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Boletim meteorológico para a agricultura

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Ministério da Educação e Ciência 1/16

Nº13, janeiro 2012

CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica 08 Informação agrometeorológica especifica 10 Previsão Mensal 11 Anexos

Figura 1- Classificação da precipitação de acordo com os decis em janeiro de 2012

RESUMO

Boletim Meteorológico para a Agricultura

Janeiro 2012

Produzido por Instituto de Meteorologia, I.P.

O mês de janeiro no Continente, de acordo com a classificação dos decis, foi muito seco a extremamente seco (figura 1). Os valores de precipitação nas 3 décadas foram muito inferiores aos respetivos valores normais (1971-2000), sendo a terceira década a mais seca, não se registando precipitação em muitas estações meteorológicas do Continente.

Desta forma a escassez de chuva reflete-se no teor de humidade no solo, estando, os valores de percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável, muito abaixo do normal para a época, sendo inferiores a 60% a sul da bacia do Tejo.

Os valores da temperatura média no Continente foram superiores aos valores normais 1971-2000 na 1ª década nas regiões Norte, interior Centro, Oeste e sotavente Algarvio; Nas 2º e 3ª décadas a a temperatura média do ar foi próxima ou inferior ao normal.

Até final de janeiro 2012 o número de horas de frio, acumuladas desde 1 de outubro 2011, é superior a 600 horas na maior parte do território, sendo mesmo superior a 1400 horas nas regiões de maior altitude do Norte e Centro.

Quanto à temperatura acumulada para a vinha, entre 01 e 31 de janeiro 2012 em Portugal Continental, os menores valores ocorreram nas regiões do interior Norte e Centro e os maiores valores, próximos ou superiores a 200ºC, ocorrem sobretudo no Litoral das regiões de Lisboa, Setúbal, Alentejo e Algarve

Boletim meteorológico para a agricultura

ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Dr. Adérito Vicente Serrão

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1. Descrição Meteorológica

1ª Década, 01-10 de janeiro de 2012

A situação meteorológica foi caracterizada pela localização do anticiclone dos Açores na região atlântica a oeste ou a norte da Península Ibérica, exceto no início da década quando uma superfície frontal fria de atividade fraca a moderada atravessou o território com ocorrência de precipitação, em especial a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. Nos dias 1 e 2, o céu apresentou-se em geral muito nublado e a temperatura mínima registou uma subida significativa, persistindo a nebulosidade nas regiões Norte e Centro até ao dia 5. Em todo o período, ocorreram neblinas e nevoeiros, na sua maioria associada ao arrefecimento radiativo que ocorre durante a noite, e que persistiram ao longo do dia na região nordeste do Continente. A temperatura do ar registou uma descida significativa nos dias 8 e 9 e houve condições para a formação de geada a partir do dia 5, em especial nos vales e terras baixas. O vento predominou inicialmente de noroeste, tornando-se gradualmente do quadrante leste a partir do dia 5.

As condições de estabilidade e subsidência generalizada, em resultado da persistência de uma região anticiclónica nos níveis baixos e médios da troposfera, originaram ainda em alguns locais elevados das regiões Centro e Sul, valores de humidade relativa mais baixos e de temperatura mínima mais altos do que na vizinhança.

2ª Década, 11-20 de janeiro de 2012

Até dia 14, a situação meteorológica foi caracterizada pela localização do anticiclone dos Açores na região das ilhas Britânicas, estendendo-se em crista em direção à Península Ibérica. Predominaram as neblinas ou nevoeiros, na sua maioria associada ao arrefecimento radiativo que ocorre durante a noite e com formação preferencial nas bacias hidrográficas, e que em alguns locais do nordeste transmontano persistiram ao longo do dia. O vento predominou do quadrante leste e existiram condições para a formação de geada. Entre os dias 14 e 16, o anticiclone enfraqueceu e deslocou-se para o arquipélago dos Açores, permitindo a aproximação e passagem de um sistema frontal, com alteração das características da massa de ar que afetou o Continente. Ocorreu precipitação, por vezes forte no Algarve, e que foi sob a forma de neve nas terras mais altas das regiões Norte e Centro no dia 15 e a temperatura mínima subiu. A partir do dia 16, a situação meteorológica passou a ser caracterizada pela intensificação e localização do anticiclone dos Açores na região atlântica a oeste ou noroeste da Península Ibérica, diminuindo a nebulosidade e regressando a predominância da neblina ou nevoeiro matinal. A temperatura do ar, neste período, não registou descidas tão significativas devido à influência temporária de massas de ar com trajeto marítimo.

Verificaram-se novamente condições de estabilidade e subsidência originando em alguns locais elevados das regiões Centro e Sul, valores de humidade relativa mais baixos e de temperatura mínima mais altos, do que na vizinhança.

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3ª Década, 21-31 de janeiro de 2012

A situação meteorológica foi caracterizada pela localização do anticiclone dos Açores na região atlântica a oeste ou noroeste da Península Ibérica, com predominância de neblinas ou nevoeiros na sua maioria associada ao arrefecimento radiativo que ocorre durante a noite e com formação preferencial nas bacias hidrográficas, e que em alguns locais do nordeste transmontano persistiram ao longo do dia. A massa de ar que afetou o Continente teve essencialmente um trajeto continental, através de um fluxo de nordeste persistente, sendo por isso, ar seco e frio. Houve condições para a formação generalizada de geada durante toda a década. Nos dias 25 a 27, o anticiclone enfraqueceu e deslocou-se para a região dos Açores, passando o estado do tempo no Continente a ser influenciado inicialmente por uma depressão, com expressão nos níveis mais altos da troposfera, que se centrou no golfo de Cádiz no dia 25, e pela aproximação e passagem de uma superfície frontal fria de fraca atividade nos dias 26 e 27. Nestes dias ocorreu precipitação fraca que foi sob a forma de neve no dia 27, e a temperatura subiu ligeiramente. No último dia da década, o anticiclone que se tinha posicionado sobre o Continente, deslocou-se ligeiramente para sudoeste permitindo a aproximação de uma superfície frontal fria de fraca atividade à região da Corunha/Espanha, com consequente aumento de nebulosidade no litoral das regiões Norte e Centro.

2. Descrição Agrometeorológica

2.1 Temperatura

Na 1ª década de janeiro os valores da temperatura média do ar no Continente (Figura 2) foram superiores aos valores normais 1971-2000 nas regiões Norte, interior Centro, Oeste e sotavente Algarvio, sendo inferior ou próximo da normal nas restantes regiões, tendo variado entre 4.4ºC em Bragança e 13.0ºC em Cabo Carvoeiro; os desvios em relação aos valores normais, variaram entre -1.5ºC em Alvalade e +3.9ºC em Penhas Douradas. Na 2ª década, a temperatura média foi em geral próxima do normal ou inferior, como no caso da região Norte. Nesta década os valores variaram entre 2.3ºC em Bragança e 12.4ºC em Faro e os desvios variaram entre -2.3ºC em Chaves e +1.1ºC em Portalegre. Na 3ª década, a temperatura média também foi próxima do normal ou inferior, em particular numa faixa entre Leiria, Coruche estendendo-se para Sul e no nordeste do território. Os valores na 3ª década variaram entre 3.5ºC em Miranda do Douro e 11.8ºC em Cabo Carvoeiro e Faro e os desvios variaram entre -2.0ºC em Alcobaça e +1.4ºC em Penhas Douradas.

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Figura 2 Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro de 2012 (em cima) e

respetivos desvios em relação à média 1971-2000 (em baixo)

2.2 Temperaturas acumuladas1/Avanço-Atraso das Culturas

No Quadro I apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mês de janeiro de 2012, para várias localidades do Continente, assim como as temperaturas acumuladas até 31 de janeiro 2012, desde 1 de setembro 2011, considerando a temperatura base de 0ºC e desde 1 de janeiro 2012 para a temperatura base de 6ºC. O mesmo quadro contém também informação sobre o número de dias de atraso ou avanço potencial mensal das culturas para temperaturas base de 0, 4, 6 e 10ºC, verificando-se que na maior parte das estações analisadas houve avanço potencial mensal das culturas.

1

Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior à Tb, a Ta considera-se nula.

1ªd. 2ªd. 3ªd.

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Quadro I Temperaturas acumuladas (graus-dia) no mês de janeiro 2012 e temperaturas acumuladas desde 01 setembro-2011 e desde 01 janeiro-2012, para diferentes temperaturas base, e respetivo

número de dias de atraso ou avanço potencial das culturas no mês.

Estações

Temperaturas acumuladas no mês de janeiro T acumuladas desde T0ºC Nº dias avanço atraso T4ºC Nº dias avanço atraso T6ºC Nº dias avanço atraso T10ºC Nº dias avanço atraso 01 setembro 2011 Tb=0ºC 01 janeiro 2012 Tb=6ºC Bragança 111 -5.2 24 -9.0 7 0.0 0 - 1569 7 Vila Real 170 0.3 60 3.8 24 11.4 0 - 1871 24 Porto/P.R. 298 1.7 174 2.9 112 4.6 16 20.0 2232 112 Viseu/C.C. 226 5.0 103 12.2 46 46.0 1 - 1950 46 Coimbra/C. 283 8.9 159 -0.2 97 -0.4 8 0.0 2206 97 Castelo Branco 265 3.7 141 7.5 80 15.6 7 - 2185 80 Portalegre 302 5.8 178 10.9 117 19.5 26 10.0 2259 117 Lisboa/I.G. 357 1.6 233 2.5 171 3.5 48 16.4 2438 171 Évora/C.C. 253 -1.4 129 -2.4 67 -3.9 0 0.0 2179 67 Beja 295 1.6 171 2.7 109 4.3 6 20.0 2326 109 Faro 383 1.6 259 2.5 197 3.3 73 11.3 2630 197 2.3 Precipitação

Os valores de precipitação nas 3 décadas foram muito inferiores aos valores normais (1971-2000), sendo a terceira década a mais seca, não se registando precipitação em muitas estações meteorológicas do Continente.

Na 1ª década os totais da quantidade de precipitação variaram entre 0.2mm em Castelo Branco e 32.8mm em Lamas de Mouro; Na 2ª década os totais variaram entre 2.0mm em Moncorvo e 46.8mm em Odemira; Na 3ª década o valor mais alto de precipitação ocorreu nas Penhas Douradas com apenas 4.2mm (Figura 3, em cima).

Em termos de percentagem, em relação à média 1971-2000, os valores de precipitação foram muito inferiores aos normais, sendo mesmo muito inferiores (<10%) na 3ª a década em todo o território (Figura 3, em baixo).

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Figura 3 Precipitação total nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro 2012 (em cima) e respetiva percentagem em relação à

média 1971-2000 (em baixo).

Em relação à precipitação acumulada desde o início do ano agrícola 2011/12 (01 setembro 2011) até ao final de janeiro 2012, verifica-se que os valores são inferiores aos normais (1971-2000), exceto na região de Lisboa (Figura 4, dir.). Os valores acumulados de precipitação naquele período variaram entre 130 mm em Alcoutim e 852 mm em Portelinha/Peneda (Figura 4, esq.). A percentagem da quantidade de precipitação, acumulada desde o início do ano agrícola, em relação à normal, variou entre 30% em Travancas (Chaves) e 119% em S. Julião do Tojal (Loures) (Figura 4, dir.).

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Figura 4 - Precipitação acumulada entre 1 de setembro de 2011 e 31 janeiro 2012 (esq.) e percentagem em relação à

média 71-2000 (dir.)

2.4 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo

Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e respetivos desvios em relação a 1971-2000 para o mês de janeiro 2012 (Quadro II).

Quadro II Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo – janeiro 2012

2.5 Evapotranspiração de referência2

Na Figura 5 apresenta-se a distribuição espacial, por décadas, dos valores de evapotranspiração de referência (ETo, Penman-Monteith) em janeiro de 2012, estimada com base em análises do modelo numérico “Aladin”3, e segundo o método da FAO. Verifica-se que a 3ª década foi a que apresentou os valores mais altos, destacando-se algumas áreas do Centro, Sotavento Algarvio e a região de Lisboa com valores entre 10 e 20mm. Por outro lado, a 2ª década, foi a que apresentou os valores mais baixos, em particular, nalgumas regiões do Norte (inferiores a 4mm).

2

Este produto está em fase de testes 3

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Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial da evapotranspiração de referência (ETo, Penman-Monteith) acumulada desde 01 de setembro 2011 (início do ano agrícola) até 31 de janeiro de 2012, onde se verifica que a região oriental entre a Beira Baixa e o Alto Alentejo,na região de Lisboa e grande parte do litoral Algarvio, apresentam os valores mais altos (superiores a 180mm), enquanto que os valores mais baixos ocorrem em quase toda a região Norte e em quase todo o litoral Ocidental Norte e Centro e entre Odemira e Sagres.

Figura 5 – Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro 2012

Figura 6 – Evapotranspiração de referência acumulada de 1

de setembro 2011a 31 janeiro 2012

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2.6 Água no solo

A escassez de chuva está a refletir-se no teor de humidade no solo, estando os valores de percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável, muito abaixo do normal para a época. Assim, em 31 de janeiro de 2012, os valores da percentagem de água no solo são inferiores a 70%, em quase todo o território, sendo inferiores a 60% a sul da bacia do Tejo.

Figura 7 - Percentagem de água no solo nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro 2012

3. Informação agrometeorológica específica

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3.1 Número de horas de frio

Na Figura 8 apresenta-se o número de horas de frio (temperaturas inferiores a 7.2ºC) acumuladas desde o dia 01 de outubro de 2011, estimadas a partir de análises do modelo numérico Aladin. Em 31 de janeiro 2012, verifica-se que nas regiões de maior altitude do Norte e Centro o número de horas de frio acumuladas é superior a 1400 horas, tendo aumentado consideravelmente em relação ao que se verificava no final de dezembro 2011. No quadro III apresentam-se os valores do número de horas de frio acumuladas até 31 de janeiro 2012, nas sedes de distrito de Portugal Continental.

No quadro IV apresentam-se as horas de frio para a pera rocha, estimados para os 8 concelhos da região Oeste com maiores valores médios do número de horas de frio, assim como os respetivos valores máximo e mínimo e na sede de concelho.

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Produtos desenvolvidos com apoio do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa (Prof. Francisco Abreu) no âmbito do protocolo celebrado com o IM.

2ªd. 3ªd.

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Quadro III Número de horas de frio entre 01 de outubro 2011 e 31 de janeiro 2012

Figura 8 Número de horas de frio acumuladas entre 01 de

outubro 2011 e 31 de janeiro de 2012 em Portugal Continental (análises do modelo Aladin).

Quadro IV Número de horas de frio entre 01 out 2011. e 31 jan 2012. na região Oeste (análises do modelo numérico Aladin)

Estações Média do Concelho Mínimo no Concelho Máximo no Concelho Sede de Concelho Batalha 815 756 869 781 Porto de Mós 791 612 847 805 Leiria 720 110 856 761 Alcobaça 704 180 809 719 Rio Maior 637 582 778 664 Cadaval 619 570 664 603 Santarém 618 554 794 598 Caldas da Rainha 602 97 740 626

Distrito Valor sede distrito

V. Castelo 361 Bragança 1406 Vila Real 1092 Braga 827 Porto/P.R 639 Viseu 913 Aveiro 581 Guarda 1437 Coimbra 459 C. Branco 623 Leiria 763 Portalegre 544 Santarém/F.B 595 Lisboa/I.G. 106 Setúbal 388 Évora 789 Beja 613 Faro 41

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3.2 Temperaturas acumuladas para a cultura da Vinha5

Na Figura 9 apresenta-se a distribuição espacial da temperatura acumulada para a vinha entre 01 e 31 de janeiro de 2012, para Portugal Continental e no Quadro V apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mesmo período para as regiões vitivinícolas, estimados a partir de análises do modelo numérico Aladin. Verifica-se que os menores valores, inferiores a 50ºC, ocorrem nas regiões do interior Norte e Centro e os maiores valores, próximos ou superiores a 200ºC, ocorrem sobretudo no Litoral das regiões de Lisboa, Setúbal, Alentejo e Algarve.

Figura 9 Temperaturas acumuladas entre 01 e 31 de janeiro de 2012 para uma temperatura base de 3.5ºC, estimadas a partir de análises do modelo numérico Aladin

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Considera-se para a vinha uma temperatura base para o abrolhamento de 3.5ºC, a qual corresponde à temperatura base das castas de referência para Portugal Continental, Fernão Pires e Castelão, da colecção ampelográfica nacional, localizada na Estação Vitivinícola Nacional em Dois Portos. Por questões logísticas, a 31 de Março considera-se o abrolhamento concluído. A partir de 1 de Abril a temperatura base (Tb) a utilizar será a comum de 10ºC.

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Quadro V Temperaturas acumuladas entre 01 e 31 de Janeiro de 2012 para a temperatura base de 3.5ºC, na vinha (estimadas pelas análises do modelo numérico Aladin)

Regiões Vitivinícolas

T acumuladas (ºC) desde 01 de Janeiro 2012 Tb = 3.5ºC

Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito

Algarve 193 113 307 Faro – 247

Península Setúbal 174 138 279 Setúbal – 188

Lisboa 159 97 291 Lisboa - 238 Leiria – 139 Tejo 151 105 239 Santarém – 171 Alentejo 150 114 249 Portalegre - 157 Évora - 144 Beja – 165 Beiras 117 0 215 Viseu - 114 Aveiro - 147 Guarda - 39 Coimbra - 177 Castelo Branco – 164 Minho 104 0 194 Viana do Castelo - 167 Braga – 116

Douro 56 1 92

Porto – 148* Vila Real – 65

Pinhão – 78 Trás-os-Montes 21 0 98 Bragança - 12

* Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto

Previsão Mensal para o Território do Continente

(com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo ECMWF)

(Data de referência para a previsão: 02/02/2012) Período de 06/02/2012 a 04/03/2012

Na precipitação total semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, na semana de 06/02 a 13/02 e valores acima do normal, a sul do sistema Montejunto-Estrela, na semana de 20/02 a 26/02. Nas semanas de 14/02 a 19/02 e de 27/02 a 04/03 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.

Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, nas semanas de 06/12 a 13/02 e de 14/02 a 19/02. Nas semanas de 20/02 a 26/02 e de 27/02 a 04/03 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo

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ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal (janeiro 2012)

Baseado nos dados registados na rede de estações meteorológicas automáticas do IM.

ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em janeiro de 2012

No quadro A1 apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura máxima (Tmax), humidade relativa às 09UTC (HR) a 1.5 m, os valores totais decendiais da precipitação (Prec) e o vento médio diário (V) a 10 m.

ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em janeiro de

2012

No quadro A2 apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da evapotranspiração de referência (ET0) estimada com base em análises do modelo numérico “Aladin” e segundo o método da FAO para as 3 décadas do mês e o valor acumulado no ano agrícola em curso 2011/2012 (com início a 1 de setembro e fim a 31 de agosto), e percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas.

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ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em janeiro de 2012 por década (1ª, 2ª e 3ª)

Quadro A1

Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m)

Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª V. Castelo 4.5 2.6 3.4 14.5 12.3 13.9 - 15.0 1.0 92.6 93.6 88.4 - 1.9 1.9 Bragança -0.3 -3.2 -2.5 9.2 7.7 10.7 7.4 2.5 2.9 93.6 95.3 91.4 1.4 0.8 0.9 Vila Real 2.7 0.1 2.2 10.3 8.0 11.4 7.2 2.8 1.4 92.8 95.8 87.3 1.3 0.8 1.2 Braga 2.8 -0.3 0.5 15.6 14.4 16.1 19.7 16.0 0.9 100.0 100.0 96.8 0.7 0.6 0.9 Porto/P.R 7.3 4.4 5.2 15.0 13.6 14.9 19.4 15.6 0.1 74.9 78.8 73.4 2.9 2.8 2.6 Viseu 4.5 3.8 3.8 12.3 11.4 12.4 7.1 6.3 0.1 80.8 78.1 77.4 3.6 2.5 3.9 Aveiro 6.1 5.0 5.6 14.9 14.1 14.9 18.2 5.5 0.1 79.1 80.7 70.9 2.4 1.1 1.7 Guarda 2.4 - - 9.2 - - 9.8 - - 82.4 - - 3.6 - - Coimbra 6.1 4.3 5.5 13.8 13.0 14.6 5.6 8.8 1.4 85.3 84.5 77.2 2.2 1.4 2.0 C. Branco 4.2 2.7 3.8 15.5 12.3 14.6 0.2 3.7 0.3 80.1 86.1 75.4 2.3 2.2 2.8 Leiria 2.8 1.8 1.0 16.3 15.5 15.9 1.2 11.3 1.0 98.8 100.0 100.0 1.1 1.0 0.3 Portalegre 8.3 6.0 6.3 14.7 12.3 13.6 1.3 11.8 0.1 60.9 75.4 68.0 2.6 2.1 2.7 Santarém/F.B 5.0 3.8 3.9 16.4 14.5 15.5 0.5 7.4 0.6 92.4 90.6 88.8 1.8 1.7 1.7 Lisboa/I.G. 8.6 8.0 7.7 16.7 14.9 15.7 3.8 14.1 0.0 83.4 83.8 80.6 3.0 2.7 2.6 Setúbal 4.3 3.5 2.9 17.1 15.6 16.4 1.1 9.3 0.3 95.4 94.2 89.9 1.4 1.2 1.3 Évora 3.4 2.7 2.3 15.1 14.3 15.1 2.3 7.9 1.0 96.2 94.5 91.1 2.3 2.2 2.1 Beja 5.2 5.4 4.9 15.2 14.5 15.2 0.6 16.7 0.2 87.4 87.9 85.1 2.3 2.5 2.0 Faro 7.8 8.3 7.3 18.1 16.5 16.3 0.7 11.0 0.6 69.2 73.5 67.0 2.6 3.2 2.7

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ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em janeiro de 2012 por década (1ª, 2ª e 3ª)

Quadro A2

Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%)

Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª Acumu-lado 1ª 2ª 3ª

V. Castelo 2.5 0.6 0.8 4.6 2.6 2.7 5.7 3.4 3.6 5.6 4.5 7.0 120.1 - 73 60 Bragança -0.3 -3.7 -3.7 3.2 1.0 1.1 3.8 1.9 2.1 4.7 3.8 5.3 129.9 85 74 62 Vila Real 1.1 -1.1 -0.8 4.4 2.2 2.2 5.2 3.4 3.6 5.1 4.2 5.8 116.6 89 81 72 Braga 0.0 -2.7 -3.3 5.9 3.4 3.5 6.8 4.5 4.9 4.8 3.8 6.0 102.1 89 80 69 Porto/P.R 3.9 1.3 0.5 9.2 6.9 7.0 9.8 7.7 7.8 6.9 5.0 8.6 128.5 84 72 59 Viseu 0.1 -0.1 0.6 5.4 4.3 4.9 6.0 4.9 5.6 6.8 5.7 8.6 136.7 82 75 68 Aveiro 2.4 1.1 1.3 7.3 6.3 6.5 8.4 7.4 7.8 6.0 5.3 7.7 101.4 81 71 63 Guarda -0.1 -1.6 - 4.2 - - 4.8 - - 5.5 5.1 6.3 140.7 86 78 60 Coimbra 4.1 1.9 2.6 7.7 6.2 6.4 8.3 6.9 7.1 7.4 6.5 8.8 136.7 82 72 59 C. Branco 1.8 1.1 1.7 4.5 3.8 4.5 4.7 4.1 4.7 10.6 8.2 14.2 214.8 80 72 60 Leiria 1.0 -0.1 -0.7 6.1 4.1 3.7 7.0 - - 4.6 4.4 5.4 93.2 84 73 64 Portalegre 7.0 4.7 5.3 - - - 10.2 9.0 9.9 213.8 82 72 63 Santarém/F.B 3.5 3.0 2.8 10.0 9.4 9.1 10.6 9.9 9.7 6.0 6.3 7.3 137.9 81 72 62 Lisboa/I.G. 5.2 5.3 3.8 9.9 9.5 8.6 10.8 10.2 9.6 10.5 10.7 11.3 189.6 84 74 61 Setúbal 1.5 1.1 0.5 7.0 6.5 5.8 8.1 7.6 7.0 6.1 7.4 8.3 158.4 75 64 59 Évora -0.9 -1.3 -1.4 7.1 6.7 6.6 8.0 7.6 7.7 5.2 5.9 6.1 150.7 80 71 60 Beja 0.6 0.4 -1.2 8.1 8.0 7.8 9.0 8.9 8.8 6.5 6.7 6.6 164.9 78 71 58 Faro 8.0 8.6 8.1 11.6 11.9 11.4 12.2 12.4 12.0 13.3 11.9 12.2 224.7 69 60 52

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