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Silney de Souza

Silney de Souza

2ª Edição |2007| 2ª Edição |2007|

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Universidade Católica de São Paulo (FEA-PUC/SP) e sócio da área de riscos

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Atuariais, obteve o título de mestre em Ciências Contábeis e Financeiras pela

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Contábeis, Atuariais e Financeiras da Universidade de São Paulo

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(FIPECAFI-USP).

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Participou em inúmeros trabalhos de auditoria e consultoria em clientes dos

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Seguros

Seguros

Contabilidade, Atuária e Auditoria

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Seguros - Contabilidade, Atuária e Auditoria, atende às

necessidades de uma das áreas mais promissoras do mercado e que há tempos aguardava um livro atual, abrangente e inovador. Profissionais de setores como Seguros, Capitalização, Previdência, Auditoria e Atuária ou os que apenas buscam informações confiáveis sobre o assunto têm nesta obra os conceitos e tendências mais importantes para entender as mudanças e peculiaridades da área, atualizar-se e conquistar seu diferencial. Além da linguagem concisa e simples, foram inseridos diversos casos e curiosidades do setor de seguros no Brasil e no mundo.

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Parte I

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Conceitos e

Legislação

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>> Seguros: Principais Conceitos

O que são seguros?

Baseando-se na definição da Fenaseg, seguros são

uma operação que toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga para com a outra (segurado), mediante o recebimento de uma importância estipulada (prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante de um evento futuro, possível e incerto (risco), indicado no contrato.

Capítulo 2

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>> Seguros: Principais Conceitos

O segurador é a entidade jurídica legalmente constituída

para assumir e gerir os riscos especificados no contrato de seguro. É ele quem emite a apólice e será o responsável por indenizar o segurado ou seus beneficiários, caso ocorra o sinistro.

As seguradoras devem obedecer a alguns requisitos para atuar no mercado brasileiro como capital mínimo e margem de solvência.

Capítulo 2

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>> Seguros: Principais Conceitos

O beneficiário corresponde à quem se beneficia com o

seguro, ou seja, a pessoa a quem o segurado reconhece o direito de receber a indenização, ou parte dela, prevista na apólice do seguro.

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>> Seguros: Principais Conceitos

O segurado é a pessoa física ou jurídica, em nome de

quem se faz o seguro. Ele transfere para a seguradora, mediante pagamento do prêmio, o risco de um evento aleatório atingir o bem de seu interesse.

Caso o segurado não pague o prêmio previsto, ele perde os direitos à indenização prevista no contrato. A pessoa que contrata o seguro com a seguradora é também conhecida como

estipulante.

Capítulo 2

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>> Seguros: Principais Conceitos

Pela lei, a contratação do seguro só pode ser feita por meio de proposta assinada pelo interessado. Além disso, o segurado não pode contratar mais de um seguro para o mesmo bem.

A indenização corresponde ao que a seguradora paga ao

segurado pelos prejuízos decorrentes de um sinistro. A indenização nunca é superior à importância segurada.

Ao contrário do que pode parecer, prêmio não representa a importância que o segurado recebe, e sim a que ele tem de pagar à companhia. O prêmio nada mais é que o preço ou

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>> Seguros: Principais Conceitos

Na determinação do valor do prêmio é importante considerar a questão da franquia, ou seja, o limite da

participação do segurado nos prejuízos resultantes de cada sinistro.

O sinistro é a realização do risco previsto no contrato de

seguro resultando em perdas para o segurado ou seus beneficiários.

O risco representa a possibilidade de um evento

inesperado ocorrer, gerando prejuízo ou necessidade econômica ou danos materiais e pessoais.

Capítulo 2

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>> Seguros: Principais Conceitos

São características que refletem a essência do seguro:

Mutualismo

Incerteza

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>> Seguro Público versus Privado

O seguro público caracteriza-se por ter o risco segurado

assumido por pessoa jurídica de direito público, sem fins lucrativos.

O seguro privado ocorre quando o risco segurado é

assumido por pessoa jurídica de direito privado comercial, com fins lucrativos. Nesses casos, o contrato é regulado pelo Código Civil ou Comercial, obedecendo também as leis específicas e regulamentações suplementares.

Capítulo 2

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>> Legislação de Seguros

Principais leis que regulamentam as operações do setor de

seguros, desde a criação do Sistema Nacional de Seguros Privados.

A publicação nº 80 do IRB, Legislação Brasileira de Seguros, uma coletânea em dois volumes, atualizada até 1978,

também serve de complemento à legislação específica de seguro.

A legislação brasileira também impõe a contratação de alguns tipos de seguros: são os chamados seguros obrigatórios,

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>> Contratos – Noções Gerais

Do ponto de vista jurídico, a principal questão diz respeito ao documento que formaliza a relação entre segurador e segurado: o contrato de seguro.

O que é um contrato?

O direito romano define contrato como o mútuo consenso de duas ou mais pessoas sobre o

mesmo objeto.

O objetivo de um contrato é criar, modificar, transferir, conservar ou extinguir direitos e obrigações.

Capítulo 2

(17)

>> Contratos – Noções Gerais

As disposições gerais do contrato de seguro consideram

contratos de seguro o documento pelo qual uma das partes

obriga-se com a outra, mediante o pagamento de um prêmio, a indenizá-la do prejuízo resultante de riscos futuros previstos no contrato.

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>> Contratos – Noções Gerais

O contrato de seguro ainda deve ser bilateral, oneroso, aleatório, formal, nominal, de adesão e de boa-fé.

Bilateral: gera obrigações tanto para o segurador

quanto para o segurado.

Oneroso: implica dispêndio para ambas as partes. Aleatório: significa que o segurador assume a

obrigação de pagar uma indenização por um acontecimento que poderá ou não ocorrer.

Formal: a lei obriga a formalidade.

Capítulo 2

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>> Contratos – Noções Gerais

Nominal: regulado por lei e com um padrão

definido.

De adesão: é preciso que as condições da apólice

sejam padronizadas e aprovadas por órgãos governamentais.

De boa-fé: o conhecimento do risco pela seguradora

depende da fidedignidade das informações

prestadas pelo segurado, de modo a não induzir a outra parte a engano ou erro.

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

Proposta

É a base do contrato, pois representa vontade do segurado de transferir o risco para a seguradora. Pode ser preenchida pelo próprio segurado ou pelo corretor ou representante legal e será o instrumento utilizado pela seguradora para o estudo e definição da aceitação, ou não, das condições nela expressas.

Capítulo 2

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

Apólice

Constitui o contrato propriamente dito, incluindo todas as cláusulas pactuadas. Ela é o instrumento formal necessário à prova do contrato de seguro, que vigora, por um determinado período de tempo.

A apólice é emitida pela seguradora em função da aceitação do risco apresentado pelo segurado, de acordo com as informações registradas na proposta.

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

Apólice Coletiva x Individual

É o contrato de seguro que cobre um grupo de pessoas e/ou bens, enquanto uma apólice individual cobre apenas

uma pessoa ou um bem.

As cláusulas contratuais podem ser subdivididas em:

condições gerais, condições especiais, condições particulares, cláusula limitativa, cláusula abusiva.

Capítulo 2

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

Endosso

É um documento que atualiza o contrato de seguro, quando é necessário fazer alguma modificação na apólice, tais como alterações do risco e cobrança adicional ou restituição do prêmio.

O endosso de cobrança tem como finalidade cobrar

eventuais diferenças de prêmios. O endosso de restituição é

usado para eventuais devoluções de prêmio, enquanto que o

endosso sem movimento é utilizado quando a modificação

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

Averbação

É um documento emitido pelo segurado para informar à seguradora sobre bens e verbas a garantir.

Capítulo 2

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

Pode-se contratar seguros por simples emissão de bilhetes, mediante solicitação da pessoa interessada.

O risco segurado é o objeto de contrato de seguro. A seguradora, para assumir o risco, exige do segurado o pagamento do prêmio.

No caso de sinistro, a seguradora é obrigada a indenizar, observadas as condições do contrato.

O risco é o evento futuro incerto, potencialmente prejudicial aos interesses do segurado.

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

As obrigações dos segurados são: pagar o prêmio do seguro; abster-se de tudo que possa aumentar os riscos, enquanto vigorar o contrato; comunicar ao segurador todo incidente que, de qualquer modo, possa agravar o risco e, verificado o sinistro, comunicar ao segurador, logo que o saiba.

Já o segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido e, conforme as circunstâncias, o valor total da coisa segura.

As partes podem disciplinar de formas diversas seus interesses, desde que o que for acertado faça parte da apólice de seguro.

Capítulo 2

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

No seguro de bens, a lei não permite o seguro por importância superior ao seu valor. Além disso, é obrigatória a menção na apólice de seguros da existência de outros seguros cobrindo os mesmos eventos.

Nos seguros proporcionais, a importância segurada não deve ser inferior ao valor do bem.

No seguro de pessoas, as partes são livres para fixar a importância, não havendo restrições quanto ao número de seguros garantindo o mesmo risco.

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>> Principais Instrumentos do Contratos de Seguros

O contrato de seguro pode ser rescindido total ou parcialmente, a qualquer momento, mediante acordo entre as partes ou com o pagamento do valor da apólice ao segurado.

Quando esse cancelamento é decidido unilateralmente, só pelo segurado ou só pelo segurador, ocorre a rescisão do contrato de seguro. Sempre que a rescisão ocorrer por

iniciativa do segurado, a seguradora deterá o prêmio de acordo com a tabela de curto prazo.

Já quando a rescisão ocorrer por parte da seguradora, esta reterá, do prêmio recebido, a parte proporcional ao tempo decorrido. Entretanto, para que o contrato possa ser rescindido é necessário uma cláusula prevendo essa possibilidade.

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Referências

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