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(Decreto n. i\ \fli> dê t£' de..ievereiró de 19J2)
A N O í l l R I O D E J A N E I R O , ò D E J U N H O D E 1 9 3 4 N . 4 7
T R I B U N A L S U P E R I O R DE JUSTIÇA E L E I T O R A L
(Decretos n . 21.076, de 24 de f e v e r e i r o de 1932 ( a r t s . - 9 ° e 1 0 ) ; n. 21.227, áe 31 de m a r c o de 1932 ( a r t . IO) ; n . 22.838, de 19-de j u n h o de 1933, n . 23.017, de 31 de j u l h o de 1933, e 23 .803, de 25 de j a n e i r o de. 1934, a r t . 6o.)
D A T A D A I N S T A L A Ç Ã O — 2 0 d e m a i o d e 1 9 3 2 .
P R E S I D E N T E . •— M i n i s t r o H e r m e n e g i l d o R * o d r i g u e s d e B a r r o s .
V I C E - P R E S I D E N T E — . M i n i s t r o E d u a r d o E s p i n o l a . P R O C U R A D O R G E R A L — D e s e m b a r g a d o r R e n a t o d e C a r v a -
l h o T a v a r e s .
J U I Z E S E F E T I V O S — M i n i s t r o P l i n i o C a s a d o , d e s e m b a r g a - d o r J o s é L i n h a r e s , D r s . A f f o n s o P e n n a J ú n i o r e F r a n - c i s c o C a r n e i r o M o n t e i r o d e S a l e s .
J U I Z E S S U B S T I T U T O S — M i n i s t r o s L a u d o d e C a m a r g o e A r - t h u r R i b e i r o d e O l i v e i r a , d e s e m b a r g a d o r e s L e o p o l d o A u g u s t o d e L i m a e A r t h u r Q u a d r o s C o l l a r e s ' M o r e i r a , D r s . J o s é d e M i r a n d a V a l v e r d e , A l c e u d e A m o r o s o L i - m a e J o ã o C . d a R o c h a C a b r a l .
N O T A S
E m v i r t u d e do decreto n . 23.017, a c i m a citado, o T . S . f i - cou r e d u z i d o a sete juizes efetivos, sendo que o P r o c u r a d o r G e - ral, n a c o n f o r m i d a d e do decreto n . 22.838, q u e r e g u l o u a c o m p e - tência do Ministério Público E l e i t o r a l , não m a i s tem., direito a voto, como j u i z no T . S .
— D e 20 de m a i o a 20 de dezembro de 1932, exerceu o c a r g o de j u i z efetivo do T . S;. , o S r . conde A f f o n s o Celso e de 20 de maio de 1932 a 28 de j u l h o de 1,933, exerceu esse m e s m o c a r g o o D r . P r u d e n t e de- M o r a e s P i l h o ; que, entretanto, esteve l i c e n c i a d o de j a n e i r o de 1933. a t ê ' s r concedida a s u a exoneração, p o r m o - t i v a de saúde, período e m que f o i substituído. pelo D r . M i r a n d a V a l v e r d e .
— A c h a - s e v a g o u m l u g a r de j u i z substituto, e m v i r t u d e de d i s p e n s a concedida ao D r . L e v i Fernp.ndes C a r n e i r o , e"m sessão de 5 de dezembro de 1933, p o r h a v e r , s i d o eleito deputado á A s - sembléia N a c i o n a l C o n s t i t u i n t e .
— N a c o n f o r m i d a d e do dec. n . 22.803, de 25' de j a n e i r o de 1934 (art. 6 ° ) , o m i n i s t r o p r o c u r a d o r g e r a l d a República f i c o u d i s p e n - sado de s e r v i r no T . S . p o r esse m o t i v o , em sessão de 31-1-1934, foi sorteado pelo. S u p r e m o T r i b u n a l o m i n i s t r o L a u d o de C a m a r - go, como j u i z s u b s t i t u t o , n a v a g a do m i n i s t r o p r o c u r a d o r g e r a l B e n t o de - P a r i a .
— D e 20 de m a i o de 1932 a t é 25 de m a i o de 1933, s e r v i u como j u i z . efetivo, do T r i b u n a l , o m i n i s t r o J . M . C a r v a l h o Mourço, que obteve a s u a dispensa, " e x - v i " do disposto n o s a r t s . 7o e 8o do Código E l e i t o r a l .
S U M Á R I O
I •— L e g i s l a ç ã o :
D e c r e t o n . 24.112, d e c l a r a n d o q u e n e n h u m , funcionário público, efetivo o u adido, e m d i s p o n i b i l i d a d e o u aposentado poderá ser p r o c u r a d o r de partes perante as repartições públicas. .
II — A t a d o T r i b u n a l S u p e r i o r ! 41a sessão ordinária, e m 25 de m a i o de. 1934.
42a -sessão ordinária, e m 29 de m a i o de 1934.
III — Jurisprudência d o T r i b u n a l Supierior:
1*. P r o c e s s o n . 275 — Ftetificação.
2. P r o c e s s o n . 465 — M i n a s G e r a i s . 3. P r o c e s s o n . 572 — S a n t a C a t a r i n a . 4. P r o c e s s o n . .587 —• P a r á .
I V — T r i b u n a l R e g i o n a l d o D i s t r i t o F e d e r a l : V — E d i t a i s e a v i s o s .
LEGISLAÇÃO
D E C R E T O N . 24.112 — D E 11 D E A B R I L D E 1934 Declara que nenhum' funcionário público, efetivo ou adido,
em disponibilidade ou aposentado poderá ser procurador de partes perante as repartições públicas.
O C h e f e do Govêr-nõ Provisório d a República dos E s - tados U n i d o s do B r a s i l , usando das atribuições contidas no a r t . Io do decreto n . 1 9 . 3 9 8 , de 11 de n o v e m b r o de 1930, d e c r e t a :
A r t . único. N e n h u m funcionário público, efetivo o u a d i d o , e m disponibilidade o u aposentado, poderá ser p r o c u r a - dor de partes perante qualquer repartição a d m i n i s t r a t i v a f e - deral, estadual o u m u n i c i p a l ; revogadas as disposições èm contrário.
R i o de J a n e i r o , 11 de a b r i l de 1934, 113° d a Independên- cia e 46° d a República.
G E T U L I O V A R G A S .
Osttialdo Aranha.
Protogenes Pereira Guimarães.
Felix de Barros Cavalcanti de Lacerda.
Pedro Aurélio de Góes Monteiro.
José Américo de Almeida.
Joaquim'Pedro Salgado Filho.
. Washington Ferreira Pires.
Juarez do Nascimento Fernandes Tavora.
Francisco Antunes Maciel.
776 Quarta-feira 6 R O L F T T M E L F I T O R A í
T R I B U N A L S U P E R I O R D E JUSTIÇA E L E I T O R A L
A T A S
4 1A S E S S Ã O O R D I N Á R I A , D E 2 5 D E M A I O D E 1 9 3 4 P R E S I D Ê N C I A DO S R . M I N I S T R O H E R M E N E G I L D O D E BARROS,
P R E S I D E N T E
1 ) A b e r t u r a da sessão; 2 ) L e i t u r a e a p r o v a - ção d a a t a d a sessão a n t e r i o r ; 3 ) J u l g a m e n t o do
" H a b e a s - c o r p u s " n . 2 5 — S a n t a C a t a r i n a . — ( C o n v e r t i d o em d e l i g ê n c i a ) ; 4 ) J u l g a m e n t o do processo n . 81 — Divisão e l e i t o r a l de G o i a z —
( C o n v e r t i d o em d i l i g ê n c i a ) ; 5 ) J u l g a m e n t o d,o processo n . 6 3 4 — P e d i d o de d i s p e n s a do j u i z efetivo, S r . m i n i s t r o C a r v a l h o Mourão e p r o p o s - ta a p r o v a d a sobre as h o m e n a g e n s a s e r e m p r e s - tadas a S. E x , ; 6 ) J u l g a m e n t o do processo n ú - m e r o 6 3 2 — Paxaná — Sobre organização do pr.o- • cesso de execução de s e n t e n ç a s ; 7) Eleição do m i n i s t r o P l i n i o Casado, p a r a j u i z efetivo do T . S . ; 8) E n c e r r a m e n t o d a s e s s ã o .
Ás n o v e h o r a s , p r e s e n t e s os j u i z e s : m i n i s t r o s E d u a r d o E s p i n o l a e P l i n i o C a s a d o d e s e m b a r g a d o r José. L i n h a r e s e d o u t o r e s A f f o n s o P e n n a J ú n i o r e M o n t e i r o d e S a l e s ( 5 ) e d e s e m b a r g a d o r R e n a t o T a v a r e s , p r o c u r a d o r g e r a l , a b r e - s e a sessão. É l i d a e s e m d e b a t e a p r o v a d a a . a t a d a sessão d e 2 2 d o c o r r e n t e m ê s , 0 ' S R . A F F O N S O P E N N A J Ú N I O R , r e l a t a o " h a - b e a s - c o r p u s " ' n . 2 5 de S a n t a C a t a r i n a , e m q u e é i m p e t r a n t e C l a r i b a l t e G a l v ã o e p a c i e n t e Á l v a r o P r a t e s de M a r i a e v o t a , c o n v e r t i d o o j u l g a m e n t o e m d e l i g ê n c i a , p a r a o f i m d e s e - r e m s o l i c i t a d a s i n f o r m a ç õ e s ao T r i b u n a l R e g i o n a l . É o v o t o a p r o v a d o u n a n i m e m e n t e . O M E S M O J U I Z , r e l a t a o p r o c e s s o n. 8 , r e l a t i v o á d i v i s ã o e l e i t o r a l d e G o i a z e v o t a n o s e n t i d o de ser c o n v e r t i d o o j u l g a m e n t o e m d e l i g ê n c i a p a r a s e r e m p r e s - t a d a s i n f o r m a ç õ e s p e l a S e c r e t a r i a . É o v o t o a p r o v a d o u n a n i - m e m e n t e . O S R . J O S É L I N H A R E S r e l a t a o p r o c e s s o n . 6 3 4 , p e - d i d o de d i s p e n s a d o m i n i s t r o C a r v a l h o M o u r ã o , do c a r g o d e j u i z e f e t i v o d o T r i b u n a l , e v o t a , d e p o i s de se m a n i f e s t a r s o b r e a a ç ã o d o S r . C a r v a l h o M o u r ã o , n o s e n t i d o d e s e r d e f e r i d o o p e d i d o , m a s p r o p õ e q u e o. T r i b u n a l m a n i f e s t e o seu p e s a r p e l o s e u a f a s t a m e n t o , p o r m e i o d e u m a v i s i t a c o - l e t i v a . F a l a m os S r s . E d u a r d o E s p i n o l a P l i n i o C a s a d o A f f o n s o P e n n a J ú n i o r e M o n t e i r o de S a l e s , e o p r o c u r a d o r g e r a l , S r . R e n a t o T a v a r e s , a s s o c i a n d o - s e ás m a n i f e s t a ç õ e s q u e v ã o s e r p r e s t a d a s ao m i n i s t r o C a r v a l h o M o u r ã o . É a p r o p o s t a d o S r . J o s é L i n h a r e s a p r o v a d a p o r u n a n i m i d a d e , d e c l a r a n d o o S r . p r e s i d e n t e q u e , e m b o r a s e m v o t o , t a m - bém, a s s o c i a - s e a o p e s a r d o T r i b u n a l , p e l o a f a s t a m e n t o d o S r . C a r v a l h o M o u r ã o . O S R . M O N T E I R O * D E S A L E S r e l a t a o p r o c e s s o d e C o n s u l t a n . _ 6 3 2 — P a r a n á — S o b r e o r g a n i z a - ç ã o d o p r o c e s s o de e x e c u ç ã o d e sentenças e v o t a p e l o a r - q u i v a m e n t o do p r o c e s s o e q u e se d e c l a r e q u e o " T r i b u n a l R e g i o n a l n ã o p o d e t o m a r a s s e n t o s . É o v o t o a c e i t o u n a n i - m e m e n t e . O S R . P R E S I D E N T E d e c l a r a q u e n a f o r m a d o a r t i - go 2 ° - . d o . d e c r e t o n . 2 2 . 0 . 1 7 d e 3 1 de j u l h o d e 1 9 3 3 , v a i se p r o c e d e r a e s c o l h a d o s s u b s t i t u t o do m i n i s t r o C a r v a l h o M o u r ã o . R e c o l h i d a s as c é d u l a s , e m n ú m e r o d e sete, v e r i f i - c a - s e h a v e r s i d o e s c o l h i d o o j u i z s u b s t i t u t o , S r . P l i n i o C a - sado, c o m s e i s v o t o s , o b t e n d o o m i n i s t r o L a u d o d e C a m a r - go, u m v o t o . O S r . P l i n i o C a s a d o , n o v o j u i z e f e t i v o , p r e s t a , então, o c o m p r o m i s s o l e g a l e a g r a d e c e a s u a e l e i ç ã o . N a d a m a i s h a v e n d o a t r a t a r , o S r . P r e s i d e n t e d e c l a r a e n c e r r a - da a s e s s ã o . L e v a n t a - s e a sessão ás 1 0 h o r a s e c i n c o e n t a m i n u t o s .
Declarações de votos sobre a concessão da dispensa solicitada pelo Sr. ministro Carvalho Mourão, apanhadas taquigraficámente, mas não revistas pelos respectivos autores, a que se refere a ata supra.
O Sr. José Linhares. — Tenho ura caso a tratar. E ' o pedido de dispensa do ministro . Carvalho Mourão, de mem- bro deste T r i b u n a l .
S. E x . em ofício de 2 2 de maio, faz as seguintes con- siderações :
" H a v e n d o completado, no dia 2 0 do corrente, dois anos de exercício do cargo de membro efetivo, sou, com o maior.
pesar, forçado'a solicitar a minha exoneração, pelos motivos seguintes. •
E r a eu, quando f u i sorteado entre os ministros do S u - premo T r i b u n a l Federal, para servir no T r i b u n a l ^ Superior, um dos mais sobrecarregados de trabalho. Obrigado a t r a - balhar de preferência no serviço deste T r i b u n a l Superior, não me f o i possível, até hpje, pôr em d i a a m i n h a , tarefa no Supremo T r i b u n a l , onde ainda tenho cerca de 2 7 0 p r o - cessos em atraso, apezar do imenso sacrifício que f i z , de todo e qualquer descanso, para prejudicar o menos possível o andamento dos feitos.
Enquanto era, para m i m , obrigatrio o serviço eleitoral, que tem preferência legal, justificada estava a involuntária demora, de minha parte, no estudo e despacho da mole de causas que me coube no Supremo, como relator ou revisor
(até hoje, mais de. 1 . 4 0 0 ) .
A g o r a , porém, que a lei me faculta exonerar-me do serviço eleitoral (Código, arts. 7 ° e 8 ° ) não mais me será lícito invocar, como causa de retardamento de feitos a meu cargo e dos prejuízos que de t a l demora advém aos l i t i - gantes o fato de estar trabalhando voluntariamente neste T r i b u n a l Superior.
Rogo a V . E x . e aos ilustres colegas, de quem me aparto com funda saudade do longo e fecundo tempo d u - rante o qual, em cordialíssima cooperação, tantas, coisas úteis e importantes para o futuro da Pátria tivemos a felicidade de realizar, que acreditem na sinceridade com que ora lhes digo que só u m dever imperioso, como o que invoco, teria força capaz de me determinar a êsté pedido de exoneração, cujo deferimento virá privar-me da honra* e do prazer de trabalhar, pelo pa's, por mais tempo ainda, em tão ilustre c o m p a n h i a . "
Como o T r i b u n a l vê, o ministro Carvalho Mourão pós a questão em tais termos, que seria mesmo u m a injúria á sua pessoa se o T r i b u n a l negasse o pedido que éle tão bem justifica.
O S r . Carvalho Mourão f o i u m dos maiores colabora- dores da obra de reconstitucionalização que se está r e a l i - zando e, também aqui, desde o primeiro dia, f o i , talvez, o maior cooperador, neste Tribunal, da interpretação do C ó - digo Eleitoral quando quasi todos nós desconfiávamos ainda
da eficácia de uma lei feita ás pressas e sem unidade de vistas. M a s S. E x . nunca desanimou, e de todos nós, era o de mais fé e entusiasmo na obra de reconstitucionalização do país.
S. E x . trouxe-nos sempre com assiduidade sua colabo- ração, de modo que, podemos dizer, sem ela. não poderia ter o Tribunal realizado trabalho tão fecundo.
O T r i b u n a l , penso, sentirá, grande pesar em conceder a S. E x . a exoneração solicitada, mas não seria justo, nos termos em que f o i feito o pedido, negar-essa dispensa. P o r conseguinte, meu voto é para que se conceda a dispensa so- licitada, mas proponho que o T r i b u n a l manifeste a S . E x . , o S r . ministro Carvalho Mourão; o grande pesar que lhe causa o seu afastamento, por meio de uma- visita coletiva.
O Sr. Eduardo Espinola — É muito de lamentar a resolução, aliás perfeitamente justificável, do nosso eminente colega S r . Carvalho Mourão.
N u n c a será demais enaltecer os serviços importantíssi- mos, vaüosissimos prestados por S. E x . , quer n a ' elabora- ção da .legislação eleitoral complementar, quer na interpre- tação do Código E l e i t o r a l .
Tão habituados estamos a ouvir a sua palavra eloqüente, sempre amparada por uma cultura invulgar que, mesmo, nem sei como nos poderemos acostumar á sua ausência n a - elucidação de matérias, muitas vezes difíceis, que S . E x : y sempre esclareceu com eloqüência admirável, sendo u m dos*
maiores interpretadores do Código Eleitoral, colaborando eficazmente na formação da jurisprudência copiosa, impor-
íamíssiüiaT de matéria eleitoral, de que se pode orgulhar este T r i b u n a l .
Mas, apesar Me tudo isto, não há como recusar-se a di-pensa solicitada, . diante dos termos pelos quais S . E x . formulou o seu pedido, como perfeitamente salientou o ilus- tre relator, S r . desembargador José Linhares. Diante disso,
é, também, com o mais profundo, pesar, com saudade in*' finita, que eu concorro com o meu voto para conceder a dispensa, e estou de perfeito, acordo em que sejam pres- tadas homenagens significativas a este grande vulto.
O Sr. Plinio Casado — E s t o u de pleno acordo com os uilstre colegas que acabaram de f a l a r . A minha situação, neste momento, é muito especial, quando estou ocupando, (embora não possa substituí-lo) o lugar que S . E x . o se- nhor ministro Carvalho Mourão -ocupa com tanto b r i l h o .
Quarta-feira 6 B O T . F T T M RT F T T O R A I , Junho de 1934 777
Não conheço os trabalhos do T r i b u n a l , em toda a sua minúcia, mas sei, como cidadão brasileiro, como homem que se interessa pela justiça, o grande serviço que este T r i b u n a l tem prestado ao B r a s i l e, neste T r i b u n a l , a figura .saliente que desempenhou o ministro Carvalho Mourão. Aliás, eu posso resumir tudo em poucas palavras: — O ministro C a r -
valho Mourão é um homem que, pelo talento e cultura, honrará todos os cargos que lhe sejam confiados. Neste Tribunal, como em qualquer lugar, há de brilhar pelo seu talento, pela sua cultura e pelo .seu caráter.
E i s a razão pela qual acompanho os ilustres colegas nesta demonstração de afeto, de saudade e de carinho para com o ministro Carvalho Mourão.
O Sr. Affonso Penna Júnior —• Faço minhas as p a - lavras do ilustre relator e demais juizes e creio que, em justiça e sem intenção de qualquer lisonja, não há ninguém que não subscreva estas palavras, porquê o S r . ministro Carvalho Mourão não foi apenas u m juiz, — êle foi u m esclarecido conselheiro em situações difíceis e, como muito bem acentua ó eminente relator, f o i o seu calor dalma de grande patriota, foi o seu entusiasmo quasi juvenil nos destinos do B r a s i l , que permitiu a nós outros levarmos a cabo á tarefa importantíssima para o futuro da nacionali- dade, da organização eleitoral que rasgou novos horizontes ao nosso B r a s i l .
De modo que, como não pode nenhum de nós deixar de conceder a permissão,, a dispensa pedida, nos termos em que foi formulada, também subscrevo e aplaudo, com todo carinho, as homenagens propostas pelo eminente relator, ao glorioso Carvalho Mourão.
O Sr. Monteiro de Sales (muito comovido) — Estou de inteiro acordo.
O Sr- Renato Tavares — Peço a . V . E x . que faça consignar em ata o pesar do Ministério Público Eleitoral de ver afastar-se deste T r i b u n a l figura tão notável como a do ministro Carvalho Mourão.
Não precisarei repetir o que já foi dito pelos eminentes membros deste Tribunal, sobre a sua ação eficiente na fei- tura da jurisprudência eleitoral, mas quero trazer a adesão do Ministério Público E l e i t o r a l a essa manifestação de saudade e apreço ao eminente ministro Carvalho Mourão, que, como muito bem disse o D r . A f f o n s o Penna, foi além de grande juiz, um grande patriota.
O Sr. Presidente- — F o i unanimemente concedida a dis- pensa, diante dos termos em que foi feito pedido e, ao mesmo tempo, também, aceita unanimemente, a proposta das homenagens a serem prestadas ao ministro Carvalho- M o u - rão, pela brilhante atuação que teve, neste T r i b u n a l .
E m b o r a não tenha voto, incumbe-me dizer que me as- socio inteiramente a estas homenagens. Aliás, já tive oca- sião de manifestar de público o juízo que faço de S . E x . , a respeito de sua atuação neste T r i b u n a l . E m dia e hora previamente marcados serão prestadas as homenagens que o T r i b u n a l acaba de votar.
4 2a S E S S Ã O O R D I N Á R I A , E M 29 D E M A I O D E 1934 PRESIDÊNCIA DO S R . MINISTRO HERMÈNEGILDO DE BARROS,
P R E S I D E N T E
1) A b e r t u r a d a s e s s ã o ; 2) L e i t u r a e a p r o v a - ção d a a t a da sessão a n t e r i o r ; 3) L e i t u r a do expe- d i e n t e ; 4) Publicação dos acórdãos referentes aos processos j u l g a d o s nas sessões dos dias .22 e 25 do c o r r e n t e ; 5) J u l g a m e n t o do processo n. 634
— 'Santa C a t a r i n a — C a n c e l a m e n t o d a inscrição do eleitor O n d i n o João V i e i r a ; 6) E n c e r r a m e n -
to d a s e s s ã o .
Ás n o v e h o r a s , p r e s e n t e s os j u i z e s : m i n i s t r o s E d u a r d o E s p i n o l a e P l i n i o C a s a d o , d e s e m b a r g a d o r J o s é L i n h a r e s d o u t o r e s A f f o n s o P e n n a J ú n i o r e M o n t e i r o de S a l e s , ( 5 ) , e d e s e m b a r g a d o r R e n a t o T a v a r e s , p r o c u r a d o r g e r a l , a b r e - se a s e s s ã o . É l i d a e s e m d e b a t e a p r o v a d a a a t a d a sessão a n e t r i o r . N o e x p e d i e n t e são l i d o s os s e g u i n t e s o f í c i o s : •—
do p r e s i d e n t e do S u p r e m o . T r i b u n a l F e d e r a l , c o m u n i c a n d o h a v e r s i d o s o r t e a d o n a sessão de 25 do c o r r e n t e , o S r . m i - n i s t r o A r t h u r R i b e i r o , p a r a j u i z s u b s t i t u t o do T r i b u n a l S u - p e r i o r ; do D r : M o z a r t L a g o , é m s e u n o m e e n o dos p a r t i - dos E c o n o m i s t a do B r a s i l e D e m o c r á t i c o do D i s t r i t o F e - d e r a l , á s s o c i a n d o - s e ás h o m e n a g e n s p r e s t a d a s p e l o T r i - b u n a l S u p e r i o r ao S r . m i n i s t r o C a r v a l h o M o u r ã o e p e d i n d o
q u e i s t o c o n s t a s s e d a a t a , o q u e o S r . p r e s i d e n t e d e f e r e . São e m s e g u i d a p u b l i c a d o s os a c ó r d ã o s r e f e r e n t e s aos p r o - cessos j u l g a d o s n a s sessões dos d i a s 22 e 25 do c o r r e n t e m ê s . O S R . P L Í N I O C A S A D O r e l a t a o p r o c e s s o de C o n s u l t a n . 634
(de S a n t a C a t a r i n a s o b r e o c a n c e l a m e n t o d a i n s c r i ç ã o do e l e i t o r O n d i n o J o ã o V i e i r a , n a s e c r e t a r i a do T r i b u n a l S u - p e r i o r ) , e v o t a p a r a q u e se o r d e n e o c a n c e l a m e n t o d a a l u - d i d a i n s c r i ç ã o , v i s t o t e r s i d o o o f í c i o a c o m p a n h a d o d a c ó p i a a u t e n t i c a d a d o . a c ó r d ã o q u e c a n c e l o u e s s a i n s c r i ç ã o e p o r o n d e se v ê q u e f o r a m o b s e r v a d a s as e x i g ê n c i a s l e g a i s . É o v o t o d o r e l a t o r u n a n i m e m e n t e a c e i t o . N a d a m a i s h a v e n - do a t r a t a r , o S r . p r e s i d e n t e d e c l a r a e n c e r r a d a a s e s s ã o . L e v a n t a - s e a sessão ás n o v e h o r a s e t r i n t a e c i n c o m i - , n u t o s . '
JURISPRUDÊNCIA
Processo n . 275
R E T I F I C A Ç Ã O
N o Boletim n . 54, de 14 de m a r ç o de 1933, o n d e se l ê :
"Processo n. 2 7 6 " , l e i a - s e : "Processo n. 2 7 5 " .
Processo n . 465 (*)
C o n s u l t a Natureza, do processo ( M i n a s G e r a i s ) — S o b r e o d i r e i t o . d e
v o t o de m i l i t a r e s t r a n s f e r i d o s
•Juiz relator — O S r . d e s e m b a r g a d o r José L i n h a r e s .
Um eleitor de uma região não pode votar em outra, sem ^ ter sido transferido em, tempo o seu título elei- toral para a região em que deseja votar.
ACÓRDÃO
V i s t o s , e x a m i n a d o s e r e l a t a d o s os p r e s e n t e s a u t o s , e m q u e o p r e s i d e n t e do T r i b u n a l R e g i o n a l d e M i n a s G e r a i s , e o G e n e r a l D e s c h a m p s C a v a l c a n t i , p o r i n t e r - m é d i o .do S r . m i n i s t r o d a J u s t i ç a , p e r g u n t a m se O f i - c i a i s r e m o v i d o s de u m a r e g i ã o p a r a o u t r a p o d e m v o t a r n o n o v o d o m i c í l i o : e
Atendendo q u e o C ó d i g o E l e i t o r a l , .no à r t . 127, só p r e v ê a p o s s i b i l i d a d e do e l e i t o r v o t a r e m o u t r a s e c ç ã o , d a m e s m a c i r c u n s c r i ç ã o , c o m r e s s a l v a ' d o . j u i z e l e i t o r a l ;
Atendendo a q u e o a r t . 46 do m e s m o C ó d i g o d e - c l a r a q u e é p e r m i t i d o , p a r a o e x e r c í c i o do v o t o , q u e o e l e i t o r e s c o l h a d o m i c í l i o d i f e r e n t e do s e u d o m i c í l i o c i v i l , e n o - a r t . 47, q u e o e l e i t o r q u e p r e f e r i r o u t r o d o m i c í l i o d e v e p r o m o v e r s u a t r a n s f e r ê n c i a n o r e s p e - c t i v o r e g i s t r o ;
Atendendo a q u e estas d i s p o s i ç õ e s t o r n a m b e m c l a r o q u e é do e s p í r i t o do C ó d i g o E l e i t o r a l q u e o e l e i - tor e s c o l h a o l u g a r o n d e q u e r e x e r c e r o d i r e i t o do v o t o , e q u e essa e s c o l h a se f a ç a p o r m e i o d a i n s c r i -
ção, n ã o s e n d o p o s s í v e l a o e l e i t o r v o t a r e m l u g a r d i f e r e n t e do de s u a , i n s c r i ç ã o , q u e é o s e u d o m i c í l i o e l e i t o r a l , s e n ã o n o c a s o do a r t . 127, p o r m e i o de u m a r e s s a l v a .
N O T A — P o s t e r i o r m e n t e , por ocasião de ser j u l g a d a a eleição do D i s t r i t o F e d e r a l , (por não se t r a t a r de i r r e g u l a r i d a d e e n u - m e r a d a entre as c a u s a s de n u l i d a d e de toda a votação das secções eleitoraes), o T r i b u n a l S u p e r i o r m a n d o u a p u r a r os v o t o s de treze secções eleitorais em que v o t a r a m m i l i t a r e s , nas c o n - dições p r e v i s t a s pela c o n s u l t a s u p r a . ( V . B . E . n . 3, de 10. de j a n e i r o . d e 1934 — p á g s . 18-24).
778 Quarta-feira 6 B O L E T I M E L E I T O R A L J u n h o de 1934
Atendendo a q u e a f a c u l d a d e c o n f e r i d a n o § 5o, do a r t . 47 aos f u n c i o n á r i o s . p ú b l i c o s c i v i s o u m i l i - t a r e s , não d i s p e n s a a t r a n s f e r ê n c i a d e título e l e i t o r a l ,
m a s , a p e n a s p e r m i t e - e s s a t r a n s f e r ê n c i a e m q u a l q u e r t e m p o , . i n d e p e n d e n t e dos p r a z o s e n u m e r a d o s p o s p a - r á g r a f o s 3o e 4°, do m e s m o a r t i g o ;
A C O R D A M os j u i z e s do T r i b u n a l S u p e r i o r d e , J u s - . t'iça E l e i t o r a l , p o r u n a n i m i d a d e de v o t o s , e m . r e s p o n - d e r a c o n s u l t a n o s e n t i d o de q u e u m e l e i t o r d e ' u m a r e g i ã o n ã o p o d e v o t a r e m o u t r a , s e m t e r s i d o t r a n s - f e r i d o e m t e m p o o s e u t í t u l o e l e i t o r a l p a r a a r e g i ã o e m q u e d e s e j a v o t a r .
T r i b u n a l S u p e r i o r de Justiça E l e i t o r a l , e m 2 de m a i o dé 1 9 3 3 . "— Hèrmenegiído de Barros, p r e s i d e n t e .
— José' Linhares, r e l a t o r . ( D e c i s ã o u n a n i m e . )
Processo n . 572
" C o n s u l t a Natureza do processo ( S a n t a C a t a r i n a ) — S o b r e se u m e l e i -
t o r a l i s t a d o , . d e p o i s de 3 de m a i o . de 1933, p o d e s e r c a n d i d a t o n a . e l e i ç ã o a r e n o v a r - s e " e m 3 de d e z e m b r o d a - , q u e í e m e s m o ' a n o .
Juiz relator — O Sr,. M o n t e i r o d e S a l e s .
Os requisitos para o cidadão ser.
candidato são regulados pelo art. 50 do Código Eleitoral, com as codifica- ções trazidas pelo decreto n. 2 2 . 6 7 2 , de 26' de abril de 1 9 3 3 . .
Reunindo qs'requisitos acima enu- merados, o cidadão só não se poderá inscrever candidatos se estiver com os seus direito^'políticos suspensos.
ACÓRDÃO
V i s t o s , e x a m i n a d o s e r e l a t a d o s os p r e s e n t e s a u t o s de c o n s u l t a , no q u a l o p r e s i d e n t e d o T r i b u n a l R e g i o n a l de S a n t a C a t a r i n a i n d a g a se u m e l e i t o r a l i s - t a d o d e p o i s de 3 de m a i o p o d e s e r c a n d i d a t o n a s
e l e i ç õ e s q u e se v ã o p r o c e d e r a 3 d e d e z e m b r o d o c o r r e n t e a n o :
A C O R D A I M os j u i z e s d o T r i b u n a l S u p e r i o r d e J u s - tiça E l e i t o r a l , u n a n i m e m e n t e , e m r e s p o n d e r a c o n - s u l t a n o s e n t i d o de q u e p o d e s e r c a n d i d a t o n a s p r ó - , x i m a s e l e i ç õ e s q u e se r e a l i z a r ã o n o E s t a d o d e S a n t a C a t a r i n a n o d i a 3 de d e z e m t r o do c o r r e n t e a n o , p a r a D e p u t a d o s á A s s e m b l é i a N a c i o n a l C o n s t i t u i n t e , o c i - d a d ã o q u e r e u n i r os r e q u i s i t o s do a r t . 59, do C ó d i g o E l e i t o r a l , c o m as m o d i f i c a ç õ e s t r a z i d a s p e l o d e c r e t o n . 2 2 . 6 7 2 , - d e 26 de a b r i l d e 1933, d e s d e q u e n ã o e s - t e j a c o m os s e u s d i r e i t o s p o l í t i c o s s u s p e n s o s .
T r i b u n a l S u p e r i o r d e Justiça. E l e i t o r a l , e m 14 d e n o v e m b r o de 1 9 3 3 . •— Hermenegildo de Barros, p r e - s i d e n t e . — Monteiro de Sales, r e l a t o r .
Processo n. 587 (*) Natureza do processo — P a r á — R e c l a m a ç ã o do j u i z s u b s t i -
t u t o do T . R., D r . E r n e s t o C h a v e s N e t t o , p o r não h a v e r s i d o c o n v o c a d o , p a r a s u b s t i t u i r o j u i z e f e t i v o D r . E d g a r C h e r m o n t .
Juiz relator _ o S r . M o n t e i r o d e S a l e s .
I — Uma, vez nomeados legal- mente, os juizes substitutos dos
Tribunais Regionais, -.pertencem á mesma categoria, sem distinção hie- (*) V i d e processo n . 560; cujo acórdão f o i ' p u b l i c a d o no " B . E . " n . 158r de 13-12-1933, p á g . 3.035.-.
rárquica, determinada pela' antigüi- dade da nomeação op. posse do cargo, ' pu por outra qualquer circunstancia.
II •— Pêlo art. 14, do Regimento Interno dos Tribunais Regionais, cabe aos respectivos presidentes a convoca-
ção dos'substitutos com a. só restrição de evitar incompatibilidade .entre o substituto e algum juiz, efetivo.
III — Não tem o Tribunal Supe- rior competência para apreciar d i r e - t a m e n t e a legalidade da nomeação <-de um juiz substituto; nem seria possí- vel decretar tal nulidade i n a b s t r a t o sem' invadir atribuição do Poder Executivo.
IV — Não tem igualmente o Tri- bunal competência para iniciar ação penal, contra o presidente _ do Tribu- nal-Regional, conforme o art.' 23, nú- mero 6, do Código Eleitoral, combi- nado} com o art. 110 e seus parágrafos.
ACÓRDÃO
V i s t o s , e x a m i n a d o s e r e l a t a d o s os p r e s e n t e s a u - tos d e " r e p r e s e n t a ç ã o , e m q u e o D r . E r n e s t o C h a v e s N e t t o , m e m b r o s u b s t i t u t o do T r i b u n a l , R e g i o n a l E l e i - t o r a l do E s t a d o do Pará, r e c l a m a c o n t r a o ato do p r e - s i d e n t e d e s s e T r i b u n a l , q u e c o n v o c o u o u t r o j u i z s u b s - t i t u t o , que. n ã o o r e c l a m a n t e , p a r a s u b s t i t u i r u m j u i z e f e t i v o , p e d e q u e s e j a a n u l a d a a n o m e a ç ã o do s u b s t i - t u t o c o n v o c a d o p o r s e r f u n c i o n á r i o d e m i s s í v e l ad nutumj e d e n u n c i a o p r e s i d e n t e do T r i b u n a l R e g i o n a l p o r d i v e r s a s i r r e g u l a r i d a d e s ; e
Considerando q u e os j u í s e s s u b s t i t u t o s dos T r i - b u n a i s R e g i o n a i s , u m a v e z n o m e a d o s l e g a l m e n t e , p e r - t e n c e m á m e s m a c a t e g o r i a , s e m d i s t i n ç ã o h i e r á r q u i c a , d e t e r m i n a d a p e l a a n t i g ü i d a d e d a n o m e a ç ã o o u posse do c a r g o , o u p o r o u t r a q u a l q u e r c i r c u n s t a n c i a ;
Considerando q u e , p e l o a r t : 14 d o R e g i m e n t o I n - t e r n o dos T r i b u n a i s R e g i o n a i s c a b e aos r e s p e c t i v o s ^ p r e s i d e n t e s a. c o n v o c a ç ã o dos s u b s t i t u t o s c o m a s.ó- r e s t r i ç ã o d e e v i t a r i n c o m p a t i b i l i d a d e e n t r e o s u b s t i - t u t o e a l g u m j u i z e f e t i v o ;
Considerando q u e o T r i b u n a l S u p e r i o r n ã o t e m c o m p e t ê n c i a p a r a a p r e c i a r diretamente ,a l e g a l i d a d e d a n o m e a ç ã o d e u m j u i z s u b s t i t u t o ; n e m s e r i a p o s s í - v e l , d e c r e t a r t a l n u l i d a d e in abstracto, s e m i n v a d i r a t r i b u i ç ã o do P o d e r E x e c u t i v o ;
Considerando q u e o T r i b u n a l S u p e r i o r n ã o t e m • i g u a l m e n t e c o m p e t ê n c i a p a r a - i n i c i a r a ç ã o p e n a l c o n - t r a os m e m b r o s dos T r i b u n a i s R e g i o n a i s , c o n f o r m e o a r t . 2 3 , n . 6, do Código E l e i t o r a l , c o m b i n a d o c o m o a r t . 110 e s e u s p a r á g r a f o s :
A C O R D A M os j u í s e s do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , p o r u n a n i m i d a d e d e v o t o s , e m j u l - g a r i m p r o c e d e n t e a r e p r e s e n t a ç ã o d o D r . E r n e s t o . C h a v e s N e t t o , e m t o d o s os s e u s t e r m o s .
T r i b u n a l ' S u p e r i o r de • J u s t i ç a E l e i t o r a l , e m 19 de. j a n e i r o "de 1 9 3 4 . — Herm.enegildo de Barros, p r e - s i d e n t e . — Monteiro de Sales, r e l a t o r .
Parecer do procurador geral da Justiça Eleitoral Representação — Estado do Pará — -Reclamante, D r . E r -
nesto Chaves Netto, membro substituto de Tribunal R e - ' gional de Justiça Eleitoral — Relator, E x m o . S r . D r . Monteiro Sales — Parecer n. 109.'
Sou Hde parecer que a presente reclamação deve ser j u l - gada improcedente, porquê -•— em se tratando de substituição
Quarta-feira '6 B O L E T I M E L E I T O R A L Junho -de 1934 779
de juiz do Tribunal Regional, que não pertence á magis- tratura — ao presidente do Tribunal compete convocar o substituto, quando necessário, devendo__ ter apenas a . cautela .de evitar incompatibilidade ( a r t . 14, cio Regimento Interno
dos Tribunais' Regionais).
R i o de Janeiro, 5 de janeiro de 1934. — Renato de Carvalho Tavares, procurador geral. _
TRIBUNAL REGIONAL DE JUSTIÇA ELEI- TORAL DO DISTRITO FEDERAL
EDITAIS E AVISOS
QUALIFICAÇÃO R E Q U E R I D A Primeira Circuhscrição PRIMEIRA ZONA E L E I T O R A L
(Distritos municipais de Candelária, São José, Santa Rita, Sacramento, São Domingos e Ilhas)
juiz — Dr. Francisco de Paula Rocha Lagoa Filho Escrivão — Carlos Waldemar de Figueiredo Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 24 D E M A I O D E 1934
Ministério das Relações Exteriores
A l u i z i o de' Magalhães.
A g u i n a l d o B o u l i t r e a u F r a g o s o . M i l t o n F a r i a .
A d r i a n o R a m a l h o d e O l i v e i r a A m o r i m . L u i z a R i b e i r o de C a r v a l h o .
S y l v i a M u r t i n h o .
M a r i n a de Mendonça- M o s c o s o . A l b e r t i n a de C a s t r o M e n e z e s . M a r i n a G i g l i o t t i de . B a r r o s . E d i t - b M e r o u r i n M u n i z R i b e i r o . C a n t i l i o de S o u z a .
I g n a c i o d a C o s t a .
SEGUNDA ZONA E L E I T O R A L
(Distritos municipais de Gloria, Santa Xereza, Santo Antônio e Ajuda)
Juiz — Dr. "Frederico de Barros Barreto Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 16 D E M A I O - D E 1934
!
6 . 9 2 6 . E m a G a r d i e s . 6 . 9 2 7 . José C r u z S i l v a . 6 . 9 2 8 . G a s t ã o . d e A g u i a r . 6 . 9 2 9 . J o s é P i n t o N o g u e i r a . 6 . 9 3 0 . M a u r í c i o M a d e i r a . 6 . 9 3 1 . Á l v a r o G o m e s d a S i l v a . 6 . 9 3 2 . N e l s o n A m a z o n a s P a r á . 6 . 9 3 3 . A n t ô n i o C a r d o s o L e m o s . 6 . 9 3 4 . L u i z M a r t i n s .
6 . 9 3 5 . W a l d e m i r o B a l b i n o . P i n h e i r o . 6 . 9 3 6 . J o ã o d a - S i l v e i r à E s t r e l l a . 6 . 9 3 7 . A l t a m i r F e r r e i r a .
6 . 9 3 8 . J u s t i n o G o n ç a l v e s G e r q u e i r a . 6 . 9 3 9 . E r n e s t o M a x w e l l d e S o u z a B a s t o s . 6 . 9 4 0 . A l i c i o José N o g u e i r a d a S i l v a . . 6 . 9 ' 4 1 . E r n a n i C a l m o n de A l b u q u e r q u e . 6 Í 9 4 2 . D u a r t e d a S i l v a .
6 . 9 4 3 . M a n o e l E r n a n i M a r t i n s . 6 . 9 4 4 . J o ã o S o a r e s B i t t e n c o u r t . 6 . 9 4 5 . M a r i o B a r r o z o d a S i l v a . 6 . 9 4 6 . M a n o e l . A l v e s C a r n e i r o . 6 . 9 4 7 . M a n o e l G o m e s .
6 . 9 4 8 . M a n o e l J o s é da. C o n c e i ç ã o F i l h o . 6 . 9 4 9 . M a n o e l L u i z C o e l h o . d e A l m e i d a N e t t o .
6 . 9 5 0 . O s w a l d o V a l l e g a s M o n t e i r o . 6 . 9 5 1 . R a m i r o C o u t i n h o de M o r a e s . 6 . 9 5 2 . . R i c a r d o J o a q u i m B a r b o s a Castro".
6.-953. V i c e n t e T a v a r e s d a S i l v a . 6 . 9 5 4 . W a l d e m a r A l b e r t o A p p o l i n a r i o . 6 . 9 5 5 . Z a c u t o A m a t o L i s b o a .
6 . 9 5 6 . A n t ô n i o P e d r e i r a . 6 . 9 5 7 . A r à e y G u i m a r ã e s . 6 . 9 5 8 . Â n g e l o G i m e n e z . 6 . 9 5 9 . L u i z . d e F r a n ç a . P e d r o s a . 6 . ' 9 6 0 . A r i s t i d e s D i a s F e r r o .
6 . 9 6 1 . J o ã o de D e u s C o i m b r a L i m a . 6 . 9 6 2 . A l b e r t o R i b e i r o d a S i l v a . 6 . 9 6 3 . A r n a l d o G o m e s dos R e i s F i l h o . 6 . 9 6 4 . B e l l a r m i n o d a S i l v a B r a n d ã o . 6 . 9 6 5 . Gastão N e r y .
6 . 9 6 6 . H a m i l c a r d a S i i v a . 6 . 9 6 7 . J a y m e d e C a s t r o M a r t i n s . 6 . 9 6 8 . José F r a n c i s c o . I v a r s . 6 . 9 6 9 . J o s é G o m e s d a C o s t a .
6 . 9 7 0 . J o a q u i m P i n t o de S o u z a J ú n i o r . 6 . 9 7 1 . J o s é P e n h a - L ô b o .
6 . 9 7 2 . M a n o e l de A l m e i d a . 6 . 9 7 3 . S a l v a d o r N a t a l B r u n o . 6 ^ 9 7 4 . O l g a F e r r e i r a d e C a r v a l h o . 6 . 9 7 5 . F l o r i s m u n d o do R e g o B a r r e t o . 6 . 9 7 6 . A m é r i c o A n t ô n i o d e A r a ú j o .
6 . 9 7 7 . . R a y m u n d o N a n n a t o d a C o s t a R o c h a . 6 . 9 7 8 . M a r i n a D u q u e E s t r a d a . R e i s . 6 . 9 7 9 . A m é r i c o J o s é d a S i l v a .
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 17 D E M A I O D E 1934 6 . 9 8 0 . T h e m i s t o c l e s J e s u s P a u l o .
- 6 . 9 8 1 . W a n d a P e r e i r a G u i m a r ã e s .
6 . 9 8 2 . A g e n o r R o d r i g u e s P e r e i r a G u i m a r ã e s . 6 . 9 8 3 . J o ã o R o d r i g u e s d e C a s t r o .
6 . 9 8 4 . A n t ô n i o d o N a s c i m e n t o . - 6 . 9 8 5 . A l c i n o L o p e s d o s S a n t o s . 6 . 9 8 6 . A m i l t o n L o b o de A l m e i d a .
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 19 D E M A I O D E 1934 6 . 9 8 7 . A d c e v a l G o m e s L y r i o .
6 . 9 8 8 . A f f o n s o M e r o l a . 6 . 9 8 9 . A r y G u i m a r ã e s .
6 . 9 9 0 . A u g u s t o . J a y m e de V a s o o n c e l l o s . 6 . 9 9 1 . G a s e m i r o N u n e s de F r e i t a s . 6 . 9 9 2 . . C a r l o s d a S i l v a L e m o s . 6 . 9 9 3 . D a v i d C a s c a r e l l i . 6 . 9 9 4 . E l i a s D o l i a n i t i .
6 . 9 9 5 . E d u a r d o F o n s e c a R e q u e n a . 6 . 9 9 6 . F r a n c i s c o L a b a n c a .
6 . 9 9 7 . H o r m e z i n d a d a S i l v a C a r n e i r o . 6 . 9 9 8 . J o s é D i a s d a C o s t a .
6 . 9 9 9 . J o a q u i m L u i z G o n z a g a . 7 . 0 0 0 . M a n o e l P e r e i r a A l b e r t o . 7 . 0 0 1 . A n g e l i n a S p i n e l l i .
7 . 0 0 2 . . G u s t a v o L e s t a y o R o m a r i z . R E T I F I C A Ç Ã O :
6 . 8 9 7 . A d e l i n o M o r e i r a de L i m a , " l e i a - s e : A d e l m o . M o r e i r a d e L i m a .
TEUCEIRA. ZONA E L E I T O R A L
(Distritos municipais de Copacabana, Gávea e Lagoa) Juiz — Dr. José Duarte Gonçalves ~da Rocha Escrivão — D r . Carlos Waldemar ie Figueiredo Q U A L I F I C A D O P O R D E S P A C H O D E 26 D E M A I O D E 1934 . 6 . 2 6 1 . V i c t o r P e s s o a .
I N D E F E R I D O S :
6 . 2 4 5 . A b i l i o d ' A l m e i d . a . — M a n t e n h o o d e s p a c h o d e f l s . , p o i s q u e o o f i c i a l , s e m e n c e r r a r c o n v e n i e n t e m e n t e o a c r e s c e n t a m e n t o q u e fez á c e r t i d ã o de f l s . , se l i m i - t o u a l h e p ô r u r a " e m t e m p o " , f o r a d o c o r p o d o d o - c u m e n t o .
Rio, 25 de m a i o d e 1 9 3 4 . — Df'.! José Duarte.
780 Quarta-feira 6 B O L E T I M ELFITOR.» L J u n h o de 1934
6 . 3 0 4 . M a n o e l M a r t i n s de A l m e i d a . — D e c l a r e o r e q u e r e n t e a l o c a l i d a d e e m q u e n a s c e u .
R i o , 18 de m a i o de 1 9 3 4 . — D r . José Duarte.
Segunda Circunscrição QUINTA ZONA ELEITORAL
Terceira Circunscrição SÉTIMA ZONA E L E I T O R A L
(Distritos municipais de Piedade, Inhaúma, Irajá e Penha) Juiz — Dr. Antônio Vieira Braga
Escrivão — Plácido Modesto de Mello (Distritos municipais de Engenho Velho, São Cristóvão
e Tijuca)
Juiz — Dr. João Severiano Carneiro da Cunha Escrivão — Francisco Farias
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 29 D E M A I O D E
6 . 8 9 6 . D o m i n g o s d a C o s t a B r a g a : 6 . 8 9 9 . M o a c y r M o r e i r a B o r g e s . 6 . 9 0 1 . J o ã o A n t ô n i o d a S i l v a . 6.903-. M a n o e l R o q u e F i l h o . 6 . 9 0 5 . E d u a r d o R o d r i g u e s M a r t i n s . 6 . 9 0 7 . José E l y s i o de O l i v e i r a . 6 . 9 0 8 . O l a v o de C a s t r o .
6 . 9 0 9 . A n t ô n i o R i b e i r o dos S a n t o s . 6 . 9 1 0 . L u i z B e n t o de S o u z a . 6 . 9 1 3 . José M a r i n h o de O l i v e i r a . 6 . 9 2 1 . C y p r i a n o L o u r e n ç o S i m e d o . 6 . 9 2 3 . O r l a n d o B a r b o s a .
6 : 9 2 4 . P e d r o M o r e i r a O r t i z . 6 . 9 2 7 . M a m e d e , M a n e t t i B a r b o s a . 6 . 9 3 0 . José F e l i c i o de M e d e i r o s . 6 . 9 3 3 . N e w t o n T a v a r e s de M o r a e s . 6 . 9 3 4 . A n t ô n i o de C a r v a l h o . 6 . 9 3 5 . P a l m y r a M a r t i n s d a S i l v a . 6 . 9 3 6 . A n t ô n i o N o b r e V i a n n a . . . 6 . 9 3 7 . A l d e m a r P e r e i r a d a S i l v a . 6 . 9 3 8 . W a l d e m a r V i a n n a .
6 . 9 4 0 . H o m e r o G o m e s de Castro".
6 . 9 4 1 . H e r c i l i o G o m e s dos S a n t o s . 6 . 9 4 2 . J o ã o A l v e s M a r t i n s . 6 . 9 4 4 . A n t ô n i o A l v e s de A l m e i d a . 6 . 9 4 6 . W a l d e m a r M a r t i n s C a m b o l i m . 6 . 9 4 7 . J a y m e G o m e s F e r r e i r a . 6 . 9 4 8 . H e l e n a F e r r e i r a .
6 . 9 4 9 . A f f o n s o de S o u z a R o d r i g u e s . - 6 . 9 5 0 . O s c a r B u s c a c i o . ~
6 . 9 5 1 . H u m b e r t o G a t t e s c h i .
6 . 9 5 2 . H i l d e b r a n d o dos S a n t o s A l v e s . 6 . 9 5 3 . J o ã o F i d e l i s de F r e i t a s . 6 . 9 5 4 . O n d i n a de M o r a e s M o r e i r a . 6 . 9 5 5 . A d a l z i z o d a R o c h a ' V i a n h a . 6 . 9 5 6 . A n t ô n i o C a g i d o .
6 . 9 5 9 . José M o r e i r a .
6 . 9 6 0 . J o a q u i m C a l m o n de S o u z a . 6 . 9 6 2 . C e l i o o d a M o t t a R e z e n d e . 6 . 9 6 5 . R u t h d a S i l v a C o r r ê a . . 6 . 9 6 6 . M a r i o . B e l t r ã o .
6 . 9 6 7 . A n t o n i o x d o s S a n t o s P a r a n h o s . 6 . 9 6 8 . . N ó r i v a l d o Antunes*.
6 . 9 7 0 . M a n o e l F r a z ã o . I N D E F E R I D O S :
6 . 8 9 8 . A l m e n o F e r r e i r a de S o u z a . 6 . 9 0 0 . Iv.o A l v e s E s t e v e s .
6 . 9 0 2 . A l e x a n d r e d a S i l v a A z e v e d o . 6 . 9 1 1 . E d u a r d o G o n ç a l v e s .
6 . 9 1 4 . A n t ô n i o P a r r e i r a s de O l i v e i r a F i l h o . 6 . 9 1 7 . A n n i b a l J o r g e d a C o s t a M a l t a . 6 : 9 2 0 . J o a q u i m F r a n c i s c o T o u ç a . 6 . 9 2 2 . G u i l h e r m e d a C o s t a F e r n a n d e s . 6 . 9 2 5 . B e l l a D o r a A b i t e b o u l A z o u z . 6 . 9 2 6 . P a u l o P o n t e s .
6 . 9 2 8 . C a e t a n o J ú l i o de C a s t r o . 6 . 9 2 9 . O s c a r P a r a í s o de M a t t o s . 6 . 9 3 1 . H c K p t i d e s P i r e s V i e i r a . 6 . 9 3 2 . J o ã o C a e t a n o d a C o s t a .
6 . 9 3 9 . A d e l i a d a S i l v a C o e l h o . 6 . 9 4 3 . A r i s t i d e s M a c h a d o . 6 . 9 4 5 . H o m e r o S i l v a .
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 17 D E M A I O D E 1934 8 . 6 1 2 . C i d a l i n a Cândida do P r a d o P e r e i r a .
8 . 6 1 3 . J o ã o J o r g e B a c k J ú n i o r . 8 . 6 1 4 . A l f r e d o T e i x e i r a de M e l l o . 8 . 6 1 5 . W a l d e m a r R o d r i g u e s B a r r o c a . 8 . 6 1 6 . M a r i a L y d i a B a p t i s t n .
8 . 6 1 7 . J o ã o d a R o c h a . 8 . 6 1 8 . L u i z L o p e s .
8 . 6 1 9 . I d e l m a n d o d o N a s c i m e n t o . 8 . 6 2 0 . C a r l o s M a r q u e s d a S i l v a . 8 . 6 2 1 . C a r l o s d a S i l v a L e m o s . 8 . 6 2 2 . J o r g e G o u t i n h o T o r r e s . 8 . 6 2 3 . M a n o e l R o d r i g u e s P e s t a n a . 8 . 6 2 4 . L ú c i o U m b e l i n o de J e s u s . 8 . 6 2 5 . C e c i l i a n o F e r r e i r a d ' E ç a . 8 . 6 2 6 . A b r a h ã o G h u e r i .
8 . 6 2 7 . D a r i o N e p o m u c e n o d a S i l v a . 8 . 6 2 8 . Â n g e l o D e v o t t i .
8 . 6 2 9 . O r e s t e s D e G i o v a n n i . 8 . 6 3 0 . A l d e m a r B e z e r r a . • 8 . 6 3 1 . T h e o d o r n i r o - D i a s W i n h o t t i . 8 . 6 3 2 . A l b e r t i n o M a r t i n s d a M o t t a . 8 . 6 3 3 . A r y - K e r n e r I g n a c i o M o r e i r a . 8 . 6 3 4 . M a n o e l G o m e s d a C o s t a F i g u e i r e d o . 8 . 6 3 5 . M a n o e l B a r b o s a G u i m a r ã e s .
8 . 6 3 6 . M a n o e l R i b e i r o dos S a n t o s . 8 . 6 3 7 . L u i z G o n z a g a .
8.638.. M a r c e l l i n o M o r e i r a R e i s . 8 . 6 3 9 . A r t h u r M o r e i r a d a S i l v a . 8 . 6 4 0 . A n t ô n i o M e n d e s T e i x e i r a . 8 . 6 4 1 . D e c i o R o d r i g u e s d e F a r i a . 8 . 6 4 2 . E d u a r d o dos S a n t o s M a l h a d o . 8 . 6 4 3 . D o m i n g o s V i e i r a C a r v a l h a e s . 8 . 6 4 4 . R u b e n s F e r r e i r a d o A m a r a l . 8 . 6 4 5 . P e d r o de S i q u e i r a .
8 . 6 4 6 . H e i t o r P e i x o t o d a S i l v a .
8 . 6 4 7 . A l b e r t o D e v e l l o d e A r a ú j o S i l v a . 8 . 6 4 8 . D a r w i n de S o u z a .
8 . 6 4 9 . José C o r d e i r o R a p o s o .
8 . 6 5 0 . A n t ô n i o L o u r e n ç o G u i m a r ã e s . , . 8 . 6 5 1 . N e l s o n P i n t o de A g u i a r . 8 . 6 5 2 . L u i z T a v a r e s .
8 . 6 5 3 . J o ã o de A g u i a r .
8 . 6 5 4 . J o ã o B a p t i s t a d o N a s c i m e n t o . 8 . 6 5 5 . N i c o m e d e s de V a s c o n c e l l o s V i v e i r o s . 8 . 6 5 6 : M a r i o M a r t i n s R i b e i r o .
8 . 6 5 7 . M a n o e l José V i c t o r . 8 . 6 5 8 . E u r i p e d e s C a m e r o n . '
8 . 6 5 9 . B e n e d i c t o José R i c a r d o F i l h o . 8 . 6 6 1 . O t h o n i e l G o m e s de A l e n c a r . 8 . 6 6 2 . M a n o e l A l o n s o .
8 . 6 6 3 . D a n t e N a c a r a t o . 8 . 6 6 4 . J o ã o E s p i n o l a .
8 . 6 6 5 . F e r n a n d o C a l i x t o d o s S a n t o s . 8 . 6 6 6 . P a u l o M a g a l h ã e s .
8 . 6 6 7 . F r a n c i s c o M a c a r i o B r a g a . 8 . 6 6 8 . M a x i m i a n o . P e r e i r a G u e d e s . 8 . 6 6 9 . A l b i n o F r a n c i s c o T e i x e i r a . 8 . 6 7 0 . H e n r i q u e P i n h o B a n d e i r a . 8 . 6 7 2 . José P a d i l h a C â m a r a S e t t e . 8 . 6 7 3 . A r y L u i z C a r n e i r o de M a t t o s . 8 . 6 7 4 . M a r c i a n o A n a s t á c i o .
8 . 6 7 5 . O r l a n d o P i n t o de A g u i a r . 8 . 6 7 6 . A m a d o r S o a r e s de M e l l o . 8 . 6 7 7 . A n t ô n i o Cândido de B a r r o s . 8 . 6 7 8 . . A r g e m i r o W e n c e s l a u de F r e i t a s . 8 . 6 7 9 . G a u d e n c i o R o d r i g u e s de C a r v a l h o . 8 . 6 8 0 . E u g ê n i o P e s t a n a .
8 . 6 8 1 . F r a n c i s c o F e i t a l B o r g e s . 8 . 6 S 2 . J a c i n t h o P e r e i r a dos S a n i o s . 8 . 6 8 3 . N o r b e r t o A l v e s T e i x e i r a . 8 . 6 8 4 . J o s é B a p t i s t a de S o u z a . 8 . 6 8 5 . O s c a r i n o X a v i e r .
