• Nenhum resultado encontrado

Mercados informação global

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Mercados informação global"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Mercados

informação global

Relações Económicas Portugal-Espanha

(2)

Índice

1. Relações económicas Portugal - Espanha 3

1.1 Comércio 3

1.1.1 Importância da Espanha nos fluxos comerciais para Portugal 3

1.1.2 Evolução da balança comercial bilateral 3

1.1.3 Expedições por produtos 4

1.1.4 Chegadas por produtos 7

1.2 Serviços 9

1.3 Investimento 11

1.4 Turismo 14

Anexos:

Anexo 1 – Principais produtos transaccionados entre Portugal e Espanha (2009/2010) 15

Anexo 2 – Principais empresas exportadoras para Espanha (2010) 17

Anexo 3 – Principais empresas portuguesas estabelecidas em Espanha 19

(3)

1. Relações Económicas Portugal - Espanha

1.1 Comércio

1.1.1 Importância de Espanha nos Fluxos Comerciais de Portugal

Espanha constitui o primeiro cliente e fornecedor de Portugal - representando 26,6% do total das expedições e 31,2% das chegadas em 2010.

Para Espanha, segundo as estatísticas espanholas, Portugal assume maior importância enquanto destino das vendas espanholas, surgindo na 3ª posição do ranking dos clientes (com uma quota de 8,9% em 2010), do que como origem das compras, aparecendo neste caso, na 8ª posição do ranking dos fornecedores (com uma quota de 3,6%). Considerando apenas o grupo de fornecedores da UE, o nosso país posicionou-se como 6º fornecedor de Espanha nesse ano.

Importância de Espanha nos Fluxos Comerciais de Portugal

2006 2007 2008 2009 2010 Jan/Set 2011 Posição 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª Como cliente % Saídas 28,4 28,7 27,9 27,2 26,6 25,2 Posição 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª Como fornecedor % Chegadas 30,9 31,1 30,8 32,8 31,2 31,1

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: No âmbito do comércio de bens, os termos Saídas e Entradas correspondem aos agregados (Expedições+Exportações) e (Chegadas+Importações), cujas designações se referem às trocas comerciais IntraUE e ExtraUE, respectivamente.

1.1.2 Evolução da Balança Comercial Bilateral

A balança comercial é tradicionalmente desfavorável a Portugal, tendo-se registado um agravamento do défice até 2008, tendência que se inverteu a partir de 2009.

Em 2010, as expedições portuguesas para Espanha atingiram perto de 9.760,7 milhões de euros (+13,2% face a 2009), enquanto as chegadas ascenderam a 17.808,6 milhões de euros (+5,7% face a 2009). O saldo comercial deficitário registou uma contracção de 2,1% no último ano. O coeficiente de cobertura situou-se em 55% (contra 59% em 2007).

No período de Janeiro-Setembro 2011 as expedições portuguesas para o mercado cresceram significativamente 9,5% (comparando com o período homólogo de 2010), atingindo 7.914,1 milhões de euros, enquanto as chegadas cresceram a um ritmo mais lento de 6,3%, totalizando 13.624,5 milhões de euros.

(4)

De acordo com o INE, existiam 4.122 empresas portuguesas exportadoras para Espanha em 2010 (-20% que em 2006) e 9.070 importadoras (-38% que em 2006).

Evolução da Balança Comercial Bilateral

(103 EUR) 2006 2007 2008 2009 2010 Var % a 06/10 2011 Jan/Set Var %b 10/11 Expedições 10.136.283 10.978.895 10.826.064 8.623.727 9.760.710 -0,1 7.914.143 9,5 Chegadas 17.386.807 18.618.894 19.786.691 16.844.735 17.808.554 1,1 13.624.493 6,3 Saldo -7.250.524 -7.640.000 -8.960.627 -8.221.008 -8.047.844 -- -5.710.349 -- Coef. Cob. 58,3% 59,0% 54,7% 51,2% 54,8% -- 58,1% --

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhares de euros

Notas: a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2006-2010; (b) Taxa de variação homóloga 2010-2011

2006 a 2009: Resultados definitivos; 2010 e 2011: Resultados preliminares

1.1.3 Expedições por Produtos

Fazendo uma breve análise à estrutura das expedições portuguesas para Espanha em 2010, verificamos que os cinco principais grupos de produtos representaram 52% do total das vendas para o mercado, sendo de destacar por ordem de importância: metais comuns (13,6%), veículos e outro material de transporte (10,3%, dos quais 6,7% foram componentes para automóvel), produtos agrícolas (10,2%), plásticos e borracha (9,0%) e máquinas e aparelhos (8,7%).

Seguiu-se um segundo grupo de produtos - vestuário (8,3%), minerais e minérios (6,2%), pastas celulósicas de papel (5,5%), produtos alimentares (4,8%), e produtos químicos (4,8%) - que juntos representaram 30% do total das expedições.

Entre os grupos de produtos cujas vendas registaram maior crescimento em 2010 são de destacar: combustíveis minerais (+64,8% face a 2009), pastas celulósicas e papel (+29,8%), produtos químicos (+29,3%), plásticos e borracha (+21,3%), metais comuns (+21,0%) e veículos e material de transporte (+18,9%). Por outro lado, evoluíram negativamente as vendas de: máquinas e aparelhos (-4,3% face a 2009), produtos alimentares (-4,1%) e madeira e cortiça (-2,5%).

É de referir que a balança comercial de combustíveis minerais foi fortemente deficitária para Portugal, representando as expedições portuguesas para o mercado espanhol cerca de 19% das chegadas. Em 2010 o défice energético representou 13% do défice comercial total com Espanha.

Segundo a análise do GEE – Gabinete de Estratégia e Estudos (MEE), cerca de 31,4% das expedições portuguesas de produtos industriais transformados para o mercado espanhol, em 2010, possuíam intensidade tecnológica alta/média-alta, 26,6% média-baixa e 42% baixa tecnologia.

(5)

Expedições por Grupos de Produtos (2010) (103 EUR) 2006 % Tot 06 2009 % Tot 09 2010 % Tot 10 Var % 09/10 Metais comuns 1.938.458 19,1 1.097.346 12,7 1.327.290 13,6 21,0 Veículos e outro mat. transporte 844.488 8,3 843.141 9,8 1.002.774 10,3 18,9 Produtos agrícolas 648.800 6,4 870.252 10,1 994.477 10,2 14,3 Plásticos e borracha 814.528 8,0 725.522 8,4 875.044 9,0 21,3 Máquinas e aparelhos 1.141.911 11,3 887.030 10,3 849.147 8,7 -4,3

Vestuário 896.375 8,8 793.693 9,2 806.728 8,3 1,6

Minerais e minérios 709.402 7,0 558.053 6,5 605.720 6,2 8,5 Pastas celulósicas e papel 377.851 3,7 412.348 4,8 535.317 5,5 29,8 Produtos alimentares 318.941 3,1 491.640 5,7 471.378 4,8 -4,1 Produtos químicos 456.633 4,5 363.965 4,2 470.642 4,8 29,3 Matérias têxteis 288.885 2,9 288.059 3,3 317.178 3,2 10,1 Madeira e cortiça 535.199 5,3 316.331 3,7 308.294 3,2 -2,5 Combustíveis minerais 492.917 4,9 153.627 1,8 253.223 2,6 64,8 Calçado 117.287 1,2 123.108 1,4 134.469 1,4 9,2

Instrumentos de óptica e precisão 35.391 0,3 41.244 0,5 54.801 0,6 32,9

Peles e couros 44.230 0,4 25.186 0,3 33.277 0,3 32,1

Outros produtos 415.036 4,1 632.218 7,3 702.091 7,2 11,1

Valores confidenciais 59.951 0,6 4.968 0,1 18.861 0,2 279,7

TOTAL 10.136.283 100,0 8.623.727 100,0 9.760.710 100,0 13,2

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Inclui estimativas para as não respostas e empresas situadas abaixo dos limiares de assimilação (isentas de declaração).

O quadro seguinte evidencia o comportamento das nossas expedições para o mercado nos primeiros nove meses de 2011.

(6)

Expedições por Grupos de Produtos (Janeiro a Setembro 2010/2011) (103 EUR) 2010 Jan/Set % Tot 10 2011 Jan/Set % Tot 11 Var % 10/11 Metais comuns 992.595 13,7 1.102.988 13,9 11,1

Veículos e outro mat. transporte 739.456 10,2 822.824 10,4 11,3

Agrícolas 714.257 9,9 748.287 9,5 4,8 Plásticos e borracha 660.891 9,1 695.629 8,8 5,3 Vestuário 588.252 8,1 632.824 8,0 7,6 Máquinas e aparelhos 620.048 8,6 625.488 7,9 0,9 Minerais e minérios 453.942 6,3 451.899 5,7 -0,5 Químicos 345.867 4,8 428.842 5,4 24,0

Pastas celulósicas e papel 399.537 5,5 421.387 5,3 5,5

Alimentares 359.624 5,0 399.507 5,0 11,1

Matérias têxteis 223.962 3,1 260.257 3,3 16,2

Madeira e cortiça 226.031 3,1 258.488 3,3 14,4

Combustíveis minerais 187.109 2,6 244.057 3,1 30,4

Calçado 103.711 1,4 140.643 1,8 35,6

Instrumentos de óptica e precisão 38.974 0,5 42.962 0,5 10,2

Peles e couros 23.299 0,3 33.039 0,4 41,8

Outros produtos 535.904 7,4 598.417 7,6 11,7

Valores confidenciais 13.724 0,2 6.607 0,1 -51,9

TOTAL 7.227.183 100,0 7.914.143 100,0 9,5

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Relativamente aos grupos de produtos com maior peso na estrutura das nossas vendas para Espanha destacam-se: os aumentos registados pelos metais comuns e veículos e outro material de transporte (+11% cada, comparando com o período homólogo de 2010), o vestuário (+8%), os produtos agrícolas, e os plásticos e borracha (com aumentos da ordem dos 5% cada). Entre os restantes grupos de produtos com menor peso na estrutura das nossas vendas são ainda de salientar: o calçado (+36%), os químicos (+24%), as matérias têxteis (16%) e a madeira e cortiça (+14%). Apenas um grupo de produtos – os minerais e minérios – registou uma pequena quebra das suas vendas para o mercado (-0,5% face ao período homólogo de 2010).

Salienta-se que nos 9 primeiros meses de 2011 a balança comercial de combustíveis minerais permaneceu fortemente deficitária para Portugal, com as expedições portuguesas para o mercado espanhol a representar perto de 19% das chegadas. Nesse período, o valor do défice energético representou 18% do défice comercial global com Espanha.

(7)

1.1.4 Chegadas por Produtos

No que se refere às chegadas de produtos espanhóis, os cinco principais grupos concentraram cerca de 58% das compras a Espanha realizadas em 2010: produtos agrícolas (13,9%), máquinas e aparelhos (13,3%), metais comuns (11,3%), veículos e outro material de transporte (10,9%) e produtos químicos (8,3%).

Nas posições seguintes, e ainda com pesos relevantes no total das chegadas, surgem os combustíveis minerais (7,3%, dos quais 3,2% gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos, 1,9% óleos de petróleo ou minerais betuminosos e 1% energia eléctrica), os plásticos e borracha (6,5% do total), os produtos alimentares (5,6%), o vestuário (5,1%) e as pastas celulósicas e papel (4,4%).

Os grupos de produtos que registaram maior crescimento em termos de compras ao mercado espanhol, no último ano, foram: os metais comuns (+19,7% face a 2009), os combustíveis minerais (+17,2%), os veículos e outro material de transporte (+14,3%) e os produtos químicos (+9,5%). Por outro lado, destaca-se a diminuição das compras de máquinas e aparelhos (-5,0% face a 2009) e de vestuário (-2,2%).

Segundo a análise do GEE – Gabinete de Estratégia e Estudos (MEE), cerca de 42% das chegadas de produtos industriais transformados do mercado espanhol, em 2010, possuíam intensidade tecnológica alta/média-alta e 22,5% média-baixa e 35,5% baixa tecnologia.

(8)

Chegadas por Grupos de Produtos (2010) (103 EUR) 2006 % Tot 06 2009 % Tot 09 2010 % Tot 10 Var % 09/10 Produtos agrícolas 2.177.262 12,5 2.434.598 14,5 2.466.553 13,9 1,3 Máquinas e aparelhos 2.934.549 16,9 2.487.861 14,8 2.362.521 13,3 -5,0 Metais comuns 1.978.356 11,4 1.679.998 10,0 2.010.668 11,3 19,7 Veículos e outro mat. transporte 1.805.668 10,4 1.693.287 10,1 1.935.021 10,9 14,3 Produtos químicos 1.213.452 7,0 1.358.043 8,1 1.486.979 8,3 9,5 Combustíveis minerais 1.309.065 7,5 1.115.620 6,6 1.307.451 7,3 17,2 Plásticos e borracha 1.137.099 6,5 1.064.267 6,3 1.153.367 6,5 8,4 Produtos alimentares 778.782 4,5 977.633 5,8 992.735 5,6 1,5

Vestuário 830.581 4,8 933.839 5,5 913.182 5,1 -2,2

Pastas celulósicas e papel 745.966 4,3 740.795 4,4 786.660 4,4 6,2

Minerais e minérios 557.929 3,2 497.541 3,0 499.916 2,8 0,5

Instrumentos de óptica e precisão 274.426 1,6 317.576 1,9 331.943 1,9 4,5

Matérias têxteis 399.358 2,3 305.771 1,8 312.564 1,8 2,2 Madeira e cortiça 311.471 1,8 282.602 1,7 293.758 1,6 3,9 Calçado 184.710 1,1 201.918 1,2 201.661 1,1 -0,1 Peles e couros 146.535 0,8 139.779 0,8 144.970 0,8 3,7 Outros produtos 595.447 3,4 594.703 3,5 584.111 3,3 -1,8 Valores confidenciais 6.152 0,0 18.904 0,1 24.492 0,1 29,6 TOTAL 17.386.807 100,0 16.844.735 100,0 17.808.554 100,0 5,7

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Inclui estimativas para as não respostas e empresas situadas abaixo dos limiares de assimilação (isentas de declaração)

O quadro seguinte evidencia o comportamento das compras de Portugal a Espanha nos primeiros nove meses de 2011.

(9)

Chegadas por Grupos de Produtos (Janeiro a Setembro 2010/2011) (103 EUR) 2010 Jan/Set % Tot 10 2011 Jan/Set % Tot 11 Var % 10/11 Agrícolas 1.790.070 14,0 1.957.537 14,4 9,4 Máquinas e aparelhos 1.630.826 12,7 1.622.529 11,9 -0,5 Metais comuns 1.461.985 11,4 1.592.215 11,7 8,9

Veículos e outro mat. transporte 1.399.383 10,9 1.301.509 9,6 -7,0

Combustíveis minerais 882.408 6,9 1.296.488 9,5 46,9

Químicos 1.084.513 8,5 1.155.101 8,5 6,5

Plásticos e borracha 851.723 6,6 945.160 6,9 11,0

Alimentares 738.909 5,8 750.291 5,5 1,5

Vestuário 652.918 5,1 644.269 4,7 -1,3

Pastas celulósicas e papel 586.537 4,6 577.576 4,2 -1,5

Minerais e minérios 370.341 2,9 345.000 2,5 -6,8

Madeira e cortiça 218.184 1,7 266.348 2,0 22,1

Matérias têxteis 225.209 1,8 238.633 1,8 6,0

Instrumentos de óptica e precisão 247.546 1,9 200.338 1,5 -19,1

Calçado 154.254 1,2 161.076 1,2 4,4

Peles e couros 102.748 0,8 132.516 1,0 29,0

Outros produtos 400.583 3,1 431.187 3,2 7,6

Valores confidenciais 18.659 0,1 6.721 0,0 -64,0

TOTAL 12.816.795 100,0 13.624.493 100,0 6,3

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Relativamente aos grupos de produtos com maior peso na estrutura das nossas compras a Espanha destacam-se: os aumentos registados pelos combustíveis minerais (+47%, comparando com o período homólogo de 2010), os produtos agrícolas e os metais comuns (+9% cada), enquanto as compras de veículos e outro material de transporte assim como de máquinas e aparelhos decresceram (-7% e -0,5%, respectivamente).

1.2 Serviços

Em 2010, Espanha posicionou-se como 2º mercado cliente dos serviços portugueses (após ter ocupado a 1ª posição em 2009, ultrapassando o Reino Unido) absorvendo 14,3% do total das vendas ao exterior, e como 1º fornecedor de serviços ao nosso país (23,1% do total das chegadas).

(10)

Balança Comercial de Serviços com a Espanha (103 EUR) 2006 2007 2008 2009 2010 Var % a 06/10 2011 Jan/Set Var %b 10/11 Exportações 2.256.176 2.607.861 2.768.745 2.434.253 2.505.465 3,2 1.898.598 2,8 Importações 2.246.033 2.462.422 2.700.651 2.389.800 2.520.213 3,3 2.070.614 9,9 Saldo 10.143 145.439 74.094 44.453 -14.748 -- -172.016 -- Coef. Cob. 100,5% 105,9% 102,7% 101,9% 99,4% -- 91,7% --

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2006-2010 (b) Taxa de variação homóloga 2010-2011

No período relativo a 2006-2010 as expedições de serviços portugueses para Espanha tiveram um crescimento médio anual de 3,2% e as chegadas de 3,3%.

Em 2010 as nossas vendas de serviços para o mercado espanhol ascenderam a 2.505,5 milhões de euros (+2,9% face a 2009) e as compras a 2.520,2 milhões de euros (+5,5%), tendo o saldo da balança sido deficitário para Portugal, pela primeira vez nos últimos cinco anos. A taxa de cobertura situou-se muito próxima dos 100% em 2010 (tendo chegado a ser de 106% em 2007).

No período de Janeiro-Setembro 2011, as nossas importações de serviços de origem espanhola cresceram a um ritmo mais acelerado do que o das exportações (+9,9% e +2,8% face ao período homólogo do ano anterior, respectivamente), contribuindo para o forte aumento do défice da balança de serviços.

Discriminando o possível, verifica-se que os serviços expedidos mais significativos em 2010, segundo o Banco de Portugal, foram: viagens e turismo (44,4% do total), evidenciando o interesse do turismo espanhol em Portugal, os transportes (25,8%), outros serviços fornecidos por empresas (15,9%), serviços de construção (6,1%) e de comunicação (2,4%).

Pelo lado das chegadas, repetem-se todos aqueles tipos de serviços, muito embora as viagens e turismo (36,4% do total) seja a parcela que apresenta, de longe, valores muito superiores aos restantes, o que nos leva também a concluir, o forte fluxo turístico de Portugal, para a Espanha. Seguem-se-lhe os transportes (29,9%), outros serviços fornecidos por empresas (14,4%), serviços de natureza pessoal, cultural e recreativa (4,1%), de comunicação (3,5%), seguros (2,8%), serviços financeiros (2,8%), informação e informática (2,6%) e construção (2%).

No último ano, os únicos tipos de serviços que registaram taxas de crescimento mais expressivas comparativamente ao ano anterior foram, do lado das expedições os ligados aos serviços de natureza pessoal e cultural (aumentaram 49%) e outros serviços fornecidos por empresas (+8%) e viagens e turismo (+5%); e do lado das chegadas os serviços financeiros, os seguros, e os de natureza pessoal e cultural (+50%, +15% e +12%, respectivamente).

(11)

1.3 Investimento

Espanha é um importante investidor em Portugal, situando-se na 4ª posição do ranking dos países investidores em 2010 (com 13,7% do total do IDE bruto), depois de já ter ocupado o primeiro lugar em 2004. Enquanto destino do investimento português no exterior, Espanha desceu para a 3ª posição em 2010 (13,5% do total do IDPE bruto).

Investimento Directo de Espanha em Portugal

Segundo o Banco de Portugal, o montante do investimento directo espanhol em Portugal, em termos brutos, totalizou perto de 4.790 milhões de euros em 2010 (+15,3% face ao ano anterior). Atendendo ao elevado valor do desinvestimento registado em 2010, o investimento líquido foi negativo pela primeira vez nos últimos cinco anos.

Em 2010, os investimentos espanhóis dirigiram-se essencialmente para os seguintes sectores: indústrias transformadoras (37,1% do total), comércio por grosso e a retalho (35,8%), actividades de consultoria, científicas e técnicas (8,5%), actividades financeiras e seguros (7,3%), electricidade, gás e água (3,5%) e construção (2,2%).

Destaca-se que apenas nos primeiros nove meses de 2011, o investimento directo de Espanha em Portugal, em termos bruto, aumentou 48% (face ao período homólogo do ano anterior), ultrapassando o valor total do ano 2010. Apesar do desinvestimento ter sido bastante elevado, o investimento líquido voltou a ser positivo. Espanha foi o 1º país de origem do IDE captado pelo nosso país no período Janeiro-Setembro 2011 (21% do total).

Investimento Directo de Espanha em Portugal (IDE)

(103 EUR) 2006 2007 2008 2009 2010 Var % a 06/10 2011 Jan/Set Var %b 10/11 ID Espanha em Portugal 4.196.491 5.400.448 5.507.296 4.153.064 4.789.855 5,4 5.222.675 48,3 Desinvestimento 1.887.525 3.750.148 5.059.200 3.470.320 6.075.052 44,3 4.687.697 11,0 Líquido 2.308.966 1.650.300 448.096 682.744 -1.285.197 -- 534.978 -- % IDE totalc 12,8 16,5 15,6 13,0 13,7 -- 20,6 -- Origemd 5 2 3 5 4 -- 1 --

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2006-2010 (b) Taxa de variação homóloga 2010-2011

(c) Com base no ID bruto total de Portugal

(d) Posição enquanto Origem do IDE bruto total, num conjunto de 55 mercados

De acordo com os dados espanhóis - Ministério da Industria, Turismo e Comércio de Espanha - no ano 2010, o investimento espanhol em Portugal atingiu 698 milhões de euros, em termos brutos, o que representa uma quebra de -15,3%, face ao ano anterior. O investimento líquido foi de -215 milhões de

(12)

euros. Segundo esta fonte espanhola, neste período, Portugal foi o 10º destino do investimento espanhol no exterior, com uma quota de 2% do total.

Os sectores mais procurados pelos investidores espanhóis nesse período foram: fabricação de bebidas (83,5%), comércio grossista e intermediários, com excepção de veículos (3,9%), serviços financeiros, excepto seguros e fundos de pensões (3,1%), construção de edifícios (2,7%), engenharia civil (1,7%) e actividades auxiliares aos serviços financeiros (1,5%).

As principais Comunidades Autónomas investidoras em Portugal, em 2010, foram a Andaluzia com 593 milhões de euros (85% do total), Madrid (5%) e a Catalunha (4%). É de destacar que o investimento efectuado em Portugal a partir da Andaluzia dirigiu-se à indústria da cerveja (esta operação poderá estar ligada à aquisição duma participação na Central de Cervejas, pela Heineken, no âmbito da compra da Scottish and Newcastle, realizada há dois anos).

No primeiro semestre de 2011, ainda segundo esta fonte espanhola, o investimento espanhol em Portugal atingiu 211 milhões de euros, em termos brutos, o que representa um acréscimo de 178,5%, face ao período homólogo do ano anterior. É de destacar que o investimento realizado através de Holdings (“ETVE - Entidades de Tenencia de Valores Estrangeiros”) representou 56% do total do investimento espanhol em Portugal. O investimento líquido foi de 90 milhões de euros. Portugal foi nesse período o 10º destino do investimento espanhol no exterior, com uma quota de 1,3% do total.

As primeiras empresas espanholas que iniciaram operações de investimento em Portugal foram os grandes grupos, pertencentes aos sectores financeiro, energético e telecomunicações. Seguiram-nas as do sector imobiliário e de construção, e as empresas de média dimensão, com operações mais modestas, com uma maior diversificação de sectores.

O número de empresas espanholas em Portugal é de aproximadamente 1.200, de acordo com a Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola, sendo muitas delas PMEs, atraídas pela proximidade geográfica e cultural, pelas vantagens logísticas e de organização, em comparação com outros mercados mais distantes, para além da tendência para o tratamento unificado do mercado ibérico como região comercial, dentro de um contexto europeu e mundial mais globalizado.

A área mais procurada pelos investidores espanhóis no passado foi o sector da construção. Outros sectores de realçar são o comércio e a distribuição (franchising e lojas próprias) e a banca.

Investimento Directo de Portugal em Espanha

No que respeita ao investimento directo de Portugal em Espanha, o valor registado pelo Banco de Portugal aproximou-se dos 928 milhões de euros em 2010 (representou 42% do montante verificado em 2008, o mais elevado verificado nos últimos cinco anos). Em termos de investimento líquido não ultrapassou os 208 milhões de euros, atendendo ao elevado desinvestimento verificado no último ano.

(13)

Segundo esta fonte, destacam-se como sectores predominantes do investimento português em Espanha em 2010: uma forte concentração nas actividades financeiras e seguros (66,4% do total), seguindo-se as indústrias transformadoras (11,6%), os sectores da electricidade, gás e água (3,7%), o comércio por grosso e a retalho (3,4%), a construção (3,1%) e as actividades imobiliárias (1,6%).

Salienta-se que nos primeiros nove meses de 2011, o valor do investimento directo de Portugal em Espanha, quer em termos brutos quer líquidos, ultrapassou os valores totais registados em 2010. Espanha foi o 2º destino do IDPE no exterior (10% do total) no período Janeiro-Setembro 2011.

Investimento Directo de Portugal em Espanha (IDPE)

(103 EUR) 2006 2007 2008 2009 2010 Var % a 06/10 2011 Jan/Set Var%b 10/11 ID Portugal em Espanha 1.083.552 1.940.456 2.231.925 1.257.462 927.599 6,1 938.543 48,6 Desinvest. 357.932 1.394.266 2.324.567 1.105.147 720.058 67,2 666.630 39,6 Líquido 725.620 546.190 -92.642 152.325 207.541 271.913 -- % IDPE totalc 11,0 13,1 19,6 16,2 16,1 10,4 -- Destinod 2 2 2 2 2 2 --

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2006-2010 (b) Taxa de variação homóloga 2010-2011

(c) Com base no ID bruto total de Portugal

(d) Posição enquanto Destino do IDPE bruto total, num conjunto de 55 mercados

No que respeita ao investimento directo de Portugal em Espanha, de acordo com os dados do Ministério da Industria, Turismo e Comércio de Espanha, no ano 2010 atingiu 221 milhões de euros em termos brutos, o que representa uma quebra de -39,6% face ao ano anterior. O investimento líquido foi de 203,46 milhões de euros. Neste período, Portugal foi o 10º investidor estrangeiro em Espanha em termos brutos, com uma quota de 0,9% do total.

As principais áreas para as quais foi canalizado o investimento português, em 2010, segundo esta fonte espanhola, foram: actividades imobiliárias (22%), serviços financeiros excepto seguros e fundos de pensões (21%), engenharia civil (19%), indústria química (13%) e construção de edifícios (5%).

As principais Comunidades receptoras deste fluxo de investimento foram Madrid (com 41% do total do investimento), Castilla-La Mancha (20%), a Catalunha (15%) e a Galiza (12%).

No primeiro semestre de 2011, segundo os dados espanhóis, o investimento directo de Portugal em Espanha atingiu cerca de 94 milhões de euros termos brutos [1], o que representa uma acréscimo de 56% face ao período homólogo do ano anterior. O investimento líquido foi de cerca de 74 milhões de euros (+43,7 %). Neste período, Portugal foi o 11º investidor estrangeiro em Espanha em termos brutos, com uma quota de 0,8% do total.

[1]

(14)

1.4 Turismo

Turismo de Espanha em Portugal

2006 2007 2008 2009 2010 Var % a 06/10 2011 Jan/Set Var %b 10/11 Receitasc 970.366 1.101.302 1.081.234 1.055.158 1.112.457 3,7 849.582 2,5 % Totald 14,5 14,9 14,6 15,3 14,6 -- 13,5 -- Posiçãoe 3 3 3 3 3 -- 3 -- Hóspedesc 1.291.450 1.392.809 1.300.985 1.348.152 1.375.842 1,7 1.142.573 3,5 % Totald 19,8 19,8 18,3 20,8 20,1 -- 19,0 -- Posiçãoe 2 2 2 1 1 -- 1 -- Dormidasc 3.194.856 3.380.916 3.069.468 3.203.770 3.277.782 0,8 2.919.731 8,3 % Totald 12,7 11,7 13,8 13,9 13,7 -- 13,7 -- Posiçãoe 3 3 3 3 3 -- 2 --

Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística; Banco de Portugal Unidades: Receitas (Milhares de euros); Hóspedes e Dormidas (Unidades)

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2006-2010 (b) Taxa de variação homóloga 2010-2011

(c) Inclui apenas a hotelaria global (d) Refere-se ao total de estrangeiros

(e) Receitas - num conjunto de 55 mercados; Dormidas e Hóspedes - num conjunto de 18 mercados

De acordo com o INE, Espanha continua a ocupar uma posição cimeira como mercado emissor de turistas para Portugal.

Em 2010 o país manteve o 1º lugar no ranking dos principais mercados emissores, após ter ocupado o 2º lugar no período 2004-2008. O número de hóspedes espanhóis em termos de hotelaria global aproximou-se de 1.376 milhares (quota de 20,1% do total), representando um aumento de 2,1% relativamente ao ano anterior.

Em termos de dormidas na hotelaria global o mercado espanhol manteve o 3º lugar do ranking, registando 3.278 milhares em 2010 (quota de 13,7% do total), representando um acréscimo de 2,3% face ao ano anterior.

As receitas geradas pelos turistas espanhóis aumentaram 5,4% em 2010 e ascenderam a 1,1 mil milhões de euros, tendo o mercado espanhol mantido a 3ª posição no ranking das receitas (com uma quota de 14,6%).

Salienta-se que no período de Janeiro-Setembro 2011, as receitas do turismo espanhol em Portugal aumentaram 2,5% face ao período homólogo de 2010, e o número de hóspedes e dormidas na hotelaria global cresceram 3,5% e 8,3%, respectivamente.

(15)

Anexo 1 – Principais Produtos Transaccionados entre Portugal e Espanha (2009/2010)

EXPEDIÇÕES

2009 2010

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS

Tons 1000

EUR % Tot Tons

1000

EUR % Tot

Var. %

TOTAL 9.793.834 8.623.727 100,00 9.318.405 9.760.710 100,00 13,18

8708 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705 111.993 565.349 6,56 151.339 653.901 6,70 15,66 9401

Assentos (excepto os da pp 9402), mesmo transformáveis em camas, e suas

partes 19.813 208.889 2,42 20.520 230.081 2,36 10,15

6109 T-shirts e camisolas interiores, de malha 14.003 218.472 2,53 10.426 222.479 2,28 1,83

7010 Garrafões, garrafas, frascos etc; boiões de vidro; rolhas, tampas de vidro 605.200 205.025 2,38 577.676 211.304 2,16 3,06 2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus sucedâneos 9.906 161.994 1,88 9.906 186.454 1,91 15,10

7601 Alumínio em formas brutas 90.925 136.385 1,58 100.018 176.869 1,81 29,68

3901 Polímeros de etileno, em formas primárias 133.359 121.828 1,41 142.780 162.981 1,67 33,78

8703 Automóveis de passageiros e outros veículos transporte passageiros, etc 14.569 115.942 1,34 19.427 159.359 1,63 37,45 3920 Outras chapas,folhas e lâminas, de plástico n/ alveolar, n/ reforçadas, etc 69.279 124.210 1,44 80.858 157.712 1,62 26,97 8544 Fios e outros condutores, isolados p/ usos eléctricos; cabos fibras ópticas 28.823 128.737 1,49 30.537 151.303 1,55 17,53 7214 Barras de ferro/aço n/ ligado, forjadas, laminadas, estiradas a quente, etc 422.503 146.165 1,69 298.438 136.395 1,40 -6,68 7204 Desperdícios, resíduos e sucatas de ferro fundido, ferro ou aço, etc 248.669 65.630 0,76 286.578 134.811 1,38 105,41 8527 Aparelhos receptores p/ radiotelefonia/radiotelegrafia/radiodifusão, etc 2.352 100.733 1,17 2.753 121.789 1,25 20,90 6203 Fatos, conjuntos, calças e calções, etc., de uso masculino 3.101 112.251 1,30 3.333 121.048 1,24 7,84 4802 Papel e cartão, n/ revestidos,tipo usados p/ escrita ou out. fins gráficos,etc 111.893 90.172 1,05 141.316 118.989 1,22 31,96 1701

Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicam. pura, no estado

sólido 238.543 150.211 1,74 212.849 114.267 1,17 -23,93

0307 Moluscos c/ ou s/ concha, vivos, etc; invertebrados aquáticos, etc; farinhas 15.162 46.763 0,54 18.498 113.194 1,16 142,06 7210

Produtos laminados ferro/aço n/ ligado, larg >=600mm, folheados/chapeados

etc 157.642 76.142 0,88 165.831 109.419 1,12 43,70

9403 Outros móveis e suas partes 45.162 117.721 1,37 42.878 107.719 1,10 -8,50

4703

Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, excepto pastas p/

dissolução 185.484 62.955 0,73 182.493 102.200 1,05 62,34

8712 Bicicletas e outros ciclos (incluídos os triciclos), sem motor 10.275 75.950 0,88 11.988 96.685 0,99 27,30 6403 Calçado c/ sola externa borracha, plástico, couro e parte superior couro nat. 3.581 86.039 1,00 3.482 90.095 0,92 4,71 3926

Outras obras de plástico e obras de outras matérias das posições 3901 a

3914 14.134 96.099 1,11 14.783 89.241 0,91 -7,14

7213 Fio-máquina de ferro ou aço não ligado 211.470 70.439 0,82 174.017 88.651 0,91 25,85

6204 Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças e calções etc., de uso feminino 2.903 94.182 1,09 2.881 84.746 0,87 -10,02 0302 Peixes frescos/refrigerados, exc filetes peixe e outra carne peixe da pp 0304 31.928 71.497 0,83 33.007 82.380 0,84 15,22 0401

Leite e nata não concentrados nem adicionados de açúcar ou outros

edulcorantes 277.826 101.707 1,18 224.690 81.934 0,84 -19,44

4011 Pneumáticos novos, de borracha 16.821 60.426 0,70 21.862 75.791 0,78 25,43

6104

Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças/calções etc, de malha, uso

feminino 6.113 75.835 0,88 3.961 74.919 0,77 -1,21

7108 Ouro (incl. platinado), em formas brutas ou semimanufacturadas, ou em pó 2 36.479 0,42 3 74.260 0,76 103,57

6302 Roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha 7.503 66.825 0,77 7.739 74.181 0,76 11,01

2603 Minérios de cobre e seus concentrados 56.127 46.563 0,54 54.429 69.558 0,71 49,39

2716 Energia eléctrica 0 32.052 0,37 0 68.946 0,71 115,11

3923

Artigos de transporte ou de embalagem, rolhas, tampas, cápsulas, de

plástico 30.241 61.449 0,71 30.679 66.125 0,68 7,61

2710

Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos; preparações,

etc 160.646 67.732 0,79 118.851 66.003 0,68 -2,55

AMOSTRA 3.357.949 3.998.849 46,37 3.200.828 4.675.789 47,90

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas:

- Informação corrigida dos valores confidenciais § - Dado com coeficiente de variação elevado

(16)

CHEGADAS

2009 2010

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS

Tons 1000 EUR % Tot Tons 1000 EUR % Tot Var.

%

TOTAL 15.465.048 16.844.735 100,00 14.315.376 17.808.554 100,00 5,72

8703 Automóveis de passageiros e outros veículos transporte passageiros, etc 90.730 607.007 3,60 96.711 868.482 4,88 43,08 8708 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705 104.481 587.036 3,48 131.605 671.865 3,77 14,45 2711 Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos 1.836.050 466.006 2,77 1.819.613 575.643 3,23 23,53 2710

Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos; preparações,

etc 513.995 251.700 1,49 522.556 337.241 1,89 33,99

7408 Fios de cobre 44.117 169.212 1,00 46.027 257.321 1,44 52,07

8471

Máquinas automáticas p/ processamento dados/unidades; leitores

magnéticos etc 3.720 231.485 1,37 2.384 246.290 1,38 6,40

0203 Carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou congeladas 135.760 255.215 1,52 105.196 235.566 1,32 -7,70 3004 Medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho 13.673 235.109 1,40 11.737 184.872 1,04

-21,37

2716 Energia eléctrica 0 213.584 1,27 0 175.854 0,99

-17,66 6204 Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças e calções etc., de uso feminino 6.544 185.550 1,10 5.818 165.143 0,93

-11,00 0303 Peixes congelados excepto os filetes e carne de peixe da pp 0304 80.652 169.581 1,01 62.205 162.180 0,91 -4,36 4818 Papel higiénico,lenços, toalhas de mão, fraldas, artigos p/ uso doméstico, etc 69.509 159.586 0,95 66.871 162.112 0,91 1,58 1509

Azeite oliveira e suas fracções, mesmo refinado mas n/ quimicamente

modificado 67.358 141.308 0,84 75.456 156.451 0,88 10,72

4011 Pneumáticos novos, de borracha 32.289 153.260 0,91 31.062 153.076 0,86 -0,12

7214 Barras de ferro/aço n/ ligado, forjadas, laminadas, estiradas a quente, etc 284.894 105.653 0,63 314.515 147.185 0,83 39,31 1905 Produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos 76.253 136.704 0,81 71.200 146.123 0,82 6,89

0201 Carnes de animais bovinos, frescas ou refrigeradas 40.066 133.676 0,79 40.061 140.598 0,79 5,18

0103 Animais vivos da espécie suína 113.273 133.867 0,79 104.475 139.283 0,78 4,05

6110 Camisolas e pulôveres, cardigans, coletes e art. semelhantes, de malha 7.901 132.129 0,78 6.252 134.731 0,76 1,97 0302 Peixes frescos/refrigerados, exc filetes peixe e outra carne peixe da pp 0304 65.800 142.844 0,85 45.139 133.347 0,75 -6,65 7210

Produtos laminados ferro/aço n/ ligado, larg >=600mm, folheados/chapeados

etc 137.509 96.281 0,57 154.653 119.128 0,67 23,73

6203 Fatos, conjuntos, calças e calções, etc., de uso masculino 5.885 127.111 0,75 4.786 117.865 0,66 -7,27 2707 Óleos/prod da destilação alcatrões de hulha a alta temp.; prod análogos, etc 240.958 89.821 0,53 212.920 117.255 0,66 30,54

8704 Veículos automóveis para transporte de mercadorias 16.312 88.122 0,52 17.360 117.114 0,66 32,90

9403 Outros móveis e suas partes 41.473 112.047 0,67 43.036 113.260 0,64 1,08

2309 Preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais 193.987 102.550 0,61 122.409 110.338 0,62 7,59 8544 Fios e outros condutores, isolados p/ usos eléctricos; cabos fibras ópticas 19.374 89.918 0,53 19.005 109.125 0,61 21,36 9018 Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária 2.771 108.894 0,65 2.492 108.073 0,61 -0,75 4811 Papel, cartão, pasta e mantas de fibras de celulose, em rolos ou folhas, etc 45.237 110.121 0,65 38.200 104.013 0,58 -5,55 3902 Polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias 80.085 69.885 0,41 79.044 103.705 0,58 48,39 3402

Preparações tensoactivas, prep. para lavagem e limpeza (exc sabões de pp

3401) 115.337 105.300 0,63 107.716 103.460 0,58 -1,75

3907 Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias 67.449 89.096 0,53 69.870 101.661 0,57 14,10 0307 Moluscos c/ ou s/ concha, vivos, etc; invertebrados aquáticos, etc; farinhas 39.473 105.308 0,63 26.928 100.935 0,57 -4,15 9401

Assentos (excepto os da pp 9402), mesmo transformáveis em camas, e suas

partes 21.835 75.743 0,45 26.946 100.240 0,56 32,34

2202 Águas, águas minerais e gaseificadas, adicionadas de açúcares 250.416 94.881 0,56 288.176 99.094 0,56 4,44

AMOSTRA 4.865.168 6.075.590 36,07 4.772.423 6.818.630 38,29

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas:

- Informação corrigida dos valores confidenciais § - Dado com coeficiente de variação elevado

(17)

Anexo 2 – 10 Principais Empresas Exportadoras para Espanha (2010)

C.A.C.I.A - Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel, SA Lugar da Junqueira - Edificio Renault

Apartado 10 - Cacia 3801-653 CACIA

Tel.: 234301316 | Fax: 234301305

E-mail: maria.soares@renault.com | www.renault.pt

Faurecia - Assentos de Automóvel, Lda (*) Rua Comendador Rainho, 44

Apartado 61

3701-953 SÃO JOÃO DA MADEIRA Tel.: 256839200 | Fax: 256839207

E-mail: carla.pinho@faurecia.com | www.faurecia.com

Faurecia - Sistemas de Escape Portugal, Lda Estrada do Aerodromo - Santa Maria

5301-902 BRAGANÇA

Tel.: 273310025 | Fax: 273310022

E-mail: gorete.meirinhos@faurencia.com | www.faurecia.com

Hydro Aluminium, AS

Rua Fradesso Silveira, Edifício Alcântara Rio, 2 - 2ºA 1300-260 LISBOA

Tel.: 213210900 | Fax: 213468561 E-mail: barwil.lisbon@barwil.com

Petróleos de Portugal - Petrogal, SA (*)

Rua Tomás da Fonseca - Torre C - Edificio Galp 1600-209 LISBOA

Tel.: 217242500 | Fax: 217242926/210039011

E-mail: galp@galpenergia.com | www.galpenergia.com

Philip Morris International Management, SA Av. Alfredo da Silva, 35

2635-105 RIO DE MOURO Tel.: 219157700 | Fax: 219153038

(18)

Repsol Polímeros, Lda (*)

Lugar do Monte Feio - Apartado 41 7520-064 SINES

Tel.: 269860100 | Fax: 269860117

E-mail: ipereira@repsolypf.com | www.repsolypf.com

SN Maia - Siderurgia Nacional, SA S. Pedro Fins

4425-514 SÃO PEDRO FINS Tel.: 226999000 | Fax: 229699036 E-mail: mfatina@maia.snlongos.pt

SN Seixal - Siderurgia Nacional, SA Aldeia de Paio Pires

2840-075 ALDEIA DE PAIO PIRES Tel.: 212278500 | Fax: 212278505 E-mail: ralcantara@seixal.snlongos.pt

VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, Lda. Quinta da Marqueza

2950-510 QUINTA DO ANJO Tel.: 212112000 | Fax: 212112992

E-mail: public-relations.office@autoeuropa.pt | www.autoeuropa.pt

(*) Empresa Inscrita na BD aicep Portugal Global Fonte: INE

(19)

Anexo 3 - Algumas das Principais Empresas Portuguesas Estabelecidas em Espanha

(Fonte: aicep)

Empresa Localidade C.A. Actividade website Empresa Portuguesa

Altitude Software Madrid C. Madrid Informática. Software Call Centers www.altitude.com Altitude Software

Banco Bpi, S.A. - Sucursal en España Madrid C. Madrid Banca www.bancobpi.pt Banco BPI, S.A.

Banco Caixa Geral Madrid C. Madrid Banca www.bancocaixageral.es Caixa Geral de Depósitos

Banco Espirito Santo, Sucursal en España Madrid C. Madrid Banca www.bes.es Banco Espírito Santo

Banco Finantia Sofinloc, S.A. Madrid C. Madrid Banca www.bfs.es Banco Finantia

Banco Mais España, S.A. (Tecnicredito) Madrid C. Madrid Banca www.bancomais.pt Banco Mais (Tecnicredito)

Banco Privado Português, S.A. Sucursal en España Madrid C. Madrid Banca www.bancoprivado.pt Banco Privado Português

Barbosa & Almeida - Delegación Madrid Madrid C. Madrid Delegação Comercial. Embalagens de vidro www.bavidros.com Fabrica de Vidros Barbosa & Almeida, S.A.

Bial - Industrial Farmaceutica, S.A. Madrid C. Madrid Indústria Farmacêutica www.bial.com BIAL - Portela & Cª., S.A.

Coldkit, SA Madrid C. Madrid Câmaras frigoríficas e painéis frigoríficos www.coldkit.com Coldkit Ibérica

Corporacion Noroeste, S.A. Vigo Galicia Materiais de Construção (Cimento) www.cimpor.es Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A.

EDP Renovaveis (EDP) Madrid C. Madrid Energia EDP

Efacec Sistemas España, S.L. Alcbendas C. Madrid Motores Eléctricos www.efacec.es Efacec, S.A.

Ferpinta España, S.A. Madrid C. Madrid Materiais de Construção (material siderúrgico) www.ferpinta.es Ferpinta

Galp Energia España, S.A. Madrid C. Madrid Energia (Estações de Serviço, Glp, Gás Natural) www.galpenergia.com Galp Energia

Grossiman, SL. Madrid C. Madrid Construção Civil Mota-Engil, SGPS, S.A.

HC - Energia (EDP) Madrid C. Madrid Energia EDP

Inapa España Distribución de Papel, S.A Madrid C. Madrid Papel (Distribuição Papel e Cartão) www.inapa.es Inapa Portugal

Logoplaste, Consultores Tecnicos España, S.L. Madrid C. Madrid Embalagem plástico www.logoplaste.pt Logoplaste - Consultores Técnicos, S.A.

Luis Simões Logistica Integrada, S.A. (Delegação) Madrid C. Madrid Transporte www.luis-simoes.com Grupo Luis Simões

Martifer Construcciones Metálicas España, S.A. Las Rozas C. Madrid Construção Metálica / Paineis solares www.martifer.com Martifer

Millennium Bcp Madrid C. Madrid Banca www.millenniumbcp.pt Millenium BCP

Neo Energia (EDP) Madrid C. Madrid Energia EDP

Novadelta, Comercio de Cafes España, S.A.U. Leganes C. Madrid Bebidas (Café) www.delta-cafes.pt Manuel Rui Azinhais Nabeiro, Lda - Delta Cafes

Primavera Business Software Solutions Las Rozas C. Madrid Software www.primaverabss.com/es Primavera Business Software Solutions

Renova España, S.A. Madrid C. Madrid Papel www.renovaonline.net Renova - Fabrica de Papel do Almonda S.A.

Salvador Caetano España S.A. Cienpozuelos C. Madrid Automóvel (Carroçarias) Salvador Caetano - Comercio de Automoveis

Sonae Sierra Madrid C. Madrid Actividade Imobiliária www.sonaeimobiliaria.com Sonae Sierra

Sovena - Ibérica de aceites, S.A. Brenes Andalucía Comercialização de Azeites e Oleos Alimentares www.sovenagroup.com Sovena, Indústra e Comércio de Prod.Alimentares

Tafisa - Tableros de Fibras, S.A. Tres Cantos C. Madrid Materiais de Construção. Paineis de Madeira www.sonaeindustria.com Sonae industria

Tap Air Portugal Madrid C. Madrid Transporte Aéreo TAP Air Portugal

Tecnasol Fge Sucursal en España, S.A. Madrid C. Madrid Fundações e geotecnia www.tecnasolfge.pt Tecnasol - FGE, Fundações e Geotecnia, S.A.

Tour Line Express Coslada C. Madrid Serviços de transporte e logística Courier www.tourlineexpress.com Grupo CTT

(20)

Anexo 4 – Rede Externa no Mercado

Embaixada de Portugal Calle Pinar, 1

28006 Madrid – España

Tel.: (+34) 917 824 960 | Fax: (+34) 917 824 972

E-mail: embmadrid@emb-portugal.es | http://www.embajadaportugal-madrid.org

Serviços Consulares da Embaixada de Portugal em Madrid Calle Lagasca, 88 - 4º

28001 Madrid – España

Tel.: (+34) 915 773 585 | Fax: (+34) 915 776 802 E-mail: mail@cgmad.dgaccp.pt

aicep Portugal Global

Inversiones y Comercio de Portugal

Calle Goya 24, 7ª planta (entrada por Núñez de Balboa 33) 28001 Madrid – España

Tel.: (+34) 917 617 200 | Fax: (+34) 915 711 424 E-mail: aicep.madrid@portugalglobal.pt

aicep Portugal Global

Inversiones y Comércio de Portugal Calle Bruc, 50 - 4º, 3ª

08010 Barcelona – España

Tel.: (+34) 933 014 416 | Fax: (+34) 933 185 068 E-mail: aicep.barcelona@portugalglobal.pt

Representação aicep Portugal Global / IAPMEI na Extremadura

Inversiones y Comercio de Portugal / Instituto de la Empresa de Portugal Avda de Europa, 10 (planta baja / Rés do Chão)

(Edifício del Servicio Territorial de la Consejería de Fomento de la Junta de Extremadura) 06001 Badajoz – España

E-mail: aicep.merida@portugalglobal.pt

Representação aicep Portugal Global / IAPMEI em Vigo

Inversiones y Comercio de Portugal / Instituto de la Empresa de Portugal Calle Marques de Valladares 23 1º F

36201 VIGO (Galicia) - España

Tel.: (+34) 986 226 803 | Fax: (+34) 986 433 064 E-mail: aicep.vigo@portugalglobal.pt

Referências

Documentos relacionados

automobilismo não adianta nada disso, porque é pura concentração... Já viu os pilotos? Tem magrinho, tem fortão, tem de tudo quanto é jeito... simplesmente, porque tá tudo

• Idade >70 anos, paciente imunossuprimido, presença de comorbidades (Ex: diabetes mellitus), temperatura (>38,5oC) persistente, dor abdominal importante/refratária, uso

Este estudo tem como objetivo relatar a experi- ência de acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Pampa – Unipampa –, em um estágio curricular ofertado

Num balanço final, os principais impactos nos indicadores, em função dos fatores de recuperação do solo foram: redução do nitrogênio da biomassa microbiana no corte-e-trituração

Recomenda ções foram base de estrat ç ões foram base de estraté égias de gias de stock stock picking picking rentá rent ável, sobretudo em horizontes de M vel, sobretudo

No presente trabalho foram analisadas amostras de corpos de prova do aço C110 que romperam e não romperam durante o teste de corrosão sob tensão, a fim de investifigar

 extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Sobre esse assunto, eu ainda preciso fazer duas observações MUITO IMPORTANTES para os concursos. 1.ª)

dessa Ideia um conhecimento também ele uno, absoluto, perfeito, imutável. O procedimento descrito na caverna pode ser entendido como um abandono de tudo aquilo que é dado