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Sabia que a Mariana era simpática pelo que me diziam. E, claro, tambémé muito bonita. Aminha

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Academic year: 2021

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(1)

Por

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Sara Oliveira

seconheciam antes

de ser desafiadas para esta produção?

Débora Monteiro

-Conhecemo-nos há

cer-cade duas ou três

sema-nas,

num evento

da

Adidas, emLisboa. Essa

foi

aprimeira vez em

que estivemos juntas.

Mariana

Monteiro

-Antes, sónos conhecíamos de vista...

Equal

foi

a

primeira

impressão?

Ainda não aconheço bem, mas a

Déboraémuito bonita. Lembro-me

até daparticipação em "Oúltimo a

sair" em que mostrava bema versa-tilidade dela. Aquilo era nabase do

improviso egostei muito deaver. Débora

-

Sabia que aMariana era simpática pelo que me diziam. E, cla-ro,tambémé muito bonita. Aminha impressão foi muito boa!

Eainda estavam longe de

imagi-nar

que

iriam

estar

juntas

para celebrar o

primeiro

aniversário

donr...

Mariana

-

Sim, mas édaquelas

coi-sas que sabemos que pode

aconte-cer. Na área onde trabalhamos, há sempre ahipótese de nos cruzar-mos, embora tenhamos estado

qua-sesempre em canais diferentes.

Entre

outras coisas que possam

ter

em comum,

partilham

o

mes-mo

apelido...

(risos) Mas não somos primas...

Débora

-

Engraçado... Ainda nem

tinha pensado nisso.

Jávos perguntaram seeram fami-liares, até por serem as duas no Norte?

Mariana

-

Poracaso, não, maspodia ter acontecido. O que me acontece e éuma das coisas que mais tenho

ex-plicado éemrelação àMariana Rey

Monteiro, pois imensas pessoas pen-sam que era neta dela. Mas não te-nho qualquer ligação. Sóestou a di-zer isto, pois foi uma abordagem constante, atédepessoas domeio. AMariana éatriz exclusiva daTVI, masaDéboranão tem exclusivida-de comaSIC, ouseja,épossível que,

(2)

um

dia,venham a contracenar...

Débora -Claro! É mais fácil eu

vir

a

fazer algo naTVIdo que aMariana

virpara aSIC.Nunca sesabe,

embo-ra esteja bem onde estou.

Tentam

vir

ao

Porto

ou aGaia com assiduidade?

Mariana

-

Tento vir pelo menos de quinze em

quinze

dias, pois.os meus pais eaminha irmã estão no Porto. Pode acontecer, em algum

mês, não conseguir

vir

com tanta

assiduidade, mas tento. Nesse sen-tido, até parecemos hospedeiras, pois ora faço a mala evenho para

cima, como volto para Lisboa, mas

éimportante voltar àsbases. Débora

-

Eu não venho com tanta regularidade, mas venho aGaia de

mês amês ou, no máximo, de dois

emdois meses, pois também sinto

necessidade deestarcomaminha

fa-mília. E,mesmo tendo amigos ou

na-morado em Lisboa, àsvezes, bate

aquela solidão, nem quesejapela fal-tade acordar aodomingo eter o

al-moço de família. Devez quando,

preciso devir àsraízes, iraosenhor

damercearia que, ainda ontem, me deu uma caixinha de morangos. Co-nheço-o desde pequenina e émuito bom!

ADébora

também foi

mais tarde

para Lisboa...

Fuiaos19 anos, masnãofui propria-mente para fazer uma novela... Saí

àmaluca para ir àprocura do meu

destino.

Mariana

-

(risos) Eufui mais

preci-pitada. Tinha 16 anos (iaacaminho

dos 17)quando deixei oPorto para ir

fazer os"Morangos com açúcar".

E

têm

algum hábito em cada

re-gresso àInvicta?

Mariana

-

Quando venho aoPorto,

raramente saio. Quando chego, o

tempo parece que voa, por isso

pre-firo ficar emcasa. E, depois, os ami-gos que tenho no Porto não são as-sim tantos... Saídaqui muito nova e

criei muitos laços emLisboa, mas os

amigos que tenho são dehámuito

tempo, de quando tinha 4anos. É umnúcleo muito fechado e,às ve-zes, tenho pena de não estar com

eles. Acabo por parecer um bocado

bicho do mato. Mas, quando está bom tempo, gosto deir ter com uma

amiga minha que trabalha num bar na praia doMolhe ouiraosushi com

aminha irmã.

A vossa base é,atualmente, a

ca-pital. Haverá hipótese de, algum

dia,

voltarem

ao Porto?

Débora

-

Sinceramente, acho que não. Espero continuar atrabalhar

como atriz e,neste momento,

ain-da não hátantas oportunidades no Porto. Etambém já me habituei, de

tal maneira, aestar em Lisboa que me parece queascoisas no Porto

es-tão maisparadas. Para alémdeficar aqui com afamília, já nãoseio que fazer quando estou no Porto. Gosto disto para respirar, para receber mi-minhos eregressar aLisboa com toda aenergia. É claro que defendo

Gaia, oPorto e oF.C.Porto sempre,

maschego aquiesinto-me perdida. Mariana

-

Isso temavercom o fac-todetermos feito anossa vida nou-tracidade. Nunca digo nunca enão

seioque vaiacontecer daqui adez

anos, mas também não me vejo a

voltar aviver cá.O Porto será sem-preanossa cidade eabomba de oxi-génio onde venho para estar comos

meus, Ah! etambém sou portista,

apesar de nunca terido verumjogo

aoestádio.

Orgulhosamente nortenhas?

Isso sim! O povo do

Norte

é

um

povo hospitaleiro è recebe bem. Sinto isso egosto de passar essa

mensagem, apesar de também me

sentir bem no Sul.

Sentem que aspessoas vosolham como mulheres doNorte?

Débora

-Sim,

eu sinto isso, mas eu também sempre mostrei que sou do

Norte e gosto mesmo daminha

pro-núncia. Depois, sou uma mulher

grande e, quando chego, dizem logo "Vem aíaDébora. Ela bate opé e acabou". Gosto de mostrar que

quem manda sou eu. Mas, cha-mam-me

"mulher

do

Norte"

de maneira positiva. Nas brincadeiras,

aspessoas riem-se imenso

-

não sei

se pela pronúncia

-

enoto que me vêem assim.

Mariana

-

Não fazmuito sentido, mas aindaexiste muita rivalidade

(3)

Norte-Sul evice versa. Quando che-guei aos "Morangos", ouvia piadas

atoda ahora, principalmente quan-do dizia "aperta as sapatilhas"ou "pendura na cruzeta"...

Jáquefalanisso, agora dizem sa-patilhas outénis?

(risos) Agora, hácoisas que me saem àmoda de Lisboa, mas ainda digo

sa-patilhas. A cruzeta éque passou a

ser cabide. Também deixei de dizer

fino, agora éimperial ...

Débora

-

Lá, se não quiser ouvir,

digo ténis, masgosto dedizer

sapa-tilhas. Jáme aconteceu estar a

aju-dar no restaurante do meu

namora-do (Miguel Mouzinho) edizer "está aqui oseu fino", mas acho que as pessoas gostam. Tenho uma

discus-são constante sobre oque é o para-lelo, oque é aestrada, oasfalto pois,

no Porto, chamamos paralelo à

es-trada deparalelo, enquanto lá em baixo chamam calçada. Então, ex-plico que acalçada éaparte branca. Mariana

-

E é,apedra da calçada é

o clássico português.

Débora

-

Essa discussão levahoras

edáemconstatações engraçadas... Mariana -"Mas isso éque tem

pia-da. Nãosomos melhores ou piores,

somos diferentes.

Vocês

fizeram parte

de

"Moran-goscom açúcar" em alturas

dife-rentes...

Débora

-Fiz

sóumasérie deverão, em Odeceixe, efoiumaépoca

mui-to feliz. Estava com receio, por ser

mais velha doque amaior parte do

elenco, mas adorei enão senti qual-quer tipo depreconceito.

Mariana-Eu

estive lá mais tempo. Para mim, foi uma escola e a

mu-dança que marcou atransição

defi-nitiva doPorto para Lisboa. ADébora

tem

29anos e a Maria-na

tem

24.Sentem-se realizadas?

Débora

-

Não, falta-me ser mãe, mas isso tinha dito. Esse é omeu sonho desde pequena, mas tem de sercom calma. Desde que fui tia, há

16anos, que tive acerteza queé ma-ravilhoso. Falta-me isso, mas tam-bém me falta fazer teatro, viajar...

Ainda sou muito nova!

Mariana

-

Também ainda me falta

muita coisa. Aos 24anos, penso se

vou estudar, sevou viajar, precisa-mente por ainda não ter filhos, ou seja,aquilo que vou poderfazer nes-tafase em que estou mais liberta, pois acho que terum filho éamaior responsabilidade quesepode ter.

(4)

Sao

vaidosas?

Mariana Monteiro -Q. b., mas sempre fui. A profissão não mudou nada, até porque me exige um certo cuidado com a

imagem.

Débora Monteiro

-

Também sou suficientemente vaidosa, mas gosto de, no dia a dia, não pensar na questão da imagem, pois não quero deixar-me

influenciar com isso.

Débora elogia prestação

de

Mariana

como Bárbara

"Acho que ela

merecia assim

uma personagem que fosse

diferente

da boazinha ou menina mais humilde".

(5)

Referências

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