Conteúdos 5, 6, 7 e 8.
Referência bibliográfica
• Martins, Nilce Sant'anna. Introdução à estilística: a expressividade na língua portuguesa
LINK
books.google.com/books?isbn=8531410126 (Clicar em VISUALIZAÇÃO)
• Dicionário de termos literários LINK
http://www.edtl.com.pt/
ESTILÍSTICA DO SOM
Aliteração Assonância
Homeoteleuto e rima Anominação
Paronomásia Onomatopeia Harmonia imitativa Alterações fonéticas Metaplasmos
Alterações fonéticas em autores regionalistas Alterações fonéticas na
poesia: crase, elisão, sinalefa, eclipse, hiato Prosodemas ou traços
suprassegmentais: Acento, Entoação, Sinais de pontuação e entoação, Ortografia.
SEMÂNTICA FORMAL
Acarretamento e pressuposição Ambiguidade.
FIGURAS DE PALAVRAS (na apresentação PPT) professorfascina.org
ANACOLUTO ANÁFORA ANTÍTESE ASSÍNDETO CATACRESE ELIPSE EUFEMISMO HIPÉRBOLE GRADAÇÃO HIPÉRBATO IRONIA PERÍFRASE PLEONASMO POLISSÍNDETO
PROSOPOPÉIA ou PERSONIFICAÇÃO (ou ainda METAGOGE) SILEPSE
SINESTESIA METÁFORA METONÍMIA
FIGURAS DE SINTAXE
1. omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
2. repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
3. inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
4. ruptura: anacoluto;
5. concordância ideológica: silepse.
ESTILÍSTICA DO SOM
1.Aliteração 2.Assonância
3.Homeoteleuto e rima 4.Anominação
5.Paronomásia 6.Onomatopeia 7.Harmonia imitativa
8.Alterações fonéticas / Metaplasmos
9.Alterações fonéticas em autores regionalistas
10.Alterações fonéticas na poesia: crase, elisão, sinalefa, eclipse, hiato
11.Prosodemas ou traços suprassegmentais: Acento, Entoação, Sinais de pontuação e entoação, Ortografia.
1.ALITERAÇÃO
Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro significativo. Exemplos:
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
2.ASSONÂNCIA
Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos. Exemplos:
"Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral."
3.HOMEOTELEUTO E RIMA
Recurso estilístico que consiste na correspondência fonética das terminações da última sílaba de uma oração ou verso
Estudando e trabalhando
a. Homeoteleuto: Repetição de sons no final das palavras; aparecimento de uma terminação igual em palavras próximas, sem obedecer a um esquema regular, ocorrendo ocasionalmente numa frase ou verso.
b. Eco: homeoteleuto não intencional, não estético, que se costuma considerar um vício de linguagem.
c. Rima: coincidência de sons, geralmente nos finais das palavras.
4.ANONIMAÇÃO
Consiste em empregar ou criar várias palavras com um mesmo radical.
chuva, chuvosa, chuventa, chuvadeira, pluvimedonha.
5.PARONOMÁSIA
Quando numa mesma sentença temos o emprego de palavras parônimas, ou seja, palavras de sons parecidos, dizemos que ocorreu aí a paranomásia, figura de linguagem que consiste no emprego de palavras parecidas, numa mesma sentença, gerando uma espécie de trocadilho.
“O diretor ratificou que ele mesmo fizera as retificações no documento”.
6.ONOMATOPEIA
Observe que o eu lírico construiu o sentido do poema explorando palavras cujo som dos fonemas lembra a coisa representada. Ou seja, o que acontece nesses versos é a imitação, por palavras, do som natural das coisas. Chamamos essa figura de linguagem de onomatopeia.
Passa tempo Tic-‐tac Tic-‐tac
Passa hora chega logo Tic-‐tac
Tic-‐tac
E vai-‐te embora
Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (...)
(Vinícius de Morais)
7.HARMONIA IMITATIVA
Espécie de cacofonia, também chamada assonância, que resulta da proximidade vocálica de certas palavras numa mesma sequência. Não se considera que a rima em geral constitua uma forma de harmonia imitativa, se a pensarmos como recurso estilístico localizado e com uma função específica para além do eco rimático normal. Repetições vocálicas que procuram, por exemplo, imitar sons da natureza, objetos, instrumentos, ou mesmo pessoas, podem indicar harmonia imitativa, por exemplo, no verso inicial de “Os cinco sentidos” (Folhas Caídas), de Almeida Garrett:
“São belas – bem o sei, essas estrelas”, que combina várias sonoridades da mesma vogal, técnica ainda mais apurada no começo de “Barca bela” (ibid.), que resulta num ritmo binário entre sons abertos e fechados da mesma vogal:
“Pescador da barca bela, / Onde vais pescar com ela, / Que é tão bela, / Ó pescador?”.
Enquanto um eco é formado pela identidade de sons, na harmonia imitativa qualquer som vocálico se pode aproximar de outro para formar harmonias.
8.ALTERAÇÕES FONÉTICAS
Metaplasmos – por supressão, acréscimo, por troca e por permuta.
Ex.: arvre (árvore), aspro (áspero), pobrema (problema), güentar (agëntar), embonecrado (embonecado) etc.
Correspondem a tendências ainda vigentes na língua, perceptíveis na fala popular e coibida na língua culta.
Aliterações fonéticas em autores regionalistas: acréscimo de fonemas no interior de vocábulo (murucego), o acréscimo de /s/ no final de certas palavras (nuncas); supressão de som nas várias partes dos vocábulos (dianta, manhecer); supressão da vogal átona (pré ou postônica) : escrafuncar (escarafunchar); forma diminutiva em –im (riachim, Passarim); troca de fonemas por vocalização, nasalação, dissimulação etc.; troca do [ r ] por [ l ] : militriz; permuta ou mudança de posição de fonemas, mais frequentemente com o [ R ] como em enterter, agardecer.
“o Arnesto nus convidô, pru samba, ele mora no Bráz
nóiz fumo e num incontremos ninguém nóiz vortemos cuma baita de uma réiva, da outra vez nóiz num vai mais
nóiz num semos tatu...
o Arnesto nus convidô, pru samba, ele mora no Bráz
nóiz fumo e num incontremos ninguém nóiz vortemos cuma baita de uma réiva,
da outra vez nóiz num vai mais
Noutro dia incontremos cum Arnesto, que pediu discurpa mais nóiz num aceitemos isso não se faiz Arnesto,
Nóiz não se importa,
mais você devia te punhado um recado na porta”
(DEMÔNIOS DA GAROA – SAMBA DO ARNESTO)
9.ALTERAÇÕES FONÉTICAS EM AUTORES REGIONALISTAS
10.ALTERAÇÕES FONÉTICAS NA POESIA: CRASE, ELISÃO, SINALEFA, ECLIPSE, HIATO
a. Crase (fusão de duas vogais iguais) : “Eu não espero o bem ...”
Elisão (desaparecimento da vogal final de uma palavra ante a vogal inicial da palavra seguinte: “Alma serena e casta...”).
b. Sinalefa (fusão da vogal final de uma palavra, reduzida a semivogal, com a vogal inicial da palavra seguinte, formando um ditongo): “Tudo quanto afirmais...”
c. Ectlipse (elisão ou sinalefa de vogal nasal; restringe-‐se praticamente ao encontro da preposição com e o artigo, variando a grafia: com o, co’o, co). Veja um exemplo de Castro Alves:
Veja outro exemplo, agora, com Vicente de Carvalho:
d. Hiato entre vocábulos (usado pelos românticos, condenado pelos parnasianos, por deixar o verso frouxo, em certos casos realça determinada palavra ou obriga a se emitir o verso num tom pausado).
Veja dois exemplos de hiatos num trecho de Canção dos Tamoios, de Gonçalves Dias:
11.PROSODEMAS OU TRAÇOS SUPRASSEGMENTAIS: ACENTO, ENTOAÇÃO, SINAIS DE PONTUAÇÃO E ENTOAÇÃO, ORTOGRAFIA.
a. Acento – função distintiva: assim como a entoação, tem função intelectiva (frase afirmativa ou interrogativa, por exemplo) e prestam funções expressivas importantes. É o caso do acento de duração, que não tem função fonológica, mas expressiva, e na língua escrita pode ser marcada pela repetição de grafemas (rrrolar), por exemplo. Pode, ainda, haver a intensidade de pronúncia marcada em uma sílaba para expressar emoção, energia, duração inusitada (Ex.: Ela é maravilhosa!)
b. Entoação: é a curva melódica que a voz descreve ao pronunciar palavras, frases e orações. Um nome próprio, por exemplo, com diferentes entoações, pode ter múltiplos significados, que devem ajustar-‐se ao contexto. É a entoação que indica se as nossas palavras estão no sentido próprio ou no oposto, se estamos sendo sinceros ou irônicos.
c. Sinais de pontuação e entoação: ponto final, vírgula, ponto-‐e-‐vírgula, travessão, parênteses, ponto de interrogação, de exclamação, reticências sugerem diferentes inflexões, mas têm em comum a indicação de uma pausa, precedida de queda, suspensão ou elevação da voz. A supressão de sinais de pontuação esperados podem ter efeito estilístico, permitindo, inclusive, múltiplas leituras.
d. Ortografia: O emprego das maiúsculas, por exemplo, que foge ao Acordo Ortográfico, pode sugerir respeito, admiração, sentimento religioso ou cívico, acatamento de autoridade (Pai, Mestre, Sacerdote, Pátria etc.). Da mesma forma, o uso da minúscula no início de nomes próprios expressa a subversão à ordem, o que tem um valor semântico específico, de acordo com o contexto.
ATIVIDADE:
Depois de terem contato com o PALÁCIO DA MEMÓRIA (SISTEMA LINK), agora é hora de ter contato com MAPAS MENTAIS, os quais também podem ser MAPAS CONCEITUAIS. A diferença é gráfica, mas os resultados são os mesmos.
Agora, criem, em pequenos grupos, mapas mentais/conceituais (podem utilizar o SISTEMA
LINK para memorizarem os nomes das figuras deste material.
MAPAS MENTAIS, COMO FAZER?
Para isso, basta conhecer e seguir as 7 leis do Mapa Mental:
1-‐ Comece pelo centro da folha
2-‐ A Imagem central deve ser a ideia principal 3-‐ Use cores -‐ crie códigos de cores separando as
prioridades ou tópicos
4-‐ Conecte ramos -‐ crie ramos em primários, secundários, etc....
5-‐ Ramos curvos – desenhe os ramos em forma curvilínea para parecer uma árvore
6-‐ Use imagens 7-‐ Use Palavras-‐chaves
PALAVRAS PARA MEMORIZAR
As palavras que vamos memorizar nesse exercício serão:
Rosquinha, caneta, atiradeira, tripé, cadeira, mão, gancho, despenhadeiro, universo, bengala.
Quanto tempo você acha que demora para guardar na sua mente exatamente essa sequência de palavras, em ordem?
Depois de estimar seu tempo, vamos ao método.
Volte na sua mente para a visão geral do espaço do playground e imagine no espaço da lixeira umarosquinha gigante. No vaso logo ao lado, foi coloca uma caneta logo acima. Indo para o segundo vaso, imagine uma atiradeira plantada nele. Na primeira pilastra vamos imaginar um homem filmando com um tripé, já na segunda um pai dormindo na cadeira, deixando o filho aprontar e pintando a parede com a mão cheia de tinta. Indo para a parte coberta, tem um garoto vestido de capitão gancho, no brinquedo grande no meio do espaço. Um outro garoto sapeca ao lado empilhando está os “jacarés”
que ficam parecendo um despenhadeiro. Já a parede branca, parece se estender até o infinito, dando a imagem de universo na sua cabeça, finalizando no gradil, onde você vê penduradas duas bengalas de natal.
MAPA MENTAL MAPA CONCEITUAL