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Biografia Jéssica Areias é cantora, compositora e preparadora vocal Angolana.

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Academic year: 2021

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Biografia

Jéssica Areias é cantora, compositora e preparadora vocal Angolana.

Dona de uma personalidade musical bastante eclética, Jéssica reúne na sua bagagem um misto de influências, que vão das suas raízes africanas ao fado e do jazz à MPB.

A Trajetória

Viveu a sua infância e adolescência em Luanda, cidade onde nasceu.

Começou a cantar, profissionalmente, aos 9 anos de idade.

Em Luanda, de 1997 a 2006 participou de forma recorrente nas festividades da sua escola, como cantora solo e integrante do coral. Fez parte de um trio de cantoras mirins (Aline Frazão e Mônica Guedes) na Associação 25 de Abril, cantando bossa-nova, jazz, fado e música tradicional angolana.

Trabalhou em diversos bares e restaurantes, nomeadamente: XL restaurante, Casa 70, Jango Veleiro, Cine Karl Marx, e nos Hotéis Continental e Trópico.

Em 2006, aos 18 anos, mudou-se para Lisboa para concluir o Ensino Médio, onde acabou residindo até 2009.

Formou e integrou, como cantora, um quarteto de bossa nova, jazz e música africana. Nesse projeto atuou em diversas casas de espetáculo em Lisboa, nomeadamente: Restaurante/Bar Crew Hassan, LX Factory na “Livraria ler devagar“, Restaurante/bar Rock in Chiado, Bar/discoteca Diferenza.

A Mudança para o Brasil

A sua forte ligação com a MPB e a necessidade de se profissionalizar para o mercado de trabalho, além do seu trabalho como cantora, levou a artista a mudar-se para São Paulo em 2009. Ingressou na Faculdade Paulista de Artes, onde se licenciou em Educação Musical e Pós Graduou em Regência Coral.

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Shows

De 2009 a 2017 pisou variados palcos e realizou diversas parcerias, nomeadamente: Show com Toquinho (Ateliê Hugo França), Bocato (Festival de jazz de Paraty), Serginho Madureira (Sesc Ipiranga, Projeto “Eu e Elas”), Diogo Nogueira (Show da Virada da Globo), Osmar Barutti (Homenagem ao Centenário de Vinícius de Moraes no Sesc São Caetano). Integrou a programação da esquina do Bar Brahma/Centro e do Piratininga Bar.

De 2018 a 2019, com o intuito de valorizar e dar a conhecer a música da sua terra, criou um show cantando clássicos da música popular angolana e músicas do seu primeiro álbum “Olisesa”. Rítmos e sonoridades exclusivamente africanas, nas línguas nacionais, kimbundo e umbundo (línguas de origem Bantu, faladas nas regiões norte/nordeste e centro/sul de Angola) em português e crioulo de Cabo-Verde. Kilapanga, semba e kizomba eram alguns dos rítmos angolanos mais populares presentes no show. Apresentou-o nos seguintes espaços: Festival de Música Africana, Sesc Santo André, Biblioteca Mário de Andrade, Virada Cultural de São Bernardo, Centro Cultural da Penha, 2º Encontro de Literatura Africana (Literáfrica) na galeria olido, Dia de África e Festival Amo Bantu no Centro de culturas negras Mãe Sylvia de Oxalá e Ocupação encruzilhadas vissungueiras na Funarte.

Voltou à sua terra natal diversas vezes, durante esses 12 anos, e realizou espetáculos nos espaços: Zodabar, Coconuts, Miami Beach, Casa 70, Espaço Baía, Rooftop e Show do Mês, além de ter cantado em programas de televisão das emissores nacionais “ Tv Zimbo”, “Zap Tv” e “TPA” (televisão pública de Angola).

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Prémios

Em 2003, em Luanda, integrou o concurso de talentos “Estrelas ao Palco”, ficando entre os seis finalistas.

Em 2007, participou no programa de televisão “Operação Triunfo 3”, no canal RTP (rádio e televisão portuguesa), que consistia num concurso de revelação de talentos, ficando entre os 9 finalistas. Em 2015 e 2017, participou no 1º e 2º Festival de Música Ecológica de Piracicaba, ganhando o prémio de melhor intérprete com a canção “Semente Ancestral”, e o segundo lugar com a canção “ Menina dos meus olhos”, respectivamente.

Integrou os backing vocals da canção “Senhora do Mar” no Festival da Canção em Lisboa, indo representar Portugal no Festival da Eurovisão na Sérvia.

O primeiro álbum

Em 2014 gravou e lançou o seu primeiro álbum autoral, intitulado “Olisesa” (significa, o ato de pedir licença em umbundo, língua nacional mais falada no centro/sul de Angola). Cantado em português, crioulo de Cabo Verde e umbundo.

Apresentou o show de “Olisesa” nos mais diversos palcos, tais como: Fnac´s Paulista e Morumbi, Vitrine Parlapatões, Bar Kabul, Virada Virtual, Brazileria, Casarão da Mariquinha, Expo Milão, Sesc´s São José dos Campos, Sorocaba e Bauru, Teatro da Rotina, Al janiah, Livraria Tapera Taperá, Festival sons da nova, entre outros.

Em 2019, lançou em todas as plataformas digitais, o videoclipe do single “Matura”, com Leonardo Mendes na produção musical/ violão, Cauê Silva na percussão e Marina Decourt na gravação e edição de vídeo.

Em 2020, lançou o single “Amê” em todas as plataformas digitais.

Parcerias

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Mindelis, as músicas: forasteiro, oração de Santo Onofre, cabinda e muxima, respetivamente, presentes em todas as plataformas digitais.

A partir de 2016, a artista integra como cantora e ritmista o Bloco de Carnaval “Os Capoeira “, Bloco, esse, que tem o seu fundamento na Capoeira, e nos demais ritmos de origem afro-brasileira, tais como: Ijexá, Congo, Cabula, Frevo, entre outros. Estreou em Setembro de 2019, a temporada do show “ Noite de Fado” com Marisa Orth (voz), Michi Ruzitschka (violão) e Ricardo Araújo (guitarra portuguesa) que se estendeu até Dezembro desse ano.

Outros Projetos

Participou no show em comemoração ao dia da língua portuguesa, na Fiesp Sesi, reunindo Angola, Brasil e Guiné-Bissau no mesmo palco, com Leonardo Mendes, Felipe Antunes e Ernesto Dabo. No universo acadêmico e de cidadania, participou no bate papo na casa das rosas sobre “As influências Portuguesa e Africana na música e na poesia Brasileira” com os professores Sílvia Caetano Silva (Unicamp) e Celso Luiz Prudente (UFMT). Participou na palestra ”Os Bantos na formação do Brasil” com Tata Ananguê (Pai de Santo da Nação Angola) e Luciano Mendes de Jesus (ator e pesquisador).

Foi protagonista no curta metragem “Cantos de Origem” (realizado pela academia internacional de cinema) juntamente com as cantoras Nduduzo Siba (ZA) e Pitoniza Gomés (AR).

Integrou a publicação “Redes Culturais na CPLP” (realizada com fundos do PROAC) que resultou da pesquisa feita com oito artistas da CPLP que atuam profissionalmente e ativam suas redes na cidade e Estado de São Paulo.

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Formação de técnica vocal com a professora e cantora de ópera, Helena Vieira, durante dois anos. Formação prática e teórica na Escola de Música “Crescendo”, durante seis meses (rítmica, estruturação musical, percepção musical), e aulas de piano clássico.

Preparadora vocal desde 2014, foi regente de coral da escola de música “liverpool”, em Pirituba, da paróquia São Domingos de Sávia, no parque São Domingos, e da casa de cultura “Os Capoeira”. Realizou oficinas de canto e workshops na grande São Paulo. Além do trabalho diário como professora de técnica vocal com cantores, atores e amadores, fez a preparação vocal de Lu Avellar e Luana Bayô para a gravação dos seus primeiros álbúns “Tua pele” e “Quarto de despejo, uma homenagem a Carolina Maria de Jesus”, respetivamente, e da Atriz Marisa Orth, para o seu personagem na novela “Tempo de Amar”, e para o Musical “Sunset Boulevard”.

Em 2020, motivado pela pandemia de Covid 19, todas aulas de canto que ministrava foram alteradas para formato virtual, assim como os seus shows.

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Referências

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