Demonstrações: Resultado do exercício; Mutações do patrimônio líquido; Lucros ou prejuízos acumulados; Fluxo de caixa;

Valor adicionado. Complementares:

Relatório da diretoria; Notas explicativas;

Parecer auditores independentes. Não obrigatórias (tendência):

Balanço social e ambiental EBTIDA (Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization)

EVA (Economic Value Added) MVA (Market Value Added)

Balanced Scorecard 2ª Etapa Demonstrações Contábeis 3ª Etapa Interpretação ■ Interpretação ■ Análise ■ Tomada de decisões ■ Planejamento ■ Avaliar desempenho ■ Tendências ■ Expectativas ■ Controle ■ Prestação de contas 3ª etapa depende de boas práticas contábeis utilizadas na 1ª e 2ª etapa, que envolvem: a) Princípios Contábeis b) Normas Contábeis

(11)

NBC Normas Brasileiras de Contabilidade

Nova estrutura, conforme Resolução CFC 1.328/11

1.

Princípios de Contabilidade

: Resoluções CFC 750/93 e 1.282/10

2.

Normas Brasileiras de Contabilidade

: 2.1 Normas Técnicas: 2.1.1.Interpretações Técnicas 2.1.2.Comunicados Técnicos 2.2Normas Profissionais Resolução CFC 1.328/11

Resoluções:

CFC nº 750/93 e 1.282/10

Resolução 1.282/10 altera itens da 759/93:

Art. 1º da Resolução CFC nº 1.282/10. Os “Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)”, citados na Resolução CFC n.º 750/93, passam a denominar-se “

Princípios de Contabilidade (PC)

”.

Art. 1º da Resolução CFC nº 750/93:

§ 1º. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

(12)

Resoluções:

CFC nº 750/93 e 1.282/10

Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)

Entidade O Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários , no caso de sociedade ou instituição Continuidade A Entidade continuará em operação no futuro Oportunidade Produzir informações íntegras e tempestivas Valor original Inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Uma vez integrado ao patrimônio, podem sofrer atualizações. Competência Os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independente mente do recebimento ou pagamento Prudência Precaução nos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza. Ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados.

Resoluções:

CFC nº 750/93 e 1.282/10

Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)

Continuidade A Entidade continuará em operação no futuro Competência Os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independente mente do recebimento ou pagamento Pressupostos básicos, pela NBC TG

(13)

NBC Normas Brasileiras de Contabilidade

Nova estrutura, conforme Resolução CFC 1.328/11

Art. 1º. As Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) devem seguir os mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas

normas internacionais

Art. 9º. A

inobservância

às Normas Brasileiras de Contabilidade constitui infração disciplinar sujeita às penalidades previstas nas alíneas de “c” a “g” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, e ao Código de Ética Profissional do Contador.

Normas Brasileiras de Contabilidade

Os procedimentos de escrituração do Terceiro Setor

diferem, em

alguns aspectos

, os procedimentos utilizados pelas demais entidades jurídicas,

devendo seguir

:

NBC

TG

– Estrutura conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (substitui a NBCT 3)

NBC T

10

– Aspectos contábeis específicos (revisada pela Resolução CFC n° 1.171/09)

NBC T

10.4

– Fundações

NBC T

10.19

– Entidades sem fins lucrativos

NBC TG

07

– Subvenção e assistência governamentais (substitui a NBC T 19.4)

As normas reconhecem essas diferenças e

recomendam a adoção

de terminologias específicas

(14)

NBC TG

– Estrutura conceitual para elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis

Item 7: O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, normalmente:

Balanço patrimonial;

Demonstração do resultado

;

Demonstração das mutações na posição financeira;

(demonstração dos fluxos de caixa, de origens e aplicações(*) de recursos ou alternativa reconhecida e aceitável);

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

;

Notas explicativas

, e

(*) Alguns órgãos públicos ainda solicitam a DOAR na prestação de contas.

NBC TG

– Estrutura conceitual para elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis

Item 8.

Esta Estrutura Conceitual se aplica às demonstrações contábeis de

todas as entidades comerciais, industriais e outras de

negócios que reportam

, sejam no setor público ou no setor privado.

Entidade que reporta é aquela para a qual existem

usuários

que se apóiam em suas demonstrações contábeis como

fonte principal de informações

patrimoniais e financeiras sobre a entidade.

(15)

NBC T 10

. Aspectos contábeis específicos

Após Resolução CFC n° 1.171/09

NBC T 10.4. Fundações

NBC T 10.7. Entidades hospitalares

NBC T 10.8. Entidades cooperativas e interpretações técnicas NBC T 10.10. Entidades de seguros privados

NBC T 10.11. Entidades concessionárias do serviço público NBC T 10.12. Entidades cooperativas de crédito

NBC T 10.13. Entidades de esporte profissional NBC T 10.15. Entidades em conta de participação

NBC T 10.17. Entidades abertas de previdência complementar NBC T 10.18. Entidades sindicais e associações de classe NBC T 10.19. Entidades sem fins lucrativos

NBC T 10.21. Entidades cooperativas operadoras de planos de assistência à saúde

NBC T 10.22. Entidades fechadas de previdência complementar

NBC T 10.4. Fundações

Item 10.4.1.2 – Aplicam-se às Fundações os

Princípios

Fundamentais de Contabilidade

, todas as

Normas Brasileiras

de Contabilidade

e suas

Interpretações Técnicas e

Comunicados Técnicos

, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

10.4.2.2 – As

doações e contribuições

para custeio são contabilizadas em conta de

receita

. As

doações e subvenções

patrimoniais

são contabilizadas como

Receita Diferida

, no Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante (revisto pela NBC TG 07)

10.4.3.1 – As demonstrações contábeis que devem ser elaboradas pelas Fundações são as determinadas pelo item 7 da NBC TG.

(16)

NBCT 10.19. Entidades sem fins lucrativos

10.19.1.2 – Destina-se, a orientar o atendimento às exigências legais sobre procedimentos contábeis a serem cumpridos pelas

pessoas

jurídicas de direito privado sem finalidade de lucros

, especialmente

entidades beneficentes de assistência social

, para a emissão do

Certificado de Entidade de Fins

Filantrópicos

(Lei 12.101/09 e Decreto Lei 7.237/10)

10.19.1.6 – Aplicam-se às entidades sem finalidade de lucros os

Princípios Fundamentais de Contabilidade

, bem como as

Normas Brasileiras de Contabilidade

e suas

Interpretações

Técnicas e Comunicados Técnicos

, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

NBCT 10.19 – Entidades sem fins lucrativos

10.19.2.1 - As receitas e despesas

devem ser reconhecidas,

mensalmente

, respeitando os

Princípios Fundamentais de

Contabilidade

, em especial os Princípios da

Oportunidade

e da

Competência

.

10.19.2.3 - As

doações, subvenções e contribuições para

custeio

são contabilizadas em contas de

receita

. As

doações,

subvenções e contribuições patrimoniais

são contabilizadas como

Receita Diferida

, no Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante (revisto pela NBC TG 07).

As contribuições arrecadadas para

constituição

da entidade (Fundo Constitucional), são contabilizadas no

patrimônio social.

(17)

NBCT 10.19 – Entidades sem fins lucrativos

10.19.2.5 - Os registros contábeis devem evidenciar as contas de

receitas e despesas

,

superávit ou déficit

, de

forma

segregada

, quando identificáveis por tipo de atividade, tais como educação, saúde, assistência social, técnico-científica e outras, bem como comercial, industrial ou de prestação de serviços.

10.19.2.6 - As receitas de

doações, subvenções e

contribuições

, recebidas para

aplicação específica

, mediante constituição ou não de fundos, devem ser registradas em contas

próprias

, segregadas das demais contas da entidade.

Necessidade de um plano de contas

específico

para esse tipo de atividade

Aspectos contábeis aplicados ao

Terceiro Setor:

(18)

Resolução CFC n° 1.330/11

3. A

escrituração contábil

deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade.

5. A escrituração contábil deve ser executada: a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil;

c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;

d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e

e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os

documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.

7. Compensação 6. Compensação

5. Encerramento do exercício 4. Resultado com gratuidades

4. Receitas 3. Despesas 2. Passivo 1. Ativo Contas patrimoniais Contas de resultados

Plano de contas

Elenco das contas, para o Terceiro Setor, com a finalidade de apresentação, mas não de padronização.

Contas de compensação Ativo e Passivo

(19)

NÃO CIRCULANTE

1.4. Realizável a longo prazo 1.4.1. Valores a receber 1.5. Investimentos 1.6. Imobilizados 1.6.1 Veículos 1.6.2. Móveis/utensílios 1.6.3. Máquinas e equipamentos 1.6.4. Terrenos 1.6.5. Edifícios 1.6.6. (-) Depreciação acumulada 1.7. Intangível CIRCULANTE 1.1. Disponível 1.1.1.1. Caixa

1.1.2.1. Banco cta movto–recursos livres 1.1.2.2. Banco cta movto–recursos de terceiros 1.1.2.3. Banco cta movto–recursos com restrições 1.1.3.1. Aplic. financeiras–recursos livres 1.1.3.2. Aplic. financeiras–recursos de terceiros 1.1.3.2. Aplic. financeiras–recursos com restrições 1.2. Créditos a receber

1.2.1. Mensalidades a receber 1.2.2. Valores a receber

1.2.3. (-) Perdas estimadas c/ créditos liquidação duvidosa 1.3. Estoques

1.3.1. Materiais

1.3.2. Materiais doados a distribuir 1.3.3. Mercadorias e produtos a venda 1.3. Adiantamentos

1.3.1. Adiantamentos a funcionários 1.3.2. Adiantamentos a fornecedores 1.3.3. Antecipação de recursos em projetos

1. ATIVO

*

*

* Prestação de contas

NÃO CIRCULANTE 2.8. Exigível a longo prazo 2.8.1 Financiamentos de imobilizados 2.8.2 Receita Diferida (NBC TG 07) PATRIMÔNIO SOCIAL 2.9.1. Fundo institucional 2.9.1. Doações e subvenções (NBC TG 07) 2.9.3. Fundos especiais

2.9.4. Superávit(déficit) de exercícios anteriores 2.9.5. Superávit(déficit) do exercício CIRCULANTE

2.1. Obrigações c/instituições de crédito 2.1.1. Financiamentos de imobilizados 2.1.2. Financiamento a pagar 2.2. Contas a pagar 2.2.1. Contas a pagar 2.3. Obrigações tributárias

2.3.1. Previdência Social Patronal – renúncia fiscal 2.3.2. Previdência Social – retenções

2.3.2. IRRF a recolher 2.3.3. PIS/PASEP

2.3.4. Impostos e contribuições – renúncia fiscal 2.4. Obrigações com funcionários 2.4.1. Salários a pagar

2.4.2. Férias a pagar 2.4.3. 13º salário s pagar 2.5. Recursos de projetos 2.5.1. Recursos de entidades

2.5.2. (-) Recursos aplicados de entidades 2.6. Recursos pendentes de convênios

2. PASSIVO

(20)

4.1. Venda de serviço 4.1.1. Serviços 4.1.2. Mercadorias 4.2. Doações/Subvenções/Contribuições: 4.2.1 Doações: 4.2.1.1. Governamentais 4.2.1.2. Pessoa jurídica 4.2.1.3. Pessoa física 4.2.2 Subvenções: 4.2.2.1. Governamentais 4.2.2.1. Não governamentais 4.2.3. Contribuições: 4.2.3.1. Governamentais 4.2.3.2. Pessoa jurídica 4.2.3.2. Pessoa física 4.2.3.2. Associados 4.3. Financeiras

4.3.1 Receitas de aplicações financeiras 4.3.2. Descontos obtidos/ juros 4.4. Outras

4.4.1. Aluguéis, 4.4.2. Arrendamentos 4.5. Resultados de projetos: 4.5.1. Receita do projeto

4.5.2. (-) Custos/despesas vinculadas ao projeto 3.1. Recursos humanos

3.1.1. Salários 3.1.2. Encargos 3.1.3. benefícios 3.2. Pessoal sem vínculo 3.2.1. Honorários 3.2.2. Ajuda de custo 3.3. Despesas administrativas

3.3.1. Aluguéis, água, energia, telefone, seguros 3.3.2. Locação equipamentos, assinaturas 3.3.3. Material de consumo/ limpeza 3.3.4. Serviços terceirizados, combustível 3.3.5. Material de escritório, impressões, 3.4. Financeiras

3.4.1. Despesas bancárias 3.4.2. Despesas financeiras

3.5. Servs assistenciais/educacionais/saúde 3.5.1. Assistência a criança, ao idoso e ao adolescente 3.5.2. Projeto assistenciais educacionais

3.6. Materiais doados 4. RECEITAS 3. DESPESAS Prestação de contas 5.4. Receitas do trabalho voluntariado 5.3. Custos/despesas com o trabalho

voluntariado

5.4.1. Serviços voluntariado na educação 5.4.2. Serviços voluntariado na saúde 5.4.3. Serviços voluntariado na assistência social

5.4.4. Serviços voluntariado em outras áreas

5.3.1. Despesas com voluntariado na educação 5.3.2. Despesas com voluntariado na saúde 5.3.3. Despesas com voluntariado na assistência social

5.3.4. Despesas com voluntariado em outras áreas

5.2.1. Renúncia fiscal de tributos federais 5.2.2. Renúncia fiscal de tributos estaduais 5.2.3. Renúncia fiscal de tributos municipais

5.1.1. Serviços gratuitos na educação 5.2.2. Serviços gratuitos na saúde

5.2.3. Serviços gratuitos na assistência social 5.3.4. Serviços gratuitos em outras áreas

5.2. Receitas com gratuidades – benefícios obtidos 5.1. Custos/despesas com gratuidades –

benefícios concedidos

(21)

NBCT 10.19

10.19.3.2 - Na aplicação das normas contábeis, em especial a NBC T 3 (substituído pela NBC TG), a conta Capital deve ser substituída por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido; e a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados por Superávitou Déficitdo Exercício.

Demonstração das mutações do patrimônio social Demonstração as mutações do patrimônio líquido Demonstração do superávit ou déficit Demonstração do resultado do exercício Déficit acumulado Prejuízos acumulados Superávit acumulado Lucros acumulados Patrimônio Social Patrimônio Líquido Fundo Institucional Capital Social

Entidades do Terceiro Setor (sem fins lucrativos) Entidades Comuns

(com fins lucrativos)

Composição do Patrimônio Social

Fundo Institucional: doações de associados para formação da instituição

Doações e Subvenções: doações recebidas de terceiros, para formação ou manutenção da Instituição (revisado pela NBC TG 07, deve ser

considerado com Receita Diferida, no Circulante ou Não Circulante) Fundo Especial: destinação de parte do superávit para formação de fundos específicos (definido pelo estatuto), para atender necessidades futuras, como: ampliação, aquisição de equipamentos, contingências, etc)

Superávit(déficit) acumulado: superávitou déficitacumulado

Superávit (Déficit ) do exercício: superávitou déficitdo exercício atual

(22)

As

doações

podem ser feitas em dinheiro, cheques, estoques, perdão de dívidas, imóveis, terrenos, equipamentos, instalações, móveis, utensílios e serviços voluntários.

Devem ser classificadas como:

a) Doação

incondicional

: ocorre quando o doador não impõe qualquer condição para que o valor seja utilizado pela entidade.

b) Doação

condicional

: é aquela em que o doador determina ao recebedor o cumprimento de uma obrigação ou destinação específica.

Contabilização as doações, auxílios, subvenções e contribuições 1)

Doações para custeio

recebidas por qualquer meio (cheque, dinheiro, depósito em conta corrente etc.) devem ser contabilizadas a débito, na conta específica do Ativo, e a crédito, na conta de

Receita

de Doações.

2)

Doações em forma de ativos

que integrarão o Patrimônio devem ser avaliadas e levadas a débito, na conta específica do Imobilizado, e a crédito, na conta de passivo denominada

Receita

Diferida

(conforme item 24 da NBC TG 07).

(23)

NBC TG 07: Subvenção e assistências governamentais

12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições desta Norma. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido. 23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção governamental podem ser registrados pelo valor nominal.

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

Exemplo de Contabilização:

1) Recebimento de doação incondicional de Pessoa Jurídica em dinheiro, para custeio, no valor de R$ 5.000,00

D – Banco cta movimento – recursos livres (ativo) C – Receita com doações incondicionais (resultado)

5.000,00

Pessoa jurídica

5.000,00

Banco cta movto–recursos livres

Doações Disponível

Receitas: Circulante:

Demonstração Superávit (Déficit) Ativo

(24)

Exemplo de Contabilização:

2) Entidade consegue perdão de uma dívida com credores no valor de R$ 10.000,00, para utilização no custeio.

D – Contas a pagar (passivo)

C – Receita com doações incondicionais (resultado)

0

Saldo final

(10.000,00)

(-) Baixa por perdão de dívida

10.000,00 Saldo inicial 10.000,00 Pessoa jurídica Contas a pagar Doações Contas a pagar Receitas: Circulante:

Demonstração Superávit (Déficit) Passivo

Exemplo de Contabilização:

3) Recebimento de mensalidades dos associados, em dinheiro, no valor de R$ 4.000,00

D – Banco cta movimento – recursos livres (ativo) C – Receita com mensalidades (resultado)

4.000,00

Associados

4.000,00

Banco cta movto–recursos livres

Contribuições Disponível

Receitas: Circulante:

Demonstração Superávit (Déficit) Ativo

(25)

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos

Recebimento de doação de um equipamento, no valor de R$ 20.000,00. A estimativa de vida útil do equipamento é de 10 anos.

Lançamento contábil:

a) Recebimento do bem doado, no valor de R$ 20.000,00 b) Despesa com depreciação mensal, no valor de R$ 166,67 c) Pela realização mensal do bem doado, no valor de R$ 166,67

*

(*) de acordo com o item 12, da NBC TG 07 “

reconher como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que pretende compensar”

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos a) Recebimento do bem doado, no valor de R$ 20.000,00 D – Equipamentos (ativo imobilizado)

C – Receita diferida – Equipamentos (passivo)

20.000,00

Receita Diferida - Equipamentos

20.000,00 Máquinas e equipamentos Receita Diferida Imobilizados Circulante/Não Circulante : Não Circulante: Passivo Ativo

(26)

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos b) Despesa com depreciação mensal, no valor de R$ 166,67 D – Despesas com depreciação (resultado)

C – Depreciação acumulada (ativo imobilizado)

(166,67)

(-) Depreciação acumulada

20.000,00

Receita Diferida - Equipamentos

20.000,00 Máquinas e equipamentos Receita Diferida Imobilizados Circulante/Não Circulante: Não Circulante: Passivo Ativo (166,67)

4.4.3. Despesas com depreciação Despesas:

Demontração do Superávit (Déficit) do Exercício

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos c) Pela realização mensal do bem doado, no valor de R$ 166,67 D – Receita diferida com doação de equipamentos (passivo) C – Receita com doações incondicionais (resultado)

19.833,33 19.833,33 (166,67) (-) Realização (166,67) (-) Depreciação acumulada 20.000,00 Receita Diferida 20.000,00 Máquinas e equipamentos Receita Diferida Imobilizados Circulante/Não Circulante : Não Circulante: Passivo Ativo 0 Superávit/Déficit Receitas: 166,67 Doações incondicionais (166,67)

4.4.3. Despesas com depreciação Despesas:

(27)

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos

Recebimento de doação de um imóvel, no valor de R$ 300.000,00 (composto por terreno R$ 80.000 e edificações R$ 220.000,00. O doador condiciona que o imóvel seja utilizado como Centro de Reabilitação. Vida útil de 25 anos. a) Recebimento do bem doado

D – Imóvel (ativo imobilizado)

C – Receita diferida com doação de imóvel (passivo)….R$ 220.000,00 D – Terrenos (ativo imobilizado)

C – Receita diferida com doação de terrenos (passivo)….R$ 80.000,00 b) Despesa com depreciação mensal do imóvel

D – Despesas com depreciação (resultado)

C – Depreciação acumulada (imobilizado)………R$ 733,33 c) Pela realização mensal do bem doado

D – Receita diferida com doação de imóvel (passivo)

C – Receita com doações condicionais (resultado)…….….R$ 733,33

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos

299.266.67 299.266.67 80.000,00 Terrenos 219.266.67 80.000,00

Receita Diferida Terrenos

(733,33)

(-) Depreciação acumulada

219.266,67

Receita Diferida Imóvel

220.000,00 Imóvel Receita Diferida Imobilizados Circulante/Não Circulante: Não Circulante: Passivo Ativo 0 Superávit/Déficit Receitas: 733,33 Doações incondicionais (733,33)

Despesas com depreciação Despesas:

(28)

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos

Recebimento de doação de um materiais escolares, no valor de R$ 10.000,00, referente 250 unidades (estojo, cadernos, lápis, borracha, etc). O material foi distribuído da seguinte forma: 150 unidades em janeiro, 100 em fevereiro e 50 em março.

a) Recebimento dos materiais doados

D – Estoque de Materiais doados a distribuir (ativo circulante)

C – Receita diferida com doação de materiais (passivo)…………..…R$ 10.000,00 b) Distribuição dos materiais no mês de janeiro

D – Materiais doados (resultado)

C – Estoque de materiais doados a distribuir (ativo circulante)….R$ 6.000,00 c) Pela realização do material doado no mês de janeiro

D – Receita diferida com doação de materiais (passivo)

C – Receita com doações condicionais (resultado)………...….R$ 6.000,00

Exemplo de Contabilização

: doações na forma de ativos

4.000,00 4.000,00 (6.000,00) (-) Realização (6.000,00) (-) Distribuição de materiais 10.000,00 Receita Diferida Materiais

10.000,00 Materiais doados Receita Diferida Estoques Circulante Circulante: Passivo Ativo 0 Superávit/Déficit Receitas: 6.000,00 Doações incondicionais (6.000,00) Materiais doados Despesas:

(29)

Projetos Sociais:

controle e prestação de contas

Termos de parceria

De acordo com a Lei 9.790/99, parágrafo 2º do art.10, as

cláusulas

do Termo de Parceria

devem obrigatoriamente explicitar:

a) o

objeto

, com

especificação

do programa de trabalho;

b) as

metas

e

resultados previstos

com

prazos

de execução e

cronograma

de desembolso;

c) os critérios objetivos de

avaliação de desempenho

com indicadores de resultado;

d) a previsão de

receitas e despesas

detalhadas por categorias contábeis

segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade

, inclusive as remunerações e benefícios de pessoal a serem pagos com recursos do Termo de Parceria;

(30)

Termos de parceria

(Continuação)

e) a obrigação de

prestação de contas

ao Poder Público, ao término de cada exercício, incluindo:

f) relatório sobre o objeto do Termo de Parceria contendo comparativo das

metas

com os

respectivos resultados

;

g) demonstrativo dos

gastos e receitas

efetivamente realizados; h)

publicação na imprensa

oficial do Município, Estado ou União de demonstrativo da sua execução física e financeira, até sessenta dias após o término de cada exercício financeiro, conforme modelo citado no art. 18 do Decreto 3.100/99.

Balanço Patrimonial por projeto

A entidade OMEGA recebe R$ 380.000, através de convênio, conforme depósito em C/C, referente aos projetos:

1) Projeto ALFA, no valor de R$ 200.000 2) Projeto BETA, no valor de R$ 100.000 3) Projeto GAMA, no valor de R$ 80.000

Lançamento contábil:

D – Bancos cta movto: recursos de terceiros (projeto Alfa)

C – Recursos do projeto (ALFA)………....R$ 200.000 D – Bancos cta movto: recursos de terceiros (projeto Beta)

C – Recursos do projeto (BETA)………R$ 100.000 D – Bancos cta movto: recursos de terceiros (projeto Gama)

(31)

Balanço Patrimonial por projeto

A entidade OMEGA recebe R$ 380.000, através de convênio:

1) Projeto Alfa, no valor de R$ 200.000 2) Projeto Beta, no valor de R$ 100.000 3) Projeto Gama, no valor de R$ 80.000

380.000 80.000

100.000 200.000

Recursos do Projeto (Alfa, Beta e Gama)

Projetos: Circulante PASSIVO 380.000 80.000 100.000 200.000

Bancos cta movto: Recursos de terceiros Disponibilidades: Circulante ATIVO Total Projeto Gama Projeto Beta Projeto Alfa Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial por projeto

(270.000) (80.000)

(70.000) (120.000)

(-) Recursos aplicados Projeto

380.000 80.000

100.000 200.000

Recursos do Projeto (Alfa, Beta e Gama)

Projetos: Circulante PASSIVO Disponibilidades: 110.000 -30.000 80.000

Bancos cta movto: Recursos de terceiros Circulante ATIVO Total Projeto Gama Projeto Beta Projeto Alfa Balanço Patrimonial

Durante o mês realiza os projetos da seguinte forma:

ALFA:Utilizou R$ 120.000. O restante R$ 80.000, será utilizado nas próximas semana, na conclusão do projeto.

BETA:Utilizou R$ 70.000. O restante $ 30.000, será utilizado nas próximas semanas, na conclusão do projeto.

(32)

Balanço Patrimonial por projeto

Lançamento contábil:

Projeto Alfa:

D – Despesas com o projeto ALFA (salários, transporte, alimentação, etc) -DESPESA

C – Bancos cta movto: recursos de terceiros (projeto ALFA) – ATIVO….……...R$ 120.000 D – Recursos aplicados de projetos (ALFA) - PASSIVO

C – Receita de projetos (ALFA) – RECEITA……….………R$ 120.000 Projeto Beta:

D – Despesas com o projeto BETA (salários, transporte, alimentação, etc)- DESPESA C – Bancos cta movto: recursos de terceiros (projeto BETA) – ATIVO….………...R$ 70.000 D – Recursos aplicados de projetos (BETA) – PASSIVO

C – Receita de projetos (BETA) – RECEITA…..………..………R$ 70.000 Projeto Gama:

D – Despesas com o projeto GAMA (salários, transporte, alimentação, etc)- DESPESA C – Bancos cta movto: recursos de terceiros (projeto GAMA) – ATIVO……...…....R$ 80.000 D – Recursos aplicados de projetos (GAMA) - PASSIVO

C – Receita de projetos (GAMA) – RECEITA…..………..………R$ 80.000

Prestação de contas: Por tipo de projeto

Despesas por projeto:

270.000 80.000

70.000 120.000

Receita por projeto

270.000 80.000 70.000 120.000 Total 37.000 20.000 5.000 12.000 Desp. Alimentação 26.000 8.000 10.000 8.000 Desp. Transportes 93.000 35.000 25.000 33.000 Desp. Materiais 54.000 2.000 20.000 32.000

Desp. Serviços prestados

60.000 15.000 10.000 35.000 Desp. Salários Total Proj. Gama Proj. Beta Proj. Alfa

Demonstração de Superávit ou Déficit

Projeto Concluído Projetos em andamento (270.000) (80.000) (70.000) (120.000)

(-) Recursos aplicados do Projeto (Alfa, Beta e Gama)

380.000 80.000

100.000 200.000

Recursos do Projeto (Alfa, Beta e Gama)

Projetos: Circulante PASSIVO Total Proj. Gama Proj. Beta Proj. Alfa Balanço Patrimonial

(33)

Prestação de contas: Por tipo de projeto 0 0 0 0 Resultado do projeto

4.5.2. Custos/despesas vinculadas ao projeto

270.000 80.000

70.000 120.000

Transferências Recursos Projeto 4.5. Resultados de Projetos 4.5.1. Receita do Projeto 270.000 80.000 70.000 120.000 Total 37.000 20.000 5.000 12.000 Desp. Alimentação 26.000 8.000 10.000 8.000 Desp. Transportes 93.000 35.000 25.000 33.000 Desp. Materiais 54.000 2.000 20.000 32.000

Desp. Serviços prestados

60.000 15.000 10.000 35.000 Desp. Salários Total Projeto Gama Projeto Beta Projeto Alfa Demonstração de Superávit ou Déficit

Prestação de contas

Documentação comprobatória

1. Aqueles já determinados pela legislação do Imposto de Renda; 2. Carta com prestação de contas, assinada pelo representante legal; 3. Relatório de comprimento dos objetivos;

4. Demonstrativo das contas: orçado x realizado; 5. Relação dos pagamentos;

6. Conciliação bancária;

7. Declaração do proponente de que as cópias dos documentos fiscais e recibos de despesas entregues são reproduções autênticas dos originais; 8. Cópias dos documentos fiscais e recibos de despesas referentes à execução do projeto, em ordem e sem rasuras;

(34)

Prestação de contas

Documentação comprobatória: Continuação

9. Extratos originais da conta bancária específica do projeto, incluindo as aplicações financeiras, que demonstre a movimentação desde a 1ª liberação, até o último pagamento efetuado, contendo saldos iniciais e finais iguais a zero (se for o caso);

10. Comprovante do depósito do valor residual da conta corrente do projeto, que deverá ser recolhido através de Guia Específica;

11. Comprovante do encerramento da C/C do projeto; 12. Relatório geral de execução pro centros orçados; 13. Lista de presenca assinada por eventos.

Prestação de contas: 1: Entidades filantrópicas 2: Associação e fundação 1 e 2 Específico de cada Município

Prestação de Contas aos Conselhos Municipais

1 e 2

Específico para cada Estado

Prestação de Contas ao Ministério Público Estadual

1

Lei 12.101/09 e Decreto 7.237/10 Pedido de certidão ao CNAS / CEBAS

1 e 2

Lei 12.101/09 e Decreto 7.237/10 Prestação de Contas CNAS / CEBAS

1

Lei 8.742/1993; Decreto 2.536/1998; Decreto 3.048/1999 Prestação de Contas ao INSS

1

Portaria Secretaria Nacional de Justiça-SNJ n° 24/2007 Prestação de Contas ao Ministérios da Justiça para

manutenção da Utilidade Pública Federal

Entidade Legislação

(35)

Gratuidades

Gratuidades

De forma geral, uma das atividades mais significativas das Entidades de Interesse Social é a

prestação de serviços

de interesse social à coletividade,

sem a finalidade lucrativa

. Com isso, essas entidades devem

prestar serviços sem a contrapartida financeira

, como exemplo:

• Concessão de bolsas de estudo; • Distribuição de cestas básicas;

• Doação de roupas/material escolar/medicamentos;

• Atendimentos gratuitos (contadores, médicos, advogados, enfermeiros, professores);

(36)

Da contribuição para a Seguridade Social

O art. 195. da Constituição Federal diz que “a seguridade social será

financiada por toda a sociedade

, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I. do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a. a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

II. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social § 7º - São

isentas

de contribuição para a seguridade social as

entidades beneficentes de assistência social

que atendam às exigências estabelecidas em lei”.

Instituições filantrópicas:

Art. 40. Decreto 7.237/10 diz que “a

entidade beneficente

certificada fará jus à isenção

do pagamento da cota patronal, desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

I.

não recebam

seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores remuneração, vantagens ou benefícios, diretos ou indiretos; II. aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no

território nacional

, na manutençao e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

III. apresente

certidão negativa ou positiva de débito

pelo tributos administrado pela SRF e regularidade com o FGTS;

IV.

mantenha escrituração contábil regular

, que registre receitas, despesas e aplicação de recursos em gratuidade de

forma

segregada

, em consonância com as normas emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

(37)

Instituições filantrópicas:

Dos requisitos - Continuação

V. não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto.

VI. mantenha em boa ordem, e à disposição da Secretaria da Receita Federal, pelo prazo de dez anos, contados da data de emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos relativos a atos ou operações que impliquem modificação da situação patrimonial;

VII. cumpra as obrigações acessórias estabelecidas pela legislação tributária; e

VIII. mantenha em boa ordem, e à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, as demonstrações contábeis e financeiras,

devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade, quando a receita líquida for superior ao limite máximo estabelecido pelo inciso II do art. 3. da Lei Complementar 123/06.

Lei Complementar 123/2006

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se

microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

....

II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

(38)

Lei 12.101/09

Saúde: Da Saúde

Art. 4. Para ser considerada beneficente e fazer jus à certificação, a entidade de saúde deverá, nos termos do regulamento:

I – comprovar o cumprimento das metas estabelecidas em convênio ou instrumento congênere com o gestor local do SUS;

II – ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual de 60%; III – comprovar, anualmente, a prestação de serviços de que trata o inciso II, com base no

somatório das internações

realizadas e dos

atendimentos ambulatoriais

prestados.

Na impossibilidade do cumprimento do percentual mínimo a que se refere o inciso II do art. 4°, verificar condições do art. 8

Lei 12.101/09

Da Educação

Art. 13. Para fins de concessão da certificação, a entidade de educação deverá aplicar anualmente em gratuidade, na forma do §1°, pelo menos 20% da receita anual efetivamente recebida.

§1° Para o cumprimento do disposto no caput, a entidade deverá:

II – atender a padrões mínimos de qualidade, eferidos nos processos de avaliação do Ministério da Educação;

III – oferecer bolsas de estudo nas seguintes proporções:

a) no mínimo, uma bolsa de estudo integral para cada 9 alunos pagantes;

b) Bolsas parciais de 50%, quando necessário para o alcance do número mínimo exigido.

(39)

Lei 12.101/09

Da Assistência social

Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de assistência social que presta serviços ou realiza ações assistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e a quem deles necessitar, sem qualquer discriminação.

§ 2o poderão ser certificadas, desde que comprovem a oferta de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) de sua capacidade de atendimento ao sistema de assistência social.

§ 3o A capacidade de atendimento de que trata o § 2o será definida anualmente pela entidade, aprovada pelo órgão gestor de assistência social municipal ou distrital e comunicada ao Conselho Municipal de Assistência Social.

Gratuidades

Folha de pagamento do mês de agosto/2011

-2.550 -10.000 Folha Total FGTS 8,0% INSS 25,5% Outros IRPF (tabela) INSS (tabela) Salário Bruto Parte EMPRESA Parte EMPREGADO Funcionários INSS Patronal

D – INSS a recolher (renuncia fiscal) C – Isenção INSS: cota patronal R$ 2.550

D – Desp. INSS s/ Salários C – INSS a recolher (renúncia fiscal) $ 2.550

D – Desp. Salários C – Salários a pagar $ 10.000

3. Receita com renúncia fiscal 2. INSS s/ folha de pagamento

1. Desp. com salários

(2) 2.550 2.550 (2)

(3) 2.550

Desp. INSS s/ Salários INSS a recolher (renúncia fiscal)

2.550 (3) (1) 10.000

10.000 (1)

Isenção INSS:cota patronal

Desp. Salários Salários a pagar

RECEITA DESPESA

(40)

Gratuidades Folha de pagamento do mês de agosto/2011 -2.550 -10.000 Folha Total FGTS 8,0% INSS 25,5% Outros IRPF (tabela) INSS (tabela) Salário Bruto Parte EMPRESA Parte EMPREGADO Funcionários INSS Patronal (10.000) Déficit 10.000 (2.550) INSS s/ salários (10.000) Salários Despesas:

-INSS a recolher (renúncia fiscal)

2.550

Isenção INSS – cota patronal 10.000

Salários a pagar

Receitas: Circulante:

Demonstração Superávit (Déficit) PASSIVO

D – INSS a recolher (renuncia fiscal) C – Isenção INSS – cota patronal R$ 2.550

D – Desp. INSS s/ Salários C – INSS a recolher (renúncia fiscal) $ 2.550

D – Desp. Salários C – Salários a pagar $ 10.000

Utilizando os dados do exemplo anterior, vamos supor que a Associação de Ensino realizou as seguintes transações no mês de maio:

1) Serviços educacionais realizados a vista, no valor de $ 14.000 2) Bolsas integrais concedidas como gratuidade, no valor de $ 3.000

4.000 Superávit 14.000 14.000 (3.000) Gratuidades concedidas (2.550) INSS s/ salários 4.000 Superávit (10.000) Salários PATRIM. SOCIAL (15.550) Despesas: 2.550

Isenção INSS –Patron.

3.000

Servs. Educ. Grat.

-INSS (renúncia fiscal)

14.000

Servs. educ.

10.000

Salários a pagar

14.000

Bancos Rec. Livres

19.550 Receitas: CIRCULANTE CIRCULANTE Demonstração Superávit PASSIVO ATIVO

Gratuidade mínima: 20% da receita efetivamente recebida (R$ 2.800) ou valor da Isenção do INSS (R$ 2.550), dos dois, o maior

(41)

Demonstrações contábeis

Balanço Patrimonial Doações e subvenções Imobilizados Receitas diferidas Fundos especiais Patrimônio Social Intangível Não Circulante Não Circulante Receitas diferidas Investimentos Fundo institucional Empréstimos e financiamentos Realizável a longo prazo

Recursos de projetos/ convênios Despesas antecipadas

Provisões de férias e encargos Estoques Salários a pagar Contas a receber Empréstimos e financiamentos Aplicações financeiras Contas a pagar Caixa e equivalentes de caixa

Circulante Circulante

Passivo Ativo

(42)

Resultados de Projetos internos Resultados de Projetos externos

Concessão de gratuidades Gratuidades

Financeiras líquidas

(-) Descontos, abatimentos e deduções

Outras

Adminstrativas e gerais Despesas operacionais:

Isencão Contribuição Social INSS

Superávit (déficit) do exercício Gratuidades concedidas Pessoal + encargos + provisões

Isenção Contribuição Social INSS Subvenções

Doações

Doações/ subvenções/ outras Serviços prestados Receitas operacionais: Superávit ou Déficit Fundo institu-cional Fundos especiais Doações e subvenções Constituição de reservas Saldo final

Reservas para ampliação Destinação do superávit: Superávit ou déficit do exercício Doações e subvenções Reversões de reservas Aumento do fundo institucional Saldo inicial

Total Demonstração das Mutações do Patrimônio Social

(43)

Demonstração do Fluxo de Caixa

Direto

Indireto

O resultado contábil sobre impacto das transações

monetárias e não monetárias geradas pela competência de

exercício.

Direto

: reconhece somente as transações monetárias

Indireto

: reconhece transações monetárias e não

monetárias, fazendo a conciliação do lucro

Demonstração do Fluxo de Caixa

O Pronunciando Técnico CPC 03,

faculta

a utilização tanto do método direto, quanto do indireto. Mas,

exige a conciliação

entre o Lucro Líquido o Fluxo de Caixa Líquido das atividades operacionais (em notas explicativas), para as empresas que optarem pelo Método Direto.

(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades operacionais (=) Total dos ajustes

(±) Aumento / Redução em: fornecedores, contas a pagar, salários e provisões a pagar (±) Aumento / Redução em: contas a receber, estoques, desp. antecipadas, adiantamentos Variações nos ativos e passivos

(±) Resultado na venda de ativos permanentes (-) Depreciação e amortização

Ajustes para conciliar o resultado com o valor das disponibilidades geradas (aplicadas) (±) Resultado do exercício/período

(44)

Contas a pagar

Provisão para devedores duvidosos

(=) Caixa gerado nas atividades operacionais Salários a pagar

Adiantamentos concedidos

(±) Variações nas contas do balanço:

Estoques

Projetos

Fornecedores a pagar Contas a receber

Resultado que afeta o caixa

Valor residual de bens do ativo imobilizado Depreciação e amortização

(±) Reversão das despesas/receitas não monetárias: Superávit (déficit) do exercício

1. Atividades operacionais:

(=) Saldo final de caixa Resultado final de caixa

(=) Caixa gerado nas atividades de financiamentos Recursos oriundos de fundo institucional

Liquidação de financiamentos

(+) Saldo inicial de caixa

Recursos oriundos de financiamentos 3. Atividades de financiamentos:

(=) Caixa gerado nas atividades de investimentos Recursos oriundos da venda de bens do imobilizado Aplicações no intangível

Aplicações no imobilizado (imóveis, equipamentos, veículos) 2. Atividades de investimentos:

(45)

Notas Explicativas

NBC TG: Estrutura conceitual

21: As demonstrações contábeis também englobam notas explicativas, quadros suplementares e outras informações. Por exemplo, podem conter informações adicionais que sejam relevantes às necessidades dos usuários sobre itens constantes do balanço patrimonial e da demonstração do resultado. Podem incluir divulgações sobre os riscos e incertezas que afetem a entidade e quaisquer recursos e/ou obrigações para os quais não exista obrigatoriedade de serem reconhecidos no balanço patrimonial (tais como reservas minerais). Informações sobre segmentos industriais ou geográficos e o efeito de mudanças de preços sobre a entidade podem também ser fornecidos sob a forma de informações suplementares.

Notas explicativas

NBC T 10.19

10.19.3.3 – As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas que contenham, pelo menos, as seguintes informações:

O resumo das principais práticas contábeis;

Os critérios de apuração das receitas e das despesas, especialmente com gratuidades, doações, subvenções, contribuições e aplicações de recursos;

As contribuições previdenciárias, relacionadas com a atividade assistencial devem ser demonstradas como se a entidade não gozasse de isenção, conforme normas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

As subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções;

Os fundos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes desses fundos;

(46)

Notas explicativas

NBC T 10.19 - continuação

Evidenciação dos recursos sujeitos a restrições ou vinculações por parte do doador;

Eventos subseqüentes à data do encerramento do exercício que tenham, ou possa vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da entidade;

As taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;

Informações sobre os tipos de seguros contratados;

As entidades educacionais, além das notas explicativas, devem evidenciar a adequação das receitas com as despesas de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação.

As entidades beneficiadas com a isenção de tributos e contribuições devem evidenciar em Notas Explicativas, suas receitas com e sem gratuidade, de forma segregada, e os benefícios fiscais gozados.

CEBAS

Certificação de Entidade Beneficente de

Assistência Social

(47)

Certificação de Entidade Beneficente de Assistência

Social (CEBAS)

Com a publicação da Lei nº 12.101, de 2009, os requerimentos de concessão originária do Certificado ou sua renovação, que antes eram solicitados ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), passaram a ser responsabilidade dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, conforme a área de atuação da entidade.

A entidade que atue em mais de uma das áreas especificadas deverá requerer a certificação e sua renovação no Ministério responsável pela área de atuação preponderante da entidade.

Considera-se área de atuação preponderante aquela definida como atividade econômica principal no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda.

Fonte: http://cebas.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26&Itemid=44- acesso 30/ago/2011

Das Entidades Filantrópicas com atuação em mais de uma área Decreto 7.237/10

Art. 11. A entidade de que trata esta seção deverá manter escrituração contábil por área de atuação, de modo a evidenciar o seu patrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas de cada área de atuação. §1° A escrituração deverá obedecer às normas do Conselho Federal de Contabilidade para entidades sem fins lucrativos.

§2° Os registros de atos e fatos devem ser segregados por área de atuação da entidade e obedecer aos critérios específicos de cada área, a fim de possibilitar a comprovação dos requisitos para sua certificação como entidade beneficente de assistência social.

(48)

Certificação de Entidade Beneficente de Assistência

Social (CEBAS)

Educação

Responsável Ministério da Educação e Cultura MEC Siscebas – disponível em http://siscebas.mec.gov.br

Manual do usuário:

a) Cartilha informativa sobre certificação digital b) Cartilha informativa contábil

Saúde

Responsável Ministério da Saúde MS Portaria n° 1.970, de 16/ago/2011

Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Responsável Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Instrução Normativa n° 02, de 02/jan/2011

Educação:

Cartilha informativa sobre certificação digital Demonstrativos Contábeis

O sistema exibirá o “Relatório de Atividades - Demonstrativos Contábeis”. O usuário deverá anexar os arquivos do: - Balanço Patrimonial;

- Demonstração do Superávit/Déficit do Exercício; - Demonstração das Mutações do Patrimônio Social; - Demonstração dos Fluxos de Caixa;

- Demonstração do Valor Adicionado; - Notas Explicativas;

- Parecer de Auditoria Independente;

- Certidão de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil;

- Certificado de regularidade do FGTS.

Informações do sistema: Pendente

(49)

Sustentabilidade Transparência

Ética

Desafios do Terceiro Setor

Sobrevivência (continuidade) no longo prazo, através de: gestão,

planejamento e profissionalismo

Credibilidade perante a sociedade, na realização dos projetos e utilização adequada dos recursos

Prestação de contas, de forma

profissional, abrangente e de livre acesso aos financiadores

Contato

Referências

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