MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – SETEC
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA - CAMPUS ILHÉUS PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC
FORMAÇÃO PROFISSIONAL INICIAL E CONTINUADA – FIC
1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Denominação do curso: MERENDEIRA Eixo Tecnológico: Apoio Educacional Local de oferta: IFBA – Campus Ilhéus
Modalidade: Presencial
Turno de oferta: Vespertino Nº de vagas disponíveis: 80
Nº de alunos por turma: 40
Carga horária total: 180 horas
2 – APRESENTAÇÃO/PERFIL DO CURSO
Prepara e serve refeições, segundo orientações de nutricionista ou cardápio. Higieniza os ingredientes, utensílios e ambientes de serviço. Adota normas de segurança alimentar, observando controles de higiene, saúde e proteção ambiental.
3 - OBJETIVOS
Capacitar merendeiras para que possam estar aptas a manipular adequadamente os alimentos preparados de maneira a oferecer uma alimentação mais adequada do ponto de vista higiênico-sanitário, e melhorar a qualidade nutricional das refeições oferecidas.
4 - PERFIL DO PROFISSIONAL DO EGRESSO
Merendeiras que atuam ou desejam atuar na área de serviços de alimentos seja em escolas, creches ou demais locais que necessitem de preparo de refeições.
5 - REQUISITOS PARA O INGRESSO
O ingresso no curso se dará através de processo seletivo, a ser definido por edital específico. Estão aptos a ingressar no curso alunos que tenham ensino Fundamental Completo.
6 - PERIODICIDADE DA OFERTA Semestral, com aulas semanais.
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FORMAÇÃO PROFISSIONAL INICIAL E CONTINUADA – FIC 7 - FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA
A freqüência mínima exigida para aprovação é de 75% de presença. O aluno que ultrapassar o percentual de 25% de faltas em uma determinada disciplina será considerado reprovado na mesma. O controle de freqüência é realizado pelo professor em sala de aula, através de registro de presenças e faltas nos diários de classe.
8 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 8.1 - Matriz Curricular
SEMESTRE/MÓDULO DISCIPLINA AULAS
SEMANAIS CARGA HORÁRIA (h/relógio) 1º Português 2 30 Matemática básica 2 30 Desenvolvimento pessoal 2 30
Higiene pessoal e ambiental 4 30 Boas Práticas de Manipulação de
alimentos I e II 4 30
Noções básicas sobre alimentação e
nutrição 6 30
20 180
8.2 - Conteúdo Programático/Bibliografia Básica 8.2.1 – PORTUGUÊS:
Aulas semanais: 2
Ementa: Leitura e compreensão de textos; ler e produzir textos em condições sociais de uso. Aplicar a ortografia oficial na produção de textos orais e escritos, realização de exercícios, trabalhos que além de desenvolverem a iniciativa do aluno, reforçam a questão da linguagem na área de atuação. Bibliografia:
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália (novela sociolingüística). São Paulo: Contexto, 1997.
________. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz? 49ªed., São Paulo: Edições Loyola, 2007.
BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. São Paulo: Nova Fronteira, 2008. ________. Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Contexto, 1998.
________. Moderna gramática portuguesa. 37ªed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
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CÂMARA JR., Joaquim Matoso. Manual de expressão oral e escrita. São Paulo: Vozes, 2001.
CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 1998.
8.2.2 – MATEMÁTICA: Aulas semanais: 2
Ementa: Realizar cálculos básicos para compra e venda de mercadorias, dar baixa em produtos; problemas envolvendo as operações fundamentais de soma, subtração, multiplicação, divisão, fração.
Bibliografias:
MEDEIROS, Valéria Zuma et alii. Pré-Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
MORETTIN, Pedro Alberto; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo – funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2005.
NAME, Miguel Asis. Vencendo a matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2005.
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. 2. ed. São Paulo: Harbra, Harper & Row do Brasil, 1986.
8.2.3 – DESENVOLVIMENTO PESSOAL: Aulas semanais: 2
Ementa:
Discutir relações interpessoais, formas de comunicação com o público, Dinâmica de grupo, Diversidade cultural e social, Ética e cidadania,O princípio da alteridade e equidade Fortalecimento do Auto-conceito,A importância dos afetos para o equilíbrio emocional.
Bibliografia Básica:
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais.
São Paulo: Atlas, 2001. HUFFMAN, Karen. Psicologia. São Paulo: Atlas
MINICUCCI , Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais.
nós mesmos e em relação às outras pessoas. Leitura complementar São Paulo JOHN C.MAXWELL& JIMDORNAN, Estratégias para o sucesso,Pronet Professional Network do Brasil, 1996
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8.2.4 – HIGIENE PESSOAL E AMBIENTAL Aulas semanais: 2
Ementa: Noções de higiene e comportamento pessoal; higiene do ambiente, equipamentos e utensílios.
Bibliografia Básica:
GERMANO, P.M.L.; GERMANO, M.I.S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. São Paulo: Varela, 2001. 680p.
MANZALLI, P. V. Manual para Serviços de Alimentação: Implementação, boas práticas, qualidade e saúde. São Paulo: Metha, 2006.
RIBEIRO, S. Gestão e procedimentos para atingir qualidade: Ferramentas em Unidades de Alimentação e Nutrição – UAN’s. São Paulo: Varela, 2005.
TRIGO, V.C. Manual prático de higiene e sanidade nas unidades de alimentação e nutrição. São Paulo: Varela, 1999.
Bibliografia Complementar:
MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Manipulador de alimentos I: Perigos, DTA, Higiene Ambiental e Utensílios. Disponível em: <
http://www.fecomercio-ce.org.br/content/aplicacao/SESC-CE/amigosdoprato/pdf/cartilhamanipuladori.pdf>. Acesso em: 26 julho 2012.
8.2.5 – BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS I e II Aulas semanais: 3
Ementa: Noções sobre o manipulador de alimentos, segurança alimentar, boas práticas de fabricação, aquisição de matérias primas, armazenamento, pré-preparo, pré-preparo, porcionamento, distribuição, critérios para o uso de sobras.
Bibliografia Básica:
MANZALLI, P. V. Manual para Serviços de Alimentação: Implementação, boas práticas, qualidade e saúde. São Paulo: Metha, 2006.
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MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Manipulador de alimentos I: Perigos, DTA, Higiene Ambiental e Utensílios. Disponível em: <
http://www.fecomercio-ce.org.br/content/aplicacao/SESC-CE/amigosdoprato/pdf/cartilhamanipuladori.pdf>. Acesso em: 26 julho 2012. MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Manipulador de alimentos II: Cuidados na Preparação de Alimentos. Disponível em: <
http://www.fecomercio-ce.org.br/content/aplicacao/SESC-CE/amigosdoprato/pdf/cartilhamanipuladorii.pdf>. Acesso em: 26 julho 2012. RIBEIRO, S. Gestão e procedimentos para atingir qualidade: Ferramentas em Unidades de Alimentação e Nutrição – UAN’s. São Paulo: Varela, 2005.
SANTOS, S.G.F. Treinando manipuladores de alimentos. São Paulo: Varela, 2001.
SILVA JR., E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4ª ed. São Paulo: Varela, 2001.
Bibliografia Complementar:
RAMOS, A.M.F. Manual para funcionários na área de alimentação e treinamento para copeiras hospitalares. São Paulo: Varela, 2001.
SCHILLING, M. Qualidade em Nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de indivíduos e coletividades. São Paulo: Varela, 1995.
8.2.6 – NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Aulas semanais: 3
Ementa: Conceito, importância e princípios da educação nutricional, função dos nutrientes, fontes dos nutrientes nos alimentos, aproveitamento integral dos alimentos, principais doenças causadas por alimentos, noções de higiene dos alimentos.
Bibliografia Básica:
EVANGELISTA, J. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2003.
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TEIXEIRA, R. Um guia completo de alimentação, práticas de higiene, cardápios, doenças, dietas, gestão. 1ª ed. São Paulo: Ridel, 2010.
Bibliografia Complementar:
MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Noções Básicas sobre Alimentação e Nutrição. Disponível em:
<http://www.fecomercio-ce.org.br/content/aplicacao/SESC-CE/amigosdoprato/pdf/cartilhanocoesbasicas.pdf>. Acesso em: 26 julho 2012. MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Aproveitamento
integral dos alimentos. Disponível em
<http://www.rc.unesp.br/coleta/PDF/AproveitamentoAlimentos.pdf>. Acesso em: 26 julho 2012.
MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Organização e Controle de Almoxarifado. Disponível em: <http://www.fecomercio-
ce.org.br/content/aplicacao/SESC-CE/amigosdoprato/pdf/cartilhaalmoxarifado.pdf>. Acesso em: 26 julho 2012.
8.2.7 – ESTRATÉGIAS DE MARKETING Aulas semanais: 2
Ementa: Discutir com os alunos a importância da venda, propaganda,produto, imagem
Bibliografia Básica:
BLESSA, Regina. Merchandising no ponto de venda. São Paulo: Atlas, 2001. DE SIMONI, João. Promoção de vendas. São Paulo: Pearson Education do Brasil , 1997.
Bibliografia Complementar:
BOONE, Louis E., KURTZ, David L. Marketing contemporâneo. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1996.
PANCRAZIO, P. da S. Promoção de vendas: o gatilho de marketing. São Paulo: Futura, 2000.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2000.
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9 - METODOLOGIA DE ENSINO
Durante o curso serão utilizadas exposições dialogadas, discussões em grupo, aulas práticas, representações teatrais e simulações. Ainda serão utilizados slides, vídeos sobre o tema, bem como leitura e pesquisas prévias, incluindo visita técnica.
10 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorrerá através do acompanhamento contínuo e cumulativo do desempenho do aluno, ao longo do semestre, nas diversas atividades teóricas e práticas desenvolvidas.
Os professores podem utilizar diversos instrumentos de avaliação com a finalidade de analisar o aproveitamento obtido pelo aluno, tais como trabalhos individuais e em grupos, seminários temáticos, provas teóricas e práticas, relatórios, projetos, observações em diferentes ambientes de aprendizagem, visitas técnicas, exercícios, atividades integradoras e demais atividades programadas em cada disciplina.
Os critérios de avaliação serão construídos, preferencialmente, em conjunto com os alunos e tomarão como base à relação com os objetivos definidos para o curso e disciplina, bem como com as competências a serem desenvolvidas.
10.1 - Da Recuperação
Os alunos com dificuldades de desenvolvimento e desempenho poderão realizar atividades extraclasse de aprendizagem, em sala de aula ou em laboratório, com o acompanhamento do professor da disciplina para recuperação dos conteúdos e respectivos conceitos.
O aluno que, ainda assim, for reprovado na disciplina, pode prosseguir seus estudos. Para tanto, o aluno deverá efetuar a matrícula nas disciplinas oferecidas no semestre e nas disciplinas em que foi reprovado, devendo observar a não coincidência de horários e a oferta das disciplinas.
Os docentes deverão efetuar todos os registros dos conteúdos ministrados, das avaliações realizadas, atividades alternativas, peso de cada atividade, resultado final das avaliações, frequência dos alunos e entregá-los ao Coordenador do Curso. Estas informações deverão ser apresentadas ao Colegiado do Curso, com o objetivo de fornecer subsídios para a discussão de assuntos didático-pedagógicos e do processo de ensino-aprendizagem.
10.2 - Expressão Dos Resultados
Ao aluno será atribuída uma nota de 0(zero) e 10(dez) como conceito das avaliações realizadas. Os critérios específicos de cada disciplina serão
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definidos pelos professores responsáveis pelas mesmas e deverão ser conhecidos pelos alunos e descritos nos planos de ensinos.
O aluno em cuja avaliação final constar com rendimento maior ou igual a 60%, será considerado APROVADO, e se se for menor que 60% será considerado REPROVADO.
11- MERCADO DE TRABALHO (ÁREA DE ATUAÇÃO) Pode atuar no mercado de alimentos.
12 - CERTIFICADOS
Fará jus ao certificado o aluno que tiver frequência mínima de 75% do curso, e que obtiver média geral mínima de 60%.
13 - CASOS OMISSOS
Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor-Geral do Campus, pelo Coordenador-Adjunto da Bolsa-Formação do PRONATEC e pelo Supervisor do Curso.