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05/09/2015. Módulo V Gerenciamento de Depósito. GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO Funcionalidades e Características. Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

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(1)

Módulo V – Gerenciamento de Depósito

Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO

Funcionalidades e Características

A função logística da

armazenagem

• A armazenagem está relacionada

diretamente com a localização das

instalações.

– Fontes de matérias-primas; – Mercado consumidor; – Vias de acesso.

• O produto a ser distribuído determina a

necessidade, a localização e a função do

armazém.

(2)

A função logística da

armazenagem

• Armazém tradicional

– Local para armazenar e manter estoques.

• Produção empurrada

• Armazém contemporâneo

– Combinar sortimento de estoques para atender às necessidades do cliente.

• Produção puxada

A função logística da

armazenagem

• Função do armazém na produção

empurrada

– Recebe os materiais; – Armazena;

– Distribui os materiais aos clientes internos ou externos.

A função logística da

armazenagem

• Função do armazém na produção puxada

– Recebe os materiais; – Armazena;

– Distribui os materiais aos clientes internos ou externos.

(3)

A função logística da

armazenagem

Armazém

Centro de distribuição

A função logística da

armazenagem

• Estoques cada vez menores;

• Controles cada vez mais acurados;

• Variedade cada vez maior;

• Tempo de resposta cada vez menor;

• Giro de estoque cada vez maior;

• Custo cada vez menor.

Armazenagem estratégica

• Armazenagem justificada com base no

custo e no nível de serviço;

(4)

Armazenagem estratégica

• Armazéns localizados a fim de fornecer

um reabastecimento pontual e econômico

para os varejistas;

• De estocagem passiva para variedade

estratégica;

• Modo de redução do tempo ocioso ou de

espera de materiais e peças;

Armazenagem estratégica

• Parte integrante do Just in time em um

mercado globalizado;

• Maximiza a flexibilidade aliada a

tecnologia da informação;

• Presença local aumenta a participação de

mercado.

Armazenagem estratégica

• Benefícios econômicos:

– Reduz custo de transportes;

• Consolidação de carga;

– Usa a capacidade do armazém para agrupar cargas; – Frete menor devido ao uso da capacidade de carga do

veículo, descongestionamento nas docas de recebimento e entregas mais rápidas.

(5)

Armazenagem estratégica

• Benefícios econômicos:

– Reduz custo de transportes;

• Fracionamento de carga;

– Usa a capacidade do armazém para receber uma única carga e entrega para diversos destinos;

– Economia de escala através do transporte da carga consolidada.

Armazenagem estratégica

• Benefícios econômicos:

– Separação;

• Cross-docking – a medida que os produtos são recebidos e descarregados no armazém, eles são separados por destino proporcionado redução de custos com frete.

(6)

Armazenagem estratégica

• Benefícios econômicos:

– Estocagem sazonal;

• Proporciona lastro de estoque, que permite eficiência de produção dentro das limitações impostas pelas fontes de material e pelos consumidores.

GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO

Armazenagem

Princípios da armazenagem

• Planejamento

– Avaliar previamente a área de armazenagem:

• Verificar a existência de efetivas condições físicas e técnicas para receber, armazenar, controlar e entregar o produto;

• Observar a natureza, peso e dimensões unitárias do produto;

• Considerar características de manuseio e de segurança.

(7)

Princípios da armazenagem

• Flexibilidade Operacional

– Promover a adaptabilidade de corredores, docas, portas, estruturas e equipamentos disponíveis:

• Recebimento fácil, simultânea ou

sucessivamente, de produtos com diferentes características de movimentação.

Princípios da armazenagem

• Simplificação

– Desenvolver, adaptar e/ou implantar o layout de uma área de armazenagem, considerando:

• As características dos equipamentos disponíveis; • Localização de docas, portas e corredores; • A simplificação dos fluxos de entrada e de saída; • Máxima produtividade;

• Eliminação de gargalos.

Princípios da armazenagem

• Integração

– Planejar a integração simultânea do maior número de atividades possível, organizando e coordenando todas as operações

(8)

Princípios da armazenagem

• Otimização do Espaço Físico

– Planejar os espaços considerando:

• Armazenamento técnico e seguro; • Fácil movimentação;

• A resistência estrutural do piso e estruturas; • A capacidade volumétrica da área; • Rotatividade do material; • Requisitos especiais.

Princípios da armazenagem

• Otimização de Equipamentos e

Mão-de-obra

– Analisar, dimensionar, desenvolver, padronizar, sistematizar e implantar um conjunto de procedimentos direcionados à racionalização dos equipamentos de movimentação e equipes de trabalho.

Princípios da armazenagem

• Verticalização

– Aproveitar os espaços verticais da melhor maneira possível, sem perder de vista a segurança da movimentação.

• Mecanização

– Avaliar as reais necessidades; – Relação custo-benefício; – Flexibilidade.

(9)

Princípios da armazenagem

• Automação

– Avaliar a real necessidade;

– A relação custo-benefício da automação do sistema de controle e sistemas

administrativos.

Princípios da armazenagem

• Controle

– Planejar, implantar e acompanhar os registros:

• De recebimentos;

• De tempos de permanência das cargas armazenadas;

• De entregas;

• Do inventário físico de mercadorias.

Princípios da armazenagem

• Segurança

– Dotar a área de armazenagem de sistemas que garantam a integridade:

• Das mercadorias armazenadas; • Da mão-de-obra;

• Das instalações e equipamentos; • Da saúde financeira da empresa.

(10)

Princípios da armazenagem

• Preço

– Garantir a compatibilidade das tarifas de armazenagem com base no custo real praticado pelas empresas no mercado:

• Nível de serviço;

• Características do produto armazenado.

Classificação de armazéns

• Particular

– É operado por empresa que possui o produto:

• Melhor controle das atividades; • Maior flexibilidade;

• Maior integração entre operações do armazém; • Menor custo pois não são operados com o objetivo

de gerar lucro;

• Benefício de associar a imagem da empresa ao armazém;

• Maior investimento;

• Redução da economia de escala.

Classificação de armazéns

• Público

– É operado como uma empresa independente que oferece uma gama de serviços

padronizados aos clientes:

• Projetados para manusear e estocar grande gama de produtos;

• Pode gerar um custo operacional inferior; • Não exigem investimento de capital; • Menor flexibilidade;

(11)

Classificação de armazéns

• Público

• Localizações rígidas; • Melhor economia de escala;

• Oportunidade de consolidação de cargas com outros clientes;

• Custo variável em função da cobrança por quantidade armazenada.

Classificação de armazéns

• Terceirizado

– São aqueles armazéns que prestam serviços logísticos de armazenagem com

exclusividade para um ou mais clientes, mediante contrato de médio ou longo prazo:

• Benefícios de experiência, flexibilidade e economia de escala;

• Maior gama de serviços logísticos;

• Capazes de assumir toda a responsabilidade logística de uma empresa;

• Maior facilidade de expansão.

GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO

Equipamentos

(12)

Equipamentos de movimentação

• Veículos industriais;

• Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, AGV, etc.

• Equipamentos de elevação e

transferência;

• Talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, etc.

• Transportadores contínuos;

• Correias, rodízios, rolos, esferas, etc

Equipamentos de movimentação

• Seleção do equipamento de

movimentação:

– Plano geral de administração de fluxo de materiais;

– Investimento deve atender às necessidades de TODA a empresa.

Equipamentos de movimentação

• Peculiaridades da seleção:

– Poluição ambiental;

• Gases, ruídos, vazamento de óleo, marcas de pneus.

– Ergonomia;

• Posição de operação, acesso aos materiais, carga e descarga do equipamento.

– Restrições;

• Piso, rampas, portas, pé direito, chuva, fagulhas.

– Capacidade de carga e elevação;

(13)

Equipamentos de movimentação

• Peculiaridades da seleção:

– Comprimento e largura do corredor;

• Velocidade, raio de curvatura, trilhos, sistema indutivo.

– Velocidade de elevação;

• Produtividade, sensibilidade do produto.

– Motorização;

• Diesel, GLP, elétrica.

– Acessórios, peças de reposição; – Custos de aquisição e operação.

Equipamentos de movimentação

Combustão x Elétrica

• Vantagens combustão

– Podem operar em diversos tipos de piso;

– Maior capacidade de rampa; – Facilidade na manutenção devido

ao seu sistema mecânico ser muito similar ao automotivo; – Máquina de operação mais dinâmica – mais voltada para locação;

– Diversas fontes de combustível ( Gasolina, GLP e Diesel; – Custo de aquisição mais baixo – Podem operar em ambientes

externos e internos.

• Vantagens elétricas

– Maiores elevações – até mais do que 10 metros;

– Uso de energia limpa e renovável; – Curva de manutenção constante e

de baixo custo;

– Intervalos de manutenção maior – 700 horas para verificação; – Podem operar em corredores

menores que 3 metros; – Baixo custo ambiental – troca da

bateria no fim da vida útil –mínimo de 1500 ciclos;

– Número reduzido de componentes a serem trocados ou verificados;

– Diversidade de modelos; – Maior vida útil do equipamento; – Maior precisão na movimentação

de mercadorias

Equipamentos de movimentação

Combustão x Elétrica

• Desvantagens combustão

– Não podem operar em ambientes internos de várias indústrias; – Curva de manutenção crescente; – Intervenções constantes. Ex:

troca de óleo;

– Alto custo de hora trabalhada (combustível utilizado); – Corredores maiores que 4,3m; – Maior nível de ruído; – Menor disponibilidade para alturas

maiores que 6000 mm; – Passivo ambiental constante (

inúmeras trocas de óleo ao longo da vida útil do equipamento).

• Desvantagens elétricas

– Necessidade de uma mão de obra mais qualificada;

– Controle de carga e descarga da bateria deve ser monitorado; – Maior custo de aquisição em relação a uma máquina a combustão; – Necessidade de um piso

adequado as especificações da máquina;

– Máquinas de uso específico, não podendo ser usado em várias operações;

– Não podem fazer operações constantes em rampa; – Não são aconselhadas para

cargas acima de 5 toneladas; – Demandam área específica para

(14)

Equipamentos de movimentação

• Empilhadeiras a combustão

Equipamentos de movimentação

• Empilhadeiras elétricas

Equipamentos de movimentação

• Paleteiras

(15)

Equipamentos de movimentação

• Rebocadores, carretas industriais e AGV

Equipamentos de movimentação

• Ponte empilhadeira

Equipamentos de armazenagem

• São elementos básicos para a paletização

e o uso racional de espaço, convivendo

com a necessidade de ocupação

volumétrica e a necessidade de

acessibilidade de todos os itens

armazenados.

(16)

Equipamentos de armazenagem

• Critérios de avaliação:

– Volume;

• Quantidade total a estocar.

– Densidade;

• Quantidade de itens idênticos a estocar.

– Seletividade;

• necessidade de acesso direto.

– Freqüência;

• Quantidade de vezes que determinado item é acessado.

Equipamentos de armazenagem

• Critérios de avaliação:

– PEPS/UEPS (FIFO/FEFO);

• Necessidade de controlar o critério de saída.

– Velocidade;

• Velocidade do ciclo (receber e estocar).

– Flexibilidade;

• Capacidade de adaptação aos critérios acima.

– Custo;

• Estrutura + equipamentos de movimentação.

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura porta-paletes

– É a estrutura mais utilizada;

– Empregada quando é necessária seletividade nas operações de carregamento;

– Apesar de necessitar de muita área para corredores, compensa por sua seletividade e rapidez na operação.

(17)

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura porta-paletes

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura porta-palete com transelevador

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura tipo Drive-in

– Alto aproveitamento do espaço, em função de existir somente corredor frontal;

– Utilizado quando a carga não é variada e pode ser paletizada;

– Utilizado para cargas onde não há necessidade de alta seletividade ou velocidade.

(18)

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura tipo Drive-trough

– Alto aproveitamento do espaço;

– Utilizado quando o sistema de inventário obrigue a adoção do tipo FIFO;

– Semelhante à estrutura tipo Drive-in, tem acesso também por trás, possibilitando corredores de armazenagem mais longos.

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura porta-palete drive-in

Equipamentos de armazenagem

(19)

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura Cantilever

– Permite boa seletividade e velocidade de armazenagem;

– Utilizado para armazenagem de peças de grande comprimento;

– Composta por colunas centrais e braços em balanço para suporte das cargas, formando um tipo de árvore metálica.

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura cantilever

Equipamentos de armazenagem

• Estantes

– Sistema estático para a estocagem de itens de pequeno tamanho que podem ter acessórios, como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo; – Possibilita a montagem de mais de um nível,

(20)

Equipamentos de armazenagem

• Estantes

Equipamentos de armazenagem

• Blocagem

– O empilhamento é limitado pelo

equipamento de movimentação

utilizado;

– Produtos da base sofrem maior esforço;

– Baixo investimento.

Equipamentos de armazenagem

(21)

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura autoportante

– Elimina a necessidade de construção de um edifício, previamente;

– Permite o aproveitamento do espaço vertical (em média, utiliza-se em torno de 30 m); – Menor tempo de construção e menor custo.

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura autoportante

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura power rack

– O corredor de circulação é compartilhado em função do sistema eletromecânico;

– Alta densidade; – Alto custo.

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Equipamentos de armazenagem

• Estrutura power rack

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura flow rack

– Indicado para pequenos volumes e grande rotatividade;

– Picking facilitado; – Sistema FIFO;

Equipamentos de armazenagem

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Equipamentos de armazenagem

• Estrutura porta bobinas

Equipamentos de armazenagem

• Estrutura estocagem granel

Equipamentos de armazenagem

Método Vantagem Desvantagem

Empilhamento em bloco

•Equipamentos simples.

•Baixo custo.

•Aproveita bem o volume.

•Propicia avarias.

•Dificulta o controle.

•Desperdiça volume se utilizado em cargas heterogêneas.

Estanteria Comum

•Baixo custo.

•Pode ser customizada.

•Capacidade variável e posições ajustáveis.

•Pode desperdiçar espaço.

•Difícil de ajustar as posições.

Estruturas porta-paletes

•Equipamentos simples.

•Baixo custo.

•Fácil acesso.

•Pode desperdiçar espaço.

•Sistema de localização perfeito. Estruturas

Drive-ln

•Aproveita bem o volume.

•Acesso por dois lados.

•Vigas de apoio diferentes.

•Empilhadeira especial.

•Requer excelente piso.

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Equipamentos de armazenagem

Método Vantagem Desvantagem

Armazenagem Dinâmica

•Equipamentos simples.

•Reduz movimentações.

•Aproveita bem o volume.

•Alto custo.

•Projeto e palete especial. Corredor

Estreito

•Aproveita bem o volume

•Acesso individual aos paletes.

•Empilhadeiras especiais.

•Alto custo.

•Requer fios ou trilhos.

Gaveteiros Modulares

•Para pequenos objetos.

•Pode ter gavetas fixas ou portáteis.

•Custo médio.

•Perde espaço se mal utilizado.

•Sistema de localização perfeito.

Gaiolas •Acesso e içamento fácil. •Uso insatisfatório do espaço.

•Difícil de desmontar.

Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues

GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO

Lay-out

Layout dos armazéns

• As áreas de estocagem devem

considerar:

– Fluxo fácil de materiais, considerando a rotatividade:

– Integração entre Layout e sistema de manuseio;

– Flexibilidade para atender as mudanças dos requisitos específicos de produtos.

(25)

Layout dos armazéns

• Objetivos de um layout:

– Minimizar as despesas de manuseio de materiais;

– Maior utilização do espaço, equipamentos e pessoas;

– Conseguir a utilização máxima do espaço do armazém;

– Satisfazer certas restrições da localização de materiais;

Layout dos armazéns

• Objetivos de um layout:

– Melhor fluxo de informações, materiais ou pessoas;

– Melhor moral dos empregados e condições de trabalho mais seguras;

– Facilitar a coordenação e a supervisão; – Minimizar custos.

Layout dos armazéns

• Sistemas de localização:

– O objetivo do planejamento da localização é minimizar o total de custos de manuseio;

– Quanto menor a distância percorrida, menor será o custo de manuseio;

– Os métodos intuitivos têm boa aceitação por não envolver matemática de alto nível:

complementaridade, compatibilidade, popularidade e tamanho.

(26)

Layout dos armazéns

– Complementaridade

• Itens freqüentemente requisitados juntos devem estar localizados próximos um do outro.

– Compatibilidade

• Inclui a questão a respeito de se os itens podem ser colocados juntos.

Layout dos armazéns

– Popularidade

• Reconhece que os produtos possuem taxas de giro diferentes em um armazém, e os custos de manuseios de materiais são relacionados à distância percorrida no armazém para localizar e coletar o estoque.

Layout dos armazéns

– Tamanho

• Considera que itens menores devem ser localizados próximos a doca de embarque. Desta forma, uma quantidade maior de SKUs estarão na menor distância à ser percorrida no armazém.

OS MÉTODOS INTUITIVOS SÃO SIMPLES DE USAR MAS NÃO GARANTEM O MENOR CUSTO.

(27)

Layout de Armazém

Layout de Armazém

GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO

Endereçamento

(28)

Sistemas de localização

• Localização fixa

– Atribui uma dada baia e/ou número de prateleira de estocagem para cada item.

• Facilita o controle;

• Maior produtividade no processo de separação; • Pode dificultar o FIFO;

• Aproveitamento médio do espaço é ruim.

Sistemas de localização

• Localização aleatória

– Os produtos são armazenados em qualquer espaço aberto que esteja disponível.

• Dificulta o controle; • Facilita o FIFO;

• Otimiza a utilização dos espaços; • Maior produtividade no processo de

armazenagem.

Regras da armazenagem

• Mantenha a largura e a disposição projetada

para os corredores, deixando espaço suficiente para manobrar com segurança os equipamentos de movimentação;

• Mantenha o armazém limpo e arrumado, sem acessórios ou implementos guardados nas áreas de armazenagem;

• Estabeleça fluxos adequados e sinalize-os com tinta indelével pintada no chão de forma visível, a fim de reduzir os riscos de acidentes e interferências entre os equipamentos;

(29)

Regras da armazenagem

• Indique em local visível as alturas de

empilhamento recomendadas para diferentes tipos de carga;

• Garanta que as zonas de armazenagem estejam bem iluminadas, para permitir a perfeita visibilidade dos trabalhadores, principalmente dos operadores de equipamentos;

• Certifique-se que as áreas de segurança são mantidas livres, com fácil acesso aos equipamentos de combate a incêndio;

Regras da armazenagem

• Treine as equipes nos métodos de trabalho e

regulamentos de segurança;

• Selecione equipamentos com força motriz, capacidade de elevação, alcance, área de giro e acessórios compatíveis com o espaço

disponível;

• Sempre que possível use paletes - possibilitam um empilhamento mais alto e uma maior velocidade na movimentação da carga;

Regras da armazenagem

• Não permita que operadores inexperientes

trabalhem sem supervisão;

• Armazene cargas grandes, irregulares ou pesadas próximas das portas;

• Nunca empilhe cargas pesadas sobre cargas leves;

• Reserve zonas específicas afastadas das demais para tintas ou líquidos sujeitos a vazamento;

(30)

Regras da armazenagem

• Guarde cargas valiosas em zonas seguras; • Proceda a inspeções regulares nas cargas

armazenadas e informe imediatamente a quem de direito sobre a ocorrência de acidentes e/ou avarias.

Dimensionamento de espaços

• Dimensionamento em função da

quantidade máxima de produtos a serem

armazenados:

– Disponibilidade de área em qualquer momento;

– Concentração das atividades em um único local;

– Possível ociosidade de área e incremento dos custos.

Dimensionamento de espaços

• Dimensionamento em função da

quantidade média de produtos a serem

armazenados:

– Necessidade de alugar áreas extras em períodos de pico;

– Transformar custos fixos em custos variáveis; – Contratempo para obtenção de áreas

(31)

Dimensionamento de espaços

• Capacidade estática

– É o limite máximo nominal de carga que uma área poder receber simultaneamente, expressa em toneladas.

• Ex:

– Área do piso = 100m x 50m = 5000 m2 – Resistência estrutural do piso = 10 ton/m2 – Capacidade estática = 50.000 tons

Dimensionamento de espaços

• A capacidade estática depende de:

– Praça útil;

– Altura de empilhamento; – Fator de estiva.

Dimensionamento de espaços

• Área útil de armazenagem

– O conjunto total de espaços realmente destinados à armazenagem;

– Diferente da área total do piso;

(32)

Dimensionamento de espaços

• Área útil de armazenagem

– Área do piso = 100m x 50m = 5000m2

• Área de distanciamento obrigatório em torno do prédio

(0,5m x 100m x 2) + (0,5 x 49m x 2)= 149 m2

• Corredores necessários para a movimentação

2m x 100m x 3= 600 m2

• Escritório

4m x 6m= 24 m2

– Área útil de armazenagem

5000 – 149 – 600 - 24= 4227 m2

84,54% da área total do armazém.

Dimensionamento de espaços

• Altura do empilhamento

– É decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenagem;

– Quando os espaços são pequenos torna-se necessário o empilhamento;

– A deficiência da verticalização é uma das principais razões da redução da capacidade de armazenagem.

Dimensionamento de espaços

• Os limitadores do empilhamento são:

– Equipamentos de elevação inadequados; – Fragilidade da carga ou embalagem; – Produtos mal embalados;

– Possibilidade de queda; – Outros fatores de segurança.

(33)

Dimensionamento de espaços

• No exemplo anterior, se for possível

empilhar os materiais a uma altura de 3m,

teremos então:

– Volume total de carga armazenada

• 4227m x 3m = 12681 m3

– Se for possível aumentar a altura média de empilhamento para 4m

• 16908 m3 de volume de carga armazenada.

Dimensionamento de espaços

• Fator de estiva

– Algumas mercadorias pesam mais e ocupam menores espaços.

– Outras mercadorias pesam menos e ocupam mais espaços.

• A densidade da mercadoria é a relação

entre volume e peso: o fator de estiva.

Dimensionamento de espaços

• Fator de estiva

– É o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em m3 por tonelada.

• Uma carga volumosa e de baixo peso tem fator de estiva elevado.

• Uma carga pesada e densa tem um fator de estiva baixo.

(34)

Dimensionamento de espaços

• Fator de estiva médio ponderado

– Multiplicação do fator de estiva de cada mercadoria pelo percentual aproximado de ocupação do armazém;

– Somatória do fator de estiva ponderado de todas as mercadorias;

– Dividido por 100.

Dimensionamento de espaços

• Fator de estiva médio ponderado Mercadoria Fator de Estiva % do Armazém Fator de Estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixaria 3,0 30 90 Cartões 3,8 10 38 Tambores 2,0 15 30 TOTAL 100 263

Fator de estiva médio ponderado = 263/100 = 2,63 m3/T

Dimensionamento de espaços

Capacidade estática = praça útil x altura de empilhamento fator de estiva médio

Em nosso exemplo:

Capacidade estática = 16908 = +/- 6428 toneladas 2,63

(35)

Dimensionamento de espaços

• Calculo de ocupação do espaço por um

lote de mercadoria :

– Peso do lote;

– Altura máxima que o lote poderá ser empilhado com segurança;

– Fator de Estiva da mercadoria; – Quebra de Espaço aproximada; – Índice para Empilhamento; – Área que o lote irá ocupar.

Dimensionamento de espaços

• Quebra de espaço

– São todos espaços perdidos para a armazenagem, deixado ao redor dos lotes armazenados.

Dimensionamento de espaços

• Índice de empilhamento

– Meça o volume efetivamente ocupado pelo lote, incluindo os espaços destinados a seu acesso;

– Verifique o peso em toneladas;

– Calcule o volume (m3) ocupado por cada tonelada de mercadoria, dividindo o volume do espaço ocupado pelo seu peso.

(36)

GERENCIAMENTO DE DEPÓSITO

Sistemas de Armazenagem

Sistema de gerenciamento de

armazéns - WMS

• WMS

– É um sistema de gestão de armazéns, que otimiza todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informações) dentro do processo de

armazenagem: • Recebimento; • Inspeção; • Endereçamento; • Estocagem; • Separação;

Sistema de gerenciamento de

armazéns - WMS

• Embalagem; • Carregamento; • Expedição; • Emissão de documentos; • Inventário, entre outras.

– De forma integrada com o objetivo de maximizar os recursos e minimizar desperdícios.

(37)

Funções do WMS

• Essenciais – Recebimento – Arrumação – Contagem de ciclos – Separação – Gerenciamento de tarefas – Análise de qualidade – Reabastecimento – Embalagem – Cross-docking – Controle de estoque – Embarque

Funções do WMS

• Avançadas – Gerenciamento de pátio – Gerenciamento de mão de obra – Otimização de armazéns – Serviços de valor agregado – Gerenciamento de devoluções

Funções do WMS

• Separação de pedidos

– Discreta

• Um pedido específico é separado e preparado para o embarque como uma tarefa de trabalho específica.

– Separação em ondas

• pode ser projetada e operacionalizada de várias maneiras: por uma área do armazém, por um destino, por um cliente ou por uma transportadora.

(38)

Funções do WMS

Função Benefício

Arrumação Aumento de produtividade e da utilização do

espaço cúbico Interconexão de

tarefas

Roteirização de empilhadeiras por demanda, em vez de por tarefas, áreas ou

sequenciamentos predeterminados Separação/

reabastecimento

Separação direta a partir de um ou mais locais, incluindo separação de produtos com data de validade expirada. Facilita o reabastecimento dos estoques nos locais de separação quando apropriado

Armazenagem em slots

Localizador de slots ou produtos variados para melhorar a utilização do espaço

Funções do WMS

Função Benefício

Cross-docking Facilitar o recebimento direto para o fluxo de

embarques Visibilidade do

estoque

Rastreamento de lotes específicos de estoque no armazém, bem como a visibilidade diárias dos recebimentos

Solução para as filas em tarefas

Identificação de maneiras alternativas de resolver de modo rápido ou eficiente bloqueios ou filas nas tarefas

Estratégia de separação

Rotinas de apresentação de estratégia de separação selecionadas

Funções do WMS

Função Benefício

Correção de erros Capacidade de identificar, resolver e corrigir

erros de dados em tempo real. Capacidade de identificar e resolver diferenças em pedidos de compra

Simulações Apresentação de cenários de apoio à decisão

em tempo real para ajudar a tomada de decisão operacional

Produtos devolvidos Facilita o processamento e a realização de

auditoria em programa de logística reversa

Contagem de ciclos Capacidade de conduzir e calcular contagens

(39)

Código de barras

• Código de barras

– É a colocação de códigos legíveis por computadores em itens, caixas, contêineres, paletes e até vagões de carga para facilitar a coleta e troca de informações logísticas.

Benefícios do código de barras

• Embarcadores

– Melhoria na preparação e no processamento de pedidos;

– Eliminação de erros de embarque; – Redução do tempo de mão de obra; – Melhoria na manutenção de registros; – Redução no tempo de estoque físico.

Benefícios do código de barras

• Armazenamento

– Melhoria na preparação, no processamento e no embarque de pedidos;

– Oferece controle de estoque acurado; – Acesso do cliente a informações em tempo

real;

– Considerações de acesso acerca da segurança das informações;

(40)

Benefícios do código de barras

• Transportadoras

– Integridade das informações sobre o faturamento do frete;

– Acesso do cliente a informações me tempo real;

– Melhoria da manutenção de registros das atividades de embarque de clientes; – Rastreabilidade de cargas;

– Monitoramento de produtos incompatíveis em veículos;

– Redução do tempo de transferência de informações.

Benefícios do código de barras

• Atacadistas / Varejistas

– Precisão do estoque em unidades; – Acurácia dos preços nos pontos de venda; – Melhoria da produtividade nas caixas

registradoras;

– Redução no tempo do estoque físico; – Aumento da flexibilidade do sistema.

Estrutura do código de barras

• A estrutura numérica do código EAN:

– Os 3 primeiros dígitos representam a o prefixo da organização responsável por controlar e licenciar a numeração no país no caso do 789 representam a GS1 BRASIL; – Os próximos dígitos que podem variar de 4 a

7 representam a identificação da industria dona da marca do produto;

(41)

Estrutura do código de barras

– Os dígitos três dígitos seguintes representam a identificação do produto determinado pela industria;

– O último dígito é chamado de dígito verificador que auxilia na segurança da leitura.

Tecnologia RFID

• RFID

– É uma forma de tecnologia de

radiofreqüência usada para identificar um produto ou contêiner a medida que ele se movimenta pelas instalações ou um equipamento de transporte.

Tecnologia RFID

• Chips ativos

– Emanam ondas de rádio constantemente, para que o produto possa ser localizado em um armazém ou loja usando receptores localizados em toda a loja;

– São alimentados por baterias e permitem os processos de leitura e escrita.

(42)

Tecnologia RFID

• Chips passivos

– Só respondem quando são eletronicamente estimulados ao se passar o produto por um portal relativamente pequeno que possui leitoras embutidas.

– São usados para rastrear a entrada e a saída em torno de uma instalação.

Tecnologia RFID

Tecnologia RFID

• Vantagens:

– Capacidade de armazenamento, leitura e envio dos dados para etiquetas ativas; – Detecção sem necessidade da proximidade

da leitora para o reconhecimento dos dados; – Durabilidade das etiquetas com possibilidade

de reutilização ;

– Contagens instantâneas de estoque, facilitando os sistemas empresariais de inventário;

(43)

Tecnologia RFID

– Precisão nas informações de armazenamento e velocidade na expedição;

– Localização dos itens ainda em processos de busca;

– Melhoria no reabastecimento com eliminação de itens faltantes e aqueles com validade vencida;

– Prevenção de roubos e falsificação de mercadorias.

Tecnologia RFID

• Desvantagens:

– O custo elevado da tecnologia RFID em relação aos sistemas de código de barras; – O preço final dos produtos, pois a tecnologia

não se limita apenas ao microchip anexado ao produto;

– O uso em materiais metálicos e condutivos pode afetar o alcance de transmissão das antenas;

Tecnologia RFID

– A padronização das freqüências utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria, de maneira uniforme; – A invasão da privacidade dos consumidores

por causa da monitoração das etiquetas coladas nos produtos.

– Para esses casos existem técnicas, de custo ainda elevado, que bloqueiam a

funcionalidade do RFID automaticamente quando o consumidor sai fisicamente de uma loja.

(44)

Atividade Extraclasse

• Fichamento do Capitulo 9 do livro

LogisticaEmpresarial de Ballou

(Individual);

Referências

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