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BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR I. Métodos instrumentais de análise para o estudo de células e tecidos - Microscopia

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(1)

Objectivos:

◉◉

Listar e descrever as ferramentas de estudo da célula

◉◉

Definir e analisar a metodologia usada na:

-Microscopia óptica e electrónica; -Microscopia de

fluorescência;

Microscopia de contraste de fase; Microscopia confocal;

-Microscopia Electrónica de Transmissão e de Varrimento.

◉◉

Listar e descrever a preparação do material biológico para a

microscopia óptica e electrónica

Métodos instrumentais de análise para o estudo

de células e tecidos - Microscopia

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR I

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR I

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR I

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR I

(2)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Poder de

resolução

Microscopia depende de:

- técnicas de preparação

das amostras biológicas

- poder de resolução dos

(3)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Algumas descobertas importantes na

história da microscopia

1611 - Kepler sugere maneiras de construir 1 microsc composto

1881 - Retzius, Cajal

e outros desenvolvem técnicas de

coloração e lançaram os fundamentos da anatomia

microscópia

1879 -

Flemming

descreve o comportamento dos

cromossomas na mitose de cél animais.

1683 - Leeuwenhoek

visualiza pela 1ªx uma bactéria

1882 a 1899 – Klebs e Pasteur

utilizando variados corantes

identificam importantes agentes patogénicos.

1886 – Zeiss

constroi uma série de lentes q permite revelar

estruturas nos limites teóricos da luz visível

(4)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

hist

hist

hist

histó

ó

ó

ória da microscopia

ria da microscopia

ria da microscopia

ria da microscopia

1932 – Zernicke

inventa o microscópio de contraste de fase

Estes 2 microsc permitem que células vivas não coradas sejam

vistas em detalhe pela 1ª vez

1981 – Allen e Inoué

– aperfeiçoam o microscópio óptico

de contraste com sistema de vídeo avançado

1988 –

Microscópios confocais de varredura comerciais

passam a ser amplamente utilizados

1898 – Golgi

descreve pela 1ªx o aparelho de Golgi depois

da coloração das células com nitrato de prata

(5)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Detalhes revelados pelo microscópio óptico

O

limite máximo de resolução

de 1 microscópio óptico

é determinado

pelo

comprimento de onda da luz

visível, q varia de

0,4

µµµµ

m (violeta)

a

0,7

µµµµ

m

(vermelho).

(6)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Limite de resolução

– é o limite de separação pelo qual

2 objectos podem ser distinguidos.

Limite de resolução

depende de:

- comprimento de onda da luz (

λλλλ

)

- abertura numérica do sistema de lentes (an)

(7)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

A

abertura numérica

– é a capacidade do

sistema de lentes recolher a luz.

-

lentes secas

-

an

não pode ser maior que 1

-

lentes de imersão

– an

pode chegar a 1,4

Qto > a

an

> a resolução e > a luminosidade.

(8)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Preparação do material biológico para a microscopia óptica

-Fixação

A

fixação

imobiliza,

mata

e

preserva e endurece as células.

torna-as permeáveis aos corantes

e

produz uma ligação cruzada entre as suas

macromoléculas, permitindo que estas

permaneçam estabilizadas nas suas posições

naturais

(9)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Preparação do material biológico para a microscopia óptica

-Fixação

Procedimentos antigos usavam ácidos e solventes orgânicos

como o álcool. Diferentes poderes de penetração ∴∴∴∴ usados em combinações.

Actualmente usam-se os aldeídos (formaldeído e glutaraldeído) que formam ligações covalentes com os grupos amino-livres das proteínas produzindo ligações cruzadas.

Qualquer tratamento usado na fixação pode alterar a estrutura da célula ou das suas moléculas ∴∴∴∴ uma alternativa é o congelamento rápido.

Vantagens- proteínas bem preservadas

Desvantagens- estrutura fina da célula é destruída pelos cristais de gelo

O tecido congelado é seccionado com um criostato (micrótomo mantido numa câmara a ↓↓↓↓ T)

(10)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Preparação do material biológico para a microscopia óptica

-Embebição

Mesmo após a fixação os tecidos são macios e frágeis e

precisam de ser embebidos em

ceras

MO

resinas

,

ME

1º na forma líquida

de

seguida na forma sólida

(por

esfriamento ou polimerização).

O material biológico embebido é seccionado com um

micrótomo/ultramicrótomo

(11)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Preparação do material biológico para a microscopia óptica

-Embebição

O

micrótomo

é um

aparelho

com

uma

lâmina metálica afiada

As secções:

-

de 1 a 10

µ

m de espessura,

-

colocadas sobre a superfície

plana de uma lâmina de vidro

(12)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Preparação do material biológico para a microscopia óptica

-Coloração

Depois de fixado e seccionado, o material biológico tem que ser corado

para poder ser observado ao microscópio.

Uma vez que que os corantes têm diferentes afinidades e poderes de penetração têm que ser utilizadas em combinações.

(13)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Há uma relativa falta de especificidade dos corantes a nível molecular que tem levado ao desenvolvimento de procedimentos de coloração mais selectivos e racionais, particularmente a métodos que revelem proteínas específicas ou outras macromoléculas na célula.

Preparação do material biológico para a microscopia óptica

-Coloração

Assim algumas enzimas podem ser localizadas nas células através da sua actividade catalítica.

Regiões mais sensíveis podem ser avaliadas através de

(14)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Moléculas fluorescentes absorvem luz a 1 determinado

λλλλ

e

emite um

λλλλ

+ longo, visualizado através de 1 filtro contra

um fundo escuro

(15)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

O 1º permite a passagem de λλλλ q excitem determinados fluorocromos O 2º permite passagem de λλλλ emitidos qdo o corante fluoresce

Os fluorocromos são detectados em microsc de fluorescência q difere dos normais por ter uma luz + potente q passa por 2 conjuntos filtros:

(16)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Microscopia de Fluorescência

Imagem de FISH com fluorescein e rodamina

A fluoresceina emite fluorescência verde qdo excitada com luz azul A rodamina vermelha amarel/verde

As 2 cores são vistas separada/ alternando conjuntos de filtros

(17)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Microscopia de Contraste de Fase

Microscopia de Contraste de Fase

Microscopia de Contraste de Fase

Microscopia de Contraste de Fase

Qdo se fixa 1a cél ela perde alguns componentes ou

são simples/ distorcidos

∴ ∴ ∴

a forma + correcta de examinar as células seria quando estas ainda estivessem vivas, sem as fixar ou congelar.

Qdo a luz atravessa 1a cél viva a fase do λ é alterado de acordo com o índice de refracção da cél. A luz ao passar através do núcleo é retardada e deslocada em relação à luz que atravessam áreas + delgadas.

O microsc de contraste de fase explora os efeitos da interferência qdo estes 2 conjuntos de ondas se recombinam, criando uma imagem da estrutura da célula

(18)

Microscopia de Contraste de Fase

Microscopia de Contraste de Fase

Microscopia de Contraste de Fase

Microscopia de Contraste de Fase

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

A luz q passa através de 1a cél não corada sofre pouca alteração de amplitude e ∴ os detalhes das estruturas não se conseguem ver As partes coradas da cél Reduzem a amplitude e ∴ A imagem colorida da cél é vista

(19)

Microscopia

Microscopia

Microscopia

Microscopia Confucal

Confucal

Confucal

Confucal

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Para a microscopia óptica 1 tecido tem q ser cortado em secções q, qto + fina a secção + nítida é a imagem.

Neste processo a informação 3D é perdida. Com o Mic confucal de

varrimento a partir de 1a série de secções tiradas em ≠≠≠≠s profundidades e armazenadas em computador é fácil reconstruir a imagem 3D

o Mic confucal de varrimento é para o microscopista o que o CAT scanner é para o radiologista. Ambos fornecem imagens seccionadas detalhadas do

interior de uma estrutura intacta. Gastrula – Drosophila

(20)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Microscopia Electr Microscopia ElectrMicroscopia Electr

Microscopia Electróóóónica de Transmissão (TEM)nica de Transmissão (TEM)nica de Transmissão (TEM)nica de Transmissão (TEM) TEM

TEM TEM

TEM –––– ‘‘‘‘TransmissiomTransmissiomTransmissiomTransmissiom ElectronElectronElectronElectron MicroscopeMicroscopeMicroscope’’’’Microscope

Teorica/ tem 1a resolução 10 000x > q o MO e 1 poder de resolução - 1Å

Na prática tem 1a resolução 100x > q o MO e 1 poder de resolução 20Å

Porquê? Devido a problemas na preparação da amostra

Contraste e

Danos causados pela radiação

(21)

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

hist

hist

hist

histó

ó

ó

ória da microscopia electr

ria da microscopia electr

ria da microscopia electró

ria da microscopia electr

ó

ónica

ó

nica

nica

nica

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

1897 – J. Thompson anuncia a existência de partículas carregadas –va/ + tarde denominadas “electrões”

1931– Ruska et al constróem o 1º TEM

1935 – Knoll demonstra a viabilidade do mic electrónico de varredura

1939 - Siemens produz o 1º TEM para fins comerciais

1945 – Porter, Claude e Fullam, usam o TEM para examinar célula em cultura depois de fixadas e contrastadas com OsO4

1948 – Pease e Baker, preparam secções de mat biológico de 0,1 a 0,2 µµµµm

1952 – Palade, Porter e Sjöstrand desenvolvem métodos de fixação e corte q possibilitam pela 1ªx a visualização de várias estruturas intracelulares

(22)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

Algumas descobertas importantes na

hist

hist

hist

histó

ó

ó

ória da microscopia electr

ria da microscopia electr

ria da microscopia electró

ria da microscopia electr

ó

ónica

ó

nica

nica

nica

1953 – Porter e Blum desenvolvem o 1º ultramicrótomo

1956 – Glauert et al propõem a resina epoxi araldite como agente de inclusão.

1961 – Luft introduz a resina Epon

1957 – Robertson descreve a estrutura trilaminar da membrana

celular vista pela 1ªx no TEM

1959 – Singer usa anticorpos acopolados à ferratina para

detectar moléculas da célula

1965 – Cambridge instruments produz o 1º microscópio de varrimento

1968 – De Rosier e Klug descrevem técnicas para a reconstituição

(23)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Preparação do material biológico para a

microscopia electrónica

com gluteraldeído que faz com que as moléculas de proteínas façam ligações covalente/ cruzadas com os seus vizinhos

com tetróxido de ósmio q se liga e estabiliza as bicamadas lipídicas assim como as proteínas

Fixa

FixaFixa

Fixaççççãoãoãoão

Desidrata Desidrata Desidrata

Desidrataççççãoãoãoão

Como a amostra é exposta ao vácuo mto forte não pode ser analisada viva, com H2O, ∴∴∴∴ é feita a desidratação numa série crescente de alcoóis

(24)

Preparação do material biológico para a microscopia electrónica

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Embebi Embebi Embebi

Embebiççççãoãoãoão

Feita com uma resina q se polimeriza formando 1 bloco sólido de plástico

Corte Corte Corte Corte

Cortes ultrafinos (na ordem dos 50 a 100nm de espessura) feitos num ultramicrótomo e colocados numa grelha

Contrasta Contrasta Contrasta

Contrastaççççãoãoãoão

(25)

Preparação do material biológico para a microscopia electrónica

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

mitocôndria nucléolo vacúolo ribossomas RE Golgi

(26)

Microscopia Electr

Microscopia Electr

Microscopia Electr

Microscopia Electró

ó

ónica de Varrimento

ó

nica de Varrimento

nica de Varrimento

nica de Varrimento

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Secções finas obtidos por TEM são pedaços bidimensionais de tecidos e não transmitem de imediato a organização 3D dos componentes celulares

Este é conseguido usando o microscópio electrónico de varrimento, q é num aparelho <, + simples e + barato do q um TEM.

Utiliza os electrões q são dispersos ou emitidos da superfície da amostra ∴

somente características da superfície

podem ser examinadas e a resolução

(27)

COMO ESTUDAR AS CÉLULAS – MICROSCOPIA

Microscopia Electr

Microscopia Electr

Microscopia Electr

Microscopia Electró

ó

ó

ónica de Varrimento

nica de Varrimento

nica de Varrimento

nica de Varrimento

A amostra é fixada,

desidratada e

coberta com uma camada fina de metal pesado de seguida

varrida por um feixe de electrões.

A quantidade de electrões emitidos é medido para controlar a intensidade de um 2º feixe, q se move em sincronia com o 1º e forma a imagem num écran.

Como a imagem tem brilhos e sombras dá 1a aparência 3D.

Referências

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