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HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Gerenciamento de Resíduos de Medicamentos no HCFMRP-USP

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HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Gerenciamento de Resíduos de Medicamentos no HCFMRP-USP

Serviço de Gerenciamento Ambiental

Daniela Saldanha e Silva Flauzino

(16) 3602-2615 – eng.ga@hcrp.usp.br

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INTRODUÇÃO

A geração excessiva de resíduos é um problema para a sociedade. A disposição final ambientalmente segura dos resíduos tornou-se um desafio para os municípios e para as instituições. A sustentabilidade urbana passa pela redução dos resíduos nas fontes geradoras e pela gestão adequada dos mesmos. (1)

Os resíduos de serviços de saúde (RSS) representam um grande potencial poluidor e apesar da obrigatoriedade dos geradores em manterem um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) para equacionarem as etapas do seu manejo, ainda surgem notícias de descarte incorreto destes resíduos. Os PGRSS devem ser compatíveis com as normas federais, estaduais e municipais, onde precisam estar sintonizados com os serviços de limpeza urbana.

Desta forma é natural supor que os serviços oferecidos pelo município orientam e interferem no manejo dos RSS.

O município de Ribeirão Preto não possui uma gestão abrangente e adequada de todos os tipos de resíduos gerados (domiciliares, comerciais, de serviços de saúde, da construção civil, etc.). Não há na cidade uma política estruturada de coleta seletiva e de conscientização da população para o reaproveitamento e a diminuição na geração dos resíduos. Não há local adequado para a disposição final de vários tipos de resíduos.

O HCFMRP-USP tem que adequar o seu PGRSS de acordo com esta realidade local. Como exemplo, podemos citar a ausência do poder público local no manejo dos resíduos químicos dos serviços de saúde. O município não disponibiliza serviços de coleta externa, tratamento e disposição final de nenhum tipo de resíduo químico, ficando esta responsabilidade inteiramente com os geradores.

Depósito de armazenamento externo de resíduos químicos.

O Serviço de Gerenciamento Ambiental (SGA) do HCFMRP-USP é responsável pelo gerenciamento de resíduos gerados na Instituição e, preocupado em desenvolver um trabalho efetivo, atendendo as determinações da legislação, promovendo a segurança ocupacional de

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seus colaboradores e a preservação do meio ambiente, vem desenvolvendo desde 2009 as ações para realizar um descarte correto, seguro e eficaz dos medicamentos.

OBJETIVO

- Apontar os desafios e dificuldades para a utilização da Portaria CVS – 21/2008 no manejo dos resíduos de medicamentos em um hospital público

- Descrever as ações desenvolvidas para a implantação do descarte correto de resíduos de medicamentos no HCFMRP-USP

DESENVOLVIMENTO

As ações desenvolvidas incluem:

1. Identificação das áreas geradoras de resíduos de medicamentos

Foram identificadas as áreas que geram resíduos de medicamento, conforme classificação da RDC 306/04 e Portaria CVS-21 de 2008.

Atualmente o serviço tem cadastrado 75 locais diferentes que geram os Resíduos Perigosos de Medicamentos (RPM).

2. Escolha dos coletores para o descarte dos resíduos de medicamento e identificação

Apoiados nas diretrizes ambientais de reduzir o volume de resíduos gerados e reutilizar os materiais ao invés de descartá-los, o SGA desde o início do serviço, adaptou dois tipos de recipientes que seriam descartados como resíduos - baldes e galões plásticos - para o descarte de RPM em suas embalagens originais, sem líquido livre e não perfurocortantes.

Os baldes e as bombonas plásticas são encaminhados pelos geradores ao SGA. São higienizados e identificados com adesivo elaborado pelo hospital para a identificação de resíduos químicos. Hoje a área geradora dos baldes plásticos alterou seu processo de trabalho, ficando descontinuada a geração deste resíduo.

As caixas padronizadas para o descarte de quimioterápicos são utilizadas no hospital desde a Norma Técnica estabelecida pela Portaria CVS 16/99 e atualmente também são utilizadas para o descarte de RPM.

A relação das unidades geradoras e o tipo e quantidade de coletores disponibilizados para cada uma foi inserida no PGRSS do hospital.

Caixas padronizadas para o descarte de RPM (13L, 30L, 60L) e bombona de plástico de 5L.

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3. Seleção dos medicamentos utilizados no hospital que possuem as características de RPM Inicialmente utilizaram-se os códigos dos medicamentos usados no hospital para orientar os geradores de RPM. Estes códigos acompanhavam o coletor junto com a sua identificação.

A partir da Lista de Medicamentos Padronizados de 2009 – 2011, o SGA relacionou os medicamentos que podem gerar resíduos químicos (RPM).

Esta relação foi atualizada com a Lista de 2014 – 2015. Atualmente temos 561 apresentações de medicamentos, nas diferentes formas farmacêuticas, que podem gerar resíduos químicos e portanto precisam de tratamento apropriado antes da disposição final. Esta lista de medicamentos está disponível na intranet do hospital e no PGRSS.

4. Elaboração de material (cartaz, folhetos, cartilhas) para treinamento e instrução dos colaboradores

Além de reuniões, para esclarecimentos e orientações quanto ao comportamento dos geradores frente aos diferentes tipos de resíduos gerados, o SGA elabora material instrucional para divulgar as orientações sobre o manejo dos resíduos.

No entanto, as visitas técnicas nas unidades geradoras, promovem o contato direto do serviço com os colaboradores, que realizam o descarte na prática, permitindo uma orientação mais efetiva junto às equipes destas unidades.

Cartazes educativos elaborados pelo SGA

5. Identificação dos medicamentos que geram resíduos perigosos com etiquetas vermelhas para diferenciação dos demais medicamentos

A etapa mais controversa no descarte dos resíduos de medicamentos é definir se este é perigoso, devendo ser tratado adequadamente, ou se não é perigoso, podendo ser destinado ao aterro sanitário licenciado sem a necessidade de tratamento prévio.

Apesar da RDC 306/04 apontar as classes terapêuticas no item 11.11 e 11.12 e a Portaria CVS-21 discriminar no anexo II os “Princípios Ativos Que Conferem Periculosidade aos Resíduos” e no anexo I os “Critérios Para Caracterização dos Medicamentos Cujos Resíduos São Perigosos”, é comum surgirem dúvidas para a correta segregação dos resíduos gerados.

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Esta dificuldade provêm da falta de informações por parte dos detentores de registro de medicamentos quanto ao risco inerente do manejo e da disposição final do produto ou do resíduo (itens 3 e 3.1 da RDC 306), que deveriam ser aprimorados visto não serem efetivos, pois os fabricantes simplesmente ignoraram esta determinação.

Mediante as dificuldades técnicas e a precariedade das informações dos detentores de registro, o hospital identifica os medicamentos que geram RPM.

O Serviço de Farmácia, no momento do fracionamento e identificação dos medicamentos para realizar a distribuição das doses unitárias, identifica os medicamentos que podem gerar resíduos perigosos, com etiquetas ou embalagens vermelhas, diferenciando dos demais medicamentos que não geram resíduos perigosos, que são identificados com etiquetas brancas ou amarelas.

Exemplos de Identificação dos medicamentos com etiquetas diferentes

6. Contratação de empresa para execução da coleta externa, tratamento e disposição final dos RPM

O HCFMRP-USP precisa contratar uma empresa, especializada e licenciada, para a execução da coleta externa, tratamento e disposição final dos RSS do grupo B.

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Esta contratação é feita mediante uma licitação pública. O SGA elabora a Especificação Técnica com as diretrizes a cerca do manejo dos resíduos, as condições para a execução do serviço, o licenciamento ambiental e sanitário e as obrigações das partes envolvidas no contrato.

Antes da realização do serviço, o hospital solicita à CETESB o CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental) que autoriza então a continuidade do processo.

O último pregão eletrônico realizado pelo hospital, para a compra deste serviço, foi homologado em julho de 2015 tendo como objeto a “coleta externa, transporte, incineração e destinação final de RSS – químicos perigosos”, sendo assim descritos:

a) quimioterápicos e demais resíduos perigosos de medicamentos (RPM)

b) medicamentos inservíveis para consumo (provenientes de perdas, sobras ou vencimentos) c) efluentes de equipamentos de análises clínicas

d) restos de reagentes em seus frascos originais

A geração prevista destes resíduos é de 1000 quilos por mês. Só de RPM estima-se uma geração mensal de aproximadamente 700 quilos. O preço apurado no último pregão foi de R$ 8,30 por quilo.

A Especificação Técnica traz a exigência para a empresa contratada emitir a Declaração de Responsabilidade pela Coleta de Resíduos (DRCR) e a Declaração de Responsabilidade pela Destinação de Resíduos (DRDR), conforme determinado na portaria CVS-21. O tratamento e destinação final devem ser comprovados com a apresentação do Certificado de Destinação e o relatório fotográfico para confirmar o serviço realizado.

Todo o serviço deve ser executado observando a segurança, as integridades individuais e coletivas e seguindo toda a legislação pertinente.

RESULTADOS

A gestão dos RSS necessita de recursos financeiros e seu custo é parcela significativa em um ambiente de restrição de recursos e variadas prioridades. De todas as etapas do manejo dos resíduos químicos, talvez o de maior gasto financeiro seja o serviço que engloba a coleta externa, transporte, tratamento e destinação final. Para o tratamento ainda se utiliza o incinerador. Tecnologia cara, com poucas empresas dispostas e habilitadas para RSS e de grande impacto ambiental.

Diferente dos resíduos infectantes e comuns, o manejo dos resíduos químicos (principalmente medicamentos e reagentes) é ainda objeto de muita dúvida para os profissionais de saúde. A classificação dos resíduos e respectivos riscos, as formas de segregação e acondicionamento e o tratamento e disposição final são bastante variados entre os diferentes serviços de saúde.

Com a Portaria CVS-21 foi possível elaborar normas internas para racionalizar o manejo dos resíduos de medicamentos, mas as dificuldades ainda persistem.

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Por tudo isso, sugerimos algumas propostas para as instituições envolvidas no controle sanitário e ambiental dos resíduos de serviços de saúde:

- Os fabricantes dos medicamentos e dos equipamentos que geram efluentes líquidos ou outros resíduos químicos durante sua operação deveriam ser mais responsabilizados a fornecerem informações sobre o manejo destes resíduos e ajudarem no seu tratamento e destinação final. A ANVISA tem a oportunidade de reforçar essa cobrança na revisão da RDC 306/2004 iniciada recentemente com uma consulta pública.

- Talvez pelas características da região em que se localiza o hospital, o serviço de tratamento dos resíduos químicos parece-nos um mercado muito restrito. Neste âmbito a CETESB poderia disponibilizar uma relação das empresas habilitadas para a coleta, para o transporte e para tratamento dos resíduos de serviço de saúde, auxiliando os geradores na contratação apenas das empresas com condições legais de operarem neste ramo de atividade.

- Os serviços de saúde pública do estado deveriam se reunir para trocar experiências na gestão destes resíduos. O Centro de Vigilância Sanitária é o órgão público de referência para aglutinar estes serviços e promover uma uniformização no entendimento e nas práticas da gestão dos resíduos químicos, numa espécie de rede de cooperação entre os serviços.

Disseminar o conhecimento dos riscos e as noções de sustentabilidade nos profissionais e gestores é o caminho para que os serviços de saúde assumam sua responsabilidade socioambiental e contribuam para a melhoria da qualidade de vida da coletividade.

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Composição da Equipe envolvida com RSS

Marcio Antonio Motta (farmacêutico e autor do trabalho) Daniela Saldanha e Silva Flauzino (bióloga)

Luciana Muscelli Alecrim (engenheira química) Liliane Barbieri Picão (enfermeira)

Cintia Souza Perez Marcolino (administrativo-operacional) Sueli de Andrade Nunes Roberto (administrativo)

Marco Aurélio Marques Hernandez e Larissa de Faria Agostino (estagiários) Servidores operacionais

João Vanderlei Silva / Edinaldo Rosa / Ricardo Duarte dos Reis / Matheus Henrique Zanin Marcelo P. da Silva / Vera L. dos Santos Silva / Silvia de Cássia Astragalli / Odair F. Maciel

Referências Bibliográficas

1. JACOBI, P. R.; BESEN, G. R. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos Avançados, 25 (71), 2011

2. Anvisa – RDC nº 306 de 07 de dezembro de 2004 que Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde

3. Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo – Portaria nº 21 de 10/09/2008 4. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde do HCFMRP-USP 5. CONAMA – Resolução nº 358 de 29 de abril de 2005

6. BRASIL. LEI N° 12.305, de 02 de Agosto de 2010 que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos

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Anexos

Anexo 1. Locais de geração e tipos de coletores de RPM no HCFMRP-USP (unidade campus)

ANDAR LOCAL CAIXA BOMBONA OBSERVAÇÃO

12º TMO X Ala A X Banco de Olhos X Ala B X Unidade Pesquisa Clínica X 11º Clínica Civil X

Ala A Não há geração de RPM nas alas A

e B. Na eventualidade de ocorrer, utiliza o coletor da Clinica Civil Ala B 10º Transplante de Fígado X X Ala A X Ala B X Clinica Civil X X 9º Neurocirurgia X Ala A X Ala B X Clinica Civil X X 8º Ala A X Ala B X X Clinica Civil Unidade de Cuidados Intermediários X 7º Onco Hematologia Pediátrica X X Ala B X Unidade de Terapia Renal Infantil X CTI Pediátrico X CTI Neonatal X 6º Ala A MI X X Ala B X X Ala C X 5º Oncologia X X Ala A X Ala B X TMO X Unidade Metabólica X 4º Unidade de Terapia Imunológica X Ala A X Ala B X Centro de Cirurgia de Epilepsia X 3º Ala A X Ala B (EPIB) X 2º CTI adulto X UCO X UTR X UTR – Diálise crônico X Cardiologia X UETDI enfermaria X X

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Ambulatórios UETDI hospital-dia X X UETDI ambulatório X UETDI farmácia X Central de Quimioterapia enfermaria X Farmácia Quimioterapia X Central Procedimentos Ambulatoriais X Amb. de Oftalmologia X X 1º Centro Obstétrico X UTI Pós - operatório X Centro cirúrgico X C. Cirúrgico Ambulatório Farmácia X HC-Criança HD 2º andar X X

Anexo 2. Locais de Geração e Rotina da Coleta de Resíduos Perigosos de Medicamentos* no HC – Unidade de Emergência

Andar Unidade Coletor Rotina

1º Amb. Pediatria Bombona Conforme Solicitação

1º C.T.I. Pediatria Bombona Conforme Solicitação

1º M.I. Pediatria Bombona Conforme Solicitação

1º Enf. Pediatria Caixa Conforme Solicitação

2º Unidade Coronariana Bombona Conforme Solicitação

2º Clínica Médica Bombona Conforme Solicitação

3º C.T.I. Adulto Bombona Conforme Solicitação

3º Neuroclínica Bombona Conforme Solicitação

3º Isolamento Bombona Conforme Solicitação

3º Clínica Cirúrgica Bombona Conforme Solicitação

3º Semi Intensivo Bombona Conforme Solicitação

4º C.T.I. Adulto Caixa Conforme Solicitação

4º Recuperação Caixa Conforme Solicitação

4º Queimados Caixa Conforme Solicitação

4º Centro Cirúrgico Caixa Conforme Solicitação

Térreo Serviço de Radiologia Caixa Conforme Solicitação

Térreo Farmácia Caixa Conforme Solicitação

Térreo Box - Sala de Urgência Bombona Conforme Solicitação

Térreo Sala de Trauma Bombona Conforme Solicitação

Térreo S.E.C Bombona Conforme Solicitação

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Anexo 3. Geração de RPM e contentores coletados nas unidades geradoras

Geração de RPM = contentores coletados pelo SGA nas unidades geradoras (Campus)

Junho 2015. Julho 2015. Caixas 13L 37 46 Caixas 30L 79 68 Caixas 60L 31 32 Bombonas 38 42 Geração de RPM = contentores coletados pelo SGA nas unidades geradoras (U.E.)

Junho 2015. Julho 2015. Caixas 13L Caixas 30L 9 6 Caixas 60L Bombonas 17 16 Quantidade Mensal aproximada de RPM gerados no HCFMRP-USP

- Junho 2015 = 772,5 Kg - Julho 2015 = 694,3 Kg

Referências

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