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ATA N.º 32 MANDATO 2013/2017

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Academic year: 2021

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ATA N.º 32 MANDATO 2013/2017

Aos vinte e sete dias do mês de abril do ano dois mil e dezassete, pelas vinte e uma horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Valongo, realizou-se a primeira reunião da sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Valongo, com a seguinte Ordem de Trabalhos: --- 1. Intervenção do público; --- 2. Período antes da ordem do dia. --- ORDEM DO DIA --- 1. Discussão e aprovação das atas das reuniões dos dias 10.02.2017. --- 2. DISCUTIR E VOTAR PROPOSTAS DA CÂMARA MUNICIPAL SOBRE: --- 2.1 Proposta de aprovação de alteração aos Estatutos da Associação Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular; --- 2.2 Nomeação de auditor externo responsável pela certificação legal de contas; --- 2.3 Segundo Aditamento ao contrato de concessão da exploração e gestão dos sistemas de abastecimento de água para consumo público e de recolha, tratamento e rejeição de efluentes do concelho de Valongo; --- 2.4 Parque VE – Gestão de Parques de Estacionamento, S.A. --- Aprovação das minutas de aditamento aos contratos de concessão de fornecimento, instalação e exploração de parcómetros coletivos nas zonas de estacionamento de duração limitada nas freguesias de Ermesinde e Valongo. --- 2.5 Relatório de Gestão e Contas, e aplicação de resultados da Vallis Habita do ano 2016; --- 2.6 Relatório e Contas do Município de Valongo do ano 2016; --- 2.7 Pedido de reconhecimento do interesse público municipal na regularização e ampliação de estabelecimento industrial, para efeitos do previsto na alínea a), do n.º 4, do art.º 5.º do Regime Extraordinário de Regularização de Atividades Económicas (RERAE), apresentado por Jetclass- Real Furniture, S.A.; --- 2.8 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Concelho de Valongo e Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo 2021 - Submissão para aprovação da Câmara e da Assembleia Municipal; 2.9 Carta Concelhia da Juventude. --- 3. Apreciar a informação escrita do Senhor Presidente da Câmara acerca da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo. ---

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Estavam presentes trinta e um elementos, cujos nomes constam da lista de presenças com as respetivas rubricas. Presentes, também, o Senhor Presidente da Câmara José Manuel Pereira Ribeiro, o Senhor Vice-Presidente José Augusto Sobral Pires, os Senhores Vereadores Luísa Maria Correia de Oliveira, Orlando Gaspar Rodrigues, Hélio Fernando da Silva Rebelo, Ana Isabel Loureiro Pereira, César Jorge da Silva Vasconcelos e Adriano Soares Ribeiro. --- Verificou-se as substituições ao abrigo do art.º 78º da lei 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, dos Membros da Assembleia Municipal Cátia Sofia Andrade Gonçalves Lima, César Augusto de Oliveira Ferreira, Daniel Filipe Alves Felgueiras, Diomar da Silva Ferreira dos Santos, Filipe José Oliveira Dias Peixoto, Henrique Jorge Campos Cunha, Octávio José Silva Pereira tendo sido substituídos, respetivamente, por José Eduardo Coelho Abreu, Joana Catarina Martins Machado, Rui Alexandre Sévola Abreu, Narciso Joaquim Pereira de Moura, Helena Isabel Coelho dos Santos, Tiago Ferreira da Silva Moreira Dionísio e Tiago Filipe Ramalho Teixeira. --- --- O Senhor Presidente da Assembleia, Abílio José Vilas Boas Ribeiro, deu início à reunião.--- --- O Senhor Primeiro Secretário Joaquim Jerónimo Pereira procedeu à chamada dos Membros da Assembleia Municipal. --- --- O Senhor Presidente da Assembleia, Abílio José Vilas Boas Ribeiro, deu a palavras aos Munícipes que pretendessem intervir, não se tendo verificado intervenções, de seguida deu a palavra aos Membros da Assembleia que pretendessem intervir. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Sónia Alexandra Ferreira da Silva e Sousa, fez a leitura de uma Tomada de Posição que se anexa à presenta ata como Doc.1, cujo teor se transcreve:

“No passado dia 13 de abril, foi incluído na ordem de trabalhos da Câmara um ponto sobre uma Revisão Orçamental. A sua inclusão significa que compete aos vereadores a sua discussão e a decisão de quais os problemas mais prementes que têm de ser resolvidos. Se o assunto não fosse da competência dos vereadores, este ponto não teria de ser incluído na ordem de trabalhos e caberia ao Presidente decidir sozinho. --- Mas num regime democrático, há que respeitar todos aqueles que foram eleitos pelo povo, respeitando as competências de cada um. Não compete ao Presidente da Câmara decidir sozinho uma Revisão Orçamental. Em última análise, compete à Assembleia Municipal a ratificação das decisões tomadas por maioria na Câmara Municipal. ---

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Chegar a consensos políticos, governar em minoria, são tarefas exigentes, mas também é a forma suprema da democracia. --- Durante a discussão da revisão Orçamental, ouvimos falar em propostas (não do PS), no sentido de, uma vez que há dinheiro, o aumento do subsídio aos Bombeiros previsto para o segundo semestre, ter efeitos retroativos ao princípio do ano de 2017. Fará esta proposta sentido? Discuta-se para ver. --- Ouvimos as posições de presidentes de Junta sobre importantes problemas das suas freguesias. Que fazer dessas preocupações? Será que é oportuno dar-lhes resposta neste momento, uma vez que há disponibilidade financeira? Discuta-se para ver. --- Mas o Presidente da Câmara quis ouvir-nos? Não. O Presidente rejeitou discutir a possibilidade de um adiamento até segunda-feira (dia 24/4), de forma a permitir que a revisão fosse amplamente discutida e posteriormente aprovada e que ainda fosse a tempo de ser ratificada na Assembleia Municipal do dia 27. Nem uma proposta de suspensão dos trabalhos por 5 minutos, para que a CDU pudesse, após troca de impressões e melhor reflexão sobre o assunto, alterar o seu sentido de voto, foi aceite pelo Presidente. Porque será que o fez? Porque não queria discutir e não queria entendimento nenhum. E como não queria entendimento nenhum, aplica a política do facto consumado para que isto não fosse aprovado. Mas então quais são as suas verdadeiras motivações? --- O Presidente da Câmara precisa de vir para as ruas dizer que “estes tipos da CDU são uns malandros, que só sabem ser do contra e boicotar”. O Presidente precisa de se fazer de vítima, para esconder aquilo que não fez durante quatro anos e que agora, em vésperas de eleições, quer fazer a todo o vapor. O presidente da Câmara de Valongo sonha com a maioria absoluta que não teve há quatro anos, porque a sua arrogância e pensamento de supremacia não lhe permitem olhar para a gestão do município em minoria, em que precisa de chegar a acordos com as outras forças políticas, em que precisa de ouvir os presidentes de Junta, em que precisa de chegar a consensos. --- Felizmente, não tem maioria absoluta, embora faça de conta que a tem, ou então não é suficientemente astuto para saber governar com condicionalismos. Não saberá, ou não quererá? --- Se tem uma folga de mais de três milhões de Euros e se vangloria de uma gestão positiva, deve-o a quem? À oposição, que lhe tem dado essas condições e a quem ele chama de “boicotadores”. O Presidente vive amargurado com as condições que tem tido, porque não queria ter essas condições, para provocar a queda da Câmara. Ele queria ser boicotado, mas como não é, inventa os boicotes. ---- O argumento que o Presidente da Câmara mais utiliza é: “- dia 1 de Outubro veremos”, porque governa apenas a pensar em votos. --- Tenta atirar-nos à cara que estamos obstinados em dificultar a gestão do PS e diz-nos que aqui não aceitamos um pelouro a tempo inteiro, mas que em Matosinhos aceitamos. Eram duas situações

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completamente diferentes: em Matosinhos, ganhou uma lista independente e com maioria absoluta, que não precisa do voto da CDU. Não precisa do voto da CDU, mas quis o trabalho da CDU e para isso convidou-nos a assumir um pelouro. --- Em Valongo, ofereceram-nos um Pelouro a tempo inteiro, mas exigindo-nos como contrapartida a votação acrítica e favorável dos documentos mais relevantes da gestão da autarquia. --- Na reunião do dia 13/4 foram retirados dois pontos da Ordem de Trabalhos e não foi adiada a revisão do orçamento por mais uma semana. Porquê? --- Porque o Presidente queria que o assunto fosse a votação para ser rejeitado. --- Na mesma reunião, PS e PSD, contra o voto da CDU, aprovaram as contas da Vallis Habita referentes ao ano de 2016, que permitem que esta empresa municipal tenha nos bancos cerca de um milhão de euros, enquanto mantém em estado de degradação contínua as casas dos Bairros de Habitação Social. Então, há uma coligação CDU/PSD? --- Na mesma reunião foi decidido pelos votos do PS e PSD, contra o voto da CDU, aprovar a entrega a privados das refeições Escolares por mais três anos. Então há uma coligação CDU/PSD? --- Em março, PS e PSD aprovaram novos aumentos da água e saneamento, contra o voto da CDU. Então, há uma coligação CDU/PSD? Ou na realidade, existe uma verdadeira coligação PS-PSD, que funciona para aprovar tudo o que é essencial aos interesses que PS e PSD defendem e sempre defenderam em conjunto? --- Mais estranho ainda é tudo isto passar-se numa quinta-feira e na sexta-feira já estar nas caixas do correio em Alfena, um comunicado do PS a falar do assunto. Não estaria o comunicado já feito? Será que, se a revisão fosse aprovada, teriam que deitar o comunicado ao lixo? Será que a empresa que fez este comunicado também foi a mesma que fez para a Câmara aquele comunicado que mentia às populações, dizendo que as juntas tinham recebido dinheiro para limpar todas as ruas todos os dias da semana? ---

Srs. Deputados --- José Manuel Ribeiro está a aplicar a política do “vale tudo”. Mas será que dorme descansado? No seu discurso de 25 de abril, que ouvimos com muita atenção, referiu várias vezes a ética da responsabilidade. Neste comportamento que teve, onde está a ética da responsabilidade? É esta a forma como aplica através da sua ação os valores que o guiam? Então não é esta coisa de insinuar, mentir, lançar a dúvida que alimenta os populismos. Onde estão os valores na ação politica? A procura pelos aspetos positivo, não lhe permitiu ver que tem governado sem entraves durante cerca de 4 anos, tem no PSD o partido que o deixa aprovar todas as privatizações/concessões que tanto deseja e tem na CDU o apoio para o reforço do poder e dos meios da Câmara Municipal, para a recuperação para a

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Câmara Municipal das parcerias que levaram este concelho à ruína, para o reforço do investimento, para o reforço do que nós consideramos a melhoria da qualidade de vida das populações e da capacidade de resposta da autarquia. --- Disse no seu discurso do 25 de Abril que os seus pais o ensinaram a dizer Sim e Não, acreditamos nisso, só consideramos é que não o ensinaram a ouvir o Não, a ser contrariado, a ter as suas intenções frustradas e a procurar chegar a acordo com os outros, construindo com os outros melhores soluções. De nossa parte continuaremos como até aqui, pautando a nossa ação pela ética da responsabilidade, pelo, cumprimentos dos nossos compromisso com os Valonguenses, tenha a certeza que terá o nosso apoio em tudo aquilo que consideremos uma mais-valia para os Valonguenses e terá a nossa firme oposição aos seus desmandos e tiques de autoritarismo.” --- --- O Senhor Presidente de Junta da Freguesia de Alfena, Arnaldo Pinto Soares, começou por dizer que recebeu a Ordem de Trabalhos para a reunião de Câmara na qual constava a Prestação de Contas do Município, tendo ficado admirado quando lá viu 3,8 milhões de euros. --- A seguir viu a 2.ª Revisão ao Orçamento, que seria para integrar o saldo, quando verificou que o Senhor Presidente da Câmara resolveu distribuir os 3,8 milhões de euros sem consultar a Junta de Freguesia, quando os PPI têm sido na ordem dos 2,5 milhões de euros. --- Com a revisão verificou que, mais uma vez, a freguesia de Alfena foi prejudicada. --- A Junta de Freguesia de Alfena não tem condições de funcionamento, nem para receber pessoas, nem para quem lá trabalha nem para os eleitos; pensa ser pacífico que, perante esse saldo incluir aquilo que lhes tem sido negado: uma verba para o início da construção do edifício da Junta de Freguesia. -- Enviaram um ofício ao Senhor Presidente da Câmara, a todos os vereadores, aos grupos municipais com assento na Assembleia a solicitar uma reunião. --- Todo o executivo da Junta foi à Câmara reunir com o Senhor Presidente da Câmara, e os partidos fizeram o favor de se deslocaram à Junta de Freguesia para ver as condições de funcionamento. --- Em tempos a Assembleia Municipal deliberou sobre a passagem de um terreno de domínio privado para o domínio público da Câmara para a construção da Junta de Freguesia, já existe o anteprojeto de arquitetura. --- Foram colocados 180 mil euros para a construção da Junta de Freguesia, não por vontade do Senhor Presidente da Câmara, mas sim por imposição dos senhores vereadores do PSD/PPM e da CDU, como uma das condições para aprovarem a 2.ª Revisão. --- Disse de seguida que relativamente à Rua Nossa Senhora do Amparo, a plataforma da Jerónimo Martins começou a funcionar, e como era de prever a circulação dos camiões faz-se pela Rua Nossa

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Senhora do Amparo e não pela A41 como era dito pelo Senhor Presidente da Câmara, havendo a necessidade de acautelar a segurança nessa via, como já tem vindo a dizer há mais de uma ano. --- No acordo inicial com a Jerónimo Martins o saneamento ia para Sobrado, mas não está a ir; foi feita uma ETAR, que está a servir a plataforma logística da Jerónimo Martins, a drenar para a ribeira da Junceda, que não tem água e, a água que vai ter no verão, vai ser o dreno da ETAR. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal do PSD/PPM, Paula Cristina da Silva Moreira, fez a leitura de um Documento que se anexa à presente ata como Doc.2, cujo teor se transcreve: ---

“Concluída a requalificação da estrada Municipal 606, designadamente na ligação, Sobrado, pelo grupo Jerónimo Martins deparamos que a obra foi circunscrita á repavimentação do piso e á criação de valetas ingremes condutoras das águas pluviais, expondo assim os transeuntes e automobilistas a consideráveis perigos, nomeadamente atropelamentos e resvalamentos nas valetas. --- Com o piso betuminoso de novo o trafego aumentou, a velocidade dos veículos que transitam na via também aumentou consideravelmente nas imediações da Escola Profissional de Valongo e do Pavilhão Municipal de Sobrado, equipamentos usados pelos alunos das escolas e das coletividades locais, não existem quaisquer mecanismos redutores de velocidade, para além, da sinalização de trânsito, que proíbe a circulação superior a 40 Km/h, e que todos sabemos ser raramente cumprida. --- Propõe-se que seja efetuada uma reavaliação da segurança rodoviária desta estrada pela autarquia e que sejam aplicadas lombas redutoras de velocidade em particular próximo do Pavilhão, onde com regularidade se juntam centenas de pessoas. --- Na ausência de passeios desde da Escola Profissional sugere que se deva acautelar, em sede de revisão orçamental, o investimento para a construção dos mesmos de modo a garantir a segurança de todos. --- Continuando a fazer alusão às obras de infraestruturas em Sobrado, no início de abril foram publicadas fotos na página do facebook do Município o começo das obras da via de ligação Gandra-Costa em Sobrado, uma infraestrutura há muito desejada pela comunidade local. Visitada a obra nos últimos dias, verificou-se no local que as máquinas não estavam em funcionamento e que no meio da via encontravam-se árvores, na maioria sobreiros que presumivelmente serão transplantados. --- Fase a esta situação, questiona-se a Câmara sobre: qual o destino das árvores que se encontram no meio da via; quais as próximas diligências a seguir para dar continuidade à empreitada e para que a mesma seja executada no prazo anunciado no aviso que encontramos afixado no local. --- No âmbito das comemorações dos 180 anos do Município de Valongo, iniciadas a 29 de novembro de 2016, está previsto na sua programação uma homenagem a personalidades da Concelho para a

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próximo mês de maio. Atendendo a proximidade da data, gostaríamos de questionar a Câmara, através da Mesa, se a lista dos homenageados está já concluída. Pressupondo que a lista possa estar concluía, o grupo municipal PSD/PPM gostaria de a conhecer e ser informado sobre os critérios utilizados para seleção e a exclusão dos nomes das individualidades a homenagear.” ---

De seguida fez a leitura de uma Moção – Contra o Encerramento da Caixa Geral de Depósitos em Campo anexa à presente ata como Doc.3, cujo teor se transcreve: --- “Encerrou hoje dia 27 de abril o balcão da Caixa Geral de Depósitos de Campo, sendo o único banco na União de Freguesias de Campo e Sobrado que serve uma população de 15.944 habitantes (censos de 2011). Esta é uma opção que vai impedir o desenvolvimento da União das Freguesias, em particular com o impacto no tecido empresarial. --- A União das Freguesias de Campo e Sobrado é muito extensa, com uma área de 32,27 Km2, o que

obriga a fazer grandes deslocações. De salientar que está mal servida de transportes públicos, o que dificultará ainda mais a deslocação a uma instituição bancária, sobretudo por parte da população mais idosa. --- Esta decisão é um claro prejuízo para a população da União de Freguesias. --- A Assembleia de Valongo reunida a 27 de abril de 2017, manifesta-se de uma forma clara e inequívoca contra o seu encerramento. --- Solicita o envio de cópia desta moção ao Conselho da Administração da CGD, ao Governo e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República.” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Josué Lima Morais, fez a leitura de um Documento anexo à presente ata como Doc.4, cujo teor se transcreve: ---

“A Escola Secundária de Ermesinde, que como é do conhecimento geral, apresenta um estado avançado de degradação ao nível da sua estrutura civil, bem como uma situação profunda no que a equipamentos escolares e didáticos diz respeito, dificultando muito a prestação de um bom serviço educativo. Por outro lado, quer pelas condições precárias ao nível ambiental no interior da escola, temos ainda a existência de coberturas em fibrocimento que apresentam fatores de risco elevado para a saúde humana. --- A população estudantil da ESE no ano letivo de 2016/2017, é de 1.544 alunos divididos por 68 turmas, numa escola que foi desenhada, há 30 anos, para apenas 50 turmas, estando por isso a funcionar em regime de sobrelotação cifrado em cerca de 36%. O quadro de pessoal docente conta com 156 professores e o pessoal não docente conta com 44 elementos. ---

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Após vários anos de espera por uma solução politica e económica que permitisse a requalificação e modernização da Escola, também é do conhecimento que este executivo camarário estabeleceu um acordo com o ministério da Educação, assinado no pretérito dia 23 de dezembro de 2016, que permitiu finalmente uma solução para a tão desejada requalificação e modernização, a realização em duas fases. --- Finalmente vislumbra-se luz ao fundo do túnel. --- Concluído já o projeto de arquitetura, vai agora ser lançado a concurso para que avancem de seguida as obras da primeira fase. --- Neste contexto, o Grupo Municipal do PS vem manifestar o seu voto de congratulação por esta importante etapa que a breve trecho levará finalmente ao avanço das obras de requalificação e modernização da Escola Secundária de Ermesinde.” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal do BE, Nuno António Dias Monteiro, começou por dizer que lhe foi transmitido por uma menina com necessidades educativas especiais, moradora na Rua Mosqueiro, rua em terra batida que se torna intransitável em dias de chuva, vendo-se impossibilitada, em dias de chuva, de ser transportada para a escola. --- Assim, perguntava se a Câmara tem conhecimento da situação e se está prevista a sua resolução. ---- Chegou ao conhecimento do BE que a Escola Secundária de Valongo tem jovens, como em todas as escolas, com necessidades educativas especiais, em que uma das atividades, tarefa da vida diária, é deslocarem-se aos CTT e a outros locais, e no trajeto que fazem existem demasiadas barreiras arquitetónicas que, em alguns pontos, impossibilita a cadeira de rodas, gostaria de saber se está previsto e para quando, a resolução desses problemas. --- --- O Senhor Membro Independente, Celestino Marques Neves, fez a leitura de um Documento que se anexa à presente ata como Doc.5, cujo teor se transcreve: ---

“Protesto 1: --- Já diz o Povo: “terra onde não há Abril, todos ralham por razões mil” – se não é assim é parecido… --- Abril Maior foi anteontem e se a primeira figura do Município se sente confortável com o atentado à Liberdade que mais uma vez foi perpetrada no decurso da cerimónia solene ocorrida na Câmara, quem sou eu para discordar? --- Mas sim, discordo e protesto da forma mais veemente contra a unanimidade dos membros da comissão de representantes, concordando consigo no sentido de uma vez mais amordaçar o deputado independente e também Abril e a Liberdade. ---

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Protesto 2: --- 2.1 - Na resposta ao meu Requerimento apresentado na ultima sessão e, pasmemos todos, respondido apenas ontem, ou seja, em vésperas desta sessão e cuja resposta eu requeiro seja distribuída a todos os membros, nos pontos 1 e 2 é referido que “o requerimento deve identificar concretamente quais os documentos cuja cópia pretende”. --- No meu julgamento foi repetida até à exaustão – inclusivamente por si – a mentira de que eu teria repetido várias vezes o pedido de documentos relativos ao processo Novimovest (UOPG 06 de Alfena) e que foi isso é que motivou o pedido de parecer à CADA. --- Quero por isso cópia que me desminta, dos protocolos de entrega dos mesmos. --- Percebo o incómodo, até porque não há nada para me entregar, mas é sempre preferível assumir a mentira do que tentar engomar – porque o meu pedido é claro necessita de ser melhor especificado, ou necessita? --- 2.2 Relativamente à falta de saneamento na zona de Cabeda/Nossa Senhora da Paz, foi-me remetida uma resposta da Be Water onde esta já reconhece a existência de problemas graves – ao contrário da resposta anterior que me foi dada pelo executivo – depois de o Senhor Vice-Presidente ter reconhecido em 2016 que era “uma das situações mais graves e que a obra estaria no terreno até final do ano (2016)”. --- A resposta da Be Water confirma no entanto apenas um apequena parte dos incumprimentos vários por parte da concessionária. Não justificará isso uma melhor ponderação relativamente à aprovação do novo aditamento ao contrato de concessão? --- 2.3 Quanto à resposta sobre a existência de algum projeto relacionado com o terreno público municipal cedido ao Moto Clube de Alfena junto ao nó da A41, foi-me remetida uma mentira! --- Protesto portanto de forma veemente e uma vez mais, pois numa das últimas reuniões públicas de Câmara, foi deliberado autorizar os serviços a avançarem com a elaboração de um projeto para a nova sede do Moto Clube de Alfena. --- Mentir é feio e mentir na resposta a um requerimento de um deputado, além de feio é ilegal. --- 3) Interpelação --- Recebi no passado dia 24 – 151 dias depois de a ter requerido ao executivo por seu intermédio – a resposta às minhas dúvidas sobre o alegado “peculato de uso” da viatura do Presidente da Câmara e restante vereadores com pelouro – requeiro igualmente a distribuição da resposta. --- (Numa denuncia que apresentei sobre o mesmo assunto, o Ministério Público não me deu razão e até considera vantajoso que o Presidente de Câmara e vereadores tenham viaturas para uso pessoal e as usem sem restrições, dispensando motorista e qualquer registo diário que detalhe a sua utilização).----

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Parafraseando o sábio igualmente inconformado, digo apenas: “e no entanto ela move-se”…. --- Insisto porém, --- 3.1 Sabe V. Ex.ª quanto representa em termos de vencimento indireto e encapotado a atribuição de uma viatura sem quaisquer restrições ao seu uso diário? --- 3.2 Na resposta que me foi remetida, a Senhora Chefe de Gabinete permitiu-se de forma atrevida fazer algumas considerações e ameaças encapotadas sobre o eventual uso do conteúdo da resposta – “reutilização dos documentos” – avisando sobre consequências várias inclusive criminais, em caso de incumprimento. --- Pode fazer o favor de transmitir à Senhora Chefe de Gabinete a minha recomendação para que se preocupe mais com o seu bom desempenho profissional e deixe as obrigações legais dos deputados para eles próprios?” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal da CDU, Adelino Joaquim Machado Soares, fez a leitura de um Tomada de Posição- Requerimento- Sobre os vestígios geológicos nos Montes da Costa anexo à presente ata como Doc.6, cujo teor se transcreve. ---

“Em abril de 1999, a CDU fez aprovar uma Moção apresentada na Câmara Municipal de Valongo, onde, após manifestar o seu apoio a todos os envolvidas, Professores, Estudantes, Cientistas e populares, pelo trabalho de estudo apresentado sobra a importância científica na pesquisa de vestígios geológicos na zona dos montes da Costa em Ermesinde, e finalizava então essa Moção com uma recomendação em que dizia: --- “Recomendar à Câmara municipal de Valongo que, no âmbito das competências que lhe são próprias, mande executar os estudos que se mostrem necessários à salvaguarda dos vestígios em causa e, consequentemente, introduza na proposta de revisão do PDM as alterações julgadas convenientes para o efeito”. --- Após uma fase de excelente trabalho, em que foram tomadas várias medidas para a definição dos limites de salvaguarda da área circundante, e ainda outra fase em que acontecem trabalhos de continuidade de pesquisa científica com alguma envergadura, tudo perece ter voltado ao seu normal. Sendo que entendemos como preocupante, a deposição continua de lixo e terras provenientes de alguns lugares das redondezas; A permissão de construções, sem critério definido, a permitir mais tarde a utilização de continuidade de construção para dentro da área reservada; A contínua degradação de todo o espaço envolvente com a construção de armazéns e provável habitação. --- Toda esta situação permite-nos a colocação de muitas dúvidas, quanto às intensões pela parte do Executivo Camarário, mas que também devem ser imputadas à responsabilidade da Junta de Freguesia

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de Ermesinde, como garantia da defesa dos interesses da população que representa, o que nos leva à colocação de algumas dúvidas: --- - Quais os projetos futuros, para a defesa e manutenção de toda aquela área reservada e de todo aquele espaço geológico, conhecidos pela parte do Presidente da Câmara Municipal? --- - Quais as medidas a desenvolvidas, pelo Senhor Presidente da Câmaras de forma a contrariar o abuso continuado, na colocação de lixos e terras em todo aquele espaço? --- - Quais as medidas do Senhor Presidente da Câmara na salvaguarda de defesa das linhas de água existentes na Freguesia, e em particular a Ribeira de Asmes, com nascente na envolvência daquela área? --- - Que futuro reserva o Senhor Presidente da Câmara, para toda aquele espaço, e o tempo que vai demorar na tomada de medidas para a preservação de toda a riqueza geológica dos montes da Costa, que devam ser tomadas, dando continuidade ao processo já decidido há vários anos?” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Nuno Miguel Borges Pinheiro Cardoso, começou por dizer que a Membro Sónia Sousa falou de algumas dificuldades que a CDU, e algumas forças partidárias, tem sentido em dialogar, discutir, conseguir consensos com o Executivo do PS, mostrando-se disponível para conmostrando-seguir mostrando-sempre conmostrando-sensos, que os munícipes poderiam contar, mostrando-sempre, com a CDU para a resolução dos problemas. --- Recorda que em 2015 ou 2016, quando estiveram a discutir a taxa da derrama, o Executivo apresentou a possibilidade de fazer um ajuste da taxa da derrama, taxa que é imputada aos lucros das empresas, o Executivo propôs um aumento na tributação ao lucro das empresas para poder baixar o IMI, que é tributado às famílias. --- Nessa altura viu a CDU a votar contra o aumento de uma taxa que incide sobre o lucro das empresas para tentar compensar o aumento da despesa das famílias. --- Era bom que o interesse constante fosse o interesse do munícipe, e às vezes a coerência não bate certo, não será só o Executivo, o Executivo às vezes tem alguma dificuldade em conseguir consensos, mas por vezes outras forças não têm facilidade em conceder esses consensos. --- Disse de seguida que foi oferecido um pelouro a tempo inteiro à CDU que foi rejeitado, porque lhes foi exigida a votação crítica de todos os temas. --- Relativamente à intervenção do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Alfena, estão todos de acordo com as preocupações, quanto à Rua Nossa Senhora do Amparo é um processo em contínuo, que tem que ser continuado em termos de acompanhamento. ---

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Sobre a questão da ligação da Gandra à Costa, não percebeu muito bem qual era a questão que a Membro Paula Moreira colocou, mas congratula-se por saber que já iniciou a obra, e isso é o mais importante. --- De seguida felicitou o Senhor Presidente da Assembleia, e o restante Executivo, pela sessão solene do 25 de Abril. Foi uma sessão bastante digna, enriquecedora para quem lá esteve, felicitou também, as forças que estiveram presentes, nomeadamente o PS e a CDU, e também os senhores vereadores do PSD que ainda não se tenham feito representar estiveram em espirito como democratas que são. --- --- O Senhor Vereador, Hélio Fernando da Silva Rebelo, em defesa da honra disse, que o 25 de Abril, para algumas pessoas é entendido, por vezes, como o sexo: fala-se muito e pratica-se pouco. --- Há pessoas que não devem ter compromissos familiares, não devem ter compromissos profissionais, e possivelmente colocam a vida partidária à frente do restante, mas há pessoas que têm outro tipo de compromissos e não têm que dar satisfação a não ser a quem de direito. --- No seu caso pessoal, e dos seus colegas, remeteram um email ao Senhor Presidente da Assembleia com a justificação do porquê; não percebeu a indireta do Senhor Membro Miguel Cardoso, possivelmente não tem família, porque o que aconteceu com ele foi que tinha um compromisso familiar

de há meses, que cumpriu e que, no seu conceito de liberdade está sempre à frente de qualquer

atividade partidária. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal do PSD/PPM; Rosa Maria Sousa Martins Rocha, fez a leitura de uma Moção que se anexa à presente ata como Doc.7, cujo teor se transcreve. ---

“Tivemos conhecimento através da resposta do Governo à pergunta que lhe foi feita pelo PCP na Assembleia da República, relativa à <<Situação dos Agrupamentos de Escolas da Maia e de Ermesinde>> que, para o Ministério da Educação: --- - O orçamento de 2016 foi feito com base em critérios rigorosos segundo os quais estão asseguradas as verbas necessárias para os encargos fixos com as instalações, como sejam, a eletricidade, a água, as comunidades e combustíveis; --- - Não houve qualquer congelamento ou “corte” generalizado a nível nacional; --- - Sempre que necessário, atendendo à execução orçamental ao longo do ano poderá ser requerido um pedido de reforço das rúbricas que não as relativas aos encargos fixos, como sejam, produtos de higiene e limpeza, reprografia e outros. ---

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Não obstante, a informação que temos da Escola Secundária de Ermesinde e que se encontra plasmada em atas do Concelho Geral, o órgão máximo da Escola onde a Câmara também tem acesso através do Senhor Vereador da Educação, é precisamente o contrário. --- Assim, na reunião de vinte e três de novembro de dois mil e dezasseis, foi dito neste órgão que: --- - “têm sido enviados vários ofícios para a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) e para o Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGEFE), a solicitar o reforço da verba atribuída ao Agrupamento de modo a poder proceder ao pagamento de faturas que se encontram pendentes, contudo não se obteve ainda resposta”; --- - “tem vinte e quatro mil euros de faturas para pagar (eletricidade, comunicações, água, gás, assistência técnica informática, diversos outros serviços) mas que não (se) pode prever quando (se) procederá ao pagamento das mesmas pois não há verbas”; --- - “recebeu hoje (23 de novembro de 2016) de EDP um aviso de corte do fornecimento de energia elétrica, que será executado a cinco de dezembro… se até essa data não for feito o pagamento de despesa”; --- - foi também dito que só poderiam pagar uma das faturas da EDP e, que várias despesas iriam ficar por pagar naquele mês. --- De salientar que as dívidas não resultavam de uma má gestão, pois não houve agravamento de despesa relativamente ao ano anterior, antes, segundo uma intervenção do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, “a verba atribuída pelo Orçamento de Estado para este ano letivo foi trinta mil euros inferior que no ano letivo anterior e que este tem sido o panorama desde dois mil e onze até à data, contando-se já com um corte de cento e vinte mil euros”. --- Também na reunião do mesmo órgão, realizada em vinte e seis de janeiro de dois mil e dezassete, este assunto foi tratado, pois a situação estava a tornar-se “preocupante, na medida em que, devido aos sucessivos cortes no orçamento de Estado destinado á Educação, existem inúmeras despesas de 2016 que estão ainda por pagar e que liquidadas pelo orçamento de dois mil e dezassete”. --- Foi dito na reunião que o défice do Agrupamento, acumulado até dezembro de dois mil e dezassete, corresponde a um ano de saldo negativo, respetivamente cento e treze mil euros, pelo que cerca de oitenta por cento do Orçamento para o ano de dois mil e dezassete está já cativo/ gasto em despesas do ano transato.” --- O Presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Luís Ramalho, lembrou que “se as despesas de água e eletricidade, inerentes às obras de requalificação da Escola-Sede, ficarem a cargo do Agrupamento estas terão grande impacto no Orçamento para o presente ano civil.” – o que ainda vai agravar mais a situação do Agrupamento. ---

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Acresce-se que em finais de janeiro o Agrupamento ainda não tinha procedido ao “pagamento dos subsídios relativos a manuais e materiais escolares, bem como das bolsas de mérito”, sendo que tal normalmente acontece “no mês de dezembro de cada ano letivo”, porque o Agrupamento ainda não tinha a verba da Ação Social Escolar (SASE), destinada a este efeito. --- Fase ao exposto o Grupo Municipal do PSD manifesta a sua preocupação relativamente: --- - à contradição económico-financeira desesperante em que se encontra a Escola Secundária de Ermesinde; --- - à contradição entre a versão do Ministério de Educação e da Escola de Ermesinde relativamente à redução orçamental, não tendo qualquer dúvida do lado em que está a verdade, isto é, não tendo qualquer dívida que a Escala tem uma gestão equilibrada e escrupulosa e que a falta de dinheiro se deve não a um aumento de despesas, mas sim a uma redução da receita. --- Assim sedo, --- A Assembleia Municipal de Valongo, reunida aos 27 dias do mês de abril de 2017, propõe a aprovação de uma Moção instando, --- - o Ministério da Educação a esclarecer, o mais breve possível, a situação; --- - a adotar as medidas necessárias – reforço do orçamento – ao normal funcionamento da Escola Secundaria de Ermesinde. --- Mais propõe que se aprove dar conhecimento da presente moção ao Senhor Ministro da Educação, à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, ao Instituto de Gestão Financeira da Educação.ao SASE e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República. --- Junto, mapa de despesas de 2016 não assumidas por falta de cabimentação orçamental, - Anexo I.” -- Anexo I – À moção sobre a Escola Secundária de Ermesinde do PSD/PPM. --- MAPA DESPESAS DE 2016 NÃO ASSUMIDAS POR FALTA DE CABIMENTO ORÇAMENTAL ---

FORNECEDORES FATURAS DATA PAGAMENTO VALOR IDT.

BeWater 20999169 28-11-2016 466,50 a) BeWater 21001738 05-12-2016 1.675,73 a) BeWater 1005906 22-12-2016 484,94 a) EDP 11160000823546 26-12-2016 2.083,43 a) EDP 11160000823537 26-12-2016 2.907,62 EDP 11160000890263 31-01-2017 4.272,34 EDP 11160000890262 31-01-2017 2.745,17 EDP 11160000943806 13-02-2017 2.616,67

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EDP 11160000943819 13-02-2017 4.734,51 EDP 12160000027591 13-02-2017 16,45 NOS 201602/646363 29-12-2016 443,59 a) NOS 11160798887 01-12-2016 104,06 a) NOS 12160657541 01-01-2017 110,70 a) PT EMPRESAS 492811224 29-12-2016 157,49 a) PT EMORESAS 636985476 16-12-2016 19,11 a) PT EMPRESAS 636985481 16-12-2016 62,48 a) PT EMPRESAS 636985480 16-12-2016 24,02 a) PT EMPRESAS 492123211 27-12-2016 32,99 a) PTEMPRESAS 637585613 26-12-2016 28,99 a) PT EMPRESAS 492811387 29-12-2016 96,91 a) PT EMPRESAS 492817149 29-12-2016 65,54 a) PT EMPRESAS 638994249 11-01-2017 24,02 PT EMPRESAS 638994245 1-01-2017 19,11 PT EMPRESAS 638994250 1-01-2017 62,48 BCN 125545 12-11-2016 357,62 a) BCN 125544 12-11-2016 856,92 a) BCN 125550 12-11-2016 56,27 a) BCN 125549 12-1-2016 392,00 BCN 125548 12-11-2016 15,58 a) BCN 125547 12-11-2016 13,94 a) BCN 125546 12-1-2016 445,88 BCN 126081 11-12-2016 1.201,71 BCN 126082 11-12-2016 358,13 BCN 126083 11-12-2016 445,88 BCN 126085 11-12-2016 12,85 BCN 126086 11-12-2016 15,58 BCN 126087 11-12-2016 392,00 BCN 126088 11-12-2016 10,32 BCN 126089 11-12-2016 124,35 BCN 126665 14-01-2017 1.079,79

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BCN 126666 14-01-2017 392,31 BCN 126667 14-01-2017 445,88 BCN 126668 14-01-2017 15,58 BCN 126669 14-01-2017 392,00 BCN 126670 14-01-2017 15,57 BCN 126671 14-01-2017 50,77 J.T. Informática 4/323 16-09-2016 492,00 a) J.T. Informática 4/333 20-10-2016 492,00 J.T. Informática 4/342 21-11-2016 492,00 J.T. Informática 4/349 05-12-2016 492,00 THYSSENKRUPP 1506160114 01-17-2016 129,59 a) THYSSENKRUPP 1506192910 05-10-2016 129,59 THYSSENKRUPP 1506225838 05-01-2017 129,59 INFORÀRIOS 654 11-09-2016 164,19 a) INFORÀRIOS 829 30-11-2016 164,19 INFORÀRIOS 746 03-11-2016 164,19 V.G.V. Gás 934 26-10-2016 292,52 a) V.G.V. Gás 271 23-11-2016 303,72 REPSOL 12110241831 27-09-2016 772,10 a) GALP ENERCIA 2232712897 20-09-2016 1.773,73 APAR-Formação 481 02-11-2016 200,00 a) DISPLR 45 28-10-2016 391,14 a) CREATIVESHIFT 116/14 17-06-2016 1.057,50 a) DIFERENT 29102 16-12-2016 8,50 Eletrificadora Moreira 511 11-12-2016 853,93 Dslc. Lisboa.Aluno Comboio 24-05-2016 62,00 TOTAL 38.943,26

a) Faturas assinaladas, pagas com duodécimo de janeiro 2017 10.688,85

--- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Sónia Alexandra Ferreira da Silva e Sousa, disse que em 2015, a derrama foi proposta pelo PS uma taxa de 1,5%, o PSD fez uma proposta de 0,75%

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para empresas com lucros inferiores a 150 mil euros, uma pequena e média empresa, a CDU fez uma contraproposta de 1% para empresas com lucros inferiores a 150 mil euros. --- Essa diferença deu um prejuízo à Câmara de 36 mil euros, e estão a fomentar as pequenas e médias empresas, não estão a falar de Jerónimos Martins, estão a falar de pequenas e médias empresas, valor que é igual ao pago pela Câmara por um concerto por exemplo do Tony Carreira. --- --- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Nuno Miguel Borges Pinheiro Cardoso, disse que corrobora com a Membro Sónia Sousa, mas de facto a CDU votou contra a proposta apresentada pelo Executivo. --- Mencionou especificamente os Vereadores do PSD que estiveram ausentes, mas que estiveram com certeza em espirito, como tem estado noutras situações, portanto, não houve indireta nenhuma. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Joana Catarina Martins Machado, fez a leitura de uma Recomendação – Escola Básica com Jardim de Infância do Xisto anexa à presente ata como Doc.8, cujo teor se transcreve: --- “O Grupo Municipal da CDU vem recomendar à Câmara Municipal de Valongo a cedência à Junta de Freguesia de Alfena das instalações da antiga Escola Básica com Jardim de Infância do Xisto, considerando, por um lado, que o referido espaço se encontra devoluto - espaço este construído com dinheiro públicos e que deve por isso mesmo servir os cidadãos - e, por outro lado, a necessidade manifestada pela Junta de Freguesia de possuir um espaço para centralização do seu arquivo documental e respetiva gestão, bem como para desenvolvimento de todo um conjunto de atividades nas áreas da formação, de apoio ao empreendedorismo, de apoio social à população com menos recursos e de apoio à dinamização cultural. --- Estamos convictos de que numa freguesia com um número de habitantes tão significativo como a de Alfena, situada num concelho onde persistem indicadores de desigualdades com alguma expressão, se torna necessária a prossecução do esforço de disponibilização de mais e melhores equipamentos e serviços públicos à população.” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Armando Gabriel Teixeira Baltazar, fez a leitura de um Documento anexo à presente ata como Doc. 9, cujo teor se transcreve: ---

“Há dois dias atrás tivemos o prazer e a felicidade de e em liberdade comemorar e festejar uma data, um acontecimento, que nos permite estar aqui hoje e democraticamente, dentro de diferentes ideias,

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procurarmos forma de proporcionar aos Munícipes do nosso Concelho mais e melhores condições de Vida. --- Comemoramos, essencialmente, o espirito que norteou aqueles que plantaram cravos nos canos de espingardas na madrugada de 25 de abril de 1974. --- Eu que tive o privilégio do acompanhamento então muito de perto o empolgante momento revolucionário, sentir as imensas expectativas então desenhadas e sentir a imensa utopias que norteava uma geração que renascia para novos desígnios e desafios, não posso imaginar que o regime democrático possa, eventualmente, urdir uma malha que mais tarde vá gradualmente aprisionar e, por consequência anestesiar de forma dissimulada a vida democrática dos Portugueses. --- Neste momento as responsabilidades são crescidas e impõem uma vigilância permanente para os que detratores do espirito e missão de Abril não tenham mais campo para semear. --- Por isso, teremos que assinalar a importância do Executivo da Câmara de Valongo ter retomado, desde a sua eleição, a iniciativa de Comemorar uma data, um acontecimento histórico, cuja comemoração ajuda a manter essa vigilância, comemoração essa que tem sido uma evolução anual na sua beleza, dignidade e originalidade. --- Escreveu Ary dos Santos “agora ninguém mais cera as portas que Abril abriu”, acrescentando eu “portas abertas para uma sociedade mais democrática, mais justa, mais inclusiva”. --- Liberdade, ó doce liberdade, festejemos sempre o 25 de Abril!” ---

--- O Senhor Presidente da Assembleia, Abílio José Vilas Boas Ribeiro, colocou à consideração da Assembleia a continuação do Período Antes da Ordem do Dia no final, tendo sido aceite por unanimidade. --- De seguida colocou à discussão o ponto 1. Discussão e aprovação das atas das reuniões dos dias 10.02.2017, não se tendo verificado intervenções foi colocada à votação e aprovada por unanimidade. Colocou de seguida à discussão o ponto 2.1 Proposta de aprovação de alteração aos Estatutos da Associação Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal do PSD/PPM, Rosa Maria Sousa Martins Rocha, fez a leitura de um Documento que se anexa à presente ata como Doc.10, cujo teor se transcreve: --- “Algumas sugestões de melhorias: --- - artigo 4.º n.º 7 – “… prévia audiência com o associado em causa”; --- - artigo 9.º n.º 2 – “… deverão respeitar a proporção com a realidade económica …” ---

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- pergunto - o que se entende por realidade económica e quais os critérios para determinação da proporção? --- - objetivamente - qual o valor efetivo de nossa comparticipação? --- - tal valor é compatível com as regras a que estamos sujeitos por imposição do PAEL? --- - a propósito do Relatório de Atividades dizer que no artigo 20.º estabelece que é competência do Conselho de Auditoria e do Controlo “dar parecer sobre o relatório” - mas quem elabora o relatório? - não é a Comissão Executiva, pois não consta das suas competências, (ver art.º 17); e quem aprova algo que não foi elaborado mas que foi objeto de um parecer? Também nenhum órgão, pois não consta das competências da Assembleia Geral, (ver art.º 12 n.º 4) - das duas uma ou se acrescenta estas competências a estes órgãos, o que penso que deve ser feito, ou se retira da competência do Conselho de Auditoria e do Controlo. --- - Artigo 14 n.º 5 – “ as deliberações … são tomadas por unanimidade.” – unanimidade de quê? Dos membros presentes? Da totalidade dos membros?: --- - Artigo 16.º n.º 2 – “… integrar-se na mesma o novo Presidente, salvo se …”. --- --- O Senhor Presidente da Câmara, José Manuel Pereira Ribeiro, disse que pagam 15 mil euros, e que integram a Associação a partir deste ano.

Quando foram admitidos na Assembleia da Associação, em Lugo, na Galiza, estava a decorrer o processo de alteração estatuária; esteve lá, e aquando da votação dos Estatutos votou com a condição de levar a decisão aos órgãos e, foi o que fez. --- Quanto às sugestões apresentadas vai fazer chegar à Associação Eixo Atlântico. --- --- O Senhor Presidente da Assembleia, Abílio José Vilas Boas Ribeiro, colocou à votação o ponto 2.1 Proposta de aprovação de alteração aos Estatutos da Associação Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, sendo aprovado por maioria com 28 votos a favor e 3 abstenções do Grupo Municipal da CDU. --- De seguida colocou à discussão o ponto 2.2 Nomeação de auditor externo responsável pela certificação legal de contas. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Joana Catarina Martins Machado, perguntou como foi feita a seleção da empresa Rodrigo Gregório e Associada, enquanto auditora externa responsável pela certificação legal de contas, se houve algum procedimento concursal ou se foi por ajuste direto. -- ---

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O Senhor Presidente da Câmara, José Manuel Pereira Ribeiro, informou que a empresa era a mesma que estava anteriormente; só mudou de nome. --- --- O Senhor Presidente da Assembleia, Abílio José Vilas Boas Ribeiro, colocou à votação o ponto 2.2 Nomeação de auditor externo responsável pela certificação legal de contas, sendo aprovado por maioria com a seguinte votação: --- Favor: 16 votos a favor, sendo: 11 votos do Grupo Municipal do PS, 1 voto do Grupo Municipal do CDS/PP, 1 voto do Presidente de Junta da Freguesia de Alfena Arnaldo Pinto Soares, 1 voto do Presidente de Junta de Freguesia de Campo e Sobrado Alfredo Costa Sousa, 1 voto do presidente de Junta da Freguesia de Valongo Ivo Vale das Neves e 1 voto do Membro Independente Celestino Marques Neves. --- Abstenção: 15 abstenções, sendo: 10 abstenções do Grupo Municipal do PSD/PPM, 3 abstenções do Grupo Municipal da CDU, 1 voto do Grupo Municipal do BE e 1 voto do Presidente de Junta de Freguesia de Ermesinde Luís Miguel Mendes Ramalho. --- Seguidamente colocou à discussão o ponto 2.3 Segundo Aditamento ao contrato de concessão da exploração e gestão dos sistemas de abastecimento de água para consumo público e de recolha, tratamento e rejeição de efluentes do concelho de Valongo. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Sónia Alexandra Ferreira da Silva e Sousa, fez a leitura de uma Tomada de Posição anexa à presente ata como Doc.11, cujo teor se transcreve:

“A privatização dos serviços de água e saneamento no concelho de Valongo foi realizada a 14 de julho de 2000, a Câmara então de maioria PSD, presidida por Fernando Melo, procedeu à “concessão”, por 30 anos, da exploração da rede de água e saneamento a uma empresa multinacional. --- Na época, segundo a Comissão Eventual de Avaliação da Privatização dos Serviços de Águas e Saneamento, os serviços municipalizados de água e saneamento prestavam um serviço de boa qualidade e eram rentáveis para o município A empresa assume assim a gestão do serviço com mais de 75% do saneamento coberto. --- Dizia, o então presidente da Câmara, que esta era a única solução possível e que o seu chumbo colocaria em causa a ampliação da rede (o) investimento não poderá ser adiado, nem poderá ser custeado só pelo Município, sob pena deste ter de deixar de investir em tantas outras áreas prioritárias como a educação, as acessibilidades, a habitação, o desporto, a cultura, o lazer, etc., etc. Assim, atendendo à falta de meios financeiros próprios e porque o sistema público autárquico de limitação do endividamento é altamente redutor, vê-se o Município na necessidade de recorrer ao investimento

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privado. O negócio era ótimo para o município e para os valonguenses, não se corriam riscos porque há muito que era usado na restante europa. --- O PS, onde já pontificava José Manuel Ribeiro como vereador, votou contra, não por estar contra a privatização, mas porque não concordava com o “método” e o prazo de 30 anos... “Votamos contra… não porque sejamos contra a filosofia de aligeiramento de algumas estruturas administrativas da instituição-câmara, pela via privada, mas porque apenas e neste caso concreto, porque nos opomos à forma, ao modo e ao tempo em que é feita esta alienação”. --- Quatro anos depois, a Empresa exigiu e obteve da Câmara PSD um alargamento do prazo para 36 anos e deixar de pagar as rendas acordadas no contrato, cujo valor, segundo um estudo feito para a CM, rondaria os 632 mil euros por ano, mantendo-se a previsão do aumento do consumo, mesmo sem qualquer estudo económico/financeiro que sustentasse tal previsão. Nessa altura, o PS absteve-se na votação na Câmara, lavando dali as mãos como Pilatos. --- A análise histórica do processo permite-nos fazer uma avaliação e tentar não cometer os erros anteriores. Se em 2004, pode existir a “desculpa” de não se saber a real dimensão do problema, hoje tal já não pode ser ignorado. Chegamos assim à renegociação de 2015, com o conhecimento proveniente da experiência vivida e o conhecimento de vários pareceres, incluindo o do Tribunal de Contas. --- A 20 de Agosto de 2015 é votado na CM uma proposta com os votos contra da CDU e a abstenção do PSD. Mas a 26 de janeiro de 2016, a entidade reguladora dos serviços de água e resíduos emitiu um parecer negativo acerca da mesma. Neste parecer a ERSAR ia ainda mais longe afirmando que, ao contrário do previsto pela CM, de aumento dos preços da água, o que deveria acontecer em Valongo era uma “redução tarifária” [página 33 do parecer da ERSAR de 26/01/2016]. O PS tinha assim duas opções ou colocava novamente à votação a mesma proposta, continuando, à revelia da ERSAR (cujo parecer não é vinculativo), com este aditamento, sabendo à partida que teria a oposição da CDU ou usava este parecer em benefício das populações e, com mais força, renegociava junto da empresa um novo aditamento. --- A opção que o PS fez foi o de insistir com a mesma proposta, considerando-a muito positiva, que os aumentos eram uma questão de “espírito de solidariedade intermunicípios” e afirmando que o seu chumbo iria fazer abater um caos no concelho, novamente usou da vitimização, do eu sou um coitadinho e estes são os maus da fita que não nos deixam governar. A proposta do PS não passou e o processo seguiu para uma comissão arbitral, cujo elemento escolhido pela Câmara PS foi o mesmo técnico que anteriormente tinha feito o estudo que teve o parecer negativo da ERSAR. ---

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Assim chegamos hoje à votação na AM de um novo aditamento, agora negociado entre as partes na comissão arbitral, que teve aprovação na CM com os votos do PS e PSD. Este, apesar de diferir pouco do seu antecessor, acaba por ser melhor que o anterior. Mas, se analisarmos o gráfico comparativo da evolução dos valores a pagar num consumo médio, facilmente concluímos que a melhoria está longe de se aproximar de um aumento que seguisse, por exemplo, uma taxa de inflação anual de 1%. ---

Tal como na versão anterior são incluídas as tarifas sociais e para famílias numerosas. Esta inclusão, apesar de positiva, apenas influenciará, respetivamente 400 e 2000 famílias num universo de 33949 famílias (7% das famílias valonguenses). Mas estas últimas, ao final de 2 anos ficarão a pagar mais do que pagam hoje sem a existência deste escalão!! Por outro lado, não podemos deixar de referir, que a inclusão de ambas as tarifas já era referida pela ERSAR em 2009, desde então que a CM e a Empresa estão em falta para com os Valonguenses. --- Relativamente à troca do investimento na infraestrutura pelo investimento nas ETARS de Campo e Ermesinde, não podemos deixar de lembrar que, o que hoje parece um ótimo negócio para a CM (livra-se de ter de investir na melhoria das condições das ETARS, tal como achou o Presidente da CM Fernando Melo em 2000), pode ser um desastre no futuro, já que a empresa vai desviar o valor que tinha para investir na manutenção da estrutura de águas e saneamento para estas obras. Sem este investimento previsto, como estarão as estruturas aquando do final do contrato? --- Pode o PSD dizer que com o seu voto conseguiu que a população poupasse milhões, esta afirmação será rapidamente desmentida pela própria população, quando em 2019 vir a sua fatura da água a crescer bem mais que o seu ordenado. ---

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 2018201920202021202220232024202520262027202820292030203120323033203420352036 1.ª Proposta 2.ª Proposta Atual 2017

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O PS podia fazer diferente? Podia! Tinha o nosso apoio e maioria na CM para levar isto até às últimas consequências, tinha do seu lado a CDU, o tribunal de contas, a ERSAR. Mas a questão é que o PS não quer. Por isso, com o voto do PSD (tal como em 2004) irão fazer um aditamento gravoso ao contrato de concessão. E a história repete-se, mas agora com os papeis trocados.” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal do BE, Nuno António Dias Monteiro, disse que o BE sempre foi contra a concessão da água, bem como fará todos os esforços para que os serviços de água e saneamento voltem a ser da esfera pública. --- --- O Senhor Membro Independente, Celestino Marques Neves, fez a seguinte intervenção: ---

“Eu queria por começar por pedir ao Senhor Presidente, que relativamente à intervenção inicial pedir para que ela seja transcrita integralmente na ata. --- Relativamente a esta situação, isto é um processo de engenharia que a todos, os que decidiram ou os que vão decidir nos envergonhará, isto partindo do princípio que vai passar aqui, por maioria, a todos nos envergonhará e prejudicará gravemente os Munícipes. --- A Sónia disse aqui que a concessionária não paga rendas, paga, paga em espécie, paga o Executivo aceita que lhe paguem as rendas em espécies nas festas que patrocina, a festa na Aldeia etc.., portanto, há rendas que são pagas em espécies e isso envergonha, porque, quando se está num processo litigioso com alguém, não se pode aceitar esse alguém ao nosso lado a bater-nos nas costas e a oferecer-nos coisas e quando se diz que há desvio aqui, que vai haver desvio de verbas que deixam de ser investidas nas infraestruturas, nos incumprimentos que eu há bocado referi, em incumprimentos vários, a Be Water incumpre gravemente e num há aqui um detalhe sobre os incumprimentos. --- Mas, eu vou dar aqui um detalhe sobre os incumprimentos que apareceram agora, na resposta que me foi dada, que eu há bocado mencionei, há 2 versões anteriores o Senhor Eng.º Sobral Pires disse, que era a situação mais grave que tinham, em Alfena, junto à Nossa Senhora de Paz a situação mais grave e que a obra seria lançada até ao final do ano, de 2016 não foi, numa resposta seguinte já não havia conhecimento de nenhuma situação grave, a Be Water teria dito que não havia conhecimento de situação grave, nesta resposta e está aqui a transcrição, obter dados fiáveis sobre a origem das alegadas drenagens de águas para o Apeadeiro de Cabeda e nem era o caso, era o rio Leça para os ribeiros que ali passam, o que fizemos foi identificar os arruamentos associados á esta bacia desta zona, identificamos 5 ruas, com a seguinte situação: --- - Duas ligações dos imóveis à rede pública de águas residuais, em primeiro lugar, rua das Casas Novas, arruamento dotado de rede pública, um imóvel não ligado e 6 imoveis ligados incorretamente; ---

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- Rua da Boavista, arruamento dotado de rede pública, um imóvel não ligado desabitado, rua Nossa Senhora da Paz, arruamento dotado de rede pública, 6 imóveis não ligados os proprietários destes imóveis pretendem futuramente ligar para a rua sem saída, 2 ligados incorretamente; --- - Rua sem saída transversal á rua Nossa Senhor ada Paz, arruamento sem rede pública 8, 9 imóveis. Eu podia ir por aqui adiante, mas, isto não é tudo, porque a situação de Alfena e da rua da Nossa Senhora da Paz é apenas um exemplo do muito que não tem sido investido na rede de saneamento básico, e que vai ser menos investido a partir do aditamento a este contrato, portanto, isto envergonha-nos e é lamentável que o Executivo que eu apoiei esteja aqui de casaco colorido com as cores da Be Water a defender este aditamento ao contrato e este aditamento ao contrato é um aditamento que só favorece a concessionária, não favorece a concedente, mas, a concedente está-se marimbando para o favorecimento ou não. --- Não favorece é os consumidores e os Munícipes e é vergonhoso, que com os votos de uma parte da oposição, eu percebo a oposição negociou no tempo do Dr.º Fernando Melo negociou com a concessionária, agora, também não podia votar de forma diferente, mas, pelo menos faça alguma coisa a oposição! --- Obrigue a repensar, já que não quer a reversão, como eu defendo e como penso que uma parte defende, não quer a reversão pelo menos obrigue a repensar este aditamento ao contrato. --- Votá-lo tal como está aqui, envergonha-nos a todos e vai-nos responsabilizar a todos. Eu tenho ali o voto contra, uma declaração de voto contra, para ir vencido como habitualmente, para me demarcar daquilo que vai ser grave no futuro próximo.” ---

--- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Nuno Miguel Borges Pinheiro Cardoso, começou por dizer que não acha o aditamento excelente, não é a forma ideal de resolver a questão, mas infelizmente nós, muitas das vezes, temos que consolidar posições e só através dos consensos é que conseguimos fazer aprovar determinadas propostas. --- A questão das rendas era uma questão extremamente importante para o Município, mas por necessidade de consenso o Executivo foi obrigado a retirar as rendas; não foi o melhor contrato/ aditamento, que conseguiram. --- Mas, ainda assim, conseguiu-se a criação da tarifa social, e para as famílias numerosas conseguiu-se a diminuição do preço na ordem dos 6 euros e, para as restantes famílias em 2018 o aumento será de 71 cêntimos. ---

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Também não podem prescindir de obras que conseguiram, nomeadamente as obras na ETAR de Campo, e na ETAR de Ermesinde. Portanto, o aditamento acaba por os libertar de um risco que é a possibilidade de ir a Tribunal e perderem a causa com a entidade. --- Agora, quer a CDU, quer o PSD, quer o BE, todas as forças politicas aqui representadas têm a noção de que o Município não tem condições para resgatar a concessão. --- --- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PSD/PPM, Daniel Torres Gonçalves, disse que registou o Membro Miguel Cardoso ter dito, citando, “Infelizmente têm que consolidar posições”, ou seja para o PS o “consensualizar, encontrar pontos em comum” é uma infelicidade, uma coisa má. --- O Senhor Presidente da Câmara só encontrou esse caminho do consenso quando foi obrigado a fazê-lo, pelo chumbo do PSD porque, se não tivesse sido o chumbo do PSD o Executivo da Câmara não teria percorrido o caminho do consenso, nem mesmo quando a ERSAR deu a opinião negativa áquilo que a Câmara queria fazer. --- Apesar do parecer negativo da ERSAR o Executivo continuou a querer aprovar os termos daquilo que pretendia para esta negociação, só não o conseguiu porque o PSD não aprovou. --- O melhor possível obtido para os Munícipes foi graças ao PSD porque, se o PSD não tivesse chumbado os termos pretendidos pelo Executivo para a renegociação, teriam saído dos bolsos dos Munícipes, mais 4 milhões de euros, ou seja, se os termos são mais positivos para aos Valonguenses são graças à posição adotada pelo PSD, que conseguiu fazer com que o Senhor Presidente se remetesse à humildade e procurasse os tais caminhos de consenso. --- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Nuno Miguel Borges Pinheiro Cardoso, disse que a infelicidade foi da concretização, ou seja, não conseguirem fazer melhor para o Município, não conseguirem ir mais além. --- --- O Senhor Membro do Grupo Municipal da CDU, Adelino Joaquim Machado Soares, disse que pretendia saber qual o ponto do documento que lhes possa alimentar alguma ilusão de que vai ficar salvaguardada, no futuro, a reversão do processo. --- --- O Senhor Presidente da Câmara, José Manuel Pereira Ribeiro, disse que na sua opinião pessoal, estes tipos de serviços deveriam ser públicos, só que existe um contrato. --- Às atualizações tarifárias, não vão poder fugir já que são feitas num sistema de média - que foram eles que exigiram - em que dá uma garantia às famílias, que não se encaixam na situação de diferenciadas:

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tarifário especial para famílias numerosas ou seja, ter um aumento que nunca passa a média daquilo que é a realidade que existe na questão das atualizações das tarifas. --- Não perderam um financiamento de 3,8 milhões de euros para fazer uma ETAR, porque vai ter que ser feito para concluir parte do saneamento que não existe na zona industrial. --- --- O Senhor Presidente de Junta da Freguesia de Alfena, Arnaldo Pinto Soares, disse que gostava que lhe explicassem como perdiam os 3,8 milhões de euros de investimento na ETAR de Campo. --- Depois ouviu que a negociação que houve com os outros eleitos levou a um abaixamento de 4 milhões de euros, gostava que lhe confirmassem isso. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Sónia Alexandra Ferreira da Silva e Sousa, disse que quanto ao investimento que iam perder com a ETAR de Campo, a Câmara teria que investir 1 milhão 137 mil euros, e a Câmara perde todos os anos 632 mil euros, segundo as contas da auditoria. --- Se realmente quisessem fazer o investimento na ETAR de Campo poderiam fazê-lo, teriam que investir 1 milhão 137 mil euros, e era assim que começariam a fazer o tal caminho de reversão já que, ninguém disse para se rasgarem contratos. --- Não é o rasgar o contrato. É não se deixar enganar pela empresa, não dizer que a empresa é excelente, que é espetacular e isso, era o que lá estava escrito. --- Relativamente aos 4 milhões de euros, é o que todas as famílias juntas não vão gastar comparativamente ao outro aditamento, isto é: --- - comparativamente ao que pagam em 2017 as famílias vão pagar mais; --- - comparativamente àquilo que a empresa queria no 1.º aditamento as famílias vão todas, em conjunto, durante 18 anos, pagar menos 4 milhões. --- Mas, havia possibilidades de fazer diferente: poderiam pegar em exemplos de outras Câmaras, que tiveram coragem de ir para Tribunal com as empresas de águas, e esta Câmara não tem essa coragem. Ao dizerem, “não aceitamos, vamos para tribunal e vamos arcar com as consequências”; a CDU está junta com o PS, a CDU assume: se quiserem retirar o processo, a CDU está com a Câmara para levar a empresa a Tribunal; mas isso não querem. --- --- O Senhor Membro do Grupo Municipal do PS, Nuno Miguel Borges Pinheiro Cardoso, disse que ninguém quererá ir para Tribunal, todos gostariam de resolver as coisas sem ter que ir para Tribunal No caso de Barcelos que resgatou a concessão, que foi para Tribunal, pagou 170 milhões de euros.

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O Município não tem capacidade de ir para Tribunal com a entidade e incumprir contratos, porque ou vão para tribunal para resgatar a concessão e então ai dizem que os termos iniciais foram mal negociados, e por alguma obra não evangélica, mas, jurisprudente conseguirem chegar a esse acordo, que duvida muito, haverá, sempre, dinheiro envolvido. --- Agora, os 4 milhões diluídos em 18 anos pelos milhares de famílias, estão a falar de uma verba pequena por família, é óbvio que é de dinheiro, mas há um pormenor, a proposta que lançava os 4 milhões de euros a mais, mantinha a renda conforme a ERSAR também promovia manter a renda. --- O Município na sua negociação abdica da renda e chega a esse valor, tal valor da poupança, dos 4 milhões em 18 anos para os milhares de famílias que compõem o Concelho, estão a falar de um aumento de cêntimos por mês mantendo a renda. --- --- O Senhor Membro Independente, Celestino Marques Neves, disse que a Be Water não informa o Município, não detalha quais são os constrangimentos graves que existem, e o Município aceita não ser informado. --- Disse que pediu um detalhe em planta que não lhe foi fornecido, não informa onde existem os problemas, não atua quando sabem que existem e admitem que existem, há problemas gravíssimos de falta de ligação à rede, há ligações mal feitas e, apesar disso negoceia-se e aceita-se. --- --- A Senhora Membro do Grupo Municipal da CDU, Sónia Alexandra Ferreira da Silva e Sousa, disse que a CDU não mencionou em resgatar o contrato, mas não aceitar o aditamento e ir a Tribunal com o aditamento, que são coisas diferentes. --- Têm a ERSAR e o Tribunal de Contas do lado deles porque não aproveitar isso, não é a CDU que diz que as tarifas deviam baixar, é uma entidade. --- --- O Senhor Membro do Grupo Municipal da CDU, Adelino Joaquim Machado Soares, disse que aquilo que foi apresentado em 12/08/2014, a concessionária solicitou o início das negociações tendente à reposição do equilíbrio económico-financeiro do contrato de concessão, por se verificar uma variação superior a 20% dos caudais previstos, e também para adequá-los às alterações legais ocorridas. --- A falta de consumo da população leva a que o rendimento da Be Water não conseguia captar os valores pretendidos, e então faz-se a população pagar mais. --- ---

Referências

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