Prof. Ivan Passos www.mktpassos.com mktpassos@gmail.com
S€ntese da vida profissional S€ntese da vida profissional
Prof. Ivan Arenque Passos Prof. Ivan Arenque Passos
• Ivan Arenque Passos, casado, 40 anos, Bacharel em Administra‚ƒo em Com„rcio Exterior – UNIP/SP, MBAmarketing – FGV/ES, Administra‚ƒo Estrat„gica – University Central Florida EUA, Mestrando Administra‚ƒo Estrat„gica. Membro do Programa de Administra‚ƒo de Varejo da Funda‚ƒo Instituto de Administra‚ƒo (FIA- USP) – Coordenador P†s-Marketing (FESV) – Coordenador Acad‡mico (GBS- IBMEC) – Consultor (MKTPASSOS) • Esteve trabalhando nas seguintes empresas:
• Consultoria e treinamento em Adm. E Marketing – MKTPASSOS Se
especializou nas áreas:
• Gestƒo da Qualidade Total, Marketing Varejo, Produto, Servi‚os, Pessoal, Social e Cultural e Administra‚ƒo.
Prof. Ivan Passos –mktpassos@gmail.com – www.mktpassos.com
APRESENTAÇÃO: A disciplina Gestƒo de Servi‚os se constitui de elementos te†ricos capazes de fundamentar a interpreta‚ƒo da presta‚ƒo de servi‚os, na condi‚ƒo de opera‚ˆes capazes de materializar a subjetividade de um servi‚o em resultados operacionais para as organiza‚ˆes, considerando em sua abrang‡ncia, a necessidade do estabelecimento de controles regulares e efetivos.
COMPETÊNCIAS:
Relacionar as principais categorias de servi‚os, seus contextos operacionais e m„todos gerenciais
Identificar processos e fluxos de opera‚ˆes gen„ricas para a presta‚ƒo de
EmentaEmenta
CONTEÚDO:Unidade 1 Introdu‚ƒo ‰ Gestƒo de Servi‚os - Evolu‚ƒo e a importŠncia dos servi‚os - Conceitos de servi‚os
- Diferen‚as entre bens e servi‚os
- Componentes da gestƒo integrada de servi‚os
Unidade 2 Classifica‚ƒo dos Servi‚os - Classifica‚ƒo trissetorial cl‹ssica - Tipologia dos servi‚os
- Servi‚o como processo
Unidade 3 Œrea de Frente e Œrea de Apoio - Œrea de frente
- Œrea de apoio
5 Unidade 1
- I ntrodu‚ão ‰Gestão de Servi‚os
- Evolu‚ão e a im portância dos servi‚os
- Conceitos de servi‚os
- Diferen‚as entre bens e servi‚os
- Com ponentes da gestão integrada de servi‚os
6
-Evolução e a im portância dos serviços
7
ImportŠncia dos servi‚os
• Voc‡ consegue imaginar a sociedade
atual sem ...?
Comunicações
Escolas e universidades
Transporte público
Saneamento básico
Saúde pública
Entretenimento
Manutenção de estradas
Bancos e financeiras
Supermercados
Limpeza urbana
Polícia e bombeiros
Restaurantes
8
ImportŠncia dos servi‚os
• Considerando uma sociedade
industrializada (pa€s, regiƒo, bloco...), a
manufatura se auto-sustenta sem os
servi‚os?
9
ImportŠncia dos servi‚os
• Considerando uma sociedade industrializada
(pa€s, regiƒo, bloco...), a manufatura se
auto-sustenta sem os servi‚os?
• V‹rios minimizam os efeitos da atividade
produtiva
10
-Conceitos de serviços
ImportŠncia Crescente dos Servi‚os
• Tendências Sociais: – Urbaniza‚ƒo
– Mudan‚as demogr‹ficas – Mudan‚as
s†cio-econ•micas
– Maior sofistica‚ƒo dos consumidores
•
Serviços como
atividade
interna (de apoio):
– Suporte
– Suprimentos
– Manuten‚ƒo
Qualquer ato ou desempenho,
essencialmente intangível, que uma parte
pode oferecer a outra, não resultando na
1- Serviços podem acompanhar os produtos
2- Serviços são fatores de diferenciação
3- Produtos são fatores de tangibilização dos
serviços
Conceito de servi‚o: evolu‚ƒo
KOTLER
catia_lassalvia@uol.com.br
Marketing de Serviços
O setor de servi‚os (Terceiro Setor, ou Setor Terci‹rio) vem se desenvolvendo gradativamente, representando expressiva parcela na economia.
Vejamos:
• EUA e Reino Unido: 72% • Canad‹: 67%
• Argentina: 63% • Brasil: 52%
• M„dia Mundial: 58%
Distribui‚ƒo da mƒo-de-obra no Brasil:
• Agricultura: 22%
• IndŽstria: 23%
• Servi‚os: 53%
(Nos EUA, o emprego no setor terci‹rio
representa cerca de 80%).
Marketing de Serviços
Quanto mais avan‚ada a Na‚ƒo, maior a importŠncia do setor de servi‚os na economia.
Qual „ a explica‚ƒo para isso?
• Maior poder aquisitivo da popula‚ƒo, permitindo que tarefas rotineiras/entediosas sejam transferidas a terceiros, prestadores de servi‚os;
• Mudan‚a de h‹bitos/comportamentos da popula‚ƒo; • Mudan‚as na mentalidade empresarial (Ex: M„dicos,
dentistas, auditores, contadores, entre outros, j‹ aceitam a id„ia de aplicar t„cnicas mercadol†gicas em seus
neg†cios;
• Avan‚os tecnol†gicos;
• Desenvolvimento do franchising;
• Aumento da concorr‡ncia de profissionais no mercado (as Faculdades formam centenas de profissionais a cada ano).
DEFINI€•ES de “SERVI€O”
• “Transa‚ƒo realizada por uma empresa ou por um
indiv€duo, cujo objetivo nƒo est‹ associado ‰
transfer‡ncia de um bem” (Las Casas, 2006);
• “Aquelas atividades, vantagens ou mesmo
satisfa‚ˆes que sƒo oferecidas ‰ venda ou que
sƒo proporcionadas em conexƒo com a venda de
mercadorias” (AMA);
• “Um servi‚o „ algo que pode ser comprado e
vendido mas nƒo se pode derrubar nos p„s”
(Gummesson, apud Gr‘nroos, 2003).
Marketing de Servi„os
O Papel dos Servi„os
• Um dos principais problemas em rela‚ƒo ‰ real
importŠncia dos servi‚os prestados por uma
empresa, „ a
“vis…o m†ope”
dos seus
Administradores;
• A maioria dos Gestores, tanto industriais como
comerciais, consideram os servi‚os como “algo
oferecido por certo tipo de organiza‚ƒo”;
• Eles negligenciam os
“servi„os ocultos”
na
indŽstria e na agricultura;
• Ignoram os servi‚os como uma
“perspectiva de
como criar vantagem competitiva”
.
Marketing de Servi„os
O Papel dos Servi„os
• Exemplos:
• A Kone Corporation, uma das empresas l€deres na fabrica‚ƒo de elevadores, afirma que, h‹ mais de uma d„cada, mais da metade do total do seu faturamento resulta dos servi‚os de conserto, manuten‚ƒo e moderniza‚ƒo;
• A Schindler, outra empresa que atua no mesmo ramo, declarou recentemente que apenas 8% (oito por cento) da sua for‚a de trabalho
Marketing de Servi„os
O Papel dos Servi„os
• No caso de um fabricante, as fun‚ˆes ou componentes do servi‚o que contribuem para os custos totais podem ser descritos em cinco categorias:
1. Anteriores ‰ fabrica‚ƒo (Ex: P&D, design, financiamento; 2. Durante a fabrica‚ƒo (Ex: Financiamento, controle de
qualidade, seguran‚a, manuten‚ƒo);
3. Venda (Ex: Log€stica, redes de distribui‚ƒo, informa‚ƒo,
A perspectiva do Cliente
• Clientes nƒo compram bens ou servi‚os,
compram os benef€cios que os bens e servi‚os
proporcionam;
• Compram ofertas consistindo em bens, servi‚os,
informa‚ˆes, aten‚ƒo pessoal e outros
componentes;
• Clientes nƒo buscam bens e servi‚os
per si
,
procuram
soluções
que atendam aos seus
pr†prios processos de gera‚ƒo de valor.
Marketing de Serviços
A perspectiva de Serviços
• Os v‹rios tipos de servi‚os ocultos, cobr‹veis e nƒo cobr‹veis, fornecem meios efetivos de competi‚ƒo e sƒo fontes poderosas de vantagem competitiva;
• Para fazer uso destes servi‚os potenciais, os gestores devem ver o neg†cio a partir de uma perspectiva de servi‚os;
• ’ preciso compreender que oferecer aos clientes uma grande variedade de servi‚os adicionalmente ao produto central, seja este um bem f€sico ou servi‚o, „ um modo de alcan‚ar melhor desempenho do que concorrentes com a mesma qualidade e pre‚o de produtos centrais.
Marketing de Serviços
A Perspectiva de Serviços
As empresas podem escolher entre v‹rias perspectivas estrat„gicas, dentre as quais a de servi‚os
Veja, por exemplo, quatro perspectivas estrat„gicas importantes: • Perspectiva de Produto Central (Abordagem tradicional baseada na
gestƒo cient€fica, na qual a solu‚ƒo central „ considerada como a principal fonte de vantagem competitiva);
• Perspectiva de Pre‚os (Significa que a empresa considera que um pre‚o continuamente mais baixo „ o principal meio de competi‚ƒo. ’ poss€vel. Todavia, se for perdida a vantagem de custo, uma abordagem estrat„gica baseada em uma perspectiva de pre‚os torna-se perigosa);
• Perspectiva de Imagem (Neste caso a empresa utiliza,
predominantemente, meios de comunica‚ƒo de marketing para criar valores imagin‹rios que se somam ao valor do produto central);
Marketing de Serviços
A Perspectiva de Serviços
• Perspectiva de Servi‚o (Significa que o papel dos elementos que compˆem o servi‚o nos relacionamentos com o cliente „ visto como estrat„gico. A solu‚ƒo central, seja um bem f€sico ou um servi‚o, deve ser suficientemente boa para proporcionar uma vantagem competitiva, mas nƒo „ suficiente para o sucesso no mercado ou no cyber-espa‚o da Internet. O que cria uma vantagem competitiva sustent‹vel „ o desenvolvimento de cada elemento do relacionamento com clientes); • A “Oferta Total de Serviços” determinar‹ se a empresa
ser‹, ou nƒo, bem sucedida no mercado; • Isso se chama Gerenciamento de Serviços.
A importância do Capital Intelectual
Desde que o interesse pela pesquisa no Marketing de Servi‚os come‚ou a crescer, h‹ cerca de tr‡s d„cadas, acad‡micos e praticantes t‡m declarado que os funcion‹rios constituem o recurso mais importante de uma empresa;
Sem pessoas cultas, talentosas, motivadas e comprometidas com o bom servi‚o, a empresa nƒo se sair‹ bem;
O Capital Intelectual pode ser definido como todos os ativos de uma empresa, exceto aqueles que aparecem no balan‚o, ou o valor de uma empresa menos o seu valor cont‹bil;
Gummesson disse: “A questƒo „ reconhecer a importŠncia a longo prazo do capital intelectual para a gera‚ƒo de capital financeiro e converter gradualmente capital intelectual em capital
financeiro”.
Marketing de Serviços
A importância do Capital Intelectual
O Capital intelectual pode ser divido em Individual e Estrutural: • O Capital Individual consiste em funcion‹rios, parceiros
corporativos e clientes, com seus conhecimentos, comportamentos e redes de relacionamentos individuais; • O Capital Estrutural „ parte da cultura da empresa que pode ser
recuperada e utilizada por um empregado rec„m-admitido; Portanto:
• O Capital Estrutural faz parte da Cultura Organizacional e pode ser transferido;
• O Capital Individual „ “destru€do” quando uma pessoa deixa a empresa.
Marketing de Serviços
Evolu‚ƒo da economia
• Apesar de classificada como agr€cola,
demais setores econ•micos se
destacavam:
– Minera‚ƒo
AGRÍCOLA
Extrativismo
Evolu‚ƒo da economia
• Atividades predominantes: manufatura e
beneficiamento
• Fatores de surgimento: tecnologia de produ‚ƒo,
de transporte e comunica‚ƒo (revolu‚ƒo
29
Evolu‚ƒo da economia
• Foote e Hatt (1953) subdivide o est‹gio de
servi‚os em tr‡s:
–
Serviços domésticos e pessoais
– Lavanderias, salƒo de beleza, hot„is, restaurantes
SERVIÇOS
30
Evolu‚ƒo da economia
• Foote e Hatt (1953) subdivide o est‹gio de
servi‚os em tr‡s:
– Servi‚os de com„rcio e intercŠmbio
– Transporte, varejo, comunica‚ˆes, im†veis
– Finan‚as, seguros, governos
SERVIÇOS
31
Evolu‚ƒo da economia
• Foote e Hatt (1953) subdivide o est‹gio de
servi‚os em tr‡s:
– Servi‚os de aperfei‚oamento e amplia‚ƒo das
habilidades humanas
– SaŽde, educa‚ƒo, lazer, pesquisa, artes
SERVIÇOS
32
Evolu‚ƒo da economia
• Assim, se verifica que os servi‚os v‡m
evoluindo nƒo s† quantitativamente
(participa‚ƒo na economia)
• A mudan‚a tamb„m no conteŽdo dos servi‚os,
com crescimentos nas ‹reas gerenciais e
t„cnicas
• Verifica-se, ainda, o surgimento de uma
sociedade do conhecimento
33
Desenvolvimento do setor de
servi‚os
• VARIA€‡O NOS ESTˆGIOS DO CICLO DE VIDA DAS
FAM‰LIAS– falts / organizadores / delivery
• EXPECTATIVA DE VIDA/ TERCEIRA IDADE –
resid‹ncias especiais
• MULHERESNO MERCADO DE TRABALHO – fun„Œes
dom•sticas / creches
• DEMANDA POR TURISMO/ LAZER/
ENTRETENIMENTO/ renda X tempo livre
• SERVI€OS FACILITADORES DE TEMPO/ CONFORTO
– jardineiros / motoristas / entregas
34
Desenvolvimento do setor de
servi‚os
• SERVI€OS VOLTADOS Ž SA•DE/ ESPORTES–
academias / personal trainner
• MAIOR COMPLEXIDADENA MANUTEN€‡O DOS
PRODUTOS
• CONCENTRA€‡ODE SERVI€OS/ FRANQUIAS
• SINERGIAENTRE SERVI€OS SITUADOS NO MESMO
LOCAL – Shopping center / postos
• TERCEIRIZA€‡O– RH / limpeza / seguran„a / transporte
/ contabilidade/ finan„as/ vendas/ - DEDICA€‡O Ž ATIVIDADE PRINCIPAL
Surgimento de novos servi‚os
•INTERNET– provedores / montagem e administra„…o de sites/ com•rcio eletr•nico/ vendas/ suporte t•cnico/ ensino ‘ dist’ncia/ consultorias
•TERAPIAS ALTERNATIVAS– relaxamento / introspec„…o
•AVENTURA/ ESPORTES/ EXPEDI€•ES
Fatores para mudan
ç
a na
administra
ç
ƒo de servi
ç
os
•A„Œes de governo para mudar regulamentos, privatiza„…o
•Inova„Œestecnol”gicas
•Crescimento das cadeias de servi„o e redes de franquia
37
Evolução do mercado
PRODU T OS ART ESAN AI S
I N DI V I DU AI S PRODU ÇÃO
DE M ASSA
V EN DAS EM M ASSA
M ERCADO DE
M ASSA SEGM EN T OSSEGM EN T OSDE M ERCADO
N I CH OS DE M ERCADO
I DEN T I FI CAÇÃO I DEN T I FI CAÇÃO DO CON SU M I DOR
I N DI V I DU AL I N T ERAÇÃO COM O CON SU M I DOR
I N DI V I DU AL FI DELI Z AÇÃO
I N DI V I DU AI S FI DELI Z AÇÃO
PRODU T OS I N DI V I DU AI S
A Lógica da Competição em Serviços
Há, no mínimo, três razões para a necessidade de
se focar em serviços;
A exigência de adotar uma perspectiva de serviços
e, portanto, aprender como enfrentar a
concorrência em serviços é parcialmente
impulsionada pelo
cliente
, parcialmente
impulsionada pela
concorrência
e parcialmente
impulsionada pela
tecnologia
.
Marketing de Serviços
39
-Diferenças entre bens e serviços
Produto: Bens e Serviços
40
Bens
Físicos
Serviços
41
Bens X Servi‚os
• BENS FÍSICOS
- Tangível - Homogêneo
- Produção e distribuição
separadas do consumo
- Uma coisa
- Pode ser mantido em
estoque
• SERVIÇOS
- Intangível - Heterogêneo
- Produção, distribuição e
consumo simultâneos
- Uma atividade ou
processo
- Não pode ser mantido
em estoque
42 Introdu‚ƒo
Toda empresa, seja de produ‚ƒo de bens ou servi‚os tem uma razƒo de ser:
Estrat„gia: forma de atuar no mercado que visa a atender os objetivos definidos, e assim cumprindo a missƒo da empresa Missƒo Objetivos
BEM => „ um objeto SERVI“O => „ um desempenho
Algumas características deste setor o tornar mais turbulento que a manufatura
Poucas barreiras de entrada
Poucas economias de escala
Grandes flutua‚ˆes nas vendas
Substitui‚ˆes de produtos
- Baixa “patenteabilidade” Baixo investimento de capital
Simultaneidade -Franquias
Imprevisibilidade
- Produtos que substituem servi‚os
Ambiente competitivo de servi‚os
Classifica‚ƒo dos produtos
TANGIBILIDADE
N”O DURŒVEIS
N”O DURŒVEIS DURŒVEISDURŒVEISSERVI“OSSERVI“OS
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SERVI“OS
COR / ODOR / SABOR EMBALAGENS
MARCA / NOME / LOGO
QUALIDADE ROTULAGEM DESIGN / TAMANHO DECIS•ES DE CARACTER–STICAS QUE PERSONALIZAM O
PRODUTO ESTABELECENDO SUA INDIVIDUALIDADE:
Decisˆes de produto
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Bens X Servi‚os
• BENS FÍSICOS
- Transferência de
propriedade
- Valor principal produzido
em fábricas
- Clientes normalmente não
participam do processo de produção
• SERVIÇOS
- Não transfere
propriedade
- Valor principal
produzido nas interações entre comprador e vendedor
- Clientes participam da
49
DOMINÂNCIA TANGÍVEL
DOMINÂNCIA INTANGÍVEL
APARÊNCIA PESO
FORMA
COR CONSISTÊNCIA
DIMENSÃO
AROMA
SABOR PREÇO
RAPIDEZ CORTESIA
EMPATIA RELACIONAMENTO
SIMPATIA CONFIABILIDADE
PRESTEZA EFICIÊNCIA PRIVACIDADE
Produtos e servi‚os
50
Servi‚os de alto contato e de baixo
contato
Serviços de Alto Contato
• Os clientes visitam as instalações do serviço e
permanecem até a entrega do serviço
• Contato ativo entre os clientes e o pessoal do serviço • Abrangem a maioria dos serviços que processam pessoas Serviços de Baixo Contato
• Pouco ou nenhum contato físico com o pessoal do serviço • Geralmente contato numa base impessoal por meio de
canais eletrônicos ou físicos
• Novas tecnologias (por ex., a Web) ajudam a baixar os
níveis de contato
Sistema de marketing de servi‚os:
Servi‚o de alto contato – p. ex., hotel
Sistema de marketing de servi‚os:
53
Bibliografia
• Básica
– FITZSIMMONS, James A e FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços. 4—. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. Cap. 1.
– CORREA, Henrique e CAON, Mauro. Gestão de Serviços. Sƒo Paulo: Altas, 2002. Cap. 1.
– JOHNSTON, Robert e CLARK, Graham. Administração de Operações de Serviço. Sƒo Paulo: Ed. Atlas, 2002. Cap. 2.
• Complementar
– LOVELOCK, Christopher e W RIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. Sƒo Paulo: Editora Saraiva, 2002. Cap. 1
– GR˜NROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Rio de Janeiro: Campus, 1995. Cap. 2.
54
Tr‡s subsistemas superpostos no
sistema de servi‚os
Operações de Serviço (bastidores) Operações de Serviço (bastidores)
• Onde os insumos são processados e criados os elementos
do serviço
• Abrange instalações, equipamento e pessoal
• Entrega de Serviço (frente do palco)Entrega de Serviço (frente do palco)
• Onde a "montagem final" dos elementos do serviço ocorre
e o serviço é entregue aos clientes
• Abrange as interações dos clientes com as operações e
com outros cliente
• Marketing de Serviço (frente do palco)Marketing de Serviço (frente do palco)
• Abrange a entrega do serviço (como acima) e todos os
outros contatos entre a empresa de serviço e os clientes
55
Administrando encontros de
servi‚o
••Encontro de ServiçosEncontro de Serviços - quando os clientes interagem
diretamente com um serviço
••Momento da verdadeMomento da verdade- quando o resultado de uma interação com o pessoal / equipamento afeta as percepções da qualidade
••Incidentes críticosIncidentes críticos- encontros que são
particularmente satisfatórios ou insatisfatórios para os clientes ou funcionários
56
Ciclo de servi‚os
• Processos – Os
servi‚os devem fluir
naturalmente
Recep‚ƒo Caixas
Refei‚ƒo
Atendimento Banheiros In€cio Final
57
Riscos percebidos na compra e
uso dos servi‚os
• Risco funcional • Risco financeiro • Risco temporal • Risco f€sico • Risco psicol†gico • Risco social • Risco sensorial
58
Diferencia‚ƒo do servi‚o
Oferta
Entrega
Imagem
-- Com ponentes da gestão integrada
de serviços
8 P™s dos servi‚os
•
Product elements – Elementos do produto
•
Place and time – lugar e tempo
•
Processo
•
Produtividade / qualidade
•
Pessoas
•
Promo„…o e educa„…o
•
Physical evidence - evid‹ncia f†sica – pistas
visuais ou outras pistas tang†veis que
fornecem evid‹ncia da qualidade do servi„o
•
- pre„o e outros custos do servi„o
Produto.
O Marketing-mix dos serviços
Core – servi„o base
Ao servi„o base deve associar-se o maior n•mero de servi„os suplementares para o transformar num produto alargado. Esses servi„os devem ser desenhados de acordo com as necessidades dos consumidores.
Ou seja, • necess–rio ter em aten„…o todos os servi„os que podem contribuir para a cria„…o de mais valor para os consumidores.
Servi„os suplementares
Processo.
O Marketing-mix dos serviços
Significa o m•todo e sequ‹ncia de ac„Œes em que funciona o sistema de opera„Œes dos servi„os. Processos mal delineados ir…o incomodar os consumidores, pois os resultados n…o ser…o os melhores. Por outro lado, um bom desenho dos processos ir– ajudar o pessoal do front-office a desempenhar bem as suas fun„Œes, o que ir– resultar numa maior produtividade e diminui„…o de falhas nos servi„os.
Momento e Lugar.
O Marketing-mix dos serviços
Produtividade e Qualidade.
O Marketing-mix dos serviços
A produtividade diz respeito ‘ forma como osinputss…o transformados emoutputsque s…o valorizados pelos consumidores.
A qualidade refere-se ao grau em que um servi„o satisfaz os consumidores no que diz respeito ‘s suas necessidades, desejos e expectativas. A qualidade de um servi„o • essencial para a diferencia„…o e lealdade dos clientes.
Contudo, • importante haver um equil†brio entre produtividade e qualidade.
Pessoas.
O Marketing-mix dos serviços
Muitos servi„os dependem, directa ou indirectamente, da interac„…o pessoal entre clientes e colaboradores. A natureza destas interac„Œes influencia fortemente a percep„…o dos clientes relativamente ‘ qualidade dos servi„os.
As empresas de servi„os com sucesso votam um esfor„o significativo ao recrutamento, treino e motiva„…o do seu pessoal, especialmente o do front-office.
Comunicação e Educação.
O Marketing-mix dos serviços
Este componente desempenha tr‹s pap•is vitais: fornecimento de informa„…o necess–ria e conselhos, persuas…o dotargetdos benef†cios de um servi„o e encorajamento dos clientes para adoptarem determinadas ac„Œes em momentos espec†ficos.
Evidência Física.
O Marketing-mix dos serviços
Preço e Outros Custos dos Serviços.
O Marketing-mix dos serviços
Este componente tem a ver com os custos em que os clientes incorrem na obtenção dos benefícios do serviço. Estes custos são muito mais complexos do que os estipulados para os produtos.
Classificações dos produtos
HÁBITOS DE COMPRA
CONVENIÊNCIACONVENIÊNCIACOMPARADACOMPARADACOMPRACOMPRAESPECIALIDADEESPECIALIDADEPROCURADOSPROCURADOSNÃONÃO
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Componentes-chaves
de uma Estratégia
71
OBJETOS CORPORATIVOS
OPERAÇÃO
OBJETIVOS DE DESEMPENHO
CONCEITO DE SERVIÇO
AMBIENTE Conjunto de planos e
políticas pelo qual uma organização de serviço visa
atender a seus objetivos.
Parâmetros para mudança
Oportunidades
Valor Tarefa das
operações Potencial e capacitação das operações
Johnston e Clark (2002)
72 Unidade 2
- Classificação dos Serviços - Classificação trissetorial clássica - Tipologia dos serviços
73
- Classificação dos Serviços
Classificação de serviços
Maneiras significativas de classificar serviços
1. Grau de tangibilidade ou intangibilidade dos processos de serviço
2. Destinatário direto do processo de serviço
3. Tempo e lugar da entrega do serviço
4. Grau de personalização ou padronização
5. Natureza da relação com os clientes
6. Medida na qual oferta e demanda estão em equilíbrio
7. Medida na qual instalações, equipamentos e pessoal participam da
expectativa de serviço
Categorias de bens e servi‚os
BemBem tangíveltangível
BemBem
tangíveltangívelHíbridaHíbrida
ServiçoServiço
principalprincipalServiçoServiço
Categorias de bens e servi‚os
•
Bem tangível:
– sabƒo, creme dental, sal
• Bem tang€vel associado a servi‚os:
– venda de carros em showrooms
• H€brida:
77
Predom
í
nio de elementos tang
í
veis
e intang
í
veis nos bens e servi
ç
os
Tangível Dominante
Intangível Dominante
Rou pa s sob m e d id a Poda d e gr a m a do
Tr oca d e óle o do ca r r o Lim pe z a dom é st ica
V ia g e m a é r e a En sin o
Ad m in ist r a çã o d e I n v e st im e n t o s
Sa l Re fr ige r a n t e s
D V D Ra qu e t e d e t ê n is
Ca r r o novo Com ida pr ont a Alu gu e l d e m obília
Restaurante Fast food
78
Predom
í
nio de elementos tang
í
veis
e intang
í
veis nos bens e servi
ç
os
100%
50%
0%
50%
100%
AUTOMÓVEL COMPUTADOR
CARPETE INSTALADO RESTAURANTE FAST FOOD
RESTAURANTE OFICINA MECANICA HOSPITAL CABELEREIRO CONSULTORIA
PRODUTOS
SERVIÇOS
79ImportŠncia do servi‚o
• FASE 1
– MÃE COMPRA FARINHA, AÇUCAR, LEITE, OVOS, ETC. PARA PREPARARO BOLO PARA A FESTA DO FILHO
• FASE 2
– MÃE COMPRA UMA CAIXA DE BOLO SEMI
PREPARADOE FAZ O BOLO PARA A FESTA
DO FILHO • FASE 3
– MÃE ENCOMENDA O BOLO PRONTOEM UMA DOCEIRA PARA A FESTA DO FILHO
• FASE 4
– MÃE CONTRATA UM BUFFET PARA
ORGANIZARA FESTA DO FILHO E GANHA O
BOLO COMO BRINDE 80
Quatro caracter€sticas de servi‚os
Se r viços
I n se pa r a bilida de
Os serviços não podem ser separados
dos prest adores
I n t a n gibilida de
Os serviços não podem ser vist os, prova dos, sent idos, ouvidos
ou cheirados ant es da com pra
Va r ia bilida de
Qualidade dos ser -viços depende de quem prest a,
quando, onde e com o
Pe r e cibilida de
Os serviços não podem ser arm azena
-dos para uso ou venda
81
Desafios dos servi‚os
Se r viços
I n se pa r a bilida de
Aum entar a produtividade das prestadoras I ntangibilidade
Usar artifícios para torná- lo
tangível
Va r ia bilida de Padronizar os serviços
Pe r e cibilida de Equilibrar a
oferta e a dem anda
INSTALAÇÃO
EMBALAGE M
MARCA
DESIGN
NIVEL DE QUALIDADE BENEFICIO OU SERVIÇO ESPERADO ENTREGA
E CRÉDITO
GARANTIA
CARACTERISTICAS SERVIÇOS PÓS-VENDA
PRODUTO REAL
PRODUTO BASICO
PRODUTO AMPLIADO
Marketing de Serviços
- Classificação trissetorial clássica
O Modelo Trisetorial da Economia
•
Primeiro Elemento
AGRICULTURA
•
Segundo Elemento
ATIVIDADES
DE MINERAÇÃO OU INDUSTRIAIS
85
-Tipologia dos serviços
-
Serviço com o processo
Estratégias com petitivas de
serviços
TIPOS DE SERVIÇOS QUANTO AO PROCESSO PARA O CLIENTE
a) Individua: Ofertado para um cliente separadamente, num pacote comum de servi‚os.
b) Coletivo: Quando ofertado para mais de uma pessoal ao mesmo tempo, num pacote comum de servi‚os.
c) Personalizado: Servi‚o individual, quando prestado com caracter€sticas pr†prias demandadas pelo cliente.
d) Especial: Servi‚o individual ou coletivo, quando prestado com caracter€sticas especiais, ou seja, que fogem do pacote comum de servi‚os prestados.
QUANDO AO MÉTODO DE PRESTAÇÃO
A) SERVIÇO DE CONSUMO
De conveniência – ocorre quando o consumidor nƒo quer perder tempo em procurar a empresa prestadora de servi‚os por nƒo haver diferen‚as percept€veis entre elas. De escolha – caracteriza-se quando alguns servi‚os t‡m
custos diferenciados, de acordo com a qualidade e tipo de servi‚os prestados, prestigio da empresa, etc. Neste caso compensar‹ ao consumidor visitar diversas firmas na busca de melhores neg†cios.
De especialidade – sƒo aqueles altamente t„cnicos e especializados. O consumidor nesta caso far‹ todo o esfor‚o poss€vel para obter servi‚os de especialistas.
QUANDO AO MÉTODO DE PRESTAÇÃO
B) SERVIÇOS INDUSTRIAIS
Sƒo aqueles prestados a organiza‚ƒo industriais, comerciais ou institucionais. Nesta categoria podem ser:
De equipamentos – sƒo servi‚os relacionados com a instala‚ƒo, montagens de equipamentos ou manuten‚ƒo.
De facilidade – nesta caso estƒo inclu€dos os servi‚os
financeiros, de seguros, etc., pois facilitam as opera‚ˆes da empresa.
Sƒo quatro os Componentes do pacote de Servi‚os:
INSTALAÇÕES DE APOIO:dizem respeito ao local que est‹ instalado ou que necessita para que seja realizado o servi‚o. BENS FACILITADORES:sƒo aqueles que auxiliam a execu‚ƒo do Servi‚o ou que dƒo suporte e eles.
SERVIÇOS EXPLÍCITOS:sƒo exatamente o que se espera receber com aquele servi‚o.
SERVIÇOS IMPLÍCITOS: consiste em tudo o que est‹ em volta do servi‚o propriamente dito e diz respeito ao que percebo ou obtenho atrav„s do uso daquele servi‚o.
COMPONENTES DO PACOTE DE SERVIÇOS
90
AV2
Estrat„gias Competitivas
de Servi‚os
•
Liderança em Custos:
– Procurando clientes de baixo custo
– Padronizando o servi‚o ao cliente
– Reduzindo o atributo pessoal no servi‚o
Estrat„gias Competitivas
de Servi‚os
•
Diferenciação:
– Tangibilizando o intang€vel (memor‹vel)
Estrat„gias Competitivas
de Servi‚os
•
Foco:
– Buyer Group
– Servi‚os ofertados
• Shouldice Hospital and hernia patients
– Regiƒo geogr‹fica
• Austin Cable Vision and TV watchers)
93
Elementos do Projeto de Servi‚os
• Estruturais:
– Sistema de Entrega (linha de frente e bastidores) – Instala‚ˆes (decora‚ƒo, layout)
– Localiza‚ƒo (competi‚ƒo, caracter€sticas do local) – Planejamento da Capacidade (nŽmero de funcion‹rios) • Gerenciais:
– Momento da verdade (cultura, empowerment) – Qualidade (indicadores, garantia)
– Gestƒo da capacidade e demanda (filas) – Informa‚ƒo (coleta de dados, pesquisa)
94
Categorias de Processos de Servi‚os
Qual é natureza do serviço
Quem ou o que é o destinatário direto do serviço?
Ações em elementos Tangíveis
Pessoas Bens
Processamento com pessoas Servi€o dirigido ao corpo
das pessoas
Processamento com bens Servi€o dirigido a posses
f•sicas
Lovelock e Wright (2003, 35)
Ações em elementos I ntangíveis
Processamento com estímulo mental Servi€o dirigido ‚s mentes das pessoas
Processamento com informações Servi€o dirigido a bens
intang•veis
Matriz do Processo de Servi‚o
(Roger Schmenner)
Fitzsimmons e Fitzsimmons (2005)
G ra u d e in te n s id a d e d e tr a b a lh o Baixo Alto
Grau de intera€ƒo e customiza€ƒo
Baixo Alt
o
Servi€os de massa
Varejo Atacado Escolas Ind„strias de Servi€os Cia. Aérea Transportadoras Hotéis Resorts e recreação
Lojas de Servi€os
Hospitais Mecânicas
Outros serviços de manutenção Servi€os Profissionais Médico Advogado Contadores Arquitetos Servi€os padronizados com alto investimento
de capital – semelhante a
uma linha de produ€ƒo de uma f†brica
Servi€o nƒo diferenciado em um ambiente de trabalho intenso Maior personaliza€ƒo em um ambiente de alto investimento Aten€ƒo individual de especialistas altamente treinados
O Consumo de Serviços
O consumo de servi‚os „ eminentemente consumo de processos e nƒo apenas consumo de resultados, como no Marketing tradicional de bens f€sicos;
Marketing de Serviços
Produção Marketing Consumo
Marketing Processo (Produção)
Consumo /////////////////////// /////////
Crit„rios do Cliente para Sele‚ƒo do Prestador de
Servi‚os
• Disponibilidade (servi‚os 24 horas)
• Conveni‡ncia (localiza‚ƒo do servi‚o)
• Confiabilidade (desempenho ‰ primeira vista)
• Personaliza‚ƒo (saber o nome do cliente)
• Pre‚o (substituto da qualidade)
• Qualidade (importŠncia da percep‚ƒo)
• Reputa‚ƒo (
boca a boca
)
• Seguran‚a (bem-estar ao cliente)
• Velocidade (evitar demoras excessivas)
98
A Cadeia de Valor Virtual
• Atua entre o mundo f€sico (
marketplace
) e o
mundo virtual (
marketspace).
• Cria novos mercados usando informa‚ƒo
(reŽne, organiza, seleciona, sintetiza e
distribui).
Outra forma de categorizar os servi‚os
com rela‚ƒo ao processo implica
identificar o volume de clientes
atendidos por dia, numa unidade de
servi‚o.
Serviços de Massa vs. Customizados
Saúde
Finanças
Transporte
Psicanálise Consulta clínica Laboratório Aconselhamento TV
Private banking Pessoa Jurídica Pessoas físicas Auto-atendimento
Limusine Avião 1ª classe Avião C. Econômica Metrô
Unidades Dezenas Centenas Milhares
Fonte: Adaptado de Corrêa e Caon (2002, 70)
Vari‹veis que diferenciam as unidades de
opera‚ˆes prestadoras de servi‚os:
N€vel de personaliza‚ƒo
Intensidade de contato
›nfase em pessoas ou equipamento
PredominŠncia de
back
ou
front office
Serviços de Massa vs. Customizados
Serviços de Massa vs. Customizados
Servi‚os de massa
NŽmero grande de clientes „ atendido por
dia numa unidade t€pica.
Ex.: œnibus urbano
Servi‚os profissionais
Atendimento personalizado, atendendo as
necessidades e desejos de cada cliente em particular.
Ex.: Cl€nica de atendimento psicol†gico
Serviços de Massa vs. Customizados
Servi‚os de massa “customizados”
Atende nŽmero grande de clientes, mas
consegue personalizar com o uso de tecnologia especializada.
Ex.: Amazon, Nike, ClioYahoo.
Servi‚os profissionais de massa
Atendimento profissional a um nŽmero maior
de pessoas
Ex.: Cl€nicas m„dicas especializadas num
Serviços de Massa vs. Customizados
Lojas de serviços
Maioria das operações de serviços. São
operações que tratam um volume
intermediário de clientes por dia em suas unidades e estão a meio caminho com relação às variáveis de:
Customização Back vs. Front Office Pessoas vs. Equipamento Intensidade de contato
Ex.: maioria dos hotéis, restaurantes, hospitais,
etc.
Os Desafios para os Gerentes
I ndústrias de serviços
(baixo trabalho / baixa interaۥo e personalizaۥo)
Lojas de serviços
(baixo trabalho / alta interaۥo e personalizaۥo)
Serviços de massa
(alto trabalho / baixa interaۥo e personalizaۥo)
Serviços profissionais
(alto trabalho / alta interaۥo e personalizaۥo)
Desafios para os gerentes ( alta interação / alta personalização) :
-Lutar contra o aumento de custos
-Manter a qualidade -Reagir ‚ interven€•o do cliente no processo -Prosperidade dos empregados -Gerenciar o processo do pessoal que presta o servi€o
-Gerenciar hierarquias horizontais onde a rela€•o superior-subordinado ƒ quase inexistente -Obter a lealdade dos empregados
Desafios para os gerentes ( alta intensidade de trabalho) :
-Empregar / treinar
-Desenvolvimento de mƒtodos de controle -Programar a for€a de trabalho -Lan€amento de novas unidades -Gerenciar o crescimento
Desafios para os gerentes ( baixa intensidade de trabalho) :
-Decis„es de capital -Avan€os tecnol…gicos
-Gerenciamento da demanda para evitar picos e estimular a demanda em per†odos de baixa
-Programaۥo do atendimento
Desafios para os gerentes ( baixa interação / baixa
personalização) :
-Marketing -Tornar o servi€o “mais caloroso”
-Aten€•o aos ambientes -Administrar hierarquias r†gidas com necessidades de padroniza€•o de procedimentos operacionais
Unidade 3
- Área de Frente e Área de Apoio - Área de frente
- Área de apoio
- O Triângulo de serviços
- I ntensidade de interação prestador de serviços e cliente
“A IND•STRIA DE SERVI€OS ˜ UM PROCESSO DE SATISFAZER CLIENTES, N‡O UM PROCESSO DE PRODUZIR BENS”
Theodore Levitt
- Área de Frente e Área de Apoio
O sistema de operações de serviços pode ser dividido em duas partes: uma que tem contato com o cliente e outra que não tem (JOHNSTON e CLARK, 2002). A parte que tem contato com o cliente é comumente denominada na literatura de serviços como linha de frente. Nessa parte é onde ocorrem as interações cliente/empresa, que podem acontecer no contato pessoal ou no contato não-pessoal. Na linha de frente é onde acontece o ―encontro de serviço‖, que é o período de tempo em que um cliente interage diretamente com um serviço.
Entretanto, o cliente avalia não só o resultado como também o processo, isto é, a maneira pela qual o serviço é executado. Por isso, pode-se afirmar que um serviço é composto de processo e resultado, ou como diriam Johnston e Clark (2002), experiência e resultado.
- O Triângulo de serviços
Três tipos de marketing no setor de
serviços
EmpresaEmpresa
Marketing
externo
Marketing
interno
Para que o ciclo de servi‚o seja completo: •o “Tri’ngulo do Servi„o”
1) Estrat•gia de servi„os bem concebida –permitindo que todos estejam envolvidos e unificados com a id•ia sobre o que fazer, dirigindo as aten„Œes de todos na organiza„…o para as reais prioridades dos clientes;
2) Sistemas amig–veis para os clientes –significando que os sistemas s…o desenhados e desenvolvidos para a conveni‹ncia do cliente mais do que a conveni‹ncia da organiza„…o;
3) Pessoas da linha de frente orientadas para o cliente –fazendo com que as pessoas da linha de frente sejam as reais
respons–veis pela qualidade superior dos servi„os prestados pela organiza„…o.
As pesquisas de mercado sƒo cruciais para o desenvolvimento destas tr‡s caracter€sticas de servi‚os de uma empresa. Algumas organiza‚ˆes investem fortemente em pesquisa de mercado, enquanto outras investem timidamente. Obviamente nƒo existe n€vel correto de investimento, mas faz sentido tomarmos todas as informa‚ˆes poss€veis ‰ respeito da estrutura motivacional do cliente:como o cliente percebe a empresa, e quais as possibilidades de melhorias nos n€veis atuais de servi‚os.
A estrat„gia de servi‚o „ particular para cada nicho de mercado no qual a empresa se insere. O mercado para muitos servi‚os „ segmentado dentro de no m€nimo tr‡s n€veis:
1 ) Orientado por pre€o –onde o cliente possui poucos
recursos, mas nem por isso deixa de possuir necessidades e expectativas de qualidade em rela€‚o ƒ empresa; face a estes clientes uma corpora€‚o de hot„is pode possuir uma rede espec…fica para tal atendimento;
2) Orientado por valor –onde o cliente possui mais recursos e
maior flexibilidade de compra, mas ainda prefere fazer suas escolhas baseadas no balan€o entre custo e valor;
3) Orientado por qualidade –onde o cliente ocupa um nicho
Os sistemas devem ser constru€dos a partir da estrat„gia de servi‚o. Um conceito auxiliar para o gerenciamento dos servi‚os „ o que os autores chamam de ―pacote de servi‚o‖, definido como a soma de todos os bens, servi‚os e experi‡ncias oferecidos aos clientes. A estrat„gia, o pacote e o sistema de servi‚o estƒo relacionados como demonstrado a seguir:
-
I ntensidade de interação prestador
de serviços e cliente
Qualidade d o Pr ojeto x Qualidade d o Pr odut o x Valor Per cebido pelo Cliente Qualidade d o Pr ojeto x Qualidade d o Pr odut o x Valor Per cebido pelo Cliente
Bens f€sicos Computador, autom†veis, eletrodom„sticos.. Pessoas Michael Jordan, Xuxa, Pel„, Ana Paula Ar†sio... Locais Nova York, Paris, Veneza, Rio de Janeiro, Vit†ria...
Produto: “ • algo que pode ser oferecido a um mercado para sua aprecia‚ƒo, aquisi‚ƒo,
uso ou consumo e que pode satisfazer a um desejo ou necessidade ”
Serviço: “ Um servi‚o … qualquer atividade ou benef†cio que uma parte possa oferecer a outra, que seja essencialmente intang†vel, e que nƒo resulte em propriedade de coisa alguma.
Sua produ‚ƒo pode ou nƒo estar ligada a um produto f†sico.
Kotler & Bloom
Bens tang€veis com servi‚os
Micros com manuten‚ƒo, garantia; autom†veis com revisƒo mecŠnica...
H€bridos Restaurantes escolhidos pelo card‹pio e n€vel de servi‚os...
Servi‚os com servi‚os
Passageiros compram transporte atrav„s dos aviˆes ou •nibus, ..
Servi‚os intang€veis
Educa‚ƒo, consulta m„dica, psican‹lise...
Unidade 4
- Opera‚ões de Servi‚os
- Projeto de servi‚o
- Rela‚ão entre a oferta e a dem anda
- Processo de presta‚ão de servi‚o
-
Operações de Serviços
O Prestador de Serviço
O Prestador de Serviço
•• SãoSão
PessoasPessoas
quequeacreditamacreditam::––quequesesenãonãoforforóbvioóbvioparaparaooclienteclientenãonãovalevaleaapena!pena! ––usamusamlinguagemlinguagemadequadaadequada;;
––nãonãodãodãoinformaçõesinformaçõesdodobastidorbastidor;;
––
“nunca“nunca
„„maismais
competentecompetente
queque
ooclientecliente
..””
•• SãoSão
ArtistasArtistas
quequesabemsabemquequeaindaaindanãonãofizeramfizeramooseuseu melhormelhoratendimento!!atendimento!!-->>PerfeccionistaPerfeccionista..O Prestador de Serviço
O Prestador de Serviço
••
SãoSão
ArtistasArtistas
queque
trabalhamtrabalham
parapara
queque
––cadacadadetalhedetalhedaquilodaquiloquequeooclienteclientevêvê,,ouveouveououtocatoca,,
estejaestejaalialiporporrespeitorespeitoaoaoclientecliente..
••OOcenáriocenáriotemtemquequevalorizarvalorizaroopapelpapeldesempenhado!desempenhado!
••
SãoSão
PessoasPessoas
queque
sese
apaixonamapaixonam
porpor
todostodos
osos
Clientes!Clientes!
•• DicaDica::
––ParaParaquandoquandoooClienteClienteestiverestiverirritado/iradoirritado/iradocomcomooserviçoserviço::
••DeixarDeixarooclienteclientefalarfalartudotudo-->>(Contar(Contaratéaté1010paraparasairsairdodoemocional),emocional), ––paraparaentãoentãovoltarvoltaraarepresentarrepresentarooseuseupapel!papel!
SCHNEIDER, Benjamin & BOWEN, David E. Winning the Service Game, Harward Ed., 1995
On sait maintenant, grâce aux travaux de Sperry, que parler, lire, écrire, et penser avec des nombres sont des fonctions assurées principalement par l'hémisphère gauche, alors que la perception de l'espace, la géométrie, la cartographie mentale et notre aptitude à manipuler des formes dans notre esprit sont dues principalement à l'hémisphère droit.
Conseqüências da Troca de Prestador de
Serviço
•
75% dos Consumidores contam,
a pelo
menos
, uma pessoa sobre
o mau serviço
e
a troca de prestador de serviço
;
–
Papelaria...
Um modelo conceitual para a estratégia de operações de serviços
Embora o modelo tradicional da estrat„gia de manufatura seja revisado continuamente, pode se afirmar que ele ainda est‹ muito longe de ser adequado para servi‚os. Por outro lado, a
Mesmo assim, ainda existe uma carência muito grande na literatura de um modelo conceitual que incorpore dimensões que realmente façam diferença na gestão estratégica de operações de serviços. De fato, a estratégia de operações em serviços requer uma abordagem específica, pois no nível das operações, as características do produto e do processo (bens ou serviços) são mais evidentes e certamente influenciam nas decisões estratégicas de uma empresa. É necessário estabelecer um modelo conceitual para serviços que considere as suas
particularidades, focalizando os processos de linha de frente e a percepção do cliente. Com esse objetivo, a figura 2 apresenta um modelo conceitual (framework) que integra tanto as
peculiaridades das operações de serviços quanto os
desenvolvimentos recentes na área de estratégia de operações.
134
-
Projeto de serviço
Projeto de Serviço
Projeto em si é a parte conceitual do produto/serviço que poderá vir a ser produzido, tendo como objetivo primordial a satisfação das necessidades de seus eventuais consumidores, concomitante aos recursos disponíveis e objetivos de desempenho
estabelecidos para o produto/serviço. Slack (2002) conceitua projeto como os processos através do qual as exigências
funcionais das pessoas são satisfeitas com o uso do produto, que representa a tradução física do conceito. Enquanto Corrêa (2006) define projeto como um conjunto de atividades inter-relacionadas para produzir um resultado definido dentro de um prazo
A natureza do projeto „ a tradu‚ƒo do conceito, a partir da especifica‚ƒo detalhada, em um produto ou servi‚o em consonŠncia com os objetivos de desempenho (qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo) propostos, pois estes afetam diretamente na escolha do produto/servi‚o pelos consumidores (Slack, 2002). Um ponto crucial para Slack (2002) ao desenvolvimento de um projeto de produto e servi‚o „ a criatividade, desde sua concep‚ƒo (id„ia) at„ o
detalhamento final do projeto (especifica‚ƒo), visto que a competitividade do produto/servi‚o depende das escolhas que o projetista ir‹ fazer durante as etapas do projeto em rela‚ƒo ‰s inova‚ˆes que o diferenciar‹ dos demais existentes no
mercado. Para minimizar erros de tomada de decisˆes utiliza-se o balanceamento entre criatividade e avalia‚ƒo, utiliza-segundo crit„rios de viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade do projeto (Slack, 2002).
Ao desenvolver novos produtos/servi‚os, no tocante ‰ participa‚ƒo de mercado, „ crucial o tempo que ser‹ despendido desde a concep‚ƒo do projeto at„ a efetiva chegada do produto/servi‚o no mercado. Segundo Davis (2001) o mercado est‹ cada vez mais competitivo, mudando a todo instante devido ‰ necessidade de reagir ‰s inova‚ˆes e ao ciclo de vida dos produtos estarem mais curtos. Os objetivos do projeto, na visƒo de Stevenson (2001), „ satisfazer aos clientes e obter lucro razo‹vel.Para Corr‡a (2006) as fortes pressˆes competitivas do mercado globalizado levam os projetistas a buscarem a redu‚ƒo dos tempos de ciclo dos produtos, al„m de aliar os objetivos estrat„gicos da organiza‚ƒo com as decisˆes t‹ticas de cada fun‚ƒo. E uma boa pesquisa de marketing d‹ a organiza‚ƒo o escopo do qual ela precisa para manter as margens de lucro desejadas, com os constantes lan‚amentos de novos produtos/servi‚os no mercado (Davis, 2001).
-
Relação entre a oferta e a dem anda
Demanda
• Conceito
Demanda
• Fatores deslocadores da demanda: – Pre‚os de produtos substitutos ; – Pre‚os de produtos complementares ; – Renda dos consumidores;
– Expectativas futuras quanto aos pre‚os futuros, abastecimento ;
– Condi‚ˆes clim‹ticas como temperatura, precipita‚ˆes ; – Mudan‚a nas prefer‡ncias dos consumidores ;
– Tradi‚ˆes, aspectos culturais e religiosos;
– NŽmero de compradores potenciais ou popula‚ƒo; – Outros.
Demanda
• Preços dos bens substitutos:
– Entre peixe e frango, o aumento do pre‚o do frango faz o consumo do peixe aumentar.
• Preços dos bens complementares:
– Entre peixe e arroz, o aumento do pre‚o do arroz faz o consumo do peixe diminuir.
R$ 20,00 R$ 10,00
R$ 5,00
+
R$ 100,0
+
R$ 10,00
Demanda
• Renda dos consumidores:
– Um aumento na renda do consumidor faz o consumo de bens e servi‚os aumentar.
• Expectativas futuras:
– A expectativa otimista para o comportamento da economia faz os produtores aumentarem a produ‚ƒo.
Demanda
• Condições climáticas:
– Condi‚ˆes clim‹ticas desfavor‹veis compromete a produ‚ƒo e
comercializa‚ƒo de produtos agr€colas.
• Gostos dos consumidores:
Demanda
• Tradições e aspectos culturais e religiosos:
– Tradi‚ƒo cristƒ de comer peixe durante a Semana Santa faz o consumo de peixe aumentar no per€odo.
• Número de consumidores:
– Aumento no nŽmero de consumidores faz aumentar o consumo de bens e servi‚os.
BACALHAU
Oferta
•
Custo de produção ;
– Quanto maior o custo de produ‚ƒo menor ser‹ a oferta do produto;
Oferta
•
Condições climáticas :
– Quanto mais favor‹veis as condi‚ˆes clim‹ticas maior ser‹ a oferta do produto;
Os preços de produtos
Oferta
•
As expectativas futuras :
-
Processo de prestação de serviço
150
O processo de compra para os
servi‚os
Estágio pré-compra
• Consci‡ncia da necessidade
• Busca de Informa‚ˆes
• Avalia‚ƒo dos Fornecedores Alternativos do
Servi‚o
Fase de encontro do serviço
• Requisita servi‚o do fornecedor escolhido
• Entrega do Servi‚os
Estágio pós-compra
• Avalia‚ƒo do desempenho do servi‚o
• Inten‚ˆes Futuras
151
GAP
• “Entre a satisfa‚ƒo e a insatisfa‚ƒo existe
um espa‚o de indiferen‚a onde o cliente
nƒo se definiu entre um extremo e outro.”
152
PROCESSO DE INTERA“”O
COM O CLIENTE
EXPECTATIVA
ATENDIMENTO
CONFIRMAÇÃO
NEUTRO
SATISFEITO
REEXAME
DESCONFIRMAÇÃO
NEGATIVA
INSATISFEITO
REJEIÇÃO
POSITIVA
TOTALMENTE SATISFEITO
153 Estacionar o
carro Registrar-se
Passar a noite
no quarto Tomar caf„ da manhƒ Sair Hospedar-se em um hotel ‰ beira da estrada
Mandar consertar um aparelho de DVD
Ligar a TV Tec. Identifica
o problema Sair da loja dias depoisVoltar 3 aparelhoPegar o Assistir DVD Tec. Conserta o
aparelho
Obter previsƒo do tempo Ir at„ a loja
Assistir a
Previsão Tempo Fazer planos Para passeio Coletar dados
do tempo MeteorologistaAnalisa dados Prepara previsãoApresentador Prod. Principal
A‚ƒo Invisivel
154
“Quando uma presta•‚o de
servi•os ƒ normal ela passa
desapercebida”
Unidade 5
- Qualidade em Servi‚os
- Mom entos de verdade – percep‚ão do cliente
- Lacunas de qualidade
157
QU ALI DADE FU N CI ON AL:
COM O
IMAGEM
QU ALI DADE T ÉCN I CA:
O QU E
QU ALI DADE EX PERI M EN T ADA
.COM U N I CAÇÃO : -COM O M ERCADO -BOCA A BOCA .N ECESSI DADES DO
CON SU M I DOR
QUALIDADE
ESPERADA QUALIDADE TOTALPERCEBIDA
A QUALIDADE TOTAL
PERCEBIDA
158
Gerenciamento da qualidade dos servi‚os
• Expectativas dos clientes: formadas pelas experi‡ncias anteriores, pelo boca-a-boca e pela propaganda. • Servi‚o percebido x Servi‚o esperado
• Lacunas que causam o fracasso na entrega de alta qualidade de servi‚os:
– Lacuna entre as expectativas do consumidor e as percep‚ˆes da ger‡ncia.
– Lacuna entre as percep‚ˆes da ger‡ncia e as especifica‚ˆes da qualidade dos servi‚os.
– Lacuna entre as especifica‚ˆes da qualidade dos servi‚os e sua entrega.
– Lacuna entre a entrega dos servi‚os e as comunica‚ˆes externas.
– Lacuna entre o servi‚o percebido e o servi‚o esperado.
159
Fatores determinantes da
qualidade em servi‚os
01 - CONFIABILIDADE
– COER›NCIA NO DESEMPENHO/ CONSTŸNCIA PADRONIZA“”O/ PROCEDIMENTO
02 - RAPIDEZ DE RESPOSTA
– DISPOSI“”O E RAPIDEZ DOS EMPREGADOS/ TEMPO NA SOLU“”O DE PROBLEMAS
03 - COMPETÊNCIA
– HABILIDADES E CAPACIDADE T’CNICA
04 - ACESSO
– FACILIDADE DE ABORDAGEM E DE CONTATO
160
05 - CORTESIA
– BOAS MANEIRAS, RESPEITO, CONSIDERA“”O E CONTATO AMIGŒVEL
06 - COMUNICA“”O
– MANTER CLIENTES INFORMADOS EM LINGUAGEM QUE POSSAM COMPREENDER
– OUVIR O CLIENTE COM ATEN“”O
07 - SEGURAN“A
– MANTER CLIENTES LIVRES DE PERIGOS, RISCOS OU D VIDAS/ GARANTIAS
08 - RECUPERA“”O
– CAPACIDADE DE RETOMAR CLIENTES/ RESOLVER SITUA“•ES LIMITES
161
09 - CREDIBILIDADE
– CONFIAN“A, CR’DITO, HONESTIDADE E ENVOLVIMENTO COM OS INTERESSES DO CLIENTE
10 - COMPREENS”O
– ENTENDER OS PROBLEMAS DOS CLIENTES
11 - DIFERENCIA“”O
– DIFERENCIAR OS CLIENTES DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES/ CARACTER–STICAS
12 - TANGIBILIDADE
– EVID›NCIAS F–SICAS DOS SERVI“OS
Fatores determinantes da
qualidade em servi‚os
162
-Lacunas de qualidade
-
Momentos de verdade – percep•‚o
do cliente
Como os atributos do produto
afetam a avalia‚ƒo dos servi‚os
Maioria dos Bens
Difícil de avaliar Fácil
de avaliar
Maioria dos Serviços
o e elo to
Maioria dos Bens
Difícil de avaliar Fácil
de avaliar
Maioria dos Serviços
o e elo to
Serviço...
Trabalho realizado por uma pessoa ou grupo em benefício de outro
O triângulo d e Serviço s
A Estratégia de Serviços
O Cliente
Os sistemas
de serviços As pessoas
166
Resolu‚ƒo de reclama‚ˆes
• Desenvolvimento de critérios de contratação e
programas de treinamento
• Desenvolvimento de diretrizes para correção • Remoção de barreiras
• Análise dos tipos e fontes de reclamação
167
Excel‡ncia em servi‚os
•
Concepção estratégica
•
Compromisso da alta gerência
•
Padrões rigorosos
•
Sistemas de monitoramento
•
Atendimento às reclamações dos
clientes
•
Satisfação tanto dos funcionários
quanto dos clientes
•
Gerenciamento da produtividade
169 Chris Anderson
Editor-chefe da RevistaWired. Escreveu a Cauda „ Longa, publicado na forma de artigo na Wired em outubro de 2004 e, posteriormente, surgiu o livro, publicado pela Hyperion em julho 2006.
Vive em Berkeley, Calif†rnia com sua mulher e quatro filhos.
Trabalhou para The Economist por sete anos em Londres, Hong Kong e Nova York, em v‹rias posi‚ˆes, de Editor de Tecnologia a Editor de Neg†cios.
Possui forma‚ƒo em ci‡ncias, estudou f€sica e fez pesquisas emLos Alamos, que o levou aos jornais cient€ficos, Nature e
Science. http://www.thelongtail.com/Anderson.jpg
http://www.thelongtail.com/about.html
170 “Todos os anos, as grandes redes de televisƒo perdem cada vez mais pŽblico para as centenas de canais a cabo que se concentram em nichos do mercado.”
173 174
175 “Os €ndices de audi‡ncia dos principais programas de televisƒo estƒo caindo h‹ d„cadas e o que se situa no topo da lista hoje nƒo se situaria entre os dez de maior sucesso de 1970.”
(ANDERSON, 2006, p.2)
176
North Berkeley City
Ben, 16 anos
177 Tenho Mac, iPod,
baixo mŽsicas iTunes … ’ at„ chato !!!
178 O que !!!!!
Sem banda larga? Sem celular? Sem TiVo?
Sem compras on-line? T‹ brincando, n„?!!
“Ben est‹ crescendo num mundo diferente daquele em que fui criado, um mundo muito menos dominado por qualquer dos meios de comunica‚ƒo e das indŽstrias de
entretenimento tradicionais. … imagine-se no lugar de Ben. A realidade dele „ a
“Sob a perspectiva de Ben, o panorama cultural „ um cont€nuo sem fronteiras de alto a baixo, com conteŽdo amador e profissional competindo em igualdade de condi‚ˆes pela aten‚ƒo dele. Ele simplesmente nƒo distingue entre os hits populares e os nichos subterrŠneos – apenas escolhe aquilo de que gosta mais de um menu infinito, no qual os filmes de Hollywood e os v€deos dom„sticos aparecem lado a lado nas mesmas listas.
181 “Ainda existe demanda para a cultura de massa, mas esse j‹ nƒo „ mais o Žnico mercado. Os hits hoje competem com inŽmeros mercados de nicho, de qualquer tamanho. E os consumidores exigem cada vez mais op‚ˆes. A era do tamanho Žnico est‹ chegando ao fim e em seu lugar est‹ surgindo algo novo, o mercado de variedades.
Este livro „ sobre esse mercado.”
(ANDERSON, 2006, p.5)
182 “Em estat€stica, curvas como essa sƒo denominadas “distribui‚ˆes de cauda longa”, pois seu prolongamento inferior „ muito comprido em rela‚ƒo ‰ cabe‚a.”
Anderson, pg. 10
183 http://www.hsm.com.br/userfiles/anderson.jpg CHRIS ANDERSON h tt p :/ /w w w .m a rc o s la c e rd a .c o m /i m a g e /a _ c a u d a _ lo n g a _ liv ro .jp g h ttp ://w w w .m a rc o s la c e rd a .c o m /im a g e /a _ c a u d a _ lo n g a _ liv ro .jp g 184
A tirania da localidade
A tirania da localidade
Todos os anos a industria cinematografia da –ndia, conhecida como Bollywood produz mais de 800 filmes de longa metragem.
Cerca de 1,7 milhˆes de indianos vivem nos EUA no entanto o conceituado Lagaan: Once Upon a Time in Índia foi exibido em apenas 2 cinemas americanos, e ainda assim destacou-se como um dos poucos filmes indianos a conseguir entrar no cinema americano.
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Pena que falta espa‚o!
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186 A nova forma da cultura e do com„rcio
Fonte.: A cauda longa p.22
Fontes:
• LOVELOCK, Christopher e WRIGHT, Lauren. Serviços, Marketing e Gestão. Sƒo Paulo : Saraiva, 2005. – Cap. 2
• CORR›A, H; CAON, M. Gestão de serviços:lucratividade por meio de opera‚ˆes e de satisfa‚ƒo dos clientes. Sƒo Paulo: Atlas, 2002. Cap. 2 (69-75)
• FITZSIMMONS, James e FITZSIMMONS, Mona. Administração de Serviços. Porto Alegre : Bookman, 2000. – Cap. 2
• Profa. Patr€cia Borsato Sat€rio – Est‹cio de S‹
Bibliografia
• Básica– FITZSIMMONS, James A e FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços. 4—. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. Cap. 3.
– CORREA, Henrique e CAON, Mauro. Gestão de Serviços. Sƒo Paulo: Altas, 2002. Cap. 3.