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Conflito de Interesses

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Conflito de Interesses

- Resolução 1595/2000 - CFM

- Norma RDC 102/2000 - ANVISA

Sérgio Noll Louzada

Médico Psiquiatra concursado da Prefeitura Municipal de Porto Alegre / RS

Coordenador do Plantão de Emergência em Saúde Mental do PACS – Prefeitura Municipal de Porto Alegre /RS

Membro da Câmara Técnica das Emergências do CREMERS

(3)
(4)

SUS

A saúde é direito de todos e dever do

Estado, garantido mediante políticas

sociais e econômicas que visem a

redução do risco de enfermidades e

outros agravos e o acesso universal e

igualitário as ações e serviços para sua

promoção, proteção e recuperação.

(5)

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE -

SUS

O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde de nº 8.080/90, e pela Lei nº 8.142/90, que, dentre outros, trata da participação comunitária na gestão do Sistema.

A participação da sociedade na definição das políticas públicas de saúde, no planejamento e no controle da execução das ações e serviços de saúde, se dá por meio dos Conselhos de Saúde, existentes nos três níveis de gestão.

(6)

Universalidade Equidade Integralidade SUS Regionalização e Hierarquização Resolubilidade Descentralização Controle Social Participação complementar do Setor Privado Princípios organizacionais

SUS: Princípios éticos/doutrinários

(7)

Qualquer situação de natureza

psiquiátrica em que existe um risco

significativo (de morte ou injúria

grave) para o paciente ou para outros,

necessitando de uma intervenção

terapêutica imediata

(8)

O que o

Paciente

busca no atendimento

na emergência em Saúde Mental?

Resolução de conflitos

- voz que diz para ele se matar

- receita para a medicação que usa

- briga com a esposa

………..

(9)

O que o

Emergencista

faz no

atendimento na emergência em Saúde

Mental?

Diagnóstico da situação

Encaminhamento

(10)

Política de Saúde Mental no SUS

Federal

Estadual

Municipal

Planejamento e políticas financiamento

(11)

Histórico da Saúde Mental no Brasil

1988 – Constituição: é criado o SUS

1989 - Projeto de Lei do deputado

Paulo

Delgado

(PT/MG), que propõe a

regulamentação dos direitos da pessoa

com transtornos mentais e a extinção

progressiva dos manicômios no país

(12)

O PL-Paulo Delgado, possivelmente por

embasar-se mais em substratos ideológicos que técnicos, é rejeitado na Câmara por 23 votos

contrários (4 a favor).

Posteriormente surgem os substitutivos Sebastião Rocha e Portela, até que, doze anos depois,

Em 2001, é sancionada a Lei 10.216, que:

“dispõem sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos psíquicos”

“redireciona o modelo assistencial em saúde mental”, “para a intervenção menos restritiva possível, junto a comunidade – e faculta a internação em instituições que não tenham

características asilares”

(13)

Apesar de ser a Lei 10.216, que

direciona os rumos da assistência em saúde

mental no país, parece que, em alguns momentos de sua implementação, esta foi deturpada em sua essência por atitudes, documentos, relatórios e

inclusive por portarias contrárias a Lei.

Na Lei 10.216 ...

 Não existe o termo „MANICÔMIO‟

Não existe o termo „REFORMA PSIQUIÁTRICA  Não fala em „Fechamento de Leitos‟

Existe sim „reforma do MODELO de Assistência em

Saúde Mental‟.

 Entretanto, vejam os documentos do próprio MS ...

(14)

referência

(15)

Na verdade, não existe Lei Paulo

Delgado !

Nominar a Lei 10.216 de Lei Paulo Delgado, parece-nos uma deturpação, pois:

o projeto de lei do referido deputado não foi aprovado e é bastante distinto da Lei 10.216

• Exemplo, no mesmo documento

(16)

Qual a mudança?

Modelo hospitalocêntrico

(Hospícios)

Modelo comunitário

CAPS

(17)

Histórico da Saúde Mental no Brasil

III Conferência Nacional de Saúde Mental e a participação de usuários e familiares : Reforma Psiquiátrica como política de Governo CAPS Mudança no modelo de assistência Políticas de saúde p/ usuários de

álcool e outras drogas

Estabelece o controle Social como garantia

na Reforma

(18)

instituições destinadas a acolher os pacientes

com transtornos mentais, estimular sua

integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico

característica principal: buscar integrá-los a um

ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares

constituem a principal estratégia do processo de

reforma psiquiátrica

(19)

serviço de atendimento de saúde mental criado

para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos

entretanto, é a Rede Básica de saúde o lugar

privilegiado de construção de uma nova lógica de atendimento e de relação com os transtornos mentais

(20)

1. Reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar – Desinstitucionalização

- programa de redução planificada de leitos / PNASH-Psiquiatria

- programa “DE VOLTA PARA CASA” - expansão dos serviços residenciais

terapêuticos

- reorientação dos manicômios judiciários - leitos em Hospitais Gerais

(21)

2. Expansão e consolidação da rede de Atenção Psicossocial (CAPS I, II, III, i e AD, ambulatórios, centros de convivência, etc.)

3. Inclusão das ações de saúde mental na Atenção Básica

4. Atenção integral a usuários de álcool e outras drogas

5. Programa Permanente de Formação de profissionais para a

Reforma Psiquiátrica

6. Inclusão social e empoderamento: geração de renda e trabalho, intervenções na cultura, mobilização de usuários e familiares

(22)
(23)

•Unidade Básica de Saúde,

• Núcleo de Apoio a Saúde da Família, •Consultório na Rua,

•Apoio aos Serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório •Centros de Convivência e Cultura

Atenção Básica em Saúde

•Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades;

Atenção Psicossocial Estratégica

•SAMU 192,

•Sala de Estabilização,

•UPA 24 horas e portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde

Atenção de Urgência e Emergência

•Unidade de Acolhimento

•Serviço de Atenção em Regime Residencial

Atenção Residencial de Caráter Transitório

•Enfermaria especializada em Hospital Geral

•Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas

Atenção Hospitalar

•Serviços Residenciais Terapêuticos •Programa de Volta para Casa

Estratégias de Desinstitucionalização

•Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda, •Empreendimentos Solidários e Cooperativas Sociais

Estratégias de Reabilitação Psicossocial

(24)

ABP: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA

ABP. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Diretrizes para um Modelo de Assistência Integral em Saúde Mental no Brasil, 2006

(25)

Mitos Vigentes

Emergência Emergência

Psiquiâtrica Saúde Mental

= contempla uma equipe multidisciplinar onde o Psiquiatra é mais um trabalhador em Saúde Mental (como Enfermeiro, Psicólogo, Assistente Social, etc…)

= exclusão do papel do psiquiatra

(26)

Visão Demoníaca do

Psiquiatra?

Conceitos da anti-Psiquiatria

- classifica (não conversa)

- medica

- interna

(27)

Antipsiquiatria (Ronald Laing)

 Opõe-se ao psicodiagnóstico e à psicoterapia

 Opõe-se às teorias que limitam a origem da psicose a causas somáticas

 Acreditam que é necessário prestar mais atenção às

influências nocivas que a sociedade e a família exercem sobre o doente.

 As causas da esquizofrenia se encontravam nas relações familiares deterioradas

 Negação da doença mental (passa a ser um construto social e o paciente o “bode-espiatório”) e principalmente da

psiquiatria como especialidade médica encarregada do tratamento

 Movimento Anti-manicomial: entendimento de que todo hospital psiquiátrico é uma cárcere XII Jornada CELPCYRO, junho 2015, Sérgio Louzada

(28)

- não apenas tratar tecnicamente de maneira mais adequada o portador de sofrimento mental, mas,

sobretudo, construir um espaço social onde a loucura

encontre algum cabimento

- o acompanhamento dos pacientes “psiquiatrizados” e

outros que não apresentam transtornos psíquicos graves deve ser assumido pela Equipe do PSF, através das seguintes medidas, dentre outras:

- vinculação, escuta e responsabilização de cuidados. - promoção da redução do uso de psicofármacos por estes pacientes

- construção de atividades de trabalho, cultura, educação

(29)

Papel do Emergencista

Diagnóstico da Situação

Encaminhamento

- alta

- internação

- atendimento ambulatorial

- CAPS

- ESM

- Rede Básica

(30)

Emergencista indica Internação

Redução progressiva dos leitos em

Hospitais Psiquiátricos

Poucos leitos em alas psiquiátricas em

Hospitais Gerais

Permanecem na Emergência – Superlotação

(riscos aumentados para pacientes e

trabalhadores)

(31)

Emergencista indica Tratamento

Ambulatorial

CAPS não funcionam 24h

Numero insuficiente de CAPS

Distritos onde não há atendimento especializado

Poucos serviços disponíveis

liberar sem garantia deixar em SO de atendimento (emergência)

(32)

Termômetro da eficiência

(membrana semi-permeável)

do Sistema de Saúde

Identificação dos pontos no Sistema onde

ineficiência

ou

desregulação

(33)

Rede Básica como Ordenador do

Sistema:

- Clínicos sem preparo e sem interesse (em serem

psiquiatras!)

- sem suporte – matriciamento (?) - pacientes sem acesso

ao atendimento

(34)

Superlotação

da

Emergência

Diminuição

dos Leitos

Aumento

da

Demanda

Rede

Básica

Insuficiente

(35)

Permanência deveria ser em até 24h

permanece por mais tempo (internação?)

Dificuldades para encaminhar: internação ou atendimento ambulatorial

crianças e adolescentes

idosos (com comorbidades clínicas)

psicóticos e DQ gestantes

(36)

Consequências de uma

Política em Saúde Mental

Inadequada

(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)
(43)

Valorização da Emergência Psiquiátrica

Criação da Especialidade

Centros de Formação / Residência – critérios

Valorização do Emergencista (não mais um “bico”)

Valorização da Equipe Multidisciplinar

Revisão da “Reforma Psiquiátrica”

Padronização de Condutas – Diretrizes

Definição número atendimentos / pacientes (N plantonistas)

(44)

Voltar a cumprir o seu papel

Evitar internações

Maior qualidade do atendimento

Maior satisfação dos pacientes

Maior valorização dos profissionais (Equipe)

(45)

Obrigado!

Sérgio Louzada

slouzada@terra.com.br

(51) 3232-6149 (51) 9901-6249

Referências

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