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Frank, cap.8, apresentação I

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Texto

(1)

From the SelectedWorks of Sergio Da Silva

2020

Frank, cap.8, apresentação I

(2)
(3)

Capítulo 8

(4)

Conteúdo

• A Função de Produção

• Produção no Curto Prazo

• Produtos Total, Marginal e Médio

• Produção no Longo Prazo

(5)

A Função de Produção

-

O objetivo básico de uma

firma

é maximizar

lucro.

-

Para

maximizar lucro

, a firma aumenta seu

produto sempre que o benefício for maior do que

o custo.

-

O custo é considerado quando a firma combina

mão de obra, capital e outros insumos para

produzir o

produto

.

(6)

A Função de Produção

-

A relação entre o produto e os fatores de

produção empregados para produzi-lo é

resumida na

função de produção

.

-

Quando alguns fatores de produção são fixos,

entra em ação a

lei dos rendimentos

decrescentes

.

-

O

progresso técnico

altera a função de produção

ao longo do tempo.

(7)

A Função de Produção

-

É importante saber como o

produto médio e

marginal

de um insumo variável estão

relacionados.

-

A

alocação ótima de um fator de produção

ocorre quando seu produto marginal for o

mesmo em diversas atividades.

-

Há diferenças importantes entre a produção no

(8)

A Função de Produção

-

Definimos

isoquantas

para descrever a função de

produção de longo prazo.

-

É importante distinguir entre

rendimentos

crescentes, constantes e decrescentes de escala

(9)

A Função de Produção

O consumidor escolhe bens, mas

de onde vêm estes bens?

Da produção ...

.. que é um processo de decisão

similar ao da escolha do

consumidor.

Mas enquanto as decisões do

consumidor ocorrem no lado da

demanda do mercado, as decisões

do produtor ocorrem no lado da

(10)

A Função de Produção

As possibilidades de produção

dependem do atual estado da

tecnologia e da dotação de

recursos ...

... e o produto depende do uso de

insumos produtivos no curto prazo

e no longo prazo.

Para produzir seus produtos, as

firmas escolhem entre alternativos

métodos de produção

(11)

A Função de Produção

Produção

é qualquer atividade que

(12)
(13)

A Função de Produção

- Contar um piada é produção ...

... aplicar uma vacina ...

... defender uma causa de um

cliente ...

... coletar lixo ...

... entregar carta ...

... fazer uma apresentação ...

... escrever sobre a teoria da

produção ...

(14)

A Função de Produção

De modo específico,

produção

é

um processo que transforma

insumos

(fatores de produção) em

produtos

...

... e produtos criam utilidade

presente ou futura.

(15)

A Função de Produção

Os insumos incluem terra, trabalho, capital e

empreendedorismo ...

... além de conhecimento, tecnologia, organização e

energia.

Empreendedorismo

é o processo de organizar, administrar

e assumir a responsabilidade pelo negócio.

(16)

A Função de Produção

Função de produção é a relação que descreve como insumos – como capital e

(17)

A Função de Produção

Função de produção é a relação que descreve como insumos – como capital e

(18)

A Função de Produção

A função de produção é como uma receita culinária.

Ela lista os ingredientes e diz quantas panquecas você obterá se manipular os ingredientes de duas maneiras:

1. Em algumas receitas, os ingredientes devem ser combinados em proporções fixas.

2. Em outras receitas, a substituição entre os ingredientes é possível. Na receita de panqueca, leite e óleo podem ser substituídos por ovos.

(19)
(20)

A Função de Produção

Para produzir panqueca Q, Kim usou seu trabalho L e capital K.

Q = F(K, L).

(21)

A Função de Produção

Na função de produção:

Q = 2KL,

(22)

A Função de Produção

- Quantas panquecas ela faria usando os equipamentos por 1 hora combinados com 2 horas de trabalho?

(23)

A Função de Produção

- Quantas panquecas ela faria usando os equipamentos por 1 hora combinados com 2 horas de trabalho?

(24)

A Função de Produção

Apenas capital e trabalho não são suficientes para Kim produzir panqueca. Ela também precisa de farinha de trigo, leite, óleo, ovos...

O processo de produção transforma alimentos crus – produtos intermediários – em panqueca, que é o produto final.

Produtos intermediários são outro tipo de insumo, que ignoramos por conveniência.

(25)

A Função de Produção

A função de produção diz como o produto varia quando alguns ou todos os insumos variam.

Na prática, muitos processos de produção não permitem que as quantidades de alguns insumos variem de imediato.

Montar uma rádio FM requer equipamento eletrônico, uma biblioteca de músicas, uma torre de transmissão ...

A biblioteca de músicas pode ser adquirida em questão de horas ...

... mas seriam necessárias semanas para se adquirir todo o equipamento eletrônico ...

(26)

• Longo prazo: o menor período de tempo necessário para

alterar as quantidades de todos os insumos usados em um

processo de produção.

• Curto prazo: o período de tempo mais longo durante o qual

pelo menos um dos insumos usados na produção não pode

ser alterado.

• Insumo variável: um insumo que pode ser alterado no

curto prazo.

• Insumo fixo: um insumo que não pode ser alterado no

curto prazo.

(27)

• No longo prazo, todos os insumos são variáveis.

• No curto prazo, um ou mais insumos não

podem ser alterados.

A Função de Produção

-Na montagem da rádio FM, a biblioteca de músicas é um insumo variável no curto prazo, mas a torre de transmissão é um insumo fixo. -Na montagem de uma barraca de cachorro quente, há também insumos fixos e variáveis no curto prazo, mas o longo prazo não

(28)

Produção no Curto Prazo

Na função de produção de dois insumos

Q = F(K, L) = 2KL,

no curto prazo o insumo trabalho é variável e o insumo capital é fixo, digamos, em

K = K0 = 1.

O produto torna-se função de apenas um insumo:

Q = F(K, L) = 2K0L = 2L.

Podemos, então, plotar, em um diagrama 2D, o produto e o trabalho.

Observe que:

Q/L = 2K0

(29)

Produção no Curto Prazo

Em (a), a função de produção de curto prazo Q = 2K0L = 2(1)L = 2L possui intercepto

(30)

Produção no Curto Prazo

Em (b), se K aumentar para K1 = 3, a função de produção de curto prazo rota para a esquerda para Q = 2K1L.

(31)

Produção no Curto Prazo

Para a função de produção de curto prazo Q = F(K, L) = KL, quando K for fixo em K0 = 4, temos Q = 4 L = 2 L.

(32)

Produção no Curto Prazo

As funções de produção de curto prazo, na prática, são parecidas com esta. Três principais propriedades: 1. Passam pela origem. “Não há produto sem insumo.”

(33)

Produção no Curto Prazo

As funções de produção de curto prazo, na prática, são parecidas com esta. Três principais propriedades: 1. Passam pela origem. “Não há produto sem insumo.”

(34)

Produção no Curto Prazo

As funções de produção de curto prazo, na prática, são parecidas com esta. Três principais propriedades: 1. Passam pela origem. “Não há produto sem insumo.”

2. O insumo variável aumenta o produto no

início a uma taxa crescente.

De 1 para 2 unidades de trabalho, o produto aumenta em 10 unidades. De 2 para 3, o

3. Depois de certo ponto (L = 4), o aumento de unidades de trabalho

aumenta o produto cada vez menos.

(35)
(36)

Produção no Curto Prazo

A propriedade 2 de que o insumo

variável aumenta o produto no início a uma taxa crescente decorre da divisão de tarefas e

especialização do trabalho.

Com 1 trabalhadora, as tarefas são feitas apenas por ela. Com 2 ou mais, as tarefas podem sem divididas e cada uma faz melhor a sua tarefa específica.

(37)

Produção no Curto Prazo

A propriedade 3 de que, depois de certo ponto, o aumento de unidades de trabalho aumenta o produto cada vez menos é a lei dos rendimentos

decrescentes, que é ubíqua embora não universal.

(38)

Produção no Curto Prazo

A propriedade 3 de que, depois de certo ponto, o aumento de unidades de trabalho aumenta o produto cada vez menos é a lei dos rendimentos

decrescentes, que é ubíqua embora não universal.

(39)

Produção no Curto Prazo

A propriedade 3 de que, depois de certo ponto, o aumento de unidades de trabalho aumenta o produto cada vez menos é a lei dos rendimentos

decrescentes, que é ubíqua embora não universal.

(40)

• Lei dos rendimentos decrescentes

: à

medida que se adiciona sequencialmente

quantidades do insumo variável, enquanto

todos os outros insumos permanecem fixos,

os incrementos resultantes no produto

acabarão diminuindo.

(41)

• Não importa quanto de trabalho, água, fertilizante,

semente, equipamento de capital e outros insumos sejam

usados, apenas uma quantidade limitada de grãos pode ser

obtida de um único vaso de planta.

• Com o insumo terra fixo, o aumento nos outros insumos

cessam rapidamente de ter efeito no produto.

(42)

• Não importa quanto de trabalho, água, fertilizante,

semente, equipamento de capital e outros insumos sejam

usados, apenas uma quantidade limitada de grãos pode ser

obtida de um único vaso de planta.

• Com o insumo terra fixo, o aumento nos outros insumos

cessam rapidamente de ter efeito no produto.

Produção no Curto Prazo

... então a população mundial

não pode ser alimentada pelas sementes plantadas

em um vaso de planta...

(43)

• Thomas Malthus argumentou, em 1798, que a lei dos

rendimentos decrescentes iria levar à fome global.

• Como terras aráveis são fixas, mais e mais trabalho iria

levar a menores aumentos na produção de alimentos.

(44)

• Thomas Malthus argumentou, em 1798, que a lei dos

rendimentos decrescentes iria levar à fome global.

• Como terras aráveis são fixas, mais e mais trabalho iria

levar a menores aumentos na produção de alimentos.

-

Mas a produção per capita de alimentos cresceu em mais de 20 vezes

desde a sua previsão.

-

Porque a tecnologia agrícola mais do que compensou a terra fixa e o

aumento na população de trabalhadores.

-

Porém, isto não invalida a lei dos rendimentos decrescentes.

Produção no Curto Prazo

(45)

Produção no Curto Prazo

O progresso tecnológico na produção de alimentos deslocou a curva da

(46)

Produção no Curto Prazo

O progresso tecnológico na produção de alimentos deslocou a curva da

função de produção de 1808 para cima até a nova curva de 2008.

Mas observe que a lei dos rendimentos decrescentes se aplica às duas curvas.

(47)

Produtos Total, Marginal e Médio

As funções de produção de curto prazo são também chamadas

de

curvas de produto total

, porque relacionam a quantidade

total do produto à quantidade do insumo variável.

O

produto marginal de um insumo variável

é a alteração no

produto total que ocorre em resposta à alteração de uma

unidade do insumo variável, com todos os outros insumos

fixos.

- Um gerente que contrata ou demite precisa saber qual é o

produto

marginal do trabalho

.

- Em geral, para pequenas alterações da mão de obra

L, o produto

marginal do trabalho é:

(48)

O produto marginal em qualquer ponto da curva de produto total é a inclinação no ponto.

Com 2 trabalhadores, PML = 12; com 4, PML= 16; com 7, PML = 6.

Com 8, PML = 0, e com L > 8, PML< 0.

A curva do produto marginal primeiro cresce, atinge o máximo em L = 4, declina, e fica negativa para L > 8.

(49)

O produto marginal em qualquer ponto da curva de produto total é a inclinação no ponto.

Com 2 trabalhadores, PML = 12; com 4, PML= 16; com 7, PML = 6.

Com 8, PML = 0, e com L > 8, PML< 0.

A curva do produto marginal primeiro cresce, atinge o máximo em L = 4, declina, e fica negativa para L > 8.

(50)

O conceito de

produto marginal

é importante para as

empresas porque muitas decisões costumam ser

decisões

marginais

:

- Contratar ou não outra cozinheira?

- Reduzir ou não o pessoal da limpeza?

- Instalar ou não outra fotocopiadora?

- Alugar ou não outro caminhão de entrega?

Deve-se comparar o benefício da decisão marginal com o

custo.

O produto marginal informa, por exemplo, que a empresa não

deve contratar outro trabalhador na região em que o produto

marginal é negativo (L > 8).

O que significa que não se deve contratar depois do máximo

da curva de produto total, onde PM

L

= 0.

(51)

Na função de produção de curto prazo abaixo, qual é o

produto marginal do trabalho quando L = 3? E quando

L = 1? Esta função exibe rendimentos decrescentes do

trabalho?

(52)

Na função de produção de curto prazo abaixo, qual é o

produto marginal do trabalho quando L = 3? E quando

L = 1? Esta função exibe rendimentos decrescentes do

trabalho?

- A inclinação desta

curva de

produto total

é 2 para todos os

valores de L.

- Então, PM

L

= 2 tanto para L = 3

como para L = 1.

- E, assim, não há rendimento

decrescente do trabalho.

(53)

• O produto médio de um insumo variável é o

produto total dividido pela quantidade do insumo.

• O produto médio do trabalho é:

PMe

L

= Q/L.

• O produto médio do trabalho é também chamado

de produtividade do trabalho.

(54)

Produtos Total, Marginal e Médio

O produto médio em um ponto da curva de produto total é a

inclinação da linha saindo da origem até o ponto.

O produto médio em L = 2 é a inclinação de R1 = 14/2 = 7. O produto médio em L = 4 é a inclinação de R2 = 43/4 = 10.75 ... ... que é igual ao produto médio em L = 8, dado também pela inclinação de R2 = 86/8 = 43/4 = 10.75.

O produto médio em L = 6 é a inclinação de R3 = 72/6 = 12.

(55)

Na função de produção de curto prazo abaixo, qual é o

produto médio do trabalho quando L = 3? E quando L =

1? Como o produto médio se compara ao produto

marginal nesses pontos?

(56)

Na função de produção de curto prazo abaixo, qual é o

produto médio do trabalho quando L = 3? E quando L =

1? Como o produto médio se compara ao produto

marginal nesses pontos?

Produtos Total, Marginal e Médio

- A inclinação do raio para

qualquer ponto na curva de

produto total é 2.

- Assim, PMe

L

= 2 tanto para L

= 3 como para L = 1.

- Quando a curva de produto

total é um raio, PMe

L

= PM

L

é

constante para todos os

valores de L.

(57)

Produtos Total, Marginal e Médio

Quando a curva do produto marginal fica acima da curva do produto médio, a curva do produto médio deve estar subindo.

Quando a curva do produto marginal fica abaixo da curva do produto médio, a curva do produto médio deve estar caindo.

As duas curvas se cruzam no valor máximo da curva do produto

(58)

Produtos Total, Marginal e Médio

A curva do produto marginal cruza a curva do produto médio

no seu valor máximo.

O produto médio Q/L máximo é encontrado tomando a sua

primeira derivada parcial com relação a L e igualando-a a zero:

(Q/L)/

L = [L(

Q/

L) – Q]/L

2

= 0

Q/

L = Q/L

ou

(59)

Produtos Total, Marginal e Médio

No processo de produção de curto prazo para o qual PMe

L = 10

= 7

(60)

Produtos Total, Marginal e Médio

No processo de produção de curto prazo para o qual PMe

L = 10

= 7

e PM

L = 10

= 12, seria PMe

L = 10.1

maior ou menor do que PMe

L = 10

?

-

Maior, porque PMe

L = 10

< PM

L = 10

, ou seja,

(7 < 12) e, assim, PMe deve subir com o

aumento de L.

(61)

• Como alocar um recurso entre duas atividades

produtivas visando maximizar o produto total?

• Deve-se considerar o produto marginal, não o

produto médio.

(62)
(63)

• Risinho possui uma frota pesqueira e pode enviar qualquer

número de barcos para os extremos leste ou oeste de um

lago grande.

• Na alocação atual dos barcos, os que pescam no extremo

leste voltam diariamente com 100 kg de peixe cada,

enquanto os do oeste voltam com 120 kg cada.

• A quantidade de peixes nos dois lados é bem distribuída e o

rendimento atual pode ser sustentado indefinidamente.

- Risinho deve alterar a alocação atual dos barcos?

(64)

• Risinho possui uma frota pesqueira e pode enviar qualquer

número de barcos para os extremos leste ou oeste de um

lago grande.

• Na alocação atual dos barcos, os que pescam no extremo

leste voltam diariamente com 100 kg de peixe cada,

enquanto os do oeste voltam com 120 kg cada.

• A quantidade de peixes nos dois lados é bem distribuída e o

rendimento atual pode ser sustentado indefinidamente.

- Risinho deve alterar a alocação atual dos barcos?

Produtos Total, Marginal e Médio

- Sim ... Deve mandar mais barcos para o oeste ...

(65)

• Risinho possui uma frota pesqueira e pode enviar qualquer

número de barcos para os extremos leste ou oeste de um

lago grande.

• Na alocação atual dos barcos, os que pescam no extremo

leste voltam diariamente com 100 kg de peixe cada,

enquanto os do oeste voltam com 120 kg cada.

• A quantidade de peixes nos dois lados é bem distribuída e o

rendimento atual pode ser sustentado indefinidamente.

- Risinho deve alterar a alocação atual dos barcos?

Produtos Total, Marginal e Médio

- Sim ... Deve mandar mais barcos para o

(66)

Produtos Total, Marginal e Médio

Com 4 barcos, 2 pescando no leste e 2, no oeste, Risinho deve tirar 1 barco do leste e mandá-lo para o oeste?

(67)

Produtos Total, Marginal e Médio

Com 1 barco no leste e 3 no oeste, o produto total

(68)

Produtos Total, Marginal e Médio

Com 1 barco no leste e 3 no oeste, o produto total

cai para 430 kg.

Então, a alocação atual de 2 barcos em cada lado parece melhor.

(69)

Produtos Total, Marginal e Médio

Com 1 barco no leste e 3 no oeste, o produto total

cai para 430 kg.

Então, a alocação atual de 2 barcos em cada lado parece melhor.

(70)

Produtos Total, Marginal e Médio

O produto médio é constante no leste e decrescente no oeste.

(71)

• Enviar 3 barcos para o oeste tem o

custo de oportunidade

de 100 kg de peixe que deixam de ser pescados no leste.

(72)

Os 2 barcos em cada atividade (no leste e no oeste) são uma

solução interior

porque as duas atividades são empregadas.

-

Mas, se PM = PMe = 120 e constantes na atividade do oeste, os 4 barcos

deveriam ir para o oeste.

-

Isto não seria um solução interior porque apenas uma atividade seria

empregada.

(73)

• Quando os recursos não forem

perfeitamente divisíveis e o

produto

marginal

for sempre mais alto em uma

atividade, a regra geral para alocar um

insumo de forma eficiente é alocar a próxima

unidade do insumo para a atividade de

produção onde seu produto marginal for

mais alto.

(74)

• Quando os recursos forem perfeitamente

divisíveis e o

produto marginal

nem sempre

for mais alto em uma atividade, a regra geral

é alocar o recurso de modo que o produto

marginal seja o mesmo em cada atividade.

(75)

• Não se deve alocar os recursos para a

atividade de maior produto médio ou de

produtos médios iguais.

(76)

• Não se deve alocar os recursos para a

atividade de maior produto médio ou de

produtos médios iguais.

(77)

Produção no Longo Prazo

Com o capital variável, além do trabalho, precisamos de um

diagrama 3D para visualizar a

função de produção de longo

prazo

.

Alternativamente,

na função de produção

Q = F(K, L) = 2KL

procuramos todas as combinações de K e L que levam a um

determinado nível de produto Q.

Por exemplo, para Q = 16,

2KL = 16

K = 8/L.

(78)

Produção no Longo Prazo

O

mapa de isoquantas

fornece uma

representação concisa

de um processo de

produção de longo

prazo.

O formalismo é análogo

ao do mapa de

indiferença.

A única diferença é que

o número de uma

isoquanta representa o

nível real de produto.

(79)

Produção no Longo Prazo

A taxa marginal de substituição técnica

(TMST) é a taxa pela qual um insumo pode ser substituído pelo outro sem alterar o produto.

... A TMST é análoga à TMS da teoria do consumidor.

A TMST no ponto A é o valor absoluto da inclinação da isoquanta |K/L|.

(80)

Produção no Longo Prazo

A redução no produto causada pela redução

K é o produto marginal do capital (PMK) no ponto A vezes K.

E o aumento no produto causado pelo aumento L é o produto marginal do

trabalho vezes L.

Se, na vizinhança do ponto A, reduzirmos K em K e aumentarmos L em L para deixar

o produto inalterado em Q0, temos: PMKAK = PMLAL

ou

TMST= K/L = PML/PMK.

A TMST em um ponto qualquer é, portanto, a razão entre o produto marginal do trabalho e o produto marginal do capital.

(81)
(82)

Produção no Longo Prazo

Dados os níveis correntes de capital e trabalho da

padaria da Risonha, se o produto marginal do

trabalho

do processo de produção for 3 unidades de

produto e a taxa marginal de substituição técnica

entre capital e trabalho for 9, qual é o produto

(83)

Produção no Longo Prazo

Dados os níveis correntes de capital e trabalho da

padaria da Risonha, se o produto marginal do

trabalho

do processo de produção for 3 unidades de

produto e a taxa marginal de substituição técnica

entre capital e trabalho for 9, qual é o produto

marginal do capital?

- Como

TMST = PM

L

/PM

K

,

9 = 3/PM

K

(84)

Produção no Longo Prazo

O formato da isoquanta informa como se substitui um insumo variável por outro. Carro e gasolina são combinados para produzir viagens em (a).

Podemos substituir 1 galão de gasolina Texaco por 1 galão de gasolina Amoco e produzir o mesmo número de viagens.

TMST = 1 entre as duas marcas de gasolina e fica constante quando nos movemos

(85)

Produção no Longo Prazo

O processo de produção de datilografar cartas usa máquina de escrever e datilógrafo em (b).

(86)

Rendimentos de Escala

- A produção deve ser feita em

larga escala

em relação

ao tamanho do mercado ou em

pequena escala

?

- A resposta determina se a indústria acabará com

muitas firmas pequenas ou com poucas grandes.

- A relação entre escala e eficiência define os

rendimentos de escala.

- No processo de produção de longo prazo, o que

acontece com o produto quando todos os insumos

variáveis são aumentados na mesma proporção?

(87)

Rendimentos de Escala

- Uma função de produção de longo prazo exibe

rendimentos crescentes de escala

se um aumento

proporcional em cada insumo variável levar a uma

alteração mais do que proporcional no produto.

- Por exemplo, se dobrarmos todos os insumos, o

produto mais do que dobra.

- Funções de produção com rendimentos crescentes

de escala levam a uma estrutura de mercado com

poucas firmas.

(88)

Rendimentos de Escala

- Retornos crescentes de escala podem resultar de

especialização

.

A indústria aeronáutica opera com rendimentos crescentes de escala. - Muitos voos facilitam

para uma companhia aérea o preenchimento de um voo com

passageiros que estão em conexão.

- As atividades do aeroporto também exibem rendimentos crescentes de escala, como manutenção das aeronaves e grade de

(89)

Rendimentos de Escala

- Retornos crescentes de escala podem resultar de

especialização

.

A indústria aeronáutica opera com rendimentos crescentes de escala. - Muitos voos facilitam

para uma companhia aérea o preenchimento de um voo com

passageiros que estão em conexão.

- As atividades do aeroporto também exibem rendimentos ... Isso vai deixar a

indústria com menos empresas

(90)

Rendimentos de Escala

- Um função de produção de longo prazo para a

qual uma alteração proporcional em todos os

insumos variáveis leva a uma mudança no

produto na mesma proporção exibe

rendimentos constantes de escala.

- Dobrar todos os insumos resulta em dobrar o

produto.

- Tamanho não importa em uma indústria cuja

produção exibe rendimentos constantes de

escala.

(91)

Rendimentos de Escala

Uma função de produção para a qual uma

alteração proporcional em todos os

insumos leva a uma alteração menos do

que proporcional no produto exibe

rendimentos decrescentes de escala.

A indústria deverá apresentar muitas

empresas pequenas.

(92)

Rendimentos de Escala

Uma função de produção não necessariamente

exibe o mesmo grau de rendimento de escala

para todos os níveis de produto.

Pode haver rendimento

crescente para baixos

níveis de produto,

rendimento constante

para níveis

intermediários, e

rendimentos

(93)

Rendimentos de Escala

Nas funções de produção

homotéticas, as inclinações das isoquantas são

constantes nos pontos ao longo de qualquer raio.

O espaçamentodessas

isoquantas informa o tipo de rendimento de escala.

No raio R, cada insumo

cresce na mesma proporção. Do ponto A ao C, há

rendimentos crescentes de escala.

(94)

Rendimentos de Escala

Do ponto C ao F, a mesma função de produção de longo prazo exibe

rendimentos constantes de escala.

De D a E, os insumos

crescem em 25 por cento e o produto também cresce em 25 por cento.

Do ponto F ao H, a função de produção exibe rendimentos

decrescentes de escala.

De F para G, os insumos crescem em 16.7 por cento enquanto o produto cresce em apenas 11.1 por cento.

(95)

Rendimentos de Escala

Não vamos confundir

rendimentos decrescentes de escala

com a

lei

dos rendimentos decrescentes

...

... com rendimentos decrescentes de escala, vemos o que acontece

com o produto quando todos os insumos são alterados na mesma

proporção ...

... na lei dos rendimentos decrescentes, vemos o que acontece com

o produto quando apenas um insumo se altera, enquanto todos os

outros permanecem fixos.

(96)

Rendimentos de Escala

Com Q0 = F(K0, L0) exibindo rendimentos constantes de escala, para produzir 2Q0 repetimos o que foi feito no começo: combinando K0 e L0 e depois somando com o primeiro Q0.

Produzir 3Q0 é obtido de modo análogo.

Repetindo o processo, o produto cresce sempre na mesma proporção que os insumos, continuando a exibir rendimentos constantes de escala.

Como então explicar a existência, na prática, de rendimentos decrescentes?

(97)

Rendimentos de Escala

Com Q0 = F(K0, L0) exibindo rendimentos constantes de escala, para produzir 2Q0 repetimos o que foi feito no começo: combinando K0 e L0 e depois somando com o primeiro Q0.

Produzir 3Q0 é obtido de modo análogo.

Repetindo o processo, o produto cresce sempre na mesma proporção que os insumos, continuando a exibir rendimentos constantes de escala.

Como então explicar a existência, na prática, de rendimentos decrescentes?

- Algum insumo não deve estar crescendo na mesma proporção.

- Talvez esse insumo seja “organização” ou, então, “comunicação”.

(98)

Referências

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