EMPREENDIMENTOS
INTERNACIONAIS
-• Empreendimentos Internacionais.
• PANORAMA,
• CONCEITOS,
• SECULO XXI
• Globalização,
• Conceitos,
• Políticas Governamentais do descobrimento ao
século XXI,
• Geografia Econômica,suas áreas de interesse para o
país.
GLOBALIZAÇÃO
Interligação
Interdependência
Alterações no Capitalismo
(expansão)
1a Fase: Séculos XV e XVI.
Grandes
navegações,
rotas
comerciais, rede de comunicação,
avanços
tecnológicos
na
navegação.
2a Fase: Revolução Industrial,
século
XVIII.
Advento
da
indústria, urbanização, aumento
da produção.
3a fase: Fase atual, empresas
multinacionais,
produtos
extremamente
modernos
e
Globalização: processo de
integração dos países .
Liberalização econômica
.
Revolução nos transportes
.
Revolução nas telecomunicações.
Popularização da Internet.
Homogeneização cultural.
Processo contraditório
MULTINACIONAIS
FMI
Países subdesenvolvidos
dependentes de um organismo
supranacional (endividamento
externo).
CONSEQÜÊNCIA PREOCUPANTE:
DESEMPREGO
INTERNET:
Ferramenta da
Inauguração de uma loja
McDonald’s em Moscou,
1990
Novo sistema de defesa dos EUA envolvendo a Europa do Leste desagrada líder russo, Vladimir Putin
→ O avanço diplomático e militar estadunidense sobre os países da antiga “cortina de ferro” – região que era zona de influência da ex-URSS – e sobre a qual a atual Federação Russa pretende manter controle, evitando, entre outras coisas, a adesão de antigos países socialistas à OTAN. Wladimir Putin, equiparou a situação atual a Crise dos Mísseis (Cuba, 1962);
→ A ofensiva diplomática estadunidense rumo ao Leste, estende-se até a países que formavam a antiga União Soviética, como Geórgia e Ucrânia. E, liderando, as forças da OTAN, bases militares devem ser instaladas na Bulgária e Romênia, com 5 mil soldados cada uma;
→ Putin – que, às vezes, compara os EUA sob Bush, à Alemanha nazista de Hitler – acusa os Estados Unidos de unilateralismo hostil, ou seja, que o país realiza ações e ataques militares sem consultar as demais nações, fazendo o “excessivo uso da força nas relações internacionais”. Em resposta, a essa agressividade latente ameaçou apontar mísseis russos contra cidades européias.
Ataque ao Iraque seria uma das provas do
Putin: um novo czar
→ Ex-agente da KGB (serviço secreto soviético), ascendeu ao poder através de Boris Ieltsin, recentemente falecido;
→ Ao chegar ao comando da Federação Russa foi elogiado por diversos líderes ocidentais, sendo que George Bush afirmou ter olhado para ele “e visto a sua alma”. Na ocasião, o Departamento de Estado dos EUA acreditava que fosse um dos “mocinhos”, ou seja, que estava sob controle. As sucessivas divergências pós-2001 fez com que mudassem de idéia.
→ Apego ao poder
→ Freqüentemente, Vladimir Putin, caracteriza a “democracia ocidental” como um grande disfarce e lugar privilegiado da manipulação e o povo russo, em grande parte, compartilha dessa idéia;
→ Putin despreza, persegue e elimina opositores políticos, tendo pouco tolerância a divergência de idéias, marca, certamente oriunda dos tempos em que prestou serviços à temida KGB;
Putin: um novo czar
• → Nas eleições de 2008 não
poderá se candidatar por
limitações constitucionais, mas irá manter-se ativo no comando político do país, pois ou se tornará primeiro-ministro ou presidente da Gazprom, principal empresa russa. Como conta com 70% de apoio popular e com uma oposição desorganizada e repleta de políticos medíocres, obterá quaisquer das duas posições com muita facilidade, o que é muito frustrante para o governo dos Estados Unidos que contava com uma real alternância de poder para dar início a novas relações bilaterais.
Outros impasses
Irã
→ Esse país mantém relações próximas com a Federação Russa e tensas com os Estados Unidos. O apoio russo evita seu isolamento;
→ Os Estados Unidos acusam o Irã de possuir um programa de enriquecimento de urânio cujo propósito seria fabricar armas nucleares, a serem usadas contra alvos estadunidenses e israelenses, estabelecendo um desequilíbrio de força no Oriente Médio e no globo; → No dia 25 de outubro de 2007, o governo dos Estados Unidos estabeleceu
sanções contra empresas iranianas, sendo que a maior parte delas pertencem a Guarda Revolucionária (força de elite do Exército) que controla amplos setores da economia do país;
→ Bush declarou no dia 17 de outubro, em um claro recado a Putin: “Se
alguém estiver interessado em evitar a Terceira Guerra Mundial, precisa estar interessado em impedir o Irã de ter o conhecimento necessário para fazer uma arma nuclear”.
Caso passe a dispor de armas nucleares, o Irã será o 2º país do Oriente Médio a tê-las, equiparando-se a Israel – país aliado dos EUA e inimigo do
Outros impasses
Venezuela
•
Transformou-se na maior opositora da
política externa estadunidense na América
do Sul e expressa isso na compra de
armamentos russos (100 mil rifles para
armar a população), na aproximação com o
Irã e com a Coréia do Norte e no apoio
sistemático a Cuba.
A imprensa brasileira estereotipa do governo Chavez tal como interessa aos EUA, cumprindo seu contínuo papel de “meios de manipulação” – muito
Outros impasses
Kosovo
→ Província sérvia localizada na antiga
Iugoslávia, com maioria albanesa (90%), em
relação a qual os Estados Unidos são a favor
da independência, enquanto a Federação
Russa é contrária;
→ Desde 1999, está sob o controle de tropas
estrangeiras, até que se defina qual será seu
status político.
Kosovo
• A minúscula região do
Kosovo, transformou-se em um enorme problema
diplomático cuja resolução passa por uma acordo entre os EUA pró-independência e a Rússia, contrária,
especialmente, em função das suas afinidades com a Sérvia.
→ A crescente influência dos Estados Unidos no cenário
internacional ao final da Guerra Fria, contrasta com a
pretensão de Putin em colocar novamente a
Federação
Russa
no
centro
das
decisões
internacionais. A “doutrina Putin” pode ser resumida
da seguinte maneira: aceitem-nos como iguais,
tratem-nos como pares”;
→ Os sucessivos desentendimentos determinaram o fim
de possibilidades promissoras de colaboração em,
por exemplo, investimentos comuns no setor
petrolífero e bases militares para combater o Taleban.
A transformação do nosso país a partir da era COLLOR
DE MELLO, com a transformação do Estado brasileiro.
• Globalização,
• paradoxos,
• impactos e desafios de cruzar fronteiras,
• os novos empreendimentos globais,
• transnacionais,
Total de jovens desocupados - 88 milhões de pessoas
Crescimento da população jovem nos últimos 10 anos – 10,5% Crescimento do emprego dos jovens no mesmo período – 0,2% Crescimento da taxa global de desemprego dos jovens - 26,8%
BLOCOS
BLOCOS
ECONÔMICOS
Classificação
:
Zona de livre comércio;
União Aduaneira;
Mercado Comum;
União Econômica e Monetária
.
Definição
: associações de países
que
estabelecem
relações
UNIÃO EUROPÉIA:
Em 1951 Alemanha Ocidental,
Bélgica,
França,
Itália,
Luxemburgo e Holanda criam a
CECA;
Em 1957 os mesmos países
criam a CEE;
Em 1991, tratado de
Maastricht, (Tratado da UE),
entra em vigor em 1993;
Livre circulação de bens,
serviços e capital;
União Política e União
Monetária e Econômica;
Após 2004: 25 países (leste
europeu);
Moeda única: euro;
Não-membros: Noruega e
UNIÃO
EUROPÉIA
Novos
Membros
da UE
(2004)
Países que não adotaram o euro:
Inglaterra, Suécia e Dinamarca;
Países da UE que não assinaram
a constituição européia: França e
Holanda;
Países da UE com maior
crescimento econômico e menor
índice de desemprego: Inglaterra,
Suécia e Dinamarca.
NAFTA
(acordo de livre comércio
da América do Norte) (North
American Free Trade Agreement):
EUA, Canadá e México;
Enfrentar a concorrência da UE;
Em vigor desde 1994;
Prazo de quinze anos para total
eliminação
de
barreiras
Chile convidado em 1994;
Meta: eliminar barreiras
Países que
compõe o
NAFTA
A
Bandeira
do NAFTA
MERCOSUL :
Criado em 1991, pelo
tratado de Assunção;
Objetivo: dinamizar a
economia
regional,
movimentando
entre
si
mercadorias, pessoas, força
de trabalho e capitais.
Prevê livre circulação de
bens, serviços e fatores
produtivos;
MERCOSUL :
Membros:
Brasil, Paraguai,
Uruguai,
Argentina e
Venezuela.
Associados:
Bolívia, Chile,
Equador, Peru e
Colômbia.
Observador:
México
Início: década de 1960 como
estabelecimento da ALALC – Área
Latino-Americana de Livre Comércio.
Década de 1980: Associação
Latino-Americana de Integração – ALADI.
1985: Acordo bilateral entre Argentina
e Brasil (Tratado de Iguaçu).
1995: União Aduaneira. Todos os
signatários poderiam cobrar as mesmas
alíquotas nas importações de outros países
(TEC).
Reunião de Chefes de Estado dos países que formam o Mercosul (julho/2006)
Cúpula do
Mercosul
Hasteamento da bandeira do
Mercosul
País PIB (PPP) Exportações População
Brasil $1.937.500 milhões $139.000 milhões 187,6 milhões Argentina $516.951 milhões $33.700 milhões 40,5 milhões Venezuela $153.331 milhões $35.840 milhões 25 milhões Uruguai $32.885 milhões $2.200 milhões 3,4 milhões Paraguai $29.014 milhões $2.940 milhões 6,2 milhões
Total Mercosul1 $2.284.723 milhões $192.680 milhões 262,7 milhões
Colômbia $336.808 milhões $15.500 milhões 44 milhões Chile $186.733 milhões $29.200 milhões 16,1 milhões Peru $164.110 milhões $12.300 milhões 27,9 milhões Equador $56.779 milhões $7.650 milhões 13,2 milhões Bolívia $25.892 milhões $1.986 milhões 8,9 milhões
Total Mercosul ampliado2 $ 3.055.045 milhões $259.316 milhões 110.1 milhões
1 Somente Estados Membros 2 Estados Membros e Associados
20 anos de Mercosul: Lula e Sarney (Brasil), Kirchner e Alfonsin (Argentina)
APEC
(Asia-Pacific Economic
Community) – Cooperação
Econômica da Ásia e do Pacífico
Área de cooperação econômica da Ásia
e do Pacífico;
Bloco asiático, Austrália, Nova
Zelândia, EUA, Canadá, México e Chile;
Integração econômica em 25 anos, a
partir de 1994;
Países-membros da APEC
São 22 membros: Austrália; Brunei; Canadá; Chile; China; Hong Kong; Indonésia; Japão; Coréia do Sul; Malásia; México; Nova Zelândia; Papua Nova Guiné; Peru; Filipinas; Rússia; Cingapura; China Taipei (Formosa ou Taiwan); Tailândia; Estados Unidos; Vietnã.
ASEAN – Associação de Nações
do Sudeste Asiático
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma organização
regional de estados do sudeste asiático que foi constituída em 8 de agosto de 1967.
Os principais objetivos da ASEAN são acelerar o crescimento econômico e
fomentar a paz e a estabilidade regionais.
A ASEAN estabeleceu um fórum conjunto com o Japão, e um acordo de
cooperação com a união Européia). A sede e secretariado permanente encontram-se em Jakarta.
Membros: Mianmar, Camboja, Laos, Vietnã, Tailândia, Filipinas, Malásia,
TIGRES ASIÁTICOS
A expressão Tigres asiáticos refere-se às
economias de Hong Kong, Cingapura, Coréia do
Sul, Malásia, Filipinas, Indonésia, Vietnã e Taiwan
(Formosa); esses territórios e países apresentaram
grandes taxas de crescimento e rápida
industrialização entre as décadas de 1960 e
1990.
Investimentos em educação e melhoria do
sistema universitário.
Abundância de mão-de-obra barata.
Fatores de Desenvolvimento:
Investimento de capital externo (EUA e Japão –
luta contra o socialismo).
Exploração da força de trabalho, relativamente
barata.
Distribuição mais equilibrada de renda.
Estados centralizadores e ditatoriais.
Economias voltadas para o mercado externo.
Ética confucionista (equilíbrio social, hierarquia,
disciplina, consciência de grupo, nacionalismo –
empresa vista como uma grande família).
Área de Influência dos Principais
Blocos Econômicos
1) (UFES) Em março de 1991, foi assinado o Tratado de Constituição do Mercado Comum do Sul – Mercosul – pelos países: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, cujos objetivos poderão ser alcançados através de:
I. Estímulo à produção industrial e à oferta de empregos, em vista da ampliação do mercado desses países.
II. Integração comercial entre países-membros que dará origem a um mercado, teoricamente estimado, de 180 milhões de indivíduos.
III. Reduções gradativas das tarifas aplicadas sobre os produtos importados entre países-membros, até sua completa eliminação, prevista para 1o de janeiro de 1995.
IV. Unificação das tarifas dos produtos importados dos países não-membros.
Está(ão) correto(s): a. Apenas o item I. b. Apenas o item II. c. Apenas o item III.
d. Apenas os itens II e III. e. os itens I, II, III e IV.
02) (UFSC) Uma das mudanças recentes que o mundo vem apresentando é a formação de blocos econômicos ou de blocos regionais. Sobre eles é correto afirmar que:
01. A União Européia surge, em 1993, com o tratado de Maastrich, criando um mercado consumidor de elevado poder aquisitivo;
02. O Nafta (North American Free Trade Agreement) é composto por três países que apresentam o mesmo nível sócio-econômico; 04. Os países-membros da União Européia tornaram-se
auto-suficientes, inexistindo, dessa forma, necessidade de relações comerciais com outros países;
08. A Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) formou um imenso mercado internacional em que despontam os EUA, México, Japão e China;
16. A Expansão do comércio, que vem ocorrendo no Pacífico, é fruto do dinamismo do sudeste e leste asiáticos e da costa ocidental dos EUA.
-CAPITAL ESTRANGEIRO E DE INVESTIMENTO
NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
• Livre fluxo de capitais através das fronteiras
nacionais
Empurre a taxa de investimento inferior à taxa de
poupança nos países desenvolvidos
• Aumentar a taxa de investimento acima da taxa de
• O capital é abundante em países desenvolvidos e escassos em países em desenvolvimento, por isso o retorno do investimento é muito maior nos países em desenvolvimento, daí a capital deve fluir dos países desenvolvidos para países em desenvolvimento •
• O investimento em países em desenvolvimento é limitado pela escassez de poupança interna, qualquer disponibilidade de poupança externa, portanto, deve adicionar ao investimento que é financiado pela poupança interna, daí o investimento deve necessariamente elevar-se acima de poupança doméstica
•
Figure 1: Global FDI inflow (billion US$) Figura 1: Global entrada de IDE (mil milhões de E
• Entrada líquida de capital para países em
desenvolvimento foi grande e crescente na
década de 1990 (pelo menos até 1997), e foi
dominada pelo influxo de IDE
• Influxo de capital foi altamente concentrada e foi
relativamente avançada, alta economia de países:
• Apenas 6 países (Argentina, Brasil, China, Indonésia,
Malásia e México) foram responsáveis por 78% do
fluxo líquido de IED para os países em
desenvolvimento durante 1990-97
77
Estratégias - investimento solo - aquisição de empresas - fusão internacional- joint-ventures internacionais (societárias/contratuais) - alianças estratégicas para cooperação internacional.
Legislações - civil law - common law - grande liberdade para atuação do capital estrangeiro, diretamente ou associado a capitais locais, mediante autorizações governamentais e exigências de controle (Brasil: Banco Central, Receita Federal (CNPJ), Receitas Estaduais, Juntas Comerciais, Comissão de Valores Mobiliários - CVM).
Exemplo – common law - Corporation Law Estado de Delaware EUA (padrão corporativo e de governança corporativa) - autorização para funcionar e recolhimento de taxa; arquivamento documentos societários do local de origem – manutenção pessoa física ou jurídica para representação (Título 8 – Sub-Capítulo XV – Foreign Corporations - § 371 da Corporation Law de Delaware). América do Sul – legislação SIMILAR - origem comum legislativa família romano-germânica.
78
Investimento com Importação de Bens sem Cobertura Cambial.
Não exigida aprovação prévia do BC. Os produtos, máquinas e equipamentos deverão ser destinados à fabricação de bens ou prestação de serviços. No caso, porém, tanto de importação de bens usados como de importação gozando de incentivos fiscais, os bens não poderão ter similares brasileiros.
Tratados para Evitar a Bi-tributação
Com a Argentina, o Chile e Equador, na América do Sul. Outros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Dinamarca, Espanha, Filipinas, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Luxemburgo, Noruega, Portugal, República Tcheca, Eslováquia e Suécia.
Transferência Externa de Investimentos no Brasil
Os direitos de participação do investidor estrangeiro em empresa brasileira podem ser alienados no estrangeiro, sem implicações de natureza fiscal no Brasil, independentemente do preço pago. O comprador estrangeiro, por seu representante residente no Brasil, deve cadastrar-se no Módulo RDE-IED do BC para, em seguida, realizar o registro de sua aquisição. Ao mesmo tempo, o vendedor estrangeiro deve atualizar seu registro no BC, também através do Módulo RDE-IED. Esse registro é necessário para que o novo investidor possa remeter/reinvestir lucros e repatriar o capital utilizando-se do câmbio comercial/financeiro.
-• Internacionalização,
• as estratégias empresariais para Empresas
Nacionais, Internacionais.
• Principais conceitos fundamentais.
•
O
papel
das
Microempresas
no
desenvolvimento das nações, exemplo de
países desenvolvidos e nacionais.
O investimento direto estrangeiro e o papel das
empresas transnacionais
• As empresas transnacionais representam o grande fator
indutor dos investimentos diretos estrangeiros e do comércio internacional.
• A empresa matriz é definida como aquela que controla os ativos em países fora do seu território original, geralmente por meio de participação acionária.
• Nessa categoria de empresas transnacionais se
encaixam 65 mil empresas no mundo, com 850 mil
filiais, com um patrimônio de US$ 25 trilhões e que
são responsáveis por 54 milhões de empregos.
• Essas empresas geram um faturamento de US$ 19
trilhões e são responsáveis por 66% das exportações
mundiais.
• O desempenho das transnacionais ilustra a forte e crescente associação que há, na economia atual, entre o fluxo de
comércio e de investimentos, ou seja, a internacionalização das empresas também é importante fator de incremento.
• A busca de novos mercados como estratégia das empresas transnacionais, assim como a liberalização ocorrida na maior parte dos países, e a regionalização, que incrementou a
formação de blocos regionais, são fatores apontados como principais para o fenômeno.
• O investimento estrangeiro direto (IDE) é definido como investimento que envolve uma relação de longo prazo e reflete um interesse duradouro e controle de uma entidade residente em uma economia (investidor estrangeiro direto ou empresa matriz) em uma empresa sediada no exterior.
• Os fluxos de investimentos diretos estrangeiros, assim como os de comércio e tecnologia, cresceram em proporção mais elevada do que as taxas de variação dos PIB’s (Produtos Internos Brutos) das economias, denotando que a internacionalização foi mais rápida do que o desempenho local dos países.
• Os fluxos de investimento direto estrangeiro cresceram em proporção muito maior do que o crescimento da produção. • Enquanto o crescimento da economia mundial apresentou o
seguinte desenvolvimento no período de 1986 a 2000: um crescimento médio anual de 11,5% de 1986-1990;
• 6,5%, no período de 1991-1995; e,
• apenas 1,2%, de 1996-2000; a mesma taxa relativa à expansão dos fluxos mundiais de IDE para os mesmos períodos foi de, respectivamente, 24,3%, 15,8% e 36,7%.
• Uma das principais características do processo de globalização econômica é o desenvolvimento sem precedentes do fluxo mundial de investimentos diretos estrangeiros, especialmente nas últimas duas décadas.
• Essa expansão dos investimentos estrangeiros é decorrência direta da liquidez do mercado internacional, da desregulamentação das economias nacionais e das estratégias das empresas transnacionais.
• O conceito de transnacional estaria ligado à tendência globalizante, abrangendo a idéia de internacionalidade ou de supranacionalidade. A diferença básica é que as empresas transnacionais são entidades autônomas que fixam suas estratégias e organizam sua produção em bases internacionais, sem um vínculo direto com as fronteiras nacionais.
• No ano 2000, o fluxo de investimentos diretos estrangeiros mundial atingiu US$ 1,271 trilhão, representando um montante mais de seis vezes superior aos cerca de US$ 200 bilhões do início da década de 1990.
• A maior parte desses investimentos tem-se restringido aos países desenvolvidos. No entanto, parcelas crescentes deles têm-se dirigido aos países em desenvolvimento, em busca de mercados mais rentáveis e que apresentem taxas mais expressivas de crescimento.
• O processo de fusões e aquisições de empresas é um fenômeno internacional, que tem crescido muito nos últimos anos. Os efeitos da globalização da economia, o acirramento da competitividade e a maior exigência dos mercados têm determinado às empresas transformações que, muitas vezes, não conseguem realizar individualmente.
• Esse movimento crescente de fusões e aquisições internacionais tem sido o principal motivador dos investimentos diretos estrangeiros. Estima-se que cerca de 90% dos investimentos diretos estrangeiros realizados estejam diretamente relacionados às transações de compra de empresas já existentes.
• O volume de fusões e aquisições transfronteiras majoritárias no mundo tem crescido significativamente, com predominância das transações realizadas no âmbito dos países desenvolvidos, que tem concentrado, em média, 88% do volume total.
• Na dinâmica da economia global, o movimento de fusões e aquisições transfronteiras tem impulsionado a corrida pela inovação, o que tem feito com que empresas de tecnologia sofisticada dos Estados Unidos, que têm liderado essa corrida, sejam objeto de assédio crescente por parte de empresas
européias.
• Revela-se um processo de concentração crescente,
impulsionado, mais recentemente, pelo crescimento das aquisições de empresas norte-americanas por empresas européias.
• O aumento do fluxo de investimentos diretos estrangeiros aos países receptores tem provocado a ampliação do grau de
Os fluxos internacionais de investimentos diretos
estrangeiros
• No ranking dos principais absorvedores dos investimentos diretos estrangeiros, considerando-se o estoque acumulado até 2000, aparecem em destaque os Estados Unidos, com mais de US$ 1 trilhão, seguidos de longe pelo Reino Unido, em segundo, com US$ 394 bilhões e, surpreendentemente, a China, em terceiro, com US$ 306 bilhões.
• O Brasil aparece em nono lugar no ranking geral, com um estoque acumulado de US$ 164 bilhões.
Os fluxos de IDE e as economias nacionais
• O impacto dos fluxos de capitais sobre os países tem sido significativo nas três últimas décadas. Assim como o excesso de fluxos de capitais dos anos 1970 mostrou-se ruim, a carência dos anos 1980 foi igualmente prejudicial aos países. Da mesma forma, a volatilidade dos anos 1990 também está longe do ideal.
• Criou-se a idéia de que se deveria evitar o empréstimo bancário, ao mesmo tempo incentivar-se o investimento direto, assim como o portfólio privado. Advém dessa observação que estes últimos anos não são geradores de dívida, o que não implica compromissos fixos de transferência de remuneração sob a forma de juros.
2.3 Os fluxos de IDE e as economias nacionais
• A história recente, que completa a crescente volatilidade dos fluxos de portfólio, coloca em evidência a opção pelos
investimentos diretos estrangeiros (IDE). Criou-se, assim, um certo consenso de que os investimentos diretos são uma
alternativa de financiamento mais apropriada, pois, além de não gerar compromissos rígidos de pagamentos de juros, eles não possuem a volatilidade dos investimentos em portfólio. Há uma associação mais direta com os investimentos produtivos. • Mas essa diferenciação é cada vez mais questionada.
Originalmente, a distinção entre IDE e investimento em
portfólio foi criada com o objetivo de diferenciar o controle dos ativos, entre nacional e estrangeiro. O pressuposto era de que o investimento destinado ao controle era de caráter mais permanente.
Os fluxos de IDE e as economias nacionais
• Essas regras tendem a ignorar o fato da enorme volatilidade observada nas transações de controle e de posterior venda de empresas, no processo de fusões e aquisições internacional. Assim, no mundo financeiro atual, parece que as companhias transformaram-se em commodities negociadas diariamente em mercados de controle corporativo.
Os fluxos de IDE e as economias nacionais
• A alegada aparente vantagem dos IDE em relação aos empréstimos, por não requererem compromissos fixos de remuneração, sob a forma de juros, passa a ser questionável. Tanto as legislações e regulações envolvendo os IDE, como as estratégias de administração das empresas transnacionais, sempre terão como parâmetro para as regras de remessas de lucros e dividendos e de remuneração dos acionistas levar em conta o custo de oportunidade representado pelas taxas de juros internacionais, o que torna o custo de remuneração de investimentos e empréstimos mais próximos.
• O ambiente e as oportunidades de negócios. • CounterTrade.
• Licenciamentos, franquias, joint ventures, projetos próprios (Gree Field) Consórcios de Exportação, aquisições estrategicas.
COUNTERTRADE
• Trocas realizadas total ou parcialmente de
mercadorias, em vez de dinheiro
TIPOS DE COUNTERTRADE
• Permuta-troca direta de bens ou serviços Tendo em valores equivalentes, sem dinheiro envolvendo duas transações simultâneas .operações
distintas entre as duas partes com e sem dinheiro .
• Recompra de Ações ou compensação: envolve reembolso sob a forma de produtos derivados diretamente, ou produzidos por, tecnologia, instala-ções ou equipamentos fornecidos pelos vendedores.
Porque countertrade?
• escassez de divisas • falta de crédito • Problemas BOP
• baixa dos preços das commodities - exportação de baixa renda excesso de capacidade comércio de armas
• falta de um desenvolvimento do setor privado • ausência de experiência de comércio internacional
BENEFICIOS DO COUNTERTRADER
• Permite a entrada em mercados difíceis . • Aumenta as vendas da empresa
• Aumenta o volume de vendas • Supera as dificuldades de crédito
• Permite a plena utilização da capacidade
• Permite o escoamento dos produtos em declínio
• Fornece fontes de insumos atraente
DESVANTAGENS DO COUNTERTRADE
• Negociações demoradas e complexas • Incerteza
• Aumento dos custos
• Difícil de revender as mercadorias por deslocamentos . • Custos de corretagem
PRÓS E CONTRAS DO COUNTERTRADE
• Proporciona às empresas uma forma de financiar um negócio de exportação quando outros meios não estão disponíveis.
• Ajuda a países que não têm suficiente capital estrangeiro.
• No entanto:
• Pode envolver produtos defeituosos.
JOINT VENTURE
• As alianças estratégicas e / ou joint ventures facilitam o aumento de
uma empresa é de escala, escopo e recursos, minimizando o risco envolvido em uma fusão / aquisição.
• Aumento do número de alianças estratégicas e joint ventures são
conduzidos por prestadores de serviços, respondem às necessidades das empresas ligadas a contratos maiores e maior concorrência devido à
O que é uma aliança estratégica?
• A coordenação mútua de planejamento estratégico e de gestão que
permitem que duas ou mais organizações a alinhar suas metas de longo prazo em benefício de cada organização - geralmente, as organizações se mantêm independentes.
• As alianças estratégicas são parcerias que os problemas são mútuos bem
Componentes básicos de uma aliança
estratégica
• Acordo de confidencialidade • Missão, visão, valores
• declarações de metas de longo prazo e os objetivos • Plano para a gestão do processo e
ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
• Dependência mútua
• Enquadramento Estratégico.
• Alto nível de comprometimento • Aumento das Capacidades
12-Os fluxos de comércio internacional
• Outro enfoque importante no que tange à análise da
globalização produtiva é o crescimento observado nos fluxos de comércio internacional. O aumento das transações
comerciais entre as empresas cresceu significativamente nas últimas décadas.
• Esse é um fenômeno observado a partir da segunda metade do século XX, no fim do período de reconstrução do sistema multilateral. O comércio mundial, a partir de então, vem
apresentando taxas de crescimento acima do crescimento das economias dos países. Especialmente nas décadas de 1980 e 1990, esse movimento acentua-se ainda mais.
• A questão chave, que passou a ser a principal determinante da dinâmica desse movimento, foi a competitividade.
2.4 Os fluxos de comércio internacional
• O investimento direto estrangeiro e as estratégias de
localização das empresas transnacionais influenciaram de forma significativa e crescente grande parcela dos fluxos de comércio, em muitos casos, definindo o seu padrão e a
própria dinâmica.
• A estrutura das exportações, no que se refere ao grau
tecnológico, valor agregado e demais importantes fatores, passou a ser definida no âmbito das estratégias empresariais. Isso implicou que os países perderam grande parte da
margem de manobra para a definição e a influência sobre o padrão do comércio exterior.
O papel das empresas transnacionais nas estratégias
exportadoras dos países
• O crescente papel das ET’s (Empresas Transnacionais) no desempenho exportador dos países é um fenômeno cada vez mais evidente. Em alguns países em desenvolvimento, elas foram responsáveis por parcelas significativas das exportações totais.
• Esse desempenho é especialmente verificado no caso dos “países vencedores” – ou aqueles que obtiveram os maiores ganhos nas últimas duas décadas de forte expansão das exportações globais.
• O crescimento das exportações desses países, cujo desempenho tem ocorrido acima da média mundial, está direta ou indiretamente relacionado à atuação e à expansão das plantas produtivas das ET’s.
• As ET’s, além de terem forte vinculação com as atividades locais de atendimento ao mercado, geração de tecnologia e capacitação de fornecedores, também exercem papel relevante na alavancagem das vendas externas.
• Se, por um lado, países desenvolvidos que possuem as maiores economias por critério de valor nominal do PIB também ocupam os principais postos no ranking dos maiores exportadores mundiais, por outro lado, os maiores ganhos de participação nas exportações totais, no período compreendido entre 1985 e 2000, foram obtidos pelos países em desenvolvimento.
• Enquanto os primeiros postos no ranking dos maiores exportadores são ocupados por países desenvolvidos – Estados Unidos, 13,2%; Alemanha, 8,2%; e Japão, 7,7% - o país que mais ganhou participação de mercado no período de 1985-2000, em que ocorreu o grande boom de crescimento das exportações mundiais, foi a China, que, aliás, já ocupa o quarto lugar entre os maiores exportadores, somente sendo superada pelos países já citados.
• Nos países que apresentaram expressivo desempenho exportador de manufaturas não baseadas em recursos naturais, as filiais das ET’s exerceram relevante papel, como, por exemplo, Costa Rica, Hungria e México, nas quais as três principais ET’s exportadoras foram responsáveis respectivamente por 29%, 26% e 13% do total das exportações.
O papel das empresas transnacionais nas estratégias
exportadoras dos países
• Um fator determinante nas mudanças da competitividade nas exportações está associado às estratégias empresariais. As empresas estão revendo as suas estratégias, buscando a especialização de processos produtivos no marco da internacionalização das cadeias de produção das ET’s, no qual diferentes segmentos do sistema de produção são instalados nos locais que oferecem as melhores condições de custos, recursos, logística e acesso a mercados.
• O resultado desse processo é que o comércio de partes e componentes tem assumido crescente papel no comércio internacional.
O papel das empresas transnacionais nas estratégias
exportadoras dos países
• Observa-se que, com relativa freqüência, muitas ET’s estão concentrando suas atividades nos seus produtos principais e contratando funções auxiliares aos seus processos produtivos junto a terceiros.
• Esse processo também tem extrapolado os vínculos tradicionais relacionados ao investimento direto estrangeiro para novos tipos de parcerias não relacionadas a participações acionárias.
• Todas essas mudanças representam, ao mesmo tempo, tanto oportunidades como desafios para os países em desenvolvimento e para as economias em transição.
• A empresa multinacional,sua participação nos
negócios internacionais,
• As empresas multinacionais ganharam maior importância no comércio internacional após a Segunda Guerra (1939)
• • Inicialmente elas eram grandes exportadoras, porém, as nações que importavam seus produtos tiveram necessidade de restringir as importações por dificuldades cambiais ou para • proteger a indústria nacional.
• • Para não perder os mercados conquistados
,
elas instalaram fábricas nesses países.Fases das multinacionais
• Era da economia internacional: depois da Primeira Guerra Mundial. As empresas dos países industrializados (exportadoras) procuravam encon-trar matérias-primas a baixo custo.
• Era das multinacionais: por volta de 1960.
• Elas procuravam driblar o protecionismo,realizando investimento nos países compradores
• Era da economia global: a partir de 1990. O objetivo das multinacionais passa a ser maior produtividade, “mundializando” a produção
• Para minimizar a manipulação de preço, vários países criaram, em sua legislação fiscal, o transfer pricing (preço de
transfe-rência), que corresponde aos preços praticados no mercado
• Quando uma multinacional importa ou exporta em desacor-do com o transfer pricing, ela é penalizada pela diferença a título de remessa de lucro.
• As multinacionais investem mais nos países do Primeiro Mundo. Os EUA tem sido destino de grandes investimentos de multinacionais de outras nações.
• Os investimentos das multinacionais em países emergentes tem crescido nos últimos anos • Os investimentos das multinacionais na China ultra-passaram os realizados nos principais países do Primeiro Mundo.
• Quando uma multinacional se instala num país de Terceiro Mundo, ela: Leva Know-how: veículo de difusão de tecnologia Contribui com grande
arrecadação de impostos no país onde ela se instala.
• Obriga a indústria nacional a progredir: através da concorrência • Cria empregos: aumenta o emprego e qualifica a mão de obra • Aumenta a exportação: através do escoamento dos
O Brasil e as multinacionais
• A partir da década de 90 a situação do Brasil favoreceu a implantação de multinacionais no país. Os fatos que contribuíram foram:
• Solução do problema da dívida externa • Implantação do Real
• Redução da inflação
• Discriminação constitucional ao capital estrangeiro • abolida da Constituição
• Lei de patentes sancionada • Redução da taxa de juros
Vantagens das multinacionais
• As multinacionais produzem mercadorias de alta tecnologia • Geram empregos e reduzem preços
• Criam novos hábitos em grande parte do mundo
• Fácil acesso ao crédito bancário, tanto no país como no exterior • Adquirir mercadorias mais barata nos mercados interno e externo • Expor seus produtos com mais facilidade
• Ratear de forma menos onerosa os gastos com pesquisas • Reduzir os custos fixos
“Quantas marcas se tornaram íntimas dos brasileiros a ponto de serem
Um GUARANÁ....
GALP,em PORTUGAL- PETROBRAS, no BRASIL.
GALP,em PORTUGAL- PETROBRAS, no BRASIL.
Esso e Texaco Americanas
Banco Português Português
Bancos Americanos . . .
Remédios Europeus ...
Remédios Europeus ...
Remédios Americanos ...
COMPUTADORES COMPUTADORES PASTAS de DENTES PASTAS de DENTES ROUPA AMERICANA ROUPA AMERICANA PASSAGENS AÉREAS PASSAGENS AÉREAS
Quantas marcas se tornaram íntimas dos brasileiros a ponto de serem consideradas “coisa da gente”?
As empresas transnacionais, também chamadas multinacionais, conquistaram muito espaço nos países pobres. Interessadas em ampliar o mercado consumidor de seus produtos, instalaram fábricas nesses países, que até então importavam dos países ricos grande parte dos produtos que consumiam.
As empresas transnacionais, também chamadas multinacionais, conquistaram muito espaço nos países pobres. Interessadas em ampliar o mercado consumidor de seus produtos, instalaram fábricas nesses países, que até então importavam dos países ricos grande parte dos produtos que consumiam.