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FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

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(1)

FINANCIAMENTO DA

SEGURIDADE SOCIAL

(2)

• No Sistema Tributário Nacional estão previstas cinco espécies

tributárias:

• 1) impostos

• 2) taxas

• 3) contribuições de melhoria

• 4) empréstimos compulsórios

• 5) contribuições especiais, dentre as quais as sociais, em que se

incluem as da seguridade social, as de interesse das categorias

profissionais ou econômicas e de intervenção no domínio econômico.

(3)

• O

art. 149 da Constituição

, define que:

compete à União instituir contribuições sociais, aplicando às normas gerais em matéria de legislação tributária, estabelecidas em lei complementar, e os princípios da:

legalidade, irretroatividade e anterioridade.

• IMPORTANTE:

para as contribuições de financiamento da

seguridade social, não se aplica a anterioridade dos tributos em

geral, mas a vacatio legis de noventa dias prevista no art. 195,

parágrafo 6º. ANTERIORIDADE NONAGESIMAL

(4)

• O Supremo Tribunal Federal decidiu que as contribuições

sociais têm natureza tributária por dois motivos. Primeiro

porque o art. 149 prevê que a elas sejam aplicados os

princípios constitucionais próprios dos demais tributos.

Segundo porque o parágrafo 6º do art. 195, ao regular o

exercício da competência residual da União para instituir

novas contribuições sociais, faz referência ao art. 154,

inciso I, que é um dispositivo tipicamente regulatório de

exação de natureza tributária.

(5)

• A Constituição Federal no art. 149 faz referência genérica às

contribuições sociais, trazendo no art. 195 normas específicas para

as contribuições de seguridade social, impondo-lhes um regime

jurídico com certas peculiaridades.

• Observa-se que os referidos artigos dispõem que as contribuições

serão instituídas em função de finalidade específica. Ou seja, o

produto de sua arrecadação será afetado a áreas de elevado

interesse público ou social. Por este motivo Marco Aurélio

Greco[4] se refere à finalidade como o critério de validação

constitucional das contribuições.

(6)

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• Por sua natureza jurídica de tributo, as contribuições de seguridade

social estão sujeitas às normas gerais de direito tributário previstas em

lei complementar (art. 146, III, da Constituição Federal) e às limitações

constitucionais ao poder de tributar.

• Dispõe o art. 149 da Constituição Federal:

Das Limitações

Constitucionais ao Poder de Tributar

• “Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições

sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das

categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua

atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e

150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente

às contribuições a que alude o dispositivo”.

(7)

• Princípio da isonomia tributária, o tratamento diferenciado dado aos

contribuintes das contribuições de custeio da seguridade social se

justifica em razão da diferente capacidade contributiva.

• 1 - institui tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e

empresas de pequeno porte em relação às contribuições para o

custeio da seguridade social do empregador e da empresa, fazendo

referência expressa ao PIS (art. 239 da Constituição Federal).

• 2 - dispõe que as contribuições devidas pelos empregadores poderão

ter alíquotas ou base de cálculo diferenciadas, em razão da atividade

(8)

• prazo de decadência do direito de constituir o crédito tributário relativo às contribuições de seguridade social é de cinco anos, conforme estabelece o art. 150, parágrafo 4º, combinado com o art. 173, ambos do CTN. Também é de cinco anos o prazo prescricional para a cobrança das contribuições, conforme preceitua o art. 174 do CTN.

• Não se aplica, portanto, o prazo de dez anos previsto nos artigos 45 e 46

da Lei Ordinária nº 8.212/91, nos termos da Súmula Vinculante nº 8 do Supremo Tribunal Federal[7]:

• “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário”.

(9)

• LEI ORDINÁRIA: artigo 195, incisos I a IV, da CF/88 – estabelece

as pessoas e as bases econômicas a serem tributadas em caráter

ordinário para fins de custeio da seguridade social.

Significa, então, que nos casos ali previstos as

contribuições poderão ser instituídas por leis ordinárias.

• LEI COMPLEMENTAR: art. 195, §4º, da CF/88, autoriza a

instituição de outras contribuições de seguridade social através

de lei complementar, obedecido ao disposto no art. 154, inciso I,

a chamada competência residual.

(10)

Art. 195, incisos I a IV e § 4º, da Constituição Federal:

• “Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de

forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

• I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

• a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

• b) a receita ou o faturamento; • c) o lucro;

(11)

• II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

• III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

• IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

• (...)

• § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I”.

(12)

• Salário deve ser entendido como sendo a REMUNERAÇÃO paga

pelo empregador à pessoa física que com ele mantém vínculo de

emprego, conforme disposto no art. 457 da Consolidação das Leis

do Trabalho.

• Não pode ser considerado salário a remuneração paga a pessoa

física em decorrência da prestação de serviço autônomo. Essa é a

jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

(13)

• art. 195, inciso II – contribuição do trabalhador:.

é devida pelas pessoas físicas que exerçam qualquer

tipo de atividade remunerada, nos termos previstos na Lei nº 8.212,

de 24/07/1991.

• DESTAQUE: parágrafo 8º do art. 195 da CF/88, determina que

quando o trabalhador for produtor, parceiro, meeiro e

arrendatário rurais ou pescador artesanal, bem como os

respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de

economia familiar e sem empregados permanentes, contribuirão

para seguridade social sobre o resultado da comercialização de

(14)

• A DEFINIÇÃO de concursos de prognósticos:

• Considera-se concurso de prognóstico todo e qualquer

concurso de sorteio de números ou quaisquer outros

símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza, no

âmbito

federal,

estadual,

distrital

ou

municipal,

promovidos por órgãos do Poder Público ou por

sociedades comerciais ou civis.(Melo, 2004)

(15)

• Inciso IV do art. 195 da Constituição - contribuição do importador de bens

ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

• DEFINIÇÃO: importador - qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize ou em nome de quem seja realizado o ingresso de bem ou serviço no território nacional para sua incorporação à economia interna, ou seja, que promova a importação.

• O legislador ordinário poderá ao definir os aspectos da norma tributária,

colocar no pólo passivo não apenas o importador, mas outras pessoas que a

ele equiparar, como por exemplo, o adquirente de mercadoria entreposta.

• A Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003, também alterou o inciso II do §2º do art. 149 da Constituição, estabelecendo como base de

(16)

• IMPORTANTE: Emenda Constitucional - EC 33/2001,

alterou o art. 149, § 2º, I, da CF/88 passou a estabelecer

uma

imunidade

geral,

abrangendo

todas

as

contribuições sociais e contribuições de intervenção no

domínio econômico, sobre as receitas decorrentes de

exportação.

(17)

• De acordo com a Constituição Federal – CF/88 – Art. 195. A seguridade

social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,

nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes

contribuições sociais:

• I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma

da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº

20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho

pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste

serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 20, de 1998)

• b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº

20, de 1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de

1998)

(18)

• II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

• IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

(19)

• § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de

forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência

social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades

estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área

a gestão de seus recursos.

• § 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,

como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público

nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

• § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a

manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto

no art. 154, I.

(20)

• § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser

criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio

total.

• § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser

exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que

as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no

art. 150, III, "b".

• § 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades

beneficentes de assistência social que atendam às exigências

estabelecidas em lei.

(21)

• § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

• § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005).

• § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

(22)

• § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições

sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em

montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

• § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as

contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão

não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de

19.12.2003).

• § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição

gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I,

a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

(23)

• - Previdenciárias • - Não previdenciárias CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Da Seguridade Social Outras da Seguridade Social Contribuições Sociais Gerais

(24)

As contribuições sociais residuais podem ter base de cálculo e fato

gerador iguais aos de impostos discriminados na CF/88, MAS NÃO PODEM

ter a mesma base de cálculo ou o mesmo fato gerador de contribuições

sociais já existentes.

(25)

• TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES:

• As contribuições da Seguridade Social, são: • A) dos trabalhadores

• 1) do empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso – 20%

-RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (ANTECIPA);

• 2) do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por pequeno prazo RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR

(ANTECIPA);

3) do contribuinte individual* RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 15 DO MÊS

SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (PRORROGA);

4) segurado especial RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE AO

FATO GERADOR (ANTECIPA):

5) segurado facultativo RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE AO

(26)

• * CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS que prestam serviços:

• i. por conta própria – o próprio – 20% do SC – RECOLHIMENTO ATÉ O

DIA 15 DO MÊS SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (PRORROGA);

• ii. Para PJ – a Tomadora – cota do CI: 11% do SC - RECOLHIMENTO ATÉ

O DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (ANTECIPA);

• iii. Para PJ optante do SIMPLES – a Tomadora cota do CI: 11% do SC

-RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE AO FATO

GERADOR (ANTECIPA);

• iv. Para entidade beneficente de assistência social-IMUNE – a Tomadora

– cota do CI: 11% do SC - RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS

SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (ANTECIPA);

• v. Para outro CI ou à missão diplomática e repartição consular – o

próprio CI referente à sua cota. A cota patronal continua sendo

responsabilidade do Tomador;

(27)

• * CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS que prestam serviços:

• vi. Para CI associado à cooperativa de trabalho que presta serviço a terceiros – 20% do SC -RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 15 DO MÊS SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (PRORROGA).

• Ato Declaratório Interpretativo nº 5 da Receita Federal do Brasil, que dispõe sobre a contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que presta serviço a empresa por intermédio de cooperativa de trabalho. Aa contribuição que antes era recolhida pela própria Cooperativa de Trabalho, a partir de vigência da Lei nº 9.876/99, passou a ser devida pelas Empresas tomadoras dos serviços. Em abril de 2014, o Plenário do STF declarou a inconstitucionalidade de dispositivo

da Lei 8.212/1991 (artigo 22, inciso IV) que previa a contribuição previdenciária de 15% incidente

sobre o valor de serviços prestados por meio de cooperativas de trabalho. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 595838, com repercussão geral reconhecida, no qual uma empresa de consultoria questionava a tributação. No entendimento do Tribunal, ao transferir o recolhimento da cooperativa para o prestador de serviço, a União extrapolou as regras constitucionais referentes ao financiamento da seguridade social.

• No dia 05/06/2015, foi publicado o Ato Declaratório Executivo CODAC nº 14/15, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Assim, a

contribuição previdenciária devida pelo cooperado sobre o montante de remuneração recebida ou creditada em decorrência de serviço prestado a contratante, por intermédio de cooperativa de trabalho, de que trata o art. 1º do Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 5/15, será retida e arrecadada por essa cooperativa conforme disposto no § 1º do art. 4º da Lei nº 10.666/03 e no

(28)

• B) das empresas

RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS

SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (ANTECIPA):

• 1. Sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos -20%

• 2. Sobre a remuneração dos contribuintes individuais – 20%

• 3. Sobre serviços prestados por cooperados por intermédio de

cooperativas de trabalho – 15% *

• 4. Para o RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) – 1%, 2% e 3%

• 5. adicional ao RAT para custeio das aposentadorias especiais – 6%, 9%

ou 12%.

• 6. adicional ao RAT para custeio das aposentadorias especiais –

COOPERATIVAS – 5%. 7% ou 9% - EM ABERTO DE QUEM É A OBRIGAÇÃO.

(29)

• C) das instituições financeiras – RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO MÊS

SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (ANTECIPA):

• 1. Sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos – 22,5% + RAT (risco ambiental do trabalho) x FAT (fator acidente trabalho)

• 2. Sobre a remuneração dos contribuintes individuais – 22,5%

• 3. Valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho – 15%

(30)

• D) Do empregador rural pessoa física RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 20 DO

MÊS SUBSEQUENTE AO FATO GERADOR (ANTECIPA) PELO PRÓPRIO OU NA SUB-ROGAÇÃO:

• a) o empregador rural poderá ser segurado especial ou não;

• b) seu empregado será segurado obrigatório do RGPS, como EMPREGADO; • c) independentemente da remuneração, a contribuição será sempre de 8%; • d) se, for empregador rural pessoa física, não segurado especial, o

recolhimento será feito até o dia 20;

• e) se, for empregador rural pessoa física, segurado especial, o recolhimento será feito até o dia 7.

• OBS: recolhimento por meio de documento único de arrecadação (art. 32-C da Lei 8212/91)

(31)

• E. Associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional

• 1. Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos etc – 5% - a entidade

promotora do evento esportivo – até 2 dias úteis após o evento. Se, patrocinadora, recolherá até o dia 20 do mês subsequente (ANTECIPA).

• 2. Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais – 20%.

• 3. Valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho – 15%

• F. Micro empreendedor individual

(32)

G. Produtor rural pessoa jurídica e agro-indústria

• 1. Receita bruta proveniente da comercialização de sua produção – 2,5% + 0,1% RAT – até o dia 20 do mês subsequente (ANTECIPA)

• 2. Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais – 20% - até o dia 20 do mês subsequente (ANTECIPA)

• 3. Valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho – 15% - OBS: obrigação da COOPERATIVA – 20%, até o dia 20 do mês subsequente (ANTECIPA).

(33)

• ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS

• Empregado – a empresa ou pessoa equiparada a empresa – até o dia 20 (ANTECIPA)

• Empregado doméstico – o empregador doméstico – até o dia 07 – PRORROGA OU ANTECIPA?*

• Contribuinte individual – a. Empresa, inclusive a optante do SIMPLES NACIONAL e a entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais patronais – até o dia 20.

• b. A cooperativa de trabalho, em relação à contribuição de seus cooperados pelos serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas – até o dia 20.

• c. A cooperativa de produção, em relação à contribuição de seus cooperados pelos serviços a elas prestados – até o dia 20 • d. O próprio segurado, até o dia 15, quando:

(34)

d) o próprio segurado quando:

• 1. Exercer atividade econômica por conta própria;

• 2. Prestar serviço a pessoa física ou a outro contribuinte individual, produtor rural pessoa física, missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeiras ou;

• 3. Quando se tratar de brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo.

• *quanto à contribuição do empregador doméstico – a Lei

8212/91, art. 30, §2º, inciso I, e o Decreto 3048/99 fala em

PRORROGAÇÃO – o site do INSS e do E-SOCIAL fala de

ANTECIPAÇÃO.

(35)

• Facultativo: o próprio segurado – até o dia 15 - PRORROGA

• Trabalhador avulso – até o dia 20 - ANTECIPA

• Segurado especial – situação 1: o adquirente da produção rural:

até o dia 20 - ANTECIPA

situação 2: o próprio segurado: até o dia 20

-ANTECIPA.

(36)

• CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES

1) do empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso:

• alíquotas progressivas – 8% , 9% ou 11% conforme o valor da remuneração.

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA INSS

até 1.556,94 8% de 1556,95 até 2.594,92 9% de 2.594,93 até 5.189,82 11%

(37)

• CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES2) do contribuinte individual:

• A Lei 10.666/2003 alterou o responsável pelo pagamento do Contribuinte Individual que prestar serviços à pessoa jurídica – a TOMADORA dos serviços.

• Percentuais: 20% sobre o salário de contribuição

• OBS IMPORTANTES: caso o contribuinte individual preste serviços a mais de uma empresa, PODERÁ deduzir 45% do valor recolhido pela TOMADORA, limitado à 9% do Salário de Contribuição.

(38)

• Contribuinte Individual

• O contribuinte individual com Salário de Contribuição = 1 Salário mínimo – pode recolher sua GPS Trimestralmente – até o dia 15.

• Se, o contribuinte individual prestar serviços à entidades beneficentes isentas de contribuição à Seguridade Social, o percentual a ser descontado do contribuinte individual será de 20%.

• Se, o valor da prestação de serviços do contribuinte individual à pessoa jurídica for menor que 1 salário mínimo, este deverá complementar sua remuneração até 1 SM.

(39)

• Contribuinte Individual

• O contribuinte individual que presta serviço por intermédio de cooperativa de trabalho:

• A cooperativa de trabalho descontará 11% do valor da cota distribuída ao cooperado, por serviços prestados à pessoas jurídicas e,

• Descontará 20% do valor da cota distribuída ao cooperado, por serviços prestados à pessoas físicas;

• Serviço prestado por cooperado à entidade beneficente isenta da cota patrimonial, será descontado 20% do contribuinte individual;

• Serviço prestado por cooperado à cooperativa de produção, será descontado 11% do contribuinte individual.

(40)

• Contribuinte Individual

• Serviço prestado a outro contribuinte individual equiparado à empresa ou produtor rural pessoa física ou à missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira: SERÁ O RESPONSÁVEL POR SUA PRÓPRIA CONTRIBUIÇÃO – 20% deduzíveis valores retidos na fonte, à proporção de 45%, limitado à 9% do Salário de Contribuição.

• Contribuinte individual PODERÁ abrir mão da aposentadoria por tempo de contribuição: NESSE CASO, recolherá 11% do Salário Mínimo.

• Contribuinte Individual MEI – Microempreendedor individual recolherá 5% sobre um salário mínimo.

(41)

Segurado Especial

• 1. Receita bruta proveniente da comercialização da sua produção – 2% + 0,1% RAT.

• 2. Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais – 20%

• 3. Valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho – 15%

(42)

• Segurado Facultativo

• Com direito à aposentadoria por tempo de contribuição: 20% do valor que declarar;

• Sem direito à aposentadoria por tempo de contribuição: 11% do salário mínimo;

• Sem direito à aposentadoria por tempo de contribuição que execute somente serviços do lar: 5% do salário mínimo – SE PERTENCER À FAMÍLIA DE BAIXA RENDA.

(43)

RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DA EMPRESA

• Art. 201 (Decreto 3048/99)

• A) 20% sobre a remuneração do empregado;

• B) para FINANCIAR os afastamentos dos empregados em

decorrência

de

acidentes

de

trabalho,

bem

como

a

aposentadoria especial, incidirá sobre a remuneração de todo os

empregados (FAP – Fator Acidentario de Prevenção)

1% sobre o total da remuneração paga ao trabalhador (risco acidente leve);

2% sobre o total da remuneração paga ao trabalhador (risco acidente

moderado);

(44)

RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DA EMPRESA

• CASO, o empregado passe a ser aposentado por

aposentadoria especial, será acrescida ao percentual

anterior (de 1%, 2% e 3%):

• 12% sobre a remuneração para aposentadoria com 15 anos;

• 9% sobre a remuneração - para aposentadoria com 20 anos;

• 6% sobre a remuneração - para aposentadoria com 25 anos.

• NESSE caso, somente incidirá sobre a remuneração do

(45)

• FAP – O Ministério da Previdência Social (Anexo V)

disponibiliza as empresas uma Relação de Atividades

Preponderantes e Correspondente Grau de Risco, para

que as empresas façam seu próprio enquadramento.

• A Secretaria da Receita Previdenciária e quem faz as

revisões modificando o enquadramentos, quando for o

caso.

(46)

A empresa que contrata cooperativa de trabalho cuja

atividade exercida pelos cooperados puder gerar direito a

aposentadoria especial, pagará:

25 anos de contribuição;

20 anos de contribuição;

15 anos de contribuição.

RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

5 %

7%

9%

(47)

• OBS:

o enquadramento do risco a que o trabalhador está

sujeito, será informado mensalmente pela empresa, por meio

da GFIP (Guia de recolhimento do Fundo de Garantia e

informações a Previdência).

• OBS:

pessoa jurídica que realize atividade de produção rural,

pagará somente 2,5% + 0,1% sobre a receita bruta da

comercialização da produção.

• OBS:

pessoa física que realize atividade de produção rural,

pagará somente 2,0% + 0,1% + 0,2% sobre a receita bruta da

comercialização da rural.

(48)

• ONDE:

• 2,0% destina-se a Previdência Social

• 0,1% destina-se ao SAT (Seguro de Acidente de

Trabalho)

• 0,2% destina-se ao SENAR (Serviço Nacional de

Aprendiz Rural)

RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DA EMPRESA

RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DA EMPRESA

(49)

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

• TRATA-SE de retirar de algumas empresar e ou setores, a obrigatoriedade da contribuição à Seguridade Social (Cota Patronal).

• Lei 12.546/11 / lei 13.043/14

• ALIQUOTA: 2%

• BASE DE CÁLCULO: valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

• A) empresas que prestam serviços de tecnologia de informação e comunicação (TI / TIC) • B) empresas que prestam serviços de call center e que exercem atividades de concepção,

desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados; • C) empresas do setor hoteleiro;

• D) empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros; • E) empresas do setor de construção civil;

• F) empresas de transporte ferroviário; • G) empresas de transporte metroviário; • H) empresas de obras de infraestrutura

(50)

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

SALÁRIO DE

CONTRIBUIÇÃO

E A BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO A SER PAGA PELO SEGURADO e, A BASE DE CÁLCULO PARA A CONCESSÃO DAS APOSENTADORIAS.

OBSERVAR O MÍNIMO E O TETO DA PREVIDÊNCIA

(51)

• SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

E

DIFERENTE

DE

REMUNERAÇÃO.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

BASE DE CÁLCULO PARA PAGAMENTO E CÁLCULO

DE BENEFÍCIOS.

REMUNERAÇÃO SOMATÓRIA DO SALÁRIO, GORJETAS E CONQUISTAS

(52)

EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO: a remuneração

auferida no mês,

destinadas a retribuir o trabalho,

incluindo as gorjetas e os ganhos habituais, mesmo quando

pagos em utilidades.

EMPREGADO DOMÉSTICO: salário registrado na carteira.

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: remuneração mensal.

(53)

EMPREGADO ou TRABALHADOR AVULSO DIRIGENTE

SINDICAL: toda a remuneração auferida no mês, tanto

a paga pelo sindicato quanto a paga pela empresa.

FACULTATIVO: o valor declarado por ele.

(54)

• ALÉM DE REMUNERAÇÃO O QUE FAZ PARTE DO

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO?

• Salário;

• Saldo de salário pago na rescisão do contrato de trabalho;

• Salário-maternidade;

• Férias gozadas;

• 1/3 sobre as férias;

• 13 SALÁRIO;

• Horas-extras;

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

(55)

• ALÉM DE REMUNERAÇÃO O QUE FAZ PARTE DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO?

• Adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno; • Adicional por tempo de serviço;

• - Gratificação natalina;

• Diárias de viagem que excedam 50% da remuneração mensal; • Aviso-prévio indenizado;

• Comissões e porcentagens; • Auxílio-acidente;

(56)

• QUEM

FAZ

OS

RECOLHIMENTOS

no

SALÁRIO-MATERNIDADE?

• 1. Empregada: a empresa

• 2. Empregada Doméstica: o INSS

• 3. Trabalhadora Avulsa: o INSS

• 4. Contribuinte Individual: o INSS

• 5. Segurada Especial: não há desconto – não e base de cálculo – a

base de cálculo e o valor bruto da comercialização da produção.

• 6. Segurada Facultativa: o INSS

• 7. Segurada Desempregada: o INSS

(57)

• O QUE NÃO INCIDE NO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO:

• 1. Os benefícios da previdência social;

• 2. Ajuda de custo e adicional mensal do aeronauta;

• 3. Parcela in natura – alimentação;

• 4. férias indenizadas e adicionais constitucionais;

• 5. Indenizações, como: 40% FGTS, por despedida sem justa causa,

por tempo de serviço para o não optante do FGTS;

• 6. Licença-prêmio indenizada;

• 7. Vale-transporte;

(58)

• 8. Ajuda de custo;

• 9. Diárias para viagens;

• 10. Bolsa-complementação de estagiário;

• 11. Participação nos lucros ou resultados da empresa;

• 12. Abono salarial PIS/PASEP;

• 13. Complemento do auxílio-doença;

• 14. Assistência ao trabalhador da agro-indústria;

• 15. Previdência complementar;

• 16. Convênio médico da empresa, inclusive reembolso;

(59)

• 17. Vestuários, equipamentos e outros acessórios;

• 18. Ressarcimento de despesas por uso de veículo do empregado;

• 19. Valores relativos a planos educacionais;

• 20. Valores de direitos autorais;

• 21. Multa pelo atraso no pagamento das verbas rescisórias

(parágrafo 8 do 477, CLT);

• 22. Reembolso creche;

• 23. Reembolso baba para mães com crianças de até 6 anos;

• 24. Prêmio de seguro de vida;

• 25. Valores pagos por instituições religiosas.

(60)

• A lei 8212/91 delegou a SRF do Brasil a função de (art.

33):

• A Secretaria da Receita da Fazenda do Brasil COMPETE

planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades

relativas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e

recolhimento das contribuições sociais previstas no

parágrafo único do art. 11, as contribuições incidentes a

título de substituição e as devidas a outras entidades e

fundos.

(61)

• PRERROGATIVA

• DA SRFB

COMPETÊNCIA DA RECEITA FEDERAL

FISCALIZAR

(62)

• CONSTRUÇÃO CIVIL:

COMPETÊNCIA DA RECEITA FEDERAL

Os lançamentos podem ter

como base o tamanho da

obra e a quantidade de

trabalhadores nela

presente, conforme

observado pelo fiscal da

(63)

• OBS 1: A Lei 8212/91, artigo 50 determina que o

Município ou o Distrito Federal está obrigado a informar

cada habite-se emitido pela Prefeitura.

Quando não houver a emissão de habite-se dentro

do mês, ainda assim, o órgão deve enviar as informações a

SRFB.

(64)

• OBS 2: as instituições financeiras devem verificar a

autenticidade (validade) das Certidões Negativas de Débito

apresentadas pelas empresas com quem a instituição

financeira tenha efetuado operações de crédito.

• OBS 3: o titular de cartório de registro civil e obrigado a

informar para o INSS, até o dia 10 do mês seguinte, os

óbitos ocorridos no mês anterior.

(65)

• ÔNUS DA PROVA:

COMPETÊNCIA DA RECEITA FEDERAL

FEITO O LANÇAMENTO

PELO FISCAL, O

PROPRIETÁRIO (titular),

DONO DA OBRA (posse)

OU CONDÔMINO PODE

FAZER PROVA

CONTRARIANDO AS

INFORMAÇÕES

(66)

AFERIÇÃO INDIRETA

SPED UNIFICA INFORMAÇÕES FISCAIS DE CONTRIBUINTES

DO ICMS E DO IPI.

COMPETÊNCIA DA RECEITA FEDERAL

SPED – Sistema

Público de

Escrituração

Digital da Receita

Federal do Brasil

ANÁLISE SEM

FISCALIZAÇÃO

FÍSICA.

(67)

• SPED – o Sistema de Escrituração Fiscal Digital da Receita

Federal e composto por:

• - EFD: Escrituração Fiscal Digital – substitui os livros

contábeis;

• - ECD: Escrituração Contábil Digital – substitui livros de

escrituração mercantil para empresas baseadas no lucro

real (forma de tributação mensal);

• - NFE: Nota Fiscal Eletrônica.

(68)

• Da fiscalização e autuações feitas pela SRFB, COMO vai o

dinheiro (crédito) para o INSS?

• 1. Lançamento de ofício: PRIMEIRO momento

-notificação / SEGUNDO momento – auto-de-infração.

• 2. Por confissão de dívida: GFIP (Guia de Recolhimento do

FGTS e Informações a Previdência) /DCTF (Declaração de

Débito e Crédito dos Tributos Fiscais) /PARCELAMENTO.

(69)

• Decreto 7556/2011 – determina que COMPETE ao INSS

(Instituto Nacional de Seguro Social) promover o

reconhecimento, pela Previdência Social, de direito ao

recebimento de benefícios por ela administrados.

• INSS – fusão entre INPS E IAPAS.

(70)

• Decreto 11457/07 – estabelece que ainda COMPETE

ao INSS:

• - emitir certidão relativa ao tempo de contribuição

(também previsto na CF/88, art. 201, parágrafo 9 e no

Decreto 3048/99, art. 125, inciso I.

• - gerir o Fundo do Regime Geral de Previdência Social;

• - calcular o montante das contribuições, emitir o

documento de arrecadação, visando a concessão ou

revisão de benefícios.

(71)

• Obrigação

Principal:

recolher

as

contribuições

previdenciarias (art. 216, do Decreto 3048/99)

• Obrigação Acessória: Lei 8212/91, art. 32 – consiste no

preenchimento de formulários, envio de informações via

SPED, guardar comprovantes, prestar informações a

Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB).

(72)

OBRIGAÇÕES DA EMPRESAS

Pra que SERVE

a GFIP?

As informações

da GFIP

COMPÕEM O

CNIS

(Cadastro Nacional de Informações Sociais)

PRAZO PARA ENTREGA:

ATÉ O DIA 7 do mês seguinte

ao das informações prestadas.

A ENTREGA DA GFIP CORRESPONDE A UMA CONFISSÃO DE DÍVIDA.

(73)

OBRIGAÇÕES DA EMPRESAS

GFIP

Exigida desde fevereiro de 1999.

MESMO QUANDO

NÃO HÁ FATO

GERADOR DA

CONTRIBUIÇÃO

SOCIAL, A EMPRESA

DEVE EMITIR A GFIP.

PENALIDADE PELO NÃO ENVIO DA GFIP: impedimento na emissão da CERTIDÃO DE PROVA DE REGULARIDADE FISCAL (Fazenda Nacional)

(74)

• AUTO-DE-INFRAÇÃO – GFIP

• Art. 32-A da Lei 8212/91: o contribuinte que não entrega a

GFIP, PAGARÁ, além do valor da contribuição social, uma

multa pela não entrega da obrigação acessória ou pela

entrega incorreta, correspondente a:

- R$ 20,00 para cada campo entregue erroneamente e,

ainda, 2% para cada mês de atraso na entrega, limitado a

20%.

(75)

• Exemplo de penalidade: apostila página 135 (13 edição):

• Empresa não declarou a GFIP da Competência de

Setembro/2013.

• PRAZO PARA ENTREGA: 7/10/2013

• ENTREGA EFETUADA EM: 15/12/2013

• MULTA: 2% (outubro) + 2% (novembro) + 2% (dezembro) =

6%

(76)

• MULTA REDUZIDA QUANDO:

• 1. Pela metade quando a GFIP for apresentada antes de

qualquer procedimento da SRFB – mínimo de multa (R$

200,00 para GFIP SEM MOVIMENTO e mínimo de multa (R$

500,00).

• 2. Em 75% quando a GFIP for entregue no prazo fixado pela

intimação.

(77)

• EMPRESAS QUE REALIZAM VENDA DIRETA:

• - são obrigadas a informar o CPF dos COMPRADORES, seja

para uso próprio seja para revenda – contribuintes

individuais.

• - As infrações a legislação previdenciária são altamente

punidas (Art. 283 do RPS) com valores que variam de R$

1.812,87 a R$ 18.128,43.

(78)

• Notificação de lançamento (Decreto 70.235/72 art. 10)

• Auto-de-infração (Decreto 70.235/72 art. 11)

• Lançamento de Ofício (Lei 8212/91, art. 37)

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

(79)

RECURSOS DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS

1.ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL DO MPS;

2.DOS RECURSOS;

3.PLANO DE BENEFÍCIOS;

4.ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES;

5.CARÊNCIA;

6.SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO

CARÊNCIA;

7.SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO

(80)

• Art. 305 do Decreto 3048/99 (RPS)

• Submetido ao Ministério da Previdência Social, o INSS tem

em sua estrutura os Órgãos Colegiados.

• O Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) e um

desses órgãos colegiados, que julgam os Recursos das

Decisões Administrativas submetidas a apreciação.

(81)

• CRPS é formado por: - 4 (quatro) Câmaras de Julgamento

– CaJ (localizadas em Brasília – DF) - julgam em segunda e

última instância matéria de Benefício

- 29 (vinte e nove) Juntas de

Recursos – JR nos diversos estados que julgam matéria de

benefício em primeira instância.

- Conselho Pleno que uniformiza as

decisões reiteradas (jurisprudência) previdenciária.

(82)

• O CRPS é presidido por Representante do Governo, com

notório

conhecimento

da

legislação

previdenciária,

nomeado pelo Ministro de Estado da Previdência Social.

• O Conselho de Recursos da Previdência possui um

regulamento próprio – Portaria n. 548 de 13 de setembro

de 2011, do Ministério da Previdência Social.

(83)

• MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO • PORTARIA Nº 548, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011.

• Aprova o Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência

Social - CRPS. O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de

suas atribuições e considerando o disposto no art. 304 do Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, resolve

• Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, na forma do Anexo a esta Portaria.

• Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revoga-se a Portaria MPS/GM/nº 323, de 27 de agosto de 2007.

• GARIBALDI ALVES FILHO

(84)

• Prazos para Recurso:

• - indeferimento de benefício: 30 dias do conhecimento da

decisão, para protocolar o recurso de 1 instância (JR);

• - INSS tem 30 dias para apresentar contra-razões

(justificativa para a primeira decisão que o Segurado não

concordou, bem como contraposição aos argumentos

apresentados pelo segurado no recurso).

(85)

• Endereçamento do Recurso: Ao Conselho e de

Recursos da Previdência Social.

• o INSS pode reformular sua decisão. Caso seja

favorável ao segurado, o INSS pode deixar de enviar o

Recurso apresentado pelo Segurado a instância

superior.

(86)

• Quando o segurado ingressa com ação judicial para discutir

mesmo ponto do Recurso Administrativo, o segurado está:

• A. Renunciando ao direito de recorrer administrativamente;

• B. Desistindo de recurso administrativo em andamento.

(87)

RECURSOS ADMINISTRATIVOS - CUSTEIO

• Após o recebimento da Notificação da Secretaria da Receita

Federal do Brasil (SRFB), os prazos são:

• A. 30 dias para pagar, compensar, parcelar ou contestar o

lançamento;

• B. Da decisão da SRFB: 30 dias para protocolar recurso ao o

Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

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