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À Teresa e à Catarina.

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Academic year: 2021

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COLECÇÃO MATEMÁTICA

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COLECÇÃO MATEMÁTICA

1 – INTEGRAIS MÚLTIPLOS E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 2 – CÁLCULO DIFERENCIAL EM IRn

3 – PRIMITIVAS E INTEGRAIS 4 – FORMULÁRIO DE MATEMÁTICA

5 – ÁLGEBRA LINEAR Vol. 1 – Matrizes e Determinantes

6 – ÁLGEBRA LINEAR Vol. 2 – Espaços Vectoriais e Geometria Analítica 7 – PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA

8 – CÁLCULO INTEGRAL EM IR – PRIMITIVAS 9 – PRIMITIVAS E INTEGRAIS – EXERCÍCIOS 10 – SUCESSÕES E SÉRIES

11 – ÁLGEBRA LINEAR – Exercícios Vol. 1 – Matrizes e Determinantes 12 – CÁLCULO DIFERENCIAL EM IR

13 – CÁLCULO DIFERENCIAL EM IRn – EXERCÍCIOS

14 – ÁLGEBRA LINEAR – Exercícios Vol. 2 – Espaços Vectoriais e Geometria Analítica 15 – SUCESSÕES E SÉRIES – EXERCÍCIOS

16 – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E SÉRIES

17 – INTEGRAIS MÚLTIPLOS E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS – EXERCÍCIOS 18 – INTEGRAIS DUPLOS, TRIPLOS, DE LINHA E DE SUPERFÍCIE

19 – FUNDAMENTOS DE ANÁLISE NUMÉRICA

20 – MÉTODOS NUMÉRICOS – Introdução, Aplicação e Programação 21 – CÁLCULO INTEGRAL – Teoria e Aplicações

22 – PRIMITIVAS E INTEGRAIS – Exercícios Resolvidos 23 – TÓPICOS DE ANÁLISE MATEMÁTICA EM IRn 24 – EXERCÍCIOS SOBRE PRIMITIVAS E INTEGRAIS 25 – ÁLGEBRA LINEAR – TEORIA E PRÁTICA

(5)

ÁLGEBRA

LINEAR

Teoria e Prática

R

ICARDO

J

ORGE

C

ASTRO

G

ONÇALVES

(6)

É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer forma ou meio, NOMEADAMENTE FOTOCÓPIA, esta obra. As transgressões serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor.

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Editor: Manuel Robalo FICHA TÉCNICA:

Título: Álgebra Linear – Teoria e Prática Autor: Ricardo Jorge Castro Gonçalves

© Edições Sílabo, Lda. Capa: Pedro Mota

1ª Edição – Lisboa, setembro de 2015 Impressão e acabamentos: Europress, Lda. Depósito Legal: 398026/15

ISBN: 978-972-618-817-9

EDIÇÕES SÍLABO, LDA. R. Cidade de Manchester, 2 1170-100 Lisboa Tel.: 218130345 Fax: 218166719 e-mail: silabo@silabo.pt www.silabo.pt

(7)

Í

NDICE

PREFÁCIO... 9

CAPÍTULO 1

MATRIZES

... 13

1.1. A linguagem das matrizes... 15

1.2. Operações com matrizes ... 25

1.3. Matrizes como representação de situações concretas ... 36

Soluções ... 43

CAPÍTULO 2

SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

... 47

2.1. Aproximação ao estudo de sistemas de equações lineares ... 49

2.1.1. Sistemas de duas equações e duas incógnitas ... 49

2.1.2. Sistemas de três equações e três incógnitas... 52

2.1.3. Sistemas de m equações e n incógnitas... 58

2.2. Resolução de sistemas de equações lineares... 62

2.2.1. Limitações dos métodos de resolução de sistemas de equações lineares ... 62

2.2.2. O método de eliminação de Gauss ... 70

2.2.3. Caraterística de uma matriz e outra discussão de sistemas de equações lineares ... 87

2.3. Algoritmo para a determinação da matriz inversa... 91

(8)

CAPÍTULO 3

DETERMINANTES

...113

3.1. Definição e propriedades dos determinantes ...115

3.2. Algoritmos para o cálculo de determinantes de qualquer ordem...120

3.2.1. Determinantes de ordem 2 ...120

3.2.2. Determinantes de ordem 3 ...126

3.2.3. Determinantes de qualquer ordem ...134

3.3. Os determinantes em novos métodos de cálculo ...141

3.3.1. Matriz Inversa ...141

3.3.2. Sistemas de equações lineares ...147

Soluções...155

CAPÍTULO 4

ESPAÇOS VETORIAIS

...161

4.1. À procura de novos “vetores” ...163

4.2. Subespaço vetorial de um espaço vetorial ...175

4.3. Combinação linear de vetores ...181

4.4. Subespaços vetoriais gerados...189

4.5. Dependência e independência linear de vetores...198

4.6. Bases e dimensão de um espaço vetorial ...206

Soluções...212

(9)

9

P

REFÁCIO

Este livro dirige-se aos alunos do ensino superior universitário e politécnico e que para o estudo da álgebra linear procuram uma abordagem alternativa, inovadora e facilitadora da aprendizagem dos principais temas.

Os estudos internacionais na área, desenvolvidos ao longo das últimas três décadas, apontaram um conjunto de recomendações didáticas para serem conside-radas no ensino, com vista a melhorar o desempenho dos alunos na aprendizagem da álgebra linear. A elaboração deste texto resultou da vontade do autor em considerar extensivamente aquelas recomendações, possibilidade observável em alguma bibliografia internacional de referência, o que confere a este livro o principal elemento de destaque no panorama da bibliografia nacional. Desta forma, o livro propicia a fácil assimilação dos conteúdos, o desenvolvimento da destreza de cál-culo e a capacidade de aplicação dos conceitos em situações díspares.

Sobre a importância de se recorrer ao uso da tecnologia, introduziu-se a utiliza-ção do software de computautiliza-ção simbólica Scilab, ao qual se pode aceder gratuita-mente na WEB. A referência à possível utilização deste programa aparece sobretudo na exploração de exemplos, onde são introduzidos os comandos elementares que o aluno deve conhecer para a sua utilização autónoma. Nos exercícios, procurou-se promover o recurso ao Scilab pela via da ilustração de propriedades e pelo apoio a processos de cálculo em situações de cariz mais prático. Em paralelo, a interpreta-ção geométrica dos conceitos é acompanhada pela utilizainterpreta-ção do ambiente de geometria dinâmica GeoGebra e do Mathematica.

Como forma de reduzir o caráter formal dos conceitos de álgebra linear, introdu-ziu-se apenas a terminologia necessária, com uma linguagem e notação o mais simplificado possível. As definições e teoremas, destacados em caixas de cor, são os estritamente necessários e as demonstrações foram omitidas. Parte das propriedades associadas a alguns dos conceitos foram consideradas sob a forma de exercícios, onde se apela à sua ilustração. No sentido contrário, enfatizou-se o recurso a exemplos resolvidos e a aplicações, segundo o pressuposto de elucidar o como e quando aplicar os conceitos de álgebra linear. Para apoiar a utilização autó-noma deste livro, os exercícios são acompanhados da sua resolução ou solução, aparecendo estas no final de cada capítulo.

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10

Ao longo do texto, alguns conceitos são introduzidos precocemente como forma de os relacionar com outros. A ligação dos diferentes assuntos aos pré-requisitos foi tida em consideração no sentido de se justificar novas aprendizagens, a partir de situações mais elementares e familiares para o aluno. Destaca-se, neste contexto, a introdução do método de eliminação de Gauss, a partir da limitação dos métodos conhecidos para a resolução de sistemas até três equações e três incógnitas, e a introdução ao estudo dos espaços vetoriais. De salientar ainda a utilização estrita da linguagem matricial na exploração de todos os assuntos, onde o ponto de partida é a consideração de um vetor escrito como matriz coluna.

Em cada capítulo é proposta a resolução de uma tarefa. Excetuando-se a tarefa do Capítulo 3, cujo alcance é a aplicação de conteúdos, as tarefas enquadram-se na perspetiva de introdução dos conceitos, nomeadamente: multiplicação de matrizes (Tarefa 1), resolução de sistemas de equações lineares pelo método de eliminação de Gauss (Tarefa 2) e combinação linear de vetores, subespaço vetorial gerado por um conjunto de vetores e base de um espaço vetorial (Tarefa 4).

Em termos de estrutura, o livro está dividido em quatro capítulos, referentes ao estudo das matrizes, sistemas de equações lineares, determinantes e espaços veto-riais, nesta ordem. A opção pelo estudo inicial das matrizes é coerente com a exploração matricial dos restantes conceitos, corrente sugerida pelo Linear Algebra Curriculum Study Group (LACSG), segundo a designação matrix oriented course. À introdução das designações elementares atribuídas às matrizes, segue-se a explora-ção das operações com matrizes. O capítulo termina com a extensão das matrizes a situações do quotidiano e algumas das suas aplicações.

O segundo capítulo é iniciado com a revisão da resolução de sistemas com duas equações e duas incógnitas e com três equações e três incógnitas, segundo o método gráfico, método de substituição e método de adição ordenada. Após a identificação das limitações de aplicação destes métodos na resolução de sistemas com um número maior de equações e de incógnitas, formalizam-se os métodos de elimina-ção de Gauss e de Gauss-Jordan como um processo algorítmico consequente com o método de adição ordenada e método de substituição. Segue-se a introdução de um algoritmo para a determinação da matriz inversa a partir da ideia intuitiva da resolução conjunta de sistemas de equações lineares com a mesma matriz simples, mas com termos independentes diferentes. Um número considerável de exercícios remete para a aplicação da resolução de sistemas de equações lineares em situa-ções concretas e cuja resolução, pela complexidade de cálculo, deve ser apoiada com a utilização do software Scilab.

O capítulo referente ao estudo dos determinantes começa por contemplar a definição de determinante como função, conjuntamente com três propriedades. A

(11)

11

partir destas, são deduzidas todas as propriedades, ilustradas com matrizes de ordem 2. Continua-se com a introdução dos algoritmos para o cálculo de determinantes de qualquer ordem, a par da sua aplicação no cálculo de áreas e volumes. O capítulo termina com a aplicação dos determinantes no cálculo da matriz inversa e na resolução de sistemas de equações lineares possíveis e determinados.

A introdução ao estudo dos espaços vetoriais é feita com a associação ao con-ceito de vetor livre e às operações e propriedades conhecidas. Segue-se o desafio de identificar outros entes matemáticos com operações similares e com as mesmas propriedades que aqueles, até se formalizar o conceito de espaço vetorial como uma estrutura abstrata constituída por um conjunto e duas operações e onde se verificam dez axiomas. Segue-se a exploração, nesta ordem, dos conceitos de subespaço vetorial de um espaço vetorial, combinação linear de vetores, subespaço vetorial gerado, dependência e independência linear de vetores, base e dimensão de um espaço vetorial, com grande ênfase na interpretação geométrica e na relação dos conceitos entre si.

Uma nota final de agradecimento à Prof. Doutora Cecília Costa, por todo o apoio prestado, ao nível da discussão de ideias, apresentação de sugestões e revisão pedagógica e científica do texto, e ainda pela enorme disponibilidade demonstrada; à Prof. Doutora Paula Catarino, pela revisão científica do texto; à Prof. Doutora Teresa Abreu, minha mulher e também entusiasta da álgebra linear, pelas longas conversas mantidas em torno do assunto e pela ajuda prestada.

(12)
(13)

C

APÍTULO

1

(14)
(15)

M A T R I Z E S

15

1.1. A linguagem das matrizes

Uma matriz é entendida como um quadro retangular completo de valores –

escalares – com um certo número de filas horizontais – linhas – e um certo número

de filas verticais – colunas.

Esta nova representação tem a si associada um leque de definições, notações, operações e propriedades, a par de inúmeras aplicações em diversas áreas da ciên-cia, nomeadamente na matemática, na física, na economia, na computação gráfica, na eletrónica e na mecânica, entre outras.

Definição 1.1. Uma matriz A de dimensãom×n sobre um corpo  é um quadro de dupla entrada, com m linhas e n colunas, contendo os elementos

ij

a , com i = …1, ,m e j = …1, ,n , representada por

[ ]

      = =           11 12 1 21 22 2 1 2 n n ij m m mn a a a a a a A a a a a .

O elemento genérico aij da matriz representa o escalar que se encontra na

linha i e na coluna j. Diz-se que AMm n× ( ) .

A representação de um vetor, conhecida de ciclos de ensino anteriores, passa a relacionar-se com a linguagem matricial. Um vetor é conhecido como uma sequência ordenada de valores que são as suas coordenadas. A evolução da linguagem em termos da representação de um vetor na aproximação à linguagem das matrizes aparece registada nos seguintes exemplos:

Em 2

(

)

: 2, 3 2 3 u = − → u =  −    ; Em 3

(

)

2 2, 3, : 4 3 4 u u     = − − → = − −     ;

(16)

Á L G E B R A L I N E A R – T E O R I A E P R Á T I C A 16 Em 4

(

)

2 3 2, 3, 4,1 : 4 1 u u       = − − → = −      .

Ou seja, uma m-upla de números reais

(

)

= 1, , , 2 … m

u a a a

corresponde no texto a uma matriz coluna com m linhas. Neste seguimento, uma matriz com dimensão m× n representa n vetores em  . m

Exemplo 1.1

Dimensão e entradas da matriz A:

3 4 2 2 14 1 3 0 1 2 2 2 4 0 3 . A × − −       =      

A matriz A tem 3 linhas e 4 colunas, dizendo-se de dimensão

×

3 4 e os seus elementos são escalares reais. Neste caso,

×

∈ 3 4( )

A M  . Por exemplo, a32 = 4 é o elemento da matriz

que se encontra na 3ª linha e 2ª coluna. Por vezes, em situações facilitadoras de leitura, apresenta-se o índice 3× 4 para indicar a dimensão da matriz.

Algumas das designações atribuídas às matrizes, diferenciadas em termos da dimensão, dos seus elementos e relações entre eles, são formalizadas e exemplificadas como se segue.

Igualdade de matrizes

Os elementos que ocupam a mesma posição ij em duas matrizes quaisquer dizem-se homólogos. Duas matrizes são iguais quando têm a mesma dimensão e os mesmos elementos homólogos.

(17)

M A T R I Z E S 17 Exemplo 1.2 Igualdade de matrizes: 2 3 2 9 ; 5 3 5 3     =        0 5 2 0 5 2 1 1 3 1 1 0 3; 2 3 2 0 3 b a b a − −      = = =     −  −      1 2 4 1 2 4 3 3 1 . 3 3 1 2 0 8 −   −            Matriz quadrada

Uma matriz quadrada AMn n× ( ) é uma matriz com igual número de linhas e de colunas. Nestes casos, diz-se que é uma matriz de ordem n. Os elementos aij,

com i = j, constituem a diagonal principal da matriz, sendo a outra diagonal desig-nada por diagonal secundária.

Exemplo 1.3

• Matriz quadrada de ordem 3, com escalares reais: 2 4 1, 03 0 5 . 3 3 1 A −     = π    • BM4 4× ( ) : 1 3 4 2 3 1 3 . 2 4 2 3 1 1 0 i i i B i i − −       = − +   

(18)

Á L G E B R A L I N E A R – T E O R I A E P R Á T I C A

18

Matriz linha e matriz coluna

A matriz linha e a matriz coluna caracterizam-se por ter uma única linha, perten-cendo a Mn( ), e uma única coluna, pertencendo a Mm×1( ), respetivamente.

Exemplo 1.4

• A matriz BM1 3× ( ) é uma matriz linha:

[

4 0 1 .

]

B = −

• A matriz AM4 1× ( ) é uma matriz coluna:

3 0 . 1 A e −       =    Matriz nula

Uma matriz de qualquer dimensão com aij = 0, isto é, em que todos os seus elementos são nulos, é designada por matriz nula e representa-se por 0m n× ou 0n

(caso seja uma matriz quadrada). Em situações não ambíguas, é usual representar a matriz nula simplesmente por 0.

Exemplo 1.5

Matriz nula de diversas dimensões:

[ ]

1 1 2 4 3 1 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ; ; . 0 ; 0 × × × ×                

(19)

M A T R I Z E S

19

[Scilab] _Construir a matriz nula 03 5× .

---> zeros (3,5) ans =

0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0.

Matriz diagonal, matriz escalar e matriz identidade

Uma matriz quadrada AMn n× ( ), cujos elementos acima e abaixo da diago-nal principal são todos nulos designa-se por matriz diagodiago-nal. Numa matriz diagodiago-nal, caso os elementos da diagonal principal sejam todos iguais, a matriz pode-se desig-nar por matriz escalar. No caso particular deste escalar ser igual a 1, diz-se que é a matriz identidade, representando-se, atendendo à ordem da matriz, por In.

Exemplo 1.6 • Matriz diagonal: × × ×                             3 3 4 4 5 5 0 0 0 0 0 3 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ; 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 4 0 0 0 0 ; 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 .

[Scilab] _Construir a matriz diagonal.

---> diag ( [2; -1; 4] ) ans = 2. 0. 0. 0. -1. 0. 0. 0. 4. • Matriz identidade: 3 1 0 0 0 1 0 . 0 0 1 I     =    

(20)

Á L G E B R A L I N E A R – T E O R I A E P R Á T I C A

20

[Scilab] _Construir a matriz identidade I3. ---> eye (3,3) ans = 1. 0. 0. 0. 1. 0. 0. 0. 1. Matriz triangular

Uma matriz quadrada AMn n× ( ) é designada matriz triangular superior ou triangular inferior se os elementos abaixo ou acima da diagonal principal, respetiva-mente, são nulos. Note-se que a matriz diagonal pode ser identificada como simulta-neamente triangular superior e triangular inferior.

Exemplo 1.7

• Matriz triangular inferior:

2 2 3 0 2 1 × .      

• Matriz triangular superior:

4 4 2 1 3 0 0 4 3 2 0 0 0 1 0 0 0 . 5 × − −            

Matriz transposta e matriz simétrica

Quando se trocam as linhas de uma matriz A pelas suas colunas, obtém-se a matriz transposta de A e denota-se por A . Neste caso, se a matriz A tem dimensão T

,

m×n a matriz AT terá dimensão n×m. Se os elementos de uma matriz A são simétricos em relação à diagonal principal, isto é, aij = aji, com ij, sendo A

(21)

M A T R I Z E S

21

necessariamente uma matriz quadrada, então A = AT, dizendo-se que A é uma matriz simétrica. Exemplo 1.8 • Matriz transposta: × −     = −   3 4 3 1 4 0 0 1 5 3 2 1 2 1 . A

Trocando as linhas pelas colunas, obtém-se uma matriz de dimensão 4×3: 4 3 3 0 2 1 1 1 . 4 5 2 0 3 1 A × −       = −    

[Scilab] _Obter a matriz transposta de A.

---> A = [3 -1 4 0; 0 1 -5 3; -2 1 2 1] ---> A’ ans = 3. 0. -2. -1. 1. 1. 4. -5. 2. 0. 3. 1. • Matriz simétrica: × −     = − =  −   3 3 2 3 4 3 1 1 4 1 . 6 T A A

Matriz na forma escalonada e matriz na forma canónica reduzida por linhas

Uma matriz AMm n× ( ) diz-se na forma escalonada se cumprir os seguintes requisitos: todas as linhas contendo apenas zeros devem ser as últimas linhas da

(22)

Á L G E B R A L I N E A R – T E O R I A E P R Á T I C A

22

matriz; a primeira entrada não nula de cada linha deve estar à direita da primeira entrada não nula da linha anterior. As primeiras entradas não nulas de cada linha são designadas pivôs.

Uma matriz AMm n× ( ) diz-se que está na forma canónica reduzida por linhas se for uma matriz na forma escalonada e, adicionalmente, cumprir os seguin-tes requisitos: o pivô de cada linha é 1; o pivô é o único elemento não nulo na sua coluna.

Exemplo 1.9

• Matrizes na forma escalonada:

−        −   −      2 1 0 2 0 1 3 1 2 4 1 1 ; ; 0 0 5 0 0 0 2 3 0 0 0 2 8 2 7 3 0 2 4 0 0 0 2 ; 0 0 3 . 0 0 0 0 0 0 0                    

• Matrizes na forma canónica reduzida por linhas:

      −             1 2 0 0 0 1 0 4 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 3 0 1 0 ; ; . 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0

[Scilab] _Reduzir por linhas uma matriz A.

---> A = [-1 3 6 0; -1 5 6 -2] ---> rref (A)

ans =

1. 0. -6. -3. 0. 1. 0. -1.

(23)

M A T R I Z E S

23

Exercício 1.1

Determine os parâmetros ,α β ∈ tais que:

a. 2 4 3 ; 1 3 1 3 α α + β   =           b. 2 2 0 1 2 0 1 3 9 3 . 1 2 3 3 1 2 3 −   −   α= α β    α −  α +   Exercício 1.2

Preencha o quadro, completando as matrizes ou assinalando com X o tipo de matriz.

Matriz Matriz quadrada Matriz nula Matriz diagonal Matriz triangular Matriz escalar Matriz simétrica −       −    2 1 4 1 3 6 4 6 2       1 0 0 2             0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ×            4 4 __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ X X X X X Exercício 1.3

Construa uma matriz, tal que:

a. Seja não nula, triangular e com a42 = 0;

(24)

Á L G E B R A L I N E A R – T E O R I A E P R Á T I C A 24 c. 1, 0, . , ij se i j a se i j a se i j >   =  =  <Exercício 1.4

Designa-se por traço de uma matriz quadrada a soma dos elementos da diagonal principal. Indique o traço das seguintes matrizes:

a. I20; b. 1 3 4 0 4 3 0 1 1 2 0 1 6 2 2 . 7 2 4 2 0 3 1 1 1 0 2 A −        −  = −     −    Exercício 1.5

Utilizando uma matriz genérica AMm n× ( ), verifique que

( )

AT T = A.

Exercício 1.6

Indique se as seguintes matrizes estão na forma escalonada, forma canónica redu-zida por linhas ou nenhuma das situações:

a. 2 3 0 0 ; 0 0 0 1       b. 3 2 0 2 1 0 4 1 1 8 ; 0 0 1 5 3 0 0 2 3 1 −        −      c. 1 0 0 0 ; 0 0 1 0       d. 0 5 0 2 . 0 0 0 a b −          

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MATEMÁTICA

EDIÇÕES SÍLABO

25

Coleção

Matemática

ÁLGEBRA

LINEAR

TEORIA

E

PRÁTICA

COLEÇÃO

MA

TEMÁTICA

25

COLEÇÃO MATEMÁTICA

25

Este livro dirige-se aos alunos que frequentam uma primeira

unidade curricular de álgebra linear ou similar e que procuram

uma abordagem alternativa, inovadora e facilitadora da

aprendi-zagem dos principais temas da álgebra linear.

O autor considerou extensivamente as principais

recomenda-ções didáticas conhecidas para o ensino da álgebra linear,

resul-tando um texto bem estruturado científica e pedagogicamente.

A utilização de

para a exploração teórica e prática dos

assuntos, a apresentação de muitos exemplos e exercícios

resol-vidos e a consideração de inúmeras aplicações concretas da

álgebra linear, conferem ao livro um cariz diferenciador dentro do

panorama da bibliografia nacional.

software

RICARDO JORGE CASTRO GONÇALVES é licenciado em Ensino de Matemática pela Universidade de Aveiro, mestre na mesma área pela Faculdade de Ciências da Universi-dade do Porto e doutorando em Didática de Ciências e Tecnologia, especialiUniversi-dade de Didática das Ciências Matemáticas, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. É docente no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, onde leciona unidades curricu-lares da área disciplinar Matemática e Estatística, em particular, Matemática Discreta e Álgebra Linear. 509

ÁLGEBRA

LINEAR

RICARDO GONÇALVES

Pantone 378 C

TEORIA E PRÁTICA

Com exemplos de aplicações com

Scilab, GeoGebra e Mathematica

789726

188179

9

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