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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Estado-Maior-General das Forças Armadas (Lisboa)

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TPG

of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas

Ana Rita Comes Patrício

dezembro

1

2017

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Relatório de Estágio

Ana Rita Gomes Patrício

Relatório para obtenção do grau de licenciado em Comunicação e Relações Públicas Dezembro 2017

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Ficha de Identificação

Discente: Ana Rita Gomes Patrício Número de matrícula: 5008304

Licenciatura: Comunicação e Relações Públicas

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Docente Orientador: Prof. Doutor Mário Meleiro

Local de Realização do Estágio: Gabinete do Chefe de Estado-Maior-General das

Forças Armadas - Ministério da Defesa Nacional

Morada: Avenida da Ilha da Madeira 1, 1449- 004 Lisboa

Site: www.emgfa.pt

Supervisor de Estágio na Organização: Coronel Hélder Perdigão

Grau Académico do Supervisor da Organização: Mestrado em Ciências Militares na

Academia Militar de Lisboa

Início de Estágio: 11 de setembro de 2017 Conclusão do Estágio: 15 de dezembro de 2017

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Agradecimentos

Agradeço à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e aos seus docentes pelos momentos que me proporcionaram e por me acompanharem nesta fase tão importante da minha vida.

À Prof. Doutora Regina Gouveia, pelos conselhos e lições de vida que me deu. Por me mostrar que muitas coisas são e serão difíceis, mas não são impossíveis. Agradeço o profissionalismo e a exigência que me fizeram considerá-la a melhor docente que já tive.

Ao docente orientador do estágio, Prof. Doutor Mário Meleiro, por me ter acompanhado ao longo desta minha fase determinante e me ter ajudado a crescer enquanto pessoa.

Aos militares representantes dos gabinetes de relações públicas dos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), por tão bem me terem recebido e por terem a paciência e o tempo de me explicarem e mostrarem o que fazem todos os dias.

Ao gabinete do CEMGFA, quero agradecer por tudo o que fizeram por mim enquanto lá estive, foram excecionais. Foram três meses de estágio que nunca esquecerei. Apesar de muito ter aprendido, também me diverti imenso.

Ao Coronel Hélder Perdigão, (orientador da entidade) agradeço-lhe imenso, apesar da sua exigência que tanto contribuiu para o meu crescimento profissional, mas acima de tudo pessoal, foi sempre um orientador presente e que me acompanhou afincadamente. Mostrou-me imensas coisas que jamais posso esquecer para além de me inserir tão bem na equipa.

Ao Comandante Roldão da Cruz, também tenho de agradecer imenso, pela sua divertida personalidade, por me ter proporcionado imensas gargalhadas com o seu humor. Agradeço a sua calma, serenidade nos momentos certos e por de início me ter acompanhado o melhor que pôde.

Ao resto das pessoas do gabinete também não posso deixar de agradecer, pois fizeram-me sentir, desde o início, parte da equipa. Os momentos que passei com as

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pessoas com quem me cruzei no gabinete foram especiais e contribuíram para me sentir bem e feliz enquanto estagiava. Não consigo ter palavras para exprimir o quanto adorei estes três meses.

Às amigas que a cidade da Guarda me deu para toda a vida, Inês Valério, Ana Filipe, Inês Cruz, Joana Pires e Joana Firmino, pelos momentos, pelas conversas e pela vida boémia que passámos juntas estes três anos. Sem dúvida, que foram as melhores pessoas que podia ter encontrado, foram um apoio muito importante nesta fase da minha vida. Em especial a uma grande amiga, Mariana Eusébio, por ter sido o meu maior apoio durante o curso, pelos momentos só nossos e por ter sido sempre fiel à nossa amizade e acima de tudo nunca me ter deixado mal. Agradeço, também, os cafés e as conversas que tínhamos fora do horário letivo, que tanto contribuíram para esta etapa da minha vida.

Ao meu namorado e melhor amigo, Nuno Cabral, pelas conversas, pelas brincadeiras, pelas viagens e quilómetros que percorreu só para estar umas horas comigo, pelos momentos em que me encorajou, por não ter desistido de mim, por ter sempre as palavras certas nos momentos oportunos, por me ter acompanhado ao longo destes dois anos e, acima de tudo, por me ter apoiado incondicionalmente durante esta curta estada em Lisboa.

Aos meus avós, que apesar de terem falecido, durante esta fase tão marcante da minha vida, apenas quero transmitir que na hora de escrever sobre eles faltam-me as palavras da tamanha saudade que sinto. Um enorme obrigado por terem sido os melhores avós que podiam ser.

Ao meu pai agradeço também pela ajuda prestada e conselhos dados que foram e sempre serão importantes no meu crescimento e aprendizagem.

O maior dos agradecimentos vai sem dúvida para a minha mãe e irmã. É impossível conseguir encontrar palavras para descrever tudo o que fizeram e fazem por mim. A elas devo tudo, pois são a minha crença, o meu suporte e o meu pilar. Por lutarem ao meu lado nas adversidades e momentos tão difíceis que passei, por serem as minhas conselheiras nos momentos que mais precisei e companheiras de uma vida.

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Por me fazerem ver que caminhando juntas vamos mais longe. O amor e o orgulho que sinto nelas é incondicional.

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Resumo

O presente relatório é referente ao estágio curricular que realizei no Departamento de Comunicação e Relações Públicas do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), no Restelo (Lisboa), no âmbito da licenciatura de Comunicação e Relações Públicas, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda.

O estágio decorreu ao longo de três meses e uma semana, de 11 de setembro a 15 de dezembro de 2017, com pausa de uma semana, em consequência da ausência do tutor da entidade.

O estágio permitiu desenvolver conhecimentos específicos na área de Comunicação e Relações Públicas (CRP) e, consequentemente, de protocolo. Permitiu ainda conhecer, de uma forma mais detalhada o modo como funcionam as Forças Armadas e a sua relação com os media.

Neste estágio realizei diversas atividades como a elaboração de notícias e atas, assim como a realização de propostas para o site do EMGFA, gerenciamento das redes sociais do EMGFA, elaborei também capas para possíveis apresentações de missões, mas, o que mais me marcou em todas estas atividades, foi o acompanhamento do meu tutor em cerimónias oficiais de estado e, entre outros, os eventos que envolveram altas entidades (civis e militares), nacionais e estrangeiros, designadamente a nível da OTAN, da UE e da ONU.

O presente relatório está dividido em dois capítulos: no primeiro capítulo apresento a entidade que me acolheu, descrevendo-a; e, o segundo capítulo, as atividades que desenvolvi ao longo dos três meses do estágio.

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Glossário de Siglas e Acrónimos

ADJPC- Adjunto para o Planeamento e Coordenação CCOM- Comando Conjunto para as Operações Militares

CEMGFA- Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas CISMIL- Centro de Informações e Segurança Militares

COA- Comando Operacional dos Açores COAG- Comando de Apoio Geral

COM- Comando Operacional da Madeira

DIPLAEM- Divisão de Planeamento Estratégico Militar DIREC- Divisão de Recursos

DIRFIN- Direção de Finanças DIRSAM- Direção de Saúde Militar

EMGFA- Estado-Maior-General das Forças Armadas HFAR- Hospital das Forças Armadas

IUM- Instituto Universitário Militar MDN- Ministério da Defesa Nacional ONU- Organização das Nações Unidas

OTAN- Organização do Tratado do Atlântico Norte UE- União Europeia

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Índice Geral

Ficha de Identificação ... ii

Agradecimentos ... iii

Resumo ... vi

Glossário de Siglas e Acrónimos ... vii

Índice Geral ... viii

Índice de Ilustrações ... xi

Índice de Tabelas ... xi

Introdução ... 1

Capítulo I- Estado-Maior-General das Forças Armadas ... 2

1 Belém- Conceito Histórico ... 3

1.1 Estado-Maior-General das Forças Armadas ... 4

1.2 Missão, Visão, Valores e Objetivos ... 5

1.2.1 Visão... 5

1.2.2 Valores ... 6

1.2.3 Objetivos ... 6

1.2.3.1 Objetivos Estratégicos ... 6

1.2.3.2 Objetivos Gerais ... 7

1.3 Estrutura Orgânica do Estado-Maior-General das Forças Armadas ... 7

1.4 Gabinete do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas ... 9

1.5 Administração Financeira ... 9

1.6 Comunicação ... 10

1.6.1 Comunicação Interna ... 11

1.6.2 Comunicação Externa ... 13

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ix 1.6.4 Mensagens-chave ... 15 1.7. Identidade Visual ... 16 1.7.1 Nome ... 17 1.7.2 Brasão ... 18 1.7.3. Slogan ... 18 1.8 Análise Swot ... 19

Capítulo II- O estágio ... 23

1 Estágio ... 24 1.1 Objetivos ... 24 1.2 Cronogramas ... 24 1.2.1 Setembro ... 25 1.2.2 Outubro ... 26 1.2.3 Novembro ... 27 1.2.4 Dezembro ... 28 1.3 Atividades desenvolvidas ... 29 1.3.1 Atas/Apontamentos ... 29 1.3.2 Ementas ... 30

1.3.3 Propostas – Site do EMGFA ... 30

1.3.4. Notícias ... 32 1.3.5 Visitas de Estado ... 33 1.3.6 Cerimónias oficiais ... 35 1.3.7 Reuniões ... 36 1.3.8 Seminário ... 38 1.4 Eventos ... 39

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1.4.2 Acompanhamento de um jornalista às novas instalações da ala psiquiátrica do HFAR ... 40 1.4.3 Cerimónia Evocativa a D. Nuno Álvares Pereira ... 41 1.4.4 Visitas aos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) ... 42 1.4.5 Cerimónias de Condecoração ... 42

Reflexão Final ... 44 Bibliografia ... 47 Anexos

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Índice de Ilustrações

ILUSTRAÇÃO 1- MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS ... 3

ILUSTRAÇÃO 2- EDIFÍCIO DO EMGFA ... 4

ILUSTRAÇÃO 3- ORGANOGRAMA DO CEMGFA ... 8

ILUSTRAÇÃO 5- BRASÃO DO EMGFA ... 18

ILUSTRAÇÃO 4- MATRIZ DE ANÁLISE SWOT ... 20

ILUSTRAÇÃO 6- EMENTAS PARA ALMOÇOS COMEMORATIVOS DO EMGFA ... 30

ILUSTRAÇÃO 7- VISITA DE ESTADO DE SUAS ALTEZAS REIAIS OS REIS DA HOLANDA ... 34

ILUSTRAÇÃO 8- VISITA DO PR DA COSTA DO MARFIM ... 34

ILUSTRAÇÃO 9- MISSA DOS FIÉIS DEFUNTOS ... 40

ILUSTRAÇÃO 10- ESTÁTUA DE D. NUNO ÁLVARES PEREIRA ... 41

ILUSTRAÇÃO 11- CERIMÓNIA DE CONDECORAÇÃO DO 2ºCOMDT STRIKFORNATO REAL ADMIRAL MCALPINE ... 43

Índice de Tabelas

TABELA 1- ANÁLISE SWOT DO EMGFA ... 21

TABELA 2- CRONOGRAMA DO MÊS DE SETEMBRO ... 26

TABELA 3- CRONOGRAMA DO MÊS DE OUTUBRO ... 27

TABELA 4- CRONOGRAMA DO MÊS DE NOVEMBRO ... 28

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Introdução

O atual relatório faz parte integrante da unidade curricular de “Projeto/Estágio”, do Curso de Comunicação e Relações Públicas, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda e, pretende relatar todas as atividades e ações desenvolvidas da organização que integrei, no decorrer dos três meses de estágio.

O gosto pela comunicação e relações públicas surgiu ao longo do curso, chegada a hora de escolher qual o caminho, optei por uma vertente, as relações públicas

Depois desta escolha, optei por realizar o estágio no Departamento de Comunicação e Relações Públicas do Estado-Maior-General das Forças Armadas, em Lisboa.

O estágio teve início no dia 11 de setembro e terminou no dia 15 de dezembro. No decorrer do estágio tive a oportunidade de coligar a minha paixão pelas Forças Armadas e os valores transmitidos da mesma.

Em relação à estrutura do presente relatório, este divide-se em dois capítulos. O primeiro foca-se essencialmente na entidade acolhedora, descrevendo a sua história e a história da freguesia de Belém, local onde se localiza a mesma, os seus valores, a sua visão e os seus objetivos (gerais e específicos), a estrutura orgânica que possui, assim como uma breve caraterização da comunicação interna, externa e de crise e, por último, descreve a sua identidade visual.

O segundo capítulo focaliza-se essencialmente, na demonstração do plano de estágio, nos cronogramas das atividades e na descrição das mesmas, desenvolvidas ao longo dos três meses.

Por último, exponho numa reflexão final, como balanço dos três meses de estágio.

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Capítulo I

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1 Belém- Conceito Histórico

Belém foi batizado com um nome de uma estrela guia. Belém ao longo dos tempos foi um pouco de tudo.

Foi aldeia rural, sede do governo, palco de exposição do Mundo Português, em 1940, local da adesão de Portugal à CEE e um dos locais mais importantes em termos turísticos em Lisboa, onde se podem encontrar museus, monumentos e jardins históricos tais como: Torre de Belém, Centro Cultural de Belém, “Pastéis de Belém”, Palácio de Belém, Mosteiro dos Jerónimos (Ilustração 1), Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), Fundação Champalimaud, Museu Nacional dos Coches, entre outros.

O EMGFA situa-se na Rua Gonçalves Zarco no Restelo, freguesia de Belém. Belém é uma freguesia da cidade de Lisboa e situa-se na zona ocidental da capital. Segundo os últimos censos, Belém conta com 10, 43 km2 de área e 16 528 habitantes.

Esta freguesia está ligada aos Descobrimentos e tem a sua sede em Santa Maria de Belém.

Ilustração 1- Mosteiro dos Jerónimos Fonte: Captada pela Estagiária

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1.1 Estado-Maior-General das Forças Armadas

O EMGFA é uma estrutura das Forças Armadas e integra-se na administração direta do Estado, através do Ministério da Defesa Nacional (MDN).

O EMGFA constitui-se como o quartel-general das Forças Armadas, compreendendo um conjunto de estruturas e capacidades adequadas ao apoio do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) no exercício das suas competências.

O EMGFA é dotado de autonomia administrativa e financeira.

Dentro do edifício (Ilustração 2) funciona o MDN, existe uma biblioteca e um ginásio, entre outras infraestruturas. A Biblioteca do Centro de Documentação e Informação do MDN funciona no 2º piso e pode ser frequentada por militares e civis. O ginásio do EMGFA funciona no 1º piso do edifício de apoio podendo ser utilizado, também, por militares e civis.

Ilustração 2- Edifício do EMGFA Fonte: Intranet do EMGFA

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1.2 Missão, Visão, Valores e Objetivos

O EMGFA tem por missão geral planear, dirigir e controlar o emprego das Forças Armadas no cumprimento das missões e tarefas operacionais que a estas incumbem de acordo com a Constituição e a lei, nomeadamente:

• Desempenhar todas as missões militares necessárias para garantir a soberania, a independência nacional e a integridade territorial do Estado;

• Participar nas missões militares necessárias para assegurar os compromissos internacionais do Estado no âmbito militar, incluindo missões humanitárias e de paz assumidas pelas organizações internacionais de que Portugal faça parte; • Executar missões no exterior do território nacional, num quadro autónomo ou

multinacional, destinadas a garantir a salvaguarda da vida e dos interesses dos portugueses;

• Executar as ações de cooperação técnico-militar, no quadro das políticas nacionais de cooperação;

• Cooperar com as forças e serviços de segurança tendo em vista o cumprimento conjugado das respetivas missões no combate a agressões ou ameaças transnacionais;

• Colaborar em missões de proteção civil e de tarefas relacionadas com a satisfação das necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das populações;

• Desempenhar as missões decorrentes do estado de sítio ou de emergência; O EMGFA tem ainda competências nos domínios do ensino superior militar e da saúde militar.

1.2.1 Visão

A sua visão consiste em ser uma organização militar:  Moderna e flexível;

 Com capacidade para atuar em todo o espetro de operações e com a necessária capacidade expedicionária;

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 Evidenciar força;

 Baseada em padrões de exigência na formação e qualificação;  Assume uma presença efetiva junto da sociedade;

1.2.2 Valores

Os valores do EMGFA, são similares ao dos ramos das forças armadas no seu todo. Os seus valores fundamentais são a Pátria, a virtude, a honra, a coesão e a disciplina.

1.2.3 Objetivos

1.2.3.1 Objetivos Estratégicos

Em qualquer organização é essencial definir objetivos, sejam eles estratégicos ou gerais. Os objetivos são uma linha de orientação para o trabalho a realizar. Estes ponderam e definem atividades a executar, para que cada uma das estruturas adstritivas ao Estado-Maior-General contribua para a consecução de um ou mais objetivos, de modo a conseguirem uma gestão, eficiente e eficaz dos meios e recursos disponíveis. São eles:

 Reforçar o planeamento estratégico-militar, numa perspetiva de unidade interna e externa, apoiando a decisão político-militar;

 Assegurar o emprego operacional das forças e meios da componente operacional do Sistema de Forças Nacional e de outros militares no exterior, reforçando as capacidades de comando, controlo, comunicações e informação;

 Assegurar a adequada evolução estrutural do EMGFA, designadamente no que concerne à Saúde Militar e ao Ensino Superior Militar;

 Administrar os recursos humanos, materiais, financeiros, aperfeiçoando a eficiência e o desempenho da estrutura organizacional;

 Continuar a planear e executar a formação qualificada de recursos humanos, promovendo o desenvolvimento e a motivação, bem como o provimento de cargos internacionais.

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1.2.3.2 Objetivos Gerais

Os objetivos gerais traduzem o foco de atividade do EMGFA, resultando das competências estabelecidas pelo quadro legal vigente e que concorrem de forma decisiva para o cumprimento da missão. Os objetivos são:

• Assegurar o exercício do comando de nível operacional, do treino conjunto e do emprego das forças e meios da componente operacional do sistema de forças; • Assegurar o apoio no âmbito das informações e segurança militares;

• Assegurar o exercício de comando pelos comandos das regiões autónomas; • Garantir o planeamento de nível estratégico-militar;

• Garantir o contributo militar para os processos de planeamento de defesa; • Assegurar o apoio direto e pessoal ao CEMGFA;

• Assegurar a administração dos recursos humanos, materiais, patrimoniais e financeiros do EMGFA;

• Assegurar a pertinência, a coerência e a eficiência de atividades e programas a que se desenvolvem no plano externo no plano interno;

• Assegurar a participação de Portugal nas atividades relacionadas com o controlo internacional de armamentos;

• Assegurar a coordenação e o desenvolvimento de doutrina militar conjunta e combinada;

• Assegurar o funcionamento do ensino superior militar;

• Assegurar o provimento adequado dos quadros orgânicos da estrutura do EMGFA.

1.3 Estrutura Orgânica do Estado-Maior-General das Forças Armadas

O EMGFA (Ilustração 3) é chefiado pelo CEMGFA e compreende:  O Adjunto para o Planeamento e Coordenação (ADJPC)

 O Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM)  O Comando Operacional dos Açores (COA)

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 A Divisão de Planeamento Estratégico Militar (DIPLAEM)  A Divisão de Recursos (DIREC)

 A Direção de Comunicações e Sistemas de Informação (DIRCSI)  O Centro de Informações e Segurança Militares (CISMIL)

 A Direção de Saúde Militar (DIRSAM)  A Direção de Finanças (DIRFIN)  O Comando de Apoio Geral (COAG)

Ilustração 3- Organograma do CEMGFA Fonte: Intranet do EMGFA

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No âmbito do EMGFA inserem-se ainda, como órgãos na dependência direta do CEMGFA e regulados por legislação própria:

 O Instituto Universitário Militar (IUM) e o Hospital das Forças Armadas (HFAR);

 As missões militares no estrangeiro.

Em estado de guerra, podem ser constituídos comandos-chefes, na dependência do CEMGFA, com o objetivo de permitir a condução de operações militares, dispondo os respetivos comandantes-chefes das competências, forças e meios que lhes forem outorgados por carta de comando.

1.4 Gabinete do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas

O gabinete do CEMGFA é o órgão de apoio direto e pessoal ao CEMGFA e também presta apoio técnico e administrativo ao Conselho de Chefes de Estado-Maior (CCEM).

O gabinete do CEMGFA compreende ainda:

• A Assessoria Jurídica, que tem por missão prestar assessoria jurídica e apoio contencioso, bem como conduzir os assuntos de natureza jurídica, no âmbito das atribuições e competências do EMGFA;

• As relações públicas do EMGFA.

O Gabinete do CEMGFA é chefiado por um contra-almirante ou major-general, que depende diretamente do CEMGFA.

1.5 Administração Financeira

A administração financeira do EMGFA rege-se pelos instrumentos legais e regulamentares aplicáveis aos serviços da administração direta do Estado dotados de autonomia administrativa.

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O EMGFA, através dos seus órgãos, dispõe das receitas provenientes de dotações que lhe sejam atribuídas no Orçamento de Estado.

Constituem ainda receitas próprias do EMGFA:

 As provenientes de prestações de serviços ou cedência de bens a entidades públicas ou privadas, sem prejuízo dos regimes de afetação de receita legalmente previstos;

 Os saldos anuais das receitas consignadas, nos termos do decreto-lei de execução orçamental;

 Outras receitas, que lhe estejam ou venham a estar atribuídas por lei, contrato ou outro título;

 Constituem despesas do EMGFA as que resultem de encargos suportados pelos seus órgãos, decorrentes da prossecução das atribuições que lhe estão cometidas;  Compete ao CEMGFA a administração financeira e patrimonial do EMGFA, que compreende os processos de decisão e todas as ações de planeamento, obtenção, organização, afetação e controlo da aplicação dos recursos financeiros e outros ativos do Estado, afetos á execução das missões;

 Ao CEMGFA compete ainda autorizar despesas e celebrar contratos em nome do estado, com a aquisição de bens e serviços e empreitadas de obras públicas, de acordo com as competências que são conferidas por lei aos órgãos máximos dos serviços com autonomia administrativa e financeira.

1.6 Comunicação

Nos dias de hoje a informação é usada como poder persuasivo por parte das empresas, a qual representa um papel importantíssimo na sociedade moderna. Permite-nos tirar ilações, de forma a criar uma opinião sustentada sobre os assuntos. Dá-Permite-nos poder e decisão no mundo atual.

Segundo Marcus Gross (Gross, 2011), as funções da comunicação são Expressiva, linguagem que se foca-se no emissor; Diretiva, linguagem que se foca no recetor; Informacional, foca-se no significado; Metalinguística, foca-se no código; Interacional,

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ocupa-se do canal; Contextual, relaciona-se com o contexto e, por último, a função poética que se relaciona com as rimas e metáforas.

A comunicação deve ser transparente e verdadeira. Este é um dos princípios bases da comunicação informativa. “A informação deve ser elaborada de forma a conseguir demostrar ao longo do tempo a sua transparência e fiabilidade” (Lampreia, 2008).

A comunicação deve ser adaptada ao público que se pretende atingir. A adaptação da mensagem é essencial para que o público-alvo perceba o teor da mesma para que o objetivo seja cumprido. É importante ter cuidado com o tipo de linguagem e meios técnicos utilizados na transmissão dessa mensagem, se o público não a compreender, a comunicação fracassa. “Cada público tem as suas caraterísticas e interesses específicos e espera formas de tratamento diferenciadas e informação que possam compreender” (Lampreia, 2008).

Independentemente da maneira como se constrói a mensagem para o diferente tipo de público, há sempre que manter a identidade e imagem da empresa.

1.6.1 Comunicação Interna

O objetivo da comunicação interna é a divulgação da informação que a instituição tem interesse em partilhar com os seus colaboradores, pois os mesmos devem ter esse conhecimento. Segundo Estender, “A comunicação interna está cada vez mais comprometida com a cultura externa, isto é, transforma a cultura de comunicação da empresa para que seja aplicado a todos os envolvidos da cadeia de informações, tanto para funcionários como clientes, efetivamente transformando a comunicação interna em algo simples de entender para os envolvidos.” (Estender, 2015)

A comunicação interna deve enfatizar a visão, a missão e, principalmente a divulgação das atividades institucionais, complementando os valores e a cultura organizacional. Esta deverá ser uma área em permanente atualização, uma vez que a mesma se constitui como o principal fator de incentivo e motivação.

Para Vítor Almeida (2000, p.35), a comunicação interna

(…) é um processo pelo qual se desenvolvem as relações não só entre pessoas do ponto de vista físico, mas essencialmente, entre as mesmas e a empresa enquanto

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pessoa moral. Estas relações não influenciam unicamente a vida das pessoas, elas são também a constituição da pessoa moral – empresa – moral porque possui uma identidade, uma personalidade, história e valores determinados por um lado, pelas condições da criação e pelos seus fundadores, e por outro lado, pelo quotidiano onde pertencem as visões individuais e coletivas.

Na comunicação interna, elementos como a fluidez, a clareza, a objetividade e a oportunidade, favorecem a transparência e a abertura, evitando a especulação interna e o desconhecimento dos assuntos relevantes e do interesse do EMGFA.

Neste contexto, a comunicação interna do EMGFA visa:

➢ Promover o fortalecimento da autoestima, da motivação, do profissionalismo e do sentimento de pertença;

➢ Fomentar a visão de uma instituição equilibrada, coesa, ágil e eficiente;

➢ Melhorar o fluxo da comunicação no sentido descendente (como forma de esclarecimento e formação dos militares e civis que servem no EMGFA) e no sentido ascendente (facultando aos responsáveis pelas unidades orgânicas os elementos necessários para decidirem de forma coerente e informada);

➢ Garantir um fluxo de informação adequado, rigoroso e oportuno, sobre a atualidade vigente e perspetivas de futuro, através de uma ligação permanente com os Ramos e o MDN.

Consideram-se meios de comunicação interna e ações-tipo a desenvolver: ➢ Realização de eventos comemorativos que assinalem datas importantes; ➢ Promoção de atividades de âmbito desportivo, recreativo e cultural;

➢ Publicação de edições específicas e temáticas, fundamentalmente nas áreas das Ciências Militares, da Saúde Militar, do Ensino Superior Militar e das Operações;

➢ Legislação e regulamentação com síntese explicativa;

➢ Promoção de reuniões nas unidades orgânicas (informação ascendente e descendente);

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➢ Disponibilização de informação na intranet e/ou através de correio-electrónico; ➢ Publicação de newsletter, comunicados, panfletos, etc.;

➢ Fomentação de exposições, visitas, convenções, congressos e seminários.

1.6.2 Comunicação Externa

A comunicação externa é um dos elementos chave para a instituição dar um sinal de abertura e transparência para com a população em geral e, com os órgãos de comunicação social (OCS), em particular, tendo em vista dar a conhecer a realidade e as atividades do EMGFA e das Forças Armadas, incrementando assim a sua visibilidade e o reforço da reputação como uma instituição do âmbito nacional ao serviço de Portugal e dos Portugueses.

A divulgação de informação para o exterior deve ser oportuna, selecionada e rigorosa, com mensagens simples e objetivas adequadas ao público-alvo.

Consideram-se meios de comunicação externa e ações-tipo a desenvolver a:

➢ Ligação e difusão de informação aos OCS em tempo oportuno;

➢ Realização de apresentações, palestras, exposições e seminários, abertos à população em geral, relacionados com datas, eventos ou temáticas importantes e atuais;

➢ Realização de estágios/intercâmbios ou ações de formação com interesse para os públicos externos;

➢ Promoção de iniciativas do âmbito cultural, tecnológico e científico que permitam transmitir uma imagem positiva da instituição;

➢ Divulgação da atividade operacional no exterior do Território Nacional e de atividades relacionadas com o cumprimento de missões de apoio e proteção da salvaguarda de pessoas e bens;

➢ Execução de panfletos, outdoors, vídeos, inquéritos, etc.

➢ Disponibilização de informação no site de internet e redes sociais; ➢ Divulgação de comunicados de imprensa e conferências de imprensa;

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➢ Criação de brindes promocionais (merchandising).

1.6.3 Comunicação de crise

A comunicação de crise é uma comunicação caracterizada fundamentalmente pela ocorrência de incidentes e/ou acidentes inopinados.

São acontecimentos extraordinários que podem afetar, de diversas formas, a credibilidade da instituição.

A comunicação de crise é manifestamente contrária à comunicação planeada (em que praticamente tudo está previsto e/ou controlado), designadamente com a existência de mensagens previamente estudadas e com os riscos minimizados.

Assim, em situação de crise deve-se:

➢ Centralizar o fluxo de informação na Entidade Primariamente Responsável (EPR) Responsável Chefe das Relações Públicas e porta-voz do GabCEMGFA; ➢ Dizer a verdade e manter a calma;

➢ Falar apenas factos confirmados;

➢ Se possível, atualizar constantemente a informação;

➢ Mostrar-se solidário e atento a situações pessoais de eventuais envolvidos; ➢ Manifestar o empenho da instituição em conhecer os factos ocorridos, na

tentativa de resolver o problema e evitar situações futuras (exemplo: pedido de abertura de inquérito (s) e/ou processo (s) de averiguações).

Contrariamente, não se deve: ➢ Permanecer em silêncio;

➢ Mostrar indisponibilidade e ser evasivo; ➢ Emitir opiniões pessoais;

➢ Especular ou subestimar;

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Em situação de crise a rede de contactos, quer a nível hierárquico quer a nível informal (entre POC1 e o porta-voz), deve ser célere e eficaz.

1.6.4 Mensagens-chave

Em função do contexto em causa o do grupo-alvo em análise, existem algumas mensagens-chave que devem ser do conhecimento geral de todos os civis e militares do EMGFA, designadamente:

➢ Forças Armadas prontas, empenhadas e solidárias

As Forças Armadas estão organizadas e sempre prontas para cumprirem as missões de apoio á proteção e salvaguarda de pessoas e bens, à busca e ao salvamento, ao transporte de órgãos humanos, ao apoio sanitário, ao apoio ao combate a fogos florestais, às cheias e/ou outras calamidades públicas, sempre no exercício da soberania, jurisdição e responsabilidades nacionais.

➢ Forças Armadas modernas e expedicionárias com elevada prontidão operacional e capacidade de projeção

As Forças Armadas estão preparadas, disponíveis, equipadas e dispõem de capacidade de projeção para serem chamadas a atuar em qualquer espetro do conflito ou missão que lhe seja atribuída pelo poder político.

➢ Forças Armadas abertas à sociedade

As Forças Armadas têm como intuito a transmissão de uma política de abertura, proximidade e de presença efetiva junto da sociedade portuguesa, através da disponibilização consciente e adequada do apoio que lhes venha a ser solicitado por entidades competentes, na promoção do exercício das suas responsabilidades sociais e culturais do âmbito nacional.

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➢ Forças Armadas na senda do progresso e da excelência

As Forças Armadas adotam na sua prática diária iniciativas de melhoria organizacional, baseadas numa gestão de recursos racional, realista, inovadora e pragmática, criando sinergias do conjunto, tendo em vista o rigor, a transparência e a eficiência.

Poderá haver outras mensagens que possam complementar e clarificar as mensagens acima mencionadas, de acordo com o contexto e a especificidade do assunto.

1.7. Identidade Visual

A identidade de qualquer instituição começa, em termos de comunicação, pelo seu nome, pelo seu logotipo e também pelo seu slogan, sendo elementos primários para identificação e reconhecimento desta junto do público.

A identidade visual de uma empresa pode ser a “porta aberta” para a introdução de novos produtos ou serviços em mercados competitivos.

Quando falamos em identidade da empresa, não podemos esquecer que é algo mais vasto que a sua identidade visual.

“A identidade visual envolve os símbolos e elementos gráficos que expressam a identidade organizacional, expondo a sua essência. As organizações competem pela diferenciação, sendo os elementos simbólicos e emocionais nesse processo de expressar o que são e o que defendem, progressivamente mais importantes. A identidade visual promove, como nenhum outro elemento, o reconhecimento e a visibilidade organizacional suscitando simultaneamente ligações emocionais.” (Sequeira, 2013)

A identidade visual deverá fazer parte do elemento organizacional por estar relacionada de perto com a estrutura da empresa. Outros consideram-na um fator dinâmico, dado que o slogan, o logótipo e até o nome podem ser alterados em qualquer altura.

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17

1.7.1 Nome

O nome é a primeira coisa que identifica qualquer empresa/instituição ou organização. Os nomes também podem, por diversas razões, mudar ao longo da vida de uma empresa. “O nome estabelece uma forma de identidade visual constante em tudo o que esteja relacionado com a empresa”. (Beirão, 2008)

A alteração do nome é uma situação pouco corrente, pois trata-se de uma decisão de extrema responsabilidade, para além de muito dispendiosa. Pode acontecer no caso de uma fusão ou aquisição, ou simplesmente por a política ou atividade da empresa sofreram uma alteração profunda.

O nome de uma organização deve estar inserido numa das sete categorias seguintes:

➢ Nome individual, referente normalmente ao fundador da empresa e que pode ser acoplado posteriormente com outro nomes de outras pessoas que herdam ou sucedem no cargo, por exemplo: Jerónimo;

➢ Associação de nomes em função das pessoas que integram a sociedade inicialmente constituída, por exemplo: Jerónimo & Filhos;

➢ Nome descritivo, onde a atividade da empresa é de imediato deduzida, por exemplo: AirFrance;

➢ Nome abreviado consiste em utilizar apenas parte do nome, um nome muito grande torna difícil a sua memorização;

➢ Iniciais apenas de destaca as iniciais do nome da empresa/organização/entidade; por exemplo: HP;

➢ Nome fabricado, nome que foi criado, por exemplo: Nivea; ➢ Nome por analogia

O nome desta entidade “EMGFA” é descritivo pois identifica de imediato a instituição e a atividade que executa.

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1.7.2 Brasão

A heráldica distintiva do EMGFA (Ilustração 5) tem a seguinte ordenação: de azul com um leão-marinho alado, de ouro, animado, lampassado e armado de vermelho, segurando uma espada antiga com lâmina de prata, guarnecida, empunhada e maçanetada de ouro.

O significado do brasão é o leão-marinho alado capaz de se movimentar em terra, no ar e no mar, constituindo uma figura que evoca os três ramos das Forças Armadas. O azul significa a lealdade e o zelo, perseverança e fidelidade. O ouro- significa a força, a sabedoria.

1.7.3. Slogan

Além de breve, claro, conciso e de fácil memorização, um slogan deve ser sempre positivo. O slogan é uma espécie de imagem de marca. É sabido que o logótipo é exatamente isso, mas o slogan não lhe fica atrás, pelo que deve ser bem estudado.

Ilustração 4- Brasão do EMGFA Fonte: Fornecido pelo GabCEMGFA

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O slogan de uma empresa passa os objetivos que a mesma quer vender, por isso deve ser sólido, baseado na verdade e transparência e deve ser eficaz.

No caso do EMGFA o slogan é:“QVE QUEM QVIS SEMPRE PÔDE”, uma frase de Luís Vaz de Camões, escrito em latim e inserido no brasão do EMGFA. Esta frase representa a força do querer humano, isto é, se a pessoa sempre quis algo então sempre pôde ter isso, porque sempre o desejou.

1.8 Análise Swot

A análise de todas as situações no planeamento estratégico é de extrema importância para a vida de uma empresa/instituição/organização.

A análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats) é uma ferramenta utilizada para a gestão e o planeamento das organizações, independentemente da sua dimensão.

É fundamental para as empresas nos dias de hoje, em que existe uma competição muito maior entre as organizações, realizar uma avaliação e analisar os comportamentos dos concorrentes através desta técnica.

Compreender as caraterísticas internas e externas em que funciona uma empresa torna-se indispensável para a tomada de decisões e a gestão destas, sejam elas micro empresas ou multinacionais.

A análise SWOT proporciona a qualquer empresário perceber ou compreender como está a sua empresa em relação à concorrência, fazendo com que este estude e analise o seu comportamento, de forma a alterá-lo ou a mantê-lo.

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Ilustração 5- Matriz de Análise Swot

Fonte: https://www.agendor.com.br/blog/matriz-swot-como-fazer/

A matriz (Ilustração 4) é realizada como estratégia para maximizar as forças e as oportunidades, descobrir as fraquezas e prevenir as ameaças. Quando se confronta uma organização é importante, saber qual o passado da mesma, a sua evolução e quais as estratégias que irão adotar no futuro.

Sabendo que as Forças Armadas são uma “empresa” sui generis, que produz “Defesa e Segurança”, logo um bem não negociável diretamente relacionado com os fins teológicos do Estado (Segurança e Bem-Estar das populações), a análise SWOT convencional para empresas com fins normais (fins lucrativos) não tem uma aplicação direta a este tipo de organização todavia vou apresentar uma possível abordagem.

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Pontos Fortes

 Preservação de informação de caráter sigiloso ou confidencial;´

 Sistema de hierarquização;

 Vincados Valores e princípios;

 Boa gestão da comunicação interna;

 Reputação e Credibilidade;

 Intranet;

 E-mail;

 Reuniões.

Pontos Fracos

 Pouca notoriedade nas redes sociais;

Site do EMGFA desatualizado  Comunicação Externa Deficiente

 Falta de efetivos

Oportunidades

 Novo site do EMGFA

 Novas ações de recrutamento

Ameaças

 Comunicação Social, no sentido de notícias que possam denegrir a boa imagem das Forças Armadas;

 Opiniões negativas ou fuga de informação por parte de militares;

Tabela 1- Análise SWOT do EMGFA Fonte: Elaborado pela Estagiária

Após a elaboração da análise SWOT do EMGFA (Tabela 1), considera-se evidente que os pontos fracos conseguem ser facilmente contornados, e em alguns pontos podem mesmo ser resolvidos, pois irá construir-se um novo site, assumindo que este já era muito pouco atrativo entre outras medidas.

Os pontos fortes são caraterísticas intrínsecas das Forças Armadas, são os valores e os princípios em que se assenta e regem os militares.

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As ameaças são algo que se pode vir a tornar uma oportunidade. O EMGFA tem uma relação próxima com a generalidade dos media, de modo, a verificar o que pode ser uma ameaça, que apesar disso, não o é.

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Capítulo II

O estágio

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1 Estágio

Para a realização do meu estágio, o tutor na entidade entendeu ser importante e necessário elaborar um plano de estágio, para efeitos de orientação das atividades que iria desenvolver ao longo dos três meses.

Como referido anteriormente, o plano de estágio (Anexo 1) foi elaborado pelo tutor da entidade, Coronel Hélder Perdigão com conhecimento do IPG e o meu consentimento.

O meu estágio realizou-se no Departamento de Comunicação e Relações públicas do EMGFA, no qual me mantive até ao fim do mesmo.

1.1 Objetivos

Os objetivos estipulados pelo plano de estágio foram cumpridos e nunca se distanciaram daquilo que ficou definido.

Assim sendo, os objetivos foram: acompanhar o meu tutor em eventos, cerimónias oficiais, visitas de estado e reuniões organizadas pelo EMGFA e por outras entidades relacionadas com a defesa, desenvolvimento de produtos inerentes a atividades protocolares, elaboração de propostas para o novo site a ser implementado pelo EMGFA, realização de atas, visitas ao gabinete de relações públicas dos três ramos e elaboração de propostas de templates para ligação aos órgãos de comunicação social (OCS).

1.2 Cronogramas

Elaborei quatro cronogramas, que contêm todas atividades desenvolvidas nos três meses de estágio. O cronograma serve de orientação e planeamento, para uma melhor gestão das atividades a desenvolver.

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1.2.1 Setembro

No mês de setembro, comecei o meu estágio no Departamento de Comunicação e Relações Públicas. Este mês foi fundamentalmente de adaptação e conhecimento generalizado da organização militar.

No primeiro dia foram-me apresentadas as instalações e o modo como funcionava a equipa. Foi definido o horário de referência, entrava às nove e saía entre as cinco e as cinco e meia da tarde. O horário era flexível e nada me foi imposto, no sentido de ser obrigada a entrar ou a sair sempre as estas horas, era apenas uma referência.

No segundo dia, comecei logo por acompanhar o Senhor Comandante Roldão da Cruz (Responsável pelo Protocolo do gabinete) a uma cerimónia de estado, (na Praça do Império no Mosteiro dos Jerónimos), tendo em vista receber o Presidente da República da Costa do Marfim. Escrevi também uma notícia referente a esta visita de estado para o site do EMGFA., mas por falta de tempo não se conseguiu coloca-la no site.

Tratei também do meu cartão de identificação, (Anexo 2) para poder ter acesso interno aos diversos locais no interior do edifício.

Elaborei uma espécie de guião com propostas de melhoramento do site do EMGFA e fiz uma pesquisa de sites das Forças Armadas de outros países e dos respetivos Ramos. Durante os dias com menos atividade fiz uma análise detalhada das Redes Sociais do EMGFA.

No final do mês de setembro fiz visitas aos gabinetes de comunicação e relações públicas dos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) e continuei com a elaboração das propostas para o novo site do EMGFA e pesquisa de sites das Forças Armadas estrangeiras.

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26

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Elaboração de propostas para o novo site do EMGFA Receção e Integração

Procedimentos administrativo- logísticos Elaboração de notícia sobre a Cerimónia Oficial

Visita á CRP da Marinha Visita á CRP do Exército Visita á CRP da Força Aérea

Setembro

Cerimónia Militar- Visita do Presidente da Costa do Marfim

Dias do Mês

Atividades

1.2.2 Outubro

O mês de Outubro foi o mês de me integrar na equipa e de conhecer aprofundadamente o trabalho realizado no EMGFA.

Continuei a elaboração de cartazes sobre a ONU e a análise de sites dos ramos e das forças armadas estrangeiras, nomeadamente, o Reino Unido, a Bélgica, a Espanha, os Estados Unidos da América, entre muitos outros.

O objetivo foi de retirar ideias para o novo site que irá ser realizado no início do ano de 2018 e, perceber a forma como as Forças Armadas dos outros países gerem as suas redes sociais.

Neste mês realizei atas e elaborei notícias, sobre as respetivas honras militares aos Chefes de Estado que visitaram Portugal.

Visitei o Comando Conjunto para Operações Militares (CCOM) e a STRIKEFORNATO, em consequência de um almoço comemorativo. Neste almoço, pude pela primeira vez colaborar diretamente em ações de protocolo, elaborando os marcadores de mesa e as ementas de acordo com o protocolo. Posteriormente, realizei a notícia relativamente a este almoço comemorativo (Anexo 12).

Acompanhei o meu orientador ao Mosteiro dos Jerónimos, para visualizar as honras militares realizadas aos Reis da Holanda (Anexo 8).

Tabela 2- Cronograma do mês de setembro Fonte: Elaborado pela Estagiária

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Frequentei, também, no mês de outubro um seminário do projeto piloto da NATO, no qual Portugal foi convidado a participar. Este teve a duração de dois dias e, foi em língua inglesa. Houve vários intervenientes, inclusive os que vieram em representação da NATO de comunicação estratégica sobre os benefícios da Nato para os países e populações, para explicar e ajudar a equipa que ficou encarregue de realizar uma campanha. Após o término do seminário, fiz as respetivas atas em relação aos dois dias do mesmo (Anexo 7).

O mais interessante que fiz neste mês, entre as outras coisas, foi acompanhar um jornalista do “Expresso” ao Hospital das Forças Armadas, para assim poder realizar a sua entrevista sobre a Saúde Mental.

1.2.3 Novembro

Logo no início do mês de Novembro, fui a uma missa “Fiéis Defuntos” que se realizou no Mosteiro dos Jerónimos.

É uma missa realizada em homenagem aos mortos das Forças Armadas e Forças de Segurança que, faleceram no serviço das suas funções ou em missões para as quais foram destacados.

Esta missa serviu para também me aperceber de um tipo diferente de protocolo, o protocolo religioso. Esta missa serviu para me aperceber das diferenças que existe

Tabela 3- Cronograma do mês de Outubro Fonte Elaborado pela Estagiária

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com o normal cerimonial militar, nomeadamente, como as pessoas se sentam, entre outros detalhes de caráter eclesiástico.

No dia seis de novembro, fui a uma cerimónia evocativa em homenagem ao Santo Condestável, Nuno Álvares Pereira, na freguesia de Santa Maria de Belém. Estiveram presentes os alunos das academias representativas das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, posteriormente realizei a respetiva notícia (Anexo 10).

Estive presente em três honras militares feitas a três chefes de estado, nomeadamente, o Presidente da República da Colômbia (Anexo 11), o Presidente da República de Cabo Verde (Anexo 12) e Presidente da República da Suíça (Anexo 13). No mês de Novembro tive acesso ao guia de acolhimento do EMGFA. (Anexo 3).

Contribui também para o Plano de Comunicação do EMGFA, com algumas ideias e sugestões sobre o que poderia melhorar. Consequentemente fiz uma análise do mesmo plano onde pus por em prática o que adquiri ao longo dos meus três anos de curso.

1.2.4 Dezembro

Este foi o último mês de estágio que ocorreu até 15 de dezembro, inclusive. Logo no dia 6 de dezembro, realizou-se as honras militares ao Presidente da República de Itália e a respetiva visita aos claustros do Mosteiro dos Jerónimos. Depois realizei a notícia relativamente á visita de estado do Presidente da República de Itália (Anexo 15)

Tabela 4- Cronograma do mês de novembro Fonte: Elaborado pela Estagiária

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Fui também à cerimónia de promoção do meu tutor na entidade. Este mês foi o mês também da despedida. Acabei o estágio no dia 15 de dezembro.

1.3 Atividade

s

desenvolvidas

Durante os três meses de estágio foram-me atribuídas várias tarefas. Estas tarefas contribuíram para o meu desenvolvimento como profissional na área de comunicação e relações públicas. Através das mesmas, consegui e tive oportunidade de colocar os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de curso.

1.3.1 Atas/Apontamentos

Ata é um “documento de registo” que resume reuniões e assembleias de entidades públicas ou particulares, factos, ocorrências, decisões, resoluções, debates, votações, disposições, normas, entre outros

É importante lembrar que a ata não é um documento em que se transcreve tudo o que foi dito numa reunião, mas sim um breve resumo, claro e objetivo das resoluções, do que se tratou e das demais ocorrências que poderão surgir no seguimento dessa reunião.

A ata deve ser escrita de modo a evitar futuras alterações, razão pela qual não se admite rasuras ou emendas.

No estágio, fiz várias atas/apontamentos com objetivo de reportar tudo o que tenha ouvido e entendido do importante nas reuniões, seminários, entre outros eventos

Tabela 5- Cronograma do mês de dezembro Fonte: Elaborado pela Estagiária

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de interesse. Em que participei. Depois de as escrever todas foram entregues ao meu tutor de estágio para correção e análise.

1.3.2 Ementas

A ementa é uma espécie de resumo ou sinopse de determinado tema ou área. As ementas que se realizam no EMGFA são principalmente para almoços ou jantares comemorativos no âmbito de visitas oficiais. As ementas feitas têm a finalidade de informar as entidades convidadas de qual o almoço ou jantar que será servido.

As ementas contêm o brasão do EMGFA e são feitas com papel vegetal, são colocadas depois em cima das mesas ao lado de cada prato ou por baixo do prato principal.

1.3.3 Propostas – Site do EMGFA

Foi-me proposto logo no início do estágio a realização de algumas ideias/sugestões/propostas, cuja finalidade era propor uma linha de ação para o desenvolvimento de um novo site institucional de internet para o EMGFA.

Ilustração 6- Ementas para Almoços Comemorativos do EMGFA Fonte: Tirada pela Estagiária

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O atual site do EMGFA na Internet (www.emgfa.pt) tem cerca de 10 anos, estando naturalmente desatualizado tecnologicamente e desajustado das necessidades sentidas ao longo do significativo período decorrido, necessitando, por razões de eficiência organizacional, incorporar as funcionalidades que os modernos sites na internet apresentam.

O EMGFA pretende oferecer aos seus utilizadores uma ferramenta mais moderna e apelativa que vá ao encontro de uma melhor gestão e acesso à informação que se considera relevante e que melhore o trabalho cooperativo com as redes sociais.

Pretende-se afixar orientações que permitiam responsabilizar, definir e pôr em prática todo o processo de desenvolvimento do novo site do EMGFA.

O site atual não assegura a flexibilidade que as mais recentes e poderosas ferramentas, facultam. Existem hoje soluções que simplificam significativamente os processos de criação, gestão, publicação, distribuição e arquivo de conteúdos, aumentado a produtividade dos utilizadores, reduzindo os custos e melhorando a qualidade dos serviços, bem como contribuindo para todos aqueles envolvidos no processo.

Quanto à conceção do projeto, este deverá ser consolidado através das seguintes etapas:

1. Etapa de Conceção- Definição de responsabilidades dos serviços e processo de contratação de uma empresa para o desenvolvimento do novo site;

2. Etapa da Elaboração- Definição da visão global do projeto com a empresa escolhida estabelecendo assim um layout gráfico;

3. Etapa de Construção- Procedem-se os ajustes para o produto final;

4. Etapa de Homologação- Nesta fase inclui os testes necessários que validem a solução final para o site;

5. Etapa de Implementação- Nesta etapa procede-se á instalação da solução final nos servidores do EMGFA que passarão a suportar todos os conteúdos desenvolvidos;

6. Etapa de Manutenção- Corresponde á operacionalização do site que deverá ser permanentemente atualizado.

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Arquitetura

• Um background mais moderno e apelativo para que o site seja viável a longo prazo (usar uma imagem, um vídeo ou uma cor atrativa);

• Conteúdos em diferentes idiomas, mas com preferência no Inglês e Português. • Possibilidade da informação do antigo site transitar para o site atual, fazendo as

alterações necessárias;

• Garantir a visualização do site em vários dispositivos digitais, sem restrições. • Colocação dos brasões de cada ramo na homepage do site com as respetivas

hiperligações/links;

• Colocação de imagens/símbolos das convenções que Portugal integra; • Partilha automática de alguns conteúdos;

• Existência de retroalimentação, ou seja, existência de validação de dados de entrada, quer para civis com interesses relacionados com as forças armadas, para que possam receber conteúdos na sua caixa de correio eletrónico, quer para os militares, com uma área um pouco mais restrita;

• Permitir uma maior facilidade de navegação no site; • Possibilidade de visualização de dados estatísticos.

Conteúdos

➢ Atualização constante dos conteúdos do site para que não volte a ser pouco atrativo.

1.3.4. Notícias

Os acontecimentos e atividades, regra geral, são transformados em notícia. Elas são, na ótica de McQuail (1991: 263), “(…) uma das poucas aportações originais dos meios jornalísticos ao reportório das formas de expressão humanas.” Segundo Rodrigues (1988), a notícia seria mesmo um mega-acontecimento, um acontecimento que se debruça sobre outro acontecimento, sendo o momento por ser notável, singular

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e potencial fonte de acontecimentos notáveis. Notícia e acontecimento estariam, aliás, interligados.

Muitas vezes, a própria notícia funciona como acontecimento capaz de desencadear novos acontecimentos.

As notícias realizadas na sequência do meu estágio, foram feitas com um objetivo de as colocar no site do EMGFA.

Foram feitas notícias dos eventos oficiais dos quais presenciei, tais como a notícia sobre a visita de estado do Presidente da República da Costa do Marfim, a visita de estado dos Reis da Holanda (Anexo 8), a visita de estado do Presidente da República da Colômbia (Anexo 11), Cerimónia Evocativa da Estátua de D. Nuno Álvares Pereira (Anexo 10).

1.3.5 Visitas de Estado

Segundo a Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo, “As visitas de estado são feitas por um Chefe de Estado a outro país a convite do seu equivalente”.

Depois de receber o convite é necessário coordenar as agendas dos dois chefes de estado e a partir daí organizar toda a logística.

As visitas de estado realizam-se por diversos motivos, entre os quais, acordos realizados entre os dois países, projeção do país anfitrião, melhoramento das relações entre os mesmos, entre outros.

O atual modelo de uma visita de estado em Portugal inclui os seguintes momentos: chegada ao aeroporto de Lisboa; honras do estado aquando do 1º encontro com o Chefe de Estado Português, nas quais estou presente; deposição de uma coroa de flores no túmulo de Camões no Mosteiro dos Jerónimos “Com todos os procedimentos que se deve ter em conta, tanto à frente do Mosteiro do Jerónimos (receção dos respetivos presidentes), como na deposição de uma coroa de flores no túmulo de Camões e visita ao Mosteiro dos Jerónimos.” (Lucena, 2014)

Seguindo-se a apresentação de cumprimentos no palácio de Belém; eventual troca de condecorações e assinatura do livro de honra; banquete no Palácio da Ajuda,

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Queluz ou outro; visita á Assembleia da República; visita á residência oficial do Primeiro-ministro; eventual visita cultural, receção oferecido pelo chefe de Estado visitante a uma segunda cidade2 com eventual atribuição doutoral “Honoris Causa” por instituição universitária de referência.

Durante a realização do meu estágio estive presente em diversas cerimónias de estado das quais: Visita do Presidente da República da Costa do Marfim, dos Reis da Holanda, Presidente da República da Colômbia, Presidente da República de Cabo Verde, Presidente da República de Itália e Presidente da República da Suíça e visitas Homólogas CEMGFA estrangeiros.

2 Consultado a 14/nov, 2017, em http://www.aporep.com/

Ilustração 8- Visita do PR da Costa do Marfim Fonte: Presidência da República

Ilustração 7- Visita de Estado de Suas Altezas Reiais os Reis da Holanda Fonte: Captada pela Estagiária

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1.3.6 Cerimónias oficiais

Antes da cerimónia oficial

Posicionamento mínimo de um batalhão a três companhias (cada uma de cada ramo). A Força forma da esquerda para a direita (Marinha, Exército e Força Aérea), por ordem de antiguidade dos ramos. Cada pelotão tem normalmente 18 praças, três sargentos e um oficial.

Existe nas proximidades uma bataria de artilharia ou um navio fundeado que efetuam 21 tiros de salva (este número de tiros de salva correspondem ao cargo de chefe de estado).

Durante a cerimónia oficial

Depois de o dispositivo militar estar pronto e todas as entidades com precedência protocolar inferior ao Presidente da República já terem chegado ao local da cerimónia, ficam reunidas as condições para a chegada do Chefe de Estado convidado.

Depois de o nosso Presidente da República sair da viatura e se posicionar no ponto de continência (um estrato de madeira forrado de carpete vermelha) de forma a ficar de frente para a formatura, o Comandante das Forças em parada dá a ordem de “apresentar armas” e a Banda Militar toca o Hino Nacional, sendo o mesmo cantado. Depois da chegada do seu homólogo toca-se o hino do país visitante e, durante este, são disparados vinte e um tiros de salva, seguindo-se o hino nacional (não cantado).

As honras militares são rotativas entre os três ramos. Cada ramo fica responsável por cada cerimónia. Esta rotação começa sempre na Marinha, pois é o ramo mais antigo, seguindo-se o Exército e a Força Aérea.

Terminadas as honras, as Forças em parada retomam à posição de “ombro arma”, e os Chefes de Estado são convidados a passar revista às Forças em parada.

Dependendo da dimensão da força, esta poderá ser feita em apeado ou em viatura. A revista é efetuada ao som de uma marcha militar e o Presidente da República é seguido pelo Comandante das Forças em parada e pelo seu ajudante de

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campo., finda a Revista as Forças desfilam perante os Chefes de Estado. Seguindo-se a visita e deposição de coroa de flores nos Jerónimos23.

No final da cerimónia no Mosteiro dos Jerónimos e no regresso ao Palácio de Belém a escolta das comitivas é feita pela Guarda Nacional Republicana a cavalo.

Relações Públicas e Protocolo durante a cerimónia:

• Organização das forças dos três ramos na parada; • Simulação de toda a cerimónia (Treino);

• Receção dos respetivos Presidentes da República (Portugal e Costa do Marfim); • Tiros de Salva (21 tiros);

• Organização da Guarda de Honra (respetivos lugares, funções, entrega da coroa de flores, posições na entrada do mosteiro);

• Organização dos lugares para a imprensa, quer fora do Mosteiro dos Jerónimos (Praça do Império) quer dentro do mesmo;

• Falar com a Diretora do Mosteiro do Jerónimos sobre o Livro de Honra (local onde escrevem um pequeno texto de felicitação, que geralmente já está escrito por uma questão de poupança de tempo, e assinam);

1.3.7 Reuniões

Reuniões são o resultado de um encontro de uma ou mais pessoas com o propósito de discutir algum tema ou realizar alguma tarefa. Uma reunião pode ter diversos temas. Nas organizações/instituições/entidades, as reuniões, são importantes para a boa comunicação e gerenciamento das tarefas que irão realizar.

“…até hoje o ser humano ainda não encontrou melhor forma de comunicar e de trocar informações com os seus pares, que nãos seja reunindo todos os interessados à volta de uma mesa.” (Lampreia, 2013)

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Existem quatro aspetos principais que qualquer decisor deve ter em conta, no que respeita às reuniões para obtenção de uma melhor rentabilidade empresarial. São eles:

 Limitar o número de reuniões ao que é realmente necessário, ou seja, certificar-se que a reunião é mesmo imprescindível para ao assunto a tratar;

 Preparar atempadamente a reunião estabelecendo o objetivo, organizando uma agenda, que deverá ser enviada aos participantes, depois da reunião fazer o follow-up com a entrega das atas e da distribuição das tarefas;

 Reduzir o número de participantes, convocando apenas as pessoas que forem consideradas imprescindíveis para o tema que se pretende debater;

 Reduzir o tempo da reunião para que não se perca tempo e para que estas sejam mais produtivas e criativas;

“Ao desejar convocar uma reunião, seja ela qual for, dever-se-ão previamente ter em mente os seguintes aspetos:

 Marcar sempre com bastante antecedência o momento e o local da reunião, a fim de todos os participantes se poderem “libertar” de outros afazeres;

 Indicar claramente o tempo previsto de duração, isso evitará que algumas das pessoas se alonguem demais durante as suas intervenções, além de permitir programar as agendas a partir da hora prevista para fim da sessão;

 Informar a ordem de trabalhos;

 Indicar quem serão os participantes, nada mais desagradável do que ir para uma reunião sem saber quem, nem quantos irão estar presentes.” (Lampreia, 2013).

No EMGFA, realiza-se todos os dias de manhã uma reunião de coordenação onde o chefe da CRP faz um briefing (anexo 4), sobre as principais notícias do dia, (com base nos jornais e revistas nacionais), relacionadas com a defesa e as Forças Armadas. Assim como os principais eventos do dia em que o CEMGFA participa. Estas reuniões têm como objetivo dar a conhecer ao general CEMGFA, a atualidade da defesa no país e alguns aspetos da agenda.

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Existem também outro tipo de reuniões, essas reuniões podem ser sobre assuntos de caráter polémico, urgentes ou sobre a organização de eventos a realizar.

Durante o meu estágio, estive presente em seis reuniões: uma reunião, cujo tema era sobre a participação de Portugal no projeto piloto de Diplomacia Pública da NATO, duas reuniões no gabinete do Senhor Ministro sobre eventos a realizar em França em 2018, uma reunião que foi realizada no Museu da Liga dos Combatentes, sobre a cerimónia do Armistício no Forte do Bom Sucesso, uma reunião realizada no GabCEMGFA em parceria com as forças de segurança sobre a Cerimónia Evocativa de D. Nuno Álvares Pereira e a última a reunião sobre o projeto para o novo site do EMGFA.

1.3.8 Seminário

“Um seminário consiste em procurar informações, de pesquisas bibliográficas ou de entrevistas a especialistas, discussão em grupo, confronto de pontos de vista e enunciação de conclusões. Realizado o trabalho inicial, leva-se o resultado a uma assembleia para discussão. Todos devem participar. “ (Medeiros, 2004)

Segundo Medeiros (2004), o seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate.

O seminário deve levar os participantes estarem sensibilizados com o tema apresentado, levando a uma análise rigorosa e eficaz do mesmo. Tem de transmitir e compreender o conteúdo central da mensagem que está a ser passada. Deve compreender a mensagem para que possam criticar de um modo construtivo e, por último, devem levar á discussão da problemática apresentada por parte do público.

No decurso do meu estágio estive presente em apenas um seminário, que se realizou nos dias dezassete e dezoito de outubro. O assunto do seminário foi a participação de Portugal no projeto piloto de Diplomacia Pública da NATO.

O seminário foi informativo, em língua inglesa, no sentido em que divulga quais os objetivos desta campanha. No seminário destes dois dias apresentou-se uma explicação sucinta daquilo que caracteriza o gabinete de comunicação da NATO, as

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