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ALEXANDRE DUMAS, O PAI

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Academic year: 2021

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ALEXANDRE DUMAS, O PAI

Nasceu a 24 de Julho de 1802 em França. Filho mais novo do general Thomas-Alexandre Dumas com Marie-Louise Labouret, de família burguesa, é um dos maiores escritores do mundo. Escreveu mais de 600 obras, das quais se destacam “O Conde Monte Cristo” e os “Três Mosqueteiros”. Faleceu a 05 de Dezembro de 1870 em França.

ALEXANDRE DUMAS, O FILHO

Nasceu a 27 de Julho de 1824 em França. Filho bastardo do escritor Alexandre Dumas e de Marie-Catherine Labay. Publicou poemas e romances e destacou-se como dramaturgo. Das obra que escreveu destaca-se “As Damas das Camélias”. Faleceu a 05 de Novembro de 1895 em França.

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Alexandre Dumas, O Pai

O célebre escritor nasceu em 24 de julho de 1802 em Villers-Cotterêts, região de Aisne, e morreu em Paris, a 5 de dezembro de 1870.

Dumas Davy de la Pailleterie (seu nome de nascimento) é um dos pilares do género do romance de aventuras. Era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie Césette Dumas.

Seu pai foi o General Dumas, grande figura militar de sua época que serviu nas guerras napoleónicas.

Enquanto trabalhava em Paris, Dumas começou a escrever artigos para revistas e também peças para teatro.

Em 1829 foi produzida sua primeira peça, Henrique III e sua Corte, alcançando sucesso de público.

No ano seguinte, sua segunda peça Christine também obteve popularidade. Como resultado, tornou-se financeiramente capaz de trabalhar só como escritor.

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Após escrever mais algumas peças de sucesso, passou a dedicar-se aos romances.

Apesar de ter um estilo de vida extravagante e gastar mais do que ganhava, Dumas provou ser um astuto divulgador de sua obra.

Com a alta demanda dos jornais por romances em folhetim, em 1838 ele reescreveu uma de suas peças para criar sua primeira série em romance. Intitulada "O Capitão Paulo" (em francês Le Capitaine Paul) conduziu-o a criar um estúdio de produção que lançou centenas de histórias, todas sujeitas à sua apreciação pessoal.

Em 1840, ele casou-se com a atriz Ida Ferrier, mas continuou a manter seus casos com outras mulheres, sendo pai de pelo menos três filhos fora do casamento. Um destes filhos, que recebeu o seu nome, (Alexandre Dumas, autor de A dama das camélias) seguiria seus passos na carreira de novelista e escritor de peças teatrais.

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Alexandre Dumas escreveu romances e crónicas históricas de muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês, e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. Alguns destes trabalhos foram:

O conde de Monte Cristo (1845-1846) Os Três Mosqueteiros

(Les Trois Mousquetaires, 1844)

Vinte anos depois (Vingt Ans Après,

1845)

Visconde de Bragelonne (Le Vicomte de Bragelonne, 1847, do qual

faz parte O homem com a

máscara de ferro)

Uma filha do regente (1845)

As duas Dianas (1846) Rainha Margot (1845)

A dama de Monsoreau (1846)

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Seu trabalho como escritor rendeu-lhe bastante dinheiro, já que na época áurea dos folhetins, Dumas e Balzac eram os mais célebres e requisitados autores.

Mas devido ao seu alto padrão de vida, em 1851 Dumas teve que ir embora para Bruxelas para fugir de seus credores.

Passou dois anos na Rússia antes de se mudar em busca de aventuras e inspirações para mais histórias.

A tulipa negra (1850) O quebra-nozes (1844 – mais tarde adaptada por Tchaikovsky para um ballet

Os ladrões de ouro

(escrito após 1857) Napoleão O colar de veludo

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Apesar do sucesso e das conexões aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada pelo fato de ser mulato. Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspetos raciais e para os efeitos do colonialismo. Apesar disso, atitudes racistas contrárias à sua legítima posição na história da França ainda bem depois de sua morte, 5 de dezembro de 1870.

Em março de 1861, o reino da Itália foi proclamado, com Vítor Emanuel II como rei. Nos 3 anos seguintes, Alexandre Dumas envolveu-se na luta pela unificação da Itália, retornando a Paris em 1864. Deste período vem a sua amizade com Giuseppe Garibaldi que resultou no magnífico relato Memórias de Garibaldi, onde o grande aventureiro narrou as suas aventuras ao grande escritor.

Estátua de Alexandre Dumas na Plaza de Malesherbes em Paris

Sepultado no local onde nasceu, o corpo de Alexandre Dumas ficou no cemitério de Villers-Cotterêts até 30 de novembro de 2002. Sob as ordens do presidente francês Jacques Chirac, seu corpo foi exumado e, numa cerimónia televisiva, seu novo caixão, carregado por quatro homens vestidos como os mosqueteiros Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan, foi transportado em procissão solene até o Panteão de Paris, o grande mausoléu onde grandes filósofos e escritores da França estão sepultados.

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Nasceu em Paris, em 29 de junho de 1824, filho do escritor Alexandre Dumas (autor de O conde de Monte Cristo, Os três mosqueteiros, entre outros), que começava a tornar-se famoso, e de uma lavadeira dez anos mais velha, Catherine Labay. Enquanto criança, Alexandre Dumas filho foi educado pela mãe nos arredores de Paris. À distância, prestava culto ao pai, que se tornara tão famoso como Victor Hugo. Pai e filho só se conheceriam em 1931.

Alexandre Dumas, O Filho

Alexandre Dumas afastou o jovem Alexandre da mãe, que ele julgava ineficaz para a educação do menino, e inscreveu-o em um colégio interno, onde o jovem acostumou-se com a palavra “bastardo”, proferida pelos colegas. A despeito do turbilhão que era a sua vida, Dumas pai fez uma contribuição fundamental para a carreira do filho: introduziu-o à elegante sociedade parisiense da época, aos teatros, aos cafés literários e aos saraus. Já moço, Alexandre Dumas filho era um dândi e um observador da alta sociedade francesa do século XIX, à qual não pertencia de berço, mas que frequentava e com a qual até se identificava, por vezes.

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Alexandre começou a se tornar independente do famoso pai, iniciando em um emprego burocrático e publicando poemas em jornais. Nesses ambientes ricos e elegantes conheceu, em 1842, aos dezoito anos, uma jovem de vinte anos, vestida de branco. Era uma famosa cortesã, Marie Duplessis, que tinha clientes como o compositor Franz Liszt e de quem Alexandre tornou-se amante. Ele e Marie romperam em 1845, e podemos encontrar uma justificação no seguinte excerto de uma carta de Alexandre: “Minha cara Marie, não sou rico o suficiente para amá-la como eu gostaria, nem pobre o suficiente para ser amado como você gostaria que eu fosse”.

Seguindo com a sua vida, Alexandre publicou seu primeiro livro de poemas, Péchés de jeunesse (Pecados de juventude), financiado pelo pai, e um romance, Histoire de quatre femmes et d’un perroquet (A história de quatro mulheres e um papagaio). Viajou pela Argélia e pela Espanha.

Marie Duplessis faleceu em fevereiro de 1847, e essa morte afetou profundamente o escritor iniciante, que decidiu isolar-se para escrever a história do seu romance com a falecida cortesã. O resultado foi A dama das camélias, romance autobiográfico lançado em 1848 com enorme sucesso.

A dama das camélias é a obra-prima do autor, responsável pelo seu renome do autor até

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Impulsionado pela fama, Alexandre Dumas filho escreveu romances e ensaios nos quais fazia um ajuste de contas com a sociedade que o humilhara.

O êxito teatral fez Alexandre engajar-se cada vez mais na carreira de dramaturgo. Em suas peças, opôs à moral da época uma visão moralista toda sua (crítica, por exemplo, o adultério), ao passo que na vida real seguiu os passos do pai, envolvendo-se com inúmeras mulheres, muitas das quais casadas. Embora não fosse republicano, militou pela igualdade do homem e da mulher.

Por vezes sofria de crises nervosas. Em 1864, casou-se com a princesa Naryschkine, com quem já havia tido uma filha.

Cesarina, obra do autor

Sua fama de escritor rivalizou internacionalmente com a de Alexandre Dumas pai, e, em 1875, o autor de A dama das camélias foi recebido por notáveis como Victor Hugo, que acabara de retornar do exílio, como membro da Academia Francesa de Letras – honraria que fora negada ao seu pai, pois os académicos julgavam sua obra por demais frívola.

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Algumas de suas outras obras são: - O amigo das mulheres,

- A estrangeira, - O filho natural, - Pai pródigo,

- A princesa Georges, - A dama das pérolas, - Três homens fortes, - O processo Clemenceau, - Cesarina, - O doutor Servans, - Questão de dinheiro, - Francillon, - A princesa de Bagdá, - Dionísia,

- As ideias de Mme. Aubray.

A partir daí, Alexandre Dumas filho viveu mais tranquilamente, das rendas do sucesso de A dama das camélias, escrevendo pouco, cuidando dos filhos e travando campanhas políticas, como pela instituição do divórcio. Uma vez viúvo, casou-se novamente com Henriette Régnier, quarenta anos mais nova que ele. Morreu aos 65 anos, em Marly-le-Roy, no dia 27 de novembro.

O Processo Clemenceau

Referências

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