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Aula 1 A sociedade feudal (século V ao XV)

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Academic year: 2021

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Aula 1

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 Início: 476 d.C.

Queda do Império Romano do OcidenteTomada de Roma

Deposição de Rômulo Augusto  Término: 1453 d.C.

▪ Queda do Império Romano do Oriente

Tomada de ConstantinoplaDeposição de Constantino XI

(3)

 Época intermediária e de obscurantismo  Termo do Renascimento

(4)

 Alta Idade Média

Século V ao X (1000 d.C.) ▪ Formação do Feudalismo

Decadência do comércio e êxodo urbano ▪ Fortalecimento dos senhores feudais

(5)

 Baixa Idade Média

Século X ao XV (1453 d.C)

▪ Renascimento comercial e urbano

Renascimento cultural

▪ Fortalecimento do poder dos reis (centralização monárquica)

(6)

 Passagem Escravismo - Servidão

Substituição do trabalho escravo pelo servilGrandes latifúndios

▪ Base do poder da aristocracia (Clero e Nobreza)

Pequenas glebas (alódios), cultivadas por

camponeses livres

 Migração cidade – campo (Êxodo...) ▪ Aumento da importância da agricultura

(7)

 Diferenças Escravo x Servo

 Atenção! O servo não podia sair do domínio

do senhor

O escravo O servo

Escravo desprovido de direitos Servo dispunha de alguns direitos

Não podia manter família Permanecer na terra trabalhada

(8)

 Desaparecimento comércio  Desuso de moeda

 Unidade de produção agrária autossuficiente ▪ Manso senhorial: Terras do senhor

Manso servil: Terras arrendadasManso comunal: Terras coletivas

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 Dois tipos de produção

1. Terras do senhor: camponeses trabalhavam 3 dias

por semana sem remuneração (Corvéia)

2. Terras arrendadas: camponeses trabalhavam para

subsistência e entregavam parte produção (Talha);

Banalidade: uso das instalações e

(11)

Capitação: taxa cobrada por cada pessoa (per

capita) que morava no feudo;

Mão morta: taxa paga pela família que

“herdava” a servidão do pai falecido.

Tostão de Pedro: 10% da produção servil era

(12)

 Divisão rígida

Senhores feudais (nobreza e

clero)

Servos (sem possibilidade de

ascensão)

 Servos eram maioria e

dominados pelos senhores;

 A sociedade feudal era uma

(13)

 As relações sociais eram de dois tipos: ▪ Horizontais: Pessoas do mesmo nível social

Verticais: Dependência e exploração entre senhor

feudal e servos

 Cessão de terras como retribuição por

serviços prestados.

 Rei concedia terras à nobreza e nobres concediam terras a outros nobres;

(14)

 Estabelecimento vassalagem: Lealdade,

fidelidade, ajuda

 Servidão: Relação de dominação. Trabalho

compulsório e submissão

 Vassalagem: Submissão dentro do

(15)

 O estamento dominante compunha 2% da

população aproximadamente

 Fragmentação poder do Rei: Rei era

suserano, mas não soberano

(16)

 Fusão romano-germânica

Bárbaros eram povos não romanos

NÃO falavam latim

NÃO eram subordinados ao Império

NÃO viviam dentro das fronteiras do Império

(17)

 Influências contato romanos e germânicos ▪ Comitatus: Fidelidade (germânico)

Colonato: Proteção e exploração (romano)

Beneficium: Recompensa em terras dada pelos

chefes militares (germânico)

 Fragmentação romana = surgimento de

reinos

▪ Reino Franco como principal: aliança com a Igreja Católica e centralização de poder político

(18)

 Cristianização Europa

Imposição Império Romano

Fim perseguições. Religião única (380 d.C.)

Organização Igreja em conexão com a estrutura

administrativa do reino

 Cesaropapismo no Oriente: Imperador

bizantino era chefe da Igreja e também chefe de Estado

(19)

 Queda de Roma abala poder da Igreja, que consegue

se manter após a conversão de Clóvis, rei dos Francos

▪ Combate paganismo

Combate ao Cristianismo herético ▪ Conversão de reis ao catolicismo

Ingresso nobres senatoriais no clero ▪ Bispos como autoridades urbanas

Autonomia dioceses: entidades não subordinadas ao

Papa

 Movimento monacal: fundação de mosteiros. Muitos

(20)

 1ª Dinastia: Merovíngios

▪ Conversão Clóvis (496)

▪ Consolidação Feudalismo

Distribuição terras. Perda de autoridade

 Dinastia Carolíngia (Carlos Martel)

Deposição Merovíngios (751)

▪ Apoio do Papa em troca de terras

▪ Fortalecimento do poder temporal da Igreja

(21)

 Guerras de conquista e expansão de

fronteiras

 Doação terra aos nobres: lealdade e

fidelidade a Carlos Magno

 Impedimento processo de descentralização,

(22)

 Expansão Cristianismo: Sagração Carlos

Magno pelo Papa Leão III (800)

 Afirmação poder eclesial e do Bispado de

Roma

 Renascimento carolíngio ▪ Desenvolvimento cultural

(23)
(24)

 Reino dividido após a morte de Carlos Magno,

numa disputa entre seus netos

França Ocidental (atual França) ▪ França Oriental (Germânia)

Lotaríngia (Centro Itália ao Mar do Norte)

(25)

 Enfraquecimento poder real dá maior

autonomia aos senhores feudais

 Oto I da Germânia anexou a Lotaríngia,

coroando-se rei em 962 e fundando o Sacro Império Romano Germânico

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(27)

 Desenvolvimento comercial. Novo grupo

social ligado ao comércio

 Transformações da Baixa Idade Média ▪ Crescimento demográfico: crescimento

vegetativo da população

Excedente populacional expulso dos campos ▪ Relativo avanço técnicas agrícolas

Moinhos hidráulicos e instrumentos de ferroNecessidade de aumento da produção

(28)

 Motivação comercial muito importante ▪ Abertura de entrepostos no Oriente

Abertura de rotas comerciais no MediterrâneoAcesso às especiarias orientais

 Motivação original: RELIGIOSA

Retomada de Jerusalém após conquista dos

turcos

(29)

 Primeira Cruzada (1096-1099) ▪ Formada por cavaleiros

Tomou Jerusalém em 1099

 Segunda Cruzada (1147-1149)

▪ Liderada por Luis VII de França e Conrado III do Sacro Império

(30)

 Terceira Cruzada (1189-1192)

▪ Saladino retoma Jerusalém em 1189

Liderada por Ricardo Coração de Leão, Filipe

Augusto da França e Frederico Barbaruiva do Sacro Império (Cruzada dos Reis)

Acordo de paz: Autorização de peregrinação de

cristãos a Jerusalém

 Quarta Cruzada (1202-1204)

(31)

Quinta Cruzada (1218-1221)

▪ Fracassou ao ficar isolada no Rio Nilo

 Sexta Cruzada (1228-1229)

▪ Retomou Jerusalém, Belém e Nazaré dos turcos

 Sétima Cruzada (1248-1254)

Tomada de Jerusalém pelos turcos em 1244

▪ Tentativa de retomada de Jerusalém, sem sucesso

Oitava Cruzada (1270)

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(33)

 Centralização do poder do Rei

 Renascimento comercial e urbano

Contatos entre Oriente e Ocidente

▪ Benefício para comerciantes, principalmente italianos ▪ Localização privilegiada (Gênova e Veneza)

▪ Criação de feiras e transações comerciais

Desenvolvimento de moeda (terra deixava de ser

principal fonte de riqueza)

Mercadores com destaque como grupo social ▪ Processo de ascensão da burguesia

(34)

 Processo de formação das monarquias

nacionais inglesa e francesa.

 Conflito girou em torno dos territórios e

impostos necessários ao fortalecimento das monarquias da época.

 Evento ligado à centralização política típica

(35)

 Vacância do trono francês incentivou o rei da

Inglaterra, Eduardo III, a tentar unificar as coroas.

 A unificação das coroas colocaria sob

domínio inglês importantes regiões comerciais, como Flandres.

(36)

 Os ingleses, apoiados pelos comerciantes de

Flandres, avançam sobre território francês, até a pausa causada pela Peste Negra.

 A retomada dos conflitos (1356) e as vitórias

inglesas forçaram os franceses a assinarem o Tratado de Brétigny em 1360.

(37)

 Os efeitos da Guerra foram sentidos na FRA

com a eclosão das Jacqueries (nome derivado do apelido pejorativo Jacques bon homme);

 No final do séc. XIV foi a vez da ING ser

tomada por revoltas internas, suspendendo mais uma vez o conflito.

(38)

 Em 1415, Henrique V da ING toma o norte da França

e impõe o Tratado de Troyès, colocando-se na linha de sucessão francesa.

 Durante a regência da irmã de Carlos VI da França, a

população campesina se coloca contra a dominação inglesa, mobilizados por Joana D´Arc (entregue aos ingleses e executada em 1430).

 Em 1450, após nova derrota inglesa em Bordeaux, a

paz é firmada. Os ingleses só sairão definitivamente do continente em 1558.

(39)

 Urbanização e desenvolvimento não

enfraqueceram o sistema feudal

 Alguns lugares houve reforço das relações servis ▪ Objetivo: obter excedentes agrícolas

 Características da Crise do Feudalismo ▪ progresso da produção manufatureira

Estruturada nas grandes cidades

(40)

 A Peste Negra (ou bubônica): epidemia que

dizimou 1/3 da população europeia;

 Trazida provavelmente por navios oriundos do

Oriente, a doença trouxe sérias consequências para a Europa;

 A queda demográfica levou a diminuição da

(41)

 Afetou todos os grupos sociais e se espalhou

mais rapidamente nas cidades (condições de higiene);

 Os servos acabaram sendo mais explorados

pelos nobres, levando à revoltas campesinas (jacqueries);

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(43)

(1513- Burguesia combateu vinculação do camponês

à terra

 Burguesia combateu sujeição artesãos às

guildas

 Militância burguesa favoreceu a estruturação

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Referências

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