Patologia e Clínica de Grandes Animais 6.

(1)

PATOLOGIA E CLÍNICA DE

GRANDES ANIMAIS

(2)

AFECÇÕES DO SISTEMA

CARDIOVASCULAR DE GRANDES

ANIMAIS

(3)

Valores de referência da

frequência

cardíaca

em

frequência

cardíaca

em

bovinos, durante o repouso

(bpm) (baseado em Terra,

2002).

ANIMAL MÉDIA INTERVALO

BOVINO

ADULTO 60 40-80 BEZERROS

(4)



A

auscultação

cardíaca

poderá

revelar-se difícil em touros e vacas

grandes que se encontrem gordos ou

possuam

uma

parede

torácica

possuam

uma

parede

torácica

espessa, porque os sons são abafados.

(5)

Local de auscultação?



Lado esquerdo do animal

(6)

 Animais velhos – FC mais baixaAnimais velhos – FC mais baixa

 Animais excitados ou com stress – FC mais altaAnimais excitados ou com stress – FC mais alta

 Taquicardia Taquicardia – – febre, febre, inflamação, inflamação, dor, dor,

hipocalcemia, anemia e hipovolemia. hipocalcemia, anemia e hipovolemia.

 Bradicardia – problemas na condução do músculo Bradicardia – problemas na condução do músculo

cardíaco e condições metabólicas como uremia. cardíaco e condições metabólicas como uremia.

(7)

AFECÇÕES DO SISTEMA

CARDIOVASCULAR DE GRANDES

ANIMAIS



AS DUAS UNIDADES DO SIST.

CARDIOVASCULAR PODEM

APRESENTAR FALHAS

CARDÍACA

 INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA

PERIFÉRICA

(8)

INSUFICIÊNCIA

CIRCULATÓRIA

CARDÍACA

 AGUDA OU CONGESTIVAAGUDA OU CONGESTIVA

 AGUDA: OCORRE DEVIDO PARADA SÚBITA DOS BC E AGUDA: OCORRE DEVIDO PARADA SÚBITA DOS BC E COM ISSO PRIVAÇÃO DO SUPRIMENTO DE

COM ISSO PRIVAÇÃO DO SUPRIMENTO DE

OXIGÊNIOPARA OS TECIDOS.

 CONGESTIVA: CONGESTIVA: DÉBITO DÉBITO CARDÍACO CARDÍACO DEFICIENTE, DEFICIENTE, DESENVOLVE-SE DE FORMA LENTA E AUMENTA

DESENVOLVE-SE DE FORMA LENTA E AUMENTA

PRESSÃO VENOSA

(9)

INSUFICIÊNCIA

CIRCULATÓRIA

PERIFÉRICA

 OCORRE DEVIDO APRISIONAMENTO OCORRE DEVIDO APRISIONAMENTO

DE SANGUE NOS VASOS PERIFÉRICOS DE SANGUE NOS VASOS PERIFÉRICOS

OUOU

 PERDA PERDA DE DE LÍQ. LÍQ. DOS DOS SISTEMA SISTEMA

VASCULAR VASCULAR

(10)

INSUFICIÊNCIA

CIRCULATÓRIA

PERIFÉRICA

 OCORRE DEVIDO APRISIONAMENTO OCORRE DEVIDO APRISIONAMENTO DE SANGUE NOS VASOS PERIFÉRICOS

DE SANGUE NOS VASOS PERIFÉRICOS  OCORRE ENCHIMENTO INCOMPLETO DO OCORRE ENCHIMENTO INCOMPLETO DO

CORAÇÃO MESMO QUE NÃO TENHA CORAÇÃO MESMO QUE NÃO TENHA PROBLEMA PRIMÁRIO. COM ISSO PROBLEMA PRIMÁRIO. COM ISSO

AUMENTA DÉBITO CARDÍACO AUMENTA DÉBITO CARDÍACO

 EM MAIOR EXTENÇÃO: EXERCÍCIOEM MAIOR EXTENÇÃO: EXERCÍCIO

 EM MENOR EXTENÇÃO: GESTAÇÃO, LACTAÇÃO E EM MENOR EXTENÇÃO: GESTAÇÃO, LACTAÇÃO E DIGESTÃO.

(11)



BRADICARDIA DIMINUIÇÃO DA FC



TAQUICARDIA AUMENTO DA FC



ARRITMIA OU DESRITMIA =

IRREGULARIDADES NA FREQ. E

RITMO



MAIORIA DETECTADA NO EXAME

CLÍNICO E ALGUMAS SOMENTE NO

EXAME ELETROCARDIOGRÁFICO

(12)

DOENÇAS DO

MIOCÁRDIO E

CARDIOMIOPATIA



DIVERSAS

DOENÇAS

SÃO

ACOMPANHADAS

DE

ACOMPANHADAS

DE

INFLAMAÇÃO,

NECROSE

OU

INFLAMAÇÃO,

NECROSE

OU

DEGENERAÇÃO DO MIOCÁRDIO.

(13)

1 - MIOCARDITE

BACTERIANA



APÓS BACTEREMIA – GARROTILHO

OU NA ONFALOFLEBITE



TUBERCULOSE



CLOSTRIDIUM CHAUVOEI



HAEMOPHILUS SOMNUS



DISSEMINAÇÃO DE PERICARDITE

OU ENDOCARDITE

(14)

2 - MIOCARDITE

VIRAL



FEBRE AFTOSA



ARTERITE VIRAL EQUINA



AIE



HERPESVIRUS – 1 EQUINO EM

FETOS



LÍNGUA AZUL EM OVINOS



DOENÇA VESICULAR DO SUÍNO



PARVOVÍRUS EM LEITÕES

(15)

2 - MIOCARDITE

PARASITÁRIA



Strongylus spp

. (migração de larvas)



Sarcocystis e Neospora caninum

(em

bezerros neonatos)

(16)

CARDIOMIOPATIA POR

DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL



DEFICIÊNCIA DE VITAMINA “E” E

SELÊNIO EM TODAS ESPÉCIES DE

GRANDES ANIMAIS

 DOENÇA DO MÚSCULO BRANCO EM DOENÇA DO MÚSCULO BRANCO EM BOVINOS

(17)

(18)

CARDIOMIOPATIA POR

DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL



DEFICIÊNCIA CRÔNICA DE COBRE EM

BOVINOS



DEFICIÊNCIA DE FERRO EM LEITÕES

E BEZERROS



DEFICIÊNCIA DE COBRE/COBALTO EM

OVINOS

(19)

CARDIOMIOPATIA



INTOXICAÇÃO

(20)

CARDIOMIOPATIA



INTOXICAÇÃO – insuficiência

cardíaca congestiva

(21)

CARDIOMIOPATIA

 INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO  VENENOSVENENOS

 VENENO DE CASCAVÉL (VENENO DE CASCAVÉL (Crotalus sppCrotalus spp.) EM .) EM

EQUINOS

 INFARTO EMBÓLICOINFARTO EMBÓLICO

 ÊMBOOLOS DE ENDOCARDITEÊMBOOLOS DE ENDOCARDITE

 INTOXICAÇÃO POR BROTO DE SAMAMBAIA INTOXICAÇÃO POR BROTO DE SAMAMBAIA

EM BOVINOS

 LEUCOSE VIRAL BOVINALEUCOSE VIRAL BOVINA  HEREDITÁRIAHEREDITÁRIA

(22)

DOENÇA VALVULAR E

SOPROS

 SOPROS SOPROS

 O FLUXO SANGUÍNEO GERALMENTE É O FLUXO SANGUÍNEO GERALMENTE É LAMINAR E SEM TURBULÊNCIA. OS

LAMINAR E SEM TURBULÊNCIA. OS

SOPROS ESTÃO RELACIONADOS A

TURBULÊNCIA NO FLUXO DEVIDO

ALTERAÇÃO SÚBITA DO DIÂMETRO DO

VASO.

 AUMENTA VELOCIDADE DO FLUXO E AUMENTA VELOCIDADE DO FLUXO E DIMINUIÇÃO DA VISCOSIDADE DO SANGUE

DIMINUIÇÃO DA VISCOSIDADE DO SANGUE

= SOPRO

(23)

DOENÇA VALVULAR E

SOPROS



SOPROS -



ETIOLOGIA – ADQUIRIDOS OU

CONGÊNITOS

 ENDOCARDITE É A CAUSA MAIS ENDOCARDITE É A CAUSA MAIS COMUM

COMUM

 ALGUNS SÃO FUNCIONAISALGUNS SÃO FUNCIONAIS



DIAGNÓSTICO – ECOCARDIOGRAFIA

E DOPLER

(24)

ENDOCARDITE



ETIOLOGIA



EPIDEMIOLOGIA



ACHADOS CLÍNICOS E

NECROSCÓPICOS



PATOLOGIA CLÍNICA



CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO



TRATAMENTO

(25)

ENDOCARDITE

 ETIOLOGIAETIOLOGIA

 INFECÇÃO BACTERIANAINFECÇÃO BACTERIANA

 EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

 BACTEREMIA CRÔNICA PREDISPÕE À BACTEREMIA CRÔNICA PREDISPÕE À

ENDOCARDITE

 HISTÓRICO DE PROCESSO SÉPTICO – HISTÓRICO DE PROCESSO SÉPTICO –

MASTITE, METRITE, ABSCESSO DO

CASCO, PERITONITE RETICULAR

TRAUMÁTICA.

(26)

ENDOCARDITE

 EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

 BOVINOS:BOVINOS:

 QUEDA NA PRODUÇÃO LEITEIRAQUEDA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

 CONDIÇÃO CORPORAL INFERIOR A ESPERADACONDIÇÃO CORPORAL INFERIOR A ESPERADA  CLAUDICAÇÃO INTERMITENTECLAUDICAÇÃO INTERMITENTE

 EQUINOS:EQUINOS:

 CLAUDICAÇÃOCLAUDICAÇÃO

 DISTENÇÃO ARTICULAR INTERMITENTEDISTENÇÃO ARTICULAR INTERMITENTE

 TOSSE, CONVULSÃO, TROMBOSE DA JUGULARTOSSE, CONVULSÃO, TROMBOSE DA JUGULAR  CÓLICA, DIARRÉIA, INFECÇÃO UMBILICALCÓLICA, DIARRÉIA, INFECÇÃO UMBILICAL

(27)

ENDOCARDITE

 ACHADOS CLÍNICOS E NECROSCÓPICOSACHADOS CLÍNICOS E NECROSCÓPICOS

 SINAIS CARDÍACOSSINAIS CARDÍACOS

 SOPRO À AUSCULTAÇÃO (NEM SEMPRE SOPRO À AUSCULTAÇÃO (NEM SEMPRE

DETECTADO

 TAQUICARDIA PERSISTENTETAQUICARDIA PERSISTENTE

(28)

ENDOCARDITE



ACHADOS CLÍNICOS E

NECROSCÓPICOS

 EMBOLIAEMBOLIA

 ÊMBOLOS DE MICROORGANISMOS :ÊMBOLOS DE MICROORGANISMOS :

 FEBRE;_FEBRE;

 LINFADENITE PERIFÉRICA;LINFADENITE PERIFÉRICA;  PNEUMONIA EMBÓLICA;PNEUMONIA EMBÓLICA;  NEFRITE;_NEFRITE;

 ARTRITE;ARTRITE;

 TENOSSINOVITE;TENOSSINOVITE;  MIOCARDITE.MIOCARDITE.

(29)

ENDOCARDITE



ACHADOS CLÍNICOS E

NECROSCÓPICOS

 EMBOLIAEMBOLIA

(30)

ENDOCARDITE



ACHADOS CLÍNICOS E

NECROSCÓPICOS

 CAUSA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CAUSA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

AGUDA E MORTE SÚBITA EM PORCAS AGUDA E MORTE SÚBITA EM PORCAS  OCORRE EM SITUAÇÕES DE OCORRE EM SITUAÇÕES DE

ESTRESSE COMO ACASALAMENTO OU ESTRESSE COMO ACASALAMENTO OU

DESLOCAMENTO DESLOCAMENTO

(31)

ENDOCARDITE



ACHADOS CLÍNICOS E

NECROSCÓPICOS

 PODE CAUSAR RUPTURA DAS CORDAS PODE CAUSAR RUPTURA DAS CORDAS TENDÍNEAS DA VALVA MITRAL EM

TENDÍNEAS DA VALVA MITRAL EM

EQUINOS LEVANDO A UMA INSUFICIÊNCIA EQUINOS LEVANDO A UMA INSUFICIÊNCIA

CARDÍACA AGUDA CARDÍACA AGUDA

(32)

ENDOCARDITE



PATOLOGIA CLÍNICA

 ANEMIA NÃO REGENERATIVAANEMIA NÃO REGENERATIVA  LEUCOCITOSELEUCOCITOSE

 NEUTROFILIANEUTROFILIA

 AUMENTO DO FIBRINOGÊNIOAUMENTO DO FIBRINOGÊNIO  AUMENTO DE GLOBULINAAUMENTO DE GLOBULINA

 SÃO COMUNS MAS NÃO ESPECÍFICOSSÃO COMUNS MAS NÃO ESPECÍFICOS

(33)

ENDOCARDITE



CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

 Sopro ou taquicardia persistenteSopro ou taquicardia persistente

 Cultura sanguínea positivaCultura sanguínea positiva

 Ecocardiografia com presença de Ecocardiografia com presença de massas hipoecóicas e ecogênicas, massas hipoecóicas e ecogênicas,

espessamento irregular das das valvas e espessamento irregular das das valvas e

ruptura das cordas tendínea. ruptura das cordas tendínea.

(34)

ENDOCARDITE

 TRATAMENTOTRATAMENTO

 Dificuldade de controlar infecçãoDificuldade de controlar infecção  Selecionar de acordo com teste de Selecionar de acordo com teste de

sensibilidade

 Antibiótico deve permitir altas concentrações Antibiótico deve permitir altas concentrações séricas, tenha poucos efeitos colaterais qdo

séricas, tenha poucos efeitos colaterais qdo

usado em longo período, possua meia-vida

prolongada.

 Quando não identificar agenteQuando não identificar agente

 Bovinos – penicilina + gentamicina ou sulfaBovinos – penicilina + gentamicina ou sulfa  Equinos – antibiótico de amplo espectro_{Equinos – antibiótico de amplo espectro}

(35)

CASO CLÍNICO DE

ENDOCARDITE



VACA DE 3 ANOS DA RAÇÃ

HOLANDESA



ANOREXIA, FRAQUEZA, PERDA DE

PESO



DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE

LEITE



EDEMA DE BARBELA



EDEMA SUBMANDIBULAR



PULSO NA JUGULAR

(36)

CASO CLÍNICO DE

ENDOCARDITE



HIPERTERMIA



MUCOSA PÁLIDA



NO HEMOGRAMA – LEUCOCITOSE



ANIMAL

FOI

SUBMETIDO

A

EUTANÁSIA

 CORAÇÃO COM AUMENTO DE VOLUMECORAÇÃO COM AUMENTO DE VOLUME

 LESÕES ULCERATIVAS NA VÁLVULA LESÕES ULCERATIVAS NA VÁLVULA

TRICÚSPEDE

(37)

CASO CLÍNICO DE

ENDOCARDITE



Arcanobacterium pyogenes

foi o agente isolado



ENDOCARDITE VALVULAR É

A PATOLOGIA CARDÍACA

MAIS ENCONTRADA EM

BOVINOS ADULTOS.

(38)

PERICARDITE

 ETIOLOGIAETIOLOGIA

 Pericardite traumática – perfuração do saco Pericardite traumática – perfuração do saco

pericárdico por corpo estranho infectado pericárdico por corpo estranho infectado

(comum apenas em bovinos) (comum apenas em bovinos)

 Secundária a outras infecções (trato Secundária a outras infecções (trato

respiratório superior e inferior) respiratório superior e inferior)

(39)

PERICARDITE

 Pericardite traumática (Coração de Pericardite traumática (Coração de bovino)

(40)

PERICARDITE



ACHADOS CLÍNICOS

 ESTÁGIOS INICIAISESTÁGIOS INICIAIS

 DORDOR

 ABSTENÇÃO DOS MOVIMENTOSABSTENÇÃO DOS MOVIMENTOS  ARQUEAMENTO DO DORSOARQUEAMENTO DO DORSO

 RESPIRAÇÃO ABDOMINAL SUPERFICIALRESPIRAÇÃO ABDOMINAL SUPERFICIAL

A DOR É EVIDENCIADA PELA PALPAÇÃO

FIRME SOBRE A ÁREA CARDÍACA NA

PAREDE TORÁCICA.

(41)

PERICARDITE



ACHADOS CLÍNICOS

 SOM DE ATRITO PERICÁRDICO NA SOM DE ATRITO PERICÁRDICO NA AUSCULTAÇÃO

AUSCULTAÇÃO

 BULHAS CARDÍACAS ABAFADAS NO BULHAS CARDÍACAS ABAFADAS NO SEGUNDO ESTÁGIO DA TRAUMÁTICA SEGUNDO ESTÁGIO DA TRAUMÁTICA  QUANDO GÁS É PRESENTE NO SACO QUANDO GÁS É PRESENTE NO SACO

PERICÁRDICO AUSCUTA-SE SOM DE PERICÁRDICO AUSCUTA-SE SOM DE

CREPITAÇÃO CREPITAÇÃO

 DESENVOLVIMENTO DE INSUFICIÊNCIA DESENVOLVIMENTO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

(42)

PERICARDITE



CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

 ECOCARDIOGRAFIA – PRESENÇA DE ECOCARDIOGRAFIA – PRESENÇA DE LÍQUIDO NO SACO PERICÁRDICO

LÍQUIDO NO SACO PERICÁRDICO



TRATAMENTO

 ANTIBIÓTICO DE AMPLO ESPECTROANTIBIÓTICO DE AMPLO ESPECTRO  (penicilina + gentamicina em bovinos)(penicilina + gentamicina em bovinos)

(43)

DEFEITOS CARDÍACOS

CONGÊNITOS



ETIOLOGIA



EPIDEMIOLOGIA



ACHADOS CLÍNICOS E

NECROSCÓPICOS



PATOLOGIA CLÍNICA



CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO



TRATAMENTO

(44)

DEFEITOS CARDÍACOS

CONGÊNITOS



ETIOLOGIA

 CAUSA DESCONHECIDA, MAS ACREDITA-CAUSA DESCONHECIDA, MAS

ACREDITA-SE QUE ACREDITA-SEJAM RESULTADO DE

SE QUE SEJAM RESULTADO DE

ALTERAÇÕES PRÉ-NATAIS DURANTE O

DESENVOLVIMENTTO OU AÇÃO DE

EFEITOS LESIVOS DE GENES

RECESSIVOS

 DEFEITOS SEPTAIS VENTRICULARES EM BOV DEFEITOS SEPTAIS VENTRICULARES EM BOV

GÊMEOS GÊMEOS

 DEFEITO SEPTAL VENTRICULAR DEFEITO SEPTAL VENTRICULAR

HEREDITÁRIO EM SUÍNO MINIATURA HEREDITÁRIO EM SUÍNO MINIATURA

(45)

DEFEITOS CARDÍACOS

CONGÊNITOS



EPIDEMIOLOGIA

 OCORREM EM TODAS AS ESPÉCIES, OCORREM EM TODAS AS ESPÉCIES, RARAS

RARAS

 PREVALÊNCIA MAIOR EM BOVINOS E PREVALÊNCIA MAIOR EM BOVINOS E MENOR EM EQUINOS

MENOR EM EQUINOS

 PODE APRESENTAR INSUFICIÊNCIA PODE APRESENTAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA LOGO APÓS NASCIMENTO, CARDÍACA LOGO APÓS NASCIMENTO, MAS ALGUNS DEFEITOS SÃO MAS ALGUNS DEFEITOS SÃO

COMPATÍVEIS COM AVIDA COMPATÍVEIS COM AVIDA

(46)

FREQUÊNCIA RELATIVA DOS

DEFEITOS CARDÍACOS INDIVIDUIAS

EM 36 BEZERROS

(47)

FREQUÊNCIA RELATIVA DOS

DEFEITOS CARDÍACOS INDIVIDUIAS

EM 36 BEZERROS

 ECTOPATIA CARDÍACA – 13%_{ECTOPATIA CARDÍACA – 13%}

 HIPOPLASIA DO VENTRÍCULO DIREITO – 13%_{HIPOPLASIA DO VENTRÍCULO DIREITO – 13%}

 HIPOPLASIA DO VENTRÍCULO ESQUERDO – 13%HIPOPLASIA DO VENTRÍCULO ESQUERDO – 13%  DEXTROPOSIÇÃO DA AORTA – 10%_{DEXTROPOSIÇÃO DA AORTA – 10%}

(48)

OVINOS



EM NECROPSIAS DE CORDEIROS

 1,3 % TINHAM ALTERAÇÕES 1,3 % TINHAM ALTERAÇÕES CARDÍACAS

CARDÍACAS

 DESTAS 90% ERAM DEFEITOS DESTAS 90% ERAM DEFEITOS SEPTAIS INTERVENTRICULARES SEPTAIS INTERVENTRICULARES

(49)

SUÍNOS



FREQUÊNCIA RELATIVA DE

MALFORMAÇÕES CARDÍACAS

CONGÊNITAS

 DISPLASIA DA VALVA TRICÚSPIDE – 34%DISPLASIA DA VALVA TRICÚSPIDE – 34%  DEFEITO SEPTAL ATRIAL - 25%DEFEITO SEPTAL ATRIAL - 25%

 ESTENOSE SUBAÓRTICA – 18%ESTENOSE SUBAÓRTICA – 18%

 DEFEITO SEPTAL VENTRICULAR – 9%DEFEITO SEPTAL VENTRICULAR – 9%  PERSISTÊNCIA DO CANAL PERSISTÊNCIA DO CANAL

ATRIOVENTRICULAR – 9% ATRIOVENTRICULAR – 9%

(50)

EQUINOS

 DEFEITO SEPTAL INTERVENTRICULAR – 28%DEFEITO SEPTAL INTERVENTRICULAR – 28%  TETRALOGIA DE FALLOT – 16%TETRALOGIA DE FALLOT – 16%

 TRONCO ARTERIOSO – 8,5%TRONCO ARTERIOSO – 8,5%

 ALTERAÇÕES DAS VALVAS AÓRTICA, ALTERAÇÕES DAS VALVAS AÓRTICA,

PULMONAR E MITRAL – 13,2% PULMONAR E MITRAL – 13,2%

 ATRESIA DA TRICÚSPIDE – 14,6%ATRESIA DA TRICÚSPIDE – 14,6%  ANORMALIDADE DA AORTA – 4,8%_{ANORMALIDADE DA AORTA – 4,8%}

 DUCTO ARTERIOSO PERSISTENTE – 3,7%DUCTO ARTERIOSO PERSISTENTE – 3,7%  DEFEITOS SEPTAIS ATRIAIS – 1,2%DEFEITOS SEPTAIS ATRIAIS – 1,2%

(51)

ACHADOS CLÍNICOS

 ACHADOS CLÍNICOS CARACTERÍSTICOS DE ACHADOS CLÍNICOS CARACTERÍSTICOS DE

CADA PATOLOGIA

 ECTOPIA CARDÍACA ECTOPIA CARDÍACA

 PATOLOGIA CARDÍACA CONGÊNITAPATOLOGIA CARDÍACA CONGÊNITA

 POSICIONAMENTO ANORMAL DO CORAÇÃOPOSICIONAMENTO ANORMAL DO CORAÇÃO  MAIS COMUM EM BOVINOS MAIS COMUM EM BOVINOS

(52)

ECTOPIA CARDÍACA CERVICAL

– RELATO DE CASO



ABREU et al. (2003)

 BEZERRA DE 05 MESESBEZERRA DE 05 MESES

 DIAGNÓSTICO PELA INSPEÇÃO VISUALDIAGNÓSTICO PELA INSPEÇÃO VISUAL

 CORAÇÃO NA REGIÃO VENTRAL DO CORAÇÃO NA REGIÃO VENTRAL DO PESCOÇO ENTRE A PELE E A REGIÃO PESCOÇO ENTRE A PELE E A REGIÃO

TRAQUEO-ESOFÁGICA TRAQUEO-ESOFÁGICA

(53)

ECTOPIA CARDÍACA CERVICAL

– RELATO DE CASO



ABREU et al. (2003)

 OUTRAS ALTERAÇÕES :OUTRAS ALTERAÇÕES :

 ALONGAMENTO DOS VENTRÍCULOS;ALONGAMENTO DOS VENTRÍCULOS;

 ADERÊNCIA DO SACO PERICÁRDICO NO _{ADERÊNCIA DO SACO PERICÁRDICO NO}

TECIDO SUBCUTÂNEO;

(54)

OUTRAS PATOLOGIAS

CONGÊNITAS

 PERSISTÊNCIA DO FORAME OVALPERSISTÊNCIA DO FORAME OVAL  DEFEITO DO SEPTO VENTRICULARDEFEITO DO SEPTO VENTRICULAR  DUCTO ARTERIOSO PERSISTENTEDUCTO ARTERIOSO PERSISTENTE  COARCTAÇÃO DA AORTACOARCTAÇÃO DA AORTA

 PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO

DIREITO DIREITO

 PERSISTÊNCIA DO TRONCO ARTERIOSO_{PERSISTÊNCIA DO TRONCO ARTERIOSO}  FIBROELASTOSEFIBROELASTOSE

(55)

OUTRAS PATOLOGIAS

CONGÊNITAS

 TETRALOGIA DE FALLOTTETRALOGIA DE FALLOT

 DEFEITO NO SEPTO VENT.DEFEITO NO SEPTO VENT.  ESTENOSE PULMONAR_{ESTENOSE PULMONAR}

 DEXTROPOSIÇÃO AORTA_{DEXTROPOSIÇÃO AORTA}  HIPERTROFIA VENT. DIR._{HIPERTROFIA VENT. DIR.}

(56)

PATOLOGIA CLÍNICA E

DIAGNÓSTICO

 NA PATOLOGIA CLÍNICA A NA PATOLOGIA CLÍNICA A

ECOCARDIOGRAFIA É O MAIS ECOCARDIOGRAFIA É O MAIS

IMPORTANTE AUXÍLIO PARA IMPORTANTE AUXÍLIO PARA

DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO

 CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO – CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO –

ECOCARDIOGRAFIA E EXAME ECOCARDIOGRAFIA E EXAME

PÓS-MORTE MORTE

(57)

TRATAMENTO

(58)

LUCENA et al. (2010)



DOENÇAS DE BOVINOS NO SUL DO

BRASIL (6706 CASOS)



1,4

%

DAS

NECROPSIAS

EVIDENCIARAM QUE AS CAUSAS

DAS MORTES FORAM DISFUNÇOES

CIRCULATÓRIAS

(59)

LUCENA et al. (2010)

Distúrbios

circulatórios

Distúrbios

circulatórios

diagnosticadas

em

bovinos

no

diagnosticadas

em

bovinos

no

Laboratório de Patologia Veterinária

da UFSM de 1964-2008

DISTÚRBUIOS CIRCULATÓRIOS N % Edema pulmonar ₂₃ _38,9 Edema cerebral ₁₁ _18,6 ICC ₇ _11,9 Infartos ₆ _10,2 Trombose da artéria pulmonar 4 6,2 Síndrome da veia cava 4 6,8 Aneurisma de aorta ₂ _3,4 TOTAL ₅₉ ₁₀₀