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MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA | FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS| UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

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Academic year: 2019

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Relatório Final

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA | FACULDADE DE

CIÊNCIAS MÉDICAS| UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

Ana Rita Gonçalves Carvalho da Silva

2010159 | Turma 8

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Índice

1.Introdução ... 2

2.Síntese das Actividades Desenvolvidas ... 2

2.1. Ginecologia e Obstetrícia ... 2

2.2. Saúde Mental... 3

2.3. Medicina Geral e Familiar ... 4

2.4. Pediatria ... 4

2.5. Cirurgia Geral ... 5

2.6. Medicina Interna ... 6

2.7. Opcional: Cardiologia ... 7

3.Análise Crítica ... 7

4.Anexos ... 10

4.1. Projecto Saúde Porta a Porta ... 10

4.2. Workshop Suporte Básico de Vida ... 11

4.3 Congresso iMed 7.0 ... 12

4.4.Curso de Formação Profissional: Dia Mundial da Diabetes- Complicações Crónicas da Diabetes Mellitus ... 13

4.6.5º Curso de Abordagem do Doente Urgente: Introdução à sepsis grave, choque séptico e antibioterapia ... 15

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1.Introdução

O presente relatório visa descrever sumariamente e analisar, de um ponto de vista crítico, o 6º ano, profissionalizante, do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Faculdade de Ciências Médicas. Sendo este o último ano do MIM será difícil passar para papel tudo o que o mesmo constitui e a importância que teve. Tal como em anos anteriores, iniciei o 6º ano com inúmeros objectivos, no entanto, ter a consciência que este ano me torno médica faz com que a exigência dos mesmos seja ainda maior. Baseando-me no documento “Learning Outcomes/Competences for Undergraduate Medical Education in Europe: The Tuning Project” defini como principais objectivos para este ano: Avaliar cenários clínicos sendo

capaz de direccionar a investigação diagnóstica e o diagnóstico diferencial, consolidando desta forma conhecimentos teóricos previamente adquiridos e aplicando-os na prática; Desenvolver a capacidade para actuar em situações de emergência médica; Saber prescrever terapêutica adequada; Realizar procedimentos práticos; Realizar consultas autonomamente; Comunicar de forma adequada com o doente e respectiva família e ainda com outros membros da equipa de trabalho; Aplicar princípios éticos e legais à prática clinica; Adquirir as aptidões necessárias a uma abordagem holística do doente, seguindo um modelo biopsicossocial que contribua para que, na minha prática clínica, seja capaz de integrar os factores físicos, psicológicos, familiares, sociais e culturais do doente na resolução de problemas médicos. Além disto, pretendi ainda conciliar os estágios profissionalizantes com a preparação para a Prova Nacional de Seriação, tentando criar um equilíbrio entre o estudo e a minha integração na rotina diária médica.

2.Síntese das Actividades Desenvolvidas

2.1. Ginecologia e Obstetrícia (14/09/2015 a 09/10/2015)

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Dos objetivos por mim estabelecidos para este estágio destaco a obtenção de autonomia na recolha da anamnese e na prática do exame ginecológico e obstétrico, bem como a identificação das principais situações patológicas da saúde materno-fetal. Durante este estágio pude assistir a diversas vertentes da consulta externa (Ginecologia Geral, Senologia, Trombofilias e Doenças Autoimunes), tendo também observado técnicas específicas da especialidade, cesarianas eletivas e cirurgias ginecológicas. No Serviço de Urgência participei no atendimento geral e assisti a partos eutócicos, cesarianas e ainda partos por ventosa e por fórceps. Apresentei ainda um caso clínico relativo a neoplasia intraepitelial. Indo de encontro aos meus objetivos iniciais, pude realizar exame ginecológico com espéculo, citologias cérvico-vaginais, auscultação do foco fetal com Doppler, medição da

altura uterina e ainda participar com pequenos gestos em diversos procedimentos cirúrgicos, nomeadamente cesarianas.

2.2. Saúde Mental (12/10/2015 a 06/11/2015)

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‘obrigatórias’ num serviço de urgência de psiquiatria e tive a oportunidade de lidar com a problemática do internamento compulsivo.

É de referir ainda o trabalho de investigação realizado, que consistia em tabular uma série de artigos, que no caso do meu grupo eram sobre o impacto da pedopsiquiatria nos estudantes de medicina.

2.3. Medicina Geral e Familiar (09/11/2015 a 04/12/2015)

É fundamental que o aluno de medicina tenha espaço para observar e praticar a abordagem médica centrada no doente e que consiga avaliar o doente como um todo, ao invés da soma de partes, ou mais frequentemente, da soma de patologias. A medicina geral e familiar (MGF) dá-nos essa oportunidade, e pretende que o aluno reconheça as “inter-relações entre factores somáticos, psicológicos e sociais e, a influência dasinteracções entre os membros de uma família, na doença e no comportamento dadoença”. A Dr.ª Maria João Araújo, minha

tutora na USF Alma Mater, representa para mim o que é um médico de família, sendo exemplar na sua dedicação, atenção e conhecimento. Este estágio, cuja regência está a cargo da Prof.ª Dr.ª Isabel Santos, permitiu-me ganhar autonomia na observação, colheita de anamnese, introdução e alteração terapêutica e ainda requisição e interpretação de

MCD’s.

No entanto, o que mais destaco durante este estágio é o facto de ter compreendido que o manter a saúde é tão importante como o curar a doença, e é nesse sentido que é preciso investir.

2.4. Pediatria (07/12/2015 a 15/01/2016)

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apesar do número baixo de internamentos, permitiu-me acompanhar de perto, ao longo de 4 semanas, 2 casos de Aplasia Medular, o que me permitiu criar uma ligação medico-doente de grande proximidade, ligação essa que ainda não tinha tido a possibilidade de criar ao longo de todo o curso.

Colhi duas histórias clínicas uma que tratava de um caso DW tipo 3 e outra um caso de PTI, que implicaram realizar um diagnóstico diferencial interessante. Nas urgências, e em contraste com o que se passava na enfermaria, pude contactar com uma panóplia de patologias. Participei ainda em sessões formativas do serviço, reuniões diárias do hospital e consultas externas de várias valências, nomeadamente hematologia, coagulação, imunoalergologia e reumatologia.

Realizei ainda um trabalho de grupo cujo título era “Telomeropatias”, tema que surgiu após observação de um doente na consulta com Síndrome de Revesz.

2.5. Cirurgia Geral (25/01/2016 a 18/03/2016)

Realizei este estágio no Hospital Beatriz Ângelo, onde o Prof. Dr. Rui Maio, regente da cadeira, é director de serviço. A primeira semana foi dedicada a sessões teórico-práticas. Depois, 4 semanas foram dedicadas exclusivamente à cirurgia geral, sob a tutoria da Dr.ª. Rita Roque, uma semana ao serviço de urgências, e 2 semanas de especialidade, que no meu caso foi gastroenterologia. Durante o estágio passei a grande parte do tempo no bloco operatório, onde pude participar nas cirurgias da Dr.ª Rita Roque. A maioria das cirurgias a que assisti foram de tiroide, tendo também observado CVL’s, hernioplastias, entre outras. Pude ainda participar nas consultas da Dr.ª Rita Roque.

Conjuntamente com os meus colegas, Marco Fernandes e Sara Mota apresentei o tema

Tiróide - Novos tempos, o mesmo dilema”, acerca de incidentalomas da tiroide, tema que

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Durante a semana do SU tive oportunidade de observar diversas patologias em diversas faixas etárias e em diversas valências do SU, nomeadamente pequena cirurgia, balcão, SO e Postos de estadia curta (PECs).

Ao longo de duas semanas realizei o estágio opcional de gastroenterologia, onde tive a oportunidade de observar diversos MCDT´s e consultas de diversas valências, nomeadamente gastroenterologia geral e hepatologia, tendo observado uma panóplia de patologias de vários órgãos do sistema digestivo.

2.6. Medicina Interna (28/03/2016 a 20/05/2016)

Realizei o estágio de Medicina, cuja regência está a cargo do Prof. Dr. Fernando Nolasco, no Serviço de medicina IV do Hospital São Francisco Xavier, sob a tutoria da Dr.ª Ana Lynce. Durante este período pude acompanhar a evolução de 40 doentes na enfermaria. Saliento o ganho progressivo de autonomia no que toca à observação dos doentes diariamente, realizando os respetivos exames objetivos e diários clínicos, alterando a terapêutica e requisitando MCD’s. O facto de acompanhar a discussão diária dos doentes contribuiu para o desenvolvimento não só de um raciocínio clínico mais coeso, como também para a discussão ética de algumas situações, onde questões sobre o fim de vida ou a limitação de cuidados foram frequentes.

Tive ainda a necessidade de discutir a situação clínica de alguns doentes com especialistas de outras áreas médicas o que contribuiu para a minha conceptualização da abordagem integrada do doente.

Pude também assistir às consultas externas de doenças autoimunes, diabetes na grávida, patologia médica na grávida e medicina interna.

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Assisti ainda aos seminários da cadeira que decorriam na FCM e ainda e às sessões clinicas do serviço. Numa das sessões apresentei um caso clinico do New England Jornal of Medicine, cujo título era “Case 7-2016: An 80-year-old Man With Weight Loss, Abdominal

Pain, Diarrhea, and an Ileocecal Mass.”, que abordava um caso de tuberculose intestinal.

Destaco ainda a passagem pelo Serviço de Urgência, neste espaço fui obrigada a desenvolver uma capacidade de raciocínio rápida no que toca a diagnósticos diferenciais e instituição da terapêutica e tive oportunidade de me deparar com um maior número de doenças, abrangendo uma população com um maior leque de idades.

2.7. Opcional: Cardiologia (23/05/2016 a 03/06/2016)

A escolha da Cardiologia como estágio clínico opcional prendeu-se com o interesse crescente que tenho desenvolvido pela especialidade e com o facto de ter tido apenas um breve contacto com a especialidade ao longo do curso. O meu estágio decorreu no Hosp.de Santa Marta, sob a tutoria do Dr. Luís Morais, tive a oportunidade de passar pelas diferentes áreas, nomeadamente sala de Hemodinâmica e arritmologia, ecocargiograma, enfermaria, unidade de cuidados intensivos e intermédios cardíacos, provas de esforço, Tilt test e consultas. Pude ainda assistir a um minicurso sobre electrocardiograma.

3.Análise Crítica

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e social, numa população em que é notória a necessidade de educação para a saúde, já que o nível de escolaridade global e situação socioeconómica dos doentes são, muitas vezes, precários. Destaco ainda pela positiva o estágio de Ginecologia e Obstetrícia por me ter sentido integrada na equipa a todo o momento e pelo ganho de competências técnicas durante o mesmo.

Como estágios que mais se afastaram das minhas expectativas, refiro o estágio de Cirurgia Geral, apenas porque sinto que não tive oportunidade de melhorar técnicas ao nível da pequena cirurgia e ao nível da enfermaria, dado o reduzido tempo que estive nestes locais. Refiro ainda o estágio de pediatria especialmente pela sobrelotação do serviço, entre médicos, internos da especialidade e internos do ano comum por vezes era difícil dividir tarefas entre todos, visto que na enfermaria estavam apenas 2 doentes. Além disso, consultas em que estão cinco pessoas a assistir prejudicam a aprendizagem de cada um e não são confortáveis para os doentes. Relativamente ao estágio opcional de Cardiologia, apesar de ter tido oportunidade de observar as várias valências da especialidade e em termos

teóricos ter aprendido muito, sinto que em termos práticos não realizei tantas actividades como

gostaria, facto que atribuo também à sobrelotação do serviço.

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este ano sinto que realmente ganhei a capacidade para ser uma profissional à altura da grande arte que é a Medicina, aprendi que ser humana, tanto quanto ser médica é importante para os doentes. Sei que ainda vou nos primeiros 100 metros desta maratona que é a medicina, mas acredito que com tudo o que esta faculdade me deu tenho a capacidade de a terminar de forma profissional e honesta.

Considerei importante, ao longo deste ano lectivo, conciliar, do melhor modo possível, a

preparação para a Prova Nacional de Seriação com atividades extracurriculares de

enriquecimento pessoal e profissional, sem descurar a minha prestação nos estágios clínicos,

gestão que se tornou desafiante e, por períodos, inquietante.

Tenho de referir um projecto extracurricular no qual estive envolvida este ano, que me permitiu sem dúvida crescer enquanto ser humano e profissional da área de saúde, que foi o Saúde Porta a Porta, onde acompanhei uma idosa, e o seu filho, que se encontram num

contexto social bastante complicado. Também a minha curta passagem, dois anos, pelo Grémio académico contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal, como mais-valia em termos de liderança, organização, gestão de recursos, tempo e conflitos.

Findada esta etapa tão importante da minha vida, fica em mim o método, a curiosidade, e a esperança que o futuro me realize, faça de mim uma pessoa feliz, e me permita ajudar os outros.

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4.Anexos

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4.4.Curso de Formação Profissional: Dia Mundial da Diabetes-

Complicações Crónicas da Diabetes Mellitus

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4.6.

5º Curso de Abordagem do Doente Urgente: Introdução à sepsis

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Referências

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