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Editorial. A usina Itaipu. Binacional. Bacia Hidrográfica do Reservatório de Itaipu. 2 Informativo Cultivando Água Boa

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IN

O pro

grama socioambi

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pu

B

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io

na

2014

(2)

Editorial

Um programa

considerado exemplar

O reconhecimento nacional e in-ternacional do Programa Cultivan-do Água Boa comprova o resultaCultivan-do do esforço integrado entre Itaipu, parceiros e comunidades, além de demonstrar concretamente que é possível unir desenvolvimento com equilíbrio socioambiental.

É a natureza que nos move. É a na-tureza que nos permite gerar ener-gia. Sem água, não há hidroeletri-cidade, muito menos vida. E para conservar a riqueza natural que nos cerca, Itaipu não mede esforços. Hoje, dez anos depois de iniciado o processo, um novo conceito de responsabilidade socioambiental está presente não apenas na Itai-pu, mas também em toda a Bacia Hidrográfica do Paraná 3, área de atuação do Programa Cultivando Água Boa. A área da bacia é de 8 mil km2, onde estão localizados 29 municípios com aproximadamente um milhão de habitantes.

Há muito por fazer. Mas já podemos comemorar, todos, Itaipu e comu-nidades, os resultados que juntos alcançamos.

Jorge Miguel Samek,

Diretor-geral Brasileiro de Itaipu

Nelton Miguel Friedrich,

Diretor de Coordenação e Meio Ambiente

área de fronteira entre Brasil e Paraguai. A área do projeto se estende desde Foz do Igua-çu (Brasil) e Ciudad del Este (Paraguai), ao Sul, até Guaíra (Brasil) e Salto del Guairá (Pa-raguai), ao Norte.

A potência instalada é de 14 mim MW, fornecendo cerca de 17% de toda a energia consu-mida no Brasil e 72¨% do con-sumo no Paraguai. Cerca de 60% do PIB brasileiro é gerado com base na energia de Itaipu.

Binacional

Paraguay

Brasil

Itaipú ITAIPU Paraguay Brasil

Bacia Hidrográfica

do Reservatório

de Itaipu

(3)

1973

— Firmado o Tratado Bina-cional pelos governos do Brasil e do Paraguai; Itaipu já dispunha de estudos e medidas de corre-ção e conservacorre-ção ambiental.

1975

— Elaborado o Plano Básico

de Conservação do Meio Ambien-te, com objetivo de mitigar o im-pacto consequente da formação do reservatório da usina.

1982

— Em consonância com a

Po-lítica Nacional de Meio Ambiento do Brasil e as exigências legais do Paraguai, Itaipu elaborou o Plano Diretor da Área do Reservatório, regulando seus usos múltiplos. Na-quele ano, se deu a formação do reservatório, acompanhada pela

A preocupação ambiental nasceu com Itaipu

• Destruição da camada de ozônio • Aquecimento global

• Esgotamento das reservas de água potável

• Aumento da contaminação hídrica, atmosférica e dos solos • Aumento dos resíduos sólidos (lixo)

• Desmatamento

• Erosão / desertificação / esgotamento e degradação de solos cultiváveis

• Extinção de espécies da flora e fauna.

• Padrões predominantes de produção e consumo que causam devastação ambiental, redução de recursos naturais e massiva extinção de espécies

• Injustiça, pobreza, ignorância e conflitos violentos aumentam e causam grande sofrimento

Problemas globais e desafios

operação Mymba Kuera (“Aqueles bichos”, em Guarani), que envol-veu a mais de 200 pessoas e resga-tou ao redor de 29 mil animais de diversas espécies da região.

1983 a 2002

— Para conservar a flora e a fauna regionais e reduzir a erosão, a sedimentação e a con-taminação do lago, Itaipu criou

a Faixa de Proteção do Reserva-tório, coberta por uma área flo-restal com largura média de 200 metros e 2.900 quilômetros de extensão, além de nove refúgios e reservas biológicas que ocupam uma área de 40.031 hectares. Na faixa de proteção, foram planta-das 40 milhões de árvores.

Operação ambiental Mymba Kuera.

Faixa reflorestada. Refúgio Tati Yupi.

Bacia Hidrográfica do Rio Carapá

Itaipu

Bacia Hidrográfica Paraná 3

Refúgio Bela Vista. Bacias Hidrográficas do Reservatório.

Depois

da fase de construção da usina, foi elaborado e aprovado o Plano Diretor de Gestão Am-biental, que, além de questões ambientais, considerou os fato-res de desenvolvimento socioe-conômico. Ao início da produção de energia, em 1985, também começou o pagamento de royal-ties aos municípios afetados pela formação do reservatório.

2003

— Criado o Programa

Culti-vando Água Boa, a partir da inclu-são de conceitos de responsabili-dade socioambiental na missão da Itaipu, fundamento na gestão das microbacias hidrográficas do Rio Paraná 3 (margem brasileira) e na Bacia do Rio Carapá y Poti (mar-gem paraguaia). É uma resposta local para problemas globais.

Doméstico 8% Indústria 22% Agriculture Agricultura 70%

Destino da água usada

pela humanidade

Agricultura 70%

(4)

• Carta da Terra • Agenda 21

• Metas do Milênio

• Pacto Global, Eco Rio 92

• Protocolo de Kioto

• Água para Todos, Água para

a Vida (Unesco)

• Diretrizes da Conferência

Nacional do Meio Ambiente

• Movimento pela Vida

• Tratado de Educação Ambiental

para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global

• Plano Nacional de

Recursos Hídricos

• Ética do Cuidado

As ações do Cultivando Água Boa foram concebidas à luz de

documentos e valores nacionais e planetários:

FONTE:NASA

O programa objetiva a qualidade de vida das pessoas com a conser-vação e a preserconser-vação ambiental, propondo mudanças de valores nos modos de ser, viver, produzir e consumir. Dessa forma, atua local-mente e contribui para a solução da problemática global que afeta a humanidade: o aquecimento glo-bal, a redução da biodiversidade, a perda de solos, a contaminação e a diminuição dos recursos hídricos.

www.cultivandoaguaboa.com.br Problemáti ca Global/ Local Valorizaç ão do Patrim ônio Institu cional e Regional Diversifi cação e Agroindus-trialização

Onde Atuar?Na Bacia

Hidrográfi ca (BR/PY) Juventude e Meio Ambiente da BP3 Mon itoram ento e Avaliação Ambienta l Missão/ Papel Inf raestrutu ra Eficiente Saneamento na Região Produção de Peixes O que mudar? Valores e Atitudes Agricultu ra Familiar Documentos Planetários Gestão por Bacias Plantas Medicinais Como Atuar? De Modo Participativo por Comitês Gestores (PDCA) Coleta Solidária Plan ejam ento, execução e avaliação coletiva Cultivando Água Boa/ Porã/Buena Biodiver-sidade Comunidade Indígena Educação Ambiental Agricultu ra Orgâni ca PTI Parque Tecnológico Itaipu Com partilh ar e Co op era r com Ou tras R egiões Le gitim açã o e Reco nh ecim ento Extern os

20 programas | 65 acciones | 2.146 aparceros

Implantado en la cuenca del Río Paraná 3:

• 8000 km2 de área abarcada • 1 millón de habitantes

• 29 municipios abarcados • 197 microcuencas trabajadas

(5)

Modelo de Gestão

Mudanças do ser humano para a sustentabilidade

Para gestão das ações e projetos socioambientais, se estruturou um modelo de gestão com os seguintes componentes:

Desenvolvimento de um banco de dados contendo um registro técnico multifinalitário, com as infor-mações da Bacia Hidrográfica do Paraná 3.

Gestão Ambiental

Gestão da Informação

Territorial

Baseado na norma Iso 14.001 (Sistema de Gestão Am-biental) e no conceito de Planejar, Executar, Verificar e Ações de Correção (conhecido como PDCA – Plan, Do, Check, Action).

Gestão Participativa

Gestão por Programas

Organização e operação por meio de comitês gestores que passam a dirigir os programas e projetos de forma conjunta e participativa. Atualmente, o Cultivando Água Boa conta com milhares de parceiros (prefeituras, universidades, escolas, cooperativas, associações de classe, produtores rurais, ONGs, organismos governamentais, sociedade civil organizada, en-tre outros).

Se trata de de um processo de gestão matricial de 20 programas com 65 ações, que se avaliam semestral-mente e planejados ou revisados a cada ano.

Itaipu Binacional, com o Cultivando Água Boa, consciente da problemática do aquecimento global, vai além das ações que tratam das questões legais para mitigação e controle dos impactos ambientais, ou seja, seus programas, ações e projetos estão alinhados às mudanças necessárias de comporta-mento dos seres humanos, nos modos de ser/sentir, viver, produzir e consumir, tendo a qualidade e a quantidade de água como um de seus objetivos fundamentais, pois sem água não existe vida.

SER / SENTIR

VIVER

PRODUzIR

CONSUMIR

Modo de SER/SENTIR

Se trata de um amplo processo de sensibilização, informação, capa-citação, mudança de conceitos e valores, ética do cuidado, refle-xão e ação etc, questões que são tratadas pelo programa de Educa-ção Ambiental.

Atividade em 318 escolas da Bacia, com a distribuição de 135 mil cartilhas sobre agricultura orgânica, 483 apresentações de teatro sobre produtos orgânicos. Se destaca a capacitação de 255 educado-res ambientais que formam um Coletivo Educador que já alcança mais de 19.400 pessoas em formação.

(6)

Modo de VIVER

Relação do ser humano com a natureza, tendo como essência a água. Contribuem com este propósito os seguintes programas ou projetos:

Gestão por Bacias

Instalação de cercas

para proteção da

mata ciliar:

1.321,83

Quilômetros

Mudas plantadas:

3.562.416 unidades

Adequação de

estradas:

735,45

Quilômetros

Conservação

de solos

20.433,63 hectáreas

Projetos de Controle

Ambiental (PCA)

em propriedades

rurais:

7.433 projetos

Destinação adequada

de agrotóxicos:

446 toneladas

Instalação de

abas-tecedores (de água)

comunitários:

158 unidades

Fornecimento de

distribuidores de

adubo orgânico:

184 unidades

Programa enfoca a correção de passivos ambientais coletivos e individuais que afetam águas e solos, a partir do manejo de práticas conservacionistas, tendo como principais resultados:

(7)

Etapas da implementação da Gestão por Bacias

1

Seleção da microbacia

2

Sensibilização da comunidade

1

Seleção da microbacia

3

Formação do Comitê Gestor

4

Oficina do Futuro

5

Pacto das Águas

6

Assinatura de convênios

7

Ajustes de parcerias

Autoridades, líderes locais e técnicos da Itaipu definem em conjunto a mi-crobacia a ser trabalhada em cada município, sempre dando prioridade à dos mananciais que abastecem a cidade.

197 microbacias trabalhadas.

Em cada microbacia selecionada, se forma o Comitê Gestor, integrado por representantes da Itaipu, dos diversos organismos municipais, estatais e federais com presença na região, cooperativas, empresas, sindicatos, enti-dades sociais, universienti-dades, escolas e agricultores.

29 comitês.

É uma celebração solene e festiva da comunidade, com o lançamento do documento Carta do Pacto das Águas, que, além de apresentar os resultados das Oficinas do Futuro, compromete a comunidade com as ações definidas.

59 pactos das águas realizados.

Antes do início das ações, se realizam ajustes quanto à participação e con-tribuição de cada um dos parceiros comprometidos com a causa.

2.146 parcerias estabelecidas.

Conscientização e convencimento das pessoas quanto à necessidade e im-portância das ações propostas, em encontros da equipe de Itaipu com as autoridades, líderes e comunidades das microbacias.

67 reuniões.

A comunidade (homens, mulheres, idosos, jovens e crian-ças) da microbacia é convidada a refletir e atuar, em um trabalho que se desenvolve por um método conhecido como “Oficinas do Futuro”, compreendendo os três momentos descritos ao lado, para elaborar a Agenda 21 do Pedaço.

250 oficinas.

No evento do Pacto das Águas se assina o convênio entre Itaipu, prefeitura e demais parceiros comprometidos com os investimentos necessários para a execução das obras.

67 convênios firmados.

A comunidade identifica a situação socio-ambiental, reconhece e detalha os pro-blemas que necessitam ser resolvidos. Muro das Lamentações

A comunidade descobre que tem sonhos com um meio ambiente e um mundo me-lhores, para si e para as gerações futuras.

Árvore da Esperança

A comunidade define o que é necessário para a sustentabilidade de seu meio, cor-responsabilizando-se pelas ações a serem executadas.

(8)

Apoio ao

Turismo Rural

Coleta

Solidária

Monitoramento

e Avaliação

Ambiental

Comunidades

indígenas

Biodiversidade

Juventude e

Meio Ambiente

O programa busca alternativas para o espaço rural no circuito turístico ecológico, capacitando agentes lo-cais e agricultores, criando roteiros e incluindo as comunidades locais em atividades como as Caminhadas na Natureza.

36 caminhadas realizadas, com a

participação de 20.875 pessoas.

Se caracteriza pelo resgate de ci-dadania de um setor socialmente excluído, que opera um serviço am-biental de importância inestimável ao recolher milhares de toneladas de materiais recicláveis diariamente.

O principal resultado desta ação é a organização dos catadoresem três cooperativas e 25 associações,

com infraestrutura de barracões e ferramentas de trabalho adequadas.

Tem como papel informar, por meio de parâmetros e indicadores tanto do reservatório como de seu entor-no, a qualidade do ambiente, além de declarar e orientar todas as ações em execução quanto a seus aspectos ambientais.

Dentro das ações se destaca o Mo-nitoramento Participativo por bio-indicadores, que possibilita aos 657 agentes das águas formados –

mo-radores das microbacias – compreen-der, acompanhar e avaliar a qualida-de qualida-de seu ambiente.

Projeto de apoio a: melhora da in-fraestrutura nas aldeias indígenas, valorização ética das comunidades com a qualidade de vida, produção de alimentos de subsistência, criação de animais, implementação de hortas, cultivo de plantas medicinais e frutas, apicultura, artesanato, saúde e sane-amento, entre outras atividades que beneficiam a comunidade.

Entre os benefícios se destacam as melhoras de produção agrícola e das condições de moradia, com a entrega de 86 casas e construção de outras 45, além da implementação de 40 tanques-rede que produzem 16 tone-ladas de peixes por ano.

Busca contribuir para a manutenção e a melhora da diversidade gené-tica da flora e da fauna silvestre regional, buscando sua perpetuação, mediante ações de investigação, desenvolvimento e reprodução de es-pécies.

O movimento Juventude e Meio Ambiente da BP3 tem como obje-tivo promover jovens lideranças e a articulação com projetos do Cultivando Água Boa.

Com o plantio de mais de 44 milhões de árvores, preservação

de espécies e formação de refúgios, foi possível implementar o Corredor de Biodiversidade Santa Maria, que une o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, ao bioma da Ilha Grande, no estado do Mato Grosso do Sul.

Já são mais de mil líderes no

(9)

Agricultura

Orgânica

Agricultura

Familiar

Produção

de Peixes em

Nossas Águas

Plantas Medicinais

ATER – Assistência Técnica

e Extensão Rural

Diversificação

Agropecuária

Incentiva a produção de alimentos naturais sem utilização de adubos químicos, inseticidas ou herbicidas, de maneira que evitem a contami-nação dos rios e solos, oferecendo produtos saudáveis e com qualidade à população, inclusive na merenda escolar.

Seus resultados mais expressivos incluem a adesão de mais de 900 propriedades à produção

totalmen-te orgânica e de outras 300 em fase de conversão.

Proporciona às famílias do campo, principalmente em assentamentos da reforma agrária, apoio à susten-tabilidade de pequenas proprieda-des rurais, com fomento, capacita-ção, desenvolvimento tecnológico e agroindustrialização.

Hoje se destaca a implementação de 34 agroindústrias na região,

dentro dos quais a de apicultura, organizada e acreditada para for-necer ao mercado, inclusive para exportação.

Promove a sustentabilidade da atividade de pesca e aquicultura, com pesquisas e desenvolvimento, capacitação de pescadores e pro-dutores no manejo de peixes para desenvolver e consolidar toda a ca-deia produtiva.

Além da melhora da qualidade de vida de mais de 840 pescadores, se

destaca a implantação de 811 tan-ques-rede doados aos pescadores

e a licitação dos primeiros parques aquícolas do Brasil.

O objetivo é aproveitar a biodiversi-dade cultural e vegetal de nosso país em benefício da população, com ali-mentação e atenção básica à saúde, envolvendo:

• Fitoterápicos; • Condimentares; • Aromáticos.

Dentro de suas ações, se destacam o cultivo e benefício de 144 espécies de plantas medicinais.

Oferece capacitação técnica e me-todológica aos pequenos produtores rurais e consolida uma rede de assis-tência técnica para a difusão de boas práticas sustentáveis e da agroecolo-gia.

Atualmente, 36 assessores técnicos e 102 agricultores agentes de extensão proporcionam orientações a cerca de

1.200 agricultores da BP3.

Programa de investigação, desen-volvimento e apoio técnico na bus-ca de alternativas de produção em pequenas propriedades rurais, que ampliam as oportunidades de gera-ção de renda e promovem a susten-tabilidade.

Como um dos resultados de maior destaque, entre os anos de 2003 a 2013, mais de 69 mil agricultores

aderiram a algum tipo de produção alternativa.

Modo de PRoDUzIR

Trata da produção sustentável e saudável, implementada pelos programas e projetos abaixo des-critos:

(10)

Mais de 240.000 pessoas foram sensibilizadas/capacitadas nas

ações do Cultivando Água Boa:

Educação Ambiental 20.000 Agricultura Orgânica 8.900 Plantas Medicinales 9.782 Monitoramento Ambiental 1.160 Produção de Peixes 1.000 Coleta Solidária 3.419

Gestão por Bacias 15.955

Pactos das Águas 27.432

Eventos e Conferências 163.000

Modo de CoNSUMIR

Se preocupa com a mudança de perfil de consumo na popu-lação alienada ao conceito de sustentabilidade. É promovido por diversas ações de educação ambiental, alimentos saudáveis, consumo consciente etc.

Um instrumento de difusão do consumo de alimentos orgânicos é a Feira Vida Orgânica, realizada em 19 oportunidades; outra é a utilização de produtos orgânicos nos alimentos serviços na Itaipu. Também estão sendo introduzidos a ritmo acelerado alimentos orgânicos na merenda escolar nos 29 municípios da Bacia do Paraná 3. O uso de plantas medicinais está em implantação nesses mesmos municípios, e o consumo de peixe está sendo estimulado na merenda escolar, hotelaria, comunidades indígenas e população em geral.

(11)

Plataforma Itaipu de Energias Renováveis

Programa enfocado em fontes geradoras sustentáveis de eletricidade, como a hidráulica, eólica, solar, geotérmica e biogás. O sistema desenvolvido para utilização do biogás já opera com eficiência em propriedades rurais da região desde janeiro de 2008.

Veículo Elétrico

Itaipu, juntamente com a KWO – Kraf-twerk Oberhasli AG, da Suíça, está desenvolvendo o programa Veículo Elé-trico com a participação de diversos só-cios, entre montadoras de veículos, fa-bricantes de componentes, empresas de energia do Brasil e do Paraguai e insti-tuições de pesquisa. Até o momento fo-ram produzidas cerca de 100 unidades.

Parque Tecnológico de

Itaipu - PTI

Criado com o objetivo de atuar em três eixos: formar e capacitar recursos humanos; viabilizar espaço para o de-senvolvimento empresarial; e desen-volver programas de tecnologias avan-çadas. Atualmente, acolhe a diversos projetos estratégicos, como o Centro de Hidroinformática Itaipu/Unesco, Universidade Corporativa de Itaipu, Plataforma Itaipu de Energias Reno-váveis e Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata.

(Mais informações: www.pti.org.br)

Laboratório de

Eficiência Energética

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do Mi-nistério de Minas e Energia do Brasil, dispõe de Laboratório de Eficiência Energética no Parque Tecnológico

Más informaciones sobre la Plataforma Itaipú de Energías Renovables www.plataformaitaipu.org.

Itaipu para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas a esse tema.

(Más informaciones: www.itaipu.gov.br)

Centro de Saberes

e Cuidados

Socioambientais

da Bacia do Prata

Criado em 2006, integra os países da Bacia do Prata (Brasil, Argentina, Pa-raguai, Uruguai e Bolívia) em ações conjuntas especialmente no campo da educação ambiental. É um espaço de diálogo entre as diversas culturas desses países, unindo conhecimen-tos científicos, tradicionais e po-pulares. Suas diretrizes têm a água como tema integrador; a Bacia do Prata como território operacional; o pensamento ambiental como marco conceitual das ações; a educação ambiental como mobilizadora social; e a construção coletiva de conheci-mentos, ações e organização.

Centro Internacional de

Hidroinformática

Desenvolvido em parceria entre a Unesco e a Itai-pu, busca melhorar a in-formação sobre recursos hídricos, para o qual se construiu a ferramenta digital Sig@livre. (www.hidroinformatica.org)

UNILA

Universidade Federal da Integração Latino-americana, criada pelo go-verno federal, tem sede em Foz do Iguaçu. Seu campus principal está em construção, em área doada pela Itaipu.

Quando estiver plenamente implan-tada, terá um corpo discente e do-cente formado 50% por brasileiros

e 50% de outros países da América Latina. A meta é atender a 10 mil estudantes e 500 professores. Os cursos têm ênfase em temas re-lacionados à sustentabilidade, estu-dos sociais e linguísticos, relações internacionais e outras áreas consi-deradas estratégicas para o desen-volvimento regional.

Energia da biomassa. Hidrogênio. Energia Solar.

(12)

Monitoramento e convalidação do programa

Com a finalidade de avaliar de forma participativa a evolução dos resultados do Cultivando Água Boa, anualmente se realizam encontros municipais preparatórios para um grande encontro final que reúne aos parceiros e participantes do programa (instituições de ensino, sociedade civil organizada, órgãos governamentais e não governamentais, mi-nistérios, especialistas e ativistas de questões ambientais). No evento, são pactuados coletivamente os compromissos e encaminhamentos, elabo-rados nas diversas oficinas do evento.

1º Cultivando Água Boa - 2003 2º Cultivando Água Boa - 2004

Diálogos de la Cuenca del Plata - 2005 3º Cultivando Água Boa - 2006

4º Cultivando Água Boa - 2007 5º Cultivando Água Boa - 2008

Em 2012, o programa Cultivando Água Boa foi qualificado como “a me-lhor ação socioambiental da década no Brasil”. Foi premiado com o primei-ro lugar no Benchmarking Ambiental Brasileiro com a ação de Gestão de Bacias Hidrográficas.

6º Cultivando Água Boa - 2009 7º Cultivando Água Boa - 2010

8º Cultivando Água Boa - 2011 9º Cultivando Água Boa - 2012

Prêmios nacionais e internacionais

conquistados pelo Cultivando Água

Boa, considerado modelo no

cuidado com a água e o meio

ambiente:

Referências

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