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PARVOVIROSEPRADO, Maysa de Oliveira; SPIGOLON, Zenilda; FERRARI, Maria Luiza de Oliveira Pinto; PICCININ, Adriana

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Academic year: 2020

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça – ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel: (0**14) 3407-8000 – www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br.

PRADO, Maysa de Oliveira

SPIGOLON, Zenilda

FERRARI, Maria Luiza de Oliveira Pinto

Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça- FAMED

maluuferrari@hotmail.com

PICCININ, Adriana

Docente da Associação Cultural e Educacional de Garça-FAMED Adrianapiccinin@yahoo.com.br

RESUMO

No fim do ano de 1978, uma nova doença viral de cães, caracterizada por diarréia hemorrágica severa e vômitos, foi reconhecida. A doença causada por um parvovírus manifesta-se de duas formas, que são a forma entérica e a forma miocárdica. A forma entérica é mais freqüentemente reconhecida, por mostrar sinais evidentes. A forma miocárdica é geralmente diagnosticada no post-mortem, pois a maioria dos animais morre subitamente sem mostrar sinais clínicos.Onde a doença se originou e por que ela apareceu subitamente e quase que espontaneamente em várias partes do mundo ao mesmo tempo não é sabido. Tem sido sugerido que, devido à semelhança antigênica com o vírus da panleucopenia felina, o vírus da parvovirose canina seja um mutante de uma linhagem de campo do vírus felino.

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça – ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel: (0**14) 3407-8000 – www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br.

ABSTRACT

In the end of the year of 1978, a new viral illness of dogs, characterized for diarréia hemorrhagic severe and vomits, were recognized. The illness caused for one parvovírus manifest of two forms, that are the enteric form and the miocárdica form. The enteric form is more frequently recognized, for showing evidentes signals. The miocárdica form generally is diagnosised in post-mortem it, therefore the majority of the animals dies suddenly without showing clinical signals. Where the illness if originated and why it appeared suddenly and almost that spontaneously in some parts of the world at the same time she is not known. He has been suggested that, due to antigenic similarity with the virus of the felina panleucopenia, the virus of parvovirose canine either a mutant of an ancestry of field of the felino virus.

Keywords: dogs, parvovírus

1.INTRODUÇÃO

A parvovirose é o termo utilizado para designar a enfermidade infecto-contagiosa, cujo agente etiológico é um vírus pertencente a família Parvoviridae. O parvovírus canino é um DNA-vírus, pequeno (20 a 25 nm), sem envelope lipoprotéico e capsídeo de simetria icosaédrica, composto por 60 capsômeros.

A partícula infecciosa é bastante resistente, sendo estável na presença de

pH entre 3,0 e 9,0, à inativação a temperatura de 56o C por 60 minutos e

tratamentos com solventes orgânicos, podendo sobreviver no meio ambiente . O parvovírus canino responsável por gastroenterite aguda parece estar limitado somente aos canídeos. Infecções naturais têm sido descritas em cães domésticos, (Canis familaris), cães-do-mato (Speothos venaticus), coiotes (Canis latrans), lobinhos (Cerdocyon thous) e lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus).

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça – ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel: (0**14) 3407-8000 – www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br.

oral. Porém, a infeção experimental pode ser produzida por várias vias, incluindo oral, nasal ou oronasal e pela inoculação IM, IV ou SC. Durante o período agudo da doença, são excretadas dez partículas virais por grama de fezes. O vírus pode estar presente em outras secreções e excretas durante a fase aguda da doença. Postula-se que insetos e roedores possam carrear o vírus de um local a outro, no entanto, salienta-se estudos posteriores para reforçar esta teoria. A ocorrência de surtos de enterites por VPC em alguns cães de canis sugerem que o transporte por pessoas ou fômites contribuem a disseminação.

Acredita-se que a disseminação da doença se dá muito mais pela persistência do vírus no meio ambiente do que pelos portadores assintomáticos. A eliminação ativa do vírus nas fezes parece estar limitada nas primeiras duas semanas pós-inoculação (PI). Entretanto, existem evidências que alguns cães podem eliminar o vírus periodicamente por mais de um ano. Há uma notável variação na resposta clínica dos cães à infecção por parvovírus canino, oscilando entre infecções inaparentes à moléstia aguda fatal menos freqüente. Fatores predisponentes à moléstia grave são a idade, os fatores genéticos (como diferenças raciais em susceptibilidade), estresse e infecções simultâneas com parasitas ou bactérias intestinais. A idade tem mostrado uma forte relação com o agravamento da enfermidade. Geralmente, filhotes com menos de seis meses de idade apresentam uma necessidade maior de hospitalização, quando comparado com animais mais idosos.

2. DESENVOLVIMENTO

O parvovírus canino (CPV) foi identificado pela primeira vez em 1978, como novo vírus infectando cães. Verificou-se que CPV estava associado á gastrenterite hemorrágica em cães e que era elevada a relação fatalidades/casos. O conhecimento do parvovírus canino e de seus efeitos em

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça – ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel: (0**14) 3407-8000 – www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br.

cães expandiu-se exponencialmente. Foi desenvolvida uma vacina, que foi colocada em uso dentro de 3 anos após o primeiro isolamento e identificação do CPV.

Embora tenha sido obtido volume enorme de informações acerca do parvovírus canino, também ocorreu considerável quantidade de confusão, e ainda existem equívocos acerca de certos aspectos da patogenicidade e imunologia do parvovírus canino, (ETTINGER, 1997).

Os sinais mais comuns na maioria dos cães e gatos acometidos são anorexia e/ou vômito varia de uma vez por semana a muitas vezes por dia .alguns animais apresentam somente anorexia , apartando baixo grau de náusea, (RICHARD, 2001).

Nem todos os casos de diarréia hemorrágica, acompanha ou não de vômito, são causados pelo parvovírus canino. O tratamento para a gastrenterite causada pelo CPV é sintomático e auxiliar.Líquidos e eletrólitos estão indicados,com base na avaliação do estado clínico.Antibióticos de amplo aspecto podem ser indicados, como proteção contra as infecções bacterianas secundárias . Se o cão não está vomitando, podem ser administrados aminoglicosídeos, (neomicina , gentamicina, ou canamicina ) PO, em ajuda á redução da flora bacteriana do trato intestinal, como medida de precaução contra invasão sistemática dos coliformes intestinais normais, que podem causar choque endotóxico.

Doses elevadas de derivados da penicilina e aminoglicosídeos administrados IV conjuntamente, estão indicadas quando há evidência de septicemia. A incorporação de corticosteróide e/ou flunixin meglumine está indicada no regime terapêutico, para o combate do choque endotóxico, nos casos de moléstia pelo CPV, (ETTINGER, 1997).

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canina, esta doença continua a ser um problema na clínica médica veterinária, ressaltando a importância de campanhas de esclarecimento constantes.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ETTINGER, S. J. Tratado de medicina interna veterinária. São Paulo , 1997 584-586 p.

2 . RICHARD, N. W. Medicina interna de pequenos animais. Rio de Janeiro, 2001 333 p.

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