• Nenhum resultado encontrado

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA

Sabrina Nascimento Fernandes

ORIENTADOR:

Prof. Aleksandra Sliwowska

Rio de Janeiro 2017

(2)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA em Finanças e Gestão Corporativa .

Por: Sabrina Nascimento Fernandes

A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA

Rio de Janeiro 2017

(3)

AGRADECIMENTOS

(4)

DEDICATÓRIA

(5)

RESUMO

A administração financeira e orçamentária é uma área que trata dos assuntos relacionados às operações financeiras das organizações, tais como as operações de fluxo de caixa, transações financeiras, operações de crédito, pagamentos, etc.

A maioria dos casos de falência das organizações ocorre, principalmente, devido a falta de informações financeiras precisas sobre o balanço patrimonial da empresa e problemas decorrentes do setor financeiro. Muitas vezes as falhas derivam de um controle inadequado, e acometem em grande parte um gestor de finanças pouco qualificado e despreparado. O setor financeiro é considerado por muitos o principal combustível de uma empresa, pois se o mesmo não estiver bem das pernas, com certeza a organização não apresentará um crescimento adequado e auto-suficiente.

A administração financeira e orçamentária visa a melhor rentabilidade possível sobre o investimento efetuado pelos sócios e acionistas, através de métodos otimizados de utilização de recursos, que por muitas vezes, são escassos. Por isso, todos os aspectos de uma empresa estão sob a ótica deste setor.

(6)

METODOLOGIA

Os métodos utilizados foram como leitura de livros e pesquisa bibliográfica.

(7)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

Área Financeira e Orçamentária 09

CAPÍTULO II

Funções Financeiras e Orçamentárias 15

CAPÍTULO III

A Importância Financeira e Orçamentária 21

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA 27

(8)

A administração financeira é um conjunto de práticas administrativas que envolvem a análise e o planejamento das atividades financeiras de uma empresa com o objetivo de melhorar seus resultados e o lucro.

Através desta gestão é possível visualizar a situação atual da empresa bem como planejar seu futuro a curto, médio e longo prazo.

O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da administração financeira e orçamentária nos dias atuais e como ela pode garantir o sucesso e a vantagem competitiva de uma organização.

Para continuarmos neste assunto é preciso entender o que representa a área financeira e orçamentária de uma empresa.

(9)

CAPÍTULO I

ÁREA FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

A administração financeira e orçamentária é uma área que trata dos assuntos relacionados às operações financeiras das organizações, tais como as operações de fluxo de caixa, transações financeiras, operações de crédito, pagamentos, etc. A maior parte dos casos de falência das organizações ocorre, principalmente, devido a falta de informações financeiras corretas sobre o balanço patrimonial da empresa e problemas decorrentes do setor financeiro.

Muitas vezes os erros provêm de um controle inadequado, e acometem em grande parte um gestor de finanças pouco qualificado e despreparado.

O setor financeiro é considerado por muitos o principal combustível de uma empresa, pois se o mesmo não estiver bem, com certeza a organização não apresentará um crescimento adequado e auto-suficiente.

A administração financeira e orçamentária visa a melhor rentabilidade

possível sobre o investimento efetuado pelos sócios e acionistas, através de métodos aprimorados de utilização de recursos, que por muitas vezes, são escassos. Por isso, todos os aspectos de uma empresa estão sob a visão deste setor.

1.1. Objetivos

O processo de tomada de decisão financeira deve começar pela definição, por parte da empresa, do objetivo a ser perseguido, de forma que o processo de decisão seja totalmente orientado para a escolha do melhor curso de ação que permita a consecução dos objetivos pretendidos. O objetivo permite, ainda, avaliar o grau de eficácia das decisões tomadas em relação aos resultados obtidos.

Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e secundários:

a) Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus proprietários. Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são

(10)

b) Objetivos secundários: São os meios que levam a atingir dos objetivos primários. Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de funcionários, posição competitiva no mercado, produtividade, eficiência, qualidade da administração, competitividade no mundo globalizado, responsabilidade pública e social da empresa, responsabilidade ambiental, etc. Os objetivos secundários nada mais são que meios para se atingir os objetivos primários.

O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos proprietários da empresa. Num sistema de livre empresa em uma economia de mercado, o empresário deve buscar maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele possibilita a realização dos objetivos da sociedade como um todo. Desta forma, o propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários é totalmente coerente com o objetivo da Administração Financeira: criar valor.

1.2.

Medição do objetivo da Administração Financeira

A Administração Financeira, com o objetivo de maximizar a riqueza dos proprietários da empresa, deve dedicar-se a avaliação da empresa e das decisões financeiras em termos de seu impacto na criação de valor. O propósito de criar valor pode ser desmembrado em subobjetivos:

I. Maximizar o lucro: O lucro é uma boa medida de eficácia

organizacional. Entretanto, está sujeito a diversas restrições e

questionamentos. O lucro é determinado por princípios contábeis amplamente aceitos, não evidenciam a capacidade de pagamento da organização, pois se baseia no regime de competência, e não no de caixa. Outra crítica é que o lucro contábil não mensura o risco inerente à atividade empresarial, pois as projeções não levam em consideração o risco de variações nos fluxos de rendimento. O lucro, portanto, é uma (e não a única) das medidas de desempenho das empresas.

(11)

11 11

II. Maximizar o valor de mercado da empresa: O valor de mercado é considerado um dos melhores critérios para a tomada de decisões financeiras. De fato, os benefícios operacionais podem ser expressos em termos de fluxo

de caixa, que devem ser descontados a valor presente mediante uma taxa mínima de atratividade. Essa taxa deve refletir a remuneração mínima aceitável para os acionistas diante do risco assumido. Duas variáveis são determinantes para o cálculo do valor de mercado da empresa: o retorno de caixa esperado e a taxa de oportunidade envolvida. O que importa aqui é a capacidade de gerar resultado futuro, e não o histórico de resultado acumulado. Portanto, o objetivo é promover a maximização do valor de mercado da ação da empresa.

III. Maximizar a riqueza e garantir a continuidade do

empreendimento:

A elevação da riqueza do acionista é conseguida mediante incremento no valor econômico da ação da empresa, o que constitui o objetivo principal das empresas. Esse processo envolve a detecção de oportunidades, e a implementação de avanços na gestão, tecnologia e inovação.

O objetivo de geração de riqueza (objetivo primário) não deve ser visto de forma isolada, mas sim como consequência da consecução dos objetivos secundários. Modernamente, as empresas devem incorporar objetivos ambientais e sociais, visando atender aos anseios da sociedade, o que possibilita a sustentabilidade empresarial.

A sustentabilidade é alcançada quando a empresa busca atender ao conjunto dos seus stakeholders (partes interessadas) com transparência e ética. Desta forma, a sustentabilidade e a maximização da riqueza contribuem para preservar os recursos ambientais e culturais e reduzir a desigualdade social.

A Administração Financeira, ao buscar maximizar a riqueza econômica dos acionistas, é perfeitamente coerente com os objetivos das empresas. Uma empresa deve ser lucrativa o suficiente para remunerar adequadamente o capital investido. Ao fazê-lo, a organização garante sua continuidade, eleva suas expectativas de crescimento, gera empregos e trabalhos sociais.

(12)

Não há, portanto, qualquer conflito entre o objetivo da empresa e os objetivos da sociedade. O empresário, em busca do bem estar econômico, contribui para a elevação do número de participantes no mercado, elevação do

PIB (soma de tudo o que é produzido no país), aumento na arrecadação tributária, nível de emprego, melhoria de indicadores macroeconômicos e etc.

Outra vantagem da busca contínua pela maximização da riqueza é o incremento na eficiência das empresas. Em outros termos, para gerar riqueza é necessário racionalizar custos, melhorar a qualidade dos produtos e serviços, o que beneficia significativamente os consumidores.

É necessário informar que o objetivo da administração financeira e orçamentária é aumentar o lucro, ou seja, o valor de mercado do capital investido. Não importa o tipo de empresa, pois em qualquer uma delas, as boas decisões financeiras tendem a aumentar o valor de mercado da organização em si. Devido a esse aspecto, a administração financeira deve se dedicar a avaliar e tomar decisões financeiras que impulsionem a criação de valor para a companhia.

O processo de tomada de decisão vem assumindo complexidade e risco cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro. As elevadas taxas de juros, carga tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros.

De maneira simplificada, independentemente da natureza da atividade operacional praticada, a organização é tomadora de duas grandes decisões: decisão de investimento, ou seja, aplicação de recursos; e decisão de financiamento, ou seja, captação de recursos.

A decisão de dividendos engloba a alocação do resultado líquido da empresa, normalmente inclusa na área de financiamento, pois representa uma alternativa para financiar suas atividades. Dividendo envolve distribuir parte do lucro aos acionistas ou manter esses recursos retidos, com o objetivo de lastrear seus negócios, considerando sempre o custo de oportunidade.

Para uma empresa, a tomada de decisão financeira é um processo contínuo e inevitável. Das três decisões (de investimento, de financiamento e de dividendos), a decisão de investimento é considerada a mais importante, pois envolve a identificação, avaliação e seleção da melhor opção de alocação

(13)

13 13

de recursos capaz de auferir o maior resultado econômico futuro. A decisão acertada não é aquela que gera um resultado econômico futuro, mas a que gera o maior resultado econômico futuro possível.

Entretanto, a decisão de investimento sempre envolve um risco, pois há um grau variável de incerteza com relação à realização futura de lucros, o que demanda estudos probabilísticos e estatísticos para a avaliação da relação risco-retorno.

Criar valor é o objetivo último da decisão de investimento. A criação de valor ocorre quando o retorno do investimento excede a taxa de retorno exigida pelos credores e acionistas, ou seja, o custo de capital. A decisão de investimento deve levar em consideração o planejamento estratégico (plano futuro para a condução da empresa), em busca da manutenção da

continuidade e viabilidade do negócio.

Outro importante elemento a ser levado em consideração é a taxa de retorno exigida pelos proprietários (o quantum o empresário quer ter de lucro). A Administração e, por conseguinte, a Administração Financeira, é uma ciência voltada para objetivos. Não se trata de administrar por administrar, mas sim administrar por uma meta, por um objetivo. Os objetivos devem ser

mensurados e enquadrados numa dimensão temporal, isto é, devemos saber o quanto a empresa pretende obter de lucro e em quanto tempo ela pretende realizar esse objetivo.

A Administração Financeira, ao buscar maximizar a riqueza econômica dos acionistas, é perfeitamente coerente com os objetivos das empresas. Uma empresa deve ser lucrativa o suficiente para remunerar adequadamente o capital investido. Ao fazê-lo, a organização garante sua continuidade, eleva suas expectativas de crescimento, gera empregos e trabalhos sociais.

Não há, portanto, qualquer conflito entre o objetivo da empresa e os objetivos da sociedade. O empresário, em busca do bem estar econômico, contribui para a elevação do número de participantes no mercado, elevação do PIB (soma de tudo o que é produzido no país), aumento na arrecadação tributária, nível de emprego, melhoria de indicadores macroeconômicos e etc.

Outra vantagem da busca contínua pela maximização da riqueza é o incremento na eficiência das empresas. Em outros termos, para gerar riqueza é necessário racionalizar custos, melhorar a qualidade dos produtos e serviços, o que beneficia significativamente os consumidores.

O orçamento nada mais é do que uma projeção de gastos para um determinado período onde por meio de um levantamento são especificados diversos itens que serão devidamente analisados e terão seus custos identificados. Compreende a previsão das despesas e receitas e tem como objetivo que no final do período o resultado seja sempre positivo para quem está realizando o orçamento, seja um órgão público, privado, ou pessoa física.

(14)

A administração orçamentária visa o controle e provisionamento de recursos para suprir as necessidades do orçamento planejado proporcionando informações seguras acerca dos gastos em um período de curto, médio ou longo prazo para quem o elabora poder realizar a correta previsão de futuras despesas se antecipando a situações que fazem parte do orçamento.

Realizar o orçamento implica na identificação do histórico das despesas, controle e monitoramentos das despesas para levantamento de dados, projeções dos custos, gastos e investimentos, pesquisa de mercado, elaboração de relatórios e análise de dados.

(15)

15 15

CAPÍTULO II

FUNÇÕES FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

A Administração Financeira e orçamentária está exatamente ligada à Economia e Contabilidade, podendo ser vista como uma forma de economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos, como também em dados contábeis para suas análises. As áreas mais importantes da administração financeira podem ser resumidas ao se analisar as oportunidades profissionais desse setor. Essas oportunidades em geral caem em três categorias interdependentes: o operacional, os serviços financeiros e a administração financeira.

• Operacional: As atividades operacionais de uma organização existem de acordo com os setores da empresa. Ela visa proporcionar por meio de operações viáveis um retorno desejado pelos acionistas. A atividade operacional também reflete no que acontece na demonstração de resultados, uma vez que é parte integrante da maioria dos processos empresariais e caso não demonstra retorno pode sofrer certo enxugamento. Por outro lado, quando a operação demonstra um retorno acima do esperado ela tende a ser ampliada.

• Serviços Financeiros: Essa é área de finanças voltada à concepção e prestação de assessoria, como também, na entrega de produtos financeiros a indivíduos, empresas e governos. Envolve oportunidades em bancos (instituições financeiras), investimentos, bem imóveis e seguros. É importante destacar que, é necessário o conhecimento de economia para se entender o ambiente financeiro e assim poder prestar um serviço de qualidade. As teorias (macro e microeconômicas) compõem a base da administração financeira contemporânea.

• Gestão financeira: Trata-se das obrigações do administrador financeiro nas empresas, ou seja, as finanças corporativas. Questões como, concessão de crédito, avaliações de investimentos, obtenção de recursos e operações financeiras, fazem parte dessas obrigações. Reflete principalmente as decisões tomadas diante das atividades operacionais e de investimentos. Alguns consideram a função financeira (corporativa) e a contábil como sendo virtualmente a mesma. Embora exista certa relação entre as duas, uma é vista como um elemento necessário à outra.

Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para obtenção de lucro (criação de valor é o objetivo máximo da administração financeira e orçamentária). As atividades financeiras de uma

(16)

empresa possuem como base as informações retiradas de seu balanço patrimonial e do fluxo de caixa (onde se percebe o disponível circulante para investimentos e financiamentos).

As funções típicas da administração financeira são: planejamento financeiro (seleção de ativos rentáveis), controladoria (avaliação do desempenho financeiro), administração de Ativos (gestão do capital de giro), administração de Passivos (gestão da estrutura do capital – financiamentos).

A Função Financeira compreende os esforços dispensa dos, objetivando formulação de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos (lucro) aos proprietários das ações ou cotas da empresa, proporcionando a liquidez da mesma perante seus credores.

2.1. Administração de caixa (Gestão Financeira)

A Administração do caixa, ou gestão financeira compreende uma atividade muito importante para a organização. O principal fator de fracassos nas organizações vem sendo apontado como a inabilidade financeira gerencial de seus administradores. É fundamental que o administrador tenha conhecimento acerca dos procedimentos financeiros e contábeis disponíveis, bem como realize o acompanhamento, o controle, reajuste e projeção dos resultados da companhia.

O fluxo de caixa é o instrumento que evidencia o equilíbrio entre a entrada e saída de recursos. É o fluxo de caixa que permite a antecipação de medidas que permitam assegurar a disponibilidade dos recursos financeiros organizacionais. Elaborado em períodos o fluxo de caixa compreende um resumo das despesas, investimentos, receitas, pagamentos, etc. Uma boa administração financeira do caixa, constitui pedra fundamental para a saúde da companhia.

A administração de caixa em três etapas, que são: o controle sobre as movimentações financeiras (recursos materiais e humanos), amontagem do fluxo de caixa e o custo de capital (que nós falaremos um pouco a seguir)

O Custo de capital pode ser definido como os custos por recursos próprios ou de terceiros usados pela organização. Por isso, a boa administração financeira e orçamentária propõe que para todo investimento deve preceder uma análise de viabilidade econômico-financeira, com o intuito de avaliar as possíveis alternativas ao custo capital. É extremamente importante que o administrador financeiro procure estudar os custos do ciclo operacional e do capital de giro, uma vez que suas alternativas são inúmeras. Vale destacar também que, a utilização de capital de terceiros é

(17)

17 17

vantajosa apenas no momento em que esta apresentar um custo inferior a taxa de retorno prevista.

2.2. O profissional da administração financeira e orçamentária

O principal papel do administrador financeiro é o relativo à tesouraria (setor de finanças), no qual ele é o responsável pela preservação do dinheiro, entrada e saída do mesmo, e logicamente, do retorno exigido pelos acionistas. A função da administração financeira geralmente é associada à um alto executivo denominado diretor financeiro, ou vice presidente de finanças. Comumente a controladoria ocupa-se com o controle dos custos e a contabilidade financeira com o pagamento de impostos e sistemas de informação gerencial.

Por fim, o setor de tesouraria é o responsável pela gestão do caixa da empresa. A administração financeira e orçamentária é vista como uma das áreas mais promissoras em termos de oportunidades no mercado de trabalho. A gestão financeira de uma empresa pode ser realizada por pessoas ou grupos de pessoas, tais como: vice-presidente de finanças (CFO), controller, analista financeiro, gerente financeiro e fiscal de finanças. O maior desafio do administrador financeiro é conciliar o equilíbrio entre liquidez e rentabilidade.

O primeiro é fundamental para a oxigenação das finanças da empresa, através da utilização do fluxo de caixa que permite a projeção das entradas e saídas dos recursos. Já o segundo, é a capacidade do administrador de investir recursos e conseguir retornar com os lucros desejados.

Todos os administradores de uma empresa, sem levar em consideração as descrições de seu trabalho, atuam com o pessoal de finanças para justificar necessidades de sua área, negociar orçamentos, etc. Aqueles administradores que entendem o processo de tomada de decisões financeiras estarão mais capacitados a lidar com tais questões e consequentemente captar mais recursos para a execução de seus projetos e metas. Portanto, é evidente a necessidade do conhecimento financeiro para todo administrador que trabalhe de forma direta ou indireta com a administração financeira, uma vez que sabe- se, que se trata de uma área vital para o funcionamento de toda e qualquer organização.

Atualmente, com a grande competitividade do mercado e com as grandes mudanças no ambiente econômico a figura do administrador financeiro tornou-se cada dia mais necessária nas organizações e as atividades desempenhadas por este cada vez mais complexas.

(18)

Além das funções básicas de um administrador, de planejar e controlar as atividades da empresa, agora o administrador financeiro precisa também prever e decidir.

Para um profissional deste ramo é essencial que além de conhecer sua empresa, este conheça o mercado em que atua bem como a economia como um todo, visto que a partir da globalização, cada vez mais, as organizações sejam elas pequenas ou grandes sofrem influencias diretas das mudanças econômicas mundiais.

O administrador financeiro precisará conhecer sua empresa e ter a visão sistêmica da atividade para garantir que esta esteja sendo operada da forma mais eficiente possível. Precisará também conhecer o mercado financeiro afim de analisar e avaliar entre diversas propostas, qual o melhor investimento a se fazer e quando fazê-lo. Ser capaz de captar novos recursos também é essencial, além de saber analisar, planejar e prever os riscos envolvidos nas tomadas de decisão.

Esse profissional cuida da viabilidade financeira da empresa, portanto da sua existência. A maioria das decisões tomadas dentro da empresa é medida em termos financeiros, desta forma o administrador financeiro desempenha um papel-chave na operação da empresa. O mesmo quem administra os negócios financeiros de qualquer tipo de empreendimento, seja privado ou público, grande ou pequeno, com ou sem fins lucrativos. A compreensão básica da função financeira é necessária aos executivos responsáveis por decisões em todas as áreas, como administração, contabilidade, pesquisa, marketing, produção, pessoal, etc.

Nas micro e pequenas empresas a função de finanças pode ser executada pelo proprietário, por um dos sócios ou pelo departamento de contabilidade. Quando o negócio se expande, normalmente a função ocupa um departamento separado ligado diretamente ao presidente, já que as frequentes mudanças econômicas e nas leis interferem diretamente nas decisões da administração financeira com vistas a preservar o desempenho da organização.

Ao Diretor Financeiro normalmente cabe a coordenação das atividades de tesouraria e controladoria. A controladoria lida com contabilidade de custos e financeira, pagamento de impostos e sistemas de informações gerenciais.

A tesouraria é responsável pela administração do caixa e dos créditos da empresa, pelo planejamento financeiro e pelas despesas de capital.

2.3. Riscos inerentes às decisões financeiras

As decisões financeiras devem considerar o risco econômico com base no lucro operacional (resultado gerado pelos ativos antes das despesas financeiras), e o risco financeiro, isto é, o custo de captação de capital de terceiros e o custo do capital próprio.

O resultado operacional é consequência exclusiva dos ativos da empresa, ou seja, é o retorno oriundo das decisões de investimento. Com base nele, avaliamos o grau de atratividade econômica do empreendimento e suas condições de continuidade. O resultado operacional evidencia o resultado do

(19)

19 19

empreendimento, ou seja, da atividade principal da organização. Como é calculado antes da dedução das despesas financeiras, seu valor não é influenciado pela forma como os ativos são financiados.

A viabilidade de um empreendimento pode ser:

a) Econômica: relação retorno / custo total dos recursos aplicados. A viabilidade econômica ocorre quando o lucro operacional é maior que o custo total de capital da empresa.

b) Financeira: sincronia entre capacidade de geração de caixa e o fluxo de desembolsos. Quando a sincronia é perdida, surge o desequilíbrio financeiro resultante de decisões de investimento incompatíveis com as decisões de financiamento.

De maneira similar à viabilidade, os riscos das decisões financeiras também podem ser econômicos e financeiros:

a) Risco econômico: refere-se diretamente a atividade operacional da organização e seu mercado. Independe da forma como a empresa é financiada e envolve sazonalidade, tecnologia, alterações na demanda, variações macroeconômicas, etc.

b) Risco financeiro: referem-se diretamente as decisões de financiamento, e envolve liquidez e solvência. Empresas com baixo endividamento apresentam reduzidos riscos de financiamento. Entretanto, algum grau de endividamento é necessário, pois permite alavancar os resultados.

O risco total da organização e de seu valor de mercado envolve o desempenho dos riscos financeiros e econômicos. Esses riscos não são independentes, uma vez que uma decisão pode afetar a outra. De forma prática, pode se dizer que objetivo da Administração Financeira é estabelecer o equilíbrio na relação risco-retorno de suas decisões que possibilite máxima rentabilidade a um nível de risco com o propósito de maximizar o valor de mercado da empresa.

Não existe muita uniformidade no cálculo do risco de instituições financeiras e de empresas. Em comum as metodologias para estimação do risco requerem conhecimentos sobre a mecânica dos mercados de interesse, alguma sofisticação matemática, e sistemas computacionais e de informações confiáveis.

No caso de risco operacional e risco legal o problema de medir risco deve ser tratado em uma abordagem caso por caso. De forma geral os Sistemas Bancários das principais nações desenvolvidas e em desenvolvimento se adaptaram as exigências do Comitê da Basiléia e utilizam o cálculo e divulgação do VAR - Valor Em Risco, que é a perda máxima possível em um intervalo de tempo, calculada com um grau de confiança bem definido. Quantifica a exposição de uma carteira ou de uma instituição, ao risco do mercado.

No caso das empresas, também podemos pensar em condições de riscos em relação ao que pode ocorrer com elas, em um intervalo de tempo futuro, diferente das situações esperadas. Desta forma uma empresa pode ser vista como uma carteira de ativos e passivos que terão seus valores alterados ao longo do tempo e que apresentam variações em relação aos

(20)

insere; que é o mercado da empresa.

2.4. Objetivos e compromissos

Todo administrador da área definançasdeve levar em conta, os objetivos dos acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. Pois conduzindo bem o negócio - cuidando eficazmente da parte financeira - consequentemente ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios, colaboradores internos e externos –

stakeholders(grupos de pessoas participantes internas ou externas do negócio da

empresa, direta ou indiretamente) - , e, logicamente, de si próprio (no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização como profissional e pessoal).

Podemos verificar que existem diversos objetivos e metas a serem alcançadas nesta área, dependendo da situação e necessidade, e de que ponto de vista e posição serão escolhidos estes objetivos. Mas, no geral, a administração financeira serve para manusear da melhor forma possível os recursos financeiros e tem como objetivo otimizar o máximo que se puder o valor agregado dos produtos e serviços da empresa, a fim de se ter uma posição competitiva diante de um mercado repleto de concorrência, proporcionando, deste modo, o retorno positivo a tudo o que foi investido para a realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e satisfação aos investidores.

Não se deixa de mencionar que não há necessidade de se agir sem ética profissional, ilegalmente ou de má-fé, pois o ambiente em que se trabalha sobre mentiras e falsas informações não é propicio ao sucesso - pois não haverá verdade, compromisso, motivação, respeito e lealdade dos que cercam à empresa. E este é um fator que merece reflexão, pois de nada vale se conseguir recursos e capital a partir de mentiras e trabalho “sujo”, sofrimento e desilusão dos colaboradores, parceiros e agentes internos ou externos que de uma forma ou de outra são a razão da existência da empresa, e fazem o empreendimento “caminhar”.

Faz-se referência desde o funcionário ao diretor, até o cliente; por isso deve-se ter responsabilidade e compromisso com todos os tipos de atividades, logicamente visionando a lucratividade, mas jamais decorrentes da dor e prejuízo de outrem, tendo sempre o compromisso com a responsabilidade e integridade do próprio nome da empresa. É claro que esta temática traz e trará muita contradição e divergência de ideias e concepções, já que muitas das vezes o “bolso fala muito mais alto”, mas há necessidade de se refletir sobre esta situação e apresentar a prática da responsabilidade social.

(21)

21 21

CAPÍTULO III

A IMPORTÂNCIA FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA

A globalização permitiu que as organizações pudessem aproveitar recursos materiais e humanos mais competitivos existentes em outros países e dessa forma reduzir custos e despesas. A utilização de tecnologias da informação também tem ajudado as organizações a otimizarem seus processos permitindo assim a melhor empregabilidade de seus recursos.

Com isso o mercado tronou-se muito mais competitivo, ao ponto que este processo possibilita que as organizações em geral sejam mais eficientes e com isso tenham chances parecidas

A partir daqui a administração financeira e orçamentária em cada organização passa a ser um importante fator competitivo.

O administrador que conseguir controlar, analisar, planejar e decidir de maneira mais assertiva fará com que sua organização seja mais competitiva no mercado.

Este precisará garantir que todo o processo realizado dentro de sua empresa seja o mais eficiente possível, sem falhas e sem perdas. Precisará ter domínio de mercado para analisar as melhoras propostas de crédito bem como as melhores formas de investimento além de acompanhar os resultados financeiros, implantando em tempo hábil as ações corretivas e propondo sempre ações de melhoria.

Em relação ao planejamento, precisará ser assertivo em suas

previsões, considerando fatores como a situação do mercado, a situação atual e o histórico da empresa, bem como analisar os riscos envolvidos em cada

decisão.

Com uma administração financeira e orçamentária eficiente, a empresa terá informações históricas e atuais sobre suas finanças e com isso, diante de uma mudança repentina, o administrador poderá tomar decisões rápidas e seguras, mantendo assim a organização estabilizada mesmo em momentos de crise.

Esta estabilidade trás confiança aos acionistas e atrai novos investidores, bem como facilita a tomada de crédito o que possibilita novos investimentos garantindo assim o crescimento da empresa.

Administradores financeiros empregam os contadores para preparar os demonstrativos financeiros que fornecem informações sobre a lucratividade – demonstrativo do resultado do exercício – e sobre a posição financeira da empresa, Balanço Patrimonial.

Já o demonstrativo do fluxo de caixa é um relatório que favorece uma análise detalhada da maneira como o caixa foi gerado e indica como foi utilizado na condução de cada fase de um negócio.

Como consequência, esse demonstrativo fornece outra ferramenta importante para os administradores que procuram controlar e entender os fatores externos e as políticas internas que influenciam os fluxos de caixa da empresa.

(22)

a melhor alocação de fundos entre os ativos e o financiamento eficaz de operações e de investimentos. Para interpretar os demonstrativos financeiros usam-se, em partes, índices financeiros, relatórios gerenciais, demonstrativos de origem e aplicações de recursos e orçamentos de caixa.

As principais funções da administração financeira são:

• Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;

• A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;

• Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos;

• Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa;

• Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais;

Além das atitudes e conhecimento financeiro, o administrador precisa de 03 atitudes para auxiliar nas ações da empresa, que são:

1. Cognitiva: Conhecer os conceitos básicos de administração do caixa.

Compreender como gerenciar o caixa da empresa.

2. Atitudinal: Reconhecer a importância de se efetuar o controle diário

de entradas e saídas da empresa. Identificar a diferença entre o dinheiro da empresa e o pessoal.

3. Operacional: Participar ativamente do processo de oferecido pela

solução educacional, recebendo as mensagens e encaminhando respostas, quando solicitado.

As primeiras providências que a empresa deve tomar em relação às finanças são:

• Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.

• Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.

• Controlar o movimento de caixa e os controles bancários. • Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.

(23)

23 23

• Fazer previsão de vendas e de fluxo de caixa.

• Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade.

Diante de uma crise financeira interna, muitos empreendedores acreditam que as vendas vão crescer e as contas em aberto serão sanadas no próximo mês – o que, na maioria das vezes, não acontece.

Segundo os economistas, entender que a crise é real consolida o primeiro passo para tirar a empresa da UTI.

1. Reconheça as dívidas

Anote quanto você deve a cada fornecedor, instituição financeira e ao Governo (taxas e impostos), bem como eventuais atrasos de pagamento e encargos aos funcionários.

2. Identifique os erros

Procure entender os fatores/situações que levaram sua empresa a estar no vermelho. Falhas na gestão? Compras mal dimensionadas? Custos elevados? Precificação incorreta de produtos e serviços oferecidos?

3. Corte gastos

Identifique e corte os excessos, como o uso de telefones fixos ou móveis e o desperdício de energia e materiais.

4. Localize dívidas mais graves

Identifique as dívidas em pior situação: aquelas que acarretam juros altos e impossibilitam a tomada de capital de giro ou ainda dívidas que impossibilitem a continuidade do negócio – como dívidas com fornecedores de matérias primas. Lembre-se de que, no caso dos impostos atrasados, há a possibilidade de parcelamento, muitas vezes em até 60 meses sem juros. Em seguida, identifique quem é o credor desta dívida – para procura-lo e tentar negociar a dívida em aberto.

5. Estabeleça condições reais de pagamento

Ao renegociar, saiba qual sua verdadeira capacidade de pagamento, tendo em vista a crise que a empresa atravessa – e tenha essa capacidade em mente. Pedir um alongamento do prazo para possibilitar a redução do valor de cada parcela é uma boa maneira de não se comprometer com parcelas que estão além da sua capacidade financeira.

6. Evite o efeito bola de neve

Muitas empresas fecham as portas porque postergam as ações emergenciais diante da crise financeira. O ideal é procurar os credores para tentar renegociar as dívidas antes que elas escapem ainda mais do controle, o que acarretará descrédito do mercado e perda de fornecedores, além de restrições cadastrais.

7. Peça ajuda

Quando o apoio técnico de uma consultoria especializada couber no orçamento, vale a pena recorrer. Grandes aliadas podem ser ferramentas que permitem o acompanhamento de quando apontamentos negativos estão sendo incluídos ou excluídos do CPNJ da empresa. Vale ainda fazer o monitoramento da

(24)

8. Faça planos

Estabeleça metas a serem alcançadas no curto, médio e longo prazo. À medida que conseguir atingir os objetivos, o empreendedor se sentirá mais forte para seguir adiante.

9. Aprenda com os erros do passado

Uma empresa em crise é a prova de que algo foi mal executado. Ao tentar sair do colapso financeiro, evitar cometer os mesmos erros é pré-requisito para o crescimento da MPE.

3.1. Administração Financeira

O objetivo da administração financeira é controlar e fazer acontecer. Toda empresa é aberta para obter lucros, os gastos de investimentos ou mensais devem ser controlados de acordo com o capital de giro até que possam se manter sozinhos.

O papel da administração financeira é colocar em prática a execução dos serviços, fazer as coisas acontecerem conforme planejado. Todo acionista, proprietário e empreendedor desejam que a sua empresa não dê apenas lucros previsíveis, mas sim como meta que ela alcance ao longo dos anos uma estabilidade financeira para que não chegue à falência.

O objetivo da administração financeira é controlar e fazer acontecer. Toda empresa é aberta para obter lucros, os gastos de investimentos ou mensais devem ser controlados de acordo com o capital de giro até que possam se manter sozinhos.

O papel da administração financeira é colocar em prática a execução dos serviços, fazer as coisas acontecerem conforme planejado. Todo acionista, proprietário e empreendedor desejam que a sua empresa não dê apenas lucros previsíveis, mas sim como meta que ela alcance ao longo dos anos uma estabilidade financeira para que não chegue à falência.

A administração financeira corresponde aos esforços despendidos objetivando a formulação de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a manutenção de um certo grau de liquidez. Administração Financeira

Na verdade a função financeira dentro de uma empresa está diretamente relacionada com a decisão de se fazer um investimento e a decisão de se fazer um financiamento, sem esquecer que estas duas funções principais estão interligadas.

(25)

25 25

Além disso, a função financeira abrange numerosos outros aspectos, além do indicado até agora. Se fossemos distinguir finanças das outras funções nas empresas, a característica escolhida para diferenciar seria o tempo. Na realidade todas as outras funções dentro de uma empresa com fins lucrativos visam um maior rendimento, maior aproveitamento, lucro, investimento, etc., tudo necessita de certo cálculo financeiro.

3.2. Administração Orçamentária

O profissional de finanças utiliza uma planilha orçamentária contendo todas as informações necessárias para o funcionamento da empresa, nela são inseridas item por item de produtos e serviços, como a descrição das atividades, a quantidade (dos produtos), valor unitário e valor total da linha, assim como o prazo de duração do valor investido e ajustes futuros que deverão entrar no controle de gastos. Para uma maior organização são definidas três frentes de gastos:

Operacional: Matéria prima que será utilizada para a venda ou fabricação

dos produtos, assim como custos de todo material ou equipamento necessário para manter a empresa em funcionamento ou iniciar as suas atividades. A atualização desses custos acontecem de forma gradual, não tendo um prazo estipulado, os gastos dessa planilha costumam ser otimizados para que possam durar á longo prazo (máquinas, estoque de produtos, direitos autorais, etc.);

Administrativos: Gastos mensais que sempre serão necessários para o

funcionamento regular de uma empresa; como pagamento dos funcionários, despesas mensais, como água, luz, internet e telefone. Aluguel do estabelecimento ou de máquinas e equipamentos, produtos de utensílios, transporte, alimentação e manutenção de serviços.

Impostos: São as taxas ou seguros no qual toda a empresa tem obrigação

de pagar para o seu funcionamento como; tributos, INSS, ISS, etc;

O orçamento nada mais é do que uma projeção de gastos para um determinado período onde por meio de um levantamento são elencados diversos itens que serão devidamente analisados e terão seus custos identificados. Compreende a previsão das despesas e receitas e tem como objetivo que no final do período o resultado seja sempre positivo para quem está realizando o orçamento, seja um órgão público, privado, ou pessoa física.

A administração orçamentária visa o controle e provisionamento de recursos para suprir as necessidades do orçamento planejado proporcionando informações seguras acerca dos gastos em um período de curto, médio ou longo prazo para quem o elabora poder realizar a correta previsão de futuras despesas se antecipando a situações que fazem parte do orçamento.

Realizar o orçamento implica na identificação do histórico das despesas, controle e monitoramentos das despesas para levantamento de dados, projeções dos custos, gastos e investimentos, pesquisa de mercado,

(26)

Administração financeira e orçamentária é uma ciência objetivada a determinar o processo empresarial mais eficiente de captação e alocação de recursos e capital. Como dito ao longo do texto, a geração de valor é o objetivo máximo da administração financeira, já que fazer com que os ganhos do investimento sejam superior aos custos de seu financiamento é essencial à todo acionista, ou proprietário. Criar valor é uma das responsabilidades do administrador financeiro que vem sendo cada vez mais exigido diante do mercado e da concorrência acirrada.

Em geral, a administração financeira e orçamentária é uma ferramenta utilizada para controlar de forma mais eficaz a concessão de créditos, o planejamento e a análise de investimentos, as viabilidades financeiras e econômicas das operações e o equilíbrio do fluxo de caixa da companhia, visando sempre o desenvolvimento por meio dos melhores caminhos para a boa condução financeira da empresa, além de evitar os gastos desnecessários e o desperdício de recursos (financeiros e materiais). Sua finalidade principal é o alcance do lucro empresarial, através de um controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros.

É importante ressaltar que, diante da crescente complexidade do mercado empresarial (principalmente no que tange o lado financeiro do negócio), o administrador financeiro não deve ficar restrito apenas aos aspectos econômicos. As decisões financeiras precisam levar em consideração a empresa como um todo, uma vez que todas as atividades empresariais possuem participação direta ou indireta nas questões financeiras da organização.

Acima de tudo, os resultados financeiros de uma empresa são reflexos das decisões e ações empresariais que são tomadas, independentemente do setor responsável pela ação. Portanto a administração financeira e orçamentária deve apresentar uma postura questionadora, ampliando sua esfera de atuação e importância dentro do negócio.

(27)

1

BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, José Antonio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2009.

LEMES JR., Antonio Barbosa.; RIGO, Cláudio Miessa; CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

(28)

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I

Área Financeira e Orçamentária 09

1.1. Objetivos 09

1.2. Medição do Objetivo da Administração Financeira 10

CAPÍTULO II

Funções Financeiras e Orçamentárias 15

2.1. Administração de Caixa (Gestão Financeira) 16 2.2. O Profissional da Administração Financeira e Orçamentária 17 2.3. Riscos inerentes às decisões financeiras 18

2.4. Objetivos e Compromissos 20

CAPÍTULO III

A Importância Financeira e Orçamentária 21

3.1. Administração Financeira 24

3.2. Administração Orçamentária 25

CONCLUSÃO 26

Referências

Documentos relacionados

A Polícia Civil de Canela di- vulgou, nesta quinta (28), ima- gens de assaltos ocorridos na cidade nesta semana, captadas por câmeras de segurança, com o intuito de

Neste trabalho foram considerados processos interativos em três diferentes contextos de uso da linguagem: formas de interação entre emissor (autor) e receptor (leitor) de cartas

Os resultados demonstraram que é possível verificar a presença de carbonatos nos pós de titanato de bário obtidos por Pechini utilizando a técnica de FT-IR e que com um

A relação dos candidatos que tiveram suas inscrições indeferidas por não se enquadrarem nas exigências estabelecidas no presente Edital, estará disponível no pólo UAB, num prazo

Neste caso, dever-se-ia ainda referir que a prossecução do julgamento para conhecimento também do crime de roubo de Eduardo, do qual resultou a sua morte, colocaria um

O responsável através do seu login e senha pessoal deverá acessar o Partal do aluno, em Menu – Central do aluno – Ocorrências e clicar no ícone Ciente.. Manual SGE •

Após cada colheita de sangue foi efectuado um teste individual ao respectivo soro (num total de 6 testes para o coelho 4 e 2 testes para o coelho 6) de forma a estudar a

Note-se que o acúmulo subjetivo passivo formado no caso em tela não se enquadra nas hipóteses de litisconsórcio unitário - que demandaria solução idêntica