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87 Planejamento do Estoque

» Atraso do ornecedor;

» Rejeição no processo produtivo; » Aumento da demanda;

» Perda de inventário cíclico; » Uso indevido.

Lista crítica de materiais produtivos do dia

Lista crítica de materiais produtivos do dia ... de ... de 201... de ... de 201..

Có di go D es cr iç ão Uso Formece-dor Atraso Próxima entrega Programa   Consumo diário R.O. (em dias)

Qtde. Inventário Estoque disponível Cobertura em dias Data da parada Priori-dade Obs.: 23148 Cabo 1 4325 200 500 2000 100 3 300 900 600 6 25/10/2010 4 52589 Óleo 2 4365 500 1000 4000 200 5 1000 1900 900 4,5 21/10/2010 2 76876 Estopa 1 4398 600 2000 2000 100 4 400 600 200 2 19/10/2010 2 76543 Plástico   1 5489 600 1000 2000 100 5 500 1000 500 5 22/10/2010 3 43234 Correia 200 2 5525 0 500 4000 200 3 600 2600 2000 10 29/10/2010 5

Figura7.4 -  Lista crítica.

7.4 Inventário cíclico

Para garantir o correto controle dos estoques é necessário implantar o sistema de inventário cíclico, em que todos os itens são contados periodicamente de acordo com o seu valor e aplicabi-lidade. Programamos as contagens cíclicas conorme sua classe de custo (elaborar curva ABC para definir classes, usando 3 classes de custo A, B e C).

Elaboramos programa por tipo de peça: » ipo 1: produto final.

» ipo 2: componentes comprados. » ipo 3: componentes manuaturados. » ipo 4: matéria-prima.

» ipo 5: indiretos e improdutivos.

» ipo 6: os produtos comprados para as áreas suporte devem ser programados conorme orientação de finanças.

» ipo 7: materiais em processo de produção. Distribuímos as contagens por célula.

» Os itens de classe de custo A devem ser contados mensalmente. » Os itens de classe de custo B contados bimestralmente.

» Os itens de classe de custo C contados trimestralmente.

Elaboramos procedimento e autorização para assinar as contagens cíclicas. Este procedimento deve ser aprovado por finanças (a Figura 7.5 ilustra um plano de contagens cíclicas).

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88 Cadeia de Suprimentos As tolerâncias para aprovação de contagem cíclica, tanto para ganho quanto para perda devem seguir um padrão aprovado pelo setor de finanças. As contagens ora de tolerância devem ser recon-tadas e depois seguir para aprovação da gerência da ábrica e do financeiro.

O nível de acuracidade aceita é de 95%, ou seja, pelo menos 95% dos itens contados devem estar dentro de tolerância já na primeira contagem.

Índices entre 90% e 95% estão dentro de um limite tolerável, mas deve-se procurar identificar alhas no processo de controle de estoque.

Índices abaixo de 90% indicam a necessidade de revisão dos processos de controle de estoque.

Figura 7.5-  Plano de contagens cíclicas.

7.5 Avaliação de estoque

A gestão de estoque tem por finalidade a busca constante da redução dos valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los o mais baixo possível e dentro dos níveis de segurança dos volumes para atender à demanda. Essa atividade é uma das mais importantes de uma empresa. Algumas chegam à alência por imobilizar elevadas somas de capital em estoques. Vários atores jus-tificam a avaliação de estoque, como:

» Assegurar que o capital imobilizado seja o mínimo possível.

» Assegurar que o estoque e o capital estejam de acordo com a política da empresa. » Garantir que a valorização do estoque reflita seu conteúdo.

» Permitir que o valor desse capital seja uma erramenta de tomada de decisão. » Evitar desperdícioscomo roubos,reugos, obsolescência, extravio etc.

orna-se indispensável uma pereita avaliação financeira para proporcionar inormações exa-tas e atualizadas das matérias-primas e produtos em estoque sob responsabilidade da empresa. O   valor real de estoque que dispomos é eito por dois processos: um por controle do estoque pelo sis-tema, e o segundo por inventário ísico. No primeiro processo podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio (média ponderada móvel),      first-in/first-out   - FIFO (em português, primeiro que entra, primeiro que sai - PEPS) elast-in/first-out- LIFO (em português, último que entra, pri-meiro que sai - UEPS).

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89 Planejamento do Estoque

7.5.1First in, frst out       - FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai) O procedimento de baixa do valor dos itens de estoque é eito pelo custo real na ordem de entrada de material na empresa: o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e assim utilizamos seus valores na contabilização do estoque. Na Figura 7.6 você tem um exemplo.

Figura7.6 -First in, first out(primeiro que entra, primeiro que sai).

7.5.2 Last in, frst out       - LIFO (último que entra, primeiro que sai) Considera que o primeiro a sair deve ser pelo valor do último que entrou em estoque; assim, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos preços mais antigos. Veja na Figura 7.7 um exemplo de LIFO:

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90 Cadeia de Suprimentos 7.5.3 Custo médio

A avaliação por este método é muito requente, pois seu procedimento é simples e ao mesmo tempo unciona como um moderador de preços, eliminando as flutuações que possam ocorrer. em por metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de baixa do valor dos itens é eito normalmente pela quantidade da própria ordem de abricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos (Figura 7.8).

CUSTO MÉDIO OU MPM (

CUSTO MÉDIO OU MPM (Média Ponderada Móvel)Média Ponderada Móvel)

D at a D ocu me nt o

ENTRADAS   SAÍDAS SALDO

Qtde.   UnitárioCusto Custo Total faturadaQtde. baixadaQtde. unitárioCusto Custo Total Qtde.   unitárioCusto   Total 02/08/2011 NF22415 300 R$ 20,00 R$ 6.000,00 300 R$ 20,00 R$ 6.000,00 10/08/2011 NF22419 240 R$ 25,00 R$ 6.000,00 540 R$ 22,22 R$ 12.000,00 12/08/2011 2188OF 250 250 R$ 22,22 R$ 5.555,56 290 R$ 22,22 R$ 6.444,44 18/02/2011 NF22454 280 R$ 28,00 R$ 7.840,00 570 R$ 25,06 R$ 14.284,44 320 320 R$ 25,06 R$ 8.019,34 250 R$ 25,06 R$ 6.265,11 19/08/2011 2199OF 140 140 R$ 25,06 R$ 3.508,46 110 R$ 25,06 R$ 2.756,65 110 R$ 30,00 R$ 3.300,00 220 R $2 7, 53 R $ 6 . 05 6, 65 25/08/20112214OF 90 90 R$ 27,53 R$ 2.477,72 130 R$ 27,53 R$ 3.578,93 26/08/2011   NF 22466 29/08/2011 OF2223 930 R$ 23.140,00 800 R$19.561,07 R$3.578,93

Figura7.8 -  Custo médio.

7.6 Giro do estoque

O giro do estoque é a quantidade de vezes, em determinado período, que o estoque médio que a empresa mantém é vendido. É a relação entre o consumo anual e o estoque médio do produto.

A rotatividade é expressa no inverso de unidade de tempo ou em vezes, isto é, vezes por dia, ou por mês ou por ano. O índice de giro pode também ser obtido com valores monetários de custos ou de venda.

O índice de rotatividade do estoque representa um parâmetro ácil para a comparação da ren-tabilidade, entre empresas do mesmo ramo de atividade e entre classes de material do estoque.

O controle deve determinar a taxa de rotatividade adequada à empresa e então compará-la com a taxa real. É bastante recomendável, ao determinar o padrão de rotatividade, estabelecer um índice para cada grupo de materiais que correspondam a uma mesma aixa de preço ou consumo.

Vamos dar um exemplo para você entender melhor o conceito: o estoque médio mensal de uma empresa é de 300 produtos e ela vende 2.700 produtos ao ano. Portanto, o giro de estoque dessa empresa é 2.700 divididos por 300 = 9 giros ao ano.

Neste exemplo, ficou ácil de calcular, pois a empresa trabalha só com um produto. Mas, como azemos quando temos muitos produtos? Nesse caso, devemos ter o valor médio dos estoques a preço de compras e os valores das vendas a preço de compras.

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91 Planejamento do Estoque

Vejamos o exemplo de uma firma que tenha um estoque médio a preço de compra sem impos-tos de R$ 300.000,00 e cujo volume de vendas ao ano seja de R$ 1.800.000,00 a preço de compras sem impostos. O número de giros do estoque será de 1.800.000.000 divididos por 300.000.000 = 6 giros ao ano.

Se você utilizar o cálculo do giro de estoque pelo preço de compra sem impostos e o atu-ramento anual pelo preço de compra sem impostos, conseguirá comparar a rentabilidade de duas empresas do mesmo segmento, como ilustra a Figura 7.9.

Preste atenção: é preciso elaborar estudo de custo-beneício quando or diminuir o giro do estoque de materiais porque às vezes os custos do transporte e da aquisição podem tornar isso inviá-  vel, pois vão ser mais altos que o aumento da rentabilidade.

Veja que a dierença de investimento em estoque médio entre a empresa A e a empesa B é de R$ 700.000,00, que podem ser aplicados no mercado de oportunidades gerando uma outra rentabili-dade que a empresa B desperdiça ao aplicar em estoque médio.

Figura7.9 -  Cálculo do giro de estoque na comparação entre empresas.

Você aprendeu que estoque é qualquer item movimentado e guardado no armazém, descobriu quais são os tipos de estoques mais conhecidos e como é eita sua gestão dentro do armazém.

Entendeu também que é necessário cadastrar todos os itens no sistema, pelo BOM (lista de mate-riais) e quais são os documentos usados na movimentação dos estoques.

Aprendeu a elaborar a lista crítica de materiais que poderão vir a altar no estoque, o que são as contagens cíclicas, como devem ser eitas e quais são os seus níveis de aprovação.

Aprendeu o que é giro de estoque, como calculá-lo e sua importância na sobrevivência da empresa, e quais são os métodos de avaliação de estoques mais conhecidos.

Vamos recapitular? Vamos recapitular?

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92 Cadeia de Suprimentos Agora é com você!

1) Utilizando a planilha da abela 7.1, calcule o giro de estoque de ambas as empresas e comente o resultado.

abela 7.1 Exemplo de empresas do mesmo ramo de mercado e mesmo faturamento

EmpresaA EmpresaB

Faturamento Estoque médio Girodoestoque Faturamento Estoque médio Girodoestoque

R$6.000.000,00 R$ 300.000,00 R$ 6.000.000,00 R$ 200.000,00

Áreaocupadapeloestoque:500 m² Áreaocupadapeloestoque:400 m²

Quantidade de embalagensutilizadas:1.200 Quantidade de embalagensutilizadas:1.000 Custototal doestoque: 30.000,00 Custototal doestoque:20.000,00

Resultado:

2) Quais são os métodos de avaliação de estoques mais conhecidos? 3) Que providências tomamos quando aparece um item na lista crítica? 4) Complete a abela 7.2.

abela 7.2

Quantidade de itens Classe de custo Programaanual Programamensal Programadiário

200 A 12 X

400 B 6 X

600 C 4 X

900 D 3 X

5) Quais são os principais documentos utilizados nas transações de entrada e saída do estoque?

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93

8.1 Finalidade da embalagem

Embalar um produto significa dar-lhe orma para sua apresentação, proteção, movimentação e utilização, a fim de que possa ser comercializado e manipulado durante todo o seu ciclo de vida. A embalagem precisa ser idealizada, levando-se em conta que uma mercadoria deverá passar por três ases de manuseio, quando comercializada:

» No local da produção, quando será embalada e armazenada.

» No transporte, quando sorerá os eeitos do seu deslocamento de um ponto a outro, incluindo os transbordos.

» No seu destino final, quando terá outras manipulações.

Embalagens

Você vai aprender neste capítulo a importância das embalagens nas atividades industriais, no meio ambiente e nas inormações sobre os produtos para o esclarecimento aos clientes finais.

Vai saber quais são os tipos de embalagens mais comuns, suas características principais, a neces-sidade de conservação do produto dentro das embalagens e as inormações externas sobre o produto. Vai aprender também como movimentar e guardar as embalagens dentro do armazém utilizando os equipa-mentos adequados para evitar avarias nos produtos.

Vai entender o impacto das embalagens no meio ambiente e a necessidade de reciclarmos ao máximo as embalagens não retornáveis.

Para começar

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94 Cadeia de Suprimentos É de responsabilidade do abricante a embalagem dos produtos no processo produtivo e do   vendedor, a embalagem para o transporte desses produtos, visando à proteção no transporte e

movi-mentação.

A embalagem pode ser primária, de consumo, e proteger diretamente o produto. Ou secundá-ria, de transporte, servindo para proteger a embalagem primária.

A embalagem primária tem finalidadede identificar o produto,inormando suas características: » Indicar o modo de usar o produto.

» er uma aparência chamativa para a venda e apresentação, porque, às vezes, é a única orma de azê-lo.

A embalagem secundária é a sua unitização para acilitar o transporte e movimentação dos produtos, acilitando a sua apresentação no atacadista ou distribuidor e até mesmo no varejo. Por exemplo: podemos comprar uma caneta eserográfica em qualquer loja, mas o varejista somente poderá comprar do atacadista em embalagens com 50 canetas e o atacadista somente poderá com-prar do abricante em embalagens de 1.000 canetas.

Um dos grandes motivos de perdas ou avaria nas mercadorias durante a armazenagem, manu-seio e transporte é o tipo da embalagem utilizada, que pode ser inadequada para determinado pro-duto ou não oerecer a condição mínima de proteção e segurança.

As embalagens devem ser abricadas obedecendo às normas da Associação Brasileira de Nor-mas écnicas (ABN) para o uso no Brasil; quando se trata de produtos para exportação, as embala-gens deverão atender à legislação do país importador.

As cargas para o transporte devem ser, sempre que possível, unitizadas para acilitar a sua movimentação.

A embalagem tem impacto significativo sobre o custo e a produtividade dentro dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade subsequente de descartá-la.

Pode ser visualizada tanto dentro do sistema logístico total e seu papel nosmercados industrial e de consumo; as três principais unções da embalagem (utilidade e eficiência de manuseio, prote-ção contra avarias e comunicaprote-ção); e materiais de embalagem tradicionais, tecnologias emergentes e implicações ambientais.

O custo da embalagem aeta todas as atividades de logística, do controle de estoque até a orma como são transportadas para que cheguem ao seu destino final (o consumidor).

A embalagem é classificada em dois tipos: para o consumidor, com ênase em marketing; e industrial, com ênase na logística.

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95 Embalagens

8.2 Embalagem para o consumidor com ênfase

no marketing

O projeto final da embalagem é mais requentemente baseado nas necessidades de abricação e de marketing, negligenciando as necessidades de logística. O projeto da embalagem de consumo deve ser voltado para a conveniência do consumidor, ter apelo de mercado, boa acomodação nas prateleiras dos varejistas e dar proteção ao processo. Veja nas Figuras 8.1 a 8.5 embalagens com fina-lidades diversas.

Figura8.1 -  Frascos de vidro.

Figura 8.3-  Embalagem para transporte.

8.3 Embalagem industrial com ênfase na logística

Os produtos e as peças são embalados geralmente em caixas de papelão, caixas, sacos, ou mesmo barris, para maior eficiência no manuseio; são embalagens para agrupar produtos, chamadas de embalagens secundárias. ar ch et yp e/ S hu tte rs to ck        .c om D en is S em en ch en ko /S hu tte rs to ck        .c om

Figura 8.2- Lata para bebidas.

E ug en e S er ge ev /S hu tte rs to ck        .c om

(10)

96 Cadeia de Suprimentos O peso, a cubagem e a ragilidade das embalagens secundárias utilizadas nas operações de linhas de produção determinam as necessidades de manuseio e de transportes. As embalagens secundárias eram projetadas de orma que sua cubagem deveria ser totalmente preenchida para que não ficassem espaços, evitando a avaria. A importância da padronização da embalagem secundária proporcionou substancial redução do custo total, bem como a adoção de um sistema de manuseio muito mais eficiente, tanto no depósito como na loja varejista.

Figura8.4 - Embalagem para produto a granel.

8.3.1 Proteção contra avaria

As embalagens secundárias são muito importantes para proteger os produtos contra avarias durante o manuseio e a armazenagem. Para isso, é necessário adequá-las ao produto e escolher o material, levando em conta o grau de proteção desejado.

O ambiente também deve ser estudado em suas características ísicas e nos atores que o com-põem. O ambiente ísico que envolve um produto é o ambiente logístico; ele influencia e é influen-ciado pela possibilidade de avaria. Nesse ambiente ocorre a avaria por transporte, armazenagens e manuseio. Nos depósitos próprios, os produtos movem-se para seus destinos num ambiente relativa-mente controlado. Já com transportes retados os produtos entram num ambiente sem controle.

Quanto menos controle a empresa tiver sobre o ambiente ísico, maiores devem ser as precau-ções com a embalagem para evitar avarias; portanto, o ambiente logístico influencia as decisões rela-tivas ao projeto da embalagem.

Existem quatro causas de avarias: as vibrações; os impactos; as perurações e as compressões, que podem ocorrer simultaneamente, em trânsito ou sob manuseio; e também alhas no empilha-mento que podem causar avarias.

Em trânsito, as avarias podem ser significativamente reduzidas por amarração de volumes, fixação, amarração à carroceria do veículo, colocação de calços para impedir o deslizamento, a vibra-ção e o choque entre as mercadorias, ou simplesmente pela utilizavibra-ção máxima do espaço disponibili-zado nos veículos transportadores das mercadorias.

R G tim e lin e/ S hu tte rs to ck        .c om

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97 Embalagens

Fatores externos como temperaturas elevadas, umidade e materiais estranhos podem acarretar estragos. ais atores ogem ao controle logístico e aetam os conteúdos das embalagens quando expos-tos, podendo derreter, estragar, empolar, descascar e até undir-se uns com os outros, perdendo cores.

8.3.1.1 Utilidade e eciência do manuseio de materiais

A utilidade de uma embalagem está ligada à orma como ela influencia tanto a produtividade quanto a eficiência logística. odas as operações logísticas são aetadas pela utilidade da embala-gem, do carregamento do caminhão e a produtividade na separação de pedidos até a utilização do espaço cúbico no armazenamento e no transporte. A eficiência do manuseio dos materiais é or-temente influenciada pela natureza do produto, pela utilização e pelas características em termo de comunicação.

8.3.2 Características dos produtos

A embalagem dos produtos em determinadas configurações e as quantidades padroniza-das contribuem para aumentar a produtividade padroniza-das atividades logísticas. A redução do tamanho da embalagem, por exemplo, pode melhorar a utilização do espaço cúbico.

O peso pode ser reduzido com alterações do produto. Se você substituir garraas de vidro por garraas de material plástico, por exemplo, conseguirá aumentar significativamente a quantidade de garraas que podem ser transportadas.

Figura 8.5-  Embalagem de perecíveis.

8.4 O estoque das embalagens no armazém

odas as embalagens, de terceiros ou pertencentes ao armazém, devem ser controladas e inventariadas mensalmente. As embalagens em poder de terceiros devem ser controladas e é neces-sário azer a conciliação do estoque contábil com os terceirizados.

Outro procedimento essencial é azer  follow-up nos ornecedores terceirizados cobrando a devolução quando esta não ocorrer dentro do mês vigente. Devemos também emitir relatório das

K        .Miri P ho to gr ap hy /S hu tte rs to ck        .com

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98 Cadeia de Suprimentos embalagens em poder de terceiros relatando a quantidade e o tipo de embalagem e a nota fiscal de envio com a data de saída do armazém.

Cabe ao supervisor o controle sobre todas as embalagens existentes dentro e ora do arma-zém e é dele também a responsabilidade de zelar por elas. No caso de avarias ele deve cuidar de sua manutenção,consertando-as dentro do armazém ou terceirizando esse serviço.

8.5 Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente?

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca de 80% delas são descartadas após usadas apenas uma vez! Como nem todas seguem para reciclagem, este volume ajuda a superlotar os aterros e lixões, exigindo novas áreas para depositarmos o lixo que geramos. Isso quando os resíduos seguem mesmo para o depósito de lixo.

Recentemente, oi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do oceano Pacífico - uma área igual a duas vezes a dos Estados Unidos! Esse grande depósito de entulho se or-mou com o lixo jogado por barcos, plataormas petrolíeras e vindo dos continentes, e oi levado até lá pelas correntes marítimas. Acredita-se que naquele local exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos. Uma boa quantidade é composta de embalagens e sacolas plásticas. Estima-se que resíduos plásticos provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíeros marinhos (ISO É, 1997).

No Brasil, cerca de um quinto do lixo é composto por embalagens. São 25 mil toneladas que   vão parar, todos os dias, nos depósitos de lixo. Esse volume encheria mais de dois mil caminhões de

lixo, que, colocados um atrás do outro, ocupariam quase 20 quilômetros de estrada. odo esse impacto pode ser diminuído, basicamente,

por meio da correta separação e destinação do lixo; você pode colaborar também com as seguintes atitudes:

» Compre somente aquilo que é necessário. » Reutilize o que or possível.

» Separe os materiais para reciclagem.

» Envie para compostagem os resíduos orgânicos. Veja na abela 8.1 o tempo médio de decomposição dos materiais na natureza:

8.6 Reciclagem de materiais

Reciclar significa transormar objetos e materiais usados em novos produtos para o consumo. Essa necessidade oi despertada a partir do momento em que se verificaram os beneícios que tal procedimento traz para o planeta erra.

abela 8.1 -Decomposição de materiais

M

Maatteer  riiaall TTeemmppoo ddee ddeeccoommppoossiiççããoo

Papel De3a6meses

Tecidos De6mesesa1ano Metal Maisde100anos   Alumínio Mais de 200 anos

Plástico Maisde400anos Vidro Maisde1000anos

(13)

99

99 Embalagens

Embalagens 8.6.1

8.6.1 Importância Importância e vantagens e vantagens da recda reciclagemiclagem

A prod

A produção de emução de embalagebalagensnse produte produtososdescardescartáveistáveisaumentaumentou muitoou muito

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Figura8.7ura8.7--  Sacol  Sacolaaeitaeita

com papel reciclável.

com papel reciclável.

G G r r a a p p h h E E G G O O / / S S h h u u t t t t e e r r s s t t o o c c k k        .        .ccoo m m M M e e g g a a P P i i x x e e l l / / S S h h u u t t t t e e r r s s t t o o c c k k        .        . c c o o m m

(14)

100

100 CadeiCadeiaade Suprimentde Suprimentosos

8.6.2

8.6.2 Exemplos Exemplos de produtos de produtos recicláveisrecicláveis

»

» Vidro:Vidro:potpotesesde de alimalimententosos(az(azeitoeitonasnas,,milhmilho,o,reqrequeiueijãojão),),gargarraraas,as,rarascoscossde de medmedicamicamen- en-tos

tos,,caccacososde vidrode vidro..

»

» Papel:Papel:  jornais,  jornais,revistas,revistas,olhetos,olhetos,caixascaixasde de papelão,papelão,embalagensembalagensde de papel.papel. »

» Metal:Metal:latalatassde de alumalumíniínio,o,latlatasasde de açoaço,,prepregosgos,,tamtampaspas,,tubotubossde de paspasta,ta,cobcobre,re,alumalumíniínio.o. »

» Plástico:Plástico: popotetess de plde plásástiticoco,, gagarrrraaasasPEPE,,sasacocoss plplásástiticocos,s,emembabalaglagenenss e sae sacocolaslasde sude supeper- r-mercado.

mercado.

Você

Vocêaprenaprendeudeunestnesteecapítcapítulo a iulo a importmportânciância dasa dasembaembalagenlagenssnosnosproceprocessosssosda abda abricaçricação deão detodostodos

os

osproduprodutostoseeo impao impacto dessacto dessassembembalagealagensnsno meno meio ambienio ambiente.te.

Con

Conheheceuosceuostiptipososdedeemembalbalageagensnsmamaisisututiliilizadzadasasnasnasdivdiversersasasatiatividvidadeadessindindusustritriaisaiseededevenvendasdas..

En

Entetendndeueu a na nececesessisidadadede dede rereciciclclar ar todtodosos osos titipoposs dede emembabalalagegensns papara a ra a prprototeçeção aão ao mo meieioo

ambi

ambienteenteeeaprenaprendeudeuquequeiniciniciamosiamosesseessetrabatrabalho lho nasnasnossanossasscasacasas, s, separseparando ando o o lixo lixo orgânorgânico ico daquedaquelele

que

quepodepodeser ser recicreciclado.lado.

Apre

Aprendeundeutambtambémémcomo mocomo movimevimentar asntar asembaembalagelagensnsdentdentro do armazro do armazém, utiém, utilizanlizando osdo osequiequipa-

pa-ment

mentososdedemovimmovimentaentação ção dedematemateriaisriaisdedemanemaneira aira adequdequada a ada a fimfimdedeevitaevitar danr danososàsàsembembalagealagens.ns.

Vamos recapitular? Vamos recapitular? Vamos recapitular? Vamos recapitular? g goorraa éé ccoom vm vooccêê 1)

1) OOque são que são embalaembalagensgensprimárprimárias? Eias? Easassecundsecundárias? árias? Dê exemploDê exemplos.s.

2)

2) FaFaçaça umumaa pepesqsquisuisaa nana ininterternenet st sobobre re rereciciclaclagegem e m e rerelalate te osos reresusultaltadodoss que que vovocêcê

encontrou.

encontrou.

3)

(15)

101

101

O

O tertermo mo tratranspnsportorte loe logísgístico tico oioi cricriado ado duradurante nte aa SegSegundundaa GuerGuerrara MunMundial dial quanquando do havhaviaia aa

necess

necessidade idade de se de se trantransportasportarem trem tropasropas..OOsistemsistemaamundiamundial de tl de transpransportesortespassou passou aausar usar aalogístilogísticaca

em suas

em suasatividaatividades,des,antesantesde qualqde qualquer outuer outro sero setor intor industridustrial.al.

ra

rata-sta-se do desloe do deslocamecamento de bento de bensns de um ponde um ponto ato a outroutro dao da redrede logíse logísticatica,, resrespeipeitantando asdo as resres-

-tri

triçõesçõesde intde integregridadidade dae dacarcargagae de confie de confiabiabilidalidade de prade de prazoszos..Não agNão agregregaavalovalor aosr aosproprodutodutos,s,masmaséé

undame

undamental pntal paraaraque eleque elesscheguecheguem ao sm ao seu poneu ponto de ato de aplicaçplicação,ão,de orde ormamaaagarangarantir o tir o melhor melhor desem-

desem-pen

penho dosho dosinvinvestestimenimentostosdosdosdivediversorsossageagententessecoeconômnômicoicossenvenvolviolvidosdosno procno processesso.o.

Transporte

Transporte

Logístico

Logístico

Voc

Vocêê vai apvai aprenrender nder nestestee capcapítuítulo a finalo a finalidlidadeadedo trado transpnsportortee loglogístístico deico decarcargasgas, qua, quaisis são osão oss

moda

modaisisdedetranstransporteportesseequanquando deverá udo deverá utiliztilizá-losá-los..

Apre

Aprenderá tnderá tambéambémma plana planejar osejar ostranstransporteportesspara o mpara o melhor aelhor aproveiproveitametamento dosnto dosveícuveículoslostranstrans-

-porta

portadoresdoreseea redua redução dosção doscustcustososlogíslogísticosticospor meipor meio da uno da unitizaitização dasção dascargcargasaseemelhmelhor aprovor aproveitaeitamentmentoo

dos

dosequiequipamepamentosntosdedemovimmovimentaentação deção decargcargas.as.

Vai

Vai sabsaber er o qo queueééInIncotcotermermss--InternInternatioationalnalCommeCommercialrcialTermsTerms(term(termososinteinternacirnacionaisonaisdedecomécomér-

r-cio), qua

cio), qual seul seusignsignificaificado jurídido jurídico eco ea finalidaa finalidadededo segudo seguro dero decargacargas.s.

Vai

Vai conconhechecer er osostiptipososdedereretesteseequaquaisissão são ososdocdocumumenentostosutiutilizlizadoadossno no tratranspnsportorteededecarcargasgasemem

tod

todososososseuseussmodmodaisais..

Para começar Para começar

9

9

(16)

102 Cadeia de Suprimentos A logística no transporte tem como undamento básico a precisão de suas operações, tornan-do-o mais rápido, com melhor aproveitamento de carga, possibilitando o uso de carga de retorno com o mínimo de perda.

Dentro das atividades da logística industrial integrada, o transporte segue o mesmo princí-pio de prever e prover com o menor custo possível. Mesmo que o sistema de transporte da empresa seja terceirizado, é necessário azer o planejamento e a programação das entregas do produto final e manter um rígido controle dos custos e prazos.

O sistema JI (Figura 9.1) deve ser planejado de tal orma que as entregas e retiradas tenham suas datas combinadas, otimizando o aproveitamento da rota de veículos. Para isso é necessário um pereito entrosamento entre as equipes de vendas e suprimentos. Quanto maior or o entrosamento entre eles, menor o custo do transporte, e isso também vai permitir que a lista crí-tica seja reduzida.

Figura9.1 -   Just in time.

O planejamento de transporte deve levar em conta muitos atores. Vamos conhecer os mais importantes:

» O que transportar em peso e volume, mensal, semanal e diariamente.

» O que transportar de matéria-prima de retirada nos ornecedores em peso e volume men-sal, semanal e diariamente.

» Definir o tipo de transporte a ser utilizado (rodoviário, erroviário, aéreo, marítimo ou fluvial).

» Definir o tipo de veículo a ser utilizado.

» Determinar as distâncias mínimas e máximas a serem percorridas. » Definir as entregas e retiradas com bloqueio de horário.

» Programar primeiro as entregas e retiradas com horário preestabelecido. » Definir tráego e horário para carga perigosa ou perecível.

» Executar o FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai).

» Definir necessidade de criação de entreposto, armazém regional ou distrital.

» Determinar a porcentagem do custo de transporte sobre o aturamento líquido da empresa. R ob bi /S hu tte rs to ck        .c om

(17)

103 Transporte Logístico

» Definir o programa computadorizado a ser utilizado. » Elaborar os ormulários de controle a serem utilizados.

(18)

104 Cadeia de Suprimentos

Figura9.3 - Conhecimento de embarque multimodal.

(19)

105 Transporte Logístico MANIFESTORODOVIÁRIODE CARGAS MANIFESTORODOVIÁRIODE CARGAS DATA15/11/2010 MANIFESTONÚMERO:12524 TRATODEFRETE:PAGO MOTORISTA:MARCELORIBEIRO C.I.R.G. No 1 2.569.658-258 EMITENTE:SSP-SP CPF No 005.569.658.698-22

CARTEIRA- REGISTRO No5 25.564.854.522 CAMINHÃO:MMB PLACA:BRUM-25444 UF:SO

NoDO

CONHECIMENTOREMETENTE DESTINATÁRIO   DESTINO N.FISCAL VALOR

QTDE.

VOLUMES CONTEÚDO PESO FRETEPAGO FRETEA COBRAR 2588 F ar ol et e Lt da . L an te rn a Lt da . B ar ue ri   15628 R$ 1.250,00 1 Lanternas 20quilos R$65,00

65698 IrmãosLeiteLtda. Bandeira Ltda. Sta.Parnaiba   52658 R$ 2.600,00 2 Livros 60quilos R$130,00 12654 IndustredLtda. MiriamLeite

Ltda. Sorocaba   14544 R$ 3.200,00 4 Roupas 20quilos R$150,00

65988 Carole Filhos Ltda.

JonaseBrothers

Ltda. Boituva   21254 R$ 4.800,00 6 Impressoras 15quilos R$250,00

12544 WiserrtechLtda.  Augusto& Cia Ltda.

Porangaba   85654 R$ 6.325,00 2 Calculadoras 10quilos R$300,00 25564 IndustredLtda. MacaliumLtda. Bofete   22544 R$ 8.521,00 3 Colchões 25quilos R$450,00 85458 Casa da Borracha

Ltda. Abreu eCia Ltda. Itatinga 89574 R$ 1.236,00 5 Jogosdecama 20quilos R$60,00

23654 Ind. Paraiba Ltda.ComercialAnteroLtda. Avaré   32658 R$ 7.000,00 4 Ferramentas 40quilos R$360,00 85211 Comérciode

TintasLtda.

Cia das Tintas

Ltda. Santa Bárbara   14768 R$ 8.900,00 8 Tapetes 30quilos R$500,00

Armo queestou depossedasmercadoriasconstantesdeste Manifestode cargasno meu veículoacima mancionado Local, Data eAssinatura do Motorista

TOTAIS  QUANTIDADE DE VOLUMES:35 PESO:240 QUILOS VALOR DAS MERCADORIAS: R$ 43.832,00 FRETEPAGO TOTAL:R$ 1.005,00 FRETEA COBRARTOTAL FRETETOTAL: R$ 1.260,00 SEGURO: R$ 400,00

Figura 9.5- Maniesto rodoviário de cargas. Tra

Transportadora Barra Pesada Ltda. -nsportadora Barra Pesada Ltda. - Romaneio de entregaRomaneio de entrega

Praçadedestino:SãoPaulo Data:25/10/2010 Identidade:

569.654.8989.5265 Saída: 6h30 Caminhãochapa:BRUN-25699 Motorista:JoãoCarlos deSouza

Local de embarque: Jaguaré

Conhecimento N. scal   Volumes Peso emquilo Destinatário Endereço Horário Chegada Saída 12565 65988 5 150 Planex Ltda. Rua doCirco, 35 -Lapa 7h05 7h35 458778 96858 6 240 Moleca Ltda. Rua da Roça, 51 - Casa Verde 8h 8h50 15569 56985 3 300 So uns tr ack L tda . R ua Gi l G al , 54 - B ar ra Fun da 9h55 10h10 25698 85965 4 200 Ele tr op ulo Ltda. Rua Gazeta, 55 - S antana 10h35 11h 25664 12596 2 500 Bazer do Nico Ltda. Rua Jordânia, 6 4 - Brás 11h40 12h 12654 56897 5 250 IndTintas Rui Ltda. RuaFuligem, 994 -Vila Maria 13h20 13h40 45851 87454 5 600 ComércioFidoLtda. Rua da Saudade,454 -Vila Guilherme 13h20 13h40 45685 321548 4 200 Samtung Ltda. Rua Tuipe, 64 - Tatuapé 15h 15h20 78544 62365 3 150 L Gido Ltda. Rua Canadá, 664 - Penha 16h 16h207 52544 98564 2 300 Rui Campos Ltda. Rua Surdeia,765 - PonteRasa 17h 17h20

Total 39 2.890

(20)

106 Cadeia de Suprimentos

9.1 Equipamentos de movimentação

Existem vários tipos de equipamentos de movimentação de materiais: » Veículos industriais;

» Equipamentosde elevação e transerência; » ransportadores contínuos;

» Embalagens;

» Recipientes e unitizadores; »

Estruturas para armazenagem.

Veículos industriais são equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superícies e espaços apropriados, cuja unção primária é transportar e ou manobrar.

Os tipos mais comuns são: carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos e guindastes (Figuras 9.7, 9.8, 9.9 e 9.10).

São utilizados tanto no processo de produção como no de armazenagem não só para transpor-tar cargas, mas também colocá-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibili-dade de percurso e de carga e descarga.

Figura 9.7-  Empilhadeira. Figura9.8 -  Carrinho hidráulico.

(21)

107

107 Transporte Logístico

Transporte Logístico Equ

Equipaipamenmentostosde elevde elevaçãação e transo e transererêncênciaiasão dessão destintinadosadosaamovmover carer cargasgasvarvariadiadasasparparaaqualqual-

-que

quer por pontnto deo dentntro dro de ume umaa áráreaeafixfixa;a; susuaa ununçãção pro prinincicipapal é trl é trananssereririr.. OsOs titipoposs mamaisiscomcomununss sãsão:o:

talhas

talhas,,guindasguindastestesfixos,fixos,pontespontesrolarolantes,ntes,pórticpórticosose e semipórticsemipórticos.os.

São emp

São empregadoregadossonde se donde se deseje traneseje transerir mserir materiaateriaisispesadopesados,s,volumovolumosossose e desajdesajeitadoseitadosem cur-em

cur-tas

tasdistândistânciasciasdentro dentro de de umaumaábricábrica.a.

9.

9.1.1.11 CaCarrrroo papaleletete dollydolly

Um

Umaa ininovovaçação ão paparara o so segegmementnto do de le logogísístictica,a, oo

trans

transporte porte de prde produtosodutos agoraagora pode pode ser ser eetuadeetuado aco acil-

il-mente com esse produto que tem praticidade e

mente com esse produto que tem praticidade e

capaci-dade,

dade,além além de supde suportar ortar um peum peso de so de até até 2.5002.500kg.kg.OOpaletepalete

dolly 

dolly pospossuisui88rodrodasase um e um sissistemtemaaententre re elaelassque que lhe lhe perper-

-mite

mite girgirar ar 360360 gragrausus sobsobre o re o próprópriprio eio eixo,xo, acacilitilitandandoo

assim o transporte e o manuseio de mercadorias.

assim o transporte e o manuseio de mercadorias.

9.1.2

9.1.2TransTransportaportadores dores contícontínuosnuos

São m

São mecanisecanismosmosdestindestinadosadosao transpao transporte de orte de granegraneisise volumee volumessem percursoem percursosshorizhorizontaontais,is,ver-

ver-ticais

ticaisou inou inclinadclinados,os,azenazendo curdo curvasvasou nãou não e coo e com posm posição dição de opere operação ação fixa.fixa.São oSão ormadormadosspor upor umm

leito on

leito onde o matde o material deerial deslizaslizaem um sisem um sistematemade corrde correiaseiasou corrou correntesentessem fim asem fim acionacionadasdaspor tampor tambo-

bo-res

resou pou polias.olias.

Os

Osprprinincipcipaiaiss tiptiposossãsão:o: cocorrrreiaeiass plaplananass ou ou côcôncncavavasas;;eleelemementntososrorolalantnteses:: rorodídíziziosos,,rorololoss ouou

ese

eserasras;;corcorrenrentestes::aéraéreaseasou sob piou sob piso;so;taltalisciscasase elevae elevador de cador de caçamçambabaconcontíntínuo.uo.São utSão utilizilizadoadossondondee

existe grande

existe grande fluxo de fluxo de material amaterial aser transporser transportado em ptado em percursosercursosfixos.fixos.

9.1.3

9.1.3ContConteinereinerizaçãizaçãoo

Coloca

Colocação dação dacargacargaem contêinem contêiner,er,recipirecipiente constente construído de material resiruído de material resistente o suficienstente o suficiente parate para

suport

suportar uso repetar uso repetitivo,itivo,destindestinado aado apropicpropiciar o transiar o transporte de mercporte de mercadoriaadoriasscom segurcom segurança,ança,invioinviola-

la-bilidade e rapide

bilidade e rapidez,z, permipermitindo ácil carrtindo ácil carregamenegamento e descarregato e descarregamento e adequado àmento e adequado à movimenmovimentaçãotação

mecâni

mecânicacae ao trane ao transportsporte por diee por dierentesrentesequipamequipamentosentos..AsAsopçõesopçõesde utilizade utilização no trção no transpoansporte marrte marí-

í-tim

timo são oo são osscocontntêiêinenereressde 20de 20e 40e 40pépés,s,com scom suauaclclasassisifi-

fi-cação

cação paraparacadacadatipo de tipo de cargacarga..

9.1.4

9.1.4 TipoTipos de contês de contêinereineress

Contêiner de teto aberto (

Contêiner de teto aberto (open topopen top))-- utiutilizlizadado po pararaa

ca

cargrgasas pepesasadadass em em susuaa tototatalilidaddade,e, com com enencecerarado do paparara

cobe

coberturturarananaparparte de cite de cima.ma.MuitMuito utilo utilizaizado pado pararamáqmáqui-

ui-nas

nase e equiequipampamententososmaimaioreoressque que asasdimedimensõnsõesesdadaporportatadodo

contêi

contêiner e que por isso são colner e que por isso são colocadosocadospelapelaparte supparte superiorerior

(Figur

(Figuraa9.12)9.12)..

Fig

Figuraura9.19.111--Carro paleteCarro paletedolly dolly ..

Figu

(22)

108

108 CadCadeiaeiadedeSupSuprimerimentosntos

9.1.4.1

9.1.4.1 ContêinerContêinertérmico térmico (aquecido (aquecido ou rou refrigerado)efrigerado)

Utiliz

Utilizado parado paraa mercamercadoriasdorias que reqque requerem teuerem temperatmperaturaura constconstante durante durante o tante o transransporte pporte paraara

não a

não alterar lterar suasuaqualidaqualidade e apde e apresenresentação;tação;muito cmuito comum paomum pararaprodutprodutososperecperecíveis.íveis.

9.1.

9.1.4.2 Contê4.2 Contêineriner ventventiladoilado

Evi

Evitataaaconcondendensaçsação do ar em ão do ar em seu intseu interierior;or;utilutilizaizado parado paratratransnsporporte de rutate de rutas,s,legulegumesmes,,aniani-

-mai

maissvivovivos.s.

9.1.

9.1.4.3 4.3 ContêContêineriner secoseco

Ut

Utiliilizazado do paparara cacargrgasas sesecacas,s, cocontntêiêinener r nonormrmalal

(Figur

(Figuraa9.13)9.13)..

9.1.

9.1.4.4 Con4.4 Contêinetêinerr tanqutanquee

Uti

Utilizlizado ado parparaacarcargasgaslíqulíquidasidasaagragranelnel..

9.1

9.1.4..4.5 C5 Contontêinêinerer parparaa gragranéinéiss sólsólidoidoss

Para

Paratranstransporte porte de cereade cereais,is,pós,pós,arinharinhas,as,açúcar açúcar etc.etc.

9.1.4.6

9.1.4.6 Mariner-slings      Mariner-slings      

São

São cintascintasde made material terial sintésintético tico que que ormam ormam umaumarede,rede,com dcom dimensõimensõesespadronpadronizadasizadas,,geral-

geral-mente

mente utilizautilizadasdasparaparasacarsacaria.ia.DepenDependendo dendo do embado embarque,rque,seguem seguem com acom acargacargaaté o até o destindestino ou apo ou ape-

e-nas

nasaté o porãaté o porão do navio,o do navio,quando sãquando são retirao retirados.dos.

9.1.4.7

9.1.4.7 Big-bagBig-bag

São sa

São sacoscosde materide material sintal sintético,ético,com undcom undo geralmo geralmente cirente circular ou qucular ou quadradoadrado,,utilizautilizadosdosparapara

pro

produtodutoss indindustustriarializlizadoadoss em grem grão e em pão e em pó,ó, comcomo subo substistitutotutoss dada sacsacariaria.a.PerPermitemitem o ream o reaproproveiveita-

ta-men

mento e cadato e cadauniunidade de cdade de cargargaatem umtem umaavarvariaçiação de pesão de peso de 800o de 800kg até 2,kg até 2,00t.t.OOseu cuseu custo é supsto é superierioror

ao dos

ao dosmariner-slingsmariner-slingse por isso,e por isso,em operaem operaçõesçõesde comércide comércio exterioo exterior,r,geralmgeralmente não emente não embarcam cobarcam comm

a

acarcarga.ga.SuaSuacapcapaciacidade codade costustumamaser supser superierior àor àdosdosmariner-slingsmariner-slings..

9.2 Rastreamento

9.2 Rastreamento

Um siste

Um sistemamade manusede manuseio de materiaio de materiaisiscom bom nível de concom bom nível de controle deve tetrole deve ter ar acapacicapacidade de ras-dade de

ras-tre

trear o prar o produtoduto no reo no recebcebimenimento,to,nanaarmarmazeazenagnagem,em,nanasepseparaaração e nção e naaexpexpediçedição.ão.OOconcontrotrole de tole de todada

movimen

movimentação tação reduzreduzososníveiníveissde pede perdardae ure urto e to e pode pode ser ser muito muito útil útil paraparamonitmonitorar orar aaprodutprodutividadeividade

dos

dosuncionuncionáriosários..

9.3 Materiais alternativos

9.3 Materiais alternativos

São o usausadosdosososmamaisisdidiverversososs titipoposs de de mamateteririaiaiss em em embembalalagagenenss paparara o o uso uso nanaloglogísístiticaca,, dodo

papelão tradicional até plásticos.

papelão tradicional até plásticos.

Figu

(23)

109

109 Transporte Logístico

Transporte Logístico 9.3.1

9.3.1MateMateriais tradicioriais tradicionaisnais

Sacos

Sacossão embalasão embalagensgensde papel ou de materide papel ou de material plástical plástico que dão proteço que dão proteção naão naormaormade embrulhde embrulhos,os,

e qu

e que poe podem dem conteconter pr produtosrodutossoltossoltos..São São flexíveflexíveisis e ae acilmentcilmente dee descartscartáveis.áveis.SuasSuasdesvandesvantagenstagenssão são aa

pouca

poucaproteção contrproteção contraaavariasavariase ae aimpossibilidade de impossibilidade de uso com uso com umagrande quanumagrande quantidade de tidade de produtprodutos.os.

Caixa

Caixassde mde materiaaterial pl plástico lástico de ade altaltadensidensidade dade são são embalagembalagensenscom com tampatampasimilasimilar àr àsscaixascaixasdede

uso do

uso domésmésticotico.. São rSão rígidígidas,as,resresististententeses e oere oerecem pecem protroteçãeção subso substantanciacial aosl aosproprodutodutos.s.SeuSeuss ponpontostos

racos

racossão são aainflexinflexibilidaibilidade,de,o peso peso e o e aanecessnecessidade idade de rede retorntorno ào àsrcem,srcem,por por motivmotivososeconôeconômicos.micos.

9.

9.

4 P

4 P

ale

ale

te

te

s P

s P

BR

BR

1 e

1 e

PB

PB

R

R

2

2

Os

Ospalpaleteetess podepodem sem ser de mr de madeadeiraira,, pláplásticsticosos e ree reririgergeradoados.s.ExiExigem ggem granrandesdesinvinvestestimeimentontos,s,

pois

poisse mse mal-conal-construídstruídosospodem podem se dese desazesazer e r e causar causar avariaavariassnosnosprodutoprodutos.s.ExisteExistem pam paletesletesde made mate-

te-ria

rial pl plástlásticoico,,de de alumalumíniínio e o e rererigrigeraerado,do,umaumavezvezque que têm têm asasmesmesmasmasununçõeçõessdosdosantantigoigosspalpaletesetesdede

madeira

madeira,,dosdosquaisquaisse diese dierencirenciam por am por possuípossuírem umrem umaavidavidaútil maútil maior e ior e serem maisserem maisresistresistenentestes(Figu-

(Figu-ras

ras9.19.144e 9.e 9.15)15)..

Fig

Figuraura9.19.144--  Pal  PaletePBRetePBR1.1. FigFiguraura9.19.155--  Pal  PaleteetePBR2.PBR2.

9.4

9.4.1.1 PalPaleteetes PBR 1s PBR 1

Pal

Palete PBete PBRR PadPadrão imrão implaplantantado pelado pelaAssAssociociaçãação Braso Brasileiileirara de Supde Supermermercercadosados(A(ABRABRAS)S)emem

1990;

1990;trata-se de um ptrata-se de um palete de madeiraalete de madeiraque deve ser coneccionado que deve ser coneccionado dentro de um padentro de um padrão dimensio-drão

dimensio-nal e de qualida

nal e de qualidade prevde previameniamente deterte determinadminadosose apenase apenaspor empor empresapresasshomolohomologadas.gadas.NasNasFigurasFiguras9.169.16

e 9.17

e 9.17e nae naabeabelala9.19.1vocvocê encoê encontrntraráaráasasespespeciecificaficaçõeçõessdessdessesespalepaletestes..

Por se tratar

Por se tratar de um palete-padrão e uncionar de um palete-padrão e uncionar dentro de umadentro de umarede permite o intercâmbio rede permite o intercâmbio entreentre

o ornece

o ornecedor e o cliente no ato do recdor e o cliente no ato do recebimenebimento e dato e daentreentregagade mercadode mercadorias,rias,sem asem anecesnecessidade de des-sidade de

des-carregamen

carregamento (poisto (poisé entregue um palete vazio é entregue um palete vazio no lugar),no lugar),reduzindo custosreduzindo custose agilizandoe agilizandoo processo.o processo.

Car

CaracteacterísrísticaticassdosdospalpaletesetesPBRPBR1:1:

»

» Quatro Quatro entraentradas,das,medindmedindo o 1.0001.000xx1.201.2000mm.mm. »

» PermitPermitem aem amovimenmovimentação potação por empilhr empilhadeiraadeirae paletei-e paletei-ra

rasspepeloloss44laladosdos--aace sice simpmpleles.s.

Fig

(24)

110 Cadeia de Suprimentos

abela 9.1 -Composição do palete PBR 1

N

N.. ppeeççaass CCoommppoossiiççããoo ppaalleettee PPBBRR 11 08 -1200x95x20-facesup.

03 - 1000 x145 x20- ligatoco superior 09 -145x145x75-tocos

03 - 1200 x145 x20 tocos- face inferior

Figura 9.17 -  Medidas do palete PBR 1.

9.4.2 Paletes PBR 2

» Quatro entradas, medindo 1.250 x 1.050 mm.

» Permitem a movimentação por empilhadeira e paleteiras pelos 4 lados - ace simples. A abela 9.2 e a Figura 9.18 mostram as características desses paletes.

abela 9.2 -Composição do palete PBR 2

N

N.. ppeeççaass CCoommppoossiiççããoo ppaalleettee PPBBRR 22 08 -1250x95x20tábuasup. 02 -1050x95x20ligatocos 02 -150x145x20ligatocos 06 -95x95x145tocos 03 -95x95x190tocos 03 - 1050 x95 x20trav.inferior   06 -482x95x20trav.inferior

Para proteção das embalagens paletizadas, a embalagem a vácuo pode ser executada colo-cando-se uma película pré-esticada sobre a carga unitizada de embalagens secundárias. Essa película é encolhida por meio de aquecimento, para azer as embalagens aderirem à plataorma como um

(25)

111 Transporte Logístico

  volume único. Pode-se também envolver a carga com uma película plástica esticada, azendo a carga rodar e ser envolvida pela película, o que resulta numa carga única,embalada sob pressão.

9.5 Unitização

9.5.1 Cargas unitizadas

As cargas unitizadas apresentam muitas vantagens. São reduzidos o tempo de descarga e o congestionamento no ponto de destino, é acilitado o manuseio de materiais pela verificação das mercadorias, em sua entrada e no rápido posicionamento para a separação de pedidos. Unitização é o agrupamento de caixas numa carga única, ormando um só volume. Os métodos mais conhecidos são os seguintes:

» Paletes; » Lingas; » Contêineres.

Veja nos tópicos seguintes as vantagens e desvantagens de cada método. 9.5.2 Paletes - vantagens

» Redução de perdas, roubos e avarias da carga;

» Redução de rotulagem e marcação dos embarques, pois não é necessário realizar as opera-ções para cada item;

» Possível redução de utilização de mão de obra na movimentação da carga nas dependên-cias da empresa exportadora;

» Aumento da capacidade das instalações de estocagem, por meio de maiores alturas de empilhamento;

» Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarca-ções, permitindo aumento da rotatividade dos mesmos.

9.5.3 Paletes - desvantagens

» Espaços perdidos dentro da unidade de carga. » Não podem ser empilhados na maioria dos casos.

» Investimentos na aquisição de paletes, acessórios para a fixação da mercadoria à plata-orma e equipamentos para a movimentação das unidades de carga (os paletes são sensi-  velmente menores que o necessário para a movimentação de contêiner).

» O peso próprio da plataorma e seu volume podem aumentar o valor do rete, se os trans-portadores não estabelecerem ranquias para essas características ísicas do palete.

» Eventual exigência de modificações nos leiautes das instalações do exportador e dos ter-minais intermediários.

(26)

112 Cadeia de Suprimentos 9.5.4 Lingas

As lingas são cintas que podem ser de aço ou poliéster para movimentação e estocar produtos diretamente no local de embarque sem necessidade de paletes ou contêineres.

9.5.4.1 Lingas - vantagens

» Redução de perdas, roubos e avarias da carga.

» Possível redução de utilização de mão de obra na movimentação da carga, nas dependên-cias da empresa exportadora.

» Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarca-ções, permitindo,em consequência,aumento da rotatividade dos mesmos.

» Redução das taxas de estiva no porto de embarque. Esta vantagem só é diretamente apro-priada pelo exportador quando ele contrata e paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio.

» Descontos concedidos sobre o valor do rete básico marítimo.

9.5.4.2 Lingas - desvantagens

» Investimentos na aquisição de lingas e equipamentos para movimentação das unidades de carga.

» Custos de reposição e retorno das lingas, caso não sejam descartáveis (em princípio, esses custos são sensivelmente menores do que os pertinentes ao contêiner e ao palete).

9.5.5 Contêiner - vantagens

» Redução de perdas, roubos e avarias da carga.

» Possível redução de custos de rotulagem e embalagem, observada, principalmente, nos casos em que o contêiner é transportado porta a porta.

» Possível redução de utilização de mão de obra na movimentação da carga, nas dependên-cias da empresa exportadora.

» Estocagem de mercadoria em áreas descobertas. Este ator pode ser neutralizado se o exportador pagar taxa de sobre estadia pelo uso do contêiner além do prazo livre.

» Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarca-ções, permitindo,em consequência,aumento da rotatividade dos mesmos.

» Carregamentos e descarregamentos de veículos e embarcações sob condições climáticas adversas.

» Redução das taxas alandegárias no porto de embarque.

» Redução das taxas de estiva, conerência e conserto de carga no porto de embarque. Esta   vantagem só é diretamente apropriada pelo exportador na situação em que este contrata e

paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio.

» Frete marítimo inerior àquele pago com o emprego de outras ormas de acondiciona-mento, quando há rete promocional.

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113 Transporte Logístico

» Descontos sobre o rete básico marítimo em certas condições, sendo a house-to-house H-H (casa a casa) a mais requente.

» Possível redução do tempo total de viagem, com o emprego de navios expressos. 9.5.6 Contêiner - desvantagens

» Espaços perdidos dentro da unidade de carga.

» Exigência de equipamentos de alto investimento para a movimentação da unidade de carga nos locais de expedição e recebimento e nos pontos de transerência de veículo de transporte.

» Pagamento de aluguel do contêiner.

» Pagamento de taxas sobre estadia pelo uso do contêiner, quando este ficar à disposição do exportador por um período além do prazo livre.

» ransporte do contêiner vazio para o local onde se az sua estuagem.

» A incorporação da tara do contêiner na tonelagem global de transporte pode acarretar acréscimos no valor do rete rodoviário, na situação em que a carroceria or do tipo rever-sível contêiner/carga seca.

» Sujeito a pagamento de rete marítimo mínimo que pode exceder o rete da mercadoria transportada com outra orma de acondicionamento.

» Custos de reparos, reposição e retorno dos contêineres. 9.5.7 Frete

É o valor cobrado pelas transportadoras pelo serviço prestado no transporte de cargas. O rete pode ser pago, quando o remetente arca com as despesas, oua pagar, quando o destinatário arca com as despesas. O rete deve sempre incluir o valor do seguro das mercadorias.

O peso bruto ou peso cubado das cargas define o valor a ser pago pelo transporte, de acordo com a sua modalidade, além de ser um importante ator para o seu manuseio e o transporte das mercadorias. O transporte da carga é cobrado de acordo com o peso da mercadoria ou o espaço que ela ocupa, sempre o que or maior.

Saiba como azer os cálculos e antecipar seus custos de transporte, descobrindo se a carga pos-sui ou não cubagem.

9.5.8 Cubagem - volume

A cubagem é calculada multiplicando as medidas de comprimento × altura × largura (CAL) de cada volume a ser transportado. Veja exemplos nas Figuras 9.19 e 9.20:

(28)

114 Cadeia de Suprimentos

Figura 9.19 -  Cubagem.

Figura9.20 - Volume de cilindros.

No transporte aéreo, por regulamentação IAA, uma aeronave acomoda 166,66 kg por metro cúbico, ou seja, a relação de peso/volume é de 1:6 (um para seis). O cálculo é sempre o mesmo:   volume em metros cúbicos vezes 166,66 (× m³ × 166,66 kg).

Vejamos no exemplo da abela 9.3 como fica essa relação peso × volume.

abela 9.3 -Relação peso × volume

TTiippoo PPeessoobbrruuttoo CCuubbaaddoo PeessooP ccuubbaaddoo

Caixa kg5 0,064 m³ 10,66 kg

Cilindro 1.500kg 2,10 m³ 349,98 kg

No transporte marítimo, por convenção, uma tonelada é igual a um metro cúbico (m³). Retomando os exemplos dados, vamos observar como fica a relação peso bruto e peso cubado no transporte marítimo (abela 9.4).

abela 9.4 -Relação peso bruto × peso cubado

TTiippoo PPeessooBBrruuttoo CCuubbaaddoo PPeessooCCuubbaaddoo

Caixa kg5 0,064 m³ 1 Ton

(29)

115 Transporte Logístico

No caso do transporte marítimo, a conta é ainda mais simples. Considera-se que sempre 1 m³ = 1 t. No caso da caixa será cobrada a taria mínima, que pode variar entre ½ e 1 tonelada, de acordo com a companhia marítima. No caso do cilindro, o peso taxável será de 2,10 t, embora a carga tenha peso bruto de 1,5 t.

No transporte rodoviário é necessário saber calcular se um material dá ou não cubagem. Para calcular a cubagem de um produto, você deve primeiro se certificar de que ele está embalado ade-quadamente para o transporte. Em caso positivo, verifique as dimensões: altura, largura e compri-mento.

Após obter as medidas, multiplique-as por 300 (metros cúbicos). O número 300 (metros cúbi-cos) é padrão e utilizado no modal rodoviário, podendo ser alterado conorme negociação com o cliente.

Exemplo: uma geladeira de 80 kg que tem dimensões:

1,80 × 0,60 × 0,65 × 300 = 210 kg, ou seja, o valor do rete será calculado sobre o peso de 210 kg e não de 80 kg.

Caso o valor da conta seja inerior ao peso real da mercadoria, o rete será calculado sobre o   valor real da mercadoria.

Geladeira, peso 80 kg Comprimento 1,80 m Largura 0,60 m Altura 0,65 m

Cubagem: 1,8x 0,6x 0,65= 0,702 × 300 = 210,6 kg O rete será cobrado sobre 210 kg.

9.6 Incoterms

Incoterms quer dizerInternational Commercial Terms(termos internacionais de comércio). Consiste em um tratado comercial internacional no qual ficam definidas as regras que regerão um contrato de importação/exportação.

Assim, ficam estabelecidos direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador em um conjunto padrão de definições.

São determinadas regras e práticas neutras, por exemplo, onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o rete, quem é o responsável pela contratação do seguro.

As regras internacionais, imparciais, de caráter uniormizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais, têm como objetivo promover sua harmonia. ais regras propõem o entendi-mento entre vendedor e comprador quanto às tareas necessárias para:

(30)

116 Cadeia de Suprimentos » Deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona

de consumo). » Embalagem.

» ransportes internos.

» Licenças de exportação e de importação. » Movimentação em terminais.

» ransporte e seguro internacionais etc.

Os termos oram desenvolvidos pela Câmara Internacional de Comércio para definir as res-ponsabilidades dos vendedores e dos compradores de orma clara e precisa.

Foram organizados em quatro grupos (E, F, C, D) de acordo com as responsabilidades envolvidas: » Local onde o vendedor torna o bem disponível para o comprador.

» Pagamento do transporte principal.

» ranserência de riscos de perda ou dano ao bem. 9.6.1 Signicado jurídico

Após agregados aos contratos de compra e venda, os Incoterms passam a ter orça legal, com seu significado jurídico preciso e eetivamente determinado.

Assim, simplificam e agilizam a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. Os Incoterms são representados por siglas. Acompanhe:

»

Grupo E deEx (mínima obrigação para o exportador):  mercadoria entregue ao compra-dor no estabelecimento do vendecompra-dor.

» EXW (Ex Works): do local de produção ou local nomeado. O exportador encerra a sua participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte (caixa, saco etc.) e a disponibiliza, no prazo indicado, no seu próprio estabelecimento. » Grupo F de  free(transporte principal não pago pelo exportador):  mercadoria entregue a

um transportador internacional indicado pelo comprador.

» FCA (      free Carrier   ) - livre no transportador: mercadoria entregue ao transportador nomi-nado pelo comprador e em lugar definido (utilizado por qualquer modo de transporte). O vendedor (exportador) completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desemba-raçada para exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo com-prador, no local designado do país de srcem.

» FAS (      free alongside ship) - entregue ao lado do navio: (utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). A responsabilidade do vendedor se encerra quando a mercadoria é colocada ao longo do costado do navio transportador, no porto de embarque nomeado. A contratação do rete e do seguro internacionais fica por conta do comprador.

Referências

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