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LC 11/1971 chefe de família só o homem era vinculado (segurado nos dias de hoje);

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RESUMO DA AULA – PÓS PREVIDENCIÁRIO 47 24 DE SETEMBRO DE 2018

PROF. JANE BERWANGER

TRABALHADOR RURAL NA CONSTITUIÇÃO DE 1988

Histórico legislativo

Lei 4.214 de 1963 – estatuto do trabalhador rural Lei 3807 de

1967 – revogada a proteção previdenciária

LC 11/1971 – chefe de família só o homem era vinculado (segurado nos dias de hoje);

Os benefícios eram restritos – aposentadoria por velhice, por invalidez, pensão por morte e auxílio funeral (só este era no valor de um salário mínimo, e os demais meio salário mínimo)

Até a CF de 1988, era pouco a proteção social, Contribuição: 2% sobre a produção comercializada

Produtos rurais: 2% e 2,4% sobre a folha de salário pelas empresas urbanas Tais contribuições formavam o FUNRURAL

De 1971 a 1991 – contribuição previdenciária do meio rural foi maior do que é hoje e os benefícios maiores.

A CF trouxe novidades e direitos, e com forte proteção para o meio rural

Artigo 194, par. Único, Ii – uniformidade e equivalência dos serviços – leva a unificação ou criação do RGPS (todos no mesmo regime).

Uniformidade – os mesmos benefícios pagos aos rurais sejam ao urbanos e vice versa; exemplos: auxílio acidente no REsp Rep. 131460 e aposentadoria híbrida

No caso do auxílio acidente: segurado especial, regime de economia familiar, terá direito a esse benefício, que se é especial, tem direito, independente de sem recolhimento como facultativo

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Na híbrida, em geral é invocado pelo rurais para que compute o tempo de urbano; mas o contrário também tem sido usado

Súmula 272 do STJ

É possível o rural se aposentar em valor superior ao mínimo.

Pergunta: se for empregado rural, mesmo dispositivo do empregado urbano, salvo se aposentar mais cedo, com cálculo normal pela regra atual, responsabilidade do empregador

A forma de contribuição que estava na lei 4.214, LC 11 de 1971 agora está na CF,

TRABALHADORES RURAIS – CONCEITOS

Artigo 48 da LB, combinado com artigo 11, alíneas

CLT, art. 3º c/c Estatuto do Trabalhador Rural, Lei 5.889 de 1973, art. 2º e 3º;

Lei de custeio, art. 12, inc. I – natureza da atividade desempenhada, não é a natureza da empresa.

Pergunta de sala: em SP, capital, o negócio da empresa é vender leite: para fins previdenciários ele será empregado urbano; para fins trabalhista será rural

Artigo 15 da LB, equipara-se a empresa;

IN 77 de 2015:

Art. 7º, inciso IV; o que importa é a atividade e não o meio

Mas, no item seguinte, há contradição: o problema: trata-se da caracterização, devendo-se citar apenas o que é anterior a Lei de Benefícios; para a professora, só pode ser erro de digitação.

TRATORISTA, por exemplo; este é evidente trabalhador rural

Parecer CJA 2.522 DE 2001 – TRABALHADOR DE CORTE DE CANA É RURAL Artigo 42 da LC 73 de 1993

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Usar mais os pareceres que são bem favoráveis aos segurados, e deve ser muito usado em audiência.

Além do parecer, há uma ACP, do RS, REsp 1148040, com efeito restrito ao RS; jurisprudência importante a casos similares

Empregado rural, como o urbano, é contribuinte, e a responsabilidade pelo recolhimento é do empregador; sem CTPS assinada, não tem recibo, recolhimento, GFIP, SEFIp, etc...

Artigo 30 da Lei 8.212 de 1991 e Enunciado 18 do CRSS (não se indefere benefício, por falta de recolhimento)

TRABALHADOR AVULSO

A lei pouco trata dessa espécie de rural; buscar o decreto 3048, artigo 9º, inc. VI

OGMO – portuário – substituído pela Lei 12.815 de 2013; Sindicato da categoria: lei 12023 de 2009

Não há lei regulamentando avulso na área rural, até porque não existe essa figura

Pergunta de sala: avulso é o que trabalha em safra? O avulso é diferente do diarista.

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – TRABALHADOR RURAL Diarista, boia fria, eventual

Tem lugares que usa a figura da empreitada

Jurisprudência classifica de modo diferente: REsp Repetitivo do STJ: para este é que o entendimento é que o boia fria é um segurado especial, e assim sendo, basta provar a atividade rural. Se individual, a partir de 31 de dezembro 2010 há que se contribuição; a prova testemunhas é mais importante.

No rural tem sempre que provar a atividade rural

SEGURADO ESPECIAL

Base constitucional, artigo 195, par. 8º, traz os elementos que depois a lei conceitua segurado especial. Produtor, proprietário ou não, rural, etc...

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Até a lei 11.718 de 2008, diferenciação entre produtor rural segurado especial e produtor rural não especial

Decreto 3048 – não é especial quem tem outra fonte de renda

Hoje: pessoa física que reside em aglomerado urbano ou rural próximo não exclui Conceito de próximo: dentro do município ou no município vizinho;

O módulo não pode ser usado para períodos anteriores a 22 de junho de 2008. Quem define o módulo fiscal é o INCRA; Instrução especial nº 20 de 1980;

Módulo fiscal = quantidade de hectares = medida agrária, muda de município para município Se passar o módulo, passa a ser produtor rural

Tabela que o INCRA faz, que determina por município os limites de módulos; o menor módulo é de 5 hec, por exemplo Porto Alegre, porque lá é grande a produção; o maior módulo é Corumba, porque lá quase não se explora a atividade rural

Área aproveitável: se usa tudo ou não; é a área que pode usar para atividade rural; se tem um rio, que atravessa a área, área de preservação permanente, mais área de reflorestamento; então pode ser relativizada essa questão do módulo fiscal para então ser enquadrável ou não.

Documentos para essa prova: 1) ITR; 2) CAR (cadastrado ambiental rural, instituído em 2012 pelo Código Florestal)

Área que não pode ser explorada não pode ser usada pra fins de enquadramento de atividade especial

Tamanho da propriedade ou área de propriedade: expressões que nos ajudam na busca por pesquisa jurisprudencial.

Pescador artesanal Observar embarcações

Garimpeiro

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Também é tido como segurado especial: Cônjuge ou companheiro;

Filho maior de 16 anos. Para o INSS, usa-se como fundamento a CF de cada época (14 anos, 12 anos, 14 nos e por fim 16 anos)

Para STJ e STF, se a CF estabelece idade mínima, a norma jamais deve ser interpretada com prejuízo ao menor. Se trabalhou em período antes do permitido, então há que se considerar como tempo de contribuição.

Mas para o TRF4 é outro entendimento, porque menor de 14 anos nesse ambiente rural é tido como aprendiz.

Salário maternidade para menor de 16 anos

Em Abril deste ano, TRF4 julgou ação civil pública: crianças que trabalham com idade inferior a 12, 10, 8 anos. O MP não estabelece idade mínima, e duas categorias foram estudadas: rurícola e trabalho artístico publicitário; neste julgado, SEM IDADE MÍNIMA. E com fundamento de fato, crianças no ambiente de trabalho.

REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR

Fundamentação legal: artigo 11 da LB, par. 1º

Programa mais alimento, em 2010, com objetivo de criar meios de compras de maquinários; e isso poderá dificultar o acesso ao enquadramento do regime de economia familiar.

A questão é o termo “indispensável à própria subsistência”.

Figuras que estão saindo do enquadramento acima: quem tem moto, mulher com unha esmaltada, alfabetizado, com sobrepeso; com determinada produção, que NF fiscal de 7 mil quilos de arroz é incompatível, entre outros.

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Referências

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