• Nenhum resultado encontrado

APLICAÇÃO DE DERIVAÇÃO AULA 4 –Parte 1 MATEMÁTICA I

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "APLICAÇÃO DE DERIVAÇÃO AULA 4 –Parte 1 MATEMÁTICA I"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

MATEMÁTICA I

© UNESP 6 Agosto 2008

Autor: Anibal Tavares de Azevedo

Limeira, 10 de Maio 2012

AULA 4 – Parte 1

APLICAÇÃO DE DERIVAÇÃO

2

Custo Marginal:

Suponha que C(x) é o custo total de produção de x unidades de um produto por uma companhia. A função C é chamada de função custo. Se o número de itens

produzidos aumenta de x

1

para x

2

, então, o custo adicional será ∆∆∆∆ C = C(x

2

) – C(x

1

) e a taxa média de variação do custo em relação à variação da produção será:

será:

Quando ∆∆∆∆ x → → → → 0, obtém-se a variação instantânea do custo em relação ao número de itens produzidos, e este custo é denominado de custo marginal. Assim:

x

)

x) C(x C(x

x x

) C(x )

C(x

x

C

1 1

1 2

1

2

= + −

= −

(2)

Exemplo 1: Em uma fábrica a receita da produção de x produtos é dada por:

R(x) = -0.01x

2

+ 2x + 2000 O custo é dado por:

C(x) = 0,08x + 1000

Então:

© UNESP 6 Agosto 2008

(i) A receita marginal é:

R’(x) = -0,02x + 2

Seja x = 10, então, R(10)=-0.01*(10)

2

+ 2*(10) + 2000

= 2019. Se x = 11, qual será o incremento em R(x)?

Basta verificar que: R’(10) = -0,02*(10) + 2 = 1,80 e ocorrerá um aumento de 1,80 na receita se a produção aumentar de uma unidade. De fato, R(11) = -0.01*(10)

2

+ 2*(10) + 2000 = 2020,80.

4

O custo é dado por:

C(x) = 0,08x + 1000

LIMITES E DERIVADAS

(ii)O custo marginal é:

C’(x) = 0,08

Seja x = 10, então, C(10)=0.08*(10) + 1000 = 1000,80.

Se x = 11, qual será o incremento em C(x)?

Basta verificar que: C’(10) = 0,08 e ocorrerá um

aumento de 0,08 no custo se a produção aumentar de

uma unidade. De fato, C(11) = 0.08*(11) + 1000 =

1000,88.

(3)

A receita da produção de x produtos é dada por:

R(x) = -0.01x

2

+ 2x + 2000 O custo é dado por:

C(x) = 0,08x + 1000

(iii)O Lucro marginal é:

L’(x) = R’(x) - C’(x) = (-0,02x + 2) – (0,08)

= -0,02x + 1,92

© UNESP 6 Agosto 2008

= -0,02x + 1,92

Seja x = 10, então, L(10)= R(10) – C(10)= 2019 – 1000,80 = 1018,20. Se x = 11, qual será o incremento em L(x)?

Basta verificar que: L’(10) = -0,02(10) + 1,92 = 1,72 e ocorrerá um aumento de 1,72 no lucro se a produção aumentar de uma unidade. De fato, L(11) = R(11) – C(11) = 2020,80 – 1000,88 = 1019,92.

LIMITES E DERIVADAS

6

Definição:

Uma função tem máximo absoluto (global) em c se f(c)

≥≥≥≥ f(x) para todo x em D, onde D é o domínio de f, e f(c) é dito valor máximo de f em D. Analogamente, f tem um mínimo absoluto em D se f(c) f(x) para todo x em D e f(c) é dito valor mínimo de f. Os valores máximo e mínimo de f são ditos valores extremos.

Máximo Global

y Máximo Global

y

f(x)

(4)

Definição:

Uma função f tem máximo local em c se f(c) ≥≥≥≥ f(x) quando x estiver na vizinhança de c. Analogamente, f tem um mínimo local em c se f(c) f(x) quando x está na vizinhança de c.

Máximo local

y

© UNESP 6 Agosto 2008

Mínimo local

x y

f(x)

Vizinhança

Vizinhança

LIMITES E DERIVADAS

8

y=x

2

y

Exemplo 2: Seja f(x) = x

2

, seu gráfico é dado por:

f(0)=0 é mínimo, pois

f(0) ≤ f(x) para qualquer x.

-1 0 1 x

1

para qualquer x.

Mínimo Global em x = 0

(5)

y=1-x

2

y

1

Exemplo 3: Seja f(x) = 1-x

2

, seu gráfico é dado por:

f(0)=1 é máximo, pois

f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.

© UNESP 6 Agosto 2008

-1 0 1 x

para qualquer x.

Máximo Global em x = 0

LIMITES E DERIVADAS

10

y=x

3

y

Exemplo 4: Seja f(x) = x

3

, seu gráfico é dado por:

A função f não tem ponto

de máximo nem de mínimo.

-1 0 1 x

nem de mínimo.

Não tem máximo global !

(6)

Definição:

Um número crítico de uma função f é um número c no domínio de f onde f’(c) = 0 ou f’(c) não existe.

y f’(c

1

) = 0

f’(c

3

) = 0

© UNESP 6 Agosto 2008

f’(c

2

) = 0

x f(x)

c

1

c

2

c

3

c

4

no. crítico

f’(c

3

) = 0

f’(c

4

) = 0

LIMITES E DERIVADAS

12

Máximo Global

y

Definição:

Se f tiver um máximo ou mínimo local em c, então, c é um número crítico de f.

f’(c

1

) = 0 Máximo local

Mínimo local

Mínimo Global

x f(x)

c

1

c

2

c

3

c

4

no. crítico

f’(c

1

) = 0

(7)

y=1-x

2

y

1

Exemplo 5: Para encontrar os números críticos de f(x) = 1-x

2

: f’(x) = 0 → → → → –2x = 0 → → → → x = 0

f(0)=1 é máximo, pois

f(0) ≥≥≥≥ f(x) para

© UNESP 6 Agosto 2008

-1 0

y=1-x

2

1 x

1 f(0) ≥≥≥≥ para f(x)

qualquer x.

Máximo Global em x = 0

14

Exemplo 6: Encontrar os pontos críticos da função de lucro definida no Exemplo 1.

L(x) = R(x) – C(x) onde :

R(x) = -0.01x

2

+ 2x + 2000 e C(x) = 0,08x + 1000

LIMITES E DERIVADAS

Para encontrar os pontos críticos usa-se L’(x)=0:

L’(x)=0 → → → → -0,02*x + 1,92 = 0 → → → → x* = 1,92/0,02 → → → → x*= 96 Para este valor de produção x*=96 o lucro é dado por:

L(96) = R(96) – C(96) = 2099,84 – 1007,68 = 1092,16

(8)

OBRIGADO !!!

© UNESP 6 Agosto 2008

OBRIGADO !!!

Referências

Documentos relacionados

Nos exemplos anteriores deseja-se conhecer a relação entre o valor de uma variável (preço ação, demanda, etc) com o valor de outra variável (tempo). Valor de ação Demanda de

Derivadas de funções

[r]

Caso 3: Se f’ não mudar de sinal em c (isto é, em ambos os lados de c o sinal de f’ é positivo ou negativo), então, f não tem máximo ou

Foi nessa altura que o físico Robert Oppenheimer, o mais célebre director do Institute for Advanced Study, o convidou para lá ser professor e a segunda profissão de Kennan, a

A assinatura do acordo, sobre o qual se cumprem este ano seis décadas, constituiu, simultaneamente, um ponto de chegada e um ponto de partida: um ponto de chegada porque representava

O impulso para a criação de uma «superpotência Europa» poderia apenas vir da cooperação activa entre a França, a Alemanha e a Grã-Bretanha, mas a França, embora popular em todo

Os realistas, tradicionalmente mais cépticos em relação à probabilidade de mudanças profundas na natureza das relações internacionais, e com uma concepção fixa da natureza