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FINANÇAS COMPORTAMENTAIS: EVIDÊNCIAS DO BENEFÍCIO DA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS NA POPULAÇÃO DE CARUARU/PE

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Edição 27, volume 1, artigo nº 8, Outubro/Dezembro 2013 D.O.I: 10.6020/1679-9844/2708

Página 139 de 213

FINANÇAS COMPORTAMENTAIS: EVIDÊNCIAS DO

BENEFÍCIO DA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS

GENÉRICOS NA POPULAÇÃO DE CARUARU/PE

BEHAVIORAL FINANCE: THE BENEFIT’S

EVIDENCES OF ACQUISITION OF GENERIC DRUGS

IN POPULATION OF CARUARU/PE

Wenner Glaucio Lopes Lucena1, Adriana Maria Machado Costa2, Fabiana Bizarria Aragão3

1

Universidade Federal da Paraíba/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Departamento de Finanças e Contabilidade/João Pessoa, Paraíba, Brasil, wdlucena@yahoo.com.br

2

Faculdade Vale do Ipojuca/Caruaru, Pernambuco, Brasil, adrianamachado57@gmail.com

3

Faculdade Vale do Ipojuca/Caruaru, Pernambuco, Brasil.

Resumo – O trabalho teve como objetivo principal identificar a importância

do medicamento genérico na cidade de Caruaru, observando sua aceitação, uso e o conhecimento sobre tipos de medicamentos, além de avaliar se a população esta sendo influenciada sobre o impacto dos preços. A pesquisa foi exploratória e bibliográfica, com base na análise quantitativa e qualitativa dos dados, trançando o perfil dos usuários por meio de questionário aplicado em uma amostra de 170 respondentes. Os resultados mostram que 64% dos entrevistados são do gênero feminino e estão na faixa etária entre 21 e 30 anos. Na percepção dos respondentes o medicamento genérico possui o mesmo efeito que o outro medicamento e tem menor preço. Cerca de 44% dos entrevistados usam o preço-base para efetuar a compra de um medicamento.

Palavras-chave: Medicamento Genérico. Consumidores. Preço. Finanças

Comportamentais.

Abstract – The work aimed to identify the importance of generic drugs in

the city of Caruaru, noting their acceptance, use and knowledge about types of drugs, and assess whether the population is being influenced on the impact of prices. The bibliographic research was exploratory and based

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Página 140 de 213 on quantitative and qualitative data, drawing up the profile of users through a questionnaire applied to a sample of 170 respondents. The results show that 64% of respondents are female and are aged between 21 and 30 years. In the perception of respondents the generic drug has the same effect as the other drug and has the lowest price. About 44% of respondents use price-based to make the purchase of a product.

Keywords: Generic Drug. Consumers. Price. Behavioral Finance.

1. Introdução

O acesso a medicamentos, em especial aqueles considerados essenciais, faz parte do direito constitucional à saúde do ser humano, de acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, no qual coloca o direito à saúde um dever do Estado, através de políticas sociais econômicas. Diante do exposto, vale ressaltar a importância do setor farmacêutico tanto para a economia brasileira, como em termos sociais.

Os medicamentos genéricos surgiram na década de 60 nos Estados Unidos, mas só nos anos 80 é que foram estabelecidos os critérios adotados internacionalmente para a formalização do registro desse tipo de medicamento (PRÓGENÉRICOS, 2010).

De acordo com a Prógenéricos (2010), o objetivo do governo dos EUA, ao criar os genéricos, foi buscar uma alternativa legal para reduzir os custos dos tratamentos de saúde e ampliar o acesso da população aos medicamentos. Por serem cópias de patentes expiradas e não arcarem com os custos de pesquisa e desenvolvimento, os genéricos se mostraram, desde o primeiro momento, efetivamente mais baratos que os medicamentos de referência.

A legislação brasileira de medicamentos genéricos foi estabelecida com base nas legislações mais avançadas como a dos Estados Unidos (FDA) e a do Canadá (Health Canadá), onde os genéricos estão consolidados e detêm, além de uma parcela significativa do mercado de medicamentos, a confiança da população e classe médica (PRÓGENÉRICOS, 2010).

Em busca de melhor qualidade de vida da população, em 1999, foi criada a Lei 9.787, que estabelece a regulamentação dos medicamentos genéricos, provocando grandes mudanças no mercado farmacêutico, sendo a maior mudança,

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Página 141 de 213 o crescimento de vendas desse tipo de medicamento, em relação ao medicamento de referência, diante da quantidade de lançamentos dos medicamentos genéricos.

De acordo com o Jornal Brasil Econômico (2010), em 2000, os medicamentos genéricos representavam apenas 3% das vendas de medicamentos, enquanto hoje, já possui 20,5% do mercado. As vendas de medicamentos genéricos cresceram 34,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado, sendo a maior alta de vendas dessa categoria desde 2003, que vinha com um crescimento constante entre 20% e 22% anuais.

O nível de conhecimento da população está certamente ligado aos fatores responsáveis pelo alto crescimento do mercado farmaceutico no país, diante do caráter de essencialidade que os medicamentos tem para a saúde pública.

Todo o exposto, sugere que a polulação brasileira está cada vez mais aberto ao novo, e a favor das discurssões sobre melhorias para efetividade dos serviços de saúde como um todo.

Diante do estudo apresentado, será que existe influência de aspectos comportamentais no processo de tomada de decisão para escolha do medicamento genérico?

Desta forma espera com este artigo identificar a importância do genérico na cidade e se a população está sendo influenciada pelo preço dos medicamentos de baixo custo na cidade de Caruaru. Assim tem-se os seguintes objetivos: traçar o perfil do consumidor que mais utiliza os medicamentos genéricos, na cidade de Caruaru; Verificar o impacto dos preços de medicamentos genéricos sobre os respectivos medicamentos de referência; Analisar a aceitação do medicamento genérico na população de Caruaru.

Percebendo que o país esta em constante aceleração de crescimento, em conseqüência de políticas governamentais, o município de Caruaru também acompanha este desenvolvimento, destacando-se tanto econômico quanto socialmente.

A pesquisa foi fundamentada através de um questionário, realizado no município de Caruaru, Estado de Pernambuco, entre os dias 27 de outubro e 06 de novembro de 2011, com consumidores em geral de medicamentos.

Uma amostra de 170 pessoas da população de Caruaru foi escolhida, para participar do estudo, tomando-se como base, o objetivo geral da pesquisa, que visa

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Página 142 de 213 identificar a importância do genérico na cidade e se a população está sendo influenciada pelo preço dos medicamentos de baixo custo.

Essa amostra foi selecionada pela acessibilidade tratando-se de uma amostra não-probabilística e independente do gênero, idade, classe social ou nível de instrução.

2. Fundamentação teórica

2.1. Finanças comportamentais

Finanças Comportamentais ou Economia Comportamental é de fundamental importância no processo de globalização dos investimentos e das Finanças, desde sua origem, em 1979, através de dois psicólogos israelenses chamados Amos Tversky e Daniel Kahneman. Seus estudos tinham como base a análise do comportamento de investidores, defendendo que os indivíduos podem agir irracionalmente.

Segundo Macedo (2003), as constatações desses pesquisadores entraram em choque com a teoria tradicional e moderna de finanças, que considera que as pessoas são movidas unicamente por estímulos externos (lucro ou prejuízo) no momento em que tomam decisões. Por muito tempo se pensou que era possível decidir sobre investimentos somente com base em critérios racionais, maximizando os ganhos e minimizando os riscos. Supunha-se que as pessoas podiam afastar as emoções ao tomar decisões.

Segundo Kahneman e Tversky (1979), temos dois sistemas decisórios. Um é o processo consciente, que é explicito, deliberado, seqüencial, racional e requer esforço e atenção quando se quer utilizá-lo. Porém, existe um segundo sistema que é o intuitivo, que opera nos bastidores, de forma rápida, automática, associativa e implícita com alta carga emocional e sem exigir esforço do indivíduo.

Assim, Gitman (2004, p. 4) define:

A área de finanças é ampla e dinâmica. Afeta diretamente a vida de todas as pessoas e organizações. [...] Podemos definir finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro. Praticamente todos os indivíduos e organizações recebem ou levantam, gastam ou investem dinheiro. A área de finanças preocupa-se com os processos, as instituições, os mercados e

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Página 143 de 213

os instrumentos associados à transferência de dinheiro entre indivíduos, empresas e órgãos governamentais.

A partir daí, a influência da psicologia no comportamento humano tornou-se um viés a ser explorado com uma visão abrangente no que diz respeito ao aprimoramento no processo decisório, através de uma relação entre racionalidade e irracionalidade.

Ariely (2008, p.6) afirma que além de nossa tendência a comparar coisas com outra, também estamos propensos a nos concentrar na comparação de coisas fáceis de se comparar e evitar a comparação de que não pode ser comparado com facilidade.

Conclui-se que é sempre necessário um parâmetro anterior para ser usado como base de referência para tomada de decisão. Porque “compreender e digerir informações não é obrigatoriamente reflexo verdadeiro da realidade e, sim, nossa representação da realidade, e é nesse dado que baseamos nossas decisões” (ARIELY, 2008, p. 199).

2.2. Medicamentos Genéricos

Com o passar dos anos, o setor farmacêutico obteve alto grau de desenvolvimento tecnológico, buscando uma constante inovação visando garantir espaço no mercado competitivo.

Esse assunto envolve além de patentes farmacêuticas, o controle de preços dos medicamentos, processos de pesquisa e fabricação, entre outros tópicos de relevância no ponto de vista do acesso à medicamentos.

Diante desse cenário, o setor depende da proteção de patentes, sendo protegido por legislações especificas, possibilitando o retorno dos altos investimentos em pesquisas para o desenvolvimento de novas fórmulas, além de coibir cópias desautorizadas.

As patentes são importantes, tanto para a indústria farmacêutica, como para a criação de novos medicamentos, através do estimulo em inovação e desenvolvimento de novas fórmulas, entretanto, como oferece direitos exclusivos aos seus titulares, facilita a ocorrência de preços abusivos, limita a concorrência, restringe o licenciamento da patente, entre outros, dificultando o acesso de alguns medicamentos à população.

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Página 144 de 213 Quando um medicamento perde o prazo de patente, ou seja, a patente se torna vencida, indústrias especializadas em medicamento sem patentes entram em ação, de forma que aproveita o medicamento já aprovado pelos órgãos sanitários e lança no mercado com um novo formato, de genérico ou similar.

De modo geral, os custos de um medicamento com patente vencida são mais baixos, em relação aos custos para desenvolvimento de um medicamento inovador, tornando os medicamentos de versão genérica com preços mais atrativos e acessíveis à população.

Medicamentos essenciais são os que satisfazem às necessidades prioritárias de saúde da população, sendo selecionados de acordo com sua pertinência para a saúde pública, a existência de evidências sobre sua eficácia, segurança e sua eficácia comparada aos custos. Além disso, enfatiza que devem estar disponíveis nos sistemas de saúde, em quantidades suficientes, nas formas farmacêuticas apropriadas, com garantia da qualidade e informação adequada, ao preço que os pacientes e a comunidade possam pagar (OMS, 2002).

O Programa Farmácia Popular (FPB) age de duas formas: as Unidades Próprias, que está em funcionamento desde junho de 2004, desenvolvidas em parceria com os Estados, Municípios e Entidades filantrópicas, através do Sistema Único de Saúde (SUS) e executadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é um órgão do Ministério da Saúde, que coordena a estruturação das unidades, adquire os medicamentos nos laboratórios farmacêuticos públicos e privados, coordena o abastecimento das unidades para fornecimento gratuito de medicamentos e também a capacitação dos profissionais; e o Sistema de Co-pagamento, lançado em março de 2006, que possui convênio entre drogarias privadas, onde o Governo paga um valor de até 90% do valor referencial dos medicamentos e o cidadão paga o restante. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010); (PINTO, 2010).

Esse programa obteve grande êxito no âmbito de divulgação e assistencialismo à grande massa populacional. Prova disso são os dados estatísticos disponíveis pelo Ministério da Saúde, que divulga o crescimento do Programa Farmácia Popular:

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Página 145 de 213 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Quantidade de unidades próprias

27 75 259 407 504 530 547

Fonte: Ministério da Saúde, 2010.

Tabela 1: EVOLUÇÃO DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR - REDE PRÓPRIA.

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Quantidade de

empresas credenciadas

- - 2.955 5.052 6.459 10.790 12.499

Fonte: Ministério da Saúde, 2010.

Tabela 2: EVOLUÇÃO DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR - SISTEMA DE COPAGAMENTO.

Com a oferta de um medicamento com preço mais acessível, o governo pretende reduzir os gastos familiares proveniente de despesas com medicamentos, além de evitar que as pessoas abandonem seus tratamentos.

Pinto (2010) conclui que os preços praticados no FPB representam diminuição da despesa com o tratamento em relação ao setor privado. Ambas as evidências sugerem que o FPB opera congregando atributos desejáveis para estratégias de provisão de medicamentos. Como política pública, o FPB parece somar e não substituir esforços de provisão de medicamentos no País. Estima-se que venha atingindo seu objetivo de ampliação do acesso, sendo forma inovadora de provisão, marcada pela intersetorialidade e coadunante com os marcos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

A principal tentativa do governo de dar acesso a população à medicamentos, foi através dos medicamentos genéricos, que, no ano de 1999, instituiu a Lei 9.787/99, no qual regulamenta o medicamento genérico, ressaltando, além das diferenças entre medicamentos similares, genéricos e de referencia, duas principais exigências, onde a primeira foi a exigência institucional de teste de bioequivalência para a comercialização do medicamento genérico no país; a segunda foi o incentivo do governo para aquisição do medicamento de baixo custo, através de propagandas sobre a política de medicamentos genéricos.

Além disso, a Lei 9.787/99 também regulamentou o órgão federal denominado Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que tem como umas

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Página 146 de 213 das funções, o controle de qualidade e edição da relação dos medicamentos registrados no país, de acordo com a classificação farmacológica.

Para melhor entendimento desta pesquisa, é importante relacionar os tipos de medicamentos disponíveis para o consumidor.

A Lei 9.787/99 e a Resolução 391/99 estabelecem:

Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência ou

inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI.

Medicamento Inovador - medicamento apresentando em sua composição ao

menos um fármaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo já extinta, por parte da empresa responsável pelo seu desenvolvimento e introdução no mercado no país de origem, e disponível no mercado nacional.

Medicamento de Referência - medicamento inovador registrado no órgão

federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.

Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos

princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.

Os genéricos, como visto anteriormente, são medicamentos que não possuem patentes e já têm definição da fórmula para o processo de produção, dessa forma, uma indústria farmacêutica que desejar produzir algum tipo de medicamento genérico, terá que cumprir uma série de requisitos.

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2.3. Processo Decisório para Compra de Medicamentos

Ainda que com preços comprovadamente mais acessíveis, os medicamentos genéricos despertam em alguns consumidores, certo receio quanto a qualidade e eficácia, de forma que condiciona a opção de escolha do tipo de medicamento no momento da compra, já que sofre influências externas e crenças subjetivas.

As crenças em relação aos tratamentos em geral, são desenvolvidas baseadas em um senso comum. São fatores predominantes sobre as doenças e, sobretudo das gravidades destas, e sempre com a necessidade da eficácia dos tratamentos.

Diante de incertezas, especialmente quanto às conseqüências das tomadas de decisão, em termos de seus riscos e benefícios, os consumidores tendem a seguir a tradição do mercado.

Ferreira (2008, apud Lucena e Maciel 2010, p.30) aborda o tema:

Como não é possível satisfazer todas as necessidades, somos forçados a escolher entre alternativas, o que pode implicar a dor de renunciar às vantagens das outras opções. Os modelos de tomada de decisões formais e complexos que a Economia utiliza para explicar e prever o comportamento econômico, tomando como ponto de partida um pequeno número de axiomas sobre a lógica do comportamento humano, não costumam levar a Psicologia em consideração, restringindo-se a examinar decisões sobre a alocação de recursos finitos com base na premissa da racionalidade e maximização de utilidade.

Vale ressaltar, que a Anvisa, assegura a que os medicamentos genéricos, são seguros e eficazes, baseados em testes de equivalência farmacêutica e terapêutica, de bioequivalência e biodisponibilidade.

Esses testes são pré-requisitos para que os genéricos sejam aprovados para serem elaborados pelas indústrias farmacêuticas. Estas têm que seguir todos os parâmetros necessários estabelecidos na Resolução nº 391/98.

Um fator que chama a atenção é em relação aos receituários médicos, que ao invés de constar o nome do princípio ativo, que daria a opção ao consumidor à compra do medicamento genérico, na maioria consta apenas o nome do medicamento de marca.

Seja por falta de conhecimento ou até mesmo falta de hábito, as prescrições médicas tendem a seguir o costume mercadológico.

Outro fator que afeta o processo decisório para compra de um medicamento, são os tipos de medicamentos disponíveis no mercado. De forma geral, o

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Página 148 de 213 entendimento das diferenças dos tipos de medicamentos, não estão claros para a população, sendo eles classificados em medicamentos genéricos, similares, de referência, fototerápicos, homeopáticos e manipulados.

3. Procedimentos Metodológicos

Para Gil (1999, p.42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”. É buscar através da metodologia, as respostas para suas indagações.

A pesquisa caracteriza-se como descritiva, pois procura descrever características de determinada relação entre tipos de medicamentos, utilizando técnicas de coleta de dados através de questionário.

De acordo com Andrade (2002, p. 19), “nesse tipo de pesquisa os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados”.

A elaboração deste trabalho foi baseada em pesquisas bibliografias já existente sobre Finanças Comportamentais, como também pesquisas em artigos eletrônicos na área de saúde pública, além de observações realizadas durante a elaboração do trabalho.

Para a coleta de dados foi elaborado um questionário com 15 perguntas de múltipla escolha, sendo uma delas aberta para os respondentes esclarecerem a resposta, opcionalmente. Os dados do questionário foram desenvolvidos estatisticamente, com o auxilio da ferramenta de cálculo Microsoft Office Excel, para melhoria do entendimento da analise dos dados, através de tabelas e gráficos.

A amostra populacional foi definida aleatoriamente, escolhida através do universo da pesquisa, sem distinção de nível social, gênero, idade ou escolaridade.

No trabalho foi utilizada uma amostra não-probabilística, totalizando uma amostra de 170 respondentes.

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4. Análise de Resultados

O questionário aplicado é composto de duas etapas específicas:

Na Etapa I, tratou-se de levantar o perfil sócio-econômico dos respondentes, além de escolaridade e estado civil.

Na Etapa II, fez-se um levantamento específico em relação a medicamentos genéricos, com relação a entendimento sobre os genéricos, conhecimento sobre diferenças entre medicamentos, o fator determinante para compra e considerações de preferências gerais, com intuito de investigar os benefícios da aquisição de medicamentos genéricos na população de Caruaru.

Etapa I: Aborda a análise e interpretação de dados, com apresentação do perfil sócio-demográfico da população estudada.

Dados obtidos:

36%

64%

Masculino Feminino

Gráfico 1 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação ao gênero. Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

8% 44% 19% 15% 14% até 20 anos de 21 a 30 anos de 31 a 40 anos de 40 a 41 anos acima de 50 anos

Gráfico 2 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação à faixa etária. Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

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Página 150 de 213 53% 42% 5% Solteiro (a) Casado (a)

Outros: Divorciado (a)

Gráfico 3 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação ao estado civil. Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

72% 26% 2% até 1.000,00 de 1.000,00 a 2.500,00 de 3.500,00 a 4.500,00

Gráfico 4 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação à renda. Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

20%

41%

39% Ensino Fundamental

Ensino Médio Ensino Superior

Gráfico 5 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação à escolaridade. Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

Com os resultados demonstrados nesta primeira parte da análise, verifica-se que o gênero feminino apresenta uma predominância de 63,53% do total de respondentes. Quanto a faixa etária, 44,12% têm entre 21 e 30 anos, sendo maioria da amostragem, e 7,65% possuem até 20 anos.

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Página 151 de 213 De acordo com o estado civil verifica-se que 52,35% são solteiros, 42,35% são casado, estes dois primeiros grupos totalizam mais de dois terços dos respondentes. Quanto à renda dos entrevistados predomina os que ganham até 1.000 com 71,18% do total.

Em relação a escolaridade, existe uma equivalência entre os que possuem nível médio sendo 40,59% e os que possuem nível superior sendo 39,41%. Essa informação pode ser associada à faixa salarial, verificando que a sociedade moderna possui um nível maior de informação sobre assuntos gerais.

Nota-se que diante dos percentuais analisados, a figura feminina e os jovens entre 21 e 30 anos estão mais preocupados em relação aos cuidados com a saúde, além de evidenciar que a utilização de medicamentos causa impactos de custo na renda familiar. Esse fator é demonstrado através do percentual sobre a renda dos entrevistados, que enfocou grande parte dos respondentes, que recebem até R$ 1.000,00.

Etapa II: Nesta segunda parte da análise, observam-se através dos gráficos, quais critérios podem ou não influenciar na escolha de um medicamento seja ele genérico ou de referência.

Gráfico 6 - Atualmente, você utiliza algum medicamento? Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

No Gráfico 6, quanto à utilização de medicamentos pelos entrevistados foi possível observar que 48% utilizam algum medicamento e que 52% não utilizam medicamento atualmente. Analisando o gráfico, constata-se que, considerando a amostra não-probabilística, os percentuais estão relativos, em relação à utilização de

48% 52%

sim não

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Página 152 de 213 medicamentos, não indicando de forma precisa o crescimento ou não do consumo de medicamentos.

Gráfico 7 - Você conhece os medicamentos genéricos? Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

No gráfico 7, percebe-se que 99% da população conhecem os medicamentos genéricos, sendo um dado muito importante para o desenvolvimento das demais questões. Mostrando que a divulgação por parte do Ministério da Saúde a respeito de tipos de medicamento está sendo eficaz na população em geral, de forma que a maioria da população participante desta pesquisa detém conhecimentos sobre os genéricos.

Gráfico 8 - O que o Sr. (a) entende por medicamento genérico? Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

Os resultados do gráfico 8 apontam que 62% dos respondentes dizem saber que o medicamento genérico possui o mesmo efeito que o medicamento de marca.

62% 38%

0%

possui o mesmo efeitodo medicamento de marca tem menor preco que o medicamento de marca não sabe 99% 1% sim não

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Página 153 de 213 Já 38% afirmam possuir a informação que o genérico apenas tem preço mais baixo que o de marca.

Diante deste resultado, atenta-se que, grande parte da amostra da pesquisa possui entendimento da real diferença entre o medicamento de marca e o genérico, porém, mesmo com todas as políticas de divulgação do genérico, uma parte da população associa os genéricos apenas ao preço baixo, mostrando não possuir informação suficiente para diferenciação entre o medicamento genérico e o de marca.

Gráfico 9 - Qual o principal fator determinante na decisão de compra de um medicamento genérico?

Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

Com o resultado do gráfico 9, nota-se que para a maioria dos entrevistados o critério de escolha do medicamento genérico é o preço, sendo o resultado representado por 58% da população pesquisada, enquanto a qualidade do medicamento genérico só influencia na escolha de 42% do público respondente.

Com isso pode-se afirmar que a junção dos resultados do gráfico 8, que determina que a maioria dos entrevistados possua conhecimento sobre o genérico e que no gráfico 9 o critério de escolha do genérico é o preço baixo.

Fator condicionante a esse resultado, provém da chegada dos medicamentos genéricos no mercado farmacêutico, trazendo uma nova realidade à acessibilidade de medicamentos, além de possuírem eficácia nos tratamentos e possuem baixo custo em relação aos medicamentos marca.

58% 42%

preço baixo qualidade

(16)

Página 154 de 213

Gráfico 10 - O que considera ao escolher um medicamento? Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

No gráfico 10, identifica-se, que 69% dos entrevistados consideram a confiabilidade do produto o principal critério para escolha de um medicamento, 20% dos entrevistados consideram o preço, 7% a tradição da marca e 4% indicação do vendedor.

Logo, constata-se que uma grande maioria, independente de gênero, faixa etária, renda e escolaridade, a preocupação maior na hora da escolha de um medicamento é sempre com a confiabilidade do produto, mesmo que este medicamento seja mais caro. Esses fatos estão associados a evidencia da preocupação da população em geral, a respeito da saúde, sendo fator condicionante a essa atitude.

De forma que a associação dos resultados dos gráficos 8, 9 e 10, pode-se constatar que, de acordo com a opinião dos respondentes, além de os medicamentos genéricos possuírem eficácia diante dos medicamentos de referência, eles também são detentores de preço e confiabilidade.

Tal estudo pode evidenciar a importância sócio-econômica da inserção das alternativas farmacológicas no país, possibilitando o acesso a medicamentos essenciais a preço baixo e com qualidade garantida.

7% 4% 69% 20% tradiçao a marca indicação do vendedor confiabilidade do produto preço

(17)

Página 155 de 213

Gráfico 11 - Você sabe o porquê o medicamento genérico é mais barato que o de marca? Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

Nota-se que no gráfico 11, que os respondentes compram medicamentos independente de seu preço, com 60% do total de respondentes e que em sua maioria não buscou informações para saber o motivo das diferenças de preços de medicamentos equivalentes, e mesmo com o surgimento do genérico esta questão não foi levantada, podendo concluir que a falta de informação da população contribui para que a mesma se torne refém de alguns laboratórios e que não possa cobrar dos órgãos competentes como a Anvisa uma maior fiscalização e diversificação farmacológica.

Gráfico 12 - Ao realizar a compra de um medicamento, você utiliza algum preço-base para efetuar a compra?

Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

18% 38% 44% não sim, do medicamento de referência sim, do medicamento genérico 60% 4% 4% 32% não

porque não são testados

por não possuir qualidade

por não precisar de pesquisa para desenvolvimento da fórmula

(18)

Página 156 de 213 Com os resultados do gráfico 12, pode-se afirmar que com a utilização do genérico como base na comparação de preços os respondentes demonstram que estão atentos, evitando assim a utilização de preços abusivos, quando se faz a opção por um medicamento de preço mais baixo, aumenta a concorrência que é um fator importante para redução de preços, contribuindo para que os tratamentos sejam mais acessíveis à população.

Gráfico 13 - Na hipótese de uma bonificação de um medicamento, qual você escolheria, o genérico ou o de referência?

Fonte: Pesquisa de campo, 2011.

Com os resultados do gráfico 13, nota-se uma maior aceitação do medicamento genérico por parte dos respondentes. Este é um dado importante para a população, pois quando lhe é dada à opção de escolha entre um medicamento de referência e um genérico, e é decidido pelo genérico, mostra a confiabilidade no mesmo e promove a concorrência.

33%

18%

49% medicamento de referência

indiferente

(19)

Página 157 de 213

Gráfico 14 - Atualmente estão sendo lançados novos medicamentos genéricos no Brasil. Considerando que os genéricos serão vendidos com preço em média de 35% a menor que o de

referência, qual tipo de medicamento você compraria? Fonte: Pesquisa de Campo, 2011.

Com os resultados obtidos no gráfico 14, observa-se a aceitação do medicamento genérico pela população com 70% dos respondentes afirmando que fariam a escolha pelo mesmo, pode-se dizer que o objetivo do Ministério da Saúde, que é de levar medicamento de qualidade com preço baixo a população tem tido êxito, possibilitando que pessoas de baixa renda possam fazer seus tratamentos de forma mais acessível.

Gráfico 15 - Qual medicamento você compraria? Por quê? Fonte: Pesquisa de Campo, 2011.

No gráfico 15, percebe-se que quando os preços entre o medicamento de referência e o genérico são compatíveis os respondentes são indiferentes, pois

51% 49% medicamento de referência R$ 10,99 medicamento genérico R$ 10,95 22% 8% 70% medicamento de referência indiferente medicamento genérico

(20)

Página 158 de 213 neste caso o preço que seria o critério que influenciaria na decisão, o mesmo é insignificante.

A apresentação da percepção dos sujeitos da pesquisa quanto à questão aberta proposta no questionário, conforme gráfico 16, apontaram que 108 pessoas responderam ao que se pediu, representando 64% do todo e que 36% não opinaram. Assim, obtivemos o seguinte resultado:

Gráfico 16 – Qual o critério de escolha entre o medicamento genérico e o de referência? Fonte: Pesquisa de Campo, 2011.

Embora tenha ficado claro na análise dos questionários que o preço associado à qualidade é os principais fatores que influenciam no processo de escolha de um medicamento, e considerando que o consumidor realiza a comparação entre os tipos de medicamentos, diante dos posicionamentos exposto, acreditamos que a população está mais informada sobre o real papel do genérico, demonstrando assim confiabilidade no mesmo.

5. Considerações Finais

Na realização deste trabalho foi possível alcançar os objetivos propostos de maneira abrangente. Após a análise destes fatores, através de embasamentos teóricos e dados coletados, tornou-se possível uma percepção sobre o conhecimento da

27%

22% 7%

44%

Porque o medicamento genérico é mais barato

Porque o medicamento genérico possui a mesma fórmula que o de referência

Porque o medicamento de referência é sempre o indicado pelo médico, sendo assim, mais confiável

Porque a diferença de preço do medicamento genérico em relação ao de referência neste caso, não é significativa

(21)

Página 159 de 213 população em geral sobre medicamentos, além da influência das finanças comportamentais no processo decisório de compra.

Na pesquisa em torno de 64% dos entrevistados são do gênero feminino e estão na faixa etária entre 21 e 30 anos, este resultado mostra que o Brasil possui uma população jovem cada vez mais consumindo remédios. Trata-se de uma amostra com um grau de escolaridade alto e que 72% ganham até R$ 1.000,00 (hum mil reais).

É impressionante o quantitativo de pessoas que estão usando algum medicamento, ou seja, 48% dos entrevistados faz uso de medicamento.

Na percepção dos respondentes o medicamento genérico possui o mesmo efeito que o outro medicamento e tem menor preço. 69% dos respondentes elecam a confiabilidade do produto com o fator para escolha do medicamento. No entanto, 60% não sabem responder por que o medicamento genérico é mais barato do que o de marca.

Dos 44% entrevistados usam o preço-base para efetuar a compra de um medicamento.

Quando se questionou com relação ao preço, foi observado que os entrevistados sofrem efeitos das finanças comportamentais.

Referências

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Sobre os autores

Wenner Glaucio Lopes Lucena - Possui graduação em Ciências Contábeis pela

Universidade Estadual da Paraíba (1998), graduação em Engenharia de Minas pela Universidade Federal da Paraíba (2001), especialização em Controladoria pela Universidade Federal da Paraíba (2001), Mestrado em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília (2004) e Doutorado em Contabilidade pela Universidade de Brasília (2011). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal da Paraíba e Avaliador do MEC/INEP. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, atuando principalmente nos seguintes temas: Modelos Gerenciais, Finanças (Educação Financeira e Finanças Comportamentais), Contabilidade para Usuários Externos e Pesquisa em Contabilidade.

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Adriana Maria Machado Costa - Faculdade Vale do Ipojuca, Caruaru/PE.

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Gráfico 2 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação à faixa etária
Gráfico 3 – Perfil sócio demográfico da população estudada com relação ao estado civil
Gráfico 6 - Atualmente, você utiliza algum medicamento?
Gráfico 7 - Você conhece os medicamentos genéricos?
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