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Relatório Final MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

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Academic year: 2019

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FACULDADE DE

CIENCIAS MÉDICAS

UNIVERSIDADE NOVA

DA LISBOA

Madalena Cabral Monjardino

de Almeida Lobão

2009225

Relatório Final

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

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ÍNDICE

Introdução...pág.3

Corpo de Trabalho...pág.4 Estágio Profissionalizante

Ginecologia e Obstetrícia...pág.4 Saúde Mental...pág.4 Medicina Interna...pág.5 Cirurgia Geral...pág.6 Medicina Geral e Familiar...pág.6 Pediatria...pág.7 Estágio Opcional...pág.7

Reflexão Crítica...pág.8

Anexos

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I-

INTRODUÇÃO

O sexto ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (FCM-UNL) está organizado sob a forma de um estágio profissionalizante (EP) de 32 semanas, o qual se subdivide em estágios parcelares das seguintes áreas: Medicina, Cirurgia, Medicina Geral e Familiar, Saúde Mental, Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria. Este ano complementa os ciclos básico, pré-clínico e clínico que constituem o MIM e pretende aproximar e preparar o aluno à prática clínica. Neste relatório faço um resumo das atividades desenvolvidas nestes estágios, bem como uma reflexão crítica em relação ao estágio profissionalizante e à sua importância para a minha formação pessoal. Informações complementares encontram-se em “Anexos”.

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II-

CORPO DE TRABALHO

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Coordenado pela Prof.ª Doutora Teresa Ventura, o estágio de 4 semanas decorreu entre 15/0972014 a 10/10/2014 Hospital Beatriz Ângelo. A organização do estágio prevê rotativilade entre assistentes e contacto com diversas vertentes da especialidade. A minha tutora e quem me orientou de forma geral no estágio e trabalho final foi a Dr.ª Naiegal Pereira. Comecei com a Obtetrícia, assistindo à Consulta Externa Materno-Fetal, de Diabetes e Adolescentes. Passei também pela Enfermaria e Ecografia Obstétrica. Na Ginacologia assisti e participei no Bloco Operatório, na Consulta Externa, concretamente Ginecologia Geral, Oncológica, Uro-Ginecológia, Endometriose e Ecografia Uro-Ginecológica. Uma vez por semana frequentei o Serviço de Urgência, onde contactei com ambas as áreas (Ginecologia e Obstetrícia), destacando aqui o Bloco de Partos, onde pude instrumentar partos distócicos, para além de ter assistido a partos eutócicos, entre muitos outros procedimentos, exames e consula. Assisti às sessões clínicas e apresentei uma revisão teórica sobre “Drepanocitose na Gravidez”.

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Serviço de Urgência do Hospital de S.José, onde contactei com patologia mais aguda e diversa. Assisti a sessões formativas do hospital e também a uma sessão fora do Hospital.

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Manobras de Dix hallpike and Epley, Índice Tornozelo Braço, uso de doppler, ecografias, entre outros. Assisti a diversos procedimentos e exames complementares. Seguiram-se 6 semanas no Serviço de Urgência (turno manhã, tarde e noite), onde a marioria dos doentes já vem encaminhado pelo médico assistente. Aqui, consoante a gravidade e a afluência, fui muitas vezes a primeira pessoa a observar os doentes, observação esta depois complementada e discutida com médico responsável.

CIRURGIA- o estágio decorreu no Hospital da Luz entre 26/01/2015 e 20/03/2015 sob a regência do Prof. Dr Rui Maio e orientação do Dr. César Resende. Este consistiu em: 1 semana de aulas teóricas e teórico-práticas, 4 semanas na Cirurgia Geral, 2 semanas Gastroenterologia (opcional) , 1 semana no Serviço de Atendimento Permanente (incluindo e Triagem, Sala de Tratamentos, Radiologia). Na Cirurgia Geral a maior parte do meu tempo foi passado no Bloco Operatório, onde fui primeira e segunda ajudante em diversas cirurgias. Discuti e analisei com o meu tutor as patologias, abordagem cirúrgica, terapêutica e complicações dos diversos casos com que me deparei. Passei ainda pela Consulta Externa, Sala de Pensos, Enfermaria, e assisti a diversas Reuniões e Sessões Clínicas. Na Gastroenterologia, fui orientada pelo Dr. David Serra e restante equipa, onde pude obervar muitas técnicas endoscópicas e eco-endoscpia, CPRE, manometria e pHmetria e assistir a consultas da especialidade. Por ser do meu interesse e principalmente por ter tido uma componente prática muito reduzida ao longo do MIM, escolhi esta opcional. No mini congresso apresentei um trabalho sobre um caso clínicio de tumor neuroendócrino do tracto intestinal.

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semanas na Unidade de Saúde da Ilha Terceira, Centro de Saúde de Angra do Heroísmo, sob a regência do Prof .ª Doutora Isabel Santos e orientação da Dr.ª Cláudia Rego. Não sendo um estágio rual, é uma população com características distintas da da Grande Lisboa. Assisti e participei com autonomia progressiva em cada uma das valências desta unidade: Consulta do Adulto, Diabetes e de Hipertensão, Saúde Infantil/Juvenil, Saúde Materna, Consultas de Planeamento Familiar, Rastreio do Cancro do Colo do Útero e visita domiciliar no âmbito do Programa de Cuidados Continuados.

PEDIATRIA- este estágio decorreu entre 26/04/2015 e 22/05/2015 no Hospital Dona Estefânia, Serviço de Infecciologia, sob a regência do Dr. Luís Varandas e orientação da Drª. Catarina Gouveia. Durante estas quatro semanas pude integrar-me na equipa e desempenhar variadas tarefas na Enfermaria, onde passei a maior parte do tempo. Acompanhei também a minha tutura no Serviço de Urgência, nas Consultas de Especialidade e na Consulta do Viajante. Assisti a aulas e sessões teóricas de caráter formativo e apresentei um trabalho “Sndrome de Stevens Johnson”. Ainda passei um dia na Imunoalergologista, onde assisti a consutas, testes e provas respiratórias e outro dia na Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Marta, onde observei os doentes internados.

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III- REFLEXÃO CRÍTICA

O sexto ano foi um ano intenso, diversificado de grande crescimento académico, profissional e pessoal. Na generalidade aprendi bastante em cada estágio por onde passei. O termo “profissionalizante” expressa a ideia de preparação para a vida profissional, estando inerente a aquisição de autonomia. Passar esta idiea à prática pode por vezes ser mais difícil do que se pense, pois evoluir significa sair da área de conforto e a preparação teórica, por melhor que tenha sido, dá-nos um suporte mas não substitui de forma alguma a aprendizagem prática. Penso que o MIM está organizado de uma forma lógica, em que progressivamente vamos passando mais tempo nos hospitais, depois de um ciclo de estudos mais teórico. Contudo os estágios variam muito consoante o serviço e a/ as pessoas com quem lidamos diretamente. No sexto ano, isto não é menos verdade, mas a necessidade de ser mais proativa foi maior e senti o feedback dessa atitude: aprendi mais, aproveitei mais os estágios. O fato de termos o exame de acesso à especialidade depois do final do ano letivo é um ponto importante. A maioria dos alunos, e eu não sou exceção, começa a estudar com meses de antecedência, o que facilmente influencia a disponibilidade horária e mental para cada estágio. A partir do segundo semestre, senti que houve alguma flexibilização horária por parte de muitos tutores, o que nós alunos agradecemos. Também por isso, senti que nos primeiros estágios me pude dedicar mais e que nos últimos tive que fazer um esforço maior.

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principalmente na Europa. Isto é verdade no que respeita à relação médico-doente,

guidelines de tratamento, boas práticas médicas, etc. Mas também há muitos aspectos, principalmente organizacionais que são diferentes. Penso que ganhei muito com estas experiências. Por um lado tornei-me mais crítica no dia-a-dia, mas por outro também aprendi a apreciar o que temos de melhor. Por ainda não ter decidido a escolha da especialidade ou o país em que quero trabalhar, aproveitei este ano para tentar clarificar estas ideias.

Relativamente aos diferentes estágios gostava de mencionar alguns aspectos mais específicos. No caso da Ginecologia e Obstetrícia, além de uma ideia geral sobre conceitos essenciais da especialidade, tive a oportunidade de praticar diversas técnicas e procedimentos muito úteis na prática médica generalista (destaco o exame ginecológico supervisionado). Foi um dos estágios em que me senti mais integrada e motivada, sendo que o meu trabalho, baseado num caso real, serviu de revisão teórica para toda a equipa.

Relativamente à Saude Mental e pelo facto de ter estado no Serviço de Reabilitação, além do diangóstico e tratamento, este estágio alertou-me para diversas vertentes de disfunção (social, profissional e mesmo financeira) e formas de intervir a estes níveis.

O estágio de Medicina Interna, pela língua, carga horária e responsabilidades, foi muito exigente e por isso a minha curva de aprendizagem foi muito marcada. Senti que a preparação que trazia de trás era muito aceitável, mas que o caminho que tenho a percorrer é enorme. O ritmo, ambiente e a motivação no trabalho eram contagiantes e senti-me sempre parte do serviço que integrei. Foi uma experiência muito gratificante e no final foi me dada a possibilidade de me candidatar a esse hospital, opção que considero.

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reduziram o tempo total na Cirurgia Geral a 4 semanas, muito curto na minha opinião. Em Medicina Geral e Familiar, nos Açores, contactei com uma realidade social diferente. Foi-me útil ter tido os estágios anteriores atrás de mim. A diversidade de patologias, o seguimento das normas orientados, a referenciação a outras especialidades tornaram este estágio desafiante. De menos positivo, destaco os problemas informáticos que não raras vezes absorvem tempo, energia e disposição de quem faz consultas.

Na Pediatria, concretamente no Serviço de Infecciologia, tive dificuldade em acompanhar alguns dos raciocínios e elementos da marcha diagnóstica, mas sempre me foi dado esclarecimento quando pedi. Aqui é mais uma vez clara a importância da postura proactiva, que demonstre interesse e cuirosidade. É uma especialidade muito vasta em que a diversidade de patologias é grande e o raciocínio clínico é abrangente. Na Pediatria há uma motivação, nem sempre é tão clara em outras áreas, para ultrapassar todos os obstáculos, nomeadamente burocráticos, com um único fim, o de fazer o melhor possível pelas crianças.

Faço um balanço positivo dos objetivos a que me propus. No que respeita a conhecimentos, história clínica e exame objetivo, reconhecimento das situações clínicas mais comuns de cada área, desenvolvimento de raciocínio clínico e crítico para estabelecer as hipóteses diagnósticas, pedido e interpretação de exames complementares bem como decisão terapêutica; evoluí bastante e adquiri uma perspetiva diferente, mais global da Medicina. Atualmente e nos meses de estudo que me esperam tento que essas competências que adquiri me ajudem a ter um estudo mais estruturado e direcionado. Acima de tudo, sinto que ao longo destes seis anos cresci como pessoa, não só com o que estudei, mas com com os amigos, colegas, professores, médicos e doentes com quem contactei. Se estou preparada não sei, mas darei o meu melhor.

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ANEXOS

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Informações do estágio realizado em mobilidade - Medicina Interna

PROGRAMA SEMANAL SPITAL BÜLACH - INNERE MEDIZIN

Segunda-feira 08:15

12:30

16:30

Reunião de Serviço da manhã com Imagologista

Sessão clíncia Cuidados Intensivos

Reunião de Serviço da tarde

Terça-feira 08:00

12:30

16:30

Reunião de Serviço da manhã com Imagologista; Journal Club

Board meeting de especialidade

Reunião de Serviço da tarde

Quarta-feira 08:00

12:30

16:30

Reunião de Serviço da manhã com Imagologista; Questões MKSAP (Medical Knowlege Self-Assessment Program)

Oncology-Board; EKG session

Reunião de Serviço da tarde

Quinta-feira 08:00

12:30

16:30

Reunião de Serviço da manhã com Imagologista; Clinical Pearl

Board meeting de especialidade / laboratório

Reunião de Serviço da tarde

Sexta -feira 08:00

16:30

Reunião de Serviço da manhã com Imagologista; Case of the week

Reunião de Serviço da tarde

Serviço de Urgencia: Turno da Manhã 08:00 Reunião de Serviço da Medicina Interna

08:45 Pausa para Café

12:00 Pausa para almoço (aprox.)

16:30 Reunião de Serviço da tarde

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Referências

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