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NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO AO CÁLCULO

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Academic year: 2019

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(1)

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO

Prof. Saulo Furletti

(2)

NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E IRRACIONAIS.

Conjuntos dos Naturais

Símbolo: N N = { 1, 2, 3, 4, ...}

Operações em N:para todo a, b, c

N Adição

Associativa: (a + b) + c = a + (b + c) Comutativa: a + b = b + a

Elemento neutro: a + 0 = a

Multiplicação

Associativa: (ab)c = a(bc) Comutativa: ab = ba Elemento neutro: a . 1 = a

Distributiva da multiplicação em relação à adição: a(b + c) = ab + bc

Conjuntos dos Inteiros

Símbolo: Z

Z = {..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...} Subconjuntos notáveis em Z:

Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}

Z - = {0, – 1, – 2, – 3, – 4, ...} Z*= {..., – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, ...}

Operações em Z.

Todas as operações semelhantes a N e:

Simétrico ou oposto para a adição: a + (– a) = 0 , para todo a

Z existe – a

Z.

Os números inteiros podem ser representados por meio de uma reta orientada: (discreta)

Divisibilidade em Z

Dizemos que o inteiro a é divisor do inteiro b (a | b), quando existe um inteiro c tal que ca = b.

)

/

(

|

b

c

Z

ca

b

a

Exemplo:

(3)

4 | 0, pois 0 . 4 = 0

Quando a é divisor de b, dizemos que “b é divisível por a” ou “b é múltiplo de a”. Divisores de a: D(a)

D(2) = {– 1, 1, 2, – 2}

Múltiplos de a: M(a) M(2) = (0,

2,

4,

6, ...}

Dizemos que um número inteiro p é primo quando p

0, 1 e –1 e D(p) = (1, –1, p, –p}.

Conjuntos dos Racionais

Símbolo: Q

Conjuntos das frações

b

a

, em que a

Z e b

Z*, para os quais adotam as seguintes

definições:

i) Igualdade:

ad

bc

d

c

b

a

ii) Adição:

bd

bc

ad

d

c

b

a

iii) Multiplicação:

bd

ac

d

c

b

a

Subconjuntos notáveis em Q.

Q+ = Conjuntos dos racionais não negativos Q_ = Conjuntos dos racionais não positivos Q* = Conjuntos dos racionais não nulos

Quando a e b são primos entre si ou seja, mdc(a, b) = 1, dizemos que

b

a

é uma fração

irredutível:

Atividade: Prove que os racionais com denominador igual a 1 comportam-se como inteiros para a igualdade, a adição e a multiplicação.

Operações em Q:

f

e

d

c

b

a

,

são racionais quaisquer.

Adição

Associativa:





 

f

e

d

c

b

a

f

e

d

c

b

a

Comutativa:

b

a

d

c

d

c

b

(4)

b

b

Multiplicação

Associativa:





 

f

e

d

c

b

a

f

e

d

c

b

a

Comutativa:

b

a

d

c

d

c

b

a

Elemento neutro:

b

a

b

a

1

Distributiva da multiplicação em relação à adição:

f

e

b

a

d

c

b

a

f

e

d

c

b

a





Simétrico para a multiplicação:

Para todo

Q

b

a

e

0

b

a

, existe

Q

a

b

, tal que

1

a

b

b

a

.

Assim podemos estender a

c

d

b

a

d

c

b

a

:

Conjuntos os números reais

Símbolo: R

É a união dos conjuntos N, Z, Q e os números que não apresentam decimais não exatos e não periódicos (Irracionais).

Subconjuntos notáveis em Q.

R+ = Conjuntos dos reais não negativos R_ = Conjuntos dos reais não positivos R* = Conjuntos dos reais não nulos

As operações em R são semelhantes às operações em Q.

(5)

Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos: a) intervalo aberto de extremos a e b, é o conjunto.

 

a

,

b

x

R

/

a

x

b

b) intervalo fechado de extremos a e b, é o conjunto.

 

a

,

b

x

R

/

a

x

b

c) intervalo fechado à esquerda (ou aberto á direita) de extremos a e b, é o conjunto.

 

a

,

b

x

R

/

a

x

b

d) intervalo fechado à direita (ou aberto á esquerda) de extremos a e b, é o conjunto.

 

a

,

b

x

R

/

a

x

b

a: extremo inferior do intervalo b: extremo superior do intervalo

Intervalos infinitos

a)

,

a

{

x

R

/

x

a

}

b)

,

a

{

x

R

/

x

a

}

c)

a

,



{

x

R

/

x

a

}

d)

a

,



{

x

R

/

x

a

}

(6)

ATIVIDADES

Naturais

1) Seja H o conjunto {

n

N

/

2

n

40

, n múltiplo de 2 e não múltiplo de 3}. Qual o número

de elementos de H?

2) Um subconjunto X de números maturais contém 12 múltiplos de 4, 7 múltiplos de 6, 5 múltiplos de 12 e 8 números ímpares?

3) Sendo

A

{

n

/

n

2

p

1

e

p

B

}

, qual é a condição sobre B para que n seja um número

natural ímpar ?

Inteiros

4) Quais das proposições abaixo são verdadeiras? a) 0

N

b) (2 – 3)

N c) N

Z

d) N

Z - = Z

e) Z+

Z - =

f) (5 – 11)

N g) (– 4)(– 5)

Z+ h) (– 3)2

Z -5) Descreva os seguintes conjuntos.

a) D(6) b)D(–18)

c) D(– 24)

D(16) d) M(4)

e) M(10)

f) M(– 9)

M(6)

6) Determine os seguintes números inteiros: a) mdc(2, 3)

b) mdc(– 4, 6)

c) mdc(–6, 14) d) mmc(2, 3)

e) mmc(– 4, 6) f) mmc(–6, 14)

Racionais

7) Quais das proposições abaixo são verdadeiras? a) N

Q

b) Z

Q c) 0

Q d) 517

Q

e) 0,32323232...

Q

f)

Q

7

4

g)1

Q – Z

h)

7

2

Q – Z

i)

2

14

Q – Z

j)

14

21

é irredutível

k) r

Q

– r

Q

(7)

9) Quais das proposições abaixo são verdadeiras

a) 3

R b) N

R c) Z

R

d)

2

1

R – Q

e)

4

R – Q f) 3

4

R – Q

g)

(

2

3

3

)

R – Q

h)

2

5

2

3

Q

10) Mostre que

4

2

3

1

3

11) Mostre que existem a e b racionais tais que

18

8

2

a

b

2

.

12)Descreva utilizando a notação da teoria dos conjuntos e a representação gráfica cada um dos intervalos.

a) [– 1, 3] b) ]0, 2]

c) [ – 1, 10[ d) ] –

, 5]

e) ] 2, +

[

13) Descreva graficamente os seguintes conjuntos a) [0, 2]

[1, 3[

(8)

FUNÇÃO DO 1º GRAU.

Função constante: Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função constante quando a cada elemento x

R associa sempre um mesmo elemento c

R.

f(x) = c

O gráfico da função constante é uma reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (0, c). A imagem é o conjunto Im = { c }

c

x

R

R

f

:

Função identidade: Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função identidade quando a cada elemento x

R associa o próprio x.

f(x) = x

O gráfico da função identidade é uma reta que contém as bissetrizes dos 1º e 3º quadrantes. A imagem é Im = R

x

x

R

R

f

:

(9)

O gráfico é uma reta que passa pela origem. A imagem é Im = R.

0

:

a

com

ax

x

R

R

f

Função afim: Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função afim quando a cada elemento x

R associa o elemento (ax + b)

R em que a

0 e b são números reais dados.

f(x) = ax + b (a

0)

Em que:

a é o coeficiente angular ou declividade. b é o coeficiente linear.

O gráfico é uma reta no plano cartesiano

0

:

a

com

b

ax

x

R

R

f

Construção do gráfico

O gráfico de uma função é o conjunto de todos os pontos (x, y)

(10)

O eixo horizontal (Ox) é o eixo das abscissas.

O eixo vertical (Oy) é o eixo das ordenadas.

O ponto

O

(interseção de Ox com Oy) é a origem.

Exemplos:

Construir o gráfico da função f:A

R, dada por y = x + 1, onde A = {0, 1, 2, 3}

Construí o gráfico da função g dada por g(x) = 2x

x

y

0

1

1

2

2

3

3

4

1º quadrante

3º quadrante 4º quadrante

(11)

Para verificar se uma curva no plano cartesiano representa o gráfico de uma

função, podemos utilizar o teste da reta vertical.

Pois o gráfico só representa uma função se, e somente se, nenhuma reta

vertical corta a curva mais de uma vez.

Função Não é função

Zero da função afim: é todo número x em que a imagem é nula, isto é, f(x) = 0.

Exemplo: Determine o zero da função f(x) = 2x – 1.

Resolução algébrica: se f(x) = 0, então: 2x – 1 = 0

2x = 1

x =

2

1

x

y

– 2

– 4

– 1

– 2

0

0

2

2

(12)

Resolução gráfica:

Função crescente: A função

f

:

A

B

, definida por y = f(x) é crescente no conjunto

A

A

1

, se, para dois valores quaisquer x1 e x2 pertencentes a A1, com x1 e x2, tivermos f(x1) < f(x2).

Simbolicamente: f é crescente quando:

))

(

)

(

)(

,

(

x

1

x

2

x

1

x

2

f

x

1

f

x

2

ou

)

0

)

(

)

(

)(

,

(

2 1 2 1 2 1 2

1

x

x

x

f

x

f

x

x

x

x

Função decrescente: A função

f

:

A

B

, definida por y = f(x) é decrescente no conjunto

A

A

1

, se, para dois valores quaisquer x1 e x2 pertencentes a A1, com x1 e x2, tivermos f(x1) > f(x2).

Simbolicamente: f é crescente quando:

))

(

)

(

)(

,

(

x

1

x

2

x

1

x

2

f

x

1

f

x

2

ou

)

0

)

(

)

(

)(

,

(

2 1 2 1 2 1 2

1

(13)

Interpretação gráfica:

Crescimento e decrescimento da função afim: Teoremas

A função afim f(x) = ax + b é crescente se, e somente se, o coeficiente angular for positivo.

Demonstração:

f(x) = ax + b é crescente, se e somente se:

0

0

)

(

0

)

(

)

(

0

)

(

)

(

2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

1

a

x

x

x

x

a

x

x

b

ax

b

ax

x

x

x

f

x

f

A função afim f(x) = ax + b é decrescente se, e somente se, o coeficiente angular for positivo.

Demonstração:

f(x) = ax + b é crescente, se e somente se:

0

0

)

(

0

)

(

)

(

0

)

(

)

(

2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

1

a

x

x

x

x

a

x

x

b

ax

b

ax

x

x

x

f

x

f

Ex.: y = 2x + 3 (crescente, pois a > 0) Ex.: y = – x + 3 (decrescente, pois a < 0)

Na prática, sem o rigor matemático temos, que uma função é:

(14)

Decrescente quando ao aumentar o valor de x o valor de y diminui. Ou ao diminuir o valor de x o valor de y aumenta.

Sinal de uma função: Estudar o sinal de uma função, quando a função está representada no plano cartesiano, basta examinar se é positiva, nula ou negativa a ordenada em cada ponto da curva..

Observe o gráfico.

Sinal da função afim: Estudar o sinal de uma função afim é determinar os valores de x para os quais y é positivo, nulo ou negativo.

Se a > 0, temos:

(15)

Inequações: Sejam as funções f(x) e g(x) cujos domínios são respectivamente D1

R e D2

R, chamamos de inequação na incógnita x a qualquer uma das sentenças abaixo.

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

x

g

x

f

x

g

x

f

x

g

x

f

x

g

x

f

Domínio de validade: Chamamos de domínio de validade da inequação f(x) < g(x) o conjunto D = D1

D2, em que D1 é o domínio da função f e D2 é o domínio da função g. É evidente que, para todo xo

D, estão definidos f(xo) e g(xo), isto é:

)

)

(

)

(

(

)

(

0 1 0 2 0 0

0

D

x

D

e

x

D

f

x

R

e

g

x

R

x

Solução: O número real x0 é solução da inequação f(x) > g(x), se, e somente se, é verdadeira a sentença f(x0) > g(x0).

Ex.: O número real 3 é solução da inequação 2x + 1 > x + 3, pois: 2 . 3 + 1 > 3 + 3

Ao conjunto S de todos os números reais x tais que f(x) > g(x) é uma sentença verdadeira chamamos de conjunto solução.

Inequações simultâneas: A dupla desigualdade f(x) < g(x) < h(x) se decompõe em duas inequações simultâneas, isto é, equivalente a um sistema de duas equações em x, separadas pelo conectivo e:

Indicando com S1 o conjunto solução de 1 e S2 o conjunto solução de 2, o conjunto solução dupla desigualdade é S = S1

S2

Inequação-produto: Sendo f(x) e g(x) duas funções na variável x, as inequações f(x) . g(x) > 0, f(x) . g(x) < 0, f(x) . g(x)

0, f(x) . g(x)

0, são denominadas inequeções-produto.

A resolução pode ser feita com o estudo do sinal das funções , separadamente , seguido da determinação dos sinais do produto de f(x) por g(x) e posteriormente identificando os valores de x satisfazem a inequação-produto.

(16)
(17)

ATIVIDADES:

Função constante, identidade e linear

1) Construa o gráfico das funções de R em R. a) y = 2

b) y =

2

c) y = – 3

d) y = 0 e) y = x f) y = 2x

g) y = 3x

h) y =

2

x

Função afim

2) Construa o gráfico das funções de R em R. a) y = 2x – 1

b) y = x + 2 c) y = 3x + 2

d) y =

2

3

2

x

e) y = – 3x – 4 f) y = – x + 1

g) y = –2x + 3

h) y =

2

3

4

x

3) Resolva graficamente os sistemas

a)

1

5

y

x

y

x

b)

8

3

2

14

2

3

y

x

y

x

c)

3

4

2

1

2

y

x

y

x

Função

4) Com base nos gráficos abaixo, de funções de R em R, especifique os intervalos em que a função é crescente ou decrescente.

Função afim

5) Especifique, para cada uma das funções abaixo, se é crescente ou decrescente em R, identificando o coeficiente angular.

a) y = 3x +1 b) y = – x – 2

c) y = 2 – 5x d) f(x) = x

e) y = – 2x f) y = x + 2

6) Estude, segundo os valores do parâmetro m, a variação (crescente, decrescente ou constante) das funções abaixo.

(18)

7) Estude os sinais das funções definidas em R. 8) Estude o sinal das funções:

a) y = 2x + 3

b) y = x – 2 c) y = – x +

3

2

d) y =

2

1

x + 3

8) Para que valores do domínio da função de R em R definida por

2

1

3

)

(

x

x

f

a imagem é

menor que 4?

9)

Determine a imagem de cada uma das funções representadas pelos gráficos

abaixo:

10) Para que valores do domínio da função de R em R definida por y = 4x – 5 a imagem é maior que 2?

Inequações

11) Resolva as inequações, em R. a) 4x + 5 > 2x – 3

b) 5(x+3) – 2(x + 1)

2x + 3 c) 3(x + 1) – 2

5(x – 1) – 3(2x– 1)

d)

1

4

3

2

1

x

x

e) – 2 < 3x – 1 < 4

f) – 4 < 4 – 2x

3 g) – 3 < 3x – 2 < x

h) x – 1

7 – 3x >

2

x

– 1

Inequações-produto

12) Resolva em R, as inequações. a) (3x + 3)(5x – 3) > 0

b) (4 – 2x)(5 + 2x) < 0

c) (5x + 2)(2 – x)(4x + 3) > 0

d) (6x –1)(2x + 7)

0

(19)

FUNÇÃO QUADRÁTICA

Um aplicação f de R em R recebe o nome de função quadrática ou do 2º grau quando associa a cada x

R o elemento (ax2 + bx + c)

R em que a, b, c são números reais dados e a

0.

f(x) = ax2 + bx + c (a

0)

Gráfico:Em um sistema cartesiano ortogonal, o gráfico de uma função quadrática é representado por uma curva, à qual chamamos de parábola.

Ex.: Construir o gráfico da função f(x) = x² – 2x – 3

Atribuímos valores para x e obtemos valores para y, organizando-os com auxílio de uma tabela

Concavidade: O gráfico de uma função quadrática sempre será uma parábola e essa parábola terá concavidade voltada para cima quando a > o e voltada para baixo quando a < 0.

a > 0 a < 0

x y

– 2 – 4 – 1 – 2

0 0

2 2

(20)

Zeros: Os zeros ou raízes da função f(x) = ax + bx + c são os valores de x reais tais que f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equação do segundo grau é dada pela aplicação da fórmula:

a

ac

b

b

x

2

4

2

Número de raízes: Observe que a existência de raízes reais para a equação do segundo grau

ax2 + bx + c = 0 fica condicionada ao fato de

ser real. Assim, temos 3 casos a considerar:

Se

0

a equação terá duas raízes reais e diferentes. Portanto a parábola gerada pela

função intercepta em dois pontos diferentes o eixo x.

Se

0

a equação terá duas raízes reais iguais. Portanto a parábola gerada pela função

intercepta em apenas um ponto eixo x.

Se

0

a função não terá raízes reais. Portanto a parábola gerada pela função não

intercepta o eixo x.

(21)

Dizemos que o número ym

im(f) é o valor mínino da função y = f(x) se, e somente se,

ym

y para qualquer y

I

M

(

f

)

. O número xm

D(f) tal que ym

f(xm) é chamado ponto de mínimo da função.

Vértice: O ponto

a

a

b

V

4

,

2

é chamado de vértice da parábola representativa da função

quadrática.

Sinal da função quadrática: Consideremos a função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, com (a

0), temos 3 casos a observar:

1º caso: se

< 0

R

x

x

f

a

R

x

x

f

a

,

0

)

(

0

,

0

)

(

0

2º caso: se

= 0

R

x

x

f

a

R

x

x

f

a

,

0

)

(

0

(22)

3º caso: se

> 0

1) O sinal de f(x) é o sinal de a para todo x, tal que x < x1 ou x > x2; 2) O sinal de f(x) é o sinal de – a para todo x, tal que x1 < x < x2;

Inequação do segundo grau.

Se a

0, e as inequações ax2+bx+c < 0, ax2+bx+c > 0, ax2+bx+c

0, ax2+bx+c

0, são chamadas de inequações do 2º grau.

Por exemplo, resolver a ax2+bx+c > 0, é responder a pergunta: “existe x real tal que f(x) = ax2+bx+c seja positiva? A resposta a essa pergunta é encontrada no estudo do sinal de

(23)

Ex.: Resolva a equação x2– 2x + 2 > 0

Ex.: Resolva a equação x2– 2x + 1

0

(24)
(25)

ATIVIDADES:

Definição/concavidade

1) Identificar a, b e c nas funções quadráticas abaixo, relacionando a concavidade da parábola com o coeficiente a.

a) f(x) = x2– 9x +8 b) f(x) = –2x2 + 7x – 6

c) f(x) = – x2 + 4x + 1 d) y = 3x2 + x + 5

2) Encontre a condição o parâmetro m, de modo que as função sejam quadráticas. a) y = (3m + 9)x2 +3x – 2

b) f(x) = (m + 1)x2 +4x +1

c) f(x) = (2 + m)x2– 5x +3 d) y = (3m + 7)x2 +7x +9 3) Construa os gráficos:

a) y = x2 b) y = – x2

4) Determine uma função quadrática tal que f(–1) = – 4, f(1) = 2 e f(2) = – 1

5) Seja f(x) = ax2 + bx + c. Sabendo que f(1) = 4, f(2) = 0 e f(3) = – 2, determine o produto abc.

Zeros

6) Determine os zeros reais das funções. a) f(x) = 3x2– 7x + 2

b) f(x) = x2 +5x + 7 c) f(x) = x2 + 4x + 4 d) f(x) = –2x2+ 2

e) f(x) = x2– 100 f) f(x)= – x2 + x – 1

g) f(x) = x2 + (1 –

3

)x –

3

7) Determine o valo de m para que a função quadrática:

a) f(x) = (m – 1)x2 + (2m + 3)x + m tenha dois zeros reais e distintos. a) f(x) = mx2 + (m + 1)x + (m+1) tenha um zero real duplo.

c) f(x) = (m – 1)x2 + (2m + 3)x + m não tenha zeros reais.

8) Mostre que na equação do segundo grau ax2 + bx +c = 0, de raízes reais x1 e x2, temos para a soma S da raízes S = x1 + x2 =

a

b

e para o produto P das raízes P = x1 . x2 =

a

c

Vértice

9) Determine o vértice das parábolas: a) y = x2– 4

b) y = – x2 + 3x c) y = 2x2– 5x + 2

d) y = – x2 +

2

1

x +

2

3

e) y = – 2x2 + 5x

(26)

10) Determine o valor máximo ou o valor mínimo e o ponto máximo ou mínimo das funções do exercício anterior.

11) Determine o valor de m na função real f(x) = 3x2 – 2x + m para que o valor de mínimo seja

3

5

.

12) Determine o valor de m na função real f(x) = – 3x2– 2(m – 1)x + (m+1) para que o valor de máximo seja 2.

Gráficos/estudo sinal 13) Construa os gráficos. a) y = x2– 4

b) y = 3x2– 7x + 2 c) y = x2– 2x

d) f(x) = x2– 6x + 8 e) f(x) = x2– 5x + 6 f) f(x) = –x2– 4x + 12

g) f(x) = – x2 + 6x – 9

14) Estude o sinal de cada função do exercício anterior.

Inequações

15)Resolva as inequações em R. a) x2– 3x + 2 > 0

b) –x2 + x + 6 > 0

c) – 3x – 8x + 3

0 d) x2– 6x + 9

0

e) 2x2– 4x + 5 < 0 f) (1 – 4x2)(2x2+3x)>0

(27)

MÓDULO E VALOR ABSOLUTO

Definição: Sendo x

R, defini-se módulo ou valor absoluto de x, que se indica por | x |, por meio da relação

0

|

|

0

|

|

x

se

x

x

ou

x

se

x

x

1) Módulo de um número real não negativo é igual ao próprio número; Ex.: | 3 | = 3

2) Módulo de um número real negativo é igual ao oposto desse número. Ex.: | – 3 | = 3

Função Modular: é uma aplicação de R em R que a cada x

R, se associa o elemento | x |

R.

f(x) = | x | Esta função também pode ser definida como:

0

0

)

(

x

se

x

x

se

x

x

f

Gráfico:

Ex.:Construa o gráfico da função real definida por f(x)=|x + 1|

Equações modulares:

(28)

| x | = k

x = K ou x = - K

Ex.:

Resolver |2x – 1| = 3

Resolver: |3x – 1| = |2x + 3|

Resolver: |x+1| = 3x +2

Inequações modulares:

Propriedade do módulo dos números reais, para K > 0, temos: Caso 1: | x | > k

– K < x < K

(29)

Caso 2: | x | < k

x < – K ou x > K

(30)

ATIVIDADES

Módulo / Função modular

1) Construa os gráficos das seguintes funções abaixo: a) f(x) = |x – 1|

b) f(x) = |2x – 1| c) f(x) = |2 – 3x| d) f(x) = |x2 + 4x| e) f(x) = |4 – x2| f) f(x) = |x2– 3x + 2|

g) f(x) =| x | – 3 h) f(x) = |x – 1| + 2 i) f(x) = |2x – 1| – 2 j) f(x) = | x | + x k) f(x) = | x | – x l) f(x) = | x – 3 | + x +2

m) f(x) = | 2x + 1 | + |x – 1| n) f(x) = | x + 1 | + | x – 1| o) f(x) = | x – 1 | – | x | p) f(x) = | 2x – 2 | + |x + 3|

Equação modular

2) Resolvas as equações em R. a) |x + 2| = 3

b) |3x – 1| = 2 c) |4x – 5| = 0

d) |x2– 3x –1| = 3 e) |2x – 3| = – 1 f) |3x + 2| = |x –1|

g) |4x – 1| – |2x + 3| = 0 h) |x2 + x – 5| = |4x – 1|

Inequação modular

3) Resolva, em R, as inequações abaixo.

a) |3x – 2| < 4

b) |2x – 3|

1 c) |4 – 3x|

5 d) |3x + 4|

0

e) |2x + 4| < – 3

f) |5x + 4|

0 g) |2 – 3x|

1 h) |3x – 5| > 0

(31)

POTÊNCIAS / FUNÇÃO EXPENENCIAL

Potência com expoente natural

Definição: Seja a um número real e n um número natural. Potência de base a e expoente n é o número an tal que:

1

,

,

1

1 0

n

n

a

a

a

a

n n

De modo geral, para p natural e p

2, temos que ap é um produto de p fatores iguais a a.

Potência com expoente inteiro negativo: Dado um número real a, não nulo, e um número n natural, defini-se a potência

a

n, pela relação:

n n

a

a

1

Propriedades

Se

a

R

,

b

R

,

m

Z

e

n

Z

, então vale as seguintes propriedades.

m n m n

a

a

a

a

a

e

m

n

a

a

m n

n m

0

,

(

a

b

)

n

a

n

b

n

,

0

b

b

a

b

a

n n n

m n mn

a

a

)

(

Potência com expoente racional: Dados

a

R

 e

Q

(

p

Z

e

q

N

)

q

p

, defini-se potencia

de a e expoente

q

p

pela relação: q p q p

a

a

Se a = 0 e

0

q

p

, adotamos a seguinte definições especial:

0

q

0

p

Dado um número real a, tal que 0 < a

1, chamamos função exponencial de base a a função f de R em R que associa a cada x real o número ax.

(32)

x

a

x

R

R

f

:

Propriedades:

 A função exponencial f(x) = ax, temos: x = 0

f(0) = a0 = 1

 A função exponencial f(x) = ax, é crescente se, e somente se, a > 1. Portanto, dados os reais x1 e x2, temos: x1 < x2

f(x1) < f(x2).

 A função exponencial f(x) = ax, é decrescente se, e somente se, 0 < a < 1. Portanto, dados os reais x1 e x2, temos: x1 < x2

f(x1) > f(x2).

A imagem da função exponencial é

R

.

Gráfico: Com relação ao gráfico da função f(x) = ax, podemos dizer:

1) a curva representativa está toda acima do eixo x, pois f(x) = ax > 0 para todo x

R. 2) Corta o eixo y no ponto de ordenada 1.

3) Se a > 1 a função é crescente, se 0 < a < 1 a função é decrescente. 4) Aspecto do gráfico abaixo.

Equações exponenciais

Definição: Equações exponenciais são equações com incógnitas no expoente.

Ex.: 2x = 64

Método de redução a uma base comum: É aplicado quando ambos os membros da equação, com as transformações convenientes baseadas nas propriedades de potências, forem

redutíveis a potências de mesma base a (0 < a

1). Isto é:

)

1

0

(

a

b

c

a

a

b c

(33)

Ex.: 22x-1 . 27x+1 = 32x-1 (aplica-se propriedades de potências) Ex.: 4x– 2x = 56 (resolve-se utilizando variável auxiliar)

Inequações exponenciais:

Definição: São inequações que apresentam incógnita no expoente.

Ex.: 2x > 32

Redução à base comum: Este método é aplicado quando ambos os membros da inequação puderem ser representados como potências de mesma base a (0 < a

1).

Lembremos que função exponencial f(x) = ax é crescente, se a > 1, ou decrescente, se 0 < a < 1; portanto

Se b e c são números reais, então:

Para a > 1 tem-se ab > ac

b > c Para 0 < a < 1 tem-se ab > ac

b < c Ex.: 2x > 128

2x > 27 (base maior que 1, logo x >7)

S

{

x

R

/

x

7

}

Ex.:

3

5

3

5

3

27

125

5

3

x x

(base entre 0 e 1, logo

x

3

)

}

3

/

{

(34)

ATIVIDADES

Potenciação: 1) Calcule: a) (–3)3 b) (– 2)1 c) 3– 4 d) 17 e) 3

3

2

f) 4

3

1



g) 3

2

1

h) 0

3

2

i) – 22 j) 2

2

3



k) (– 1)10

j) (– 1)10 m) 07 n) (– 4)0 o) – 50 p) – (–1)15

2) Resolva as multiplicações a) 35 . 32

b) x2 . x c) (xy)3 . (xy)2 d) (3x)2 . (3x)5

e) (-10)2 . (-10)

f) 5 5

2

1

2

1

xy

xy

3) Resolvas as divisões a) 63 : 62

b) 24 : 23 c) x2 : x d) (xy)5 : (xy)2 e) (- 7)20 : (- 7)10

f) 118 : 116 g) x100 : x50 h) 3 5

2

1

:

2

1

x

x

4) Resolva as potências a) (x2)3

b) (2x5)2 c) (52)9 d) (– k2)4

e) ((y)2)4 f) 3 3

2

1

x

5) Escreva em forma de raiz

a) 2

1

5

b) 4

(35)

6) Escreva em forma de potência com expoente fracionário

a)7

3

3

b)

7

c) 5

5

2

d) 4

5

e)

a

f)c

b

a

7) Simplifique as expressões, supondo ab

0 a) (a2 . b3)3 . (a3 . b2)3

b) 2 2

3 3 4

)

.

(

)

.

(

b

a

b

a

8) Simplifique:

a) 3

4 5 1 5 2

2

.

2

.

2

 b) 3 2 3 1 2 1

3

.

3

3

.

3

  Função exponencial

9) Construa os gráficos cartesianos das seguintes funções, identificando-as em crescentes ou decrescentes.

a) y = 3x b) y = 4x c) x

y

3

1

d) y =

10

x

e) y = 2x– 3 f) y =

3

1

1

x

g) y =

3

.

2

x1

Equações exponenciais

10) Resolva as seguintes equações exponenciais a) 2x = 128

b) 3x = 243 c) 2x =

16

1

d)

 

8

1

4

5 x

e) 23x–1 = 32 f) 74x + 3 = 49

g)

5

2x23x2

1

h) 811 – 3x = 27 i) 4x– 2x– 2 = 0 j) 9x + 3x = 90

k) 4x + 4 = 5.2x l) 9x + 3x+1 = 4

Inequações exponenciais

11) Resolva as equações exponenciais a) 2x < 32

b)

81

1

3

1

x

c)

4

x

8

d)

3

2x3

243

e)

2

5x1

8

f)

(36)

LOGARITMOS / FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Definição: Sendo a e b números reais e positivos, com a

1, chama-se logaritmo de base b na base a o expoente que se deve dar à base de modo que a potência obtida seja igual a b.

Simbolicamente: se

a

,

b

R

,

0

a

1

e

b

0

, então:

b

a

x

b

x

a

log

Em que: a  base

b logaritmando x  logaritmo

Ex.:

log

2

8

3

,

pois

2

3

8

Consequências da definição

1)

log

a

1

0

2)

log

a

a

1

3)

a

logab

b

4)

log

a

b

log

a

c

b

c

Sistemas de logaritmos:

Logaritmos decimais: é o sistema de utiliza a base 10, também chamado de logaritmos vulgares ou de Briggs.

Notação:

log

10

x

ou simplesmente

log

x

Logaritmos neperianos: é o sistema de utiliza a base e (e = 2,71828...), também chamado de logaritmos naturais.

Notação:

log

e

x

ou

ln

x

Propriedades dos logaritmos

1º) Logaritmo do produto.

então

c

e

b

x

Se

0

1

,

0

0

,

c

b

c

b

a a

a

(

)

log

log

log

Ex.:

log

5

(

3

4

)

log

5

3

log

5

4

2º) Logaritmo do quociente.

então

c

e

b

x

(37)

c

b

c

b

a a

a

log

log

log

Ex.:

log

3

log

4

4

3

log

5

5

5

Observação: Cologaritmo

então

b

e

x

Se

0

1

,

0

,

b

b

a

a

log

colog

Ex.:

colog

2

5

log

2

5

3º) Logaritmo da potência

então

R

e

b

x

Se

0

1

,

,

0

,

b

b

a

a

log

log

Ex.:

log

3

5

2

2

log

3

5

Mudança de base: Existem situações que é conveniente trabalhar os logaritmos com bases iguais

se a, b e c são números reais positivos e a e c diferentes de 1, tem-se que:

a

b

b

c c a

log

log

log

Função logarítmica: Dado um número real a (0 < a

1), chamamos de função logarítmica de base a função f de

R

 em R que associa a cada x o número

log

a

x

.

x

x

R

R

f

a

log

:

 

Ex.:

f

(

x

)

log

2

x

(38)

Gráfico: Com relação ao gráfico cartesiano de função

f

(

x

)

log

a

x

(0 < a

1), podemos dizer:

1) Está todo à direita do eixo y (x > 0) 2) Corta o eixo x no ponto de abscissa 1.

3) Se a > 1 é de uma função crescente e se 0 < a < 1 é de uma função decrescente; a. O gráfico é simétrico em relação à reta y = x.

Exemplos de gráfico:

Equações Logarítmicas:

Temos alguns tipos de equações, estudaremos os seguintes:

1º tipo:

log

a

f

(

x

)

log

a

g

(

x

)

É a equação que apresenta, ou é redutível a, uma igualdade entre dois logaritmos de mesma base a (0 < a

1). Não esquecer das condições de existência do logaritmo.

Ex.: Resolver a equação

log

7

(

3

x

5

)

log

7

7

4

7

)

5

3

(39)

C.E.

3

5

0

)

5

3

(

x

x

S = {4}

2º tipo:

log

a

f

(

x

)

a

É a equação que apresenta, ou é redutível a, uma igualdade entre um logaritmo e um número real. Para resolver basta aplicarmos a definição de logaritmo.

Ex.: Resolver a equação

log

2

(

3

x

5

)

4

5

15

3

1

3

2

4

x

x

x

(40)

ATIVIDADES

Definição propriedades

1) Calcule pela definição os seguintes logaritmos

a)

log

4

16

b)

9

1

log

3

c)

log

81

3

d)

log

8

2 1 e)

7

1

log

4 1

f)

log

2

2

g)

log

37

49

h)

log

32

8

2) Calcule o valor de:

a)

3

log34

b)

4

log23

c)

3

2log25

d)

8

1log23

3) Desenvolva, aplicando as propriedades dos logaritmos (a, b e c são reais e positivos)

a)

c

ab

2

log

2

b)





c

ab

2 3

log

c)

bc

a

5

log

5

d)





4 2 3 2

log

c

b

a

Mudança de base

4) Sabendo que

log

30

2

a

e

log

30

5

b

, calcule

log

10

2

5) Sabendo que

log

20

2

a

e

log

20

3

b

, calcule

log

6

5

Função / Gráficos

6) Se

x

x

f

(

)

log

e

1

, calcule o valor de

f

(

e

3

)

7) Construa os gráficos das funções:

a)

f

(

x

)

log

3

x

b)

f

x

x

3 1

log

)

(

c)

f

(

x

)

log

x

d)

f

(

x

)

2

log

2

x

e)

f

(

x

)

log

2

x

2

f)

f

(

x

)

log

2

x

1

8) Determine o domínio das funções

a)

f

(

x

)

log

3

x

2

4

b)

f

(

x

)

log

2

1

x

c)

f

(

x

)

log

(3x)

x

2

(41)

Equações Logarítmicas 9) Resolva as equações

a)

log

4

(

3

x

2

)

log

4

(

2

x

5

)

b)

log

3

(

5

x

6

)

log

3

(

3

x

5

)

c)

log

(

5

14

1

)

log

(

4

2

4

20

)

2 2

2

x

x

x

x

d)

log

(

5

3

11

)

log

(

3

2

2

8

)

3 2 2

3

2

x

x

x

x

e)

log

5

(

4

x

3

)

1

f)

log

(

3

5

)

0

2

1

x

g)

log

3

(log

2

x

)

1

h)

log

x

(

3

x

2

13

x

15

)

2

i)

log

(

2

6

)

3

1

x

x

x

(42)

TRIGONOMETRIA

Razões trigonométricas no triângulo retângulo

Considerando o triângulo retângulo e fixando um ângulo agudo

B

ˆ

, temos:

b

a

B

ˆ

sen

a

c

B

ˆ

cos

c

b

B

tg

ˆ

b

c

B

ˆ

cotg

Relação entre seno, cosseno, tangente e cotangente

Relação fundamental

Portanto:

sen

2

B

ˆ

cos

2

B

ˆ

1

Considerando a razão

B

B

sen

ˆ

cos

ˆ

, desenvolvendo temos:

B

B

sen

B

tg

ˆ

cos

ˆ

ˆ

Considerando a razão

B

sen

B

ˆ

ˆ

cos

, desenvolvendo temos:

B

sen

B

B

ˆ

ˆ

cos

ˆ

cotg

ou

B

tg

B

(43)

ângulo

Razão 30º 45º 60º

Seno

2

1

2

2

2

3

Cosseno

2

3

2

2

2

1

tangente

3

3

1

3

Cotangente

3

1

3

3

Generalizando temos: Teoremas:

1

cos

2

2

x

x

sen

para todo x real

x

[

0

,

2

]

x

x

sen

x

tg

cos

para todo x real

x

[

0

,

2

]

e

2

3

,

2

x

x

sen

x

x

cos

cotg

para todo x real

x

[

0

,

2

]

e

x

0

,

,

2

x

x

cos

1

sec

para todo x real

x

[

0

,

2

]

e

2

3

,

2

x

x

sen

x

1

sec

cos

para todo x real

x

[

0

,

2

]

e

x

0

,

,

2

Colorário:

Para todo x real,

,

2

2

3

,

,

2

,

0

]

2

,

0

[

e

x

x

, valem as relações.

x

tg

x

g

1

cot

x

x

tg

2

1

sec

2

x

g

2

cos

sec

2

cot

1

(44)

x

tg

x

tg

x

sen

2 2

1

Ciclo trigonométrico

Definição: Tomemos sobre um plano cartesiano ortogonal uOv. Consideramos a circunferência

(gama) de centro O e raio r = 1. Notemos que o comprimento dessa circunferência é de

2

, pois r = 1.

Vamos associar agora a cada número real x, com

0

x

2

, um único ponto P da circunferência

do seguinte modo:

1º) se x = 0, então P coincide com A.

2º) se x > 0m então realizamos a partir de A um percurso de comprimento x, no sentido anti-horário, e marcamos P como ponto final do percurso.

(45)

Funções circulares

Função Seno: Dado um número real x, seja P sua imagem no ciclo. Denominamos seno de x a ordenada

OP

1do ponto P em relação ao sistema uOv. Denominamos função seno a função f:

RR que associa a cada real x o real

OP

1

sen

x

, isto é:

x

sen

x

f

(

)

Gráfico: Fazendo um diagrama com x em abscissas e

sen

x

em ordenadas, podemos construir

o seguinte gráfico, denominado senóide, que nos indica como varia a função

f

(

x

)

sen

x

.

Domínio: Conjunto dos reais

(46)

Função cosseno: Dado um número real x, seja P sua imagem no ciclo. Denominamos seno de x a ordenada

OP

2do ponto P em relação ao sistema uOv. Denominamos função cosseno a

função f: RR que associa a cada real x o real

OP

2

cos

x

, isto é:

x

x

f

(

)

cos

Gráfico: Fazendo um diagrama com x em abscissas e

cos

x

em ordenadas, podemos construir

o seguinte gráfico, denominado cossenóide, que nos indica como varia a função

x

x

f

(

)

cos

.

(47)

Função tangente: Dado um número real x,

x

k

2

, seja P sua imagem no ciclo.

Consideremos a reta

OP

e seja T sua interseção com o eixo das tangentes. Denominamos

tangente de x a medida algébrica do segmento

AT

.

Denominamos função tangente de a função f: D  R que associa a cada real x,

x

k

2

, o

real

AT

tg

x

, isto é

f

(

x

)

tg

x

(48)

Domínio:

x

R

x

k

D

2

/

Imagem: Conjunto dos reais

Transformações trigonométricas

Fórmulas de adição

Cosseno da soma:

cos(

a

b

)

cos

a

cos

b

sen

a

sen

b

Cosseno da diferença:

cos(

a

b

)

cos

a

cos

b

sen

a

sen

b

Seno da soma:

sen

(

a

b

)

sen

a

cos

b

sen

b

cos

a

Seno da diferença:

sen

(

a

b

)

sen

a

cos

b

sen

b

cos

a

Tangente da soma:

b

tg

a

tg

b

tg

a

tg

b

a

tg

1

)

(

Sendo aplicável se:

a

k

b

k

e

a

b

k

2

2

,

2

Tangente da diferença:

b

tg

a

tg

b

tg

a

tg

b

a

tg

1

)

(

Sendo aplicável se:

a

k

b

k

e

a

b

k

2

2

,

2

Fórmulas de Multiplicação

Referências

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