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F-X2: O melhor caça Stealth do planeta não é Made in USA

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Academic year: 2021

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F-X2: O melhor caça Stealth

do planeta não é “Made in

USA”

Os militares dos EUA gostam de pensar que fazem os aviões de combate mais sofisticados do mundo. Pensem novamente.

Em 2005, a Lockheed Martin classificou o F-35, o novo jato furtivo que estavam construindo para o Pentágono, como um caça de “quinta geração”. Ironicamente, foi um termo que eles haviam emprestado da Rússia, para descrever um caça furtivo diferente, o F-22. Mas o termo acabou pegando. Alguns dos rivais da Lockheed caíram nessa armadilha retórica e tentaram argumentar que o “quarta geração” era tão capaz, se é verdade ou não, faz desses casos uma questão difícil.

Mas se a “quinta geração” significa mais do que “a definitiva máquina de pilotar”, uma sexta geração vai surgir. A Saab, sim, a Saab pode argumentar que ela construiu a primeira

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dessas aeronaves. O avião sueco tem um bocado de nome: JAS 39E Gripen. Mas poderia muito bem ser o futuro do combate aéreo. O conceito por trás da “quinta geração” de caças, já possui quase 30 anos de idade. Ele remonta ao ponto final da Guerra Fria, quando a administração Reagan acelerou a corrida armamentista, acreditando (corretamente) que o motor econômico soviético desistiria primeiro. O F-22 foi projetado para uma guerra difícil, mas simples: se você estivesse em um caça da OTAN com o nariz apontado para leste, tudo que estivesse vindo em sua direção, estaria tentando matá-lo.

A tecnologia de defesa liderava o setor aeroespacial naquela época, o que levou a muitas outras tecnologias. Os Jogos, simuladores e os filmes de hoje, são todos descendentes dos simuladores militares de 1980.

O mundo mudou muito. A Operação Allied Force, em 1999, previu como seriam as campanhas aéreas da década de 2000, onde os alvos eram suaves, mas difíceis de encontrar, e mais difíceis ainda de pegar fora do ambiente civil. Podemos dizer pouco sobre a natureza do conflito futuro, exceto que ele é

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suscetível de ser liderado por, e em torno de, inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR). Para o piloto, o marinheiro ou o soldado, significa que, ter melhor noção da zona de conflito, é fundamental.

O tamanho das Forças Armadas estão sendo espremidas tanto demográfica quanto econômicamente, hoje no mundo são poucas as que possuem mais de 100 aviões de combate. Não existem cheques em branco para gastos extras.

Grande parte da tecnologia do ano de 1995, muito menos a de 1985, possui um olhar da “idade da pedra” do ponto de vista de hoje. (Meu computador de 1985 possuía 310 KB de armazenamento e velocidade de 300 bits por segundo). Software já não é só o que faz as máquinas funcionarem, o iPhone por exemplo, é um hardware valorizado por causa dos seus aplicativos. Esta tecnologia é caracterizada por ciclos de desenvolvimento, e implantação, medido em meses. Na indústria aeroespacial, a liderança de materiais e de fabricação, seguiu para o lado comercial.

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O dilema para os estrategistas de combate é que, por mais inteligente que a sua engenharia seja, essas aeronaves são caras de se projetar e de construir, e ter uma vida útil do produto, está muito além de qualquer horizonte, seja ele político ou tecnológico.

A razão que faz com que o JAS 39E possa ganhar a tag de “sexta geração”, é que ele foi projetado com essas questões em mente. O Software vem primeiro: O novo hardware é executado no software Mission System 21, o mais recente lançamento de uma série que se atualiza a cada dois anos e que começou com os modelos anteriores da aeronave, o “A” e “B”.

Longa vida requer adaptabilidade, tanto através de missões quanto através da vida. O Gripen foi projetado como um avião pequeno mas com uma relativamente grande carga útil. E por ser capaz de portar a maior parte do software para a nova versão, a idéia é que todas as armas, e as capacidades dos modelos “C” e “D”, estejam prontas para migrarem para a versão “E”.

Os suecos têm investido em sensores no estado-da-arte, incluindo o que pode ser o primeiro sistema de guerra

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eletrônica em serviço, usando a tecnologia de nitreto de gálio. É significativo que parte do espaço é dedicado ao sistema usado para selecionar aeronaves amigas das inimigas, por isso, ter um bom sistema de IFF (“identification friend-or-foe”) é o mais importante em uma situação confusa, onde compartilham do mesmo espaço aéreo aeronaves civis, simpáticas, neutras, questionáveis e também as hostis. A capacidade da Suécia em desenvolver os seus próprios caças no estado-da-arte, possui uma dependência mista, que envolve tecnologia própria e importada de outros países. Aproveitar a tecnologia existente, ao invés de inventá-la, torna-se mais importante na medida em que a tecnologia comercial tem um papel de liderança e se torna mais global. O motor do “E” é norte-americano, o radar é britânico e o sensor IRST, italiano. Grande parte da estrutura do avião poderá ser construída no Brasil.

No entanto, o que deve qualificar o JAS 39E para ter a tag de “sexta geração” é o que mais lhe convém para um ambiente

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pós-Guerra Fria. Ele não é o caça mais rápido, mais ágil ou mais stealth do mundo. Isso não é um “bug”, é uma característica. Os requisitos foram deliberadamente limitados porque a versão “E”, se destina a ter menores custos de desenvolvimento, construção e operação, que a do “C”, apesar de fazer quase tudo melhor. Como um engenheiro disse: “A força aérea sueca n ã o p o d i a s e d a r a o l u x o d e f a z e r i s s o d a m a n e i r a tradicional”, assim como muitos outros.

É uma meta ambiciosa, e é a primeira vez que a Suécia realizou um projeto como este, e que está no centro das atenções internacionais. Mas, se for bem sucedida, vai ensinar lições que ninguém poderá deixar de aprender.

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Obama diz que protegerá a

Europa

Norte-americano tem aproveitado viagem à Europa para tentar isolar Putin-Foto Pablo Martinez AP

A crise entre Rússia e potências ocidentais por causa da anexação da Crimeia gerou nesta quarta-feira (26) mais acusações de ambos os lados.

O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu o isolamento de Moscou e disse que a Otan (aliança militar ocidental) deve proteger os membros “vulneráveis” a eventual intervenção russa, caso dos países bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia).

“Temos que ter a certeza de que temos um plano real de contingência para cada um desses membros”, disse, em reunião

com a União Europeia em Bruxelas. Segundo ele, a Otan se reunirá no mês que vem para discutir o tema.

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Obama tem aproveitado a viagem à Europa para tentar isolar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem acusa de agir ilegalmente na anexação da península ucraniana da Crimeia.

No começo da semana, convenceu outros países a excluir Putin do G8, bloco que reúne os países mais avançados do mundo.

Putin tem reagido com menosprezo às medidas. Ontem, seu governo acusou autoridades da fronteira ucraniana de negar a entrada para tripulantes russos que pousam nos aeroportos do país, o que violaria regulamentos de segurança aérea.

Entretanto, Kiev também sofre boicote dos russos. O aeroporto de Simferopol, capital da Crimeia, está há pelo menos duas semanas fechado para voos vindos da Ucrânia. Quem quer ir até a península de avião é obrigado a viajar por Moscou.

Isolamento

Em Bruxelas, Obama reafirmou o discurso de que todos precisam se unir contra o governo russo. “A União Europeia e os Estados

Unidos estão unidos para isolar a Rússia e impor um preço a pagar por suas ações. A Rússia está sozinha e tem que entender que existe um preço a pagar por seu comportamento na Ucrânia”,

afirmou.

Nesta quarta-feira, a Rússia foi denunciada na ONU por supostamente violar direitos humanos na ação da Crimeia.

Putin defende a intervenção na Crimeia –cuja população é majoritariamente de origem russa– sob o argumento de que precisa proteger seus cidadãos diante do novo governo ucraniano.

Um referendo organizado no dia 16 pelo governo da península aprovou a separação da Ucrânia, a quem a região era ligada desde 1954. EUA e Europa não reconheceram.

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US Navy testa o Sistema MK-60

Griffin

para

patrulha

costeira

A Marinha dos EUA alcançou a capacidade operacional inicial (IOC) do sistema de míssil MK-60 Griffin para patrulha costeira, em teste realizado pelo USS Monsoon, com o míssil Griffin da Raytheon.

A Marinha americana continua a conduzir operações de segurança do litoral, em áreas que exigem uma resposta imediata e precisa a ameaças confirmadas. O sistema de míssil para patrulha costeira MK-60 Griffin, inclui um sistema de m i r a a l a s e r c o m p r o v a d a , u m l a n ç a d o r e s i s t e m a d e gerenciamento de batalha combinado com provado em combate, míssil Griffin da Raytheon.

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Voo

MH370:

Autrália

continuará

de

maneira

“indefinida” buscas por avião

O governo da Austrália informou neste sábado (22) que vai continuar de maneira “indefinida” as buscas pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março, e que algumas pistas indicam que provavelmente caiu no Oceano Índico.

A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, sigla em inglês) coordena uma operação internacional no sul do Oceano Índico para localizar dois objetos, o maior com cerca 24 metros de comprimento, encontrados por um satélite a cerca de 2,5 mil quilômetros a sudoeste da cidade de Perth.

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Até o momento e após três dias de buscas intensas, os trabalhos não tiveram resultado positivo, mas o vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, garantiu à imprensa que a procura vai prosseguir de maneira “indefinida”.

“É uma área muito remota, mas temos a intenção de continuar as buscas até que tenhamos certeza absoluta que seguir será inútil, mas esse dia ainda não chegou”, disse Truss.

No dia de hoje, seis aviões fazem uma varredura por uma extensão de 36 mil quilômetros quadrados para buscar dois objetos que poderiam pertencer aos destroços da aeronave desaparecida com 239 passageiros a bordo.

“Há um montão de lixo flutuando ao redor do mundo e também contêineres que caem dos navios, por isso existem várias possíveis explicações para esses objetos”, advertiu Truss em Perth.

A Malásia informou ontem que China, Japão e Reino Unido também vão se juntar aos trabalhos de busca feitos até o momento por Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia.

O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussei, pediu ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, uma maior assistência por parte dos americanos, que incluam efetivos e equipamentos para investigar as profundezas do oceano no caso de o avião ter afundado.

O Boeing 777-200 de Malaysia Airlines fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim e desapareceu do radar cerca de 40 minutos depois da decolagem. Desde então, não se sabe nada sobre ele e nenhum sinal da aeronave foi encontrado.

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O que se sabe é que o avião mudou de rumo e chegou ao Estreito de Malaca, mas depois disso não há mais nenhuma certeza sobre o que aconteceu com a aeronave.

Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 deles tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados, um italiano e outro austríaco.

FONTE: Folha de SP

SEALs apreendem petroleiro

sequestrado na Líbia

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As forças especiais da Marinha dos EUA, conhecidas como os SEALs, capturaram o petroleiro Morning Glory, com um carregamento de óleo recebido no porto líbio de Es Sider controlado por separatistas. De acordo com um comunicado divulgado pelo Departamento de Defesa dos EUA, a operação de captura foi realizada em águas internacionais a sudeste do Chipre, no início da manhã de hoje (17/03).

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Durante o desembarque das forças especiais no navio ninguém ficou ferido. As autoridades norte-americanas anunciaram que a operação foi efetuada a pedido dos governos líbio e cipriota. O comunicado ressalta que o navio sem nacionalidade específica havia sido sequestrado por três líbios armados.

FONTE : Voz da Russia

Vôo Varig 967 – Uma eterna

incógnita

da

aviação

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FOTO: Werner Fischdick Collection

Por Filipe Rosenbrock

Semelhante ao desaparecimento do Boeing da Malaysia Airlines, sumiço do cargueiro brasileiro é o maior mistério da aviação nacional há 34 anos

Um Boeing 777-200 desaparece sem dar sinal na Ásia. O avião era propriedade da Malaysia Airlines, uma das maiores companhias aéreas da Ásia. A bordo estavam 239 pessoas, sendo 227 passageiros, duas crianças e 12 membros da tripulação. A aeronave decolou por volta das 20h30 (horário de Brasília) do aeroporto de Kuala Lumpur – capital da Malásia – rumo a Pequim, na China. O sumiço foi registrado quando o vôo passava pelo golfo do Vietnã, duas horas depois de deixar o país de origem, já na madrugada de sábado.

Notícia como esta não é a única na história da aviação mundial. Apesar de não tão corriqueiras, sempre surpreendem a quem as acompanha pelos requintes de mistério que as cercam. Uma destas crônicas, motivada pela situação do vôo desaparecido, faz lembrar o que até hoje persiste como a maior

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incógnita da aviação brasileira e uma das maiores do mundo: O desaparecimento do Boeing 707-323 cargueiro da Varig (PP-VLU) no Oceano Pacífico, há 34 anos.

Até hoje nada trouxe uma solução exata sobre o que aconteceu naquela noite de 30 de janeiro de 1979. Na ocasião, o vôo 967 decolara do aeroporto de Narita, em Tóquio, com destino ao Rio de Janeiro. A rota previa ainda uma escala em Los Angeles (EUA) para a troca da tripulação. Entre os tripulantes da aeronave um nome merecia destaque; o comandante Gilberto Araujo da Silva, experiente piloto da companhia com mais de 23 mil horas de voo.

Gilberto era conhecidíssimo entre os integrantes do quadro de funcionários da Varig. Além da sua experiência reconhecida, ele também era detentor da Ordem do Mérito Aeronáutico e fora condecorado na França pela sua perícia em evitar um acidente maior em outro vôo com um Boeing 707 da Varig em 1973. O comandante havia impedido que o avião em chamas caísse sobre várias casas nas imediações do aeroporto de Orly, próximo de Paris, pousando numa plantação de cebolas daquela região. Foram 112 mortos, número que podia ter sido maior se não fosse a sua habilidade nos ares.

Além de Gilberto, o avião era tripulado pelo co-piloto Erni Peixoto Millyus, pelos oficiais Evan Braga Saunders e Antônio Brasileiro da Silva Neto e pelos engenheiros de voo Nicola Espósito e José Severino de Gusmão Araujo.

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Passaram-se um pouco mais de meia-hora quando a torre de controle em Tóquio esperava o contato programado com o voo que rumava a Los Angeles, sem resposta. Assim se foram nas várias tentativas sem nenhum resultado obtido. O desaparecimento era evidente e logo, autoridades japonesas e americanas começaram as buscas atrás de vestígios da aeronave no mar do pacífico. Entre as 20 toneladas de carga, como equipamentos eletrônicos, estavam 53 quadros do pintor nipo-brasileiro Manabu Mabe (1924-1997). Naquele ano, o artista completava seus 50 anos de vida e as obras, avaliadas perto dos US$ 1,2 milhão, voltaram de uma de suas exposições no Japão.

Várias teorias foram lançadas para tentar explicar o sumiço do avião. Uma das mais plausíveis seria a de que o Boeing 707 sofrera uma despressurização da cabine, o que teria deixado a tripulação inconsciente. Sem os comandos, o avião teria voado por algumas horas em piloto automático até cair em um ponto

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isolado do Oceano Pacífico, muito além da área de busca estabelecida. No entanto, uma vertente aponta também para um abatimento da aeronave por caças MiG 25 soviéticos. Segundo esta hipótese, o voo teria invadido o perigoso espaço aéreo da URSS e fora então interceptado pela artilharia russa.

Até hoje, permanece o mistério nos ares brasileiros. Muito depois da falência da Varig nos anos 2000, as perguntas e dúvidas surgidas após o sumiço do voo 967 perduram até hoje, sempre mantidas com esperança pelos parentes e amigos de seus tripulantes. O desespero dos familiares do voo MH370 não é único, e o Boeing da Malaysia Airlines é mais uma das estatísticas de desaparecimentos misteriosos nos ares asiáticos.

Referências

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