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CoDAS vol.26 número3

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Academic year: 2018

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Carta ao Editor

Letter to the Editor

CoDAS 2014;26(3):256

Katia Nemr Lica Arakawa-Sugueno

Fononcologia e novas tendências

Em maio último, em pleno dia do trabalho, ocorreu o 1º Simpósio de Fonoaudiologia em Cabeça e Pescoço, paralelamente ao tradicional evento promovido pelo Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, conhecido como “Big Neck”. Com ênfase em protocolos de avaliação e programas terapêuticos em fononcologia, a programação cientíica contou com expoentes da fononcologia brasileira. Com uma adesão acima das expectativas, o Simpósio abordou, durante todo o dia, temas empolgantes e discussões enriquecedoras que abrangeram várias esferas da atuação fonoaudiológica em câncer de cabeça e pescoço.

O mesmo sucesso registrado no IX Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia em  Cirurgia de Cabeça e Pescoço, realizado durante o XXIV Congresso Brasileiro de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, reforça a constatação de que a fononcologia continua aprimorando-se em áreas de maior tradição, como a adaptação vocal do laringectomizado total, por exemplo, com pesquisas recentes utilizando-se de tecnologia de ponta para a compreensão mais reinada de aspectos anatomoisiológicos, assim como a avaliação mais apurada de recursos terapêuticos, voltando-se para o que podemos chamar de “re-inamento terapêutico”.

Aspectos até então pouco valorizados pelos pacientes e pelos proissionais, como pequenas queixas de deglutição e/ou voz em pós-operatório tardio de tireoidectomias, têm sido foco de estudos recentes no Brasil com resultados encorajadores, visando à melhor qualidade de vida. Da mesma forma, conceitos de motricidade orofacial estética aplicada a indivíduos submetidos a cirurgias oncológicas de cavidade oral e orofaringe têm apontado resultados terapêuticos que demonstram desde a minimização dos sinais de cicatriz até o reinamento da fonoarticulação.

Em outro extremo, devemos registrar a tendência, apresentada em Brasília, do “fo-noaudiólogo paliativista”, uma área que desponta com forte integração interdisciplinar no atendimento aos pacientes sem possibilidade de cura.

Essa ampliação nacional da atuação fonoaudiológica em câncer de cabeça e pescoço está em sintonia com a tendência mundial e mostra cientiicidade e seriedade por parte dos proissionais e cientistas.

O respeito aos princípios bioéticos e o avanço cientíico têm sido marcas da fononco-logia brasileira, cuja comprovação encontra respaldo no número crescente de pesquisas e publicações de qualidade.

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