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PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

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Academic year: 2021

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Aos oito dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezassete, nesta vila de Figueiró dos Vinhos, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal sob a Presidência do Senhor Presidente Jorge Manuel Fernandes de Abreu; estando presentes os Senhores Vereadores, Engenheiro Rui Manuel de Almeida e Silva; Doutora Marta Inês Dinis Brás Cardoso Fernandes; José Manuel Fidalgo D´Abreu Avelar e Engenheiro Manuel da Conceição Paiva. _________________________________________________________________

Hora de Abertura: dezassete horas e trinta minutos. _____________________________________ Verificando-se quórum, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião, estando presente o Senhor Chefe de Divisão da Unidade Orgânica Administrativa e Financeira Doutor Vítor Alexandre Pimentel Duarte, procedendo-se de seguida à discussão e análise dos assuntos incluídos na Ordem de Trabalhos, tendo sido tomadas as deliberações que se seguem, após dar cumprimento ao período de antes da Ordem do Dia. ___

PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, cumprimentou todos os presentes, informando e dando conhecimento aos Senhores Vereadores da recente divulgação do Índice de Transparência Municipal 2016, onde se constata a tendência do ano anterior de melhoria tendo o município de Figueiró dos Vinhos obtido a pontuação de 54.81 pontos a que corresponde o 118.º lugar no ranking dos 308 municípios do país, que reflete uma subida de 14 lugares face a 2015. ______________________________________________ A Câmara Municipal tomou conhecimento. ___________________________________________________

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1. APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Dispensando-se a leitura da ata, dado que o respetivo texto foi previamente enviado aos Senhores Vereadores, a ata n.º 02/2017 de 25/01/2017, foi aprovada por unanimidade e considerada conforme com a Minuta previamente elaborada no final da dita reunião. _______________________________________________

2. BALANCETE:

A Câmara tomou conhecimento do Balancete de Tesouraria, relativo ao dia, que acusa o seguinte saldo, que por fotocópia fica arquivado em pasta anexa à presente ata:

COFRE DA CÂMARA

Em operações Orçamentais: 74.127,83 € (setenta e quatro mil cento e vinte e sete euros e oitenta e três cêntimos). __________________________________________________________________________

Em operações de Tesouraria: 51.653,71€ (cinquenta e um mil seiscentos e cinquenta e três euros e setenta e um cêntimos). ___________________________________________________________________________

3. PAGAMENTOS E OUTROS: OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS

A Câmara tomou conhecimento e confirmou todos os pagamentos efetuados e autorizados no período compreendido entre o dia vinte e cinco de janeiro de dois mil e dezassete e o dia sete de fevereiro de dois mil e dezassete, respeitantes às Ordens de Pagamento de despesas orçamentais registadas, numeradas e constantes de relação anexa, na importância global de 203.556,10€ (duzentos e três mil quinhentos e cinquenta e seis euros e dez cêntimos). Tomou ainda conhecimento das Ordens de Pagamento emitidas no mesmo período, registadas sob os números 162/2017 (cento e sessenta e dois barra dois mil e dezassete) a 251/2017 (duzentos e cinquenta e um barra dois mil e dezassete), respeitantes a despesas orçamentais, na importância de 143.812,80€ (cento e quarenta e três mil oitocentos e doze euros e oitenta cêntimos). ____________________

OPERAÇÕES TESOURARIA

No que respeita a Operações de Tesouraria, a Câmara tomou conhecimento e confirmou todos os pagamentos efetuados e autorizados no período compreendido entre o dia vinte e cinco de janeiro de dois mil e dezassete e o dia sete de fevereiro de dois mil e dezassete, respeitantes às Ordens de Pagamento de Operações de Tesouraria registadas, numeradas e constantes de relação anexa, na importância global de 6.487,91€ (seis mil quatrocentos e oitenta e sete euros e noventa e um cêntimos). Tomou ainda conhecimento das Ordens de Pagamento de Operações de Tesouraria emitidas no mesmo período, registada sob o número 27/2017 (vinte e

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sete barra dois mil e dezassete) a 50/2017 (cinquenta barra dois mil e dezassete), respeitantes a despesa de tesouraria, na importância de 40.519,35euros (quarenta mil quinhentos e dezanove euros e trinta e cinco cêntimos). _______________________________________________________________________________ O Senhor Vereador José Fidalgo em face aos documentos presentes disse esperar que os pagamentos apresentados tenham sido feitos á luz da legislação vigente e obedecendo a critérios de rigor e de boa gestão.

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4. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

4.1.RATIFICAÇÃO DE ATOS DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL, NOS TERMOS DO N.º 3 DO ARTIGO 35.º DA LEI N.º 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO:

O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, apresentou à Câmara Municipal os pedidos de cedência de viatura/autocarro das entidades a seguir mencionadas:

N.º Req. Data de Entrada

NOME ASSUNTO

DATA E SENTIDO DO DESPACHO 142 27/01/2017

Associação Desportiva de Figueiró dos Vinhos (Equipa de Traquinas)

Cedência de transportes: 27 Lugares

04 de fevereiro – Pombal

Deferido 30/01/2017 – Despesas com motorista por conta da Associação Desportiva.

Considerando a importância em manter o apoio às coletividades e que foi possível ao Município, através de meios próprios, disponibilizar o autocarro de 27 lugares, para os fins descritos e considerando ainda a competência da Câmara Municipal prevista na alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro e tendo presente o previsto no n.º 3 do artigo 35.º do mesmo diploma, proponho que se ratifique o despacho do Senhor Vereador Manuel Paiva datado de 30 de janeiro de 2017, pelo qual autorizou o subsídio em espécie através da cedência de transporte. ______________________________________________

Após análise, a Câmara Municipal, deliberou por unanimidade ratificar o despacho proferido pelo Senhor Vereador Manuel Paiva, datado de 30 de janeiro de 2017. ____________________________________

Despacho proferido pela Senhora Vice-Presidente da Câmara Municipal Marta Brás: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade ratificar o Despacho datado de 02/02/2017, relativo aos pedidos de utilização da Casa da Cultura do mês de janeiro de 2017, à Produtora ArteImanha e Universidade Sénior.

Despachos proferidos pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade ratificar os seguintes Despachos:

• datado de 02/02/2017, relativo ao pagamento do valor de 307,56 euros (trezentos e sete euros e cinquenta e seis cêntimos) do suporte dos meses de novembro e dezembro de 2017 das horas asseguradas pela Junta de Freguesia de Aguda. _________________________________________ • datado de 03/02/2017, relativo ao deferimento da isenção na liquidação de taxas, da licença especial de

ruído, para a Festa em honra de Nossa Senhora da Piedade, em Moninhos Cimeiros, requerida pela Fábrica da Igreja Paroquial da freguesia de Aguda. ________________________________________ • datado de 07/02/2017, relativo ao deferimento da realização da prova Desportiva – Passeio BTT “Geo

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Bike Challenge – Miranda do Corvo”, requerida por Ecoboke Porto – Delegação do Norte da Federação Portuguesa de Cicloturismo.

O Senhor Vereador José Fidalgo disse ratificar os Atos da Competência da Câmara Municipal no pressuposto de que foram feitos à luz da legislação vigente e obedecendo a critérios de rigor e boa gestão.

4.2. PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÕES DEGRADADAS – APROVAÇÃO APÓS CONSULTA PÚBLICA: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação n.º 15/2017 emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando em definitivo o projeto de regulamento municipal de apoio à recuperação de habitações degradadas, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. _____________________________ Mais deliberou submeter o referido projeto de regulamento à aprovação da Assembleia Municipal nos termos da alínea g) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, procedendo posteriormente à sua publicação em Diário da República. ____________________________________________________________________

Proposta de Deliberação N.º 15/2017:

“A câmara municipal deliberou em reunião ordinária de 28 de setembro de 2016 aprovar o início do procedimento de aprovação do projeto de regulamento municipal de apoio à recuperação de habitações degradadas, nos termos do artigo 98.º, n.º 1 e do artigo 100.º, n.º 3, alínea c) do código do procedimento administrativo, aprovado pela lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro, prescindindo da fase inicial, considerando que o número de interessados é de tal forma elevado que a audiência se torna incompatível, tomando como base o facto de o público alvo deste regulamento serem todos os agregados familiares carenciados residentes no município de Figueiró dos Vinhos. ____________________________________________________________

Mais se deliberou submeter o projeto de regulamento municipal de apoio à recuperação de habitações degradadas a consulta pública, para recolha de sugestões, nos termos dos artigos 101.º do código do procedimento administrativo, aprovado pelo decreto-lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, procedendo à sua publicação na 2.ª série do Diário da República e na página da internet do Município de Figueiró dos Vinhos, pelo prazo de 30 dias. __________________________________________________________________ O período de consulta pública decorreu após a publicação do aviso (extrato) n.º 12699/2016 no Diário da

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República, 2.ª série, n.º 200 de 18 de outubro de 2016, no período de 19/10/2016 a 30/11/2016, não tendo sido recebida qualquer reclamação, observação ou sugestão. ___________________________________________ Assim, findo o período de consulta pública e considerando a ausência de participação, cumpre à Câmara Municipal aprovar em definitivo o projeto de regulamento municipal de apoio à recuperação de habitações degradadas nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 35º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. _________

Nestes termos, PROPONHO que a Câmara Municipal delibere: ________________________________ Aprovar em definitivo o projeto de regulamento municipal de apoio à recuperação de habitações degradadas (em anexo), nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 35º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter o mesmo à aprovação da Assembleia Municipal nos termos da alínea g) do artigo 25º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e posteriormente proceder à sua publicação em Diário da República”. _____________________

4.3. PROJETO DE ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO MUNICIPAL CARTÃO FIGUEIROENSE SÉNIOR, QUE PASSARÁ A DESIGNAR-SE “CARTÃO SÉNIOR +” – INÍCIO DO PROCEDIMENTO: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 18/2017, emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, dando início ao procedimento de alteração ao regulamento municipal Cartão Figueiroense Sénior, que passará a designar-se “Cartão Sénior +” para cumprimento da legislação em vigor acima enunciada e nos termos do artigo 98.º n.º 1 do código de procedimento administrativo, aprovado pelo decreto-lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro, promovendo a consulta, por edital, a todos os interessados, pelo prazo de 10 dias úteis, contados da data da publicitação da deliberação da Câmara Municipal, para que estes se possam constituir como interessados, nos termos do n.º 1 do artigo 68.º do CPA e possam apresentar os seus contributos no âmbito deste procedimento. ___________________________________________________ A constituição como interessados e os contributos devem ser dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: secretaria@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “Constituição como interessado ou Apresentação de Sugestões – Alteração ao regulamento municipal Cartão Figueiroense Sénior, que passará a designar-se “Cartão Sénior +”. ___________________________________ O envelhecimento da população enquanto fenómeno demográfico característico das sociedades modernas, com maior expressão a partir da segunda metade do século XX, traduziu-se num aumento bastante significativo do número de pessoas idosas em detrimento do número de nascimentos. _______________________________

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Dos fatores que contribuíram para a origem deste fenómeno salienta-se a melhoria das condições sociais e económicas da população e o acesso a mais e melhores cuidados de saúde, que têm vindo a contribuir para o aumento da esperança média de vida. Noutro âmbito, a alteração de estilos de vida e a inclusão da mulher no mercado de trabalho, tem contribuído, de uma forma direta, para a diminuição do número de nascimentos e, consequentemente, para alterações profundas na dimensão e tipologia clássica do conceito de família, contribuindo para um peso, cada vez maior da população idosa no tecido social e no próprio sistema contributivo. ___________________________________________________________________________ Por outro lado, a conjuntura económica e social atual, tem vindo a acentuar e a evidenciar as questões relativas às desigualdades sociais subjacentes à problemática da pobreza e exclusão social, constituindo a população idosa um dos estratos mais desprotegidos e vulneráveis da população, quer pela privação e/ou falta de recursos quer pela cada vez maior escassez de relações familiares. _________________________________________ Assim, um dos grandes desafios que se coloca, hoje em dia, às sociedades modernas, passa pela criação e aplicação de políticas sociais adequadas à população idosa, capazes de responder aos seus interesses e expectativas e à garantia dos seus direitos enquanto cidadãos, proporcionando-lhes um envelhecimento ativo, maior qualidade de vida em termos de saúde e bem-estar e um sentimento de pertença à comunidade enquanto atores sociais participativos. _________________________________________________________________ Nestes termos, e considerando o disposto nos artigos 112.º e 241.º, ambos da Constituição da República Portuguesa e pelo disposto na alínea h), n.º 2, artigo 23.º, alínea g), n.º 1, artigo 25.º e alíneas k) e v), n.º 1, artigo 33.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, compete à Câmara Municipal “participar na prestação de serviços e prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades competentes da administração central e com instituições particulares de solidariedade social, nas condições constantes de regulamento municipal” e no cumprimento das metas preconizadas em torno das políticas públicas municipais de combate à pobreza e à exclusão social, entendeu proceder à revisão do Regulamento Interno do Cartão Figueiroense Sénior, que passará a designar-se “Cartão Sénior +”, alargando os seus benefícios, simplificando e clarificando o procedimento de candidatura, de análise e tomada de decisão, sob regras bem definidas, universais e com garantia do respeito pelo princípio da igualdade, nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º, conjugado com a alínea k), do n.º 1 do artigo 33.º, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, tendo por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes e das condições básicas de habitabilidade dos agregados familiares mais carenciados. _________________________________ É intenção deste Município dar início ao procedimento de alteração ao citado regulamento, nos termos do artigo 98.º n.º 1 do código de procedimento administrativo, aprovado pela lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro, promovendo-se a consulta a todos os potenciais interessados, para que estes se possam constituir como tal e possam apresentar os seus contributos no âmbito deste procedimento. ________________________________

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Pretende-se pois desencadear o procedimento para alterar o regulamento municipal Cartão Figueiroense Sénior, que passará a designar-se “Cartão Sénior +”nos termos do disposto na alínea k) do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro para que posteriormente e no âmbito do procedimento regulamentar, seja sujeito à audiência dos interessados e/ou apreciação pública, nos termos dos artigos 114.º a 117.º do código do procedimento administrativo. ________________________________________________________________ Findo esse procedimento e analisados e tomados em consideração eventuais comentários e sugestões o projeto será submetido à aprovação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal nos termos da alínea k) do artigo 33.º e alínea g) do artigo 25.º da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ____________________________

Nestes termos PROPONHO que a Câmara Municipal delibere que: __________________________________

1- Seja dado início ao procedimento de alteração ao regulamento municipal Cartão Figueiroense Sénior, que passará a designar-se “Cartão Sénior +” para cumprimento da legislação em vigor acima enunciada e nos termos do artigo 98.º n.º 1 do código de procedimento administrativo, aprovado pelo decreto-lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro; ___________________________________________________________________________ 2- Se promova a consulta, por edital, a todos os interessados, pelo prazo de 10 dias úteis, contados da data da publicitação da deliberação da Câmara Municipal, para que estes se possam constituir como interessados, nos termos do n.º 1 do artigo 68.º do CPA e possam apresentar os seus contributos no âmbito deste procedimento; 3 – A constituição como interessados e os contributos devem ser dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: secretaria@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “Constituição como interessado ou Apresentação de Sugestões – Alteração ao regulamento municipal Cartão Figueiroense Sénior, que passará a designar-se “Cartão Sénior +”____________________________________

4.4. CICLO ANUAL DE TARIFAS MUNICIPAIS, RELATIVAS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS-2017: A Câmara Municipal face à Informação n.º 12UOAF17, datada de 02/02/2017, e no seguimento da deliberação tomada em Reunião de Câmara de 12/10/2016, deliberou por unanimidade, considerando a taxa de inflação, aprovar a atualização em 0,6% para os demais preços de serviços públicos de abastecimento de água, saneamento e gestão de resíduos urbanos de Figueiró dos Vinhos, com efeitos a janeiro de 2017. _______________________________________________________________

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Informação Interna n.º 12UOAF17:

“Na sequência da revisão do ciclo anual tarifário para 2017 referente à prestação de serviços públicos de abastecimento de água, de saneamento e de gestão de resíduos urbanos do Município de Figueiró dos Vinhos, foi presente em reunião de Câmara a proposta de deliberação n.º 64/2016 de 6 de outubro, que determinou uma atualização de 2,1098% para 2017, de acordo com o aumento praticado pela Empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A. na parte aplicável prevista no regulamento (pontos I das tabelas I e II), e para os demais preços a taxa de inflação previsional de 0,70% a atualizar (considerando apuramento INE de julho de 2016).

A presente proposta mereceu a aprovação pelo executivo municipal em reunião de 12 de outubro de 2016, contudo, para produção de efeitos na parte aplicável aos demais preços, conforme referido, incide a taxa de inflação com sujeição a atualização. __________________________________________________________ Com efeito, sendo já conhecida uma atualização à taxa de inflação outrora descrita, informa-se que sobre a referida atualização incidirá a taxa de 0,6%, com produção de efeitos à prestação de serviços de janeiro de 2017, conforme mapas anexos”. ____________________________________________________________

4.5. PRESCRIÇÃO DO DIREITO AO RECEBIMENTO DO PREÇO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS RELATIVOS A TARIFAS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA, DE RECOLHA E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E DE SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 23/2017 emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, declarando prescrito o direito ao recebimento do preço pelos serviços prestados relativos a tarifas de fornecimento de água, de recolha e tratamento de águas residuais e de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, conforme relação que fica arquiva aos documentos anexos da presente ata. _______________

Proposta de Deliberação N.º 23/2017:

“Considerando:

• A decisão oportunamente tomada no que respeita ao desencadeamento do processo de prescrição do direito ao recebimento do preço pelos serviços prestados relativos a tarifas de fornecimento de água, de recolha e tratamento de águas residuais e de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos e cujo enquadramento merece acolhimento na norma que versa que esse direito prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação; ___________________________________________________________

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• Que, relativamente aos processos de execução fiscal promovidos pelo Município foram, em reunião de Câmara de 25 de novembro de 2015 e de 26 de outubro de 2016, declarados prescritos respetivamente 128 documentos no valor global de 2.336,32 euros e 34 documentos no valor global de 415,80 euros; • A análise efetuada ao histórico de dívida relativa serviços prestados relativos a tarifas de fornecimento

de água, de recolha e tratamento de águas residuais e de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, encontramos, há mais de seis meses, emitidos e não cobrados, 1522 documentos para cobrança no valor total de 17.306,27 euros, conforme tabela anexa, e sobre os quais, foram desencadeadas várias tentativas de recetação dos valores em dívida, sem sucesso, não tendo sido promovidos os respetivos processos de execução fiscal; ____________________________________ • Que existe um número considerável de documentos emitidos e não cobrados em que o prazo previsto

para prescrição já foi ultrapassado; ____________________________________________________ • Que os serviços de fornecimento de água, de recolha e tratamento de águas residuais e de serviços de

gestão de resíduos sólidos urbanos são serviços públicos essenciais, nos termos das alíneas a), f) e g), do n.º 1 do artigo 1.º, da Lei n.º 23/96, de 26/07, alterada pela Lei n.º 12/2008, de 26/02, e pela Lei n.º 24/2008, de 02/06; ________________________________________________________________ • Que se trata de serviços prestados pelas Autarquias Locais, por Empresas Públicas Municipais ou por

Empresas Concessionárias, cujas receitas são da titularidade dos Municípios, de acordo com o disposto na alínea d) do artigo 14.º do regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, com remissão para os artigos 20.º (taxas) e 21.º (preços), da mesma Lei; __________ • Que o direito ao recebimento do preço do serviço prestado prescreve no prazo de seis meses após a sua

prestação; _________________________________________________________________________ • Que foi possível verificar que não existem impugnações judiciais pendentes ou outro procedimento

interruptivo do prazo prescricional; ____________________________________________________ • O histórico das informações emitidas pelos serviços, a saber, 13UOAF17, 31UOAF16, 63UOAF15,

informação jurídica n.º 758/15, 02ST15 e 02ST16; ________________________________________ • Que compete ao órgão executivo do município, na qualidade de entidade credora, invocar

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Geral Tributária e nos art. 175.º e 176.º do C.P.P.T.; ________________________________________ Nestes termos, proponho, que a Câmara Municipal, delibere declarar prescrito o direito ao recebimento do preço pelos serviços prestados relativos a tarifas de fornecimento de água, de recolha e tratamento de águas residuais e de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, conforme relação anexa”. _________________

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5. GABINETE DE APOIO AO INVESTIMENTO

5.1.ENVIRONMENTE CLIM, LDA. – PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXAS URBANÍSTICAS E ADMINISTRATIVAS – REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO AO INVESTIMENTO: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 16/2017, emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando a isenção parcial de 75% no valor das taxas urbanísticas e administrativas em todos os pedidos que sejam requeridos no âmbito desta atividade empresarial. _____________________________

Proposta de Deliberação N.º 16/2017:

“Considerando que:

Environmente Clim, Lda, Sociedade por Quotas, apresentou um requerimento solicitando o reconhecimento das condições para atribuição da isenção de taxas urbanísticas e administrativas, em conformidade com o estabelecido no artigo 51º do Regulamento do Programa de Apoio ao Investimento. _____________________ De acordo com o Relatório da Comissão de Acompanhamento criada para o efeito no cumprimento do disposto no n.º 3 do Artigo 46.º do referido Regulamento, datado de 6 de dezembro de 2016, e de acordo com a alínea b) do n.º 4 do artigo 51.º do mesmo Regulamento propõe a isenção parcial de 75% no valor das taxas urbanísticas e administrativas em todos os pedidos que sejam requeridos no âmbito desta atividade empresarial, dado que o número de postos de trabalho previstos para o último ano é superior ao mínimo exigido neste regulamento. _________________________________________________________________

Nestes termos, ____________________________________________________________________________ PROPOMOS que a Câmara Municipal, delibere pela isenção parcial de 75% no valor das taxas urbanísticas e administrativas em todos os pedidos que sejam requeridos no âmbito desta atividade empresarial”. _______

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6.UNIDADE ORGÂNICA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

6.1.SUBUNIDADE ORGÂNICA FINANCEIRA

6.1.1. ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS - EQUIPA DE INTERVENÇÃO PERMANENTE, SEGURANÇA SOCIAL REFERENTE AOS MESES DE NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2016 - RATIFICAÇÃO DOS DESPACHOS EMITIDOS PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DATADOS DE 26/01/2017: A Câmara Municipal face às Informações Internas n.º 15/SF/2017 e 16/SF/2017, datadas de 26/01/2017, relativas à equipa de intervenção permanente dos custos com a Segurança Social dos meses de novembro e dezembro de 2016, no valor de 642,51 euros (seiscentos e quarenta e dois euros e cinquenta e um cêntimos) e 372,89 euros (trezentos e setenta e dois euros e oitenta e nove cêntimos), deliberou por unanimidade ratificar os Despachos do Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu datados de 26/01/2017. ______________

6.1.2. PINHAIS DO ZÊZERE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO – SUPORTE DE CUSTOS COM DIVERSOS TRABALHADORES, REFERENTE AOS MESES DE DEZEMBRO DE 2016 E JANEIRO DE 2017 – RATIFICAÇÃO DOS DESPACHOS EMITIDOS PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DATADOS DE 26/01/2017: A Câmara Municipal face às Informações Internas n.º 6/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 1.041,12 euros (mil e quarenta e um euros e doze cêntimos); n.º 7/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 1.742,84 euros (mil setecentos e quarenta e dois euros e oitenta e quatro cêntimos); n.º 8/SF/2017, no valor de 601,91 euros (seiscentos e um euros e noventa e um cêntimos); n.º 9/SF/2017 datada de 26/01/2017 (mês de dezembro 2017), no valor de 797,14 euros (setecentos e noventa e sete euros e catorze cêntimos); n.º 10/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 702,01 euros (setecentos e dois euros e um cêntimos); n.º 11/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 808,15 euros (oitocentos e oito euros e quinze cêntimos); n.º 12/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 808,15 euros, (oitocentos e oito euros e quinze cêntimos); n.º 13/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 979,29 euros (novecentos e setenta e nove euros e vinte e nove cêntimos); n.º 14/SF/2017 datada de 26/01/2017, no valor de 974,26 euros (novecentos e setenta e quatro euros e vinte e seis cêntimos), deliberou por unanimidade ratificar os Despachos do Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, datados de 26/01/2017, relativos ao suporte de custos com diversos trabalhadores. _______________________________ O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, não participou na votação e discussão deste assunto por ser dirigente da Associação, tendo-se na altura, ausentado da Sala de Reuniões. ______________ O Senhor Vereador José Fidalgo em face aos documentos apresentados disse ratificar

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os documentos apresentados no pressuposto de que foram feitos á luz da legislação vigente e obedecendo a critérios de rigor e de boa gestão. _____________________________________________________________

6.1.3. PINHAIS DO ZÊZERE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO – PROGRAMA

EMPREGO INSERÇÃO/ESTÁGIO EMPREGO – COMPARTICIPAÇÃO DA DESPESA

REALIZADA NO RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS DOS TERMOS DE ACEITAÇÃO DE DIVERSOS TRABALHADORES - RATIFICAÇÃO DOS DESPACHOS EMITIDOS PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DATADOS DE 31/01/2017: A Câmara Municipal face à Informação Interna n.º 18/SF/2017 datada de 31/01/2017, no valor de 1.825,00 euros (mil oitocentos e vinte e cinco euros), relativa a despesas de reconhecimento de assinaturas dos diversos trabalhadores, do Programa Inserção Emprego, deliberou por unanimidade ratificar o Despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu datado de 31/01/2017. ___________________________________________________ O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, não participou na votação e discussão deste assunto por ser dirigente da Associação, tendo-se na altura, ausentado da Sala de Reuniões. ______________ O Senhor Vereador José Fidalgo em face aos documentos apresentados disse ratificar os documentos apresentados no pressuposto de que foram feitos á luz da legislação vigente e obedecendo a critérios de rigor e de boa gestão. ____________________________________________________________

6.1.4. PINHAIS DO ZÊZERE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO – PROGRAMA

EMPREGO INSERÇÃO/ESTÁGIO EMPREGO – COMPARTICIPAÇÃO DA DESPESA

CORRESPONDENTE A SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO DE DIVERSOS TRABALHADORES - RATIFICAÇÃO DOS DESPACHOS EMITIDOS PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DATADOS DE 31/01/2017: A Câmara Municipal face à Informação Interna n.º 17/SF/2017 datada de 31/01/2017, no valor de 1.364,40 euros (mil trezentos e sessenta e quatro euros e quarenta cêntimos), relativa a despesas dos seguros de Acidentes de Trabalho dos diversos trabalhadores, do Programa Inserção Emprego, deliberou por unanimidade ratificar o Despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu datado de 31/01/2017. __________________________________________________ O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, não participou na votação e discussão deste assunto por ser dirigente da Associação, tendo-se na altura, ausentado da Sala de Reuniões. ______________ O Senhor Vereador José Fidalgo em face aos documentos apresentados disse ratificar

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os documentos apresentados no pressuposto de que foram feitos á luz da legislação vigente e obedecendo a critérios de rigor e de boa gestão. ____________________________________________________________

6.1.5. ALCIDES JOSÉ DIAS MARTINS, RESIDENTE EM COMEAL DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS E BAIRRADAS – PEDIDO DE APOIO PARA AQUISIÇÃO DO SEU ÚLTIMO LIVRO “CONTOS DE NATAL”: A Câmara Municipal à semelhança de casos análogos, deliberou por unanimidade adquirir 10 exemplares do livro “Contos de Natal” pelo valor unitário de 5,00 euros (cinco euros), perfazendo a quantia total de 50,00 euros (cinquenta euros). _____________________________

6.1.6. 2ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO E 2.ª ALTERAÇÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a 2.ª Alteração ao Orçamento tanto nos reforços como nas anulações no valor total de 55.500,00 euros (cinquenta e cinco mil e quinhentos euros), bem como a 2.ª Alteração às Grandes Opções do Plano tanto nos reforços como nas anulações no valor total de 45.500,00 euros (quarenta e cinco mil e quinhentos euros). ________________________________________________

6.1.7. ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE DO CONTRATO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS DA EMPRESA JOÃO CRUZ - SROC, UNIP., LDA PARA A EMPRESA MARQUES, CRUZ E ASSOCIADO - SROC, LDA: Sobre o assunto foi presente a seguinte Informação Interna n.º 11UOAF17 emitida pelo Chefe de Divisão da Unidade Orgânica Administrativa e Financeira Doutor Vítor Duarte, tendo a Câmara Municipal tomado conhecimento do teor da mesma, bem como da respetiva documentação em anexo, submetendo à Assembleia Municipal toda a documentação para conhecimento. ________________________ Informação Interna n.º 11UOAF17:

“Decorrente do assunto supra identificado, cumpre informar o seguinte:

Em cumprimento do disposto nos artigos 76.º e 77.º da lei n.º 73/2013 de 3 de setembro, foi celebrado a 15 de junho de 2016 e pelo período de 24 meses, um contrato de aquisição de serviços de certificação legal de contas com a empresa “João Cruz – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Unipessoal Lda”, abrangendo os exercícios de 2016 e 2017. ________________________________________________________________

Por comunicação de 13 de dezembro de 2016, vem a João Cruz - SROC, Unip., Lda, informar que o exercício de 2017 será desenvolvido em conjunto com outro Revisor Oficial de Contas, constituindo assim

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uma nova uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Segundo refere, a alteração prende-se, por um lado, com as sinergias cada vez mais necessárias ao desenvolvimento da atividade, nomeadamente, ao nível da formação, ao nível da partilha de conhecimentos e de meios para a realização do trabalho de Auditoria e, por outro, a uma necessária adaptação decorrente das alterações do Estatuto dos ROC’s. ____________________

Conforme declaração n.º 13/17 de 2 de fevereiro da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, o Revisor Oficial de Contas Dr. João Carlos Cunha da Cruz, inscrito na Lista de Revisores Oficiais de Contas com o n.º 1228, encontra-se no exercício efetivo de todos os seus direitos como tal, foi sócio da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas “João Cruz – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Unipessoal Lda”, inscrita com o n.º 231 na Lista de Revisores Oficiais de Contas e passou a integrar como sócio a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas “Marques, Cruz & Associados, SROC, Lda”, inscrita com o n.º 218 na Lista de Revisores Oficiais de Contas. Pese embora as alterações mencionas, todos os direitos, deveres e obrigações existentes com a Sociedade de Revisores Oficiais n.º 231, “João Cruz – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Unipessoal Lda”, passaram para a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 218, “Marques, Cruz & Associados, SROC, Lda”. __________________________________________________________________

Informa-se assim que o contrato vigente transitou para a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas “Marques, Cruz & Associado, SROC Lda” que funcionará nos exatos termos que tem vindo a funcionar até à presente data, ou seja, nas mesmas instalações e com a mesma equipa de trabalho, uma vez que, independentemente dos Revisores exercerem a sua atividade sobre a forma de sociedade apenas o Revisor designado pela empresa pode realizar o trabalho de Auditoria na mesma, não sendo possível a intervenção de outro Revisor no trabalho nem tão pouco é possível ao mesmo conhecer os documentos ou informações da empresa auditada, mantendo-se assim na equipa de auditoria o Revisor Oficial de Contas Dr. João Carlos Cunha da Cruz. _________________________________________________________________________

Por último, atendendo a que o auditor externo responsável pela certificação legal de contas, foi nomeado, sob proposta do órgão executivo de 20 de abril de 2016, por deliberação do órgão deliberativo em sessão de 29 de abril de 2016, remete-se a V.ª Ex.ª para conhecimento e remessa à Câmara Municipal, documentos de habilitação validados e a seguir relacionados e em anexo, relativos à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas “Marques, Cruz & Associado, SROC Lda”, os quais por sua vez deverão ser igualmente remetidos à Assembleia Municipal para conhecimento. ___________________________________________

Anexos:

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• Declaração conforme Anexo II, nos termos da alínea a) do n.º 1 do art.º 81 do CCP; ___________ • Certidão Permanente da Sociedade “Marques, Cruz & Associado, SROC Lda”; ________________ • Certidão emitida pela Autoridade Tributária, comprovativa da situação tributária regularizada; ____ • Declaração emitida pela Segurança Social, comprovativa da situação contributiva regularizada; ____ • Certificado de Registo Criminal da Sociedade “Marques, Cruz & Associado, SROC Lda”; _______ • Certificado de Registo Criminal do sócio João Carlos Cunha da Cruz; _______________________ • Certificado de Registo Criminal do sócio Luís Guerra Marques”. ______________________________

6.1.8. PROJETO DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO GERAL DE TAXAS MUNICIPAIS E PREÇOS – APROVAÇÃO E CONSULTA PÚBLICA: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 17/2017 emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando o projeto de regulamento geral de taxas municipais e preços, submetendo o mesmo a consulta pública para recolha de sugestões, procedendo-se para o efeito, à sua publicação na 2.ª série do Diário da República e na página da internet do município de Figueiró dos Vinhos, pelo prazo de 30 dias, a contar da data da publicação do projeto de regulamento. Os respetivos contributos devem ser dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o endereço: secretaria@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “Apresentação de sugestões – Projeto de regulamento geral de taxas municipais e preços”. ______________________________________________

Proposta de Deliberação N.º 17/2017:

“O regulamento geral de taxas municipais, apesar das recentes e constantes alterações legislativas não voltou a ser alvo de atualização desde junho 2011. Pretende-se, pois, aproximar, quando legalmente possível, os valores cobrados aos montantes consentâneos com os custos, direta e indiretamente suportados com a prestação de serviços e o fornecimento de bens e, por outro lado, fixar as taxas municipais em termos de equilíbrio entre o benefício que o particular retira da utilização de um bem público ou semipúblico, ou de um bem do domínio público ou da remoção de um obstáculo jurídico ao exercício de determinadas atividades e a correspondente privação de uso desses bens, com base nos princípios da fundamentação económico-financeira das taxas e da sua equivalência jurídica. ______________________________________________________

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Pretende-se ainda, simplificar procedimentos por forma a melhorar o serviço prestado, com respeito pelos princípios da legalidade, igualdade e imparcialidade, elaborado de acordo com os princípios consagrados, designadamente, na lei das autarquias locais, no regime das taxas das autarquias locais, na lei geral tributária, no código de procedimento e de processo tributário e no código do procedimento administrativo. ___________ Também o regulamento do preçário se mantem inalterado desde 2012 pelo que se optou por uniformizar as regras num único documento apesar das tabelas serem diferenciadas dado que as competências dos órgãos municipais são diferentes. _________________________________________________________________ A disciplina legal atinente à matéria das taxas a cobrar pelas autarquias locais encontra-se plasmada na lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais. __________________________________________________________________________ Determina concretamente a alínea d) do artigo 14º que constituem receitas dos municípios o “produto da cobrança de taxas e preços resultantes da concessão de licenças e da prestação de serviços pelo município, de acordo com o disposto nos artigos 15.º e 16.º”. ___________________________________________________ De acordo com o n.º 1 e 2 do artigo 20º do mesmo diploma legal, os municípios podem criar taxas nos termos do regime geral das taxas das autarquias locais, sendo que a criação de taxas pelos municípios está subordinada aos princípios da equivalência jurídica, da justa repartição dos encargos públicos e da publicidade, incidindo sobre utilidades prestadas aos particulares, geradas pela atividade dos municípios ou resultantes da realização de investimentos municipais. _____________________________________________ A regulação em concreto das relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais, encontra-se prevista na lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro que aprova o regime geral das taxas das autarquias locais, dispondo o artigo 8.º do citado diploma que “As taxas das autarquias locais são criadas por regulamento aprovado pelo órgão deliberativo respetivo.” ________________________________ Pretende-se com o presente regulamento responder às exigências feitas pelo n.º 2 do artigo 8.º da lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro, isto é, que fixe relativamente às taxas municipais: _________________________ a) A indicação da base de incidência objetiva e subjetiva das mesmas; ______________________________ b) O valor ou a fórmula de cálculo do valor das taxas a cobrar; ____________________________________ c) A fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas, designadamente os custos diretos e indiretos, os encargos financeiros, amortizações e futuros investimentos realizados ou a realizar pela autarquia local; ________________________________________________________________________________ d) As isenções e sua fundamentação; _________________________________________________________ e) O modo de pagamento e outras formas de extinção da prestação tributária admitidas; __________________ f) A admissibilidade do pagamento em prestações. _____________________________________________ A concretização das exigências constantes nas alíneas a), d) e) e f) constam no regulamento de taxas

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municipais e preços da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos. __________________________________ O valor ou a fórmula de cálculo do valor das taxas a cobrar e a fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas e preços, designadamente os custos diretos e indiretos, os encargos financeiros, amortizações e futuros investimentos realizados ou a realizar pela autarquia local, respetivamente, alíneas b) e c) constam nos anexos I e II do regulamento de taxas municipais e preços da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos. _____________________________________________________________________________ Considerou-se ainda o disposto nos diplomas legais que regulam os respetivos procedimentos, bem como o decreto-lei n.º 48/2011, de 1 de abril, que aprova o regime do licenciamento zero e que promove a simplificação e desmaterialização de procedimentos, reduzem os encargos administrativos, pela via de eliminação de licenças, autorizações e outros atos permissivos, substituindo-os por meras comunicações prévias e, atualmente, autorizações, para determinadas atividades específicas. __________________________ Assim como o decreto-lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, que aprova a lei geral tributária, na sua atual redação, com o qual passou a impor-se, especificamente no ordenamento jurídico tributário, a participação dos contribuintes na formação das decisões que lhes digam respeito, nos procedimentos que correm no âmbito da administração tributária. ___________________________________________________________________ As normas regulamentares de liquidação, cobrança e pagamento, devidas pela contraprestação de serviços municipais, são aprovadas nos termos estabelecidos pelo disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, nos termos das alíneas e) e k), do n.º 1, do artigo 33.º, e das alíneas b) e c), do n.º 1, do artigo 25.º do anexo I da lei n.º 75/2013, de 12 setembro, que estabelece o quadro de competências e o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias, na lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, na sua atual redação, no regime geral das taxas das autarquias locais, aprovado pela lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro, na lei geral tributária, aprovada pelo decreto-lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, na sua atual redação, e no código de procedimento e de processo tributário, aprovado pelo decreto-lei n.º 433/99, de 26 de outubro, com as alterações que posteriormente lhe foram introduzidas. _____________________________________________ Assim, o projeto de alteração ao regulamento de taxas municipais e preços, respetivas tabelas anexas e fundamentação económico-financeira, serão objeto de aprovação pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, nos termos das alíneas e) e k), do n.º 1, do artigo 33.º, do anexo I da lei n.º 75/2013, de 12 setembro, ou seja, é da competência da Câmara Municipal elaborar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal os projetos de regulamentos com eficácia externa. Quanto às tabelas anexas é da competência da Câmara Municipal fixar os preços da prestação de serviços ao público e é da competência da Assembleia Municipal

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aprovar as taxas do município e fixar o respetivo valor. __________________________________________ Foi aprovado o início do procedimento em reunião da Câmara Municipal de 09/09/2015, nos termos do artigo 98.º n.º 1 do código de procedimento administrativo - CPA, aprovado pela lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, não se tendo verificado a apresentação de constituição de interessados nem a apresentação de contributos para a elaboração do presente regulamento. _________________________________________________________ Nestes termos, é intenção deste Município proceder à aprovação do projeto de regulamento geral de taxas municipais e preços. _____________________________________________________________________

Ao abrigo do disposto nos artigos 100.º e 101.º do CPA, tratando-se de regulamento que contenha disposições que afetem de modo direto e imediato direitos ou interesses legalmente protegidos dos cidadãos e não tendo havido constituição de interessados no procedimento, considerando a natureza da matéria a regular, a Câmara Municipal deve submeter o projeto de regulamento a consulta pública, para recolha de sugestões, procedendo, para o efeito, à sua publicação na 2.ª série do Diário da República e na internet, no sítio institucional do município, com a visibilidade adequada à sua compreensão. ________________________________________

Assim, deverá submeter-se o projeto de regulamento geral de taxas municipais e preços a aprovação da Câmara Municipal, nos termos do disposto na alínea k) do artigo 33.º do anexo I da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, propondo-se que o projeto de regulamento seja submetido a consulta pública para recolha de sugestões, procedendo para o efeito, à sua publicação na 2.ª série do Diário da República e na internet, no sítio institucional do município. __________________________________________________________

Findo esse procedimento e analisados e tomados em consideração eventuais comentários e sugestões o projeto será submetido à aprovação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal nos termos da alínea k) do artigo 33.º e alínea g) do artigo 25.º do anexo I da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. __________________

Nestes termos, PROPONHO que a Câmara Municipal delibere: _____________________________________

1- Que seja aprovado o projeto de regulamento geral de taxas municipais e preços e que o mesmo, considerando a natureza da matéria a regular, seja submetido a consulta pública para recolha de sugestões, procedendo-se para o efeito, à sua publicação na 2.ª série do Diário da República e na página da internet do município de Figueiró dos Vinhos, pelo prazo de 30 dias, a contar da data da publicação do projeto de regulamento. ______________________________________________________________________

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2- Que os contributos sejam dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: secretaria@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “Apresentação de sugestões – Projeto de regulamento geral de taxas municipais e preços”. ________________________ 3- Que findo esse procedimento e analisados e tomados em consideração eventuais comentários e sugestões

o projeto seja submetido à aprovação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal nos termos da alínea k) do artigo 33.º e alínea g) do artigo 25.º do anexo I da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro”.

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7.GABINETE DE GESTÃO URBANISTICA E PLANEAMENTO

7.1. PROJETO DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO – APROVAÇÃO E CONSULTA PÚBLICA: Sobre este assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 19/2017 emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade aprovar o teor da mesma, procedendo à abertura da audiência prévia para consulta pública dos interessados na alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação – RMUE, disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 3 ambos do artigo 100.º (audiência dos interessados) e no artigo 101.º (consulta pública) do Código de Procedimento Administrativo e nos termos do n.º 3 do artigo 3.º e do artigo 4.º do RJUE, promovendo a consulta pública através de edital a publicar na 2.ª Série do Diário da República, a todos os interessados, pelo prazo de 30 dias úteis, contados da data da presente publicitação, e na página da internet do Município (www.cm-figueirodosvinhos.pt). A constituição como interessados e os contributos devem ser dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, Apartado n.º 4, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: gtl@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “Consulta Pública – Alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação”. _________________________________

Proposta de Deliberação N.º 19/2017:

“O Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Figueiró dos Vinhos – RMUE, e a respetiva fundamentação económico-financeira das taxas urbanísticas anexa, foi aprovado, por unanimidade, pela Assembleia Municipal de Figueiró dos Vinhos, em sessão ordinária realizada em 30 de setembro de 2010, e por proposta da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, aprovada, por unanimidade, na sua reunião realizada em 09 de Junho de 2010. Tendo entrado em vigor a 11 novembro de 2010. O RMUE foi retificado pela Declaração de Retificação n.º 2369/2010, publicado em Diário da República, 2ª Série - N.º 224 - 18 de novembro de 2010, alterado pelo Aviso (extrato) n.º 6048/2014, publicado em D.R., 2ª série - N.º 92, de 14 de maio. ___________________________________________________________________________________ A proposta de Revisão ao RMUE impõe-se na adequação e integração do presente regulamento a novos contextos e alterações introduzidos na legislação vigente, nomeadamente, com as publicações do Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, que procede à 13.ª alteração ao Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação - RJUE) e respetivas Portarias de apoio, e, com a entrada em vigor da 1.ª Revisão ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos (PDM-FV), publicada no Diário da

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República, 2.ª série, n.º 168, de 28 de agosto, sob o Aviso n.º 9814/2015. ___________________________ Acresce ainda, que o RMUE não se encontra adaptado, desde a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril (alterado pelo Decreto-Lei n.º 141/2012, de 11 de junho), que simplifica o regime de acesso e de exercício de diversas atividades económicas no âmbito do “Licenciamento Zero” e do “Balcão do Empreendedor”, e, da Portaria n.º 131/2011, de 4 de abril (Balcão único eletrónico), bem como do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, que aprova o regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração e do Decreto-lei n.º 169/2012, de 1 de agosto (alterado pelo Decreto-Lei n.º 73/2015, de 11 de maio) - Sistema da Indústria Responsável (SIR),bem como ao Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, e à Área de Reabilitação Urbana da Vila de Figueiró dos Vinhos, em vigor. ________________________________________________________________________________

Pretende-se que a alteração ao RMUE reflita a simplificação administrativa prosseguida pelo RJUE e pelo “Licenciamento Zero” e, que a sua alteração reflita os ajustes necessários à sua mais eficiente aplicação. Conferir ainda destaque à definição de um procedimento mais simplificado para a legalização, como medida para repor a legalidade urbanística, em consonância com o previsto no artigo 102.º do RJUE, e em complementaridade com o já previsto na 1.ª Revisão do PDM. _____________________________________ Também se pretende com esta proposta de alteração ao RMUE a adoção de uma estratégia de desenvolvimento do território em matéria de criação de condições favoráveis à instalação de atividades económicas no concelho de Figueiró dos Vinhos. ________________________________________________ Por seu turno, os custos centrados nos procedimentos de aprovação e execução das operações urbanísticas estão, manifestamente, associados ao dever de liquidação e cobrança das respetivas taxas urbanísticas e ou compensações, para além dos inerentes custos administrativos relacionados com a sua tramitação procedimental. Nesta última componente do Regulamento, ou seja, custo das medidas projetadas, as mesmas são, pela sua natureza imaterial, dificilmente mensuráveis e ou quantificáveis, não sendo, objetivamente, possível apurar tal dimensão, junto dos seus destinatários. __________________________________________ Não menos importante, a aprovação do RMUE está subjacente a adoção de uma estratégia de desenvolvimento do território em matéria de ordenamento e urbanismo, a qual visa promover a consolidação das áreas urbanizadas, fomentar a reabilitação urbana, criar condições favoráveis à instalação de atividades produtivas, nomeadamente ao nível do setor industrial, agricultura e florestas e fomentar o emparcelamento da propriedade rústica em detrimento do seu fracionamento e a adoção de uma estratégia de desenvolvimento do território em matéria de criação de condições favoráveis à instalação de atividades económicas no concelho de Figueiró dos Vinhos. Esta proposta de alteração do RMUE visa a subjacente adoção de uma estratégia de

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desenvolvimento do território em matéria de ordenamento, urbanismo e reabilitação urbana, consagrando no Regulamento o regime especial e mais favorável de proteção do edificado legalmente previsto para as operações de reabilitação urbana. O regime assim consagrado visa potenciar as operações de reabilitação urbana e a inerente prossecução dos objetivos que lhe estão legalmente associados. _____________________ Neste sentido, a aprovação do RMUE, destaca-se desde logo a pela sua estrutura organizativa de modo a torná-lo mais coerente entre si. __________________________________________________________________ De acordo com o disposto no artigo 3.º do RJUE, no exercício do seu poder regulamentar próprio, os municípios aprova regulamentos municipais de urbanização e edificação, bem como regulamentos relativos ao lançamento e liquidação das taxas e prestação de cauções que, nos termos da lei, sejam devidas pela realização de operações urbanísticas. __________________________________________________________________ Nesta conformidade, impõe-se a aprovação de um novo RMUE, no sentido de o conformar com as alterações, formais e substantivas, introduzidas a tal regime jurídico, por força da publicação e entrada em vigor do citado diploma legal. ____________________________________________________________________________ A aprovação da presente proposta de alteração do RMUE, é competência da Assembleia Municipal, com base no disposto na alínea g), do n.º 1, do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, devendo, previamente, ser submetida a discussão pública, por um prazo de 30 dias. _____________________ Assim, e nos termos do disposto do n.º 3, do artigo 3.º do RJUE, o presente projeto de regulamento é submetido a apreciação da Câmara Municipal, para posterior abertura de período de discussão pública. ____ O valor ou a fórmula de cálculo do valor das taxas a cobrar e a fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas, designadamente os custos diretos e indiretos, os encargos financeiros, amortizações e futuros investimentos realizados ou a realizar pela autarquia local (respetivamente, alíneas b) e c) constam no Anexo V do presente Regulamento. ___________________________________________________________ Em termos procedimentais, ________________________________________________________________ Foi aberto o período de consulta a todos os potenciais interessados na alteração do RMUE, nos termos do artigo 98.º n.º 1 do código de Procedimento Administrativo, aprovado pela Lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro, promovendo-se a consulta a todos os potenciais interessados, para que estes se possam constituir como tal e possam apresentar os seus contributos no âmbito deste procedimento, não se tendo obtido quaisquer contributos nesta fase. ____________________________________________________________________

Pretende-se agora dar continuação ao procedimento de alteração ao RMUE nos termos do disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 3 ambos do artigo 100.º (audiência dos interessados) e no artigo 101.º (consulta pública) do Código de Procedimento Administrativo e nos termos do n.º 3 do artigo 3.º e do artigo 4.º do RJUE. _____ Findo esse procedimento e analisados e tomados em consideração eventuais comentários e sugestões o projeto

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será submetido à aprovação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal nos termos da alínea k) do artigo 33.º e alínea g) do artigo 25.º da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ____________________________ Nestes termos PROPONHO que a Câmara Municipal delibere: ______________________________________ 1. A abertura da audiência prévia para consulta pública dos interessados na alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação – RMUE, disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 3 ambos do artigo 100.º (audiência dos interessados) e no artigo 101.º (consulta pública) do Código de Procedimento Administrativo e nos termos do n.º 3 do artigo 3.º e do artigo 4.º do RJUE; ____________________________ 2. Se promova a consulta pública através de edital a publicar na 2.ª Série do Diário da República, a todos os interessados, pelo prazo de 30 dias úteis, contados da data da presente publicitação, e na página da internet do Município (www.cm-figueirodosvinhos.pt); ________________________________

3. A constituição como interessados e os contributos devem ser dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, Apartado n.º 4, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: gtl@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “Consulta Pública – Alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação”. ______________ 4. Que relativamente ao funcionamento, organização e simplificação processual, bem como a atualização em tempo útil das disposições inerentes aos vários regimes conexos ao RJUE, sejam as normas técnicas para apresentação de pedidos, inerentes ao conteúdo do presente RMUE, as quais prevalecem para todos os efeitos legais cumpridos que estejam os requisitos constantes do número seguinte. ____________________________ 5. Que as normas aprovadas no ponto anterior, sejam objeto de publicitação em edital e divulgação via internet através do site oficial do Município www.cm-figueirodosvinhos.pt. ___________

7.2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE-FIGUEIRÓ DOS VINHOS – TRANSPOSIÇÃO DAS NORMAS VINCULATIVAS DOS PARTICULARES DO PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DE BODE PARA O PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE-FIGUEIRÓ DOS VINHOS: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 20/2017, emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando a Alteração ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos para fazer face à obrigatoriedade da Transposição das Normas Vinculativas dos Particulares do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode para o Plano Diretor Municipal de-Figueiró dos Vinhos, nos termos conjugados do n.º 1 do artigo 76.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, e da Lei n.º 31/2014, de 30 de maio, com o prazo de elaboração da presente proposta, que vem na sequência das reuniões realizadas com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do

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Centro (CCDRC), o Turismo de Portugal e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de forma a melhor conformar a transposição das normas do PEOT, de até 30 dias, submetendo a participação pública pelo período de 15 dias, a contar do dia seguinte à publicação do Aviso a publicar na 2.ª série do Diário da República, sendo este destinado à formulação de sugestões e apresentação de informações sobre quaisquer questões que possuam, ser consideradas no âmbito do processo de alteração do Plano, nos termos do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), artigo 76.º, n.º 1 e artigo 88.º, n.º 2, procedendo, para o efeito, à sua publicação na 2.ª Série do Diário da República e na publicação oficial do Município, divulgando-o através da Comunicação Social, da plataforma colaborativa de gestão territorial e no sítio da Internet da Câmara Municipal (www.cm-figueirodosvinhos.pt). __________

Os contributos e apresentação de informações deverão ser dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, Apartado n.º 4, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: gtl@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “ Apresentação de sugestões – Alteração ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos – Transposição das Normas Vinculativas dos Particulares do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode para o Plano Diretor Municipal de-Figueiró dos Vinhos. _____________________________________________________ Mais deliberou solicitar à CCDRC e demais entidades o acompanhamento para a elaboração da proposta de alteração ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos, bem como apresentar a proposta de alteração à CCDRC para realização da Conferência Procedimental. __________________________________________

Proposta de Deliberação N.º 20/2017:

“Considerando:

Os objetivos a prosseguir com a Alteração ao Plano:

1. O imperativo legal de se proceder à Alteração ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos (PDM-FV), diploma publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 168, de 28 de agosto, sob o Aviso n.º 9814/2015, nomeadamente na área abrangida pelo PDM – FV, e onde se encontram em vigor os Plano Especiais de Ordenamento do Território (PEOT), a seguir identificados: ___________________

 Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode, publicado em Diário da Republica 1ª série – B, n.º 108, de 10 de maio de 2003, através da Resolução de Conselho

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de Ministros nº 69/2003, adiante designado POACB; _____________________________  Plano de Ordenamento das Albufeiras de Cabril, Bouça e Santa Luzia, publicado em

Diário da Republica 1ª série – B, n.º 61, de 13 de março de 2002, através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 45/2002; ___________________________________________ 2. Com a publicação da Lei n.º 31/2014, de 30 de maio, torna-se obrigatório a transposição das normas

vinculativas dos particulares do POACB para o PDM-FV; ___________________________________ 3. As normas vinculativas dos particulares Incide sobre elementos constantes da 1.ª Revisão ao Plano

Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos (PDM-FV), no sentido de que seja cumprido o disposto na Lei n.º 31/2014, de 30 de maio, (Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo - LB), em que: ________________________________________________

a. Os planos especiais de ordenamento do território (PEOT) passam a programas especiais de ordenamento do território; Perdem a natureza regulamentar e a sua vinculação direta aos particulares; Mantêm apenas o vínculo para a administração; Os planos municipais ou intermunicipais passam a concentrar as regras diretamente vinculativas dos particulares; b. Integre as normas diretamente vinculativas dos particulares que integram o conteúdo dos

PEOT em vigor e que devem ser transpostas para os PDM (cfr. art.º 78º da LB), no prazo máximo de três anos, a contar da data da entrada em vigor da LB (29 de junho de 2017). Nestes termos PROPONHO que a Câmara Municipal delibere: __________________________________

A Alteração ao Plano Diretor Municipal de-Figueiró dos Vinhos para fazer face à obrigatoriedade da Transposição das Normas Vinculativas dos Particulares do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode para o Plano Diretor Municipal de-Figueiró dos Vinhos, nos termos conjugados do n.º 1 do artigo 76.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, e da Lei n.º 31/2014, de 30 de maio, tendo por base os objetivos atrás enunciados; _________________________________________________________________

O prazo de elaboração da presente proposta, que vem na sequência das reuniões realizadas com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), o Turismo de Portugal e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de forma a melhor conformar a transposição das normas do PEOT, será até 30

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dias; _________________________________________________________________________________ O prazo do período de participação pública pelo período de 15 dias, sendo este destinado à formulação de sugestões e apresentação de informações sobre quaisquer questões que possuam, ser consideradas no âmbito do processo de alteração do Plano, nos termos do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), artigo 76.º, n.º 1 e artigo 88.º, n. 2. ___________________________________________________ Submeter a deliberação para publicação na 2.ª Série do Diário da República, divulgando-a através da Comunicação Social, da plataforma colaborativa de gestão territorial e no sítio da Internet da Câmara Municipal (www.cm-figueirodosvinhos.pt); _________________________________

Que os contributos à presente proposta de alteração sejam dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal, endereçados ou entregues pessoalmente no edifício sede do município de Figueiró dos Vinhos, Praça do Município, Apartado n.º 4, 3260-408 Figueiró dos Vinhos ou remetidos via correio eletrónico, para o seguinte endereço: gtl@cm-figueirodosvinhos.pt, devendo os interessados colocar, como “Assunto”, o seguinte texto: “ Apresentação de sugestões – Alteração ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos – Transposição das Normas Vinculativas dos Particulares do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode para o Plano Diretor Municipal de-Figueiró dos Vinhos”; _____________________________________________________ Solicitar à CCDRC e demais entidades o acompanhamento para a elaboração da proposta de alteração ao Plano Diretor Municipal de Figueiró dos Vinhos; _______________________________________________

Apresentar a proposta de alteração à CCDRC para realização da Conferência Procedimental”. ____________

7.3. CERTIFICAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE COMPROPRIEDADE - ARTIGO N.º 54, DA LEI N.º 64/2003, DE 23 DE AGOSTO, DO ARTIGO MATRICIAL N.º 6849 - R, SITO EM QUINTAL, DA FREGUESIA DE AREGA E CONCELHO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 21/2017 emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, emitindo parecer favorável para a constituição de compropriedade do prédio inscrito com o artigo matricial n.º 6849 – R, sito em Quintal, da freguesia de Arega concelho de Figueiró dos Vinhos, não podendo contudo desta situação, resultar o parcelamento físico da mesma em virtude da parcela não se situar em perímetro urbano, e não ser viável a sua divisão física de acordo com a legislação em vigor nesta data. ______________________________________

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