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Academic year: 2021

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Discilplina: História

E.E. Presidente Vargas

Professor: Valdir Steffen

Atividade para os 3º Anos

ATIVIDADE 01

Obs: fundamental para o entendimento do processo de implantação da revolução russa em 1917. O filme postado no youtube denominado A Revolução dos Bichos, ambientado no livro: A Revolução dos Bichos de George Orwell, trás uma metáfora sobre a implantação do socialismo na Rússia e seu desenvolvimento. Assista o vídeo no youtube e depois leia a análise abaixo.

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ACESSO:

http://www.youtube.com/watch?v=I5KI0b2H6ks

Na próxima aula, faremos uma discussão sobre o assunto.

A Revolução dos Bichos 1. Direção: John Stephenson 2. Roteiro: George Orwell 3. Gênero: Infantil 4. Origem: EUA 5. Duração: 89 minutos 6. Idioma: inglês/português 7. Legenda: português/inglês 8. Tipo: Filmes

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O filme mostra numa alegoria a corrupção do poder na União Soviética comandada por seu líder, Josef Stalin, o escritor George Orwell escreveu " A Revolução dos Bichos". Considerada um best seller, a obra narra a história do fazendeiro Jones (Pete Pastlethwaite). Um homem beberão e cruel que explora seus animais. Revoltados com seu proprietário, eles se organizam e o expulsam de seu lar. De posse da terra, os bichos passam a controlar o lugar, decretando uma série de novas regras. Mas na busca de uma sociedade ideal se vêem traídos pela opressiva atuação dos novos dirigentes. A análise abaixo foi retirado da página da Prof. Marli Savelli de Campos

A obra de George Orwell é um romance, mas podemos afirmar que é uma fábula sobre o comportamento humano. Destacaremos dois pontos que nos comprovam isso. Primeiro: consideramos uma fábula porque os personagens são animais e agem como homens “ (…) os primeiros foram os três cachorros (…) depois os porcos (…) As

galinhas empoleiravam-se nas janelas, e as pombas voaram (…) as ovelhas e as vacas deitaram-se atrás dos porcos.”. Segundo: os fins das fábulas vêm sempre

acompanhados por uma lição de moral, e isso também acontece na obra. “ Todos são

iguais mas alguns são mais iguais que outros”. A lição que nos é transmitida é que não

existe igualdade social devido às relações de concentração de poder nas mãos de uma minoria.

O autor fala diretamente dos humanos ao atribuir a cada animal uma característica na personalidade deles pertencentes aos homens, como: autoritarismo, ingenuidade, crueldade, bondade, egoísmo, indignação, dentre outros. “ (…)

Bola-de-Neve era mais ativo que Napoleão, de palavra mais fácil, mais imaginoso, porém não

gozava da mesma reputação quanto à solidez do caráter.” Ele também revela traços do comportamento humano quando mostra a busca dos animais por uma vida melhor, a procura da liberdade e de seus direitos.

“(…) qual é a natureza desta nossa vida? (…) Nascemos, recebemos o

mínimo de alimento necessário (…) e os que podem trabalhar são exigidos até a última parcela de suas forças, (…) trucidam-nos com hedionda crueldade. (…) Nenhum anila é livre.”

A Revolução dos Bichos nos faz entender o funcionamento das sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial a ambição do ser humano – o sonho pelo poder.

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Quando o senhor Jones era o dono da granja explorava o trabalho animal em benefício próprio – acumular mais capital. Em troca de serviços prestados ele pagava com alimentação que nem sempre era boa e suficiente. Temos aí o retrato de uma sociedade CAPITALISTA: quem mais trabalha é quem menos ganha.

A Revolução, que se deu por idéia do Major, tinha por princípio básico a igualdade, sendo assim o Animalismo corresponderia ao SOCIALISMO: regime que não existe propriedade privada - em que todos são iguais e trabalham para o bem comum. No princípio até houve um socialismo democrático, juntos participavam de assembléias, contribuíam com idéias e sugestões, todos liderados por Bola-de-Neve, que foi bem aceito pelos animais em geral. “(…) uma sociedade de animais livres da fome e do

chicote, todos iguais, cada qual trabalhando de acordo com a sua capacidade, os mais fortes protegendo os mais fracos.”

Os animais, com pretensão de expandir suas idéias sobre o Animalismo, elaboraram sete mandamentos explicitando os direitos e deveres de cada bicho, que de comum acordo deveria ser seguido à risca em suas vidas, igualmente para todos. Porém, o Estado democrático não passou de um sonho, com o decorrer do tempo, de acordo com as atitudes e intenções dos animais que lideravam a fazenda e que se consideravam superiores aos outros, foram modificando totalmente as regras. Os porcos que chegaram ao poder iniciaram um governo incoerente, jogando o ideal de igualdade na lama, uma vez que jamais trabalharam após a Revolução, somente davam ordens aos outros animais.

SETE MANDAMENTOS DO ANIMALISMO

1. QUALQUER COISA QUE ANDA SOBRE DUAS PERNAS É INIMIGO. Esse mandamento muda quando os porcos começam a estabelecer vínculos comerciais com os humanos. “ (…) Napoleão assinara, por intermédio de Whymper, um

contrato de fornecimento de quatrocentos ovos por semana.”

2. O QUE ANDA SOBRE QUATRO PERNAS, OU TENHA ASAS, É AMIGO.

Na verdade modifica completamente quando algum animal desobedece ao que eles impõem. “(…) verificaremos que o papel de Bola-de-Neve foi muito exagerado

(…), pronuncio a sentença de morte para Bola-de-Neve”. 3. NENHUM ANIMAL USARÁ ROUPA.

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Logo depois que passaram a morar na casa grande os porcos começam a usar roupas. “(…) Napoleão apresentando-se com um casaco negro, calções de caça e

perneiras de couro.”

4. NENHUM ANIMAL DORMIRÁ NA CAMA.

Os porcos, posteriormente, acrescentaram o termo “com lençóis”, alegando que esses eram invenções humanas. “ (…) Nós retiramos os lençóis das camas da casa

e dormimos entre cobertores.”

5. NENHUM ANIMAL BEBERÁ ÁLCOOL.

Quando outros animais encontram garrafas de bebidas alcoólicas na Casa Grande e questionam a respeito eles completam o mandamento com: “EM EXCESSO”. “

(…) os porcos haviam conseguido, não se sabia de que maneira, dinheiro para adquirir outra caixa de uísque”.

6. NENHUM ANIMAL MATARÁ OUTRO ANIMAL.

Os porcos, ao perceberem que alguns animais não estavam de acordo com suas atitudes, resolvem matar a tais para não disseminar a oposição. “(…) E assim

prosseguiu a sessão de confissões e execuções, até haver um montão de cadáveres aos pés de Napoleão.”

7. TODOS OS ANIMAIS SÃO IGUAIS.

Os porcos líderes, por se considerarem superiores aos outros animais, acrescentam no mandamento “MAS UNS MAIS IGUAIS QUE OUTROS”. Eles são quem governariam a granja pela sua diferenciação. “(…) Napoleão habitava um

apartamento separado dos demais.”

Napoleão representa o desejo da onipotência, do poder absoluto e para conseguir seus objetivos tudo passa a ser válido: mentiras, traições, mudanças de regras. Tempos depois se instaurava na Granja uma verdadeira DITADURA: os

poderes se concentravam apenas nas mãos dele, não havendo liberdade de expressão nem direito de opiniões dos outros animais.

Os donos do poder subvertem os mandamentos iniciais em seu próprio benefício, alteram hinos de louvor patriótico em louvor próprio, passam a negociar com humanos e a trazê-los para dentro da fazenda. E a maioria dos animais nem se lembra mais o que pregava a revolução original, pois a história é recontada sempre de acordo com os interesses do Porco do Poder, até que a situação torna-se pior do que era antes e o lema passa a torna-ser: “TODOS IGUAIS, MAS UNS MAIS QUE OUTROS”. Essa expressão define toda a obra, porque nunca existiu e nunca

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vai existir igualdade entre os homens e nem entre os animais. “(…) Se Vossas

Senhorias tem problemas com vossos animais inferiores, nós os temos lá com as nossas classes inferiores.”

Os animais, ao passo que foram conquistando seus objetivos, tornaram-se completamente iguais ao homem, tanto psicologicamente como fisicamente (chegando ao absurdo de andar sobre as duas patas traseiras), não dava mais para se distinguir os animais dos homens, no que se referia ao comportamento. A humanização dos porcos alcança seu ápice quando Napoleão convida proprietários vizinhos para uma festa. Os demais animais, praticamente escravizados, chegam perto da Casa Grande e não conseguem enxergam os porcos.

“(…) Doze vozes gritavam, cheias de ódio, e eram todos iguais. Não havia

dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir, quem era homem, quem era porco.”

Referências

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