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O R D E M D O S A R Q U I T E C T O S

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O R D E M D O S A R Q U I T E C T O S

PROJECTO DE

REGULAMENTO DE ADMISSÃO

aprovado na generalidade pelo CDN em 2 de Abril de 2004, com parecer favorável do CND de 27 de Março de 2004, para publicação no boletim Arquitectos

Informação

(2)

ÍNDICE

Preâmbulo…...1

Definições e abreviaturas...4

Artigo 1.º - Objecto e Campo de Aplicação...6

Artigo 2.º - Admissão de Membros Efectivos...7

Artigo 3.º - Admissão de Membros Extraordinários...8

Artigo 4.º - Competências e Recursos...9

Artigo 5.º - Inscrição Temporária...10

Artigo 6.º - Provedor do Estagiário...11

Artigo 7.º - Pagamentos...11

Artigo 8.º - Disposições Finais e Transitórias...12

Anexo I - Tramitação...13

Anexo II - Estágios...15

Anexo III - Avaliação Curricular...17

Anexo IV - Sistema de Provas e Créditos...19

Anexo V - Reconhecimento de Cursos...21

Anexo VI - Acreditação de Cursos...23

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Preâmbulo

1. No preâmbulo do diploma legal que aprova o Estatuto da Ordem dos Arquitectos (OA), o Decreto Lei n.º 176/98 de 3 de Julho, afirma-se que «o aumento

significativo do número de licenciados em cursos de arquitectura e áreas afins e as exigências de elevação dos níveis de formação» impõem «uma clara separação entre os conceitos de título académico e título profissional».

De acordo com as disposições estatutárias, «só os arquitectos inscritos na

Ordem podem, no território nacional, usar o título profissional de arquitecto e praticar os actos próprios da profissão» [número 1 do artigo 42.º do Decreto Lei

n.º 176/98, de 3 de Julho], sendo atribuição da Ordem «admitir e certificar a

inscrição dos arquitectos, bem como conceder o respectivo título profissional»

[alínea b) do artigo 3.º do referido diploma].

As condições de admissão à Ordem dos Arquitectos aprovadas em 2000 tiveram em conta o contexto europeu e internacional, pautados, respectivamente, pela transposição para o Direito Português da Directiva do

Conselho das Comunidades Europeias 85/384/CEE, de 10 de Junho de 1985

(efectuada pelo Decreto Lei n.º 14/90, de 8 de Janeiro) e pelos princípios definidos no «Acordo da UIA para a recomendação de regras profissionais

internacionais do exercício da arquitectura (1996-1998)», adoptado como

documento guia pela XXI.ª Assembleia Geral da UIA, Beijing, 27/29 de Junho de 1999.

2. Devido a este enquadramento, foi então adoptada, em diálogo com as Escolas e, no interior da OA, com os órgãos estatutariamente vinculados, uma opção favorável à realização de Provas de Admissão e de Estágios Profissionais, soluções admitidas pelo Estatuto. Foi a opção por uma via mais exigente, ainda que normal a nível internacional, face à necessidade de defender e prestigiar a atribuição do título profissional, e quem já o tem, e de atender à livre circulação de licenciados na União Europeia.

Da exigência de realização das referidas Provas foram dispensados os licenciados de cursos acreditados, sendo as linhas gerais do processo de acreditação já então contempladas no Regulamento.

A opção mais exigente através da realização de um Estágio profissional mínimo de um ano foi, também, equilibrada com a possibilidade de os licenciados apresentarem, em alternativa, um currículo mínimo de dois anos de actividades no âmbito dos actos próprios da profissão estatutariamente definidos. Como

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complemento ao Estágio, o Regulamento previa a realização de acções formativas de âmbito essencialmente profissional.

Às Provas poderiam candidatar-se todos os licenciados de cursos reconhecidos pela OA como cumprindo os objectivos curriculares estipulados no artigo 3.º da Directiva 85/384/CEE, processo do qual estão dispensados naturalmente os cursos inscritos nesta Directiva e suas actualizações.

3. O RIA previa no art.º 1º que, no máximo até três anos após a sua entrada em vigor, deveria proceder-se a uma re-exame com base na experiência adquirida, do qual poderiam resultar propostas de alteração.

Essa avaliação foi desencadeada, por proposta do CNA e deliberação do CDN, em Outubro de 2003, estipulando-se um prazo até Fevereiro de 2004 para a sua realização. Ao longo deste prazo desenvolveu-se uma série de debates entre membros da OA, escolas, associações de estudantes e candidatos à admissão. Estes debates culminaram com a aprovação de um aditamento à Moção de Orientação Global no 2ºCongresso da OA, em Novembro de 2003, que se anexa.

4. Recolhidas as sugestões, críticas e comentários enviados por todas as partes envolvidas e tendo presente as deliberações do 2º Congresso, introduz-se um conjunto de alterações ao RIA, incluindo a própria designação, que deverá passar a ser “Regulamento de Admissão”. Estas alterações visam:

- definir com maior clareza o conjunto das competências de apreciação, decisão e recurso nos procedimentos de admissão, à luz do Estatuto da OA;

- garantir o comprimento por parte da OA das obrigações impostas pelo Código do Procedimento Administrativo ( Decreto-lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro ), adiante designado por CPA;

- promover uma melhor adequação dos procedimentos de admissão aos objectivos e competências da OA, nomeadamente a necessidade de garantir a aptidão dos seus membros para a prática dos actos próprios da profissão, definidos no n.º 3 do art.º 42º do Estatuto.

Adicionalmente, transfere-se a Prova de Admissão do início para o fim do Estágio, conforme orientação aprovada no 2.º Congresso. Estabelece-se ainda um prazo limite ( 2007) para a manutenção da actual dispensa de prova de admissão para os candidatos provenientes de cursos acreditados pela OA. Admite-se que, entretanto, o Regulamento de Admissão deva ser novamente avaliado e revisto, a fim de se deliberar sobre a eventual manutenção, ou não,

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da desigualdade de direitos e tratamento entre licenciados provenientes de cursos reconhecidos e de cursos acreditados.

É finalmente introduzida a figura de Provedor do Estagiário, de acordo com a orientação nesse sentido dada pelo 2.º Congresso.

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Definições e abreviaturas

Para efeitos do presente diploma, consideram-se as seguintes definições e abreviaturas:

Inscrição – consiste no procedimento necessário à Admissão dos licenciados em arquitectura como membros da Ordem dos Arquitectos (adiante abreviadamente designada por OA), conferindo-lhes o direito a participar na vida da instituição, ficando sujeitos a obrigações e beneficiando dos respectivos direitos e regalias.

Registo – consiste na atribuição, pelos órgãos competentes, de um número de registo na OA, procedimento indispensável para que um Membro Efectivo possa usar o título profissional e exercer a profissão de arquitecto.

Candidato à admissão - titular de licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura, reconhecido nos termos legais e do Estatuto da OA (adiante abreviadamente designado por Estatuto), que pretende a inscrição nos termos deste regulamento.

Membro Estagiário – titular de licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura, reconhecido nos termos legais e do Estatuto, que foi aceite como

Membro Extraordinário e se encontra a cumprir a fase de Estágio do processo de

admissão à OA.

Membro Efectivo – titular de licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura, reconhecido nos termos legais e do Estatuto, inscrito e registado na Ordem.

Patrono – arquitecto com experiência profissional comprovada através de Resumo

Curricular e com pelo menos cinco anos como Membro Efectivo da OA, ou de

organização congénere de outro Estado, que assume perante esta a orientação de

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Curso Reconhecido – licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura, cuja conformidade legal e estatutária foi verificada pela OA, tendo em vista o cumprimento do artigo 3.º da Directiva 85/384/CEE (ver Anexo VI).

Curso Acreditado – licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura cuja qualidade e excelência, quer ao nível da exigência do ensino, quer da docência, quer das condições de trabalho, foram certificadas pela OA.

Sistema de provas e créditos – processo de avaliação a realizar e obter no decurso e/ou no final do estágio, ou em complemento da avaliação curricular, que permitam aferir da aptidão dos candidatos à admissão para os actos próprios (art.º 42.º do Estatuto) e o conhecimento do enquadramento legal e deontológico do exercício da actividade profissional. Do sistema de provas e créditos farão parte integrante:

a) relatório final de estágio, ou de avaliação curricular;

b) obtenção dos créditos obrigatórios e facultativos, através das acções de formação complementar;

c) realização de uma prova de admissão.

Formação Complementar de apoio à Admissão - conjunto de acções de formação organizadas pelos CDR’s, em colaboração com os CRA’s, a realizar no decurso do estágio, ou em complemento da avaliação curricular.

Estágio – período destinado à formação profissional e aquisição de experiência prática que habilita o Membro Estagiário para o desempenho autónomo dos actos próprios da profissão (ver Anexo II).

Entidade de Acolhimento - pessoa singular, organização ou empresa, pública ou privada, de pequena, média ou grande dimensão, nacional ou de outro Estado, que, desenvolvendo actividades em domínios relacionados com os actos próprios da profissão de arquitecto (art.º 42.º do Estatuto), aceita acolher Estágios da OA e certifica essa aceitação.

Avaliação Curricular – avaliação da experiência prática e profissional de um candidato à admissão, em alternativa à realização do Estágio.

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Provedor do Estagiário – figura com estatuto independente dos órgãos sociais da OA, dotado de poderes que lhe permitam zelar pelo cumprimento das obrigações e garantir a eficácia dos direitos de patronos e estagiários.

CND – Conselho Nacional de Delegados. CDN – Conselho Directivo Nacional. CDR’s – Conselhos Directivos Regionais. CNA – Conselho Nacional de Admissão. CRA´s – Conselhos Regionais de Admissão. OA – Ordem dos Arquitectos.

MCES – Ministério da Ciência e do Ensino Superior.

Artigo 1.º

Objecto e campo de aplicação

1. O presente regulamento estabelece as regras a observar na admissão à Ordem dos Arquitectos.

2. As disposições regulamentares, contidas nos Anexos I a VII, sobre Tramitação, Estágios, Avaliação Curricular, Sistema de Provas e Créditos, Reconhecimento de Cursos, Acreditação de Cursos, Constituição e Competência de Júris e Comissões, fazem parte integrante deste regulamento.

3. Caberá ao CDN, sob proposta do CNA, a aprovação de toda a documentação

de apoio necessária à aplicação deste regulamento.

4. No máximo até 2007, o CNA procederá ao re-exame deste regulamento, com base na experiência adquirida e, se necessário, apresentará ao CDN propostas de alteração.

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Artigo 2.º

Admissão de Membros Efectivos

1. Sem prejuízo dos números 6 e 7 deste artigo, podem inscrever-se como membros efectivos os titulares de licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura, reconhecido nos termos legais e do Estatuto.

2. Sem prejuízo dos números 6 e 7 deste artigo, podem ainda inscrever-se na Ordem, para o efeito do exercício em Portugal da profissão de arquitecto, os nacionais de outros Estados membros da União Europeia quando titulares das habilitações académicas e profissionais requeridas legalmente para o exercício desta profissão no respectivo Estado de origem, de acordo com a Directiva n.º 85/384/CEE, do Conselho, e respectivo diploma de transposição (Decreto-Lei 14/90, de 8 de Janeiro).

3. Sem prejuízo dos números 6 e 7 deste artigo, os nacionais de Estados não pertencentes à União Europeia podem inscrever-se na Ordem, em condições de reciprocidade, desde que obtenham a equiparação do seu diploma nos termos da legislação em vigor.

4. A inscrição para admissão a membro da OA processa-se através de uma proposta apresentada pelo candidato à Secção Regional da sua área de residência.

5. A inscrição para admissão a membro da OA de candidatos com títulos académicos obtidos fora de Portugal processa-se através de proposta apresentada ao CDN.

6. Aos candidatos à admissão à OA é exigida a realização de estágio, nos termos descritos no Anexo II deste regulamento, ou, em alternativa, a sujeição a uma avaliação curricular, nos termos descritos no Anexo III deste regulamento.

7. Os candidatos à admissão à OA deverão sujeitar-se ao sistema de provas e créditos, nos termos descritos no Anexo IV deste regulamento.

8. Até à data limite de 2007, os candidatos à admissão provenientes de cursos acreditados pela OA são dispensados da prova de admissão prevista no sistema de provas e créditos.

9. Poderão ser dispensados da prova final prevista no sistema de provas e créditos os candidatos à avaliação curricular nas condições referidas no número 9 do Anexo III (avaliação curricular).

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10. Os candidatos provenientes de outro Estado Membro da UE são dispensados da prova de admissão prevista no sistema de provas e créditos, desde que apresentem atestado comprovativo, emitido pela autoridade competente do Estado Membro de proveniência, de que estão registados numa organização profissional congénere à OA.

11. Os candidatos referidos no número 9 deste artigo são igualmente dispensados do estágio e da formação complementar de apoio previstos no Anexo II deste regulamento, desde que apresentem atestado comprovativo, emitido pela autoridade competente desse Estado, de que foi adquirida uma experiência prática equivalente à do estágio.

12. Aos candidatos provenientes de Estados não pertencentes à UE pode ser aplicado o disposto nos n.º 9 e 10 do presente artigo, mediante avaliação curricular.

13. Aos candidatos à admissão provenientes de outros Estados poderá ser exigida a obtenção de créditos relativos à formação profissional em matéria de legislação portuguesa.

Artigo 3.º

Admissão de Membros Extraordinários

1. De acordo com o número 1 do artigo 7.º do Estatuto, são membros extraordinários os:

a) Membros Correspondentes;

b) Membros Honorários

c) Membros Estagiários.

2. A admissão como Membro Correspondente obedece ao estabelecido no número 2 do artigo 7.º do Estatuto, podendo ser admitidos(as):

a) pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que, pela sua actividade, possam contribuir para a realização dos fins da OA;

b) estudantes de arquitectura, desde que matriculados em cursos reconhecidos, sendo que a permanência nessa categoria exige renovação anual, com a apresentação de documentos comprovativos;

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c) membros de associações congéneres estrangeiras, desde que se verifiquem condições de reciprocidade.

3. A admissão como Membro Honorário obedece ao estabelecido no número 3 do artigo 7.º do Estatuto, podendo ser admitidas as pessoas singulares ou colectivas a quem, por exercerem ou terem exercido actividade de relevante interesse público, a OA decida atribuir tal distinção.

4. A admissão de membros estagiários é competência dos CDR’s por proposta dos CRA´s.

5. Das deliberações previstas no n.º 4, cabe recurso para o CNA.

Artigo 4.º

Competências e Recursos

1. Na apreciação de quaisquer requerimentos referentes ao processo de admissão à OA, nomeadamente na aceitação de planos de estágio e na avaliação de relatórios finais de estágio, e na aceitação de resumos de avaliação curricular e na avaliação de relatórios de avaliação curricular, serão cumpridos os princípios do Código do Procedimento Administrativo (Decreto-Lei 442/91 de 15 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro), nomeadamente os respeitantes ao suprimento de deficiências (artigo 76º), à audiência dos interessados (artigo 100º a 104º), e ao direito de informação (artigo 61º a 65º).

2. Quando o órgão instrutor do procedimento não for competente para a decisão final, elaborará um relatório indicando o pedido do interessado, o resumo do conteúdo do procedimento e formulando uma proposta de decisão, com as razões de facto e de direito que a justificam.

3. Nos termos do artigo 30º, 2,a) do Estatuto, compete aos CRA’s verificar que os candidatos à Ordem possuem as capacidades e os conhecimentos descritos no artigo 3º da Directiva n.º 85/384/CEE do Conselho.

4. Nos termos do artigo 26º, h) do Estatuto, compete aos CDR’s admitir a inscrição de membros residentes na área da respectiva região.

5. Nos termos do artigo 22º, 2, a) do Estatuto, compete ao CNA julgar os recursos em matéria de admissão dos CRA´s.

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6. Compete ao CDN ratificar os processos apreciados pelo CNA e deliberar sobre

a admissão dos candidatos com títulos académicos obtidos fora de Portugal.

7. Compete igualmente ao CDN deliberar sobre a inscrição temporária prevista no artigo 5º.

8. Compete ao CDN homologar os resultados das provas de admissão, por proposta do CNA, baseada na avaliação efectuada pelos júris de avaliação.

9. Nos termos do artigo 22º, c) do Estatuto, compete ao CDN, por proposta do

CNA, definir critérios objectivos de dispensa de provas de admissão, a rever

periodicamente, os quais se basearão nos currículos dos cursos, nos meios de ensino e nos métodos de avaliação.

10. Cabe igualmente ao CNA propor, e ao CDN aprovar, a dispensa de provas de admissão, ou de obtenção, total ou parcial, dos créditos de acções de formação complementar, relativamente aos candidatos submetidos à avaliação curricular.

11. Nos termos do artigo 16º, d) do Estatuto, compete ao CND decidir os recursos interpostos das deliberações dos CDR’s e do CDN.

12. A admissão de membros correspondentes e honorários é competência do CDN.

Artigo 5.º

Inscrição temporária

1. Para a simples prestação de serviços em Portugal, sem estabelecimento e por tempo limitado, será concedida pelo CDN uma inscrição temporária automática na OA a nacionais de outros Estados-membros da UE, desde que possuam diploma, certificado ou outro título abrangido pela Directiva 85/384/CEE e exerçam legalmente a actividade no país de origem.

2. A prestação de serviços é regida pelas disposições constantes dos artigos 22º e 23º da referida Directiva e pelo artigo 12º do Decreto –Lei 14/90 de 8 de Janeiro.

3. O disposto no numero 1 pode ser aplicado, sem carácter automático, a nacionais de outro Estado, designadamente dos países do alargamento

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europeu ou dos países pertencentes à CPLP, após apreciação, caso a caso, do respectivo pedido e desde que haja reciprocidade.

4. A inscrição temporária referida no número anterior não assegura a equivalência a Membro Efectivo e durará apenas enquanto o interessado exerce a actividade de prestação de serviços em território português para a intervenção objecto da declaração prévia a que se refere o número 2 do artigo 12º do Decreto-Lei n.º 14/90, devendo ser renovada anualmente, se necessário, mediante requerimento do interessado.

Artigo 6.º

Provedor do Estagiário

1. É criada a figura do Provedor do Estagiário, com estatuto independente dos órgãos sociais da OA, dotado de poderes que lhe permitam zelar pelo cumprimento das obrigações e garantir a eficácia dos direitos de patronos e estagiários.

2. O CND regulará, no prazo de 90 dias, os poderes, as atribuições e

competências do Provedor de Estagiário, bem como o respectivo modo de designação.

Artigo 7.º

Pagamentos

1. Os candidatos à admissão que pretendam inscrever-se como Membros Estagiários ficam sujeitos a pagamento de uma taxa de inscrição a definir anualmente pelo CDN, ouvidas as Secções Regionais, que inclui a frequência das acções de formação complementar de apoio.

2. Os Membros Estagiários estão dispensados do pagamento de quotização anual, cabendo-lhes apenas o pagamento da taxa atrás referida.

3. Os Membros Estagiários tem direito a um seguro profissional assegurado pela OA, durante 12 meses.

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4. Os candidatos à admissão que optem por se submeter à avaliação curricular ficam sujeitos a pagamento de uma taxa, a definir anualmente pelo CDN, ouvidas as Secções Regionais, que inclui a frequência das acções de formação complementar de apoio.

5. Os candidatos à admissão que se inscrevam para a realização da prova de admissão ficam sujeitos ao pagamento de uma taxa, a definir anualmente pelo CDN, ouvidas as Secções Regionais.

6. A inscrição como Membro Efectivo implica o pagamento de uma taxa de inscrição, a definir anualmente pelo CDN.

7. Os candidatos à inscrição temporária ficam sujeitos ao pagamento de uma taxa, a definir anualmente pelo CDN.

8. Os cursos candidatos ao processo de reconhecimento pela OA ficam sujeitos ao pagamento de uma taxa, a definir anualmente pelo CDN.

9. Os cursos candidatos ao processo de acreditação pela OA ficam sujeitos ao pagamento de uma taxa, a definir anualmente pelo CDN.

10. A apresentação de reclamações, pedidos de informação ou recursos não é passível de qualquer taxa ou pagamento.

Artigo 8.º

Disposições Finais e Transitórias

1. Os processos de reconhecimento e acreditação de cursos, nos termos deste regulamento, terão como data limite 2007.

2. A resolução de casos omissos neste regulamento será resolvida pelo CDN, sob proposta dos CRA, depois de ouvido o CNA.

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Anexo I

Tramitação

1. A inscrição para admissão a membro da OA processa-se através de uma proposta apresentada pelo candidato à Secção Regional da sua área de residência, devendo para o efeito preencher um impresso próprio a ser fornecido por essa Secção e juntando a documentação prevista nas disposições regulamentares anexas a este regulamento, o que constituirá o processo individual de admissão do candidato.

2. Os serviços da Secção Regional remeterão os processos individuais de admissão ao respectivo CRA, que procederá à verificação da conformidade das licenciaturas dos candidatos, perante a lista actualizada de Cursos

Reconhecidos e Acreditados pela OA, nos termos das disposições

regulamentares anexas a este regulamento (Anexo V e Anexo VI).

3. No acto da inscrição para admissão, os candidatos que pretendam inscrever-se como estagiários deverão apreinscrever-sentar uma proposta de estágio instruída nos termos do n.º 6 do Anexo II.

4. No acto da inscrição, os candidatos que pretendam submeter-se a avaliação curricular deverão apresentar o respectivo pedido, instruído nos termos do n.º 4 do anexo III.

5. Os CRA’s enviarão os processos individuais dos candidatos, cuja admissão a estágio propõem, para os CDR’s, que promoverão a sua aceitação, admissão e inscrição como Membros Estagiários.

6. Da eventual não admissão como Membros Estagiários cabe recurso, nos termos do art.º 4º deste Regulamento.

7. Os CRA’s enviarão os processos individuais dos candidatos com licenciaturas obtidas no estrangeiro ou nacionais de outros Estados para o CDN, que os apreciará e sobre eles deliberará.

8. No caso de candidatos originários de Estados Membros da UE, a decisão sobre o pedido de admissão e inscrição deve ser comunicada aos interessados no prazo máximo de 90 dias, de acordo com o n.º 1 do art.º 11º do Decreto-lei 14/90, de 8 de Janeiro.

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9. Cabe aos CDR’s, com o apoio dos CRA’s, a organização e realização da formação complementar de apoio, bem como da prova de admissão.

10. Os candidatos aceites como Membros Estagiários deverão inscrever-se nas acções de formação complementar e requerer a realização da prova de admissão, caso dela não estejam dispensados.

11. Os candidatos que optem por se submeter a avaliação curricular deverão igualmente inscrever-se nas acções de formação complementar e requerer a realização da prova de admissão, caso dela não estejam dispensados à partida. Poderão, no entanto, após a aprovação do respectivo relatório curricular, ser total ou parcialmente dispensados da formação complementar ou da prova, nas condições previstas no Anexo III.

12. Cabe aos CDR’s manter um registo actualizado de todos os Membros Estagiários da OA e emitir as certidões que nessa qualidade sejam requeridas.

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Anexo II

Estágios

1. O estágio é um período destinado à aquisição de (i) experiência prática e (ii) formação profissional complementar necessária ao exercício da profissão, com a duração de um ano, contabilizado nos termos descritos no Manual de Estágio.

2. O estágio é orientado por um Patrono, arquitecto com experiência profissional

comprovada através de Resumo Curricular e com pelo menos cinco anos como Membro Efectivo da OA, ou de organização congénere de outro Estado, que assume perante esta a orientação de Estágios, no máximo de cinco em simultâneo.

3. Para além da experiência prática adquirida sob a orientação do Patrono, será também obrigatória a frequência de acções de formação complementar de apoio à admissão.

4. A formação complementar versará domínios relacionados com a prática dos actos próprios da profissão (artigo 42º do Estatuto) e com o conhecimento do enquadramento legal e deontológico do exercício da actividade profissional. 5. Podem candidatar-se à realização de Estágio os candidatos a Membros

Efectivos da OA previstos no artigo 2.º.

6. Para instruir o pedido de admissão a Estágio o candidato deve apresentar: a) Proposta de Estágio com os objectivos principais a alcançar;

b) Declaração do Patrono em como concorda com a Proposta de Estágio e se compromete a orientar e a acompanhar a actividade do candidato;

c) Resumo Curricular do Patrono;

d) Condições de realização do Estágio acordadas com o Patrono ou Entidade de Acolhimento.

7. A aceitação das propostas de estágio ficará a cargo dos CRA’s, que notificarão os candidatos caso seja necessário suprir qualquer deficiência processual.

8. Os candidatos admitidos a Estágio passam à condição de Membros

Estagiários por deliberação dos CDR’s, sob proposta dos CRA’s. Iniciam a

contagem do período de estágio a partir da data prevista na respectiva proposta ou da data da sua aceitação, conforme a que ocorrer mais tarde.

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9. Os CRA´s divulgarão anualmente a lista dos Membros Estagiários, da qual

constará, para além do nome dos candidatos, o nome dos Patronos e as datas previstas para o início e a conclusão dos respectivos estágios.

10. Finalizado o período de Estágio, o candidato deverá apresentar, em data a fixar anualmente pelos CRA’s:

a) relatório final de estágio, elaborado segundo as regras do manual de

estágio;

b) parecer final do Patrono;

c) parecer da Entidade de Acolhimento, se for distinta do Patrono;

d) certificado de obtenção dos créditos mínimos obrigatórios nas acções de formação complementar;

11. A aceitação dos relatórios de estágio ficará a cargo dos respectivos CRA´s, que os apreciarão, podendo para o efeito ser coadjuvados por uma Comissão

de Apreciação, constituída de acordo com o especificado no Anexo VIII.

12. Os CRA´s proporão aos CDR’s a aprovação ou reprovação dos relatórios de estágio, fundamentando essa proposta na verificação do cumprimento dos objectivos do estágio e tendo em conta o parecer do patrono e, quando exista, da entidade de acolhimento, podendo, se for caso disso, solicitar a sua reformulação, no todo ou em parte.

13. Das decisões referentes ao processo de estágio, caberá recurso nos termos do artigo 4º.

14. Os candidatos cujos relatórios de estágio não tenham sido aprovados podem recandidatar-se a novo Estágio dentro do período de candidaturas anualmente estipulado para o efeito.

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Anexo III

Avaliação Curricular

1. É estabelecido um sistema de avaliação curricular que consiste na avaliação da experiência prática e profissional de um candidato à admissão, em alternativa à realização do Estágio.

2. Podem candidatar-se à realização de avaliação curricular os candidatos a Membros Efectivos da OA previstos no artigo 2.º.

3. Os candidatos à avaliação curricular terão de comprovar experiência profissional continuada de pelo menos dois anos, dentro das áreas definidas como actos próprios da profissão, nos termos do número 3 do artigo 42.º do Estatuto.

4. Para instruir o pedido de admissão a avaliação curricular o candidato deve apresentar:

a) relatório curricular, incluindo resumo curricular e portfólio;

b) outros documentos que permitam a fácil compreensão da actividade profissional desenvolvida;

c) declaração da(s) entidade(s) de acolhimento.

5. A aceitação dos relatórios curriculares ficará a cargo dos respectivos CRA´s, que os apreciarão, podendo para o efeito ser coadjuvados por uma Comissão

de Apreciação, constituída de acordo com o especificado no Anexo VII.

6. Os CRA´s proporão aos CDR’s a aprovação ou reprovação dos relatórios

curriculares, fundamentando objectivamente essa proposta na documentação apresentada, tendo presente a definição dos actos próprios da profissão (artigo 42º do Estatuto).

7. Para além da avaliação curricular, será também obrigatória a frequência de acções de formação complementar de apoio à admissão, salvo nos casos referidos no n.º 9 deste anexo.

8. A formação complementar versará domínios relacionados com a prática dos actos próprios da profissão (artigo 42º do Estatuto) e com o conhecimento do enquadramento legal e deontológico do exercício da actividade profissional. 9. Os CRA´s poderão propor a dispensa total ou parcial da frequência das

acções de formação complementar à admissão ou de prova de admissão, quando a apreciação dos relatórios curriculares assim o aconselhar. Esta proposta terá sempre de ser apreciada pelo CNA e deliberada pelo CDN.

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10. Das decisões referentes ao processo de avaliação curricular, caberá recurso nos termos do artigo 4º.

11. Toda a tramitação do processo de avaliação curricular deverá obedecer ao artigo 4º.

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Anexo IV

Sistema de Provas e Créditos

1 É implementado um sistema de provas e créditos a realizar e obter no decurso e/ou no final do estágio, ou em complemento da avaliação curricular, que permitam aferir da aptidão dos candidatos à admissão para os actos próprios (art.º 42.º do Estatuto), e o conhecimento do enquadramento legal e deontológico do exercício da actividade profissional.

2 O sistema de provas e créditos farão parte integrante: a) relatório final de estágio, ou de avaliação curricular;

b) obtenção dos créditos obrigatórios e facultativos, através das acções de formação complementar;

a) realização de uma prova de admissão.

3 O programa temático e o número mínimo de créditos a concretizar através das acções de formação complementar é definido anualmente pelo CDN, sob proposta do CNA.

4 A organização e concretização das acções de formação complementar é da competência dos CDR’s, em colaboração com os CRA’s e deve ser calendarizada por forma a permitir a frequência dos créditos obrigatórios durante o período de estágio.

5 A realização de estágios académicos pode dar direito à obtenção de créditos, mediante a avaliação do respectivo conteúdo nos termos a definir pelo CDN, por proposta do CNA.

6 Com base no previsto no artigo 6.º do Estatuto, são estabelecidas no presente anexo as condições de realização da prova de admissão, exigível a candidatos de cursos reconhecidos, ou equivalentes.

7 A prova é requerida pelos candidatos, sendo a sua organização assegurada

pelos CDR’s, em data proposta pelo CNA e acordada com os CRA´s.

8 A prova deverá garantir o respeito pelo princípio da equidade, pelo que será

anónima, única e de carácter nacional. Deverá versar áreas de conhecimento relacionadas com o art.º 42.º do Estatuto (actos próprios) e o enquadramento legal e deontológico do exercício da actividade profissional.

9 Haverá uma prova de recurso, à qual serão admitidos os candidatos que na

primeira prova tenham obtido uma avaliação igual ou superior a 40% e inferior a 50%.

(22)

10 A elaboração da prova será incumbência de uma Comissão Nacional de

Provas, constituída nos termos definidos no Anexo VII.

11 O conteúdo programático e o formato da prova será proposto anualmente pelo CNA e homologado pelo CDN, ouvidos os CRA. Este documento deve ser do conhecimento público, sendo a sua divulgação da responsabilidade dos CDR’s.

12 Os critérios de avaliação da prova serão propostos anualmente pelo CNA e homologados pelo CDN, ouvidos os CRA. Este documento deve ser do conhecimento público, sendo a sua divulgação da responsabilidade dos CRA. 13 A prova será mantida secreta até à data e momento fixado para a realização

da mesma.

14 A avaliação da prova será feita por Júris de Avaliação, constituídos de acordo

com o previsto no Anexo VII.

15 A lista dos candidatos inscritos para a realização da prova será tornada pública pelos CRA no prazo mínimo de dez dias úteis antes da data fixada para a sua efectivação.

16 Compete ao CDN homologar os resultados da prova, por proposta do CNA,

baseada na avaliação efectuada pelos júris de avaliação.

17 Os resultados da prova serão divulgados pelos respectivos CRA, sob a forma de Aprovado ou Não aprovado, dentro de um prazo máximo de vinte dias após a sua efectivação.

18 Das decisões referentes à prova, caberá recurso nos termos do artigo 4º. 19 Toda a tramitação da prova deverá obedecer ao artigo 4º.

(23)

Anexo V

Reconhecimento de Cursos

1. É estabelecido um processo de Reconhecimento de Cursos que consiste na verificação do cumprimento da Directiva 85/384/CEE no que diz respeito às condições mínimas da formação para que possa ser considerada no domínio da arquitectura.

2. Só aos detentores de licenciatura ou diploma equivalente atribuído por cursos no domínio da arquitectura será permitida a admissão a estágio.

3. São consideradas condições mínimas da formação no domínio da arquitectura:

a) curso de nível universitário reconhecido oficialmente;

b) conteúdo da formação de acordo com o artigo 3.º da Directiva Comunitária 85/384/CEE, de 10 de Agosto.

4. Os diplomas, certificados ou outros títulos de formação em arquitectura abrangidos pela directiva 85/384/CEE serão automaticamente Cursos

Reconhecidos pela OA.

5. O reconhecimento de cursos será feito caso a caso, mediante pedido formulado pela Instituição responsável pelo curso em questão. O pedido deverá ser acompanhado da seguinte documentação:

a) documento legal comprovativo da aprovação oficial;

b) Curriculum do curso e programas detalhados das cadeiras, subscritos pelos professores responsáveis;

c) calendário escolar emanado pelo órgão competente;

d) lista dos docentes, incluindo Resumos Curriculares, e o seu tempo de presença efectiva na instituição, assim como a existência de eventuais vínculos com outras instituições de ensino.

6. A avaliação dos cursos nos termos definidos no número 3 é da competência do

CNA que, após a análise da documentação e realização de uma visita para

verificação efectiva do cumprimento da Directiva 85/384/CEE, dará o seu parecer, reconhecendo ou não reconhecendo o curso em questão, parecer que será homologado pelo CDN.

(24)

7. O reconhecimento, ou não reconhecimento, será publicitado nos meios habituais de comunicação da OA e, se necessário, na comunicação social. O prazo do reconhecimento terminará sempre em 2007, excepto se houver interrupção do reconhecimento.

8. Anualmente, os cursos reconhecidos deverão apresentar à OA o calendário escolar do respectivo ano, e qualquer alteração relativa à documentação de reconhecimento.

9. Perdem o direito ao reconhecimento, os cursos que não cumprirem o envio obrigatório da documentação referida no n.º 8.

10. A interrupção do reconhecimento será também publicitada.

11. Os processos de renovação do reconhecimento, incidirão sobre a verificação da correcção ou não correcção dos aspectos menos positivos detectados anteriormente e sobre outros dados novos entretanto apresentados ou ocorridos.

12. Das decisões referentes ao processo de reconhecimento, caberá recurso nos termos do artigo 4º.

13. Toda a tramitação do processo de reconhecimento deverá obedecer ao artigo 4º.

14. A OA informará anualmente o MCES acerca dos cursos cujo reconhecimento foi recusado ou interrompido, afim de essa informação ser tida em conta na atribuição anual de vagas no ensino superior.

(25)

Anexo VI

Acreditação de Cursos

1. Curso acreditado pela OA é a licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura cuja qualidade e excelência, quer ao nível da exigência do ensino, quer da docência, quer das condições de trabalho, foram certificadas pela OA.

2. São consideradas condições mínimas da formação, para candidatura a acreditação pela OA:

a) curso de nível universitário reconhecido oficialmente, com a duração mínima de 5 anos a tempo inteiro;

b) ter sido completado, pelo menos, um ciclo de licenciatura.

3. Para além da duração do curso e do seu conteúdo programático, a apreciação para efeitos de Acreditação será função de: (i) grau de exigência do ensino, (ii) nível de docência, (iii) condições de trabalho.

4. A acreditação deve incidir sobretudo nos anos finais do curso, procurando a sua adequação às exigências crescentes de qualidade no exercício profissional. Deverão igualmente ser valorizadas, no processo de acreditação, experiências académicas enriquecedoras, como o estágio académico ou o trabalho final de curso.

5. A condução dos processos de Acreditação é da responsabilidade do CNA, sendo a sua homologação da responsabilidade do CDN.

6. A acreditação, ou não acreditação, será publicitada nos meios habituais de comunicação da OA e, se necessário, na comunicação social. O prazo da acreditação terminará sempre em 2007, excepto se houver interrupção da acreditação.

7. O processo de Acreditação de um curso inicia-se após a recepção pelo CNA da respectiva candidatura, envolvendo as seguintes etapas:

a) constituição de uma Comissão de Acreditação, de acordo com os termos definidos no Anexo VII.

b) visita da Comissão de Acreditação à instituição que acolhe o curso candidato à Acreditação, para análise e recolha de informação útil à

(26)

instrução do respectivo processo, conforme o previsto no Manual da

Comissão de Acreditação.

c) elaboração do relatório da Comissão de Acreditação e envio à instituição responsável pelo curso que é objecto de análise, para conferir as matérias factuais nele contidas e proceder a eventual contradita.

d) elaboração do relatório final pela Comissão de Acreditação e sua entrega ao CNA, para apreciação e elaboração de um parecer final.

e) envio do parecer final do CNA ao CDN, para homologação.

f) comunicação à instituição candidata da decisão final de acreditação ou de não acreditação do curso em causa.

8. O acesso a qualquer elemento processual do relatório de acreditação deverá ser facultado, ao abrigo do disposto nos artigos 61º a 65º, do Código do Procedimento Administrativo.

9. Os elementos base que informam o processo de Acreditação deverão ser, pelo menos, os seguintes:

a) descrição geral da instituição que acolhe o curso, com relevo para cursos afins, número de alunos, recursos humanos, actividades de I&D desenvolvidas;

b) Curriculum, com elenco completo das disciplinas e organização geral do curso;

c) programa da cada uma das disciplinas ministradas, subscrito pelo seu responsável;

d) lista dos docentes, incluindo Resumos Curriculares, o seu tempo de presença efectiva na instituição, assim como a existência de eventuais vínculos com outras instituições de ensino.

e) descrição dos métodos de avaliação utilizados, podendo anexar-se exemplos de exames padrão entretanto realizados;

f) enunciação e descrição das instalações e equipamentos atribuídos para o funcionamento do curso;

g) listagem de publicações (de natureza teórica ou projectual) relevantes no domínio do curso, editadas ou publicadas por docentes ou discentes; h) calendário escolar emanado pelo órgão competente;

i) extensão e características da biblioteca, a qual deve incluir, no mínimo, toda a bibliografia básica referenciada nos programas curriculares;

(27)

j) actividades extracurriculares promovidas ou participadas pelo curso (exposições, seminários, conferências, visitas de estudo).

10. Anualmente, os cursos acreditados deverão apresentar à OA o calendário escolar do respectivo ano e qualquer alteração relativa à documentação de reconhecimento.

11. Perdem o direito à acreditação os cursos que não cumprirem o envio obrigatório da documentação referida no n.º 10.

12. A Acreditação poderá ser interrompida a qualquer momento por motivos fundamentados e relacionados com alterações substantivas nos itens avaliados.

13. A interrupção da acreditação será também publicitada.

14. Das decisões referentes ao processo de acreditação, caberá recurso nos termos do artigo 4º.

(28)

Anexo VII

Competências e constituição de Júris e Comissões

1 Estabelecem-se regras para a constituição de Comissão Nacional de

Acreditação, Comissão Nacional de Provas, Júris de Avaliação e Comissões de Apreciação, como resposta à necessidade estatutária de criar um sistema

uniforme de admissão à OA, cujos níveis de exigência sejam idênticos em termos nacionais.

2 Cabe à Comissão Nacional de Acreditação a apreciação de todos os aspectos

que são objecto de análise num processo de Acreditação, tal como este se encontra definido no Anexo VI. A Comissão Nacional de Acreditação poderá constituir Grupos de Trabalho para apreciação individual de cada processo de Acreditação.

3 Cabe à Comissão Nacional de Provas a elaboração da Prova de Admissão, tal

como se encontra definida no Anexo IV.

4 Cabe aos Júris de Avaliação a apreciação e classificação da Prova de Admissão realizada por candidatos a Membros da OA, nos termos definidos no

Anexo IV.

5 Cabe às Comissões de Apreciação apreciar os Relatórios de Estágio e os Relatórios Curriculares, incluindo se necessário a realização de audiência

prévia dos candidatos antes da proposta final.

6 Apenas Membros Efectivos com pelo menos cinco anos de inscrição na OA e

arquitectos estrangeiros convidados poderão integrar a constituição dos Júris e

Comissões referidos(as) neste anexo.

7 A constituição dos Júris e Comissões Nacionais referidos(as) neste anexo será proposta pelo CNA, ouvidos os CRA, e homologada pelo CDN. Deverá incluir, pelo menos, um elemento proposto por cada CRA, sendo o presidente, que possui voto de qualidade, proposto pelo CNA.

8 As Comissões de Apreciação serão constituídas por proposta dos CRA’s, com

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