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Álamo Oliveira OBRAS CADERNO DAS LETRAS. Livros em boa Companhia.

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Academic year: 2021

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OBRAS

CADERNO DAS LETRAS

L i v r o s e m b o a C o m p a n h i a www.companhiadasilhas.pt

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CADERNO DAS LETRAS

Quando a sorte bafeja atrevimentos e os joeira sobre grupos de pessoas que se entregam a movimentos de partilha e de diálogo sobre determinados assuntos, sinto-me favorecido pelas oportunidades surgidas e proveitosamente vividas. Os textos aqui reunidos, todos eles versando as áreas da Cultura e das Letras, resultaram das tais oportunidades de convivialidade e de partilha de saberes que me foram dando ao longo dos anos. Tive ainda a possibilidade de poder falar para públicos diversos e de tratar temas como literatura açoriana, vida sócio-cultural local e, em sentido mais restrito, as artes plásticas. Foram muitos os espaços de apresentação: Açores, Madeira, Lisboa, Porto, Coim-bra, Évora, Bruxelas, mais os principais países da nossa diáspora (Brasil, América, Canadá e Bermuda).

Foram comunicações deixadas em lugares e motivos diver-sos: universidades, escolas de ensino superior, associações cultu-rais, institutos, em congressos, colóquios, seminários, simpósios, conferências, palestras.

Não foram feitos alinhamentos, nem se suprimiram palavras de circunstância. Os textos mantêm a sua redacção original e estão devidamente datados, para mostrar desfasamento de afirma-ções que, entretanto, foram ultrapassadas. E, assim, se manteve a sua coloração ambiente, o que permite ao leitor conhecer e admitir determinadas expressões ditas de acordo com o público a que se destinaram em primeira audição. O eventual leitor perceberá porque é que alguns dos textos repetem argumentação

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com a mesma base de sustentação. Uma das conclusões visíveis é a necessidade de citar nomes ligados à criação literária, com destaque para os que assinam uma espécie de paternidade ou a base de um classicismo identitário da açorianidade. Além disso, são nomes que dão origem a uma notável sequência de gerações e que constituem um “exército” considerável de escritores. Daí, o empenho oficioso de deixar a marca Açores não só nas comu-nidades açorianas como nas universidades onde se desenvolve o ensino da Língua portuguesa.

É óbvio que a utilidade da publicação destes textos merece apenas o juízo valorativo do leitor. Depois, deverá ser tido em consideração o simples facto de me ficar pela apreciação de uma leitura, onde a sensibilidade e a emoção passam por cima de qualquer juízo crítico – exercício que não sei fazer. Por isso, guardo tudo no caderno das Letras.

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À PROCURA DA NOÇÃO DE ILHÉU

Dos desafios que os açorianos enfrentam por força da sua situação geográfica, o da assunção da sua condição de ilhéus é, com certeza, o mais complexo. E não é tema que tenha ficado em pousio por comodismo ou por irreflexão, uma vez que o universo da insularidade continua a provocar a atenção dos estudiosos das áreas das ciências sociais e das literaturas. Uns e outros coin-cidem e divergem na interpretação do que é a tal condição de ilhéu, já que o mundo arquipelágico é formado por núcleos muito diferenciados quer a nível da formação geológica quer a nível de inserção na História. Não é possível uma definição que sirva para todas as comunidades insulares. A Austrália, por exemplo, é demasiado grande para ser uma ilha. A Indonésia tem demasia-das ilhas para se lhe reconhecer, apenas, uma insularidade disper-siva. Mesmo assim e apesar da impunidade argumentativa de que goza a globalização, ser-se ilhéu escapa, pela sua singularidade, a normas lineares e uniformes, entre elas a de como formatar a noção de ilhéu.

Os arquipélagos, tidos como descobertos pelos portugueses, apenas têm o Atlântico como referência unitária. Os seus povoa-mentos diferiram bastante e é o dos Açores aquele que oferece mais singularidades. A noção de ilhéu tem levado séculos a cons-truir e nunca esse trabalho conheceu segmentos de unidade e de continuidade, uma vez que as motivações de chegada a cada uma das ilhas não coincidiram em todos os propósitos. Se muitos perseguiram uma melhor situação económica, outros terão sido

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obrigados a ir parar a espaços de que desconheciam a dimen-são, os comportamentos de inserção social, a fenomenologia da Natureza. Para estes, a insularidade doeu como qualquer injus-tiça. Aceitar a aventura de povoar o desconhecido era empu-nhar a coragem de aceitar uma terra que parecia estar ainda em estado de génese contínua, uma vez que as crises sísmicas, a acti-vidade vulcânica e os temporais faziam e desfaziam povoados e consciências como se, todos os dias, cada ilha lhes dissesse que era preciso fazer tudo de novo, já que ser ilhéu não era um dado adquirido, mas um mero devaneio com o qual a Natureza gostava de «brincar». O quotidiano era como um cesto de vimes que sempre deixava escapar, pela sua malha, as sementes colhi-das no Outono de cada ilha. Como complemento desta desven-tura, refira-se a insensibilidade dos legistas de Lisboa que, com informações deficientes, se autorizavam a agravar a situação de uma comunidade que, lentamente, começava a definir uma espé-cie de ADN com especificidades psíquicas mais insulares e mais adequadas ao lugar. Junte-se a proximidade das ilhas do grupo central, que deu origem à criação de um estado de vizinhança peculiar, particularmente consentido pelo olhar, alimentado nos dias em que a luz diluía e dilui as cortinas de nevoeiro e permite acreditar que alguém está a ver um vizinho de rosto adivinhado que confere, à distância, a subtileza de negar a solidão. Então, terão surgido as primeiras noções de ilhéu.

Mas a História nunca se deixou ficar sentada sobre qualquer tipo de passado. Os açorianos sabem disso. A sua condição de ilhéus não fica perpetuada pela localização geográfica das ilhas. Eles avançam pelos caminhos da inquietação à procura de desti-nos que lhes garantam uma outra noção de ilhéus. A desenhada influência dos horizontes, acentuada por uma luminosidade descritivamente convidativa, era por si só um convite à fuga. Por sua vez, os barcos de longo curso não traziam apenas as novi-dades da mercancia florescente. Traziam também informações

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sobre outras terras e outros povos, à mistura com processos de enriquecimento fácil, acontecendo tudo em zonas imensuráveis, livres da concepção redutora de uma ilha. As adversidades dita-das pela Natureza ajudavam a procurar lugares mais seguros. Além disso, iam caindo, de forma ingénua, as interpretações líri-cas das ilhas, fazendo por restar esse mal-estar chamado insula-ridade, que continua a manifestar-se, muitas vezes, como animal tentacular e vampírico.

Desde cedo, a emigração se desenvolveu como processo de libertação. Fugia-se das calamidades, mas, acima de tudo, da fome – uma fome que o superpovoamento criou e que mostrou uma administração pública com tanto de prepotente como de incompetente. As levas de emigrantes sugeridas pelos governos de Lisboa, desapareciam quase sempre nos portos de chegada e sujeitavam-se a enfrentar o desconhecido, sobrevivendo sobre a linha do abismo. Os “casais” açorianos enviados para o Brasil, nos finais do século xviii, certamente mudaram a sua noção de ilhéus face ao descrédito (e também à ignorância) de quantos os enganaram e entorpeceram para a realização de uma viagem cheia de perigos e de incertezas e sem prazos de chegada. Eram as gentes pobres das ilhas a escrever as páginas mais ousadas da emigração, a que se seguiram as que, pelos barcos baleeiros, chegaram às Américas e, por lá, foram criando as suas ilhas como se fosse o único destino de quem parece condenado a uma felici-dade de redoma. O ilhéu vivia, então, um tempo de submissões de origem diversa. Além das ditadas pela Natureza e pelos enviados do Poder, a religião, com os seus dogmas impostos para satisfa-zer ambições e diluir prepotências, prestou-se, com o seu aval intimidatório e o seu olhar misericordioso, à representação teatral de um protectorado que, facilmente, se tornou imprescindível. A noção de ilhéu também se desenha com a auréola da transcen-dência, necessária ao entendimento da fragilidade humana, sobre-tudo quando contacta directamente com a efemeridade da própria

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vida. Talvez esteja na instabilidade do chão a aceitação do infinito enquanto representação desse Deus alado que, ao longo dos sécu-los, tem acompanhado os açorianos na sua constante diáspora, não como bagagem cultural, mas como companheiro e intérprete de uma outra noção de ilhéu: a busca de um lugar sagrado ou, se se quiser, estável, à custa de comportamentos tidos como épicos.

Nos finais dos séculos xix e xx, a noção de ilhéu como que perdeu rigidez óssea para desenvolver a dupla natureza das sereias. Vitorino Nemésio disse-o com a clareza de um sábio e vidente. Ele sabia que a ilha podia ser cárcere e esteio da própria solidão. Porém, deixou a certeza afectiva de que sempre se volta à ilha, mesmo que seja somente para molhar o bico da memória e matar a sede das saudades. Ninguém, como Nemésio, entendeu a insularidade na dimensão exacta da sua multiplicidade de compo-nentes. O número de açorianos no Mundo não é fácil de conhe-cer, mas todos sabem que a saudade é um sentimento desleal com futuro garantido. Nemésio diz que «meu coração é como um peixe cego,/ só o calor das águas o orienta.» Nesta dinâmica ludibriada pela cegueira, a ilha pode ser uma solidão escolhida, emersa pelo calor da utopia e que, sorrateiramente, conduz para a miragem da liberdade.

A noção de ilhéu está carregada de grande mobilidade. Actual-mente, não se entende a Região dos Açores, sem lhe juntar as centenas de milhar de açorianos que se estão a espalhar pelo Mundo fora. Eles carregam a sua ilha como se ela fosse um impé-rio – um impéimpé-rio inteimpé-rior governado por um imperador de bibe e de calções, como se tivessem cristalizado a sua própria infân-cia e a mantivessem com a mesma santidade da inocêninfân-cia. Eles sabem que o seu pendor para a andarilhagem é uma consequên-cia que pode colher os motivos mais prosaicos, como sejam os de querer melhorar as suas condições sócio-económicas ou os de encontrar um espaço indicador de horizontes mais vastos, onde as fronteiras não consigam atrofiar os sonhos de qualquer espécie.

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A legitimidade destes objectivos não tem contestação. Seja como for, um mapa-mundo, indicador de rotas e destinos, apresenta uma infinidade de linhas que, tendo os Açores como porto de partida ou de chegada, se espalham pelos quatro cantos do Mundo.

Cabe particularmente aos escritores o registo interpretativo do que é ser ilhéu e descodificar a noção de o ser. Conforme foi dito, Vitorino Nemésio foi ilhéu até mais não poder. Nunca saiu da ilha, embora fosse obrigado a respirar outros ares menos carregados de maresia açórica. Transportou sempre o «peso de Deus» como se Ele fosse o silêncio, a bruma, a ausência e o rumor do mar da sua consumada açorianidade. Mais atrás no tempo, Antero deixou expresso, na sua poesia, um misticismo que retrata a sua condição de poeta – poeta que não coube, por ser maior do que qualquer ilha, dentro dos seus versos, ao ponto de «na mão de Deus, na sua mão direita,/ descansou afinal meu coração.» A insularidade não poupou Antero de estragos psicos-sociais, como se fosse um mito que se aproveita da sua invisi-bilidade, da sua indefinição e da sua humidade corrosiva para criar outro tipo de ilhéu, que tem as colorações tristes do exílio. A ilha transforma-se em prisão, em cativeiro de pensamentos com necessidade de evasão, que o nevoeiro atormenta e adormenta em melancolia mortal e que Roberto de Mesquita referiu assim: «Como é triste viver! Quem descobrisse/ Um outro mundo (...)». O mito não se deixa interpretar e a evasão nem sempre é possível. Outro poeta – este migrado da planície alentejana, onde o mar é sólido e encapelado por sobreiros, searas e por uma solidão que se expande por atalhos que escondem distâncias redondas –, esse outro poeta colheu a sua condição de ilhéu através de um processo de “ilhanização”, que o levou, tal como a Antero, a procurar uma entrada/saída para a própria vida através do aconchego líquido de simulações de um plâncton poético. Almeida Firmino como que consagrou a sua condição de ilhéu sob o espanto e o silêncio sigiloso do mar. Ao lado da sua sepultura, quis a ilha (a do Pico).

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A sua noção de ilhéu foi conquistada com o seu amor pelas pessoas; pela absorção do drama emigratório que desertificou a ilha; pela revolta gritada em poesia contra a prepotência e a injustiça.

Emanuel Félix deixou uma poesia que não se fica pela litania simplesmente açórica. A sua noção de ilhéu assentou no conhe-cimento do Mundo com matriz universal. Foram as Artes que lhe permitiram não reconhecer, às fronteiras naturais das ilhas, obstá-culos aos seus empenhos na aquisição de saberes. A sua visão de poeta abriu-lhe portas e caminhos que deram para a perfeição da escrita.

Poetas, escritores e ensaístas têm procurado unir os fios trama-dos da açorianidade, procurando confluir na definição do que é ser ilhéu. Seria longa a listagem. São nomes credenciados nas áreas da escrita criativa e da ensaística, muitos deles consequen-tes da Universidade dos Açores. Eles ensinam que a tal noção de ilhéu não é um figurino que, de forma indiferenciada, assente bem a todos. São muitos os factores que não permitem uma concepção unificada de ilhéu.

Luís da Silva Ribeiro chegou a procurar uma identidade, melhor dizendo, uma tipologia para caracterizar o açoriano. Em catadupa, enunciou dezassete expressões identificadoras, termi-nando-as com um «etc.», muitas delas responsáveis por históricos casos de depressão, bem como pelo desenvolvimento industrioso de talentos diversos. De forma persuasiva, Luís da Silva Ribeiro atribuiu, às variadas condições geográficas e da paisagem, a moldagem do carácter açoriano, enquanto Nemésio tripartiu as qualidades morais e psicossociais no micaelense, no das ilhas de baixo, relevando o picaroto como caso singular de plasmação.

A viagem de Raul Brandão aos Açores mereceu uma descrição que surpreendeu toda a gente pela captação cromática da paisa-gem e perfil das gentes que as habitam. Ele foi o primeiro visi-tante que, em poucos dias, viu os Açores com olhos de entender.

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E não generalizou. Teve a noção clara que ser ilhéu no Corvo não era o mesmo que viver noutra ilha, nem mesmo ali ao lado, na de Flores. O mar não é o mesmo. Quando se estende do grupo central para fora, as suas ondas abrem-se em liberdade incondi-cional. O «mau tempo no canal» é que é inevitável.

Após a publicação das notas de viagem de Raul Brandão, as ilhas deixaram de ser “desconhecidas”. A noção de ilhéu rami-ficou-se. No entanto, a diversidade do conceito corresponde ao número de habitantes. Cada açoriano só se assemelha com outro pelo que tem de dissemelhante, embora se pareça com todos. Não fosse o mar, com o seu poder de distanciação e talvez se pudesse falar de uma noção de ilhéu mais colectiva.

A institucionalização da Autonomia repescou a açorianidade como conceito identitário e de unidade. No entanto, os métodos socioeconómicos utilizados não colheram os objectivos preten-didos. É verdade que se valorizou a vida cultural dos açorianos, mas cada ilha acabou por criar o seu nicho específico, sepa-rado pelo mar, sem unificação possível. O envelhecimento da população e uma administração pouco sensível a essa realidade desviaram, para longe, a pretensão de um «desenvolvimento harmonioso» e de oportunidades para todos. Com a crise diluiu--se também a autonomia administrativa. Actualmente, toda a legislação (muita dela anti autonómica) é emanada pelo governo de Lisboa. A noção de ilhéu autonomizado voltou ao seu estado anterior e interior. O seu lado político pinta-se com as cores do desencanto assustadiço e comovido, nemesianamente, a oeste. A beleza das ilhas não chega para alterar a tristeza e o vazio.

Houve uma mudança substantiva na concepção que o ilhéu tem do mar. Entendido como elemento que envolve e aprisiona a ilha, a História encarregou-se de o transformar no caminho para partidas e chegadas, para aproximações e afastamentos, para seduções e desencantos. Os seus humores, naturalmente dispos-tos em camadas de forças, popularizaram o mar em adamastor,

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deixando à mostra a fragilidade da ilha, embora alternando a sua faceta de anjo mau com a generosa dádiva das pescarias e das transparências calmas que conduzem o olhar para além do hori-zonte, fazendo subir o céu. O ilhéu adquire a noção de que é possí-vel tornar o finito em infinito, como se o espaço não fosse outra coisa se não o atalho que o leva para os lados de uma realidade ainda não conhecida. O mar fica a fazer parte da idiossincrasia do açoriano e oferece-lhe perspectivas para viver a aventura das viagens rumadas em cartas que ainda estão por desenhar. O ilhéu continua a ser um vagamundo que sabe o que quer e aonde quer chegar. Ele é o que ama a ilha sobre todas as coisas e a um avião como a si mesmo. Há pouco mudou de estrada sem mudar de destino. O mar perdeu interesse e nobreza para socorrer partidas e chegadas. Surgiram as velocidades aerodinâmicas. A noção de ilhéu passou a ser etérea como fogo fátuo. Ganhou asas e encur-tou distâncias, mesmo quando se conhece alguém que boceja de tédio sobre uma paisagem deslumbrante da ilha de Flores.

A modernidade, com o seu enorme reboliço civilizacional, relevou, na ilha, o seu lado mais apetecível e menos misterioso. O sossego e o silêncio têm actualmente um preço enorme, mesmo que, simbolicamente, pareçam enformados por genes hermafro-ditas, tal é a sua discreta maneira de se entregarem a quem os procura. Sossego e silêncio fazem ressurgir uma noção de ilhéu que encontra o seu paraíso perdido; que recupera de uma infância desvalida; que segue o rasto do cheiro uterino porque não pode prescindir da segurança dessa casa placentariamente iluminada. Vive-se o tempo da tecnologia criar os seres mais isolados do mundo. O ilhéu, porém, servindo-se dela, adquire uma noção mais realista do que quer que seja a universalidade.

Raminho, Agosto de 2015 Texto publicado no livro A Condição de Ilhéu, pelo Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa (Universidade Católica Portuguesa), 2016

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Bibliografia mais consultada

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BETTENCOURT, Urbano, O Gosto das Palavras III, Edições Salamandra, Lisboa, 1999.

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FÉLIX, Emanuel, A Viagem Possível: Poesia (1965-1992), edição Vega, Lisboa, 1993.

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MESQUITA, Alfredo de, Almas Cativas, Edições Ática, Lisboa, 1989. NEMÉSIO, Vitorino, Obras Completas, Poesia volumes I, II, tomo I, edição

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NEMÉSIO, Vitorino, Obras Completas, Sob os Signos de Agora, volume XIII, edição Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1995.

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