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CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU

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Academic year: 2021

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TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS EM BOTUCATU E REGIÃO - SOB A ÓTICA DOS ALUNOS DO 5º E 7º SEMESTRE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DA UNIFAC – BOTUCATU

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): LUCIANO JOSÉ PIMENTEL, ANDRESSA APARECIDA BRAZ, ESCARLAT MATIAS CAMPOS, SAMUEL MISAEL DA SILVA, STEPHANIE SERRA MOREIRA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JORDANA MENDES VICENTINI ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

A qualidade de vida no trabalho está diretamente ligada ao nível de satisfação do individuo e reflete diretamente na sua carreira e na sua vida pessoal. As grandes empresas vêm buscando implementar mudanças, considerando que melhorar a qualidade de vida de seus funcionários torna a organização mais saudável, competitiva e produtiva.

As medidas técnicas, educacionais e médicas com o objetivo de prevenir acidentes compõem a Higiene e Segurança do Trabalho nas empresas. É cada vez maior o número de empresas que criam seus próprios serviços de segurança, incluindo entre outras metas, a diminuição de acidentes de trabalho. A busca por qualidade de vida deve ser prática incorporada tanto pelas empresas quanto pelos próprios profissionais, pois se insere no contexto da Responsabilidade Social.

A amostra foi composta de 50 profissionais que responderam ao questionário (adaptado) de Qualidade de Vida de Walton.

PALAVRAS CHAVE: Qualidade de vida, segurança do trabalho, responsabilidade social.

2. INTRODUÇÃO

As políticas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) dentro das empresas, ações antes vistas como despesas, passaram a ser percebidas como um investimento no capital intelectual da instituição, que envolve fatores físicos, intelectuais, emocionais, profissionais e sociais.

A redução de custos com a saúde dos trabalhadores passou a ser considerável para as empresas que adotam o QVT, apresentando diminuição dos níveis de estresse, menor incidência e prevalência de doenças ocupacionais, e isso ainda, associado ao ganho secundário no aumento de produtividade (ANGELUCI et al., 2005).

Com a implementação de um programa de QVT, a empresa tende a apoiar um estilo de vida que promova a saúde e bem-estar de seus colaboradores estimulando e oferecendo suporte tanto ao indivíduo quanto à empresa, conscientizando a todos sobre como a saúde está diretamente relacionada à qualidade e produtividade. Tratando-se de pessoas, não basta apenas pensar na qualidade de vida dos colaboradores, mas também atentar-se ao fator humano que se torna um diferencial

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2 nas empresas de sucesso. Para Rhinow (2001) as pessoas aparecem como um fator de alta relevância para a competitividade e, consequentemente, devem ser gerenciadas de forma bastante cuidadosa. Os elementos dos programas relacionados com o desenvolvimento dos indivíduos dizem respeito, sobretudo ao alcance do bem-estar pessoal, pelo equilíbrio entre as características do profissional, no que se refere ao nível de complexidade do trabalho, e os desafios encontrados. O conceito de Fator humano refere-se ao estudo das capacidades e das limitações humanas oferecidas pelo local de trabalho. É o estudo da interação humana em suas situações de trabalho e de vida: entre as pessoas e as máquinas e equipamentos utilizados, os procedimentos escritos e verbais, as regras que devem ser seguidas, as condições ambientais ao seu redor e as interações com as outras pessoas. Todos esses aspectos podem influenciar no comportamento no trabalho de maneira a poder afetar a segurança e até a saúde.

Em um futuro próximo, o que diferenciará uma empresa da outra será a qualidade de vida de seus colaboradores, bem como o clima que predomina no local de trabalho, diminuindo a importância do tamanho da empresa e ressaltando a produtividade e a qualidade, resultantes do bem-estar organizacional.

3. OBJETIVO

O objetivo da pesquisa é analisar a existência de políticas de “Qualidade de vida no trabalho” nas empresas de Botucatu e região, onde trabalham os alunos do 5º (quinto) e 7º(sétimo) semestres do curso de Administração da UNIFAC – Faculdades Integradas de Botucatu; descrever o perfil dos entrevistados; identificar os níveis de satisfação e associar os níveis de satisfação aos grupos de profissionais separados por idade, gênero e tempo de atuação profissional;

4. METODOLOGIA

Aplicação de questionário utilizando como referência o QVT de Walton em 50 alunos do 5º(quinto) e 7º(sétimo) semestre do curso de Administração de Empresas da UNIFAC – Faculdades Integradas de Botucatu, funcionários de empresas de Botucatu e região, sobre a qualidade de vida dos colaboradores e a atuação do Serviço de Higiene e Segurança do Trabalho nas empresas que trabalham.

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3 Os dados resultaram um banco de dados no programa Excel. Calculou-se a porcentagem das respostas às questões e os dados mais expressivos passaram a constituir objeto da atenção nesta pesquisa.

5. DESENVOLVIMENTO

Segundo Chiavenato, qualidade de vida implica criar, manter e melhorar o ambiente de trabalho seja em suas condições físicas – higiene e segurança – seja em suas condições psicológicas e sociais. Do ponto de vista da área de RH, a saúde e segurança das pessoas constituem uma das principais bases para a preservação da força de trabalho adequada.

A Higiene do trabalho, segundo o autor, refere-se ao conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-os dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ambiente físico onde são executadas.

Para Walton (1976), a QVT deve ter como meta a geração de uma organização mais humanizada, na qual o trabalho envolva relativo grau de responsabilidade e de autonomia no que se refere a cargo, recebimento de recursos de feedback do desempenho, tarefas adequadas, variedade, enriquecimento do trabalho e ênfase no desenvolvimento pessoal do indivíduo. Em 1976, o autor propõe um modelo conceitual composto de oito categorias com o objetivo de avaliar a QVT nas organizações (Limongi-França, 2002).

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O bem-estar dos colaboradores e seu impacto nas empresas

Estamos vivendo uma era de crescente competitividade e as empresas, seguindo esse cenário, são obrigadas a desenvolverem melhorias em seu processo de produção, visando à obtenção de ganhos de produtividade para que cada vez mais seus produtos e serviços sejam melhores. As organizações são obrigadas a reformular sua forma de trabalho, de modo que não somente o lucro seja importante, mas os anseios humanos dentro da organização sejam atendidos. Embora a QVT tenha sido uma preocupação do ser humano desde o princípio, hoje todos os fatores que interferem no bem-estar do empregado passam a ser acompanhados. Não só o local de trabalho, mas tudo que está a sua volta, ou seja, o ambiente físico, todo o complexo de relações humanas da empresa.

Um profissional saudável produz mais e melhor do que aquele que não está bem físico ou mentalmente. O profissional saudável se relaciona melhor, atende o cliente melhor, tem clareza, objetividade, comunicação, motivação e confiança. Se o RH de uma empresa não promove um ambiente favorável, ele não desenvolve seu papel corretamente, começando na hora de contratar. Melhores condições para se trabalhar e um clima organizacional saudável são fortes atrativos e “vem ganhando espaço como valor intrínseco das práticas de competitividade concomitantemente ao bem estar organizacional” (Limongini-França,2002).

Saúde e qualidade de vida devem estar inseridas na cultura empresarial. Uma empresa que acumula estresse negativo acaba reduzindo sua produtividade e perdendo dinheiro.

Qualidade de vida e responsabilidade social

Qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho (Limongini-França, 1996). Novos paradigmas de modos de vida dentro e fora da empresa estão sendo estruturados, entre outros:

Saúde – visa preservar a integridade física, psicológica e social do ser humano Ecologia – ciência em que o homem é parte integrante e responsável pela preservação do ecossistema e dos insumos da natureza, bem como ator do desenvolvimento sustentável.

Ergonomia – estuda as condições de trabalho ligadas às pessoas.

Psicologia – demonstra a influência das atitudes internas e as perspectivas de vida da pessoa.

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5 Os programas de qualidade de vida devem gerar benefícios até mesmo para a sociedade e não somente para o empregado, pois será um diferencial para a empresa. Para isso a empresa deve desenvolver políticas, ações e programas que envolva a sociedade, respeito ao meio ambiente em que se insere.

6. RESULTADOS

Participaram da pesquisa, 50 profissionais das empresas de Botucatu e região. a) quanto ao gênero e idade

Figura 1 Figura 2

c) quanto ao tempo de serviço e atividade exercida na empresa

Figura 3 Figura 4

d) procedência

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6 6.2 – em relaçao ao conhecimento de práticas nas empresas que visem a qualidade de vida do funcionário:

Figura 6

Quarenta e quatro (44) pessoas disseram sim,quando perguntados se a organização incentiva o respeito, o reconhecimento e a justiça.

Quando perguntados de existem momentos especiais de comemorações e atividades sociais, esportivas e culturais – 29 disseram que sim e 17, disseram que não.

Figura 7

Em relação ao programa de desenvolvimento e crescimento profissional:

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7 Perguntados se as expectativas pessoais são atendidas pela organização, 31 pessoas disseram que sim:

Figura 9

Se a organização estimula às atividades sociais/esportivas fora do ambiente de trabalho, a maioria desconhece ou então discordaram da afirmativa;

Figura 10

Se existem programas de qualidade de vida específicos conduzidos pelo Serviço de Engenharia e Medicina do Trabalho, apenas 19 pessoas responderam que sim

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora a maioria dos entrevistados trabalhe em setores administrativos o que facilitaria o conhecimento sobre os programas da empresa, pode-se constatar que grande parte desconhece a existência de programas de qualidade de vida assim como o desconhecimento ou a negativa de programas de crescimento e desenvolvimento profissional.

Também foi significativa a quantidade de profissionais que afirmaram que não existem atividades sociais e esportivas fora do ambiente de trabalho, estimuladas pela organização.

Em relação ao clima amistoso entre colegas e chefias nota-se a existência em praticamente todas as empresas.

O elemento humano é a parte mais flexível, adaptável e valiosa dentro do sistema empresarial, mas é também a que está mais vulnerável às influências internas ou externas que poderão vir afetar negativamente o seu desempenho no trabalho e em sua vida pessoal.

Ações práticas devem ser tomadas para buscar a QVT que é fundamental para o sucesso ou fracasso de empregado ou empregador. Reavaliar os procedimentos e as diretrizes das organizações requer uma mudança de cultura, já arraigada em cidades do interior.

8.FONTES CONSULTADAS

MOURA, L.L.F Qualidade de vida no trabalho:Uma aplicação prática do modelo de Walton no contexto de uma empresa em Picos-PI 2011. 12-19 monografia. Universidade Federal Do Piauí-UFPI

GONÇALVES, A.P.E Modelo para Análise da Percepção da Qualidade de Vida

no Trabalho: Setor De Extração e Beneficiamento De Rochas Ornamentais.

2011.12p. dissertação. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Campos dos Goytacazes.

Disponível em: <http://www.catho.com.br/> consultado em 10/jul/2015

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. In: GOEDERT, F; MACHADO, M. M. Qualidade de vida no trabalho na empresa Plasvale ind. de plástico do vale ltda. Blumenau: UNIBES, 2007.

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos – O capital Humano nas organizações – 9ª edição, Editora Campus

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9 LIMONGI-FRANÇA et all – As pessoas na Organização – 18ª edição, Editora Gente.

Revista de Saúde Pública vol.45 no.2 São Paulo Apr. 2011 Epub Feb 11, 2011

ICAO - INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Human Factors

Guidelines for Aircraft Maintenance Manual (Doc 9824). Montreal, Canadá: ICAO,

Referências

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