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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

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(1)

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

Brasília

2015

(2)

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

Relatório de Gestão do exercício de 2014, apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 134/2013, da Portaria TCU nº 90/2014 e das orientações do órgão de controle interno da Secretaria de Controle Interno.

Unidade responsável: Secretaria-Geral das Relações Exteriores

Brasília 2015

(3)

SUMÁRIO

Introdução ... 8

PARTE A: CONTEÚDOS GERAIS ... 9

1. Identificação e atributos das unidades cujas gestões compõem o relatório ... 9

1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada ... 9

1.2. Finalidade e Competências Institucionais da Unidade ... 9

1.3. Organograma Funcional ... 10

1.4. Macroprocessos Finalísticos ... 14

2. Informações sobre a Governança ... 21

2.1. Estruturas de Governança ... 21

2.2. Atuação da unidade de auditoria interna ... 21

2.3. Sistema de Correição ... 21

2.4. Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos ... 22

3. Relacionamento com a Sociedade ... 24

3.1. Canais de acesso do cidadão ... 24

3.2. Carta de Serviços ao Cidadão ... 24

3.2. Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços ... 25

3.3. Acesso às informações da unidade jurisdicionada ... 25

3.4. Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada ... 27

3.5. Medidas relativas à acessibilidade ... 28

4. Ambiente de Atuação ... 29

5. Planejamento da Unidade e Resultados Alcançados ... 30

5.1. Planejamento da unidade ... 30

5.2. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ... 34

5.3. Informações sobre outros resultados da gestão ... 45

6. Tópicos especiais da execução orçamentária e financeira ... 63

7. Gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados ... 65

8. Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário ... 66

9. Gestão da tecnologia da informação ... 67

10. Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental ... 68

11. Atendimento de demandas de órgão de controle ... 69

11.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU ... 69

11.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) ... 73

11.5. Alimentação SIASG e SICONV ... 79

12. Informações contábeis ... 80

13. Outras informações sobre a gestão ... 81

PARTE B – CONTEÚDO ESPECÍFICO POR UNIDADE JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS ... 82

ANEXOS E APÊNDICES ... 92

ROL DE RESPONSÁVEIS ... 93

PARECER DO COLEGIADO 94

(4)

LISTA DE DIRIGENTES

LUIZ ALBERTO FIGUEIREDO MACHADO Ministro de Estado (G)

EDUARDO DOS SANTOS Secretário-Geral (SG)

CARLOS ANTONIO DA ROCHA PARANHOS Subsecretário-Geral de Política I (SGAP I)

JOSÉ ALFREDO GRAÇA LIMA

Subsecretário-Geral de Política II (SGAP II) PAULO CORDEIRO DE ANDRADE PINTO Subsecretário-Geral de Política III (SGAP III) ANTONIO JOSÉ FERREIRA SIMÕES

Subsecretário-Geral da América do Sul, Central e do Caribe (SGAS) SÉRGIO FRANÇA DANESE

Subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior (SGEB) ENIO CORDEIRO

Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros (SGEF) JOSÉ ANTONIO MARCONDES DE CARVALHO

Subsecretário-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia (SGAET) HADIL DA ROCHA VIANNA

Subsecretário-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC) JOSÉ BORGES DOS SANTOS JÚNIOR

Subsecretário-Geral do Serviço Exterior (SGEX)

GONÇALO DE BARROS CARVALHO E MELLO MOURÃO Diretor-Geral do Instituto Rio Branco (IRBr)

FERNANDO JOSÉ MARRONI DE ABREU Diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC)

(5)

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

BRASEMB – Embaixada do Brasil C – Cerimonial

CGDEF – Coordenação-Geral de Assuntos de Defesa

CGFOME – Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome CGU – Controladoria Geral da União

COF – Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças CONSBRAS – Consulado-Geral do Brasil

COR – Corregedoria do Serviço Exterior DN – Decisão Normativa

FUNAG – Fundação Alexandre de Gusmão IN – Instrução Normativa

IRBr – Instituto Rio Branco

ISEX – Inspetoria-Geral do Serviço Exterior MRE – Ministério das Relações Exteriores RG – Relatório de Gestão

SERE – Secretaria de Estado das Relações Exteriores SG – Secretaria-Geral das Relações Exteriores

SGAET – Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia SGAP I – Subsecretaria-Geral de Política I

SGAP II – Subsecretaria-Geral de Política II SGAP III – Subsecretaria-Geral de Política III

SGAS – Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe SGEB – Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior SGEC – Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial SGEF – Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros

SGEX – Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior TCU – Tribunal de Contas da União

LOA – Lei Orçamentária Anual PPA – Plano Plurianual

RISE – Regimento Interno da Secretaria de Estado

(6)

LISTA DE TABELAS, QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS

Item 1.1 – Identificação da Unidade Jurisdicionada

- Quadro A.1.1.1 Identificação da UJ – Relatório de Gestão Consolidado ... 9

- 1.3. Organograma funcional ... 10

Item 2 – Informações sobre a Governança - Quadro A.2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ... 22

Item 5 - Planejamento da Unidade e Resultados Alcançados - Quadro A.5.2.1 Programa Temático ... 34

- Quadro A.5.2.2.1 Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome ... 34

- Quadro A.5.2.2.2 Subsecretaria-Geral Política III ... 35

- Quadro A.5.2.2.3 Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe ... 35

- Quadro A.5.2.2.4 Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros ... 35

- Quadro A.5.2.2.5 Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia ... 36

- Quadro A.5.2.2.6 Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e de Promoção Comercial ... 36

- Quadro A.5.2.2.7 Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e de Promoção Comercial ... 36

- Quadro A.5.2.2.8 Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e de Promoção Comercial ... 36

- Quadro A.5.2.2.9 Instituto Rio Branco ... 37

- Quadro A.5.2.3.1. Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 37

- Quadro A.5.2.3.1.a Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 38

- Quadro A.5.2.3.1.b Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 38

- Quadro A.5.2.3.1.c Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 39

- Quadro A.5.2.3.1.d Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 40

- Quadro A.5.2.3.1.e Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 40

- Quadro A.5.2.3.1.f Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 41

- Quadro A.5.2.3.1.g Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 42

- Quadro A.5.2.3.1.h Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 42

- Quadro A.5.2.3.1.i Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 43

- Quadro A.5.2.3.1.j Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 44

- Quadro A.5.2.3.1.k Ações de responsabilidade da UJ – OFSS ... 44

Item 11 – Atendimento de demandas de órgão de controle - Quadro A.11.1.2 Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 69

- Quadro A.11.1.2.1 Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 69

- Quadro A.11.1.2.2 Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 70

- Quadro A.11.1.2.3 Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 71

- Quadro A.11.1.2.4 Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 71

- Quadro A.11.2.1 Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno . 73 - Quadro A.11.2.2 Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 74

Quadro A.11.2.2.1 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 75

Quadro A.11.2.2.2 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 77

Quadro A.11.2.2.3 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício ... 78

(7)

- Quadro A.11.5 – Declaração de que a SG não tem dados a serem inseridos ou atualizados

junto ao SIASG ou ao SICONV ... 79

PARTE B – CONTEÚDO ESPECÍFICO POR UNIDADE JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS - Quadro B.22 Secretaria-Geral ... 68

- Quadro B.22.1 Subsecretaria-Geral de Política I ... 68

- Quadro B.22.2 Subsecretaria-Geral de Política II ... 69

- Quadro B.22.3 Subsecretaria-Geral de Política III ... 69

- Quadro B.22.4 Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe ... 69

- Quadro B.22.5 Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros ... 70

- Quadro B.22.6 Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia ... 70

- Quadro B.22.7 Subsecretaria-Geral de Comunidades Brasileiras no Exterior ... 71

- Quadro B.22.8 Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial ... 72

- Quadro B.22.9 Cerimonial ... 72

- Quadro B.22.10 Instituto Rio Branco ... 73

- Quadro B.22.11 Postos no Exterior ... 73

- Quadro B.22.12 – Relação de Postos Interligados ao SIAFI, por exercício financeiro ... 74

(8)

INTRODUÇÃO

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) tem por missão “auxiliar o Presidente da República na formulação da política exterior do Brasil, assegurar sua execução e manter relações com Estados estrangeiros, organismos e organizações internacionais” (ver Decreto nº 7.304, de 22 de setembro de 2010). Ademais, possui competência sobre a política internacional do País, suas relações diplomáticas e consulares, negociações e cooperação com demais países e organismos internacionais, incluindo a assistência e proteção aos direitos de brasileiros no exterior. O MRE realiza a defesa e a promoção internacional dos interesses e valores brasileiros, visando ao desenvolvimento, à segurança e ao exercício da soberania em um ambiente de paz, solução pacífica de controvérsias, promoção dos direitos humanos e cooperação.

A diplomacia busca expandir a capacidade de influência do Brasil no sistema internacional em que está inserido. Cumprindo preceito constitucional, enfatiza a integração regional e participa intensamente da discussão de relevantes temas da agenda internacional, como a defesa dos direitos humanos, a preservação ambiental, a manutenção da paz e o desarmamento. Ademais, tem aprofundado progressivamente os laços de amizade e de cooperação com diversos grupos de países, no intuito de atender de forma cada vez mais eficaz às necessidades do País.

Nesse contexto, a Secretaria-Geral das Relações Exteriores (SG) desempenha o papel fundamental de órgão central de direção do Ministério, encarregado de gerir não apenas a Secretaria de Estado (SERE), mas também o conjunto de Postos no Exterior – Embaixadas, Consulados-Gerais, Missões e Delegações Permanentes. Embora não caiba à SG a execução direta de recursos orçamentários ou financeiros nem a responsabilidade pela implementação de qualquer ação ou programa específico, a unidade acompanha, coordena e supervisiona iniciativas e atividades desempenhadas por todo o Ministério, com vistas a assegurar a execução apropriada da política externa, bem como a qualidade da prestação dos serviços consulares.

Ao Gabinete do Ministro de Estado, unidade jurisdicionada agregada e consolidada neste relatório, compete, por sua vez: assistir o Ministro de Estado em sua representação política e social, ocupar-se das relações públicas e do preparo e despacho do expediente do Ministro de Estado; promover a articulação entre o Ministério e os órgãos da Presidência da República, e realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Como órgãos de direção superior compete às Subsecretarias-Gerais, unidades jurisdicionadas consolidadas neste relatório, assessorar o Secretário-Geral e, por seu intermédio, o Ministro de Estado, na direção e execução da política exterior do Brasil, cabendo-lhes fazer executar, nas áreas de suas respectivas competências, as diretrizes recebidas do Secretário-Geral.

O presente Relatório de Gestão evidencia essa natureza diferenciada da Secretaria-Geral das Relações Exteriores que, a despeito de constar como Unidade Gestora no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), exerce a função precípua e indireta de órgão central de direção.

(9)

PARTE A – CONTEÚDOS GERAIS

1. Identificação e atributos das unidades jurisdicionadas cujas gestões compõem o relatório

1.1. Identificação da unidade jurisdicionada

Quadro A.1.1.1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Consolidado Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério das Relações Exteriores Código SIORG: 263 Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Secretaria-Geral das Relações Exteriores Denominação Abreviada: SG

Código SIORG: 2034 Código LOA: 35101 Código SIAFI: 24008

Natureza Jurídica: Órgão Público CNPJ: 00.394.536/0006-43

Principal Atividade: Relações Exteriores Código CNAE: 8421-3/00

Telefones/Fax de contato: (61) 2030-9461 (61) 2030-9462 (61) 2030-9446

Endereço Eletrônico: sg@itamaraty.gov.br Página na Internet: http://www.itamaraty.gov.br

Endereço Postal: Palácio do Itamaraty, Esplanada dos Ministérios – Bloco H CEP 70170-900, Brasília, DF Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Decreto no 7.304, de 22 de setembro de 2010

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Portaria 212, de 30 de abril de 2008, pela qual se institui o Regimento Interno do Serviço Exterior (RISE). Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

240012 Cerimonial

240016 Instituto Rio Branco

Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

0001 Tesouro Nacional

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

240012 0001

240016 0001

1.2. Finalidade e competências institucionais da unidade

SECRETARIA-GERAL (SG)

Embora seja cadastrada como unidade gestora, a Secretaria-Geral (SG) desenvolve precipuamente atividades de órgão central de direção. Conforme determina o artigo 9º do Decreto nº 7.304, de 22 de setembro de 2010, à Secretaria-Geral das Relações Exteriores compete:

I - assessorar o Ministro de Estado na direção e execução da política exterior do Brasil, na supervisão dos serviços diplomático e consular e na gestão dos demais negócios afetos ao Ministério;

II - orientar, coordenar e supervisionar os órgãos do Ministério no exterior;

III - dirigir, orientar, coordenar e supervisionar a atuação das unidades que compõem a Secretaria de Estado das Relações Exteriores, exceto a dos órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado, e

IV - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Na ausência do Ministro de Estado, compete ao titular da Secretaria-Geral substituí-lo, com o título de Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores.

(10)

1.3. Organograma funcional Organograma do MRE Gabinete do Ministro I I Secretaria-Geral das Relações Exteriores I I

COR ISEX C IRBr FUNAG SGAS SGEC SGAP-I SGAP-II

SGAP-III

SGEX SGEB SGEF SGAET Unidades Descentralizadas

Organograma da Secretaria-Geral das Relações Exteriores

Secretário-Geral das Relações Exteriores

CGDEF Chefe de Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores CGFOME |

Assessores do Secretário-Geral das Relações Exteriores

| Pessoal de apoio da Secretaria-

Geral das Relações Exteriores

Atribuições do Secretário-Geral das Relações Exteriores: Embaixador Eduardo dos Santos

Assunção: 28.02.2013 (BS 40/2013) - Exoneração: 19.01.2015 (BS 12/2015).

De acordo com o Artigo 31 do Regimento Interno do Serviço Exterior, cabe ao Secretário-Geral: I – chefiar a Secretaria de Estado (SERE), salvo os órgãos de assistência direta e imediata do Ministro de Estado;

II – substituir ao Ministro de Estado em suas ausências do País e impedimentos eventuais; III – assistir o Ministro de Estado na direção superior e execução da política exterior brasileira, consolidada nos programas, projetos e atividades do MRE;

IV - despachar com o Ministro de Estado assuntos do MRE; V – supervisionar os serviços diplomático e consular;

VI – examinar, no âmbito da competência do MRE, qualquer matéria de natureza política, econômica, comercial, científica, tecnológica, cultural, jurídica, consular, administrativa ou de cooperação, e propor diretrizes de ação a curto, médio e longo prazos;

VII – tratar com os agentes diplomáticos acreditados junto ao Governo brasileiro;

VIII – expedir, em nome do Ministro de Estado, as instruções básicas aos Chefes de Missão Diplomática e acompanhar e controlar o desempenho das incumbências atribuídas às Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e outras unidades administrativas do MRE; IX – orientar e coordenar a atuação dos Subsecretários-Gerais, do Chefe de seu Gabinete, do Coordenador-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome, do Coordenador-Geral das Secretarias Pro Tempore, do Chefe do Cerimonial, do Diretor-Geral do Instituto Rio Branco, do Inspetor-Geral do Serviço Exterior, do Corregedor do Serviço Exterior, dos Diretores e dos titulares das demais unidades que lhe são subordinadas;

X – orientar o Inspetor-Geral do Serviço Exterior nas atividades de inspeção e avaliação das Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e outras unidades administrativas do MRE e aprovar diretrizes para o bom desempenho administrativo de suas ações e programas;

(11)

XI – orientar o Corregedor-Geral do Serviço Exterior nas questões relativas à conduta dos integrantes do Serviço Exterior, bem como dos demais servidores do MRE em serviço no exterior;

XII – determinar as providências necessárias à organização e instrução de Missões Especiais e de representação do Brasil em conferências e reuniões internacionais;

XIII – coordenar a participação do MRE na organização e formulação das instruções das Delegações chefiadas por servidores de outros Ministérios;

XIV – determinar as providências necessárias à organização, em nível executivo ou consultivo, das comissões e grupos de trabalho interministeriais, nos termos da legislação em vigor;

XV – exercer as atribuições relativas aos Sistemas de Planejamento Federal e de Programação Financeira;

XVI – aprovar políticas de aprimoramento e modernização do sistema de administração e gerência, de desenvolvimento de recursos humanos, de ampliação e sofisticação do sistema de informatização, comunicação eletrônica e automação e da adequação da infraestrutura física do MRE;

XVII – examinar negociações de acordos nas diversas áreas da ação diplomática; XVIII – aprovar programas para divulgação da realidade brasileira no exterior;

XIX – opinar sobre requerimento de servidor do MRE que deseje exercer atividades jornalísticas ou docentes;

XX – submeter ao Ministro de Estado os planos de classificação de Postos no exterior em grupos e de lotação de servidores do MRE, por unidades administrativas, no Brasil e no exterior;

XXI – autorizar a dilatação ou redução do prazo de partida de integrante do Serviço Exterior removido;

XXII – determinar a interrupção de férias de integrante do Serviço Exterior em razão de relevante interesse do serviço;

XXIII – aprovar as normas que disciplinam o estágio de atualização que deverão observar os Ministros de Primeira Classe e de Segunda Classe em férias extraordinárias;

XXIV – aprovar, a lista de Postos para efeitos dos afastamentos trimestral e quadrimestral dos integrantes do Serviço Exterior;

XXV – aprovar as normas gerais que disciplinam o estágio de preparação dos Conselheiros, Primeiros-Secretários, Segundos-Secretários e Terceiros-Secretários da Carreira de Diplomata, removidos de um para outro Posto no exterior;

XXVI – aprovar as normas gerais que disciplinam o estágio de preparação dos diplomatas aprovados pelo IRBr;

XXVII – assessorar na indicação dos ocupantes de cargos ou funções de chefia que devam ser escolhidos pelo Presidente da República, ou pelo Ministro de Estado;

XXVIII – acompanhar a atuação do Congresso Nacional em matérias de interesse para a política exterior do Brasil;

XXIX – exercer a coordenação da entidade vinculada ao MRE ou de outras sob sua supervisão;

XXX – assinar, em nome do Ministro de Estado, os expedientes da Secretaria de Estado que não sejam dirigidos ao Presidente da República, a Ministros de Estado ou autoridades brasileiras de nível equivalente e a Ministros das Relações Exteriores de outros países; XXXI – assinar portarias de eventual remoção de funcionários não-pertencentes ao Serviço Exterior Brasileiro e não-amparados pela Lei nº 11.440, de 29/12/2006;

XXXII – submeter à assinatura do Ministro de Estado os atos pertinentes à situação funcional de servidor do MRE não delegados a outra instância;

XXXIII– indicar, para nomeação, os funcionários que deverão ocupar os cargos ou funções de Chefe e de Assessor de seu Gabinete;

(12)

XXXIV – autorizar despesas à conta dos créditos mencionados no artigo 86 do Decreto-Lei 200/67, podendo delegar essa atribuição aos Subsecretários-Gerais;

XXXV – presidir:

a) a Câmara de Avaliação da Comissão de Promoções;

b) o Grupo Interministerial de Implementação das Decisões da Cúpula das Américas; c) a Comissão do Quadro Ordinário da Ordem de Rio Branco; e

d) a Comissão de Gestão da Informática e da Informação. XXXVI – integrar:

a) o Conselho de Política Externa;

b) o Conselho da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul; c) o Conselho da Ordem de Rio Branco;

d) o Conselho de Administração Superior da Fundação Alexandre de Gusmão; e e) a Comissão de Promoções;

XXXVII – elevar ao Ministro de Estado sugestões sobre a atuação dos Escritórios de Representação;

XXXVIII – acompanhar a atuação dos demais Ministérios na implementação das decisões da Cúpula das Américas;

XXXIX – coordenar a aplicação dos critérios de avaliação institucional para efeitos da concessão das Gratificações de Desempenho de Atividade Diplomática, de Atividade de Oficial de Chancelaria e de Atividade de Assistente de Chancelaria; e

XL – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado. Atribuições do Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores:

Embaixadora Glivânia Maria de Oliveira

Assunção: 11.12.2013 (BS 240/2013) - Exoneração: 12.12.2014 (BS 241/2014).

De acordo com o Artigo 33 do Regimento Interno do Serviço Exterior, cabe ao Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores:

I - assistir o Secretário-Geral das Relações Exteriores em sua representação e atuação política, social e administrativa;

II - auxiliar o Secretário-Geral das Relações Exteriores no preparo e no despacho de seu expediente, e

III - realizar outras atividades determinadas pelo Secretário-Geral das Relações Exteriores. Atribuições da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome (CGFOME): Ministro Milton Rondó Filho

Assunção: 10.09.2004 (BS 175/2004).

De acordo com o Artigo 40 do Regimento Interno do Serviço Exterior, cabe à Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome tratar dos seguintes temas, do ponto de vista da política externa:

a) Segurança Alimentar (inclusive Direito Humano à Alimentação) e Nutricional; b) Desenvolvimento Agrário (Reforma Agrária e Agricultura Familiar);

c) Pesca Artesanal;

d) Instituto Social Brasil-Argentina;

e) Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Mundial de Alimentos (PMA);

f) Fórum Social Mundial;

g) Diálogo com a Sociedade Civil;

h) Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, e i) Assistência Humanitária.

(13)

Atribuições da Coordenação-Geral de Assuntos de Defesa (CGDEF): Ministro Rodrigo de Lima Baena Soares – Assunção: 14.08.2012.

Cabe à CGDEF, no âmbito da SERE, os temas relativos à cooperação em matéria de defesa entre o Brasil e seus parceiros e a participação brasileira em arranjos bilaterais, regionais e multilaterais, em especial no que se refere a mecanismos de consulta em diálogos político-militares, estratégicos e grupos de trabalho conjuntos. Acompanha, ainda, visitas de delegações estrangeiras relacionadas à área de defesa, bem como autoridades do Ministério da Defesa do Brasil ao exterior. A CGDEF é a unidade responsável por manter diálogo permanente com o Ministério da Defesa e com os Comandos das Forças Armadas sobre temas internacionais.

Atribuições do Cerimonial (C):

Ministro Fernando Luís Lemos Igreja Assunção: 30.12.2013 (BS 252/13)

Cabe ao Cerimonial a observância das normas do cerimonial brasileiro e das normas de concessão de privilégios às Missões diplomáticas, às Delegações Especiais, aos Organismos Internacionais com sede no Brasil, às Representações de Organismos Internacionais e às Repartições consulares de carreira, aos agentes diplomáticos, aos agentes consulares de carreira e aos funcionários internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro. Ademais, ocupa-se de questões relativas à imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro, dos Organismos Internacionais e de seus agentes acreditados junto ao Governo brasileiro. O cerimonial também é responsável pela organização de eventos e visitas oficiais da Presidenta da República, do Vice-Presidente da República e/ou da Alta Chefia do MRE, bem como pela logística das visitas de autoridades estrangeiras ao Brasil, incluindo credenciamentos, condecorações, recepções e partidas de autoridades estrangeiras.

Atribuições do Instituto Rio Branco (IRBr):

Embaixador Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão Assunção: 11/07/2013 (BS 132/2013

Cabe ao Instituto Rio Branco (IRBr) o recrutamento, seleção, formação e aperfeiçoamento do pessoal da Carreira de Diplomata. A elaboração do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), o Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas (CAD) e o Curso de Altos Estudos (CAE), são exemplos da atuação do IRBr. Cabe ainda ao Instituto a concessão de bolsas de estudo a candidatos afrodescendentes à carreira de Diplomata. Como órgão de recrutamento, o IRBr possui macroprocessos de apoio gerados em subsetores como a Secretaria Acadêmica para a elaboração de cursos específicos.

Atribuições da Inspetoria Geral do Serviço Exterior (ISEX): Embaixadora Gladys Ann Garry Faço

Assunção: 30.12.2013 (BS 252/2013)

Cabe à ISEX submeter ao Secretário-Geral das Relações Exteriores o programa anual de inspeções aos Postos no exterior; definir as áreas de atribuições do Inspetor-Geral-Adjunto e dos Inspetores; assinar ou aprovar o relatório das inspeções realizadas e submetê-lo ao Secretário-Geral das Relações Exteriores, com suas recomendações; expedir as instruções necessárias à boa execução das inspeções e zelar para que as inspeções sejam sempre conduzidas em estreita coordenação com as demais unidades administrativas interessadas. A ISEX não possui macroprocessos de apoio. Como parceiros, a ISEX conta com o suporte das Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e dos escritórios regionais.

(14)

Atribuições da Corregedoria Serviço Exterior (COR): Embaixadora Ana Lélia Benincá Beltrame

Assunção: 12.03.2014 (BS 48/2014)

Cabe à COR tratar das questões relativas à conduta dos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro e dos demais servidores do Quadro de Pessoal do Ministério das Relações Exteriores. A Corregedoria é responsável pelo início formal dos processos e inquéritos bem como pelo acompanhamento, depoimentos e emissão de pareceres sobre a conduta questionada dos servidores. Como órgão de apuração, a COR não possui macroprocessos de apoio. As Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e os escritórios regionais constituem importantes parceiros para a realização das atividades da COR.

1.4. Macroprocessos finalísticos

1.4.1 GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO

Conforme o Artigo 9º do RISE, o Gabinete do Ministro de Estado cabe assiste o Ministro de Estado em sua representação política e social, se ocupa das relações públicas e do preparo e despacho de seu expediente pessoal; promove a articulação entre o Ministério e os órgãos da Presidência da República e realiza outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

1.4.2 SECRETARIA-GERAL

A Secretaria-Geral das Relações Exteriores desenvolve precipuamente atividades de órgão central de direção. Desse modo, coordena e supervisiona as atividades desempenhadas pelas unidades gestoras do Ministério das Relações Exteriores, incluindo seus programas e ações. A SG não é diretamente responsável pela condução direta ou pela gestão de qualquer programa de governo ou ação específica. Os macroprocessos finalísticos e de apoio do Ministério das Relações Exteriores cabem a outras unidades jurisdicionadas dessa pasta.

A Secretaria-Geral das Relações Exteriores tem como principais parceiros as nove Subsecretarias do Ministério das Relações Exteriores (Geral Política I, Subsecretaria-Geral Política II, Subsecretaria-Subsecretaria-Geral Política III, Subsecretaria-Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e Caribe, Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros, Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia, Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior e Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial), o Instituto Rio Branco, a Fundação Alexandre de Gusmão, a Inspetoria-Geral do Serviço Exterior, a Corregedoria do Serviço Exterior, o Cerimonial, duas cordenadorias-gerais (Coordenadoria-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome e Coordenadoria-Geral de Assuntos de Defesa), as Unidades Descentralizadas (nove Escritórios Regionais e duas Comissões Brasileiras Demarcadoras de Limites) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Outros importantes parceiros da Secretaria-Geral das Relações Exteriores são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.3 SUBSECRETARIA-GERAL POLÍTICA I (SGAP I)

A SGAP I é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questões de política exterior de natureza bilateral e multilateral dos temas afetos aos direitos humanos e das matérias internacionais de caráter especial, assim como supervisionar e coordenar o trabalho das Missões Diplomáticas nas áreas de sua competência. A participação na Assembleia Geral das Nações Unidas e em suas comissões, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na Organização dos Estados Americanos (OEA), em missões de paz e segurança internacionais, desarmamento e tecnologias sensíveis, candidaturas em organismos internacionais exemplificam as áreas de inserção da SGAP I no plano internacional. Os macroprocessos de apoio à SGAP I são geridos pelos departamentos e

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divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGAP I conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam seus quatro departamentos (Departamento de Organismos Internacionais, Departamento da Europa, Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos e Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais), com dez divisões (Divisão das Nações Unidas, Divisão da Paz e Segurança Internacional, Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis, Divisão da Europa I, Divisão da Europa II, Divisão da Europa III, Divisão dos Estados Unidos e Canadá, Divisão da Organização dos Estados Americanos, Divisão de Direitos Humanos, Divisão de Temas Sociais), e uma coordenadoria-geral (Coordenadoria-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.4 SUBSECRETARIA-GERAL DE POLÍTICA II (SGAP II)

A SGAP II é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questões de política exterior de natureza bilateral, birregional ou multilateral com os países ou o conjunto de países da Ásia do Leste e Central e da Oceania; mecanismos inter-regionais dos quais o Brasil é membro e supervisionar e coordenar o trabalho das Missões Diplomáticas nas áreas de sua competência. Dar seguimento às diretrizes negociadas na Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), no Fórum Índia-Brasil-África do Sul (IBAS), no G-15, nos BRICs são exemplos de áreas de atuação da SGAP II. Os macroprocessos de apoio à SGAP II são geridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGAP II conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam seus três Departamentos (Departamento da Ásia Central, Meridional e Oceania, Departamento da Ásia do Leste, Departamento de Mecanismos Inter-regionais), com oito Divisões (Divisão da Ásia Meridional, Divisão da Oceania, Divisão da Ásia Central, Divisão de ASEAN e Timor Leste, Divisão de Japão e Península Coreana, Divisão de China e Mongólia, Divisão do Fórum IBAS e do Agrupamento BRICS, Divisão de Seguimento de Cúpulas). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.5 SUBSECRETARIA-GERAL DE POLÍTICA III (SGAP III)

A SGAP III é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores no trato das questões de política exterior de natureza bilateral, birregional ou multilateral com os países ou o conjunto de países da África e do Oriente Médio e supervisionar e coordenar o trabalho das Missões Diplomáticas nas áreas de sua competência. Órgãos multilaterais como a União Africana (UA), a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) são exemplos de áreas de atuação da SGAP III. Os macroprocessos de apoio à SGAP III são geridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGAP III conta com diversos parceiros, entre os quais destacam-se seus dois Departamentos (Departamento da África, Departamento do Oriente Médio), com cinco Divisões (Divisão da África I, Divisão da África II, Divisão da África III, Divisão do Oriente Médio I, Divisão do Oriente Médio II) e uma coordenadoria-geral (Coordenadoria-Geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

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1.4.6 SUBSECRETARIA-GERAL DA AMÉRICA DO SUL, CENTRAL E DO CARIBE (SGAS)

A SGAS é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas ações da política externa para a América do Sul, inclusive nos temas afetos à integração regional e ao aprofundamento e ampliação de suas relações com os países da região. Coordena também a formulação e a execução das diretrizes de política exterior em matéria de natureza bilateral e cultural, contribui para a formulação das diretrizes de política exterior em matéria de natureza multilateral e zela por sua execução, assim como supervisiona e coordena o trabalho das Missões Diplomáticas na área de sua competência. Promover o desenvolvimento econômico com justiça social, o respeito e a promoção dos direitos humanos, cooperação para o desenvolvimento, a solução pacífica de controvérsias, além da participação em organismos multilaterais como o MERCOSUL, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), ALADI, UNASUL são exemplos de temas afetos à SGAS. Os macroprocessos de apoio à SGAS são geridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGAS conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam seus cinco Departamentos (Departamento da América do Sul I, Departamento da América do Sul II, Departamento da América Central e do Caribe, Departamento da Aladi e Integração Econômica Regional, Departamento do MERCOSUL), com dez Divisões (Divisão da América Meridional I, Divisão da América Meridional II, Divisão da América Meridional III, Divisão da América Meridional IV, Divisão do México e América Central, Divisão do Caribe, Divisão de Integração Regional I, Divisão de Integração Regional II, Divisão de Coordenação Econômica e Assuntos Comerciais do MERCOSUL, Divisão de Assuntos Políticos, Institucionais, Jurídicos e Sociais do MERCOSUL) e três Coordenadorias-gerais (Coordenadoria-Geral de Assuntos Econômicos, Coordenadoria-Geral da União das Nações Sul-Americanas e do Grupo do Rio, Coordenadoria-Geral das Comissões Demarcadoras de Limites). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, as comissões demarcadoras de limites, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.7 SUBSECRETARIA-GERAL DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS (SGEF)

A SGEF é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questões relacionadas com os temas da economia internacional, de política externa de natureza econômico-comercial, financeira e de defesa comercial, nos planos multilateral e bilateral; orienta a atuação brasileira na solução de contenciosos de natureza econômico-comercial; trata de questões afetas aos setores de serviços e de investimentos; orienta a atuação brasileira nas negociações sobre propriedade intelectual; trata de questões referentes ao acesso a mercados de produtos não agrícolas; trata de questões afetas ao comércio de produtos agrícolas e de produtos de base no âmbito bilateral e multilateral; e supervisiona e coordenar o trabalho das Missões Diplomáticas, Missões e Delegações junto a organismos internacionais de natureza econômica e Repartições Consulares nas áreas econômica e financeira. A Organização Mundial do Comércio (OMC), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em conjunto com a SGAS em questões econômicas do MERCOSUL, solução de controvérsias, acompanhamento do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, são exemplos de áreas de atuação da SGEF. Os macroprocessos de apoio à SGEF são geridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGEF conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam seus três Departamentos (Departamento de Assuntos Financeiros e Serviços, Departamento Econômico, Departamento de Negócios Internacionais), com onze Divisões (Divisão de Cooperação Financeira e Tributária, Divisão de Política Financeira, Divisão de Negociação de Serviços, Coordenação-Geral de

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Organizações Econômicas, Coordenadoria-Geral de Contenciosos, Divisão de Acesso a Mercados, Divisão de Agricultura e Produtos de Base, Divisão de Defesa Comercial e Salvaguardas, Divisão de Propriedade Intelectual, Divisão de Negociações Extra-Regionais do MERCOSUL I, Divisão de Negociações Extra-Regionais do MERCOSUL II). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.8 SUBSECREARIA-GERAL DE MEIO AMBIENTE, ENERGIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA (SGAET)

A SGAET é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questões relacionadas ao meio ambiente, mudança do clima e desenvolvimento sustentável, à energia, à ciência, tecnologia e inovação, à sociedade da informação, aos usos pacíficos da energia nuclear e aos temas afetos ao espaço exterior, Antártida, Ártico e mar. Trata dos temas mencionados dentro da política externa brasileira e nos âmbitos bilateral, multilateral, regional e global. Também supervisiona e coordena o trabalho das Missões diplomáticas, Missões e delegações junto a organismos internacionais e Repartições Consulares nas áreas afetas a Subsecretaria. Os macroprocessos de apoio à SGAET são geridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGAET conta com diversos parceiros. Entre eles, destacam-se seus três Departamentos (Departamento de Energia, Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais, Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos), com oito Divisões (Divisão de Recursos Energéticos Não-Renováveis, Divisão de Recursos Energéticos Novos e Não-Renováveis, Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável, Divisão do Mar, da Antártida, Divisão de Clima, Ozônio e Segurança Química, Divisão do Meio Ambiente, Divisão de Ciência e Tecnologia, Divisão de Sociedade da Informação). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.9 SUBSECRETARIA-GERAL DE COOPERAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO COMERCIAL (SGEC)

A Subsecretaria-Geral de Cooperação e Promoção Comercial é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questões relacionadas à cooperação técnica internacional, ao desenvolvimento social e econômico dos países com o qual o Brasil mantém acordos de cooperação, à divulgação da imagem e da cultura brasileira, além de difundir a língua portuguesa em sua variante brasileira, ao desenvolvimento e promoção comercial com ênfase em ações de inteligência comercial e prospecção de mercados e oportunidades ao investidor estrangeiro, além de apoiar a internacionalização de empresas brasileiras. Os macroprocessos de apoio à SGEC são geridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para as tomadas de decisões.

A SGEC conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam seus dois Departamentos (Departamento de Promoção Comercial, Departamento Cultural), com dez Divisões (Divisão de Inteligência Comercial, Divisão de Operações de Promoção Comercial, Divisão de Investimentos, Divisão de Programas de Promoção Comercial, Coordenação de Divulgação, Divisão de Promoção Audiovisual, Divisão de Acordos e Assuntos Multilaterais Culturais, Divisão de Operações de Difusão Cultural, Divisão de Promoção da Língua Portuguesa, Divisão de Temas Educacionais) e uma Coordenadoria-geral (CGCE). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

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O Instituto Rio Branco (IRBr) é subordinado à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos o recrutamento, a seleção, a formação e o aperfeiçoamento do pessoal da Carreira de Diplomata. A elaboração do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), o Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas (CAD) e o Curso de Altos Estudos (CAE), são exemplos da atuação do IRBr. Cabe ainda ao Instituto a concessão de bolsas de estudo a candidatos afrodescendentes à carreira de Diplomata. Como órgão de recrutamento, o IRBr possui macroprocessos de apoio gerados em subsetores como a Secretaria Acadêmica para a elaboração de cursos específicos.

O IRBr conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, assim como instituições organizadoras de certames como o CESPE/UNB, FGV, entre outros.

1.4.11 FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO - FUNAG

A Fundação Alexandre de Gusmão, instituída pela lei 5.717 de 26 de outubro de 1971, é uma fundação pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, que tem como macroprocessos finalísticos a realização e a promoção de atividades culturais e pedagógicas no campo das relações internacionais e da história diplomática do Brasil, de estudos e de pesquisas sobre problemas atinentes às relações internacionais, da divulgação da política externa brasileira em seus aspectos gerais, de contribuir para a formação no Brasil de uma opinião pública sensível aos problemas da convivência internacional, de apoiar a preservação da memória diplomática do Brasil; e de desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades e estatutos. Enfim, Em síntese, consiste na realização de debates e na difusão de conhecimento sobre a política externa brasileira, temas de relações internacionais e da história da diplomacia brasileira, com vistas, em especial, à formação de opinião pública a respeito dos grandes temas da agenda internacional contemporânea.

Como instituição de estudos e de pesquisa, a FUNAG possui macroprocessos de apoio gerados em unidades vinculadas como Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais (IPRI) e o Centro de História e Documentação Diplomática (CHDD).

A FUNAG conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, assim como instituições educacionais de pesquisa.

1.4.12 INSPETORIA GERAL DO SERVIÇO EXTERIOR (ISEX)

A ISEX é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos submeter ao Secretário-Geral das Relações Exteriores o programa anual de inspeções aos Postos no exterior; definir as áreas de atribuições do Inspetor-Geral-Adjunto e dos Inspetores; assinar ou aprovar o relatório das inspeções realizadas e submetê-lo ao Secretário-Geral das Relações Exteriores, com as suas recomendações; expedir as instruções necessárias à boa execução das inspeções; e zelar para que as inspeções sejam sempre conduzidas em estreita coordenação com as demais unidades administrativas interessadas. A ISEX não possui macroprocessos de apoio. Como parceiros, a ISEX conta com o suporte das Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e dos escritórios regionais.

1.4.13 CORREGEDORIA-GERAL DO SERVIÇO EXRERIOR (COR)

A COR é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos tratar das questões relativas à conduta dos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro e dos demais servidores do Quadro de Pessoal do Ministério das Relações Exteriores. A Corregedoria é responsável pelo início formal dos processos e inquéritos bem como pelo acompanhamento, depoimentos e emissão de pareceres sobre a conduta questionada dos servidores. Como órgão de apuração, a COR não possui macroprocessos de apoio. As Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e os escritórios regionais constituem importantes parceiros para a realização das atividades da COR.

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1.4.14 CERIMONIAL (C)

O Cerimonial é subordinado à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos assegurar a observância das normas do cerimonial brasileiro e das normas de concessão de privilégios às Missões diplomáticas, às Delegações Especiais, aos Organismos Internacionais com sede no Brasil, às Representações de Organismos Internacionais e às Repartições consulares de carreira, aos agentes diplomáticos, aos agentes consulares de carreira e aos funcionários internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro. Ademais, ocupa-se de questões relativas à imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro, dos Organismos Internacionais e de seus agentes acreditados junto ao Governo brasileiro. O cerimonial também é responsável pela organização de eventos e visitas oficiais da Presidenta da República, do Vice-Presidente da República e/ou da Alta Chefia do MRE, bem como pela logística das visitas de autoridades estrangeiras ao Brasil, incluindo credenciamentos, condecorações, recepções e partidas de autoridades estrangeiras. Os macroprocessos de apoio ao Cerimonial são geridos pelos departamentos e divisões do MRE, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos e propostas para as finalidades previstas no Regulamento Interno da Secretaria de Estado.

O Cerimonial conta com diversos parceiros. Entre eles, se destacam suas subdivisões, a Subchefia do Cerimonial, encarregada das visitas oficiais ao exterior da Presidente da República ou de autoridades estrangeiras ao Brasil e duas Coordenadorias-gerais (Coordenadoria-Geral de Privilégios e Imunidades e Coordenadoria-Geral de Protocolo). Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

1.4.15 COORDENADORIA-GERAL DE AÇÕES INTERNACIONAIS DE COMBATE À FOME (CGFOME)

A CGFOME é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos, do ponto de vista da política externa, a Segurança Alimentar (inclusive Direito Humano à Alimentação) e Nutricional, o desenvolvimento Agrário (Reforma Agrária e Agricultura Familiar), a pesca artesanal, as agendas do Instituto Social Brasil-Argentina, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA), do Fórum Social Mundial, assim como o diálogo com a sociedade civil, com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, e com Assistência Humanitária. A CGFOME não possui macroprocessos de apoio. As Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e os escritórios regionais constituem importantes parceiros para a realização de suas atividades.

1.4.16 COORDENADORIA-GERAL DE ASSUNTOS DE DEFESA (CGDEF)

A CGDEF é subordinada à Secretaria-Geral. Nesse sentido, tem como macroprocessos finalísticos a cooperação em matéria de defesa entre o Brasil e seus parceiros e a participação brasileira em arranjos bilaterais, regionais e multilaterais, em especial no que se refere a mecanismos de consulta em diálogos político-militares, estratégicos e grupos de trabalho conjuntos. Acompanha, ainda, visitas de delegações estrangeiras relacionadas à área de defesa, bem como autoridades do Ministério da Defesa do Brasil ao exterior. A CGDEF é a unidade responsável por manter diálogo permanente com o Ministério da Defesa e com os Comandos das Forças Armadas sobre temas internacionais. A CGDEF não possui macroprocessos de apoio. As Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais e o Ministério da Defesa constituem importantes parceiros para a realização de suas atividades.

1.4.17 ESCRITÓRIOS REGIONAIS

Os Escritórios Regionais do Itamaraty têm por macroprocessos finalísticos coordenar e apoiar, junto às autoridades estaduais e municipais, assim como às federais sediadas em suas respectivas áreas de jurisdição, as ações desenvolvidas pelo MRE, sempre que compatíveis com o

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marco regulatório nacional e as diretrizes de política externa do Governo em curso. Expor, sempre que solicitados, a linha de política externa do Governo em curso, e centrar sua atuação na eficiente gestão de demandas oriundas da comunidade, como eixo das relações federativas no campo externo. Ao Escritório de Representação no Rio de Janeiro cabe, ainda, apoiar as unidades administrativas do Ministério e da Fundação Alexandre de Gusmão, situadas naquela cidade, bem como zelar pela manutenção e conservação do conjunto arquitetônico do Palácio do Itamaraty do Rio de Janeiro e dos acervos do Museu Histórico e Diplomático, da Biblioteca, da Mapoteca e do Arquivo Histórico do Ministério.

Os Escritórios Regionais contam com diversos parceiros. Entre eles, destacam-se as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, os Governos e órgãos públicos estaduais, organizações privadas e membros da sociedade civil.

1.4.18 COMISSÕES DEMARCADORAS DE LIMITES

As Comissões Demarcadoras de Limites (CDL) têm por macroprocessos finalísticos executar os trabalhos de demarcação e caracterização das fronteiras e incumbir-se da inspeção, manutenção e densificação dos marcos de fronteira. Subordinadas a Subsecretaria da América do Sul, Central e do Caribe, a Primeira e a Segunda Comissões Demarcadoras de Limites contam com o apoio de parceiros como a Força Aérea, o Exército e a Marinha brasileiros, institutos cartográficos nacionais, como IBGE.

1.4.19 AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) integra a estrutura do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e tem como atribuição negociar, coordenar, implementar e acompanhar os programas e projetos brasileiros de cooperação técnica executados com base nos acordos firmados pelo Brasil com outros países e organismos internacionais.

Para desempenhar sua missão, a ABC se orienta pelas diretrizes de política externa e pelas prioridades nacionais de desenvolvimento, definidas nos planos e programas setoriais de Governo.

A ABC conta com diversos parceiros. Entre eles, destacam-se a Coordenadoria-Geral de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento, a Coordenadoria-Geral de Cooperação Técnica Bilateral, a Geral de Cooperação Técnica Multilateral e a Coordenadoria-Geral de Administração e Orçamento Coordenadoria-Geral da ABC. Outros importantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios, as Embaixadas estrangeiras em Brasília e suas Chancelarias além das instituições brasileiras e estrangeiras nas áreas de agricultura, educação e ensino profissionalizante, saúde, meio ambiente, administração pública, transportes, energia, nas mais diversas áreas do conhecimento. 1.4.20 POSTOS NO EXTERIOR

A rede de 227 postos do MRE no exterior têm como macroprocessos finalísticos a execução dos direcionamentos e do plano de ação da política externa brasileira definidos pela Presidência da República e gerida pela Secretaria de Estado. Os macroprocessos de apoio são organizados internamente, pelos responsáveis dos temas, e têm como parceiros os Governos locais, as Representações diplomáticas estrangeiras sediadas no país onde se encontra o posto, os outros postos diplomáticos do Itamaraty, além da sociedade civil e entidades governamentais e privadas.

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2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA

2.1 – Estruturas de governança

A estrutura de governança do Ministério das Relações Exteriores compreende: o Ministro de Estado das Relações Exteriores, o Secretário-Geral das Relações Exteriores, ambos com seus respectivos Chefes de Gabinete, os Subsecretários-Gerais, o Diretor- Geral do Instituto Rio Branco, com a atribuição de assegurar unidade às atividades da Secretaria de Estado das Relações Exteriores, aconselhar as autoridades políticas envolvidas pela formulação e execução da política externa, deliberar sobre as diretrizes para a elaboração de programas de trabalho do Ministério, aprovar políticas de gerenciamento das carreiras do Serviço Exterior, e decidir sobre políticas de alocação de recursos humanos e orçamentários; a Comissão de Promoções, presidida pelo Ministro de Estado, (art. 262 do RISE), com atribuição de aferir o desempenho dos servidores da Carreira de Diplomata para efeitos de promoção por merecimento; o Conselho de Gestão, instituído pela Portaria nº 521, de 19.09.2014, com atribuições de zelar pelo alinhamento das diretrizes orçamentárias e das ações administrativas do órgão aos objetivos estratégicos da Política Externa Brasileira; supervisionar a política de alocação dos recursos humanos, materiais e financeiros do órgão em função de tais objetivos; estabelecer parâmetros para maior eficácia, integração convergência e simplificação dos processos de trabalho entre as unidades responsáveis pela gestão administrativa na Secretaria de Estado das Relações Exteriores; orientar a implementação de outras medidas orçamentárias e administrativas determinadas pelo Ministro de Estado.

A Política de Segurança da Informação e Comunicações do Ministério das Relações Exteriores, instituída pela Portaria nº 43, de 26 de janeiro de 2015, obedecendo às diretrizes da Política de Segurança da Informação da Administração Pública, instituída pelo Decreto nº 3.505, de 13/06/2000, configura mecanismo de controle do Ministério na salvaguarda dos interesses nacionais no âmbito da tecnologia da informação e das comunicações (vide relatório da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior - SGEX).

Na área de pessoal, a Corregedoria Geral do Serviço Exterior e a Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX) têm a responsabilidade de gerir o quadro de servidores do MRE assim como zelar pelo cumprimento das normas descritas no Regimento Interno da Secretaria de Estado das Relações Exteriores (RISE).

2.2 – Atuação da unidade de auditoria interna

A referida rotina não se encontra no âmbito das atribuições da SG e tampouco das unidades subordinadas. O controle interno financeiro é realizado pela Secretaria de Controle Interno (CISET), instância subordinada diretamente ao Ministro de Estado das Relações Exteriores.

2.3 – Sistema de Correição

As questões disciplinares são de responsabilidade da Corregedoria do Serviço Exterior (COR), instância subordinada à SG, que tem suas atribuições descritas no art. 224, do RISE, a saber:

“Art. 224. As questões relativas à conduta dos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro e dos demais servidores do Quadro de Pessoal do Ministério das Relações Exteriores serão tratadas pela Corregedoria do Serviço Exterior.

Parágrafo único. A Corregedoria do Serviço Exterior disporá de regimento próprio a ser aprovado por portaria do Ministro de Estado das Relações Exteriores.

Art. 225. Compete à Corregedoria do Serviço Exterior zelar pela observância do regime disciplinar estabelecido na legislação aplicável aos servidores públicos civis da União, bem como das normas relativas aos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro.

Art. 226. A Corregedoria do Serviço Exterior será integrada por um Corregedor e um Coordenador-Geral de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar, observado o disposto no artigo 29, inciso V, deste Regimento.

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Art. 227. Para o cumprimento do estabelecido nos artigos anteriores, a Corregedoria do Serviço Exterior utilizará como instrumentos de apuração a investigação preliminar, a sindicância e o processo administrativo disciplinar.

Art. 228. A Corregedoria do Serviço Exterior receberá representações ou denúncias contra integrantes do Serviço Exterior Brasileiro e demais servidores do Quadro de Pessoal do Ministério das Relações Exteriores.

Art. 229. As comissões de sindicância e processo administrativo disciplinar serão constituídas pelo Corregedor do Serviço Exterior que indicará, dentre seus membros, o Presidente, a quem incumbirá a designação do Secretário.

Parágrafo único. No caso de servidor da carreira de Diplomata, a comissão contará entre seus membros com, pelo menos, dois Diplomatas de classe igual ou superior à do servidor acusado e, sempre que possível, de maior antigüidade do que este.”

Nesse contexto, em 2014, foram instaurados e tramitados 2 processos administrativos e 4 sindicâncias, cujas conclusões foram encaminhadas às autoridades responsáveis para as providências sugeridas.

2.4 – Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos

As avaliações abaixo se inserem no âmbito do controle das atividades e de pessoal, tópicos sob a coordenação direta da SG.

Quadro A.2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais.

X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

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17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle.

X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.

X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X Análise crítica e comentários relevantes:

Itens 20, 21 e 22 – as atividades de controle sofrem ajustes permanentes para se adequarem ao momento em que são utilizadas.

Item 26 – a divulgação interna é feita de maneira sistêmica, com acesso autorizado somente aos envolvidos no processo. Item 29 – os sistemas de controle internos são constantemente ajustados obedecendo ao seu objetivo final.

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

2.5 – Remuneração Paga a Administradores

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