MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
-PRONATEC
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PRODUTOR AGROPECUÁRIO
PORTO VELHO 2016
SUMÁRIO
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ... 3
1.1 DO IFRO ... 3
1.2 HISTÓRICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA ... 3
2 APRESENTAÇÃO ... 4
2.1 DADOS GERAIS DO CURSO ... 4
2.2 JUSTIFICATIVA ... 5 2.3 OBJETIVOS DO CURSO ... 6 2.3.1 Objetivo Geral ... 6 2.3.2 Objetivos Específicos... 6 3 CONCEPÇÃO CURRICULAR ... 6 3.1 METODOLOGIA ... 6 3.2 PLANO DE DISCIPLINAS ... 8
4 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ... 13
5 INFRAESTRUTURA ... 13
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO 1.1 DO IFRO
Nome do IF: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia CNPJ: 10.817.343/0001-05
Esfera Administrativa: Federal
Endereço: Av. 7 de setembro, nº 2090 - Nossa Senhora das Graças Cidade/UF: Porto Velho- Ro
CEP: 76804-124
Telefone: (69) 2182 9601
E-mail do Campus: reitoria@ifro.edu.br Site da Instituição:www.ifro.edu.br Reitor: Uberlando Tiburtino Leite
Pró-Reitora de Extensão: Maria Goreth Araújo Reis
Pró-Reitora de Ensino: Maria Fabíola Moraes da Assumpção Santos Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação: Gilmar Alves Lima Junior
Pró-Reitor de Planejamento e Administração: Arijoan Cavalcante dos Santos Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Dauster Souza Pereira
Coordenador Geral do Pronatec: Jackson Bezerra Nunes
1.2 HISTÓRICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA (IFRO)
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foi criado pela Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que reorganizou a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica composta pelas Escolas Técnicas, Agrotécnicas e Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), transformando-os em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia distribuídos em todo o território nacional.
O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) surgiu como resultado da integração da Escola Técnica Federal de Rondônia (à época em processo de implantação, tendo unidades em Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Vilhena) com a Escola
Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste, que já possuía 15 anos de existência. Faz parte de uma rede quase centenária, com origem no decreto 7.566, de 23 de setembro de 1909, assinado pelo Presidente Nilo Peçanha. Pelo ato, foram criadas 19 escolas de aprendizes artífices, uma em cada capital federativa, para atender especialmente a filhos de trabalhadores de baixa renda.
Na prática, as atividades do IFRO se iniciaram em dois campus: Colorado do Oeste e Ji-Paraná, no primeiro semestre de 2009. Esses são seus marcos históricos de criação:
✓ 1993: Criação da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste e das Escolas Técnicas Federais de Porto Velho e Rolim de Moura por meio da Lei 8.670, de 30/6/1993. Apenas a Escola Agrotécnica foi implantada, porém; ✓ 2007: Conversão da Escola Técnica Federal de Porto Velho em Escola
Técnica Federal de Rondônia por meio da Lei 11.534, de 25/10/2007;
✓ 2008: criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do artigo 5º, inciso XXXII, da Lei 11.892, de 29/12/2008, que integrou em uma única instituição a Escola Técnica Federal de Rondônia e a Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste.
✓ 2009: início das aulas e dos processos de expansão da rede do IFRO. ✓ 2010 – início das aulas nos Campus Porto Velho, Cacoal e Vilhena.
✓ 2010: Início das atividades dos Campus Ariquemes, Cacoal, Porto Velho Calama e Vilhena • 2011: inícios das atividades do Campus Porto Velho Zona Norte. • 2015: início das atividades do Campus Guajará-Mirim.
✓ 2011: inícios das atividades do Campus Porto Velho Zona Norte. ✓ 2015: início das atividades do Campus Guajará-Mirim.
✓ 2016: Início das atividades do Campus Avançado Jaru.
2 APRESENTAÇÃO
2.1 DADOS GERAIS DO CURSO
Nome do curso: Curso de Formação Inicial e Continuada em Produtor Agropecuário.
Eixo tecnológico: Recursos Naturais Carga horária: 250 horas
Escolaridade mínima: Ensino Fundamental I (1º A 5º) - Incompleto
Público-Alvo: aluno(a)s previamente selecionados pelos demandantes ou inscritos pelo cadastro online oriundos dos Pronatec Bolsa Verde, Pronatec Campo, Pronatec Catadores, Pronatec Mulheres Mil, Pronatec Saúde e Pronatec Sistema Prisional. Número de vagas por turma: 20, exceto caso de vagas mínimas estipuladas pelo demandante
Modalidade da oferta : Presencial
Perfil Profissional do Egresso: Maneja de forma sustentável a fertilidade do solo, dos recursos hídricos e dos recursos naturais. Seleciona, produz e aplica insumos (sementes, fertilizantes, defensivos, pastagens, concentrados, sal mineral, medicamentos, vacinas). Desenvolve estratégias para reserva de alimentação animal e água. Realiza atividades de produção de mudas, transplantio e plantio. Realiza tratos culturais. Realiza colheita e pós-colheita (armazenamento, beneficiamento e comercialização). Opera máquinas e equipamentos. Maneja animais por categoria e finalidade (criação, reprodução, alimentação, sanidade). Comercializa animais. Desenvolve atividade de gestão rural. Aplica a legislação para produção e comercialização dos produtos agropecuários.
2.2 JUSTIFICATIVA
O IFRO é uma instituição pública federal que tem como objetivo oferecer educação pública, gratuita e de qualidade, buscando o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do país e da região. Para tanto, visando ampliar ainda mais a oferta de cursos e o número de vagas é que o Instituto aderiu ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Por meio do referido Programa o IFRO pretende expandir, interiorizar e democratizar a oferta de suas vagas, ampliando as oportunidades educacionais dos trabalhadores através do incremento da formação e qualificação profissional, seja a nível médio, de formação inicial ou continuada.
comercialização dos produtos, agregando valor à produção agropecuária e contribuindo para geração de empregos, de forma direta e indireta.
2.3 OBJETIVOS DO CURSO
2.3.1 Objetivo Geral
Qualificar o público alvo a exercer a função de produtor agropecuário, com vistas a formação para as atividades e práticas produtivas rurais.
2.3.2 Objetivos Específicos
●
Formar profissionais para o desenvolvimento rural sustentável;●
Qualificar para o desenvolvimento de práticas agropecuárias com uso de planejamento e técnicas adequadas.●
Possibilitar a formação de agentes de mudança no setor produtivo agrícola e zootécnico, com capacidade para desenvolver ações ligadas a agropecuária, considerando as diferentes fases do processamento de produtos agropecuários;●
Executar programas preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial.3 CONCEPÇÃO CURRICULAR
3.1 METODOLOGIA
A matriz curricular do curso FIC está organizada por componentes curriculares em regime modular, com uma carga horária total de 160 horas.
De acordo com a resolução nº 04 CD/FNDE as atividades dos cursos do PRONATEC, a hora aula dos cursos é definida como tendo 60 minutos de duração.
Vale salientar que os componentes curriculares que compõem a matriz estão articulados, fundamentados numa perspectiva interdisciplinar e orientados pelo perfil profissional de conclusão, ensejando uma formação técnico-humanística.
O quadro abaixo descreve a matriz curricular do curso e a seguir é apresentado as ementas.
Ord .
Componentes Curriculares
Formação mínima exigida Carga
Horária (hora relógio) Forma ç ã o G e ra l
Acolhimento Graduação em Psicologia, Sociologia, Serviço Social, Pedagogia; Filosofia002E
20h
Educação Financeira Graduação em Matemática, Contabilidade, Economia ou Administração.
20h
Meio ambiente e sustentabilidade
Tecnólogo em Gestão Ambiental ou Graduação em Agronomia ou Ciências Agrárias ou Engenharia Florestal ou Técnico em Agropecuária ou Técnico em Agroecologia.
10h
Total da Carga Horária do Eixo Geral 50h
E ix o P rofi s s iona liza n te Produção de mudas hortaliças, frutíferas, ornamentais e essências florestais
Graduação em Agronomia, Ciências Agrárias, Engenharia Florestal ou Técnico em Agropecuária. 20 h Preparo do solo, Plantio, e Tratos Culturais das Principais Culturas
Graduação em Agronomia, Ciências Agrárias ou Técnico em Agropecuária.
40 h
Adubação química e orgânica de plantas
Graduação em Agronomia, Ciências Agrárias, Técnico em Agropecuária ou Técnico em Agroecologia.
20 h
Manejo Sanitário Animal
Médico Veterinário ou Graduação em Zootecnia ou Técnico em Agropecuária
20 h Colheita e
Pós-colheita de Produtos Agrícolas
Graduação em Agronomia ou Ciências Agrárias ou Técnico em Agropecuária.
20 h Produção de alimentos para períodos de escassez e manejo alimentar de animais confinados
Médico Veterinário ou Graduação em Zootecnia ou Técnico em Agropecuária.
35h
Noções de ordenha manual e mecânica
Tecnólogo em Laticínios ou Técnico em Agropecuária ou Médico Veterinário.
20h
Bem Estar e
Comportamento Animal
Médico Veterinário ou Graduação em Zootecnia ou Técnico em Agropecuária
15h
Associativismo e Cooperativismo Rural
Graduação em Agronomia, Licenciatura em Ciências Agrárias ou Técnico em Agropecuária
10h
Total da carga horária Eixo Profissional 200h
3.2 PLANO DE DISCIPLINAS
DISCIPLINA: ACOLHIMENTO CARGA HORÁRIA: 20H OBJETIVOS
Identificar as diferenças individuais no estudo das relações humanas para a melhoria da convivência nos diversos espaços sociais. Fortalecer as formas de convivência pautadas em valores de natureza ética e moral
EMENTA
Relações interpessoais: motivação, autoconhecimento, heteroconhecimento, socialização e comunicação. Ética e cidadania: valores, ética, moral, cultura e mudança social. Leitura e Construção de Sentido. Produção de Textos. Atualização Gramatical. Redação técnica. Curriculum. Memorial. Relatório. Documentos Oficiais. Palestra Técnica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ética. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CANO, Betuel. Ética: a arte de viver. A alegria de não estar só. Vol. 2. São Paulo:Paulinas, 2001.
CHIAVENATTO, Idalberto. Recursos Humanos. Editora Atlas, 1989. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DIB, Cláudio Zaki. Relações Humanas (você e os outros) Volume 1, 12ª ed. Contagem, SENAC/ARMG, 1986.
MARTINELLI, Marilu. Conversando sobre educação em valores humanos. São Paulo: VALLS. Álvaro L. M. O que é ética? Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos – Nº177. 1994.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARGA HORÁRIA: 20 H
OBJETIVOS
Adotar conhecimento sobre finanças pessoais para melhor usufruto racional dos recursos financeiros, mostrar a importância cada vez maior de um controle no orçamento doméstico como forma de evitar endividamentos, desenvolver noções de lucro e custo, taxas de juros e realizar orientações sobre economia pessoal e poupança.
EMENTA:
Conceitos e aplicações de matemática financeira. Porcentagem, acréscimos e descontos sucessivos. Juros simples e juros compostos. Descontos. Controle de despesas. Orçamento doméstico.
REFERÊNCIAS BÁSICAS DANTE, J. R. Matemática. São Paulo: Ática, 2008.
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, R. R.; GIOVANNI Jr., J. R. Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2002.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D.; e PÉRIGO, R. Matemática. São Paulo: Atual, 2002.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar: Conjuntos e Funções. Volume 1, 8ª Edição, São Paulo: Atual Editora, 2004.
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicola., Matemática financeira. 5ª Ed. Saraiva: São Paulo, 2003.
CRESPO, Antônio Arnot . Matemática comercial e financeira fácil. 13ª Ed. Saraiva: São Paulo, 2000.
DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE CARGA HORÁRIA: 10H
EMENTA
Classificação dos recursos naturais, ciclo da água e do carbono, sustentabilidade e produção agrícola, conservação de recursos hídricos, contaminação ambiental pela agricultura, legislação ambiental.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABREU, L.S. Impactos sociais e ambientais na agricultura. EMBRAPA-SPI, Brasília, DF. 1994. 149p.
ALVARENGA, M.I.N.; SOUZA, J.F. Atributos do solo e o impacto ambiental. Lavras, MG: UFLA/FAEPE, 1997. 205p.
SETTI, A.A. A necessidade do uso sustentável dos recursos hídricos. Brasília: IBAMA, 1996. 344p
DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE MUDAS HORTALIÇAS, FRUTÍFERAS, ORNAMENTAIS E ESSÊNCIAS FLORESTAIS
CARGA HORÁRIA: 20 H EMENTA
Introdução, conceitos e objetivos da olericultura; Importância econômica e alimentar das hortaliças, Classificação botânica, espécies e cultivares, Classificação dos tipos de hortas, Aspectos climáticos e nutricionais, Propagação das hortaliças; Tratos culturais e fitossanitários; Dimensionamento de canteiros, da quantidade de sementes e de mudas para uma horta; Sistemas de irrigação para mudas e para produção de hortaliças; Produção em ambiente protegido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTIERI, M.A. Agroecologia: as bases científicas para a agricultura sustentável. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1989. 433p.
ANDRIOLO, J.L. Olericultura geral: princípios e técnicas. 1ª ed. Santa Maria: UFSM, 2002, 158p.
FIGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3ª ed. rev. e ampl. – Viçosa, MG: Ed. UFV, 2007. 421p. SGANZERLA, E. Nova agricultura. A fascinante arte de cultivar com os plásticos. Porto Alegre: Agropecuária. 1995. 341 p.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES
CLARO, S. A. Referências tecnológicas para a agricultura familiar ecológica: a experiência da região Centro- Serra do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Porto Alegre: EMATER/ RS-ASCAR, 2002. 250p. GLIESMANN, Stephen R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade, UFRGS, 2000.
DISCIPLINA: PREPARO DO SOLO, PLANTIO E TRATO CULTURAIS DAS PRINCIPAIS CULTURAS
CARGA HORÁRIA: 40H EMENTA
Classificação dos solos, escolha da área, preparo do solo, compactação e degradação de solos, adubação e calagem, plantio, produção de mudas e transplantio, desbaste, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, podas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BERTONI, J. & LOMBARDI NETO,F. Conservação do Solo. Livro Ceres, SP. 1985. SAAD, O. Máquinas e Técnicas de Preparo Inicial do Solo. São Paulo. Nobel,1977. SOUSA, J. S. I. Poda das plantas frutíferas. São Paulo: Nobel. 1983. 224p.
ZAMBOLIM,L. Manejo integrado: doenças, pragas e plantas daninhas. Viçosa: UFV, Departamento de fitopatologia, 2000, 416p.
DISCIPLINA: ADUBAÇÃO QUÍMICA E ORGÂNICA DE PLANTAS CARGA HORÁRIA: 20H
EMENTA
Elementos essenciais as plantas. Propriedades físico-químicas do solo. Transporte de nutrientes no solo. Reação do solo. Calagem e gessagem. Macronutrientes e micronutrientes no solo. Avaliação da fertilidade do solo. Recomendação de fertilizantes inorgânicos e orgânicos. Absorção iônica radicular e foliar. Adubação foliar. Avaliação do estado nutricional das planta
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALCARDE, J.C.; GUIDOLIN, J.A.; LOPES, A.S. Os adubos e a eficiência das adubações. ANDA. São Paulo, 1989, 35 p. BORKERT, C.M.;
LANTMANN, A.F. (Coord.). Enxôfre e micronutrientes na agricultura brasileira XVII Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo. EMBRAPA/IAPAR/SBCS. Londrina/PR, 1988, 317p.
FERREIRA, M.E.; CRUZ, M.C.P. (Coord.). Micronutrientes na agricultura. Piracicaba/SP. POTAFOS/CNPq. 1991, 734 p. LOPES, A.S.;
GUILHERME, LR.G. Uso eficiente de fertilizantes - aspectos agronômicos. ANDA, São Paulo, 1990. 60 p. (Boletim Técnico 4).
DISCIPLINA: MANEJO SANITÁRIO ANIMAL CARGA HORÁRIA: 20H
EMENTA
Introdução. Importância do controle sanitário. Legislação sanitária. Prevenção de doenças. principais doenças infecto-contagiosas,parasitárias e tóxicas. rogramas profiláticos, higiênicos e sanitários; Coleta e envio de material para laboratório. Principais zoonoses.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. 3. ed. rev. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006. 408 p. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/Web%20Funasa/pub/pdf/Mnl%20Saneamento.pdf
DOMINGUES, P. F.; LANGONI, H.; FERREIRA JÚNIOR, R. S. Manejo Sanitário Animal. EPUB, Rio de Janeiro, 2001. 216p.
QUINN, P. J.; MARKEY, B.K.; CARTER, M. E.; DONNELLY, W. J. ; LEONARD, F. C. Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas. ARTMED, Porto Alegre, 2005, 512p. TOMA, B.; DUFOUR, B. SANAA, M.; BENET, J.; SHAW, A.; MOUTOU, F.; LUZÂ, A. Epidemiologia aplicada à luta colectiva contra as principais doenças animais transmissíveis. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2004. 676p
DISCIPLINA: COLHEITA E PÓS-COLHEITA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS CARGA HORÁRIA: 20 H
EMENTA
Colheita, secagem e armazenamento de grãos, armazenamento de frutos e hortaliças, tecnologia pós-colheita de grãos, frutos e hortaliças; qualidade de frutos e hortaliças, perdas pós- colheita, importância dos microorganismos na conservação de alimentos e técnicas de conservação de alimentos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOBBIO, P. A. & BOBBIO, F. O. Química do Processamento de Alimentos. 2a edição. Livraria Varela. São Paulo, 1995.
CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: Fisiologia e manuseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 2005. 480p.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos, 2a edição. Livraria Atheneu. São Paulo, 1994.
MARCOS FILHO, J.; S. M. CÍCERO e V. R. da SILVA. Avaliação da qualidade das sementes. FEALQ, Piracicaba, 30p., 1987.
SILVA, J. S. Secagem e armazenamento de produtos agrícolas. Editora Aprenda Fácil, Viçosa, 502p., 2000
DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PARA PERÍODOS DE ESCASSEZ E MANEJO ALIMENTAR DE ANIMAIS CONFINADOS
CARGA HORÁRIA: 35H EMENTA
O estudo dos nutrientes e suas funções. Exigências nutricionais. Determinação da composição e do valor nutritivo dos alimentos. Classificação dos alimentos. Aplicação dos princípios nutritivos dos alimentos para as principais espécies de ruminantes e monogástricos. Alimentos volumosos utilizados nos sistemas de produção animal. Análise de Alimentos, Energia. Alimentos concentrados utilizados nos principais sistemas de produção animal. Princípios de processamento, preparo e controle de qualidade dos alimentos. Suplementos e aditivos alimentares. Formulação de rações.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANDRIGUETTO, J. M. et al. Nutrição Animal, São Paulo: Nobel, 1999. vol. 1 e 2.
BARBOSA, H. P.; FIALHO, E. T. Fórmulas de ração balanceada com ingredientes alternativos para suínos nas diversas fases do ciclo de produção. Circular técnica, CNPSA/EMBRAPA, Concórdia, 1991. 36p
CAMPOS, J. Tabelas para cálculo de rações, 2ª ed., Apostila, Imprensa Universitária: Viçosa, 1995. 64p
INRA – Institut National de la Recherche Agronomique. Alimentação dos Animais Monogástricos, 1ª ed, Roca: São Paulo, 1999.245p.
DISCIPLINA: NOÇÕES DE ORDENHA MANUAL E MECÂNICA CARGA HORÁRIA: 20H
EMENTA
Sistemas de ordenha, tipos de ordenha, equipamentos de ordenha e acondicionamento do leite, higienização, cuidados pré e pós ordenha, controle e tipos de mastite.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FONSECA, F.A. Fisiología da lactação. UFV (Publicação no. 213), 1985, 137p.
HOLMES, C.W. & WILSON, G.F. Produção de leite a pasto. (Tradução Edgar Leone Caielli) – Campinas – SP: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1990, 708p.
LUCCI, C.S. Bovinos leiteiros jovens. Nutrição, manejo e doenças. Nobel/Edusp, São Paulo, USP, 371p., 1989.
LUCCI, C.S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. Ed. Manole Ltda. São Paulo, USP, 169p., 1997
DISCIPLIA: BEM ESTAR E COMPORTAMENTO ANIMAL CARGA HORÁRIA: 15H
EMENTA
O estar animal e os valores sociais. interações homem-animal. avaliação do bem-estar animal: estresse e dor nos animais comportamento animal normal: tópicos gerais comportamento animal alterado/anormal: percepção de alterações fisiológicas e psicológicas. bem-estar dos animais de produção. eutanásia legislação para o bem-estar animal o médico veterinário e o bem-estar animal.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
APPLEBY, M.C. e HUGHES, B.O. Animal Welfare. CAB International, 1997
BEKOFF, M. Encyclopaedia of Animal Rights and Animal Welfare. Greenwood Press, 1998 BROOM, D.M. e JOHNSON, K.G. Stress and Animal Welfare. Kluwer Academic Publishers, 1993.
HUNTINGFORD, F. The Study of Animal Behaviour. Chapman & Hall, 1984
KREBS, J.R. e DAVIES, N.B. An Introduction to Behavioural Ecology. 3ª ed. Blackwell Scientific, 1993.
KREBS, J.R. e DAVIES, N.B. Behavioural Ecology: An Evolutionary Approach. 4ª ed. Blackwell Science Inc., 1997
DISCIPLINA: ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO RURAL CARGA HORÁRIA: 10 H
EMENTA
Associativismo e cooperativismo. Histórico do cooperativismo. O Cooperativismo no Brasil e no mundo. A doutrina Cooperativista: princípios, valores, simbologia e representação do cooperativismo. A empresa cooperativa: constituição, funcionamento e gestão, ramos de cooperativas.
REFERENCIAS BÁSICAS
ARANTES, J. Associativismo e cooperativismo: como a união de pequenos empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 127 p. VEIGA, Sandra Mayrink; FONSECA, Isaque. Cooperativismo: uma evolução pacífica em ação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 106p.
4 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A avaliação será parte integrante do processo ensino/aprendizagem. Requer preparo técnico e observação dos profissionais envolvidos, numa dinâmica interativa, ao longo de toda a duração do curso, visando a participação e produtividade de cada aluno. O processo avaliativo compreende a obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa, visando o aprimoramento dos trabalhos.
O aluno do curso FIC será avaliado continuamente em momentos individuais e coletivos, bem como a própria ação em si, nas atividades cognitivas e técnicas. Serão utilizados para a avaliação a observação individual, em grupo, provas, trabalhos, atividades experimentais e outros instrumentos que o docente julgar necessário. Com intuito de aproximar o aprendizado teórico com a prática serão realizadas visitas técnicas aos locais de plantação de açaí, bem como, as feiras livres e aos empreendedores locais. O aluno deverá obter, ao final de cada disciplina, rendimento igual ou superior a 60 pontos e frequência de 75% apurada por disciplina.
O sistema de notação delimita-se de 0 a 100 pontos, em cada disciplina, o professor poderá ministrar no mínimo 02(dois) instrumentos variados de avaliação. Nenhum destes instrumentos poderá exceder o valor de 60 pontos. Fica facultado ao professor utilizar vários instrumentos de avaliação, respeitando-se o total máximo de 100 pontos na somatória dos citados instrumentos.
Caso o aluno não tenha desempenho adequado nas atividades práticas individuais e coletivas o professor da disciplina deverá fazer relatório das situações pedagógicas que evidenciem a situação de não aprendizagem e junto com a Coordenação do Pronatec e Equipe Pedagógica de professores do curso, empreender ações de recuperação do aluno. Recomenda-se que esta prática seja realizada paralelamente às aulas.
5 INFRAESTRUTURA
As instalações disponíveis para o curso deverão conter: sala de aula com carteiras individuais para cada aluno, biblioteca, data show e banheiro masculino e
feminino. A biblioteca deverá estar equipada com o acervo bibliográfico necessário para a formação integral e específica do aluno e contemplando materiais necessários para a prática dos componentes curriculares.
6 CERTIFICAÇÃO
Após conclusão do curso e cumpridos os 75% de frequência o estudante receberá o Certificado de Produtor Agropecuário, no Eixo Tecnológico: Recursos Naturais.