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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (CAMPUS ARAPIRACA)

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Academic year: 2021

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(1)

U

NIVERSIDADE

F

EDERAL DE

A

LAGOAS

(C

AMPUS

A

RAPIRACA

)

O USO DA MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA LINGUISTICA ESTRUTURANTE DO PENSAMENTO

QUÍMICO, UM DESAFIO ENFRENTADO PELOS DOCENTES DO ENSINO MÉDIO.

Orientador: Prof. Dr. Vinicius Del Colle

Arapiraca-AL 2013

Cristiano Tenório dos Santos

(2)

I

NTRODUÇÃO

É inegável que uma das principais (para não dizer a principal) características do ser humano é a necessidade de comunicar-se.

(3)

A criança, desde seus primeiros momentos de vida, está imersa em um sistema de significações sociais.

Os adultos procuram ativamente incorporá-la à reserva de ações e significados produzidos e acumulados historicamente.

FONTANA, R. A. C. SMOLKA, A. L. B. GÓES, M. C. R. NOGUEIRA A. L. H. LACERDA, C. B. F. OLIVEIRA, I. M.A Linguagem e o outro no espaço escolar. Vygotsky e a construção do conhecimento. Campinas-SP.

(4)

Q

UAIS OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

?

Fote http://www.grupoescolar.com/pesquisa/elementos-da-Figura 1- Fatores necessários à comunicação.

(5)

C

ÓDIGO

:

Sistema de elementos linguísticos e de regras para combiná-los, conhecido tanto pelo emissor como pelo receptor. Quando se considera a comunicação verbal, o código é uma Língua em sua modalidade oral ou escrita.

(6)

E

A LINGUAGEM DAS CIÊNCIAS EXATAS

?

A confiabilidade é, portanto, uma das características mais importantes da ciência, pois a distingue do conhecimento popular, não científico.

(7)

Na comparação entre estas culturas, a linguagem utilizada é também uma fonte de diferenciação importante, pois, ao contrário do que ocorre no cotidiano, a ciência, normalmente, vale-se da matemática como forma de expressar seu pensamento.

PIETROCOLA, M. A Matemática como Estruturante do Conhecimento Físico. Cad. Cat. Ens. Fis, V. 19, n.1: P.89-109,

(8)

E

SE O ALUNO NÃO SOUBER OS CÓDIGOS

USADOS PELA CIÊNCIA

?

Sem o conhecimento dos códigos usados há uma barreira na comunicação.

(9)

Muitos docentes atribuem o fracasso de seus alunos à falta de conhecimentos matemáticos, esse discurso

permeia a vida de muitos discentes que se deparam com uma química que pouco os envolve, e estes por

sua vez passam a se distanciar da disciplinas por não ver sentido lógico nos conteúdos passados pelos

(10)

OBJETIVOS:

 OBJETIVO GERAL

Identificar os problemas relacionados a dependências estabelecidas pelos docentes e discentes quanto ao uso da matemática como linguagem estruturante do pensamento químico.

(11)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar a influência da matemática nos conteúdos da química.

 Estabelecer os assuntos e o ano que mais dependem dessa relação.

 Identificar a visão dos discentes e docentes ao referido tema.

(12)

M

ETODOLOGIA Aplicação de questionários Docentes e Discentes Analise dos Questionários Entrevista com os discentes.

(13)

R

ESULTADOS E

D

ISCURSÃO

(I)

Figura 1- (I) Apresenta a visão dos alunos da terceira (3ª) série do EM quanto a disciplina química. (II) Apresenta a visão dos alunos da primeira (1ª) série do EM quanto a disciplina química.

(14)

Aluno 1: “Acho a química muito complicada, mais gosto (aluno do 3° ano do

médio).”

Aluno 2: “Gosto de química principalmente da parte prática (aluno do 3º anodo

médio).”

Aluno 3: “Não gosto de química, não consigo entender quase nada, parece que

estou estudando outra língua. (aluno do 2 ano do médio).”

Aluno 4: “Acho a química uma matéria complicada, mas gosto dela (aluno do 2

(15)

Aluno 3: “Não sei o por quê de estudar química,

(16)

Pietrocola estabelece que “Os conteúdos das ciências, quando comparados àqueles presentes na vida cotidiana, apresentam uma série de barreiras para seu ensino: os conceitos nela presentes são por demais abstratos

mantendo uma relação indireta com as situações presentes no cotidiano;....” .

PIETROCOLA, M. A Matemática como Estruturante do Conhecimento Físico. Cad. Cat. Ens. Fis, V. 19, n.1: P.89-109,

(17)

Figura 2- (I)Visão dos alunos da Terceira (3ª) série do EM referente à disciplina de química. (II)Visão dos alunos da primeira (1ª) série do EM referente à disciplina de química.

(I)

(II)

(18)

(I)

Figura 3- (I) Visão da dificuldade dos alunos da terceira (3ª) série do Ensino Médio e (II) Visão da dificuldade dos alunos da primeira (1ª) série do Ensino Médio, quando confrontados com assuntos de química que utilizam da matemática como uma de suas linguagens.

(19)

Aluna 2: “A química fica mais complicada quando “junta”

com a matemática (aluno do 3º ano do médio).”

Aluno 3: “Acho que a química depende da matemática,

tem muitas formulas ( aluno do 2º ano do médio).”

Aluno 4: “Quando a química “envolve” a matemática as

(20)

Figura 4 - Ferramentas apontadas pelos discentes da terceira (3ª) série do EM, durante seu período de estudo da disciplina química.

(21)

Figura 5 - (I) Visão dos alunos da terceira (3ª) série do EM sobre as aulas que utilizam ferramentas alternativas. (II) da primeira (1ª) série do EM sobre as aulas que utilizam ferramentas alternativas

(I)

(22)

Figura 6 – (I) Visão da dificuldade enfrentada pelos alunos da terceira (3ª) série do EM das disciplinas do eixo das exatas; (II) Visão da dificuldade enfrentada pelos alunos da primeira (1ª) série do EM das disciplinas do eixo das exatas; para melhor visualizar as porcentagens optou-se por usar outro formato de gráfico.

(23)

(I)

Figura 7- (I) Visão dos discentes da terceira (3ª) série do EM referente ao contato com seu professor. (II) Visão dos discentes da primeira (1ª) série do EM referente ao contato com seu professor

(24)

(I)

Figura 8 - (I) Visão dos discentes da terceira (3ª) série do EM sobre o que os impede de ter o contato com os docentes. (I) Visão dos discentes da primeira (1ª) série do EM sobre o que os impede de ter o contato com os docentes.

(25)
(26)

Professor A - Com relação aos conteúdos relacionados a

matemática básica.

Professor B - Base matemática e leitura e interpretação.

Professor C - A falta de uma base sólida- alunos do EM

que não sabem as quatro operações e tem dificuldade na leitura .

100% dos professores entrevistados acreditam que o

fraco desempenho dos alunos deve-se a falta de conteúdos básicos de matemática.

(27)

“No que se segue, partimos do princípio de que toda situação de ensino e aprendizagem deve agregar o desenvolvimento de habilidades que

caracterizem o “pensar matematicamente”. (p.70 grifo nosso).

BRASIL. Orientações Curriculares Para O Ensino Médio, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério Da Educação, Secretaria De

(28)

P

ROFESSORES PRESANDO PELA

QUANTIDADE

???

Quantidade

X

(29)

A grande importância da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias no desenvolvimento intelectual do estudante do ensino médio está na

qualidade e na quantidade de conceitos, aos quais se

busca dar significado nos quatro componentes curriculares: Física, Química, Biologia e Matemática. (Brasil, p.102. Grifo nosso)

BRASIL. Orientações Curriculares Para O Ensino Médio, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério Da Educação, Secretaria De

(30)

Q

UAL A INFLUÊNCIA DA MATEMÁTICA NA DISCIPLINA QUE VOCÊ LECIONA

?

 P1- Muito importante, principalmente nos segundo

ano.

 P2- Muita a compreensão de gráficos e cálculos

estão presentes no dia a dia da disciplina.

 P3- Total. Em especial no 2º ano uso mais tempo

para ensinar multiplicar, dividir e regra de três do que química.

 P4- Muito importante, principalmente no segundo

(31)

Ano Assunto

Estequiometria das reações

químicas

Gases

Eletroquímica

Equilíbrio Químico e pH

Termoquímica

Tabela 1- Lista de conteúdos relatados pelos docentes como os que possuem mais

(32)

Apenas 75% dos professores entrevistados

possuem algum tipo de contato com os

docentes de matemática das referidas

escolas, porem na maioria das vezes este

contato não refere-se diretamente a ações

que

minimizem

a

falta

de

conteúdo

matemáticos nos discentes.

(33)

PROFESSOR E- Sim, discutimos os conteúdos do

cotidiano relacionados a pressão.

PROFESSOR F- Sim, e a aflição é a mesma. A falta de

conhecimentos básicos por parte dos alunos.

PROFESSOR G- Sim, sempre que possível combinamos

a ordem dos assuntos para facilitar o processo.

(34)

C

ONCLUSÕES

Com aplicação dos questionários, pode-se notar que os objetivos foram alcançados.

Ficou evidente que existe diversas barreiras entre a linguagem química e a matemática, uma vez que ela é um dos impedimentos da linguagem de vários assuntos da química.

Verificou-se que o maior problema, ainda reside no fato da falta de ações eu diretamente beneficie os discentes, afim de suprir essas dependências, e ainda um equivoco de alguns docentes quando indagados a alguns aspectos metodológicos que poderiam auxiliar os mesmo no desenvolvimento de sua disciplina.

(35)

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Orientações Curriculares Para O Ensino Médio, Ciências Humanas e suas Tecnologias. Ministério Da Educação, Secretaria De Educação Básica.

Brasília, 2006. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>

BRASIL. Orientações Curriculares Para O Ensino Médio, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério Da Educação, Secretaria De Educação

Básica. Brasília, 2006. Disponível em: <

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf>

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Parte I Bases

Legais. Ministério Da Educação, Secretaria De Educação Básica. Secretaria de

Educação Média e Tecnológica. 2000. Disponível em: <

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Parte III Ciências

da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério Da Educação,

Secretaria De Educação Básica. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. 2002. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf> CAMPELLO, B. S. Fontes de Informação Para Pesquisadores e Profissionais. Ed. UFMG. MG, 2000.

COIMBRA, J. A. A. Considerações Sobre a Interdisciplinaridade. pp. 52-70. 2000.

Disponível em:

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+ci%C3%AAncias+ambientais.pdf#page=65>

(36)

CURRY, H. N e BAZZO, W. A. Formação Crítica em Matemática: Uma Questão

Curricular?. Boletim de Educação Matemática (BOLEMA). pp.29- 47. 2012.

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BR&lr=&id=zFZXLj-JbsEC&oi=fnd&pg=PA9&dq=qualidade+ou+quantidade+na+educa%C3%A7%C3%A3o&ots=F Qb2e17DDd&sig=b6KurTBM6SWOfNUJkvf_7SHoXAY#v=onepage&q=qualidade%20ou%20qu

antidade%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o&f=false>

FONTANA, R. A. C. SMOLKA, A. L. B. GÓES, M. C. R. NOGUEIRA A. L. H. LACERDA, C. B. F. OLIVEIRA, I. M.A Linguagem e o outro no espaço escolar. Vygotsky e a construção do

conhecimento. Campinas-SP. Papirus, 1993. (coleção magistério: Formação e trabalho

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Rumo à Aprendizagem Significativa. Revista Química Nova na Escola, Vol. 31, N° 3, Agosto

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PIETROCOLA, M. A Matemática como Estruturante do Conhecimento Físico. Cad. Cat. Ens. Fis, V. 19, n.1: P.89-109, Florianópolis-SC, agosto de 2012.

(37)

LORENSATTI, E.J.C. Linguagem matemática e Língua Portuguesa: diálogo necessário

na resolução de problemas matemáticos. Conjectura, Edi Jussara Candido Lorensatti, v.

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LORENZATO, Sérgio. – “O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de

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MACHADO, A. H. MOURA, A. L. A. Concepções Sobre o Papel da Linguagem no

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SOUSA, J. P. Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media. 2ª edição revista e ampliada. Porto, 2006. Disponível em:<

(38)

Referências

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