E-book
Tudo o que você precisa saber
para identificar e tratar a doença.
DOR NA
MENSTRUAÇÃO?
INVESTIGUE,
PODE SER
sobre a Endometriose.
Uma doença que afeta 1 em cada 10 mulheres no mundo todo, na grande maioria entre
20 e 40 anos, em idade reprodutiva. E a maior inimiga da mulher no tratamento da Endometriose é a falta de informação.
Por isso, o Hospital 9 de Julho e a Clínica da Mulher prepararam um e-book com tudo o que você precisa saber sobre a Endometriose: sintomas, formas de tratamento e dicas saudáveis.
E-book | Por dentro da Endometriose
É uma doença que tem tratamento, apesar de
ser inflamatória e crônica. Ela se caracteriza
quando o endométrio, a camada de dentro do
útero, se implanta e desenvolve fora dele, ou
seja, em outros órgãos como:
Peritôneo (camada que recobre internamente a cavidade do abdome); Ligamentos do útero (útero-sacros e paramétrios);
Região atrás do colo uterino (retrocervical); Ovários e tubas;
Intestino e apêndice, Bexiga e ureteres; Nervos pélvicos;
Há casos raros de endometriose no diafragma e nos pulmões, e em outros órgãos.
Que tal simplificarmos
a endometriose?
Sua causa, sem dúvida é multifatorial. Significa que não é possível justificar seu aparecimento e desenvolvimento com um único motivo.
A menstruação retrógrada (quando o endométrio juntamente com o sangue menstrual reflui para dentro da cavidade abdominal da mulher pelas tubas uterinas) é um dos principais fatores. Mas importante, é preciso que haja
juntamente, fatores imunológicos e genéticos que contribuam para a doença se instalar e progredir.
Por que a
ENDOMETRIOSE
acontece?
E-book | Por dentro da Endometriose
A informação é a maior prevenção.
Saber identificar os sintomas suspeitos, informar seu ginecologista e, juntos investigarem a suspeita de endometriose é o maior aliado. Infelizmente, ainda não há nenhum exame preventivo. Há apenas exame para diagnóstico precoce.
Manter atividade física regular, uma alimentação saudável com mais legumes, verduras e frutas e evitar o consumo de alimentos gordurosos, açúcar em excesso e outros com potencial inflamatório, como o leite e derivados, glúten e carne vermelha, ajudam no tratamento da doença.
Manter hábitos mais saudáveis e praticar atividades que ajudem no gerenciamento do estresse, como a meditação, podem ajudar a ter mais qualidade de vida e no controle da dor e da ansiedade.
Fatores de risco
É possível evitar
a endometriose?
Idade
Dizemos que a endometriose é estrogênio-dependente, e por isto, ocorre principalmente no período reprodutivo, quando a mulher está menstruando.
Dificilmente desenvolve-se durante a menopausa. Portanto, é possível apresentar entre 15 e 50 anos, mas principalmente entre 25 e 40 anos de idade.
Gestação
Não engravidar é um fator de risco. A explicação é pela maior exposição ao hormônio estrogênio, o que não ocorre quanto a mulher está grávida. Como nos dias de hoje, as mulheres têm tido menos filhos e engravidado com idades mais avançadas, ocorre um aumento da prevalência.
Antecedente familiar Maior chance quando diagnóstico em parentes de primeiro grau (mãe e irmã). Dados científicos confiltantes
Fatores raciais, estado civil,
tabagismo, alimentação adequada e atividade física.
A dor é o principal sintoma da endometriose. Fique atenta quando a cólica perto da menstruação for intensa for e até incapacitante, ou seja, aquela dor que não permite que você realize suas atividades rotineiras.
Outro sinal que merece atenção é a cólica que progride e agora, não tem mais relação com o ciclo menstrual.
Outro sintoma é a dor durante as relações sexuais, a chamada dispareunia de profundidade. É uma dor que a mulher sente no fundo da vagina, em geral, mas pode ao longo do tempo ser também na penetração.
A dificuldade para engravidar é algo importantissimo para ficar atenta. A endometriose é um dos principais fatores da infertilidade. Mas não significa que quem tem endometriose, não vai ter filhos!
Os sintomas não necessariamente estão ligados à
gravidade da doença: uma mulher pode ter poucas lesões e muitos sintomas, enquanto outra pode estar com muitas lesões e não ter tantos sintomas, ou até não sentir nada, especialmente se utilizar anticoncepcional.
Nos casos em que a endometriose se instala no intestino, a mulher pode apresentar dificuldade e dor para evacuar, e em raros casos, apresentar sangramento nas fezes no período menstrual.
Se a endometriose atingir a região da bexiga, a mulher pode apresentar desconforto ao urinar, com sensação de que ainda resta um pouco de urina, e até apresentar sangramento.
Como percebo
que estou com
ENDOMETRIOSE?
E-book | Por dentro da Endometriose
Você sabia que
a endometriose
possui várias
classificações?
A ENDOMETRIOSE PODE SER CLASSIFICADA EM:
• supercial (peritoneal); • profunda;
• ovariana.
OU AINDA EM GRAUS:
• mínima (grau I), • leve (grau II),
• moderada (grau III) e • severa (grau IV).
Obs: Existem várias
classificações, mas cuidado com o seu resultado, não é tão simples quanto parece. Peça para seu ginecologista te ajudar a interpretar cada uma delas.
Parece óbvio, mas a detecção começa com uma boa consulta médica, em que o ginecologista avalia a história, os sintomas e o exame físico da paciente. Nesta análise, para confirmar o diagnóstico e mapear a extensão da doença e planejar o melhor tratamento, podem ser necessários exames como: ultrassonografia transvaginal com preparo de intestino e/ou ressonância magnética de pelve, a depender da preferência do médico.
A colonoscopia às vezes é solicitada em alguns casos específicos com sintomas intestinais significativos, não sendo exame obrigatório. Estudo urodinâmico, cistocopia, ecocolonoscopia, normalmente não são necessários.
A melhor maneira de prevenir a doença é manter consultas ginecológicas de rotina em dia desde a puberdade. Sentir dor é normal, mas importante, somente até certo ponto! Avise seu ginecologista se sente cólicas ou outros sintomas importantes para você, principalmente se pioraram.
Como você
descobre se tem
a endometriose?
Posso me prevenir da
endometriose?
Obs: Congelar óvulos é uma opção de preservação de
fertilidade para mulheres que sabidamente desejam postergar a maternidade, independentemente de qualquer doença.
E-book | Por dentro da Endometriose
Como é feito o
TRATAMENTO
da Endometriose?
O tratamento da endometriose depende de alguns fatores como a idade, desejo gestacional, queixa de dor, infertilidade, local das lesões e gravidade da doença. O médico pode prescrever medicações como
analgésicos, anti-inflamatórios, bloqueio hormonal com anticoncepcionais, por exemplo, tratamentos de reprodução humana e até cirurgias, em casos específicos, que podem ser por videolaparoscópica ou robótica, método mais atual e moderno.
Quem somos:
A Clínica da Mulher do H9J conta com o Núcleo de Endometriose, serviço integrado que une consultas com médicos ginecologistas, urologistas, coloproctologistas, nutricionistas, psicólogas, fisioterapeutas, entre outros profissionais especializados em endometriose para cuidar de forma integral dessas mulheres.
Oferece também todos os exames especializados e necessários no tratamento da endometriose, como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética com preparo intestinal.
Além do tratamento da endometriose, todos os profissionais da Clínica da Mulher estão preparados para tratar da saúde da mulher. São uroginecologistas, oncoginecologistas, mastologistas oncoplásticos (especialista em mastologia e cirurgia plástica reparadora em pacientes com câncer de mamas), histeroscopistas, especialistas em sexualidade, infertilidade, cirurgia robótica, doenças do trato genital inferior, especialistas em HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Clínica da Mulher Hospital 9 de Julho
Endereço:
Rua Peixoto Gomide, 263 4º andar Agendamento de Consultas e Exames: 11 3147 9430 e online www.h9j.com.br Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 8h às 20h, sábados, das 8h às 14h
Fonte: Dr. Fernando Asanuma, ginecologista do Hospital 9 de Julho.