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Manual de IPM e Auto de Prisão em Flagrante Delito

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(1)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESTADO-MAIOR

Manual

de

Inquérito Policial-Militar

E

Auto de Prisão

em

Flagrante Delito

(Bol PM n.º 163, de 14 Out 83)

2002

(2)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

TÉCNICA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

O IPM – Comentários complementares

Providenciais obrigatórias antes da instauração do IPM – Art. 12 do CPPM. (Art. 10, & 2º do CPPM.)

1. Dirigir-se ao local do crime providenciando para que não se altere o estado das coisas enquanto necessário. (Isolamento do local).

2. Apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato. 3. Efetuar a prisão do infrator, observando o disposto no Art. 244 do CPPM.

4. Colher todas as provas que sirvam para esclarecimento do fato e de suas circunstancias.

Sindicância prévia ao IPM. – Em caso de dúvida sobre a existência da infração penal, procederá a uma Sindicância cujo resultado determinará a necessidade ou não da instrução do IPM – Art. 344 do CPPM.

a) Evita a sistemática instauração de um IPM.

b) Acautela a autoridade delegante contra a denúncia caluniosa. (Art. 343 do CPPM).

Do resultado apurado se concluirá se houve ou não indício de infração penal militar, a fim ser ou não instaurado o IPM. (Art. 10º alínea f do CPPM X Art. 27 e 28, a., do CPPM).

Direitos e deveres do Advogado – Art. 75 do CPPM. (Prisão incomunicável – Art. 16 do CPPM).

Leitura de artigos do CPPM recomendados:

- Providencias preliminares à instauração do IPM – Art. 12 do CPPM. - Medidas processuais após à instauração do IPM – Art. 13 do CPPM.

-

Assistência do Procurador (Promotor de Justiça) – Art. 14 do CPPM. - Observância de normas do processo judicial na apuração do fato delituoso. - Requisição de perícias e exames – Art. 321 do CPPM.

- Suprimento de laudo – Art. 323 e parágrafo único do CPPM. - Infração que deixa vestígio – Art. 328 e parágrafo único do CPPM. - Oportunidade do exame – Art. 329 do CPPM.

- Exame dos crimes contra a pessoa – Art. 330 do CPPM. - Exame dos instrumentos do crime – Art. 345 do CPPM.

- Falta de comparecimento de testemunhas – Art. 347 e parágrafo 2º X Art. 301 do CPPM. - Requisição de militar ou de funcionário – Art. 349 do CPPM.

- Dispensa de comparecimento de testemunhas – Art. 350 do CPPM. - Obrigação e recusa de depor – Art. 354 do CPPM.

- Proibição de depor – Art. 355 do CPPM.

- Manifestação de opinião pessoal – Art. 357 do CPPM. - Precatória à autoridade militar – Art. 361 do CPPM. - Admissão da acareação – Art. 365 do CPPM.

- Reconhecimento de pessoa e coisas – Art. 368 do CPPM. - Exame pericial de letra e de firma – Art. 377 do CPPM. - Relatório do IPM – Art. 22 do CPPM.

(3)

- Início da contagem do prazo para a conclusão do IPM – A data da portaria de instauração do encarregado e não do ofício ou portaria da autoridade delegante. (Comentário n.º 2, fl. 3 do “Exemplo Prático de IPM; Min. Ex., Cmdo. Do Ex, Vol 2, Ed. 1976).

INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

O IPM é a apuração sumária do fato, que nos termos legais

configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória,

cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários para a

propositura da ação penal.

São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames,

perícias e avaliações realizadas regularmente no curso do inquérito por peritos

idôneos e com obediência às formalidades previstas no CPPM.

A finalidade do IPM é a de fornecer elementos para a instauração da

ação penal e o seu valor probante está na seriedade de sua elaboração com a

realização de perícias, avaliações, que não mais se repetem em juízo. Provas que

são produzidas por peritos idôneos e com obediência às formalidades legais.

O Encarregado do IPM deve restringir-se à apuração completa do

fato ou fatos definidos na Portaria de sua designação. Surgindo outras infrações,

não inseridas no contexto da Portaria que determinou a abertura do IPM,

cabe-lhe extrair cópias dos elementos e encaminhá-las à autoridade delegante,

sugerindo a instauração de outro inquérito ou solicitando as providências legais

cabíveis.

A Autoridade Militar que exerce cargo de Comando ou Direção

procederá ao IPM ou delegada a outro militar para, como Encarregado,

Elaborá-lo na forma da legislação vigente. Neste caso, há a figura da autoridade

delegante (a quem exerce cargo de direção ou Comando em cujo âmbito ocorreu

a infração penal militar) que, através de ofício, designará o Encarregado do IPM,

fazendo acompanhar, conforme o caso, de parte ou qualquer documento ou

elementos da infração penal.

O Encarregado é a autoridade delegada incumbida de proceder a

apuração do fato delituoso.

INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

• Dispositivo legal: do art.9º ao 28 do CPPM.

• Quem pode proceder: Oficial da PM, de preferência CAP PM, podendo ser nomeado escrivão TEN PM ou SGT e SUBTEN PM.

(4)

• Cabe ao Encarregado do IPM e à Autoridade delegante nomear o Escrivão do IPM (art. 11 do CPPM).

• Tem início com a Portaria (art. 10 do CPPM).

• Se o infrator tem precedência hierárquica perante o Encarregado, julgar-se-á este incapaz, declinando sua competência para prosseguir nas investigações. Será feito um relatório à autoridade delegante informando tal situação.

• Providências relativas ao Encarregado (art. 13 do CPPM): 1. Ouvir o ofendido;

2. Ouvir o indiciado; 3. Ouvir testemunhas;

4. Proceder ao reconhecimento de pessoas, coisas e acareações; 5. Determinar perícias;

6. Proceder a buscas e apreensões; 7. Reconstituição dos fatos.

• O IPM é sigiloso, no entanto, o advogado das partes podem ter acesso aos autos, de acordo com o dispositivo previsto no Estatuto da OAB, bem como obedecendo o previsto no art. 16 do CPPM.

• O Encarregado do IPM, de ofício, poderá solicitar ao Juiz Auditor competente a prisão preventiva do indiciado, se houver reais indícios de que o mesmo cometeu o fato delituoso a ser apurado.

• A oitiva das partes envolvidas no IPM deverão ser ouvidas entre 07:00h e 18:00h, e não poderá ter duração superior a 04 (quatro) horas (art. 19 CPPM).

• Os autos do IPM, após a solução dada pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar, serão encaminhados ao Juiz Auditor competente (art. 23 CPPM).

• A APJM não poderá arquivar o IPM (art. 24 CPPM). No entanto, seu arquivamento não impede a instauração de outro.

• Se o fato apurado tiver sido devidamente instruído pelo Auto de Prisão em Flagrante, não há a obrigatoriedade de se instaurar IPM, bem como, em alguns casos, o IPM poderá ser dispensado, nos casos em que o fato tiver sido esclarecido por outro documento, nos crimes contra a honra e nos crimes previstos no art. 341 e 349 do CPM.

OUTRAS OBSERVAÇÕES

Vitima do fato apurado: OFENDIDO

Pessoa tida como responsável pelo fato: INDICIADO Encarregado de IPM: CAP PM

Art. 8º do CPPM

(5)

b) Prestar aos órgãos e juizes da Justiça Militar e aos membros do MP as informações. c) Cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar.

Art. 7º do CPPM – Exercício da Polícia Judiciária Militar. d) ...

e) ... ...

i) Pêlos Comandantes de forças, unidades ou navios.

O IPM

No IPM a autoridade de polícia judiciária militar encarregada desenvolve toda a atividade necessária para fornecer ao MP Militar que é o titular da ação penal, os dados necessários para que ele manifeste em juízo a pretensão punitiva do Estado.

Características principais do IPM

• Forma por excelência.

• Sigiloso.

• Administrativo.

• Iniciado, não pode ser arquivado a não ser no Judiciário.

• Encarregado no mínimo Capitão*

• Prazo de 20 dias se o indiciado preso.

• Prazo de 40 dias se o indiciado solto.

• Dispensável se no APFD for suficiente para a elucidação do fato e sua autoria.

Roteiro Do Inquérito

Fato delituoso

Conhecimento pela APJM

Providências iniciais (Art. 12) –

Fase administrativa

Nomeação do encarregado –

Providenciais do encarregado: ouvir o ofendido, o indiciado, as testemunhas;

proceder ao reconhecimento de pessoas, coisas e acareações, exames, perícias;

avaliação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada ou da qual

houver apropriação indébita; solicitar buscas e apreensões; tomar medidas de

proteção de testemunhas, peritos ou ofendidos quando coagidos ou ameaçados

para não lhes tolir a liberdade de depor ou a independência da realizar perícias

ou exames; reconstituição dos fatos, etc.

Relatório

Remessa

Distribuição do TJ**

AJMERJ

(6)

Apresentação da denúncia ou pedido de arquivamento ou devolução para

cumprir exigência

Denúncia aceita pelo Auditor. (início do processo judicial – fase judicial)

Ordem das Peças do IPM

Folha 01 – Capa com autuação;

Folha 02 – Portaria do Encarregado. Quando um Oficial recebe um ofício ou portaria que lhe designou para, como encarregado, proceder à apuração do fato delituoso, deve, de imediato, baixar a Portaria instaurando o IPM. É o IPM instaurado pela Portaria do Encarregado e não pelo ofício ou portaria do Comandante, Chefe ou Diretor.

Folha 03 – Designação do Escrivão.

Folha 04 – Compromisso do Escrivão. (sigilo e fidelidade).

Folha 05 – Portaria da autoridade delegante (Cmt, Ch ou Diretor) à autoridade delegada (encarregado) Portaria de nomeação do encarregado.

Folha 06 – Documento (s) que deu (eram) origem ao IPM.

A partir daqui a numeração das folhas passa a seguir a ordem de acordo com a quantidade de folhas de cada documento inserido.

Folha? – Conclusão (Do Escrivão ao Encarregado do IPM)

Toda vez que o Encarregado do IPM determinar uma providência, ordenará ao Escrivão que remeta os autos conclusões após cumprir o determinado.

Folha? – Despacho. (Determinação do Encarregado ao Escrivão).

Folhas? – Recebimento. (Toda vez que o Escrivão receber os autos do encarregado redigirá o termo recebimento).

Folha? – Juntada (Art. 21 do CPPM – De cada documento recebido, após o despacho do Encarregado, o Escrivão providenciará a juntada. (termo) em que insere o dito nos autos do IPM.

Folhas? – Documentos expedidos (cópias recibadas e inseridas e nos autos sem juntada e por ordem cronológica).

A seguir as providências serão aquelas que o Encarregado determinar seguindo sempre a seqüência: despacho: recebimento. Certidão; juntada se houver e conclusão.

Folha? - ... Folha? - ... Folha? - ... Folha? - ... Folha? - ... Folha? - ... Folha? – Relatório.

Folha? – Termo de remessa dos autos do IPM (Remessa do Encarregado à autoridade de PJM delegante).

Ofício de remessa.

Solução da APJM delegante.

(7)

DOS FORMULÁRIOS DO

INQUÉRITO POLICIAL-MILTAR

(CAPA DO INQUÉRITO POLICIAL-MILITAR NA PMERJ)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(U Op)

______________ _________

Encarregado do IPM. Escrivão

Indiciado... Ofendido...

AUTUAÇÃO

Aos...dias do mês de ...do ano de dois mil e ... nesta Cidade de (o)... no quartel do ... autuo a portaria e mais documentos que a este junto e me foram entregues pelo Encarregado do presente inquérito, do que, para constar, lavro este termo.

Eu ... servindo de Escrivão, escrevi e subscrevo.

_________________ Escrivão

OBSERVAÇÃO:

a) As peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só processo e datilografadas, em espaços dois, com as folhas numeradas e rubricadas pelo escrivão (Art. 21 CPPM).

b) Apor, o encarregado do inquérito, bem como o escrivão, a chancela em todos os documentos rubricados.

c) A capa constituirá a capa número 1 (um) do processo.

d) O espaço em branco, o escrivão deverá inutilizá-lo por meio de linhas SINUOSAS VERTICAIS.

e) Devem se usar as duas faces do papel. Quando fizermos referência aos dois lados da mesma folha diremos, por exemplo: fls 5 e 5V (folhas n.º 5 e 5 verso).

(8)

TERMO DE ABERTURA DO ...VOLUME

Aos ...dias do mês...do ano ...nesta cidade de (o) ... Estado do ..., no ...(OPM ou Repartição competente) inicia às fls. ... este ...volume do inquérito policial-militar em que é (ou são) indiciado (s) ... (e outros, se for o caso) ..., nos termos da Portaria n.º ..., de ... de ...de ..., do Sr. (autoridade delegante) ..., Juntando as peças que se seguem; do que, para constar, lavrei o presente termo.

Eu ...(rubrica)..., nome, posto ou graduação, servindo de Escrivão que o escrevi e subscrevo.

_____________ Escrivão

PORTARIA

Tendo-me sido delegadas pelo Sr. ...(designa-se a autoridade nomeante) as atribuições que lhe competem, para apurar o fato (ou fato criminoso atribuído ao nome, posto ou o que for) a que se refere a portaria inclusa e mais papéis anexo (parte, queixa, requisição, documento ou o que for), determino que se proceda aos necessários exames e diligências para esclarecimento do mesmo fato.

Determino ao Sr. Escrivão que autue a presente com os documentos inclusos (se houver), juntando, sucessivamente, as demais peças que forem acrescendo, e intime as pessoas que tiverem conhecimento do aludido fato a comparecer para prestarem declarações sobre o mesmo e suas circunstâncias, em dia e hora que forem designados.

Local, ... de ...de 20....

_____________________ Nome – posto RG Encarregado do IPM

OBSERVAÇÕES:

Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o & 2º do Art. 10 do CPPM deverá, se possível:

a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato; c) efetuar a prisão do infrator, observando o disposto no Art. 244;

d) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

(9)

TERMO DE COMPROMISSO

Aos ...dias do mês de ...do ano de ... eu, ...(posto ou graduação, RG, nome) ..., tendo sido designado escrivão de IPM, instaurado pela Portaria de n.º ... de ...(data)..., do ...(cargo da autoridade instaurante) ..., presto o compromisso de manter sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as determinações legais, de conformidade com o Art. 11, parágrafo do Código de Processo Penal Militar.

Local, ...de ...de 20...

__________________________ Nome – posto ou graduação RG

OBSERVAÇÃO:

(10)

(DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO) (PELO ENCARREGADO DO IPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: (Encarregado do IPM)

Ao: (Sr. Cmt. da Uop, Btl ...)

Assunto: Portaria nomeando Escrivão de IPM

Usando da atribuição que me confere o Art. 11 do CPPM em vigor, nomeio o ...(Posto ou graduação e nome)... , para funcionar como Escrivão do Inquérito Policial-Militar do qual sou encarregado.

(11)

(DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO) (PELA AUTORIDADE INSTAURADORA)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: (Cmt. da UOp)

Ao: (Cap. PM Encarregado do IPM)

Assunto: Portaria nomeando Escrivão de IPM

Usando da atribuição que me confere o Art. 11 do CPPM em vigor, nomeio o ...(Posto ou graduação e nome)... para funcionar como Escrivão do Inquérito Policial-Militar que mandei instaurar pela Portaria n.º ... de ... de ... de 20.... .

Nome, posto e RG – cargo

OBSERVAÇÕES:

a) O Encarregado designará um Subtenente ou Sargento para funcionar como escrivão do inquérito policial-militar, se o indiciado não for um Oficial, ou um Segundo-Tenente ou Primeiro-Tenente, se o indiciado for Oficial (Art. 11 do CPPM);

b) Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional importância ou de difícil elucidação, o encarregado do inquérito poderá solicitar do Procurador Geral a indicação de procurador que lhe assistência (Art. Do CPPM);

(12)

MODELO DE DESIGNAÇÃO, EM SUBSTITUIÇÃO (doença, falecimento, etc)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: (Cap Enc. Do IPM)

Ao: (Sr. Cmt. Da Uop, Btl)

Assunto: Portaria nomeando Escrivão de IPM

- Substituição

Designo o ...(nome e posto, ou graduação)... em substituição ao...(nome e posto, ou graduação)... por...(declinar o motivo, se for possível)...para servir de Escrivão do Inquérito Policial-Militar do qual sou Encarregado, lavrando-se o competente Termo de Compromisso. .

_________________ (Nome e posto) Encarregado do IPM

PRAZO PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO

O inquérito deverá ser concluído dentro de vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executa a ordem de prisão, ou no prazo de quarenta dias quando o indiciado estiver solto, contado a partir da data em que se instaurar o inquérito, ou seja, da portaria que determinar a instauração do inquérito.

Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade superior, desde que não estejam concluídos os exames e perícias já iniciados ou haja necessidade de diligência indispensáveis à elucidação do fato.

O pedido de prorrogação – e isto é importante – deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes do término do prazo. Não se deve fazer o pedido de prorrogação no término do prazo; mas antes. O pedido de prorrogação deverá ser formulado se houver necessidade ainda de diligência a serem cumpridas ou se os exames ou perícias estiverem concluídos.

(13)

caso de dificuldade insuperável, permite nova prorrogação, que, entretanto, somente poderá ser autorizada pelo Secretário de Estado da Polícia Militar. Mas, para essa prorrogação excepcional, é necessário que se tenha verificado dificuldade insuperável à conclusão do inquérito. Vamos admitir que o inquérito tenha esgotado o prazo de quarenta dias e ainda mais vinte dias, e todas as diligências realizadas pelo encarregado do inquérito já estejam concluídas e devidamente caracterizada a responsabilidade do indiciado, faltando os laudos ou perícias. Nessa hipótese, o encarregado do inquérito poderá mandar os autos para juízo e quando esses laudos periciais chegarem às suas mãos, ele então fará sua remessa também para juízo.

(INQUÉRITO INSTAURADO “EX-OFFICIO”, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 10 ALÍNEA “a” DO CPPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Cap. PM ...

Assunto: Portaria determinando abertura de IPM.

Tendo chegado ao meu conhecimento que no quartel (ou que for – onde for) o seguinte fato (narra-se resumidamente o fato), determino que seja, com a possível urgência, instaurado a respeito o devido Inquérito Policial-Militar, delegando-lhe, para esse fim, as atribuições policiais que me competem.

_________________________________ Assinatura da autoridade instauradora Cmt. Do...

OBSERVAÇÃO:

a) Suspeição do encarregado do inquérito (Art. 142 do CPPM). Não se poderá opor suspeição ao encarregado do inquérito, mas deverá este declarar-se suspeito quando ocorrer motivo legal, que lhe seja aplicável.

(14)

sê-lo-a, sempre que possível, Oficial Superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se Oficial o indicado. (Art. 15 do CPPM).

( INQUÉRITO INSTAURADO POR DETERMINAÇÃO OU DELEGAÇÃO DA AUTORIDADE SUPERIOR, CONFORME O DISPOSTO

NO ART. 10 ALÍNEA “b” DO CPPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Cap. PM ...

Assunto: Portaria determinando abertura de IPM.

Tendo o Exmº. Sr. Secretário Extraordinário da Polícia Militar (ou a autoridade que for), determinado pelo ... (Ofício, aviso ou que for) ... junto, a instauração ... do inquérito Policial-Militar sobre o fato de ..., determino, face ao que preceitua o Art. 10 alínea “b” do CPPM, ao ...(posto,RG,nome)... a instauração do mesmo para, no prazo legal, apurar o referido fato, delegando-lhe, para isso, as atribuições policiais que me competem.

(15)

( INQUÉRITO INSTAURADO EM VIRTUDE DA REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CONFORME O DISPOSTO

NO ART. 10 ALÍNEA “c” DO CPPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Cap. PM ...

Assunto: Portaria determinando abertura de IPM.

Tendo em vista a requisição do Ministério Público Militar, nos termos da alínea C, do Art. 10 do Código de Processo Penal Militar, encaminhada pelo ofício n.º ... do Dr. Juiz Auditor da AJMERJ, acompanhado das inclusas cópias, determino seja, com a possível urgência, instaurado a respeito o devido Inquérito Policial-Militar, delegando-lhe, para esse fim, as atribuições policiais que me competem.

(16)

( INQUÉRITO INSTAURADO POR DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR, CONFORME O DISPOSTO NO

ART. 10 ALÍNEA “d” DO CPPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Cap. PM ...

Assunto: Portaria determinando abertura de IPM.

Tendo em vista a decisão proferida pelo Egrégio Superior Tribunal Militar, nos termos da alínea d, do Art. 10 do Código de Processo Penal Militar, que através do ofício número ...(ou acórdão n.º ...) ... acompanhado dos documentos constantes do anexo, denúncia ..., determino seja, com a possível urgência, instaurado a respeito o devido Inquérito Policial-Militar, delegando-lhe, para esse fim, as atribuições policiais que me competem.

(17)

( INQUÉRITO INSTAURADO A REQUERIMENTO DA PARTE OFENDIDA OU DE QUEM LEGALMENTE A REPRESENTE)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Cap. PM ...

Assunto: Portaria determinando abertura de IPM.

Tendo o Sr. ...(constar o nome do requerente ou seu representante)..., requerido pelo ...(Ofício, requerimento, carta ou que for) ..., junto, a instauração do Inquérito Policial-Militar sobre o fato de ...(narrar resumidamente o fato) ..., de término, face ao que preceitua o Art. 10 alínea “e” do CPPM, ...(POSTO, RG, nome) ... a instauração do mesmo para, no prazo legal, apurar o referido fato, delegando-lhe, para isso, as atribuições policiais que me competem.

_________________________________ Assinatura da autoridade instauradora

Cmt. Do...

OBSERVAÇÃO:

a) Indício é a circunstância ou fato conhecido, de que se induz a existência de outra circunstância ou fato, de que não se tem prova.

b) Para que o indício constitua prova, é necessário:

- que a circunstância ou fato indicante tenha relação de causalidade, próxima ou remota, com a circunstância ou o fato indicado.

- que a circunstância ou fato coincida com a prova resultante de outro ou outros indícios, ou com as provas diretas colhidas no processo.

c) A autoridade que instaurar o IPM, após solucioná-lo, fará sua remessa via autoridade que o determinou.

d) Poderá a autoridade determinante discordar da solução da autoridade instaurante, atenuando-a, agravando-a ou determinando novas diligências.

e) Em instancia última, a autoridade determinante poderá avocar a si o IPM.

(18)

( INQUÉRITO INSTAURADO CONFORME O DISPOSTO NO ART. 10 ALÍNEA “f” DO CPPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Cap. PM ...

Assunto: Portaria determinando abertura de IPM.

Usando da atribuição que me confere o Art. 10 alínea “f” do CPPM, determino ao ...( posto, RG, nome) ..., a instauração do devido Inquérito Policial-Militar para, no prazo legal, apurar o fato ...(narrar resumidamente o fato) ..., conforme solução da Sindicância instaurada pela Portaria n.º ... de ... de 20...., delegando-lhe, para isso, as atribuições policiais que me competem.

_________________________________ Assinatura da autoridade instauradora

Cmt. do...

OBSERVAÇÕES:

a) No curso do IPM, o encarregado pode-se deparar com dois problemas:

1º) a existência de indícios contra oficial de posto superior ao seu, ou mais antigo; 2º) ficar doente, ser transferido para a reserva ou de local (com emergência), etc.

b) Em ambos, compete-lhe oficiar à autoridade para que suas funções sejam atribuídas a outro oficial.

c) Na primeira hipótese, prevista no Art. 10 & 5º, do CPPM, o prazo para a conclusão do inquérito é interrompido, voltando a fluir da designação do novo encarregado (Art. 20, & 3º, do CPPM); na Segunda, não se interrompe.

(19)

MODELO DE SUBSTITUIÇÃO DO ENCARREGADO

(Art. 10, § 5º, do CPPM)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Enc. Do IPM

Assunto: Designação para prosseguir nas investigações

como Encarregado do IPM.

Anexo: Autos ...

Tendo tomado conhecimento do constante no ...(dizer do que se trata: se de ofício, apurado ou outro qualquer documento do IPM) ... face aos termos do & 5º, do Art. 10 combinado com o & 2º, do Art. 7º, todos do CPPM, designo-vos para como Encarregado, prosseguir nas investigações e demais diligências que se fizeram necessárias á completa apuração dos fatos ...(descrever os fatos que ensejaram instauração do IPM, referindo-se, se for o caso, ao documento) ..., delegando-lhe, para esse fim as atribuições policiais que me competem.

(20)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Do: Cmt. do ...

Ao: Enc. Do IPM

Assunto: Designação para prosseguir nas investigações

como Encarregado do IPM.

Anexo: Autos ...

Designo-vos, em substituição ao Sr. ...(nome e posto do Oficial substituído) ... por ...(declinar, se for possível ou conveniente: doença, falecimento, transferência para reserva ou local) ... para, como Encarregado, prosseguir nas investigações e demais diligências que se fizeram necessárias à completa apuração dos fatos ...(descreve-los e, se for o caso, mencionar documento) ..., delegando-lhe, para esse fim as atribuições policiais que me competem.

_________________________________ (nome e posto da autoridade delegante)

(*) Art. 36 a 41 do CPPM. Dando-se por impedido ou suspeito, o Encarregado oficiará à autoridade delegante, declinando os motivos, para designação de novo oficial para assumir suas funções no IPM.

CONCLUSÃO

Aos ...dias do mês de ...do ano de ...(por extenso)..., nesta cidade do Rio de Janeiro (ou o local onde for) no quartel do...(ou no local onde for)..., faço conclusos os presentes autos ao Senhor....(posto, RG e nome)..., Encarregado do presente Inquérito Policial-Militar, do que, para constar, lavro este termo. Eu....(posto ou graduação, RG nome)...servindo de Escrivão, o subscrevi.

(21)

OBSERVAÇÃO:

a) Autuadas, postas em devida ordem as primeiras peças do Inquérito, numeradas corretamente e rubricadas as folhas a partir da capa ou Autuação, que levará o n.º 01, o Escrivão fará a respectiva CONCLUSÃO, conforme modelo acima, ao Encarregado do Inquérito.

b) Essa CONLUSÃO virá obrigatoriamente após toda a documentação que deu origem ao INQUÉRITO POLICIAL-MILITAR.

c) Toda vez que os autos forem ao Encarregado do Inquérito, o Escrivão lavrará um termo de CONCLUSÃO.

d) Entre a CONCLUSÃO e o termo de DESPACHO do Encarregado do Inquérito, nada se escreverá.

e) A conclusão, recebimento, certidão e juntada poderão ser feitas por meio de carimbo, se houver, exceto quanto aos DESPACHOS, dada a multiplicidade de providências e diligências necessárias à elucidação da infração penal.

DESPACHO

Sejam ouvidos o indiciado...o ofendido ... e as testemunhas... no dia (ou dias)...do mês em curso, às ...horas.

Providencie o Sr. Escrivão.

Quartel à rua..., em...de...20...

_____________________ Nome, posto e RG Encarregado do IPM

OBSERVAÇÃO:

(22)

RECEBIMENTO

Aos ...dias do mês de ...do ano de ...(por extenso)..., nesta cidade do Rio de Janeiro (ou o local onde for) no quartel do...(ou no local onde for)..., recebi os presentes autos ao Senhor....(posto, RG e nome)..., Encarregado do presente Inquérito Policial-Militar, do que, para constar, lavro este termo. Eu....(posto ou graduação, RG nome)...servindo de Escrivão, o subscrevi.

Assinatura do Escrivão Nome posto ou graduação e RG

OBSERVAÇÃO:

a) O Termo de Recebimento será toda vez lavrado pelo Escrivão, sempre que os autos retornarem as suas mãos.

b) Nada se escreverá entre o Termo de Recebimento e o Despacho.

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho de fls ... do Sr. Encarregado do Inquérito, foram requisitados o indiciado, o fendido e as testemunhas ..., ao Sr. Cel PM do ... intimadas as testemunha ... e ... as quais ficaram cientes da notificação que lhes foi feita; do que, para constar, lavrei esta Certidão. Eu ...(posto ou graduação, RG, e nome)... servindo de Escrivão, o subscrevi..

Local, ...de...de 20...

___________________________ Assinatura do Escrivão

OBSERVAÇÃO:

(23)

JUNTADA

Aos ...dias do mês de ...do ano de ...(por extenso)..., nesta cidade do Rio de Janeiro (ou o local onde for) no quartel do...(ou no local onde for)..., faço juntada a estes autos dos documentos que adiante se vêem de fls... do que, para constar, lavro este termo. Eu....(posto ou graduação, RG nome)...servindo de Escrivão, o subscrevi.

___________________________ Nome posto ou graduação e RG

Servindo de Escrivão

OBSERVAÇÃO:

a) Todos os documentos, ofícios e demais papéis, que forem sendo recebidos, vão sendo juntados aos autos e onde o Encarregado colocará “ junte-se aos autos “, data assinatura e chancela.

b) Não se anexará à juntada, ofícios, documentos, etc... recebidos com data posterior a mesma.

c) Nada se escreverá entre o termo de “JUNTADA” e os documentos juntados. O espaço em branco, se houver, deve-se inutilizar por meio de linhas sinuosas no sentido vertical.

d) Toda vez que findarem as providências iniciais, provenientes do Despacho do encarregado do inquérito, após a juntada, será feita uma Conclusão pelo escrivão, onde se observará a ordem crescente de datas; feito novo Despacho pelo Encarregado do Inquérito, seguir-se-á sempre o procedimento anterior, ou seja: Despacho, Recebimento, Certidão, Juntada e, finalmente, Conclusão.

INTIMAÇÃO

“Convite”

(nome, posto e RG) ..., Encarregado de um Inquérito Policial-Militar, convido ao Sr. ..., residente ..., n.º ..., que compareça, sob as penas da Lei, no dia ... às ... horas, no quartel ...(ou onde for), na rua ..., n.º ..., a fim de prestar declarações sobre o fato que deu origem ao presente processo.

Local, ... de ...de 20...

___________________________ Nome posto e RG

(24)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Local, .../.../20...

Of. nº... IPM

Do: Enc. Do IPM

Ao: Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça

Assunto: Designação de Procurador (solicita)

Solicito a V. Exª providenciais no sentido de ser designado, nos termos do Art. 14 do Código de Processo Penal Militar, um Procurador para prestar assistência aos Autos do IPM do qual sou Encarregado, em virtude de se tratar de apuração de delituoso de excepcional importância (ou de difícil elucidação).

Ao ensejo, apresento protestos de alta consideração e respeito.

___________________ nome e posto Encarregado do IPM

OBSERVAÇÃO:

a) A requisição de assistência de Procurador da Justiça Militar é uma faculdade do Encarregado do IPM (Art. 14 do CPPM) quando se tratar de fato delituoso de excepcional importância ou de difícil elucidação. No caso da PMERJ o ofício será endereçado à Procuradoria-Geral da Justiça.

b) A assistência do Ministério Público Militar é sempre recomendável, se não necessário. c) Cabendo-lhe a titularidade da ação penal, estabelecerá, com o encarregado do IPM, as

(25)

(OFÍCÍCIO DE NOTIFICAÇÃO)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

...BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

Rio de Janeiro,(ou onde for) ../../20...

Of. nº...

Do: (Enc. do IPM)

Ao: Sr. ...

Assunto: Comunicação de Designação

Levo ao vosso conhecimento que fostes designado para proceder a um Exame de Corpo de Delito (ou Perícia) na pessoa de ...(ou na quilo que for), juntamente com ...(posto, RG e nome de outro perito) ... no dia ...às ... horas, no ...(lugar onde for) ... devendo prestar o compromisso e responder os quesitos que forem apresentados nos termos do Art. 13, alínea “f”, do CPPM.

_________________________________ Assinatura do Enc. do IPM

OBSERVAÇÃO:

a) Podem ser feitos ofícios idênticos, com as alterações relacionadas necessárias, para requisição das testemunhas, indiciados, ofendidos, etc.

b) Os ofícios de requisição devem ser tirados em duas vias: a 1ª para o requisitado apor o seu ciente e, com este, devolve-la ao escrivão para juntada aos Autos e, a 2ª para facilitar a entrada do requisitado na OPM.

c) Na confecção dos requisitos a serem respondidos pêlos peritos, nas respostas a estes deverá ser observado o Capítulo V do Título XV do CPPM.

d) As nomeações de peritos recairão, de preferência, em oficiais da ativa, atendida a especialidade, nos termos do Art. 48 do CPPM, observando-se a hierarquia (Art. 90 da Constituição Federal).

e) Recomenda-se ao Encarregado do IPM o cuidado de consultar, antecipadamente, o Cmt. Da OPM onde servem os Oficiais sobre sua nomeação para peritos.

(26)

NOTIFICAÇÃO DE PERITOS AVALIADORES

CERTIDÃO

Certifico que notifiquei por ofício a ... e... a comparecerem no dia ... do mês de ... do ano de ... às ... horas, em ...(designar o local) a fim de procederem a avaliação para que foram nomeados no presente inquérito, do que, para constar, lavrei a presente Certidão. Eu ...(posto ou graduação, RG, e nome)... servindo de Escrivão, o subscrevi.

Local, ...de...de 20...

Nome posto ou graduação e RG Servindo de Escrivão

OBSERVAÇÃO:

a) Após lançar o termo de recebimento, o escrivão certifica da forma supracitada.

b) Quando ocorrer nomeação de peritos pelo encarregado, observar o disposto nos Arts. 315 e 318 do CPPM.

CERTIDÃO DE NOTIFICAÇÃO DE PERITOS

Certifico que notifiquei por ofícios os peritos ... e... para comparecerem a ... no dia ... do mês de ... do ano ...(por extenso)... às ... horas, em ...(designar o local) a fim de procederem a exame de Corpo de Delito na pessoa de ... (ou naquilo que for), do que, para constar, lavrei a presente Certidão. Eu ...(posto ou graduação, RG, e nome)... servindo de Escrivão, o subscrevi.

Local, ...de...de 20...

Nome posto ou graduação e RG Servindo de Escrivão

OBSERVAÇÃO:

a) Após lançar o termo de recebimento, o escrivão certificará da forma supracitada; b) Expedir, o escrivão, neste caso, ofício ao Diretor do HCPM/Rio (ou que for),

(27)

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR

CAPÍTULO V

DAS PERÍCIAS E EXAMES

Art. 314 – A perícia pode Ter por objeto os vestígios materiais deixados pelo crime ou as pessoas e coisas que, por sua ligação com o crime, possam servi-lhe de prova.

Art. 315 – A perícia pode ser determinada pela autoridade policial-militar ou pela judiciária, ou requerida por qualquer das partes.

Parágrafo único – Salvo no caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

Art. 316 – A autoridade que determinar a perícia formulará os quesitos que entender necessário. Poderão, igualmente, faze-lo: no inquérito, o indiciado; e, durante a instrução criminal, o Ministério Público e o acusado, em prazo que lhes for marcado para aquele fim, pelo auditor.

Art. 317 – Os quesitos devem ser específicos, simples e de sentido inequívoco, não podendo ser sugestivos nem conter implícita a resposta.

& 1º - O juiz, de ofício ou a pedido de qualquer dos peritos, poderá mandar que as partes especifiquem os quesitos genéricos, dividam os complexos os esclareçam os duvidosos, devendo indeferir os que não sejam pertinentes ao objeto da perícia, bem como os que sejam sugestivos ou contenham implícita a resposta.

& 2º - Ainda que o quesito não permita resposta decisiva do perito, poderá ser formulado, desde que tenha por fim esclarecimento indispensável de ordem técnica, a respeito de fato que é objeto da perícia.

Art. 318 – As perícias serão, sempre que possível, feitas por dois peritos, especializados no assunto ou com habilitação técnica, observado no disposto no Art. 48.

Art. 319 – Os peritos descreverão, minuciosamente, o que examinarem e responderão com clareza e de modo positivo aos quesitos formulados, que serão transcritos no laudo. Parágrafo único – As respostas poderão ser fundamentadas em seqüência a cada quesito.

Art. 320 – Os peritos poderão solicitar da autoridade competente a apresentação de pessoas, instrumentos ou objetos, que tenham relação com o crime, assim como os esclarecimentos que se tornem necessários à orientação da perícia.

(28)

Art. 322 – Se houver divergência entre os peritos, serão consignados no auto de exames as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro. Se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.

Art. 323 – No caso de inobservância de formalidade ou no caso de omissão, obscuridade ou contradição, a autoridade policial-militar ou judiciária mandará suprir a formalidade, ou completar ou esclarecer o laudo. Poderá, igualmente, sempre que entender necessário, ouvir os peritos para qualquer esclarecimento.

Parágrafo único – A autoridade poderá, também, ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente.

Art. 324 – Sempre que conveniente e possível, os laudos de perícias ou exames serão ilustrados com fotografias, microfotografias, desenho ou esquemas, devidamente rubricados.

Art. 325 – A autoridade policial-militar ou a judiciária, tendo em atenção a natureza do exame, marcará prazo razoável, que poderá ser prorrogado, para apresentação dos laudos. Parágrafo único – Do laudo será dada vista às partes, pelo prazo de três dias, para requererem quaisquer esclarecimentos dos peritos ou apresentarem quesitos suplementares para esse fim, que o juiz poderá admitir, desde que pertinentes e não infrinjam o Art. 317 e seu & 1º.

Art. 326 – O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

Art. 327 – As perícias, exames ou outras diligências que, para fins probatórios, tenham que ser feitos em quartéis, navios, aeronaves, estabelecimentos ou repartições, militares ou civis, devem ser precedidos de comunicações aos respectivos comandantes, diretores ou chefes, pela autoridade competente.

Art. 328 – Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único – Não sendo possível o exame de corpo de delito direto, por haverem desaparecido os vestígios da infração, supri-lo-á a prova testemunhal.

Art. 329 – O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Art. 330 – O exames que tiverem por fim comprovar a existência de crime contra a pessoa abrangerão:

a) Exames de lesões corporais; b) Exames de sanidade física; c) Exames de sanidade mental;

d) Exames cadavéricos, procedidos ou não de exumação; e) Exames de identidade de pessoas;

f) Exames de laboratório;

g) Exames de instrumentos que tenham servido à prática do crime.

(29)

militar ou judiciária, de ofício ou a requerimento do indiciado, do Ministério Público, do ofendido ou do acusado.

& 1º - No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

& 2º - Se o exame complementar tiver por fim verificar a sanidade física do ofendido, para efeito de classificação do delito, deverá ser feito logo que decorra o prazo de trinta dias, contado da data do fato delituoso.

& 3º - A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal. & 4º - O exame complementar pode ser feito pêlos mesmos peritos que procederam ao de corpo de delito.

Art. 332 – Os exames de sanidade mental obedecerão, em cada caso, no que for aplicável, às normas prescritas no Capítulo II, do Título XII.

Art. 333 – Haverá autópsia:

a) Quando, por ocasião de ser feito o corpo de delito, os peritos a julgarem necessária;

b) Quando existirem fundados indícios de que a morte resultou, não da ofensa, mas de causas mórbidas anteriores ou posteriores à infração;

c) Nos casos de envenenamento.

Art. 334 – A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais da morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

Parágrafo único – A autópsia não poderá ser feita por médico que haja tratado o morto em sua última doença.

Art. 335 – Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno, para a verificação de alguma circunstância relevante.

Art. 336 – O s cadáveres serão, sempre que possível, fotografados na posição em que forem encontrados.

Art. 337 – Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver, proceder-se-á ao reconhecimento pelo instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere, pela inquirição de testemunhas ou outro meio de direito, lavrando-se auto de reconhecimento e identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e identificação.

Parágrafo único – Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os objetos que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

Art. 338 – Haverá exumação, sempre que esta for necessária ao esclarecimento do processo.

& 1º - A autoridade providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realizem a diligência e o exame cadavérico, dos quais se lavrará auto circunstanciado.

& 2º - O administrador do cemitério ou por ele responsável indicará o lugar de sepultura, sob pena de desobediência.

(30)

Art. 339 – Para o efeito de exame do local onde houver sido praticado o crime, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas, até a chegada dos peritos.

Art. 340 – Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para eventualidade de nova perícia.

Art. 341 - Nos crimes que haja destruição ou violação da coisa, ou rompimento de obstáculo ou escalada para fim criminoso, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumento, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

Art. 342 – Proceder-se-á à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto de crime.

Parágrafo único – Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão a avaliação por meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultem de pesquisas ou diligências.

Art. 343 – No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida e para o patrimônio alheio, e, especialmente, a extensão do dano e o seu valor, quando atingido o patrimônio sob administração militar, bem como quaisquer outras circunstâncias que interessem à elucidação do fato. Será recolhido no local o material que s peritos julgarem necessário para qualquer exame, por eles ou outros peritos especializados, que o juiz nomeará, se entender indispensáveis.

Art. 344 – No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letras, observar-se-á o seguinte:

a) a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir será intimada para o ato, se for encontrada;

b) Para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que ele reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não houver dúvida;

c) A autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que existirem em arquivos ou repartições públicas, ou neles realizará a diligência, se dali não puderem ser retirados;

d) Quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que lhe for ditado; e) Se estiver ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá

ser feita por precatória, em que se consignarão as palavras a que será intimada a responder.

Art. 345 – São sujeitos a exame os instrumentos empregados para a pratica de crime, a fim de se lhes verificar a natureza e a eficiência e, sempre que possível, a origem e propriedade.

Art. 346 – Se a perícia ou exame tiver de ser feito em outra jurisdição, policial-militar ou judiciária, expedir-se-á precatória, que obedecerá, no que lhe for aplicável, às prescrições dos artigos 283, 359, 360 e 361.

Parágrafo único - Os quesitos da autoridade deprecante e os das partes serão transcritos na precatória.

(31)

A autópsia é indispensável em qualquer evento que resulte morte.

Somente através dela definir-se-á a “causa-mortis”, cujo conhecimento é necessário para evitar-se o chamado crime impossível: matar quem já está morto.

REGRAS PARA O CORPO DE DELITO

O exame parcial, nos casos de lesão corporal, compreende o ferimento e o ofendido. Devem ser minuciosamente examinadas as lesões existentes, indicando o número, precisando a sede, referindo-se a determinadas regiões do corpo, descrevendo a forma, extensão e profundidade, quando possível.

Deste exame, o perito concluirá a causa provável do traumatismo, apontando o instrumento causador, a direção em que atuou, as condições de violência e a intenção com que parece Ter sido praticado. Tais deduções não devem ser o resultado de uma afirmação desacompanhada, embora categórica, mas sucederá uma descrição minuciosa, em termo, para que possa ajuizar do seu acerto, diante de lesão observada. Quanto ao ferido, recolhidos todos os dados objetivos e subjetivos, deve indagar-se sua qualidade, laços naturais ou sociais; fazer a dedução possíveis das intenções do culpado (ferimentos involuntários, escusáveis, premeditados, perversos, cambiais); anamnese (data; da ferida), diagnóstico (classificação motivada – leves, graves ou mortais), prognóstico legal ( complicações, influência de tratamento, cural), influência modificadora dos ferimentos: - Estatuto das concausas penais, dano material para o serviço ativo, por 30 (trinta) dias ou mais, mutilação – deformidade, privação permanente de uso de um órgão ou membro, enfermidade incurável e que prive, pra sempre, o ofendido de poder exercer o seu trabalho, etc.

No ajuizar e classificar o dano causado, os peritos devem valer-se da hipótese de que o ofendido se sujeita a um tratamento regular que auxilie ou promova a cura, justificando, sempre que for necessário.

Sob pretexto algum, o procedimento pericial deve ser nocivo ao ofendido: - ficam impedidas práticas de semiótica, como sondagens ou manobras outras capazes de retardar a cura ou complicar a lesão.

Conforme o fato delituoso e examinar, diversas são as regras que nortearão a perícia. Assim, em caso de roubo, é mister examinar o lugar em que foi cometido, para se verificar onde estavam as coisas subtraídas, o modo que foi realizado o crime, se houve arrombamento interno ou externo, perfuração de paredes, introdução na casa por conduto subterrâneo, por cima dos telhados, etc... . Em caso de incêndio há de indagar, primeiramente, da sua origem, se adveio de causas naturais ou da ação humana, e, neste caso, se culposa (negligência, imprudência, imperícia na arte ou profissão, inobservância de disposições regulamentares) ou se doloso, pesquisando o foco, as matérias empregadas, etc...

OBSERVAÇÃO:

A autoridade que proceder ao exame de corpo de delito, além de assinar o respectivo auto, rubricá-lo-á à margem e terá maior cautela nos quesitos que dirigir aos peritos, tomando em consideração não só as circunstâncias essências do fato, mas todas aquelas que o acompanham e possam influir na prova da existência e da natureza do crime, por mais fugitivas que elas pareçam ser.

Se não houver prejuízo para a marcha do processo, o juiz poderá autorizar a entrega dos autos aos peritos, para lhes facilitar a tarefa. A mesma autorização poderá ser dada pelo encarregado do inquérito, no curso deste (& 2º, Art. 156 do CPPM).

(32)

a) Se o indiciado, ou acusado, sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado (alínea “a” do Art. 159 do CPPM);

b) Se, no momento da ação ou omissão, o indiciado ou acusado se achava em algum dos estados referidos na alínea anterior (alínea “b” do Art. 159 do CPPM);

c) Se, em virtude das circunstâncias referidas nas alíneas antecedentes, possuirá o indiciado, ou acusado, capacidade de atender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo com esse entendimento (alínea “c” do Art. 159 do CPPM);

d) Se a doença ou deficiência mental do indiciado, ou acusado, não lhe suprimindo, diminui-lhe, entretanto. Consideravelmente, a capacidade de entendimento de ilicitude do fato ou a de autodeterminação, quando praticou (alínea “d” do Art.159 do CPPM).

QUESITOS PARA O CORPO DE DELITO

HOMICÍDIO

1º ) Se houver a morte; 2º ) Qual a sua causa;

3º ) Qual o meio que a ocasionou;

4º ) Se foi ocasionada por veneno, fogo, explosivo, tortura, asfixia ou por meio insidioso ou cruel;

5º ) Se a lesão observada, por sua natureza e sede, foi causa eficiente da morte;

6º ) Se a constituição ou estado mórbido anterior do ofendido ocorreu para tornar a lesão irremediavelmente morte;

7º ) Se a morte resultou das condições personalíssimas do ofendido;

8º ) Se a morte sobreveio, não porque o golpe fosse mortal, e sim por ter o ofendido deixado de observar o regime médico e higiênico reclamado por seu estado; e,

9º ) Se a morte foi ocasionada por imprudência, negligência ou imperícia na arte ou profissão do acusado.

FERIMENTO OU OFENSA FÍSICA 1º ) Se houver lesão corporal;

2º ) Qual a espécie de instrumento ou meio que a ocasionou;

3º ) Se foi produzida por meio de veneno, fogo, explosivo, tortura ou por meio insidioso ou cruel;

4º ) Se é de natureza a lesão a produzir incômodo de saúde que impossibilite o paciente para o serviço ativo por mais de trinta dias, mas não para sempre;

5º ) Se resultou perigo de vida;

6º ) Se a lesão resultou ou pode resultar inutilização, deformidade ou privação de algum órgão ou membro que impossibilite para sempre o ofendido de exercer o seu trabalho;

7º ) Se a lesão resultou ou pode resultar enfermidade incurável que prive para sempre o ofendido de exercer o seu trabalho;

8º ) Se a lesão, por sua natureza ou sede, é causa eficiente da morte; e,

9º ) Se foi ocasionada por imprudência, negligência ou imperícia na arte ou profissão do acusado.

CONJUÇÃO CARNAL 1º ) Se a paciente é virgem;

2º ) Se há vestígio de desvirginamento;

(33)

4º ) Se há vestígio de violência e no caso afirmativo qual o meio empregado;

5º ) Se da violência resultou para a vítima incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias ou perigo de vida, ou debilidade permanente, ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função ou incapacidade permanente para o trabalho ou enfermidade incurável ou deformidade permanente, ou aceleração de parto ou aborto (resposta especificada);

6º ) Se a vítima é alienada ou débil mental; e,

7º ) Se houve outra causa, diversa de idade não maior de quatorze anos, alienação, debilidade mental, que a impossibilitasse de oferecer resistência.

ATENTADO AO PUDOR (contra homem) 1º ) Se há vestígio de ato libidinoso;

2º ) Se há vestígio de violência e, no caso afirmativo, qual o meio empregado;

3º ) Se da violência resultou para vítima incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias ou perigo de vida, ou debilidade permanente ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função ou incapacidade permanente ou enfermidade permanente ( resposta especificada);

4º ) Se a vítima é alienada ou débil mental; e,

5º ) Se houve causa, diversa de idade não maior de quatorze anos, alienação ou debilidade mental, que a impossibilitasse de oferecer resistência.

ATENTADO AO PUDOR (contra a mulher) 1º ) Se há vestígio de ato libidinoso;

2º ) Se há vestígio de violência e, no caso afirmativo, qual o meio empregado;

3º ) Se da violência resultou para vítima incapacidade para as ocupações habituais de trinta dias ou perigo de vida, ou debilidade permanente ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função ou incapacidade permanente para o trabalho ou enfermidade incurável, ou deformidade permanente ( resposta especificada);

4º ) Se houve outra causa, adversa de idade, não maior de quatorze anos, alienação ou debilidade mental, que a impossibilitasse de oferecer resistência;

5º ) Se a vítima é alienada ou débil mental; e, 6º ) Se resultou aceleração de parto ou aborto.

ENVENENAMENTO

1º ) Se houve propinação de veneno ou se por outro modo foi aplicado; 2º ) Qual a espécie do veneno;

3º ) Se era tal a sua qualidade ou quantidade empregada, que pudesse causar a morte; 4º Se, não podendo causar a morte, produziu ou podia produzir alteração profunda da saúde, pondo em risco a vida da pessoa; e,

5º Em que consiste esta alteração.

DESTRUIÇÃO OU DANO

1º ) Se houve destruição, inutilização ou dano do livro de notas (registros, assentamentos, atas, termos, autos, atos, originais da autoridade pública, livro, papel, título, documento apresentado ou o que for) ou se houve demolição ou destruição no todo ou em parte, abatimento, inutilização ou danificação do edifício (ou o que for);

2º ) Em que consistiu essa destruição, inutilização, demolição, abatimento, mutilação ou danificação;

3º ) Com que meio se ocasionou;

(34)

ROUBO E EXTORSÃO

1º ) Se há vestígio ou grave ameaça contra a pessoa; 2º ) Em que consistiu a violência ou grave ameaça;

3º ) Ficou a pessoa impossibilitada de resistir a violência ou ameaça empregada; 4º Se houve emprego de arma;

5º ) Se houve o concurso de duas ou mais pessoas;

6º ) Se da violência resultou lesão corporal de natureza grave ou morte; e, 7º ) Se pode avaliar o dano causado e, no caso afirmativo, em quanto o avaliam.

INCÊNDIO

1º ) Se houve incêndio; 2º ) Se foi total ou parcial;

3º ) Se parcial, quais os pontos atingidos; 4º ) Onde teve começo;

5º ) Qual a matéria que produziu;

6º ) Se havia depósito ou derramada em algum lugar matéria explosiva ou inflamável; 7º ) Se houve explosão de gás;

8º ) Qual o modo por que foi ou parece ter sido produzido o incêndio; 9º ) Qual a natureza do edifício, construção, navio ou coisa incendiada; 10º ) Quais os efeitos ou resultados do incêndio;

11º ) Se resultou ele de negligência, imprudência, imperícia ou inobservância de disposições regulamentares;

12º ) Qual o valor do dano causado.

EMBRIAGUEZ

1º ) Se o examinado está embriagado; 2º ) Qual a espécie de embriaguez;

3º ) No caso que se encontra pode pôr o mesmo em risco a segurança própria ou alheia; 4º ) O examinado embriaga-se habitualmente; e,

5º ) Em caso afirmativo, qual o prazo, aproximadamente, em que deva ficar internado para tratamento.

TOXICOMANIA

1º ) Se o examinado apresenta sintomas de toxicomania; 2º ) Qual a substância de que faz uso;

3º ) Podem informar se o examinado fez uso recente de qualquer tóxico;

(35)

AUTO DE CORPO DE DELITO

Aos...dias do mês de ...do ano de ...às ...horas, nessa cidade de ...(ou onde for)... no quartel do ...(local)...presente F ... encarregado do inquérito, comigo F ..., servindo de escrivão, os peritos nomeados, F ... e ... F ... (declara-se se são ou não profissionais, se militares ou civis) residente em ...(local)... e as testemunhas abaixo assinadas, prestado pelos peritos o compromisso de bem e fielmente desempenharem os deveres do seu cargo, declarando com verdade o que descobrissem e encontrassem, o que em sua consciência entendessem, aquela autoridade encarregou-os de proceder ao exame em ...(pessoa, cadáver, móveis ou imóveis ou que lhes for apresentado) e que respondessem aos quesitos seguintes: ...(seguem-se os quesitos, conforme o caso). Em conseqüência, passaram os peritos a fazer os exames e investigações ordenadas e os que julgarem necessários, concluídos os quais, declaram o seguinte: ..(descrevem-se minuciosamente todas as investigações e exames a que houverem procedido e tudo o que encontraram e viram). (Em se tratando de ferimento, é conveniente declarar o número e as condições de feridas, bem como a sua localização, profundidade e extensão). E, portanto, respondem os peritos: Ao primeiro quesito, que ... ao segundo quesito que ...(e assim por diante, até o último). E foram estas as declarações que, em sua consciência e debaixo do compromisso prestado, fizeram. E, por nada mais haver, deu-se por concluído o exame ordenado e de tudo se lavrou o presente auto, que vai assinado e rubricado pela autoridade encarregada do inquérito que presidiu a diligência, comigo escrivão, que o escrevi, e pelos peritos e testemunhas acima referidas. Eu, F ... testemunhas acima referidas. Eu F ..., servindo de Escrivão, o subscrevi.

______________________________ (Encarregado do Inquérito) ______________________________

(Perito)

______________________________ (Perito)

______________________________ (Testemunha)

______________________________ (Testemunha)

______________________________ (Escrivão).

OBSERVAÇÃO:

a) Impedimento dos peritos (Art. 52, alíneas “a”, “b”, “c” e “d”). Suspeição de Peritos e Intérpretes (Art. 53 do CPPM).

b) São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal da ação penal os exames periciais e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e em obediência às formalidades previstas no CPPM.

c) A perícia poderá ser também ordenada na fase do inquérito policial-militar, por iniciativa do seu encarregado.

d) Art. 13 CPPM – O encarregado do inquérito deverá:

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- Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada ou da qual houve indébita apropriação;

- Proceder a busca e apreensões, nos termos dos artigos 172 a 184 e 185 a 189;

- Tomar as medidas necessárias à proteção de testemunhas, peritos ou ofendidos de coação que lhes tolha a liberdade de depor, ou a independência para a realização de perícias ou exames.

Art. 321 – A autoridade policial militar e a judiciária poderão requisitar dos institutos médicos-legais, dos laboratórios oficiais e de quaisquer repartições técnicas, militares ou civis, as perícias e exames que se tornarem necessários aos processos, bem como, para o mesmo fim, homologar os que neles tenham sido regularmente realizados.

Homologar-se-á da seguinte maneira;

“Julgo procedente o presente auto de corpo de delito para que surta os efeitos legais”. Em, .../.../20...

_________________________ (Encarregado do Inquérito)

AUTO DE CORPO DE DELITO INDIRETO

Aos...dias do mês de ...do ano de dois mil e ..., nessa cidade de ...(ou onde for)... no quartel do ...(local que for)..., onde se achava ... (Posto, RG e nome) encarregado deste inquérito, comigo ...servindo de escrivão, compareceram ai ...(posto, RG, nome) e ...(local) viram a vítima..., que apresentava ...(descreve-se a lesão) produzida por ...(posto e nome) com ...(descreve-se o objeto usado). E como nada mais disseram nem lhes foi perguntado, deu o encarregado do inquérito por findo o presente auto, que, lido e achado conforme, vai por ele rubricado e assinado pelas testemunhas ..., (a testemunha que não souber ou puder assinar, o escrivão certificará) e comigo ...,servindo de escrivão que o subscrevi.

______________________________ (Encarregado do Inquérito) ______________________________

(Testemunha)

______________________________ (Testemunha)

______________________________ (Escrivão).

OBSERVAÇÃO:

a) Nos crimes que deixam vestígios e estes já se apagaram, necessário se torna seja feito o Auto de Exame de Corpo de Delito Indireto que descreva, o mais minuciosamente possível, a lesão corporal havida.

b) Terminando o Auto de Exame de Corpo de Delito, o Encarregado do inquérito dará o seguinte despacho:

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(Data e assinatura do Encarregado do IPM)

No caso negativo, justificará, fundamentadamente, a improcedência.

c) Quando o Exame de Corpo de Delito for feito a requerimento da parte, o despacho acima poderá ser assim redigido:

“Julgo procedente, para que se surta os efeitos legais (ou improcedente), o presente Auto de Exame de Corpo de Delito; entregue-se à parte que o requereu uma cópia autêntica do auto”.

___________________________________ (Data e assinatura do Encarregado do IPM)

- Divergência entre os peritos, ver Art. 322 do CPPM.

No primeiro exame, os peritos podem concluir da necessidade de novo exame na vítima (complementar). O encarregado solicitá-lo-á de acordo com o Art. 331 do CPPM.

Os artigos do CPPM, abaixo discriminados, merecem atenciosa leitura.

Art. 301 – Observância no inquérito de disposições e atos realizados na fase judicial. Art. 321 – Requisição de perícia e exame e homologação dos regulamente realizados. Art. 324 – Ilustração dos laudos com fotogramas, microfotografias, desenhos,

esquemas, devidamente rubricados.

Art. 328 – A indispensibilidade do exame do corpo de delito.

Art. 329 – O exame de corpo de delito realizar-se-á em qualquer dia e hora.

REGRAS GERAIS DA EXUMAÇÃO

Na hipótese de já ter sido enterrado o cadáver em que houve mister proceder-se à autópsia, será o mesmo exumado.

Neste caso, devem ser observadas as seguintes regras:

1º - A autoridade, tanto quanto for possível, e se não houver prejuízo para a Justiça, fará a diligência pela manhã, e cercar-se-á não só de pessoal suficiente para as escavações, como de cautelas higiênicas que evitem as conseqüência as exalações e infecções.

2º - Se o cadáver estiver enterrado em cemitério público ou particular, o respectivo administrador ou proprietário, qualquer deles, será notificado por escrito, sob pena de desobediência, para indicar o lugar da sepultura.

Se o cadáver estiver sepultado em lugar não destinado a enterramento, e se não houver pessoa que indique a sepultura ou se é esse o lugar, a autoridade, pelos indícios que tiver, procederá por si, declarando isso mesmo no auto.

3º - Se não puder efetuar a autópsia e em seguida à exumação, lavrar-se-á disto auto especial, no qual será declarada a razão de adiamento, o lugar em que ficou depositado o cadáver e as providências tomadas para a sua guarda.

Neste caso, os peritos descreverão o exterior do cadáver declarando o aspecto e sinais característicos para a verificação da identidade.

Referências

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