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ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS.

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Academic year: 2022

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(1)

ESTUDO REFLEXIVO-

SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E

DO EVANGELHO DE

JESUS

(2)

MÓDULO 10

O SIGNIFICADO DAS LEIS DE DIVINAS NAS RELAÇÕES

SOCIAIS

(3)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA –

3ª. parte

(4)

11º. ENCONTRO – A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA  FAMÍLIA – 2ª. parte

Objetivo – refletir sobre a  transformação moral da  

família, base da sociedade, 

por meio do desenvolvimento 

das virtudes cristãs.

(5)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

Meditando sobre a transformação moral da sociedade  terrestre:

Feche os olhos e entre em contato com você mesmo(a)  em essência, buscando sentir‐se um Espírito imortal,  filho de Deus, aprendiz da Vida, que traz um convite 

consciencial de trabalhar pela sua transformação moral  para auxiliar na transformação do planeta em que 

vivemos, a começar de sua família. Você tem 

desenvolvido ações para aprimorar a sua família? Deixe  os seus pensamentos e sentimentos fluírem, evitando  qualquer mascaramento num processo de autoengano. 

Seja verdadeiro(a) com você, analisando‐se com  autenticidade.

(6)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

L.E. Q. 582.  Pode‐se considerar como  missão a paternidade?

“É, sem contestação possível, uma  verdadeira missão. É ao mesmo 

tempo grandíssimo dever e que 

envolve, mais do que o pensa o 

homem, a sua responsabilidade

quanto ao futuro. 

(7)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Deus colocou o filho sob a tutela dos  pais, a fim de que estes o dirijam pela  senda do bem, e lhes facilitou a tarefa  dando àquele uma organização débil e 

delicada, que o torna propício a todas as  impressões. Muitos há, no entanto, que  mais cuidam de aprumar as árvores do  seu jardim e de fazê‐las dar bons frutos  em abundância, do que de formar o 

caráter de seu filho. 

(8)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Se este vier a sucumbir por culpa  deles, suportarão os desgostos 

resultantes dessa queda e 

partilharão dos sofrimentos do  filho na vida futura, por não 

terem feito o que lhes estava ao 

alcance para que ele avançasse na 

estrada do bem.”

(9)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

L.E. Q. 583. São responsáveis os pais pelo 

transviamento de um filho que envereda pelo  caminho do mal, apesar dos cuidados que lhe  dispensaram?

“Não; porém, quanto piores forem as propensões do  filho, tanto mais pesada é a tarefa e tanto maior o 

mérito dos pais, se conseguirem desviá‐lo do mau  caminho.”

a) Se um filho se torna homem de bem, não obstante  a negligência ou os maus exemplos de seus pais, 

tiram estes daí algum proveito?

“Deus é justo.”

(10)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

Agora estudaremos um texto de Santo Agostinho  extraído de parte do item 9 do capítulo XIV de O  Evangelho segundo o Espiritismo que aborda a  missão da parternidade :

“Ó espíritas! compreendei agora o grande papel da  Humanidade; compreendei que, quando produzis  um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço  para progredir; inteirai‐vos dos vossos deveres e 

ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus  essa alma; tal a missão que vos está confiada e  cuja recompensa recebereis, se fielmente a 

cumprirdes. 

(11)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Os vossos cuidados e a educação que lhe  dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e  o seu bem‐estar futuro. Lembrai‐vos de 

que a cada pai e a cada mãe perguntará  Deus: Que fizestes do filho confiado à 

vossa guarda? Se por culpa vossa ele se  conservou atrasado, tereis como castigo 

vê‐lo entre os Espíritos sofredores, quando 

de vós dependia que fosse ditoso. 

(12)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Então, vós mesmos, assediados de  remorsos, pedireis vos seja 

concedido reparar a vossa falta; 

solicitareis, para vós e para ele, outra  encarnação em que o cerqueis de 

melhores cuidados e em que ele,  cheio de reconhecimento, vos 

retribuirá com o seu amor.

(13)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Não escorraceis, pois, a criancinha  que repele sua mãe, nem a que vos 

paga com a ingratidão; não foi o acaso  que a fez assim e que vo‐la deu. 

Imperfeita intuição do passado se 

revela, do qual podeis deduzir que um 

ou outro já odiou muito, ou foi muito 

ofendido; que um ou outro veio para 

perdoar ou para expiar

(14)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Mães! abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei  convosco mesmas: Um de nós dois é culpado. Fazei‐

vos merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou  à maternidade, ensinando aos vossos filhos que eles  estão na Terra para se aperfeiçoar , amar e bendizer Mas oh! muitos dentre vós, em vez de eliminar por  meio da educação os maus princípios inatos de 

existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses  princípios, por uma culposa fraqueza, ou por 

descuido, e, mais tarde, o vosso coração, ulcerado 

pela ingratidão dos vossos filhos, será para vós, já 

nesta vida, um começo de expiação.

(15)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“A tarefa não é tão difícil quanto vos  possa parecer . Não exige o saber do  mundo. Podem desempenhá‐la

assim o ignorante como o sábio, e o  Espiritismo lhe facilita o 

desempenho, dando a conhecer a  causa das imperfeições da alma 

humana.

(16)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Desde pequenina, a criança manifesta os  instintos bons ou maus que traz da sua 

existência anterior . A estudá‐los devem  os pais aplicar‐se. Todos os males se 

originam do egoísmo e do orgulho. 

Espreitem, pois, os pais os menores 

indícios reveladores do gérmen de tais  vícios e cuidem de combatê‐los, sem 

esperar que lancem raízes profundas. 

(17)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Façam como o bom jardineiro, que corta os  rebentos defeituosos à medida que os vê 

apontar na árvore. Se deixarem se 

desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se  espantem de serem mais tarde pagos com a  ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o  que devem pelo adiantamento moral de seus  filhos, se não alcançam êxito, não têm de que  se inculpar a si mesmos e podem conservar 

tranquila a consciência. 

(18)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“A amargura muito natural que então 

lhes advém da improdutividade de seus  esforços, Deus reserva grande e imensa  consolação, na certeza de que se trata  apenas de um retardamento, que 

concedido lhes será concluir noutra 

existência a obra agora começada e que 

um dia o filho ingrato os recompensará 

com seu amor .”

(19)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

L.E. Q. 890. Será uma virtude o amor materno, ou um  sentimento instintivo, comum aos homens e aos 

animais?

“Uma e outra coisa. A Natureza deu à mãe o amor a  seus filhos no interesse da conservação deles. No 

animal, porém, esse amor se limita às necessidades  materiais; cessa quando desnecessário se tornam os  cuidados. No homem, persiste pela vida inteira e 

comporta um devotamento e uma abnegação que são  virtudes. Sobrevive mesmo à morte e acompanha o 

filho até no além‐túmulo. Bem vedes que há nele coisa  diversa do que há no amor do animal.”

(20)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

L.E. Q. 891. Estando em a Natureza o amor materno,  como é que há mães que odeiam os filhos e, não raro,  desde a infância destes?

“Às vezes, é uma prova que o Espírito do filho escolheu,  ou uma expiação, se aconteceu ter sido mau pai, ou 

mãe perversa, ou mau filho, noutra existência. Em todos  os casos, a mãe má não pode deixar de ser animada por  um mau Espírito que procura criar embaraços ao filho, a  fim de que sucumba na prova que buscou. Mas, essa 

violação das leis da Natureza não ficará impune e o 

Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos de  que haja triunfado.”

(21)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

L.E. Q. 892. Quando os filhos causam desgostos  aos pais, não têm estes desculpa para o fato de  lhes não dispensarem a ternura de que os fariam  objeto, em caso contrário?

“Não, porque isso representa um encargo que lhes  é confiado e a missão deles consiste em se 

esforçarem por encaminhar os filhos para o bem 

(582‐583). Demais, esses desgostos são, amiúde, a 

consequência do mau feitio que os pais deixaram 

que seus filhos tomassem desde o berço. Colhem o 

que semearam.”

(22)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

L.E. Q. 385. Que é o que motiva a mudança que se  opera no caráter do indivíduo em certa idade, 

especialmente ao sair da adolescência? É que o  Espírito se modifica?

“É que o Espírito retoma a natureza que lhe é própria 

e se mostra qual era. Não conheceis o que a inocência 

das crianças oculta. Não sabeis o que elas são, nem o 

que foram, nem o que serão. Contudo, afeição lhes 

tendes, as acaricias, como se fossem parcelas de vós 

mesmos, a tal ponto que se considera o amor que 

uma mãe consagra a seus filhos como o maior amor 

que um ser possa votar a outro. 

(23)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Donde nasce o meigo afeto, a terna benevolência que  mesmo os estranhos sentem por uma criança? Sabeis? 

Não. Pois bem! Vou explicá‐lo. 

“As crianças são os seres que Deus manda a novas 

existências. Para que não lhe possam imputar excessiva  severidade, dá‐lhes Ele todos os aspectos da inocência. 

Ainda quando se trata de uma criança de maus 

pendores, cobrem‐se‐lhe as más ações com a capa da  inconsciência. Essa inocência não constitui 

superioridade real com relação ao que eram antes, não. 

É a imagem do que deveriam ser e, se não o são, o  consequente castigo exclusivamente sobre elas recai.

(24)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Não foi, todavia, por elas somente que Deus  lhes deu esse aspecto de inocência; foi 

também e sobretudo por seus pais, de cujo  amor necessita a fraqueza que as caracteriza. 

Ora, esse amor se enfraqueceria 

grandemente à vista de um caráter áspero e  intratável, ao passo que, julgando seus filhos  bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a 

afeição e os cercam dos mais minuciosos 

cuidados. 

(25)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA 3ª. parte

“Desde que, porém, os filhos não mais precisam  da proteção e assistência que lhes foram 

dispensadas durante quinze ou vinte anos, surge‐

lhes o caráter real e individual em toda a nudez. 

Conservam‐se bons, se eram fundamentalmente  bons; mas, sempre irisados de matizes que a 

primeira infância manteve ocultos. 

“Como vedes, os processos de Deus são sempre 

os melhores e, quando se tem o coração puro, 

facilmente se lhes apreende a explicação.”

(26)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA

Avaliação reflexiva: Feche os olhos e entre em  contato com você mesmo(a) em essência, 

buscando sentir o conteúdo estudado neste  encontro: 

Do conteúdo, o que você entendeu que se  aplique à sua vida? 

O conteúdo estudado mudou a forma como você  entende a questão a missão da 

pater/maternidade perante as Leis Divinas? Em 

caso positivo, que mudança foi essa?

(27)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA

Neste encontro refletimos sobre a transformação  moral da família, especificamente da missão da  pater/maternidade, de modo a instituirmos 

mudanças na base da sociedade terrestre, em 

sintonia com a Lei de Amor, Justiça e Caridade, 

para que a Terra se transforme em planeta de 

regeneração, no qual as famílias disfuncionais 

serão coisas do passado. Você se vê auxiliando 

nessa transformação? Você tem feito esforços 

para tornar a sua família mais amorosa, justa e 

caridosa?

(28)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA

Como você sente a sua vida 

aplicando o conteúdo estudado? 

Você sente que ele pode melhorar a  sua vida em sua busca de 

autotransformação e nas suas 

atividades na prática do Bem? 

(29)

A TRANSFORMAÇÃO MORAL NA FAMÍLIA

Sinta‐se, agora, um Espírito imortal que traz em si  mesmo a determinação divina de evoluir até a 

perfeição relativa, pelo conhecimento pleno e  cumprimento das Leis Divinas, pela prática das  virtudes e pela busca da unidade com Deus. 

Mergulhe profundamente nessa verdade 

espiritual. Sinta‐a, veja‐se cumprindo as Leis  Divinas e desenvolvendo todas as virtudes 

essenciais da Vida ao longo do tempo, sentindo  plenamente o objetivo pelo qual você está 

reencarnado, dádiva para que você conquiste a 

perfeição. 

Referências

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