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PROTEÇÃO DO DIREITO HUMANO À SAÚDE: reflexões sobre práticas da medicina tradicional em sistemas de saúde

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XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis

XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação SEPesq – 24 a 28 de outubro de 2016

PROTEÇÃO DO DIREITO HUMANO À SAÚDE: reflexões sobre práticas da medicina tradicional em sistemas de saúde

Maria Cristina Gomes da Silva d’Ornellas1 1. Introdução

A Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS), aprovada em 22 de julho de 1946, afirmou em seu preâmbulo que “o gozo do mais alto nível possível de saúde é um dos direitos fundamentais de todo ser humano, sem distinção de raça, religião, credo político e situação social e econômica”. Desde então, o direito à saúde foi reconhecido no direito internacional dos direitos humanos e incluído em diferentes instrumentos, tratados e declarações internacionais. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), artigo 25 (1) estabelece que “todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis (...)” , enquanto no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), artigo 12 (1), está expresso que os Estados Partes do Pacto “reconhecem o direito de todas as pessoas de gozar do melhor estado de saúde física e mental possível de atingir”. (ONU, DUDH, 1948; ONU, PIDESC, 1966)

O fato é que o direito à saúde como um direito universal não é fácil de ser implementado, pois pressupõe: 1. equidade, na medida em que “todos os grupos com demandas ou necessidades de saúde específicas sejam tratados adequadamente” e, 2. integralidade, para “que todas as necessidades de cada um, nas distintas fases da vida ou situação de saúde, tenham atendimento e sejam resolvidas”.(CEBES, 2014A, p. 3)

Não são poucos os obstáculos postos para tornar o direito à saúde uma realidade. Diante deste contexto, a ideia de acesso à saúde tem sido objeto de muito interesse. Sanchez e Ciconelli salientam que, atualmente, as principais características de acesso à saúde são resumidas em quatro dimensões: disponibilidade, aceitabilidade, capacidade de pagamento e informação. A disponibilidade no âmbito do acesso à saúde representa a “existência ou não do serviço de saúde no local apropriado e no momento em que é necessário”, pois abrange a “relação geográfica entre os serviços e o indivíduo, como distância e opções de transportes; relação entre tipo, abrangência, qualidade e quantidade dos serviços de saúde prestados”. (SANCHEZ e CICONELLI, 2012, pp. 261-62) O alcance desta dimensão do acesso à saúde pode ser avaliado por indicadores que apontam para aspectos relativos à efetivação da entrada no sistema de saúde e, ainda satisfação da população com tal sistema. Trata-se de um aspecto bastante tangível em que, por exemplo, são analisados elementos como o número de

1 Doutora em Direito (UFRGS) . Professora do Curso de Direito e Programa de Pós-graduação em Direito do Centro

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médicos por unidade populacional ou área geográfica, o tempo necessário para o atendimento médico - o que pode incluir desafios enfrentados para a entrada no sistema de saúde relativos ao tempo de viagem; agendamento de consultas; espera para atendimento, etc. O propósito do cuidado dispensado – se preventivo ou curativo, também está inserido na análise de tal dimensão e; por conseguinte, os resultados dos cuidados de saúde dispendidos, o que abrange o acesso ao cuidado primário e/ou especializado. A dimensão da aceitabilidade é a menos tangível do acesso à saúde. Esta abrange, por exemplo, aspectos relacionados à natureza dos serviços prestados e a forma como estes são percebidos pelo indivíduo e/ou comunidade. Tanto atitudes quanto expectativas resultantes da interação entre profissionais da saúde e pacientes fazem parte desta dimensão e são extremamente importantes, porque abrangem condições que podem ser influenciadas por fatores como: idade, sexo, etnia, idioma, crenças culturais, condição socioeconômica, entre outros. A dimensão relativa à capacidade de pagamento, naturalmente, compreende a questão de custos. Despesas com consultas médicas e/ou compra de medicamentos estão entre os aspectos analisados nesta dimensão. Neste sentido, esta também incorpora fatores relacionados à renda ou fonte de renda dos indivíduos e, a decisão destes em recorrer ao sistema público de saúde ou arcar com pagamentos relacionados à contratação de seguros privados de saúde. Informação é a dimensão que diz respeito às escolhas feitas pelo paciente com relação à sua saúde e, assim, permeia a compreensão da assimetria existente entre os conhecimentos detidos pelo paciente e pelo profissional da saúde. Quanto mais bem informado for o paciente sobre as diferentes possibilidades no uso dos serviços de saúde, melhores e mais adequadas serão as suas decisões sobre a sua necessidade perante o sistema de saúde. (SANCHEZ e CICONELLI, 2012)

Diante destes pontos abordados sobre acesso à saúde, fica evidente que a busca da concretização do direito à saúde toca questões relativas a custos e despesas. Porém, estes também demonstram que uma abordagem que inclui fatores que vão além do econômico pode identificar diferentes formas de respostas para as demandas de saúde apresentadas por uma população. Aspectos culturais, por exemplo, foram abrangidos em tal análise. Nesse sentido, perquirir sobre a possibilidade da inserção de práticas da medicina tradicional (sobretudo, a utilização de plantas medicinais pela população) no âmbito de um sistema de saúde, pode convergir para uma importante reflexão: a adoção de políticas públicas nesse sentido, também é capaz de contribuir para a efetiva implementação do direito humano à saúde?

2. Sistemas de saúde e medicina tradicional

Dos compromissos assumidos por um sistema de saúde, o de prover bens e serviços capazes de garantir a manutenção e/ou a recuperação da saúde dos indivíduos, deve ser o primordial. Entretanto, os sistemas de saúde são construídos a partir de padrões sociais, econômicos e culturais diversos. Dependendo das características que assumem, estes poderão enfrentar maiores ou menores dificuldades para alcançar tal objetivo referido.

Diante do ponto acima descrito, a Conferência Mundial de Alma-Ata sobre atenção primária de saúde trouxe o debate (ainda no ano de 1978), no âmbito da OMS, sobre a possibilidade da

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inclusão de práticas da medicina tradicional nos sistemas de saúde de seus estados membros. Tal como foi posto na ocasião:

Traditional medical practitioners and birth attendants are found in most societies. They are often part of the local community, culture and traditions, and continue to have high social standing in many places, exerting considerable influence on local health practices. With the support of the formal health system, these indigenous practitioners can become important allies in organizing efforts to improve the health of the community. Some communities may select them as community health workers. It is therefore well worthwhile exploring the possibilities of engaging them in primary health care and of training them accordingly. (WHO, 1978)

Além disso, a partir da definição de medicina tradicional como: "a combinação total de conhecimentos e práticas, sejam ou não explicáveis, usados no diagnóstico, prevenção ou eliminação de doenças físicas, mentais ou sociais, e que podem assentar exclusivamente em experiências passadas e na observação transmitida de geração em geração, oralmente ou por escrito", a OMS elaborou em 2002, estratégias voltadas para incentivar os seus membros para a utilização de práticas da medicina tradicional integradas à medicina convencional em sistemas de saúde. Recentemente, a OMS – por meio do documento intitulado WHO Traditional Medicine Estrategy 2014-2023 – apresentou dados que demostraram um aumento considerável na procura da população por práticas da medicina tradicional na última década. Entre as razões apontadas pelo estuda da OMS para tal crescimento, está o aumento nos custos de serviços de saúde, o que trata de levar à procura de outras formas de cuidados. (2014)

São várias as práticas que podem ser designadas como parte da medicina tradicional. Sob este conceito pode, por exemplo, estar a medicina popular, a medicina dos curandeiros tradicionais e, ainda, os sistemas holísticos da medicina tradicional. Enquanto o primeiro se concretiza cada vez que plantas medicinais são utilizadas para tratar problemas de saúde ou doenças, a medicina praticada por xamãs ou curandeiros, muitas vezes, é centrada em um conjunto de rezas. Nos sistemas holísticos de medicina tradicional a saúde é o resultado do equilíbrio entre o corpo, a alma e a mente. Muito além de medicamentos, o que se busca na medicina tradicional é a prevenção ou/e cura para certas enfermidades ou apenas a sensação de maior conforto e bem-estar, por meio de uma ampla gama de práticas.

Não por acaso, Van Der Geest (1997) identifica os seguintes cinco argumentos frequentemente utilizados para justificar a busca da inclusão da medicina tradicional no sistema de saúde de um país. O primeiro deles está associado à insuficiência de profissionais para prover serviços médicos e de saúde para a população. Desta forma, o treinamento daqueles que praticam a medicina tradicional (v.g. raizeiros, curandeiros, parteiras) seria uma forma rápida e pouco dispendiosa de minorar parte dos problemas enfrentados na prestação de atenção primária de saúde. O segundo dos argumentos está centrado na busca de soluções para os desafios enfrentados sob uma perspectiva geográfica/logística, pois normalmente médicos e enfermeiros relutam em se estabelecer ou permanecer em áreas rurais ou afastadas dos centros urbanos para prestar a atenção primária à saúde. No entanto, em quase todos os povoados há pessoas que praticam a medicina tradicional e dispostas a continuar em suas próprias

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comunidades. Ainda entre os argumentos apresentados pelo autor está o fato dos raizeiros, curandeiros, parteiras, etc. estarem entre os recursos locais disponíveis para prover serviços de atenção primária de saúde e, assim, quando possível, eliminarem a dependência de serviços externos. A quarta razão apontada está relacionada à afinidade cultural existente entre as pessoas que praticam a medicina tradicional e os seus pacientes. Afinal, esta proximidade possibilita a troca de ideias sobre a origem, significado e tratamentos disponíveis para a doença, o que contribui para a eficácia do tratamento escolhido. A última das razões é a presunção de que nas práticas da medicina tradicional há técnicas terapêuticas desconhecidas da medicinal convencional e, que a cooperação entre ambas pode gerar o enriquecimento mútuo.

A integração de práticas da medicina tradicional a um sistema de saúde deve ocorrer, dentro do possível, no âmbito da atenção primária à saúde, pois esta é a atenção ambulatorial de primeiro nível. É o primeiro contato do indivíduo com um sistema de saúde e, assim, busca a atenção à saúde essencial:“cobrir as afecções e condições mais comuns e a resolver a maioria dos problemas de saúde de uma população”. (GIOVANELLA e MENDONÇA, 2012, p. 8)

Assim, virtudes da utilização de práticas da medicina tradicional – ou, práticas integrativas e complementares (PIC) – nos sistemas de saúde são identificados quando se observa que esta é capaz de contribuir para a aproximação entre os pacientes e os profissionais. Tesser e Souza, ao avaliarem as razões que levam ao aumento na procura pelas práticas da medicina tradicional referem que, muitas vezes, os pacientes não se sentem acolhidos pelos profissionais da saúde ao relatarem os seus problemas. Para os autores, esta crescente insatisfação dos pacientes está associada, sobretudo, na forma como os cuidados dos problemas de saúde-doença são conduzidos pela via biomédica, visto que o enfoque desta está centrado nas doenças, nas especialidades médicas e no uso abusivo de tecnologia dura. Estes também apontam a impessoalidade, padronização nos atendimentos, além dos elevados custos que a biomedicina pode envolver. (2012)

Apesar de todas as críticas que carrega, o modelo, normalmente, adotado na atenção primária à saúde está associado ao cuidado biomédico (TESSER e Souza, 2012). Porém, a possibilidade da inclusão da medicina tradicional nos sistemas de saúde indica para uma outra via de cuidado. Sempre há aspectos pessoais subjetivos em um processo de adoecimento, que podem ir além da lógica biomédica. Contatore et al., por exemplo, afirmam que (u)ma das características de cuidados das PIC está no acolhimento da pessoa adoecida, sendo que seu cuidado de estende além da discriminação patológica e da intervenção técnica a um problema pontual precisamente localizado .(2015, p.3269)

O Brasil foi um dos países que atendeu as recomendações da OMS e, em 2006, publicou a Portaria 971 para estabelecer a Política Nacional de Práticas Integrativas (PNPIC). Desta forma, a inserção de práticas da medicina tradicional na atenção primária à saúde é uma estratégia para a ampliação do acesso da população brasileira à saúde. O PNPIC ainda se depara com desafios que estão relacionados tanto à valorização dos profissionais que utilizam tais práticas no SUS quanto à implementação de pesquisas que garantam a compreensão de tais práticas e de seus efeitos – na esfera da segurança, eficácia e qualidade. Mas também, há uma série de peculiaridades na realidade do país

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que justificam a adoção do PNPIC para a contínua busca de aperfeiçoamento do sistema brasileiro de saúde público universal. Somente para ilustrar, cabe relembrar que o O Brasil é o país detentor da maior parcela da biodiversidade mundial – cerca de 15% a 20% do total mundial. (BRASIL, 2006) Fazem parte desta biodiversidade brasileira, inúmeras plantas com aplicações medicinais. No substrato destas plantas, por exemplo, podem ser encontrados um ou mais princípios ativos com propriedades terapêuticas utilizáveis diretamente. Porém, os compostos das plantas medicinais também podem ser sintetizados em laboratórios ou servirem de base para novas moléculas. Estas não serão moléculas naturais, mas ainda podem “oferecer dicas de como alcançar determinado produto, que a ciência convencional encontra dificuldade para desenvolver.” (RODRIGUES JUNIOR, 2010, p. 36)

Sobre este ponto, SALES et al. Salientam que:

Estudos sobre programas e ações de fitoterapia demonstram que a inserção de fitoterápicos e plantas medicinais na atenção primária à saúde melhorou o acesso a outras possibilidades terapêuticas, além dos medicamentos de síntese, fortaleceram a implementação de políticas públicas, o desenvolvimento local e promoveram o resgate do saber tradicional da população, contribuindo, assim, para socialização da pesquisa científica e desenvolvimento da visão crítica tanto dos profissionais quanto da população sobre o uso adequado de plantas medicinais e fitoterápicas. (2015, p.24)

3. Conclusão

Não são poucos os desafios enfrentados na busca de eliminar a distância existente entre compreender o direito à saúde como um direito humano e, efetivamente, tornar esse direito uma realidade. A garantia/implementação de um direito social, tal como o direito humano à saúde implica na produção de bens - medicamentos, equipamentos, etc. – e/ou serviços – prestação de atenção médica.

Diante de tal constatação, é verdade que o Sistema Único de Saúde brasileiro ainda enfrenta muitos problemas e dificuldades. Este foi criado para que todos tenham o direito de todos os serviços de saúde, mas como em outros países, também aqui há fatores que exigem a implementação de políticas alternativas para que as necessidades da população sejam melhor atendidas, além de demandarem medidas para o controle dos gastos decorrentes da prestação dos serviços de saúde. Não se imagina substituir a biomedicina – ou práticas da medicina convencional – pelas seguidas pela medicina tradicional. A medicina convencional, naturalmente, deve ser mantida para os casos de maior gravidade. Entretanto, a utilização de práticas da medicina tradicional, naqueles casos próprios da atenção primária à saúde (e que resolvem cerca de 90% dos problemas de saúde dos usuários), possibilitaria à população um melhor acesso aos cuidados com a saúde. OS programas do SUS direcionados para a utilização da fitoterapia e plantas medicinais, por exemplo, são de grande relevância.

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Assim, existem muitos aspectos positivos na inclusão de práticas da medicina tradicional nos sistemas de saúde para a garantia do direito humano à saúde. Afinal, além de possibilitarem diversas ações para possibilitar à população um melhor acesso aos cuidados com a saúde, ainda contribuem para a promover o resgate de valiosos conhecimentos tradicionais.

Agradecimentos: Agradeço ao apoio institucional do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter – Laureate Universities.

Referências Bibliográficas

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GIOVANELLA, L., ALMEIDA, P. F., ROMERO, R. V., OLIVEIRA, S., SILVA, H. T. Panorama de la Atención Primaria de Salud en Suramérica: concepciones, componentes y desafíos. Saúde Debate, v. 39, n. 105, 2015, pp. 300-322.

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